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“Fui até Cartago, onde me encontrei no meio
de um sibilante caldeirão de lascívia.
Enlouqueci de luxúria, as coisas abomináveis
que fiz: depravação grosseira, um excesso
dos prazeres do inferno. Desejo carnal como
pântano borbulhante e sexo viril brotavam em
mim, exsudando névoas.”
“Senhor, fazei-me casto, mas não agora.”
Agostinho inspirado no neoplatonismo de
Plotino, que acreditava: para alcançar o Uno
supremo, a realidade última, devíamos olhar
dentro de nós mesmos. Essa tinha sido a
experiência de Agostinho, e ele procurou
então reconciliar a doutrina de Plotino com o
cristianismo de São Paulo, o que no fim levou-
o a reconciliar o neoplatonismo como um todo
com os ensinamentos da Bíblia.
Plotino, que desenvolveu a tendência religiosa
do platonismo e incorporou vários traços
metafísicos. No final, mal se podia reconhecer
sua filosofia como platonismo, razão pela qual
foi denominada neoplatonismo.
A fusão dessas duas doutrinas, que estavam
longe de serem complementares, seria a mais
importante contribuição de Agostinho à
filosofia.
Se Agostinho não tivesse dado uma de
mágico e tirado o platonismo da cartola cristã,
seria muito pouco provável que qualquer
filosofia digna do nome tivesse se incorporado
ao cristianismo.
Tempo
A fim de tornar o neoplatonismo coerente com
o Livro do Gênesis, Agostinho introduziu no
primeiro a criação e “a vontade de Deus de
que coisas boas devem existir”. Nesse ponto,
porém, deparou-se com uma dificuldade.
Como poderia o Uno atemporal (que então se
transformara em Deus) operar no tempo?
Esse problema levou Agostinho a propor uma
teoria do tempo muito à frente de qualquer
pensamento grego antigo sobre o assunto e
que não chegou a ser seriamente desafiada
até o surgimento, treze séculos mais tarde, da
teoria de Kant (que alguns veem como um
mero desdobramento da ideia original de
Agostinho).
Para Agostinho, Deus existe fora do tempo, o
qual começou somente com a criação do
mundo. Portanto, a pergunta “O que
aconteceu antes da criação do mundo?” não
tem qualquer validade. O tempo é subjetivo e
existe na mente humana como um aspecto de
nossa maneira de ver as coisas. Não podemos
ver o mundo de outra forma – embora a
realidade última não esteja sujeita ao tempo.
Livros
As Confissões
Descrevem as agonias sexuais de sua
juventude, contêm uma das mais profundas
declarações de fé encontradas em todos os
escritos cristãos.
A Cidade de Deus
Em sua grandiosa visão católica da história,
Santo Agostinho nos fala sobre as duas
cidades: a de Deus e a do homem. Na de
Deus fundada sobre o amor a Deus levado ao
desprezo de si próprio, e a dos homens,
fundada sobre o amor-próprio levado ao
desprezo de Deus.
Essas cidades foram fundadas no livro do
Gênesis por Caim e Abel. Caim criando uma
cidade na Terra, e Abel, que não criou
nenhuma cidade na Terra, mas fundou a
celeste. A primeira cidade está destinada a
sofrer a pena eterna com o Diabo e a segunda
a reinar eternamente com Deus.
Conhecimento
Agostinho identifica na “teoria das ideias” de
Platão o universo das “ideias divinas”. As
ideias divinas, os homens as recebem de
Deus através da iluminação, e, com isso o
conhecimento das verdades eternas.
Precedência da fé
A fé nos faz crer em coisas que nem sempre
entendemos pela razão. A fé revela verdades
ao ser humano de forma direta e intuitiva. Vem
depois a razão, esclarecer aquilo que a fé
antecipou.
Mal
O mal é necessário para que possamos
apreciar melhor o bem. Agostinho observou
que, se nada de mal acontecesse alguma vez,
não poderíamos conhecer e apreciar o bem.
