2. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Golpeou o Antigo Regime
• Abriu caminho o predomínio político e social da
burguesia.
• Permitiu a afirmação do capitalismo como modo
de produção dominante na Europa e em outras
partes do mundo.
• Assegurou a primazia da ideologia iluminista no
Ocidente.
3. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Um movimento do qual participaram
vários grupos da sociedade francesa
(camponeses, massa pobre
urbana,burguesia) descontentes com o
predomínio social da nobreza e com o
absolutismo dos monarcas, mas que, ao
final beneficiou sobretudo a burguesia.
5. A REVOLUÇÃO FRANCESA
“A Grã-Bretanha forneceu o modelo para as ferrovias e fábricas, o
explosivo econômico que rompeu com as estruturas tradicionais do
mundo não-europeu; mas foi a França que fez suas revoluções e a
elas deu suas idéias, a ponto de bandeiras tricolores de um tipo ou
de outro terem-se tornado o emblema de praticamente todas as
nações emergentes, e a política européia (ou mesmo mundial) entre
1789 e 1917 foi em grande parte a luta a favor e contra os princípios
de 1789, ou os ainda mais incendiários de 1793. A França forneceu
o vocabulário e os temas da política liberal e radical-democrática
para a maior parte do mundo. A França deu o primeiro grande
exemplo, o conceito e o vocabulário do nacionalismo. A França
forneceu os códigos legais, o modelo de organização técnica e
científica e o sistema métrico de medidas para a maioria dos países.”
(HOBSBAWM, E.J . A Era das Revoluções, p.71)
7. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Economia: predominantemente
agrícola
• Maioria da população (cerca de
80%) vivendo na área rural e
sujeita ao regime servil
8. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Finanças: déficit financeiro
• O Estado arrecadava menos do
que gastava
• Corte e privilégios da nobreza.
9. LUIS XVI
Política
Predomínio do Absolutismo
Monárquico, de Direito
Divino.
10. PRIMEIRO
ESTADO = CLERO possuem privilégios
não pagam impostos
SEGUNDO
ESTADO = NOBREZA
TERCEIRO
ESTADO = não possuem
DEMAIS privilégios
SETORES pagam impostos
DA SOCIEDADE
Sociedade Estamental
11. PO PULAÇÃO
FRA N CE SA
2 6 M IL H Õ E S
DE
H A B ITA N T E S
6 0 0 M IL 2 5 M IL H Õ E S
P R IV IL E G IA D O S N Ã O P R I V I L E G IA D O S
NÃO ERAM PA G AVAM DE 5 0 A
T R IB U T A D O S 57 F R A N C O S D E IM P O S T O
V IV IA M D E P E N S Õ E S D O R E I P AR A C A D A 10 0 F R A N C O S
DE RENDA
12.
13.
14. A REVOLUÇÃO FRANCESA
“Quem, portanto, ousaria dizer que o Terceiro
Estado não tem em si tudo o que é necessário
para formar uma nação completa? Ele é o
homem forte e robusto que tem um dos braços
ainda acorrentado. Se suprimíssemos a ordem
privilegiada, a nação não seria algo de menos e
sim alguma coisa mais. Assim, o que é o
Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e
florescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo
iria infinitamente melhor sem os outros.”
(E. J. Sieyès. Qu’est-ce que le Triers Êtat.)
17. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Luís XVI
• Ministros das Finanças
• Turgot, Necker e Calonne
• Propostas:
– Aumentar a arrecadação e diminuir os gastos do Estado
– Abolir os privilégios dos 1ºs. e 2ºs. Estados.
19. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Luis XVI
• procurando minimizar os descontentamentos,
• Convoca os Estados Gerais,
• Parlamento = poder consultivo, não
deliberativo.
• O voto era por Estado (cada Estado
representado, independente do número de
deputados, tinha direito a um voto),
20. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• pressão do Terceiro Estado,
• a votação fosse per capita (por cabeça)
• O Terceiro Estado rebelou-se e, na sala
do jogo da péla (espécie de tênis em
quadra coberta),
• seus representantes juraram que não se
separariam enquanto não tivessem dado
à França uma constituição.
21.
22. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• No dia 9 de julho de 1789,
• o Terceiro Estado, contando com o apoio
de membros do baixo clero e da nobreza
togada, declarou-se em Assembléia
Nacional Constituinte, iniciando a
redação de uma constituição.
23. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Em 11 de julho, tropas comandadas pelo
rei ocuparam Paris e cercaram o prédio
onde se reunia a Assembléia.
• Grupos populares insurgiram-se contra a
atitude do rei e procuram apoio junto aos
soldados.
24. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Parte deles aderiu ao movimento: o
arsenal de armas, situado no Palácio dos
Inválidos, foi aberto aos revoltosos que
saquearam armas e munições, iniciando
assim a revolução.
25. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• No dia 14 de julho, os rebeldes tomaram a
Bastilha, prisão onde se achavam
encarcerados os opositores do
absolutismo e símbolo do Antigo Regime.
28. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• O movimento alastrou-se pela França.
• No campo os camponeses chegaram a invadir e
incendiar castelos e massacrar membros da
nobreza, promovendo sua fuga para outras
partes da Europa.
• O Grande Medo.
29. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Na primeira fase da Revolução destacou-
se a atuação da burguesia nas cidades e
dos camponeses na área rural.
• As principais medidas adotadas nessa
fase foram:
30. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• abolição dos direitos feudais
• aprovação da Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão,
31.
32. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• confisco dos bens da Igreja
• imposição da Constituição Civil do Clero
(1791), segundo a qual a autoridade da
Igreja ficava sujeita à autoridade civil;
33. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• confisco dos bens da Coroa e da
nobreza emigrada com vistas a
solucionar o problema financeiro da
França.
34. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Em 1791 aprovada a primeira constituição
francesa
• monarquia constitucional
• três poderes:
– o executivo (rei),
– legislativo (deputados eleitos por voto
censitário)
– judiciário.
35. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Lei Le Chapelier
• declarava ilegais as greves e as
associações de trabalhadores.
36. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Luis XVI arquitetou um plano de fuga para
o exterior, a fim de se juntar à nobreza
emigrada e organizar uma reação à
Revolução.
• O plano, no entanto, fracassou, o rei foi
capturado, reconduzido a Paris, onde
jurou a Constituição aprovada em 1791.
39. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• A Assembléia Constituinte converteu-se
em Assembléia Legislativa.
• Os partidos aí representados eram os
seguintes:
40. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• feuillants: monarquistas
constitucionais representando
a burguesia financeira;
41.
42. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• girondinos: republicanos
moderados que
representavam a grande
burguesia comercial e
industrial;
43. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• jacobinos: republicanos radicais
(democratas) que expressavam os
interesses das camadas médias da
população francesa e da pequena
burguesia; desejavam aprofundar as
mudanças iniciadas com o
movimento de 1789.
44. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• cordeliers: grupo
heterogêneo, defensor do
regime republicano, formado
pela camada mais pobre da
população urbana.
45. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• O rei conspirada junto a governos
absolutistas europeus e à nobreza
emigrada que se refugiara em nações
vizinhas à França.
46. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Os monarcas europeus temiam a
irradiação das idéias revolucionárias
francesas para seus países e decidiram
ajudar Luís XVI a reverter o quadro em
que se encontrava a França.
• A Áustria e a Prússia foram importantes
aliados do rei francês no plano de
intervenção estrangeira na França para
restaurar o absolutismo no país.
47. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Descoberta, em 1792, a tentativa de
invasão da França com a anuência do rei,
a população se rebela mais uma vez em
Paris, ocupa o Palácio Real.
• A família real é feita prisioneira, julgada
considerada culpada pelo crime de traição
• Luis XVI e a Rainha Maria Antonieta são
executados.
48.
49.
50.
51. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Organizou-se um exército popular
• comandado por Danton, Robespierre e
Marat
• enfrentou o exército absolutista.
• vencendo-o na Batalha de Valmy.
55. ROBESPIERRE
•“Chegou a hora da igualdade
passar a foice por todas as
cabeças. Portanto, legisladores,
vamos colocar o terror na
ordem do dia.”
56. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• A República foi proclamada
• Convocada uma nova Assembléia
Constituinte eleita por sufrágio universal.
• Terminava o período da Monarquia
Constitucional
• Iniciava-se o período da Convenção.
59. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Fase mais popular democrática e sangrenta da
Revolução Francesa.
• a Convenção assistiu a profundas divergências
entre girondinos (direita) e jacobinos
(esquerda).
• Os girondinos desejavam consolidar as
conquistas burguesas, estancar a Revolução e
evitar a radicalização,
• Os jacobinos buscavam instituir a democracia
na França.
60. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Em 1793, países europeus -
Áustria, Prússia, Inglaterra,
Espanha e Holanda -
organizaram a Primeira Coalizão
Européia contra a França e
decidiram invadi-la.
61.
62. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Os jacobinos assumiram o controle da
situação política
• duas instituições foram criadas visando o
avanço nas conquistas revolucionárias
• o Tribunal Revolucionário
• o Comitê de Salvação Nacional.
• Novo Calendário 1792 (Ano I)
63.
64. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Inicia-se o chamado Regime do Terror.
• Todos os que se mostrassem perigosos à
causa revolucionária eram perseguidos.
Os principais líderes desse período foram
Robespierre, Danton, Marat, Saint-Just.
65.
66.
67.
68.
69. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Aprovada a Constituição do Ano I (1793)
• A implantação da democracia e do
sufrágio universal.
70. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• As dificuldades econômicas e militares
• constante ameaça de invasões externas
• violência com que eram tratados os
opositores do regime
• as cisões no interior do próprio partido
• enfraqueceram os jacobinos,
• a reação burguesa
71. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• A 27 de julho de 1794 (9 Termidor)
• a burguesia desfechou um golpe contra
os jacobinos que resultou no fechamento
do partido, prisão e execução de seus
principais líderes.
72. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Uma nova constituição (Constituição do
Ano III) foi aprovada, em 1795.
• instituiu o Diretório (governo exercido por
cinco diretores).
• o voto censitário para a formação da
Assembléia Legislativa e a divisão em três
poderes (Executivo, Legislativo e
Judiciário).
74. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• O governo do Diretório não conseguiu,
entretanto, pacificar e estabilizar a
situação da França.
• A ameaça estrangeira
• A crise financeira
• Corrupção
• Descontentamento e revolta contra o
governo.
75. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• A vitória do exército da Segunda Coalizão
Européia sobre o exército francês, em
1798, levou o Diretório a ser substituído
pelo Consulado, encabeçado por um
jovem general francês de carreira
brilhante: Napoleão Bonaparte.
76. A REVOLUÇÃO FRANCESA
• O golpe ficou conhecido como o 18 de
Brumário, que deu a Napoleão poderes
especiais para garantir a pacificação da
França. A burguesia apoiou o golpe.
79. A ERA NAPOLEÔNICA
• O governo de Napoleão Bonaparte, na
França, correspondeu à consolidação das
conquistas burguesas, verificando-se, no
período que vai de 1799 a 1815, uma
relativa estabilidade política e
prosperidade econômica.
• Pacificando a França, Napoleão
conquistou a admiração e o respeito dos
franceses.
81. A ERA NAPOLEÔNICA
• Golpe 18 do Brumário (1799)
• 1800 – Constituição do ano VII
• Pacificação e estabilização interna
82. A ERA NAPOLEÔNICA
• Principais medidas
– Banco da França
– Sociedade Nacional de Fomento a
Industrialização
– Concordata Reatou relações com a Igreja
(Pio VII)
83. A ERA NAPOLEÔNICA
– Código Civil
• Igualdade Civil
• Propriedade Privada
• Proibição de Greves
– Reforma Agrária
– Reforma no Ensino
84. A ERA NAPOLEÔNICA
• O sucesso de sua política interna levou à
alteração da Constituição, em 1804:
segundo a Constituição do Ano XII, o
Consulado seria substituído pelo Império.
Realizado um plebiscito meses depois,
Napoleão foi aclamado imperador da
França, sendo coroado com o título de
Napoleão I na Catedral de Notre Dame.
88. A ERA NAPOLEÔNICA
• Napoleão é aclamado Imperador
• Guerras
• 1806 – Bloqueio Continental
• Conflitos com a Rússia (Terra Arrasada)
• Derrota (1814)
• Exílio na ilha de Elba
89.
90.
91.
92. A ERA NAPOLEÔNICA
• Napoleão foi derrotado não tanto pelo
inverno russo quanto por seu fracasso em
manter o Grande Exército com suprimento
adequado. A retirada de Moscou destruiu
o Exército.”
• (HOBSBAWM, E.J. A era das revoluções.
p. 105)
94. A ERA NAPOLEÔNICA
• Napoleão procurou dar continuidade à
sua política expansionista.
• O desgaste, porém, impediu-o de obter
sucesso: em meados de 1815, tentando
ocupar a Bélgica, foi vencido pelas tropas
da Sétima Coalizão, chefiadas pelo duque
de Wellington, em Waterloo.
95.
96. A ERA NAPOLEÔNICA
• Vencido definitivamente, Napoleão foi
exilado na ilha de Santa Helena, litoral
africano, onde faleceu em 1821.
• Seu governo de dezesseis anos, porém,
deixou profundas marcas na França,
consolidando, sobretudo, o individualismo
burguês, típico do capitalismo em pleno
desenvolvimento na Europa.
97. C O NG RES SO S A N TA A LIA N Ç A
D E
VIEN A
P R IN C IP IO S L i g a M i l i ta r
c u j o o b je tiv o e r a
l u ta r c o n tr a o
a v a n ç o d o li b e r a li s m o
L E G IT I M I D A D E RE STAU RA ÇÃ O E Q U IL IB R I O
R e s ta b e l e c i m e n to R e stau rar no s E s ta d o s r e s t a b e l e c i m e n to d a s
d as e u r o p e u s a s d i n a s ti a s r e l a ç õ e s d e fo r ç a
fr o n te i r a s q u e r e in a v a m n o p e r ío d o e n t r e a s p o tê n c i a s
n a c io n a is p r é -r e v o l u c i o n á r i o e u r o p é ia s