“O mal não tem natureza alguma, pois a perda
do ser é que tomou o nome de mal”. Se todo o
bem fosse retirado das coisas boas, nada
sobraria, pois o mal não é uma substância
como queriam os maniqueístas, e assim
sendo seria impossível que o mal tenha se
originado de Deus.
A solução de Agostinho para o problema do
mal está relacionada à pergunta “o que é o
mal?” Em Agostinho temos dois silogismos
acerca da inautenticidade do mal:
Todas as coisas que Deus criou são boas;
O mal não é bom;
Portanto, o mal não foi criado por Deus.
Deus criou todas as coisas;
Deus não criou o mal;
Portanto, o mal não é uma coisa.
Agostinho observou que o mal não poderia ser
escolhido, pois ele não era uma coisa a ser
escolhida.
A propósito, a questão da raiz do mal está
diretamente vinculada a outro tema não
menos importante e, também, muito polêmico,
principalmente àqueles que se dedicam a arte
do saber, ou seja: o entendimento humano e
seus limites.
Natureza
Agostinho entende que toda a natureza
existente é um bem, pois foi criada por Deus
e, se não fosse criada por sua bondade, não
existiria. A natureza enquanto natureza, é um
bem, tem em Deus sua origem, mas não
participa dele.
Deus não é o mundo, como defendem os
panteístas. Todas as coisas criadas podem se
corromper, são mutáveis, apenas Deus, cuja
natureza é ele mesmo, não se corrompe, nem
se transforma.
A natureza é um bem, ainda que incompleta.
Para Agostinho, dizer que a natureza é
imperfeita por se encontrar inacabada, não é o
mesmo que dizer que ela é um mal. Não
existe, portando, uma outra divindade de
polaridade oposta a Deus.
Nesse sentido, o mal é apenas ausência do
bem, o bem é tudo o que existe na natureza,
pois toda natureza é boa. A corrupção é uma
recusa a ordem. No homem, a dor é uma
resistência a Deus. Onde não existe nenhuma
natureza nada existe, nem no modo, nem na
espécie e nem na ordem, portanto, uma
natureza corrompida é um nada.
Livre-arbítrio
O livre-arbítrio é a possibilidade de escolher
entre o bem e o mal; enquanto que a liberdade
é o bom uso do livre arbítrio. Isso significa que
nem sempre o homem é livre quando põe em
uso o livre arbítrio, depende sempre de como
usa essa característica.
Assim, o livre arbítrio está mais relacionado
com a vontade. Porém, uma distinção entre os
dois é que a vontade é um ato ou ação,
enquanto que o livre arbítrio é uma faculdade.
Livre-arbítrio, Dom de Deus concedido às
criaturas racionais, é um bem, pois Deus é o
Bem Supremo e do Bem Supremo só deve
originar-se o bem. O Bem gera o bem e jamais
o mal. E uso do bem regido pela razão
continua sendo bem, quando privado desta
torna-se mal.
Assim sendo, “O livre-arbítrio” é a
possibilidade que o homem, por intermédio da
graça divina, que faz com que o livre - arbítrio
queira e realize o bem, possui de escolher de
acordo com a sua vontade como viver, que
caminho seguir: o da retidão ou o do pecado.
Superioridade da alma
Para Agostinho, há a supremacia do espírito
sobre o corpo, a matéria. A alma teria sido
criada por Deus para reinar sobre o corpo,
dirigindo-o para a prática do bem.
Maniqueísmo
Maniqueísmo doutrina que alega que não
somos nós que pecamos, mas sim alguma
outra natureza obscura, que nos enreda a
alma.
Pelagismo
Morgan, ou Pelágio, viu que muitos estavam
usando a doutrina da graça de Agostinho
como desculpa para sua imoralidade, não
fazia sentido esforçar-se para ser bom se isso
dependia da intervenção da graça divina.
Morgan se opôs a esse ponto de vista com
uma doutrina própria que sustentava a
inexistência do pecado original e que o
homem era capaz de conquistar um lugar no
céu sem a intervenção da graça de Deus.
Predestinação
A base para a doutrina da predestinação, a
massa da humanidade decaída, Deus escolhe
alguns para a vida eterna e omite outros que
estão, assim, destinados à destruição, e tal
decisão é feita independente de obras ou
méritos humanos.
Para Pelágio, a salvação era uma
recompensa, o resultado das boas obras
livremente realizadas pelos humanos. A graça
estava dentro da própria natureza humana.
Em outras palavras, a graça era simplesmente
a capacidade natural que todos os seres
humanos possuem de fazer a coisa certa, de
obedecer os mandamentos e assim obter a
salvação.
Agostinho entendia a salvação como a livre e
surpreendente dádiva de Deus ao homem.
Donatismo
A hostilidade “agradava” os donatistas, pois
revelava a maldade do mundo. Eles
acreditavam numa vida de penitência e
perseguição, que, com sorte, acabaria em
martírio. Na época em que Agostinho se
tornou bispo de Hipona, grande parte dos
cristãos do norte da África havia se voltado
para essa heresia.
Pecado original
A queda, causada pela desobediência do
primeiro homem, Adão. Depois da queda o
homem perdeu sua primeira condição santa,
justa e forte. Todos os homens são
descendentes de Adão, desta forma, assim
como Adão é pai de toda humanidade, pelo
seu pecado, torna-se causa de todo pecado.
Ideias
Compreender para crer e crer para
compreender.
A verdade é absoluta e Deus é o Bem
Supremo.
Afinal, se todo pecado fosse punido na Terra,
para que um Juízo Final?
O que Deus andava fazendo antes de criar o
céu e a terra?
Agostinho não aceitava responder essa
pergunta, mas fazia a seguinte piada:
“preparando o Inferno para quem mete o
bedelho nos mistérios”.
Agostinho
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Agostinho

  • 1.
  • 2. “Fui até Cartago, onde me encontrei no meio de um sibilante caldeirão de lascívia. Enlouqueci de luxúria, as coisas abomináveis que fiz: depravação grosseira, um excesso dos prazeres do inferno. Desejo carnal como pântano borbulhante e sexo viril brotavam em mim, exsudando névoas.”
  • 3. “Senhor, fazei-me casto, mas não agora.”
  • 4. Agostinho inspirado no neoplatonismo de Plotino, que acreditava: para alcançar o Uno supremo, a realidade última, devíamos olhar dentro de nós mesmos. Essa tinha sido a experiência de Agostinho, e ele procurou então reconciliar a doutrina de Plotino com o cristianismo de São Paulo, o que no fim levou- o a reconciliar o neoplatonismo como um todo com os ensinamentos da Bíblia.
  • 5. Plotino, que desenvolveu a tendência religiosa do platonismo e incorporou vários traços metafísicos. No final, mal se podia reconhecer sua filosofia como platonismo, razão pela qual foi denominada neoplatonismo.
  • 6. A fusão dessas duas doutrinas, que estavam longe de serem complementares, seria a mais importante contribuição de Agostinho à filosofia.
  • 7. Se Agostinho não tivesse dado uma de mágico e tirado o platonismo da cartola cristã, seria muito pouco provável que qualquer filosofia digna do nome tivesse se incorporado ao cristianismo.
  • 8. Tempo A fim de tornar o neoplatonismo coerente com o Livro do Gênesis, Agostinho introduziu no primeiro a criação e “a vontade de Deus de que coisas boas devem existir”. Nesse ponto, porém, deparou-se com uma dificuldade. Como poderia o Uno atemporal (que então se transformara em Deus) operar no tempo?
  • 9. Esse problema levou Agostinho a propor uma teoria do tempo muito à frente de qualquer pensamento grego antigo sobre o assunto e que não chegou a ser seriamente desafiada até o surgimento, treze séculos mais tarde, da teoria de Kant (que alguns veem como um mero desdobramento da ideia original de Agostinho).
  • 10. Para Agostinho, Deus existe fora do tempo, o qual começou somente com a criação do mundo. Portanto, a pergunta “O que aconteceu antes da criação do mundo?” não tem qualquer validade. O tempo é subjetivo e existe na mente humana como um aspecto de nossa maneira de ver as coisas. Não podemos ver o mundo de outra forma – embora a realidade última não esteja sujeita ao tempo.
  • 11. Livros As Confissões Descrevem as agonias sexuais de sua juventude, contêm uma das mais profundas declarações de fé encontradas em todos os escritos cristãos.
  • 12. A Cidade de Deus Em sua grandiosa visão católica da história, Santo Agostinho nos fala sobre as duas cidades: a de Deus e a do homem. Na de Deus fundada sobre o amor a Deus levado ao desprezo de si próprio, e a dos homens, fundada sobre o amor-próprio levado ao desprezo de Deus.
  • 13. Essas cidades foram fundadas no livro do Gênesis por Caim e Abel. Caim criando uma cidade na Terra, e Abel, que não criou nenhuma cidade na Terra, mas fundou a celeste. A primeira cidade está destinada a sofrer a pena eterna com o Diabo e a segunda a reinar eternamente com Deus.
  • 14. Conhecimento Agostinho identifica na “teoria das ideias” de Platão o universo das “ideias divinas”. As ideias divinas, os homens as recebem de Deus através da iluminação, e, com isso o conhecimento das verdades eternas.
  • 15. Precedência da fé A fé nos faz crer em coisas que nem sempre entendemos pela razão. A fé revela verdades ao ser humano de forma direta e intuitiva. Vem depois a razão, esclarecer aquilo que a fé antecipou.
  • 16. Mal O mal é necessário para que possamos apreciar melhor o bem. Agostinho observou que, se nada de mal acontecesse alguma vez, não poderíamos conhecer e apreciar o bem.
  • 17. “O mal não tem natureza alguma, pois a perda do ser é que tomou o nome de mal”. Se todo o bem fosse retirado das coisas boas, nada sobraria, pois o mal não é uma substância como queriam os maniqueístas, e assim sendo seria impossível que o mal tenha se originado de Deus.
  • 18. A solução de Agostinho para o problema do mal está relacionada à pergunta “o que é o mal?” Em Agostinho temos dois silogismos acerca da inautenticidade do mal: Todas as coisas que Deus criou são boas; O mal não é bom; Portanto, o mal não foi criado por Deus.
  • 19. Deus criou todas as coisas; Deus não criou o mal; Portanto, o mal não é uma coisa. Agostinho observou que o mal não poderia ser escolhido, pois ele não era uma coisa a ser escolhida.
  • 20. A propósito, a questão da raiz do mal está diretamente vinculada a outro tema não menos importante e, também, muito polêmico, principalmente àqueles que se dedicam a arte do saber, ou seja: o entendimento humano e seus limites.
  • 21. Natureza Agostinho entende que toda a natureza existente é um bem, pois foi criada por Deus e, se não fosse criada por sua bondade, não existiria. A natureza enquanto natureza, é um bem, tem em Deus sua origem, mas não participa dele.
  • 22. Deus não é o mundo, como defendem os panteístas. Todas as coisas criadas podem se corromper, são mutáveis, apenas Deus, cuja natureza é ele mesmo, não se corrompe, nem se transforma.
  • 23. A natureza é um bem, ainda que incompleta. Para Agostinho, dizer que a natureza é imperfeita por se encontrar inacabada, não é o mesmo que dizer que ela é um mal. Não existe, portando, uma outra divindade de polaridade oposta a Deus.
  • 24. Nesse sentido, o mal é apenas ausência do bem, o bem é tudo o que existe na natureza, pois toda natureza é boa. A corrupção é uma recusa a ordem. No homem, a dor é uma resistência a Deus. Onde não existe nenhuma natureza nada existe, nem no modo, nem na espécie e nem na ordem, portanto, uma natureza corrompida é um nada.
  • 25. Livre-arbítrio O livre-arbítrio é a possibilidade de escolher entre o bem e o mal; enquanto que a liberdade é o bom uso do livre arbítrio. Isso significa que nem sempre o homem é livre quando põe em uso o livre arbítrio, depende sempre de como usa essa característica.
  • 26. Assim, o livre arbítrio está mais relacionado com a vontade. Porém, uma distinção entre os dois é que a vontade é um ato ou ação, enquanto que o livre arbítrio é uma faculdade.
  • 27. Livre-arbítrio, Dom de Deus concedido às criaturas racionais, é um bem, pois Deus é o Bem Supremo e do Bem Supremo só deve originar-se o bem. O Bem gera o bem e jamais o mal. E uso do bem regido pela razão continua sendo bem, quando privado desta torna-se mal.
  • 28. Assim sendo, “O livre-arbítrio” é a possibilidade que o homem, por intermédio da graça divina, que faz com que o livre - arbítrio queira e realize o bem, possui de escolher de acordo com a sua vontade como viver, que caminho seguir: o da retidão ou o do pecado.
  • 29. Superioridade da alma Para Agostinho, há a supremacia do espírito sobre o corpo, a matéria. A alma teria sido criada por Deus para reinar sobre o corpo, dirigindo-o para a prática do bem.
  • 30. Maniqueísmo Maniqueísmo doutrina que alega que não somos nós que pecamos, mas sim alguma outra natureza obscura, que nos enreda a alma.
  • 31. Pelagismo Morgan, ou Pelágio, viu que muitos estavam usando a doutrina da graça de Agostinho como desculpa para sua imoralidade, não fazia sentido esforçar-se para ser bom se isso dependia da intervenção da graça divina.
  • 32. Morgan se opôs a esse ponto de vista com uma doutrina própria que sustentava a inexistência do pecado original e que o homem era capaz de conquistar um lugar no céu sem a intervenção da graça de Deus.
  • 33. Predestinação A base para a doutrina da predestinação, a massa da humanidade decaída, Deus escolhe alguns para a vida eterna e omite outros que estão, assim, destinados à destruição, e tal decisão é feita independente de obras ou méritos humanos.
  • 34. Para Pelágio, a salvação era uma recompensa, o resultado das boas obras livremente realizadas pelos humanos. A graça estava dentro da própria natureza humana. Em outras palavras, a graça era simplesmente a capacidade natural que todos os seres humanos possuem de fazer a coisa certa, de obedecer os mandamentos e assim obter a salvação.
  • 35. Agostinho entendia a salvação como a livre e surpreendente dádiva de Deus ao homem.
  • 36. Donatismo A hostilidade “agradava” os donatistas, pois revelava a maldade do mundo. Eles acreditavam numa vida de penitência e perseguição, que, com sorte, acabaria em martírio. Na época em que Agostinho se tornou bispo de Hipona, grande parte dos cristãos do norte da África havia se voltado para essa heresia.
  • 37. Pecado original A queda, causada pela desobediência do primeiro homem, Adão. Depois da queda o homem perdeu sua primeira condição santa, justa e forte. Todos os homens são descendentes de Adão, desta forma, assim como Adão é pai de toda humanidade, pelo seu pecado, torna-se causa de todo pecado.
  • 38. Ideias Compreender para crer e crer para compreender. A verdade é absoluta e Deus é o Bem Supremo. Afinal, se todo pecado fosse punido na Terra, para que um Juízo Final?
  • 39. O que Deus andava fazendo antes de criar o céu e a terra? Agostinho não aceitava responder essa pergunta, mas fazia a seguinte piada: “preparando o Inferno para quem mete o bedelho nos mistérios”.