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REVOLUÇÃO FRANCESA
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Golpeou o Antigo Regime
• Abriu caminho o predomínio político e social da
  burguesia.
• Permitiu a afirmação do capitalismo como modo
  de produção dominante na Europa e em outras
  partes do mundo.
• Assegurou a primazia da ideologia iluminista no
  Ocidente.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Um movimento do qual participaram
  vários grupos da sociedade francesa
  (camponeses, massa pobre
  urbana,burguesia) descontentes com o
  predomínio social da nobreza e com o
  absolutismo dos monarcas, mas que, ao
  final beneficiou sobretudo a burguesia.
A REVOLUÇÃO FRANCESA



MODELO/ CLÁSSICO /REVOLUÇÃO/ BURGUESA
A REVOLUÇÃO FRANCESA
 “A Grã-Bretanha forneceu o modelo para as ferrovias e fábricas, o
explosivo econômico que rompeu com as estruturas tradicionais do
mundo não-europeu; mas foi a França que fez suas revoluções e a
elas deu suas idéias, a ponto de bandeiras tricolores de um tipo ou
de outro terem-se tornado o emblema de praticamente todas as
nações emergentes, e a política européia (ou mesmo mundial) entre
1789 e 1917 foi em grande parte a luta a favor e contra os princípios
de 1789, ou os ainda mais incendiários de 1793. A França forneceu
o vocabulário e os temas da política liberal e radical-democrática
para a maior parte do mundo. A França deu o primeiro grande
exemplo, o conceito e o vocabulário do nacionalismo. A França
forneceu os códigos legais, o modelo de organização técnica e
científica e o sistema métrico de medidas para a maioria dos países.”
                                            (HOBSBAWM, E.J . A Era das Revoluções, p.71)
A REVOLUÇÃO FRANCESA

 A FRANÇA PRÉ-REVOLUCIONÁRIA
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Economia: predominantemente
  agrícola
• Maioria da população (cerca de
  80%) vivendo na área rural e
  sujeita ao regime servil
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Finanças: déficit financeiro
• O Estado arrecadava menos do
  que gastava
• Corte e privilégios da nobreza.
LUIS XVI

        Política
Predomínio do Absolutismo
     Monárquico, de Direito
            Divino.
PRIMEIRO
ESTADO = CLERO              possuem privilégios
                            não pagam impostos
    SEGUNDO
ESTADO = NOBREZA



      TERCEIRO
      ESTADO =                não possuem
       DEMAIS                  privilégios
      SETORES                pagam impostos
    DA SOCIEDADE



                 Sociedade Estamental
PO PULAÇÃO
                                                       FRA N CE SA


                                                       2 6 M IL H Õ E S
                                                             DE
                                                      H A B ITA N T E S


                                   6 0 0 M IL                                   2 5 M IL H Õ E S
                             P R IV IL E G IA D O S                       N Ã O P R I V I L E G IA D O S

            NÃO ERAM                            PA G AVAM DE 5 0 A
          T R IB U T A D O S                57 F R A N C O S D E IM P O S T O
V IV IA M D E P E N S Õ E S D O R E I       P AR A C A D A 10 0 F R A N C O S
                                                      DE RENDA
A REVOLUÇÃO FRANCESA
“Quem, portanto, ousaria dizer que o Terceiro
Estado não tem em si tudo o que é necessário
para formar uma nação completa? Ele é o
homem forte e robusto que tem um dos braços
ainda acorrentado. Se suprimíssemos a ordem
privilegiada, a nação não seria algo de menos e
sim alguma coisa mais. Assim, o que é o
Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e
florescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo
iria infinitamente melhor sem os outros.”
        (E. J. Sieyès. Qu’est-ce que le Triers Êtat.)
A REVOLUÇÃO FRANCESA

 A QUEDA DO ANTIGO REGIME
A REVOLUÇÃO FRANCESA
•   Luís XVI
•   Ministros das Finanças
•   Turgot, Necker e Calonne
•   Propostas:
    – Aumentar a arrecadação e diminuir os gastos do Estado
    – Abolir os privilégios dos 1ºs. e 2ºs. Estados.
NECKER
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Luis XVI
• procurando minimizar os descontentamentos,
• Convoca os Estados Gerais,
• Parlamento = poder consultivo, não
  deliberativo.
• O voto era por Estado (cada Estado
  representado, independente do número de
  deputados, tinha direito a um voto),
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• pressão do Terceiro Estado,
• a votação fosse per capita (por cabeça)
• O Terceiro Estado rebelou-se e, na sala
  do jogo da péla (espécie de tênis em
  quadra coberta),
• seus representantes juraram que não se
  separariam enquanto não tivessem dado
  à França uma constituição.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• No dia 9 de julho de 1789,
• o Terceiro Estado, contando com o apoio
  de membros do baixo clero e da nobreza
  togada, declarou-se em Assembléia
  Nacional Constituinte, iniciando a
  redação de uma constituição.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Em 11 de julho, tropas comandadas pelo
  rei ocuparam Paris e cercaram o prédio
  onde se reunia a Assembléia.
• Grupos populares insurgiram-se contra a
  atitude do rei e procuram apoio junto aos
  soldados.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Parte deles aderiu ao movimento: o
  arsenal de armas, situado no Palácio dos
  Inválidos, foi aberto aos revoltosos que
  saquearam armas e munições, iniciando
  assim a revolução.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• No dia 14 de julho, os rebeldes tomaram a
  Bastilha, prisão onde se achavam
  encarcerados os opositores do
  absolutismo e símbolo do Antigo Regime.
A REVOLUÇÃO FRANCESA

 A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE
        (1789-1791)
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• O movimento alastrou-se pela França.
• No campo os camponeses chegaram a invadir e
  incendiar castelos e massacrar membros da
  nobreza, promovendo sua fuga para outras
  partes da Europa.
• O Grande Medo.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Na primeira fase da Revolução destacou-
  se a atuação da burguesia nas cidades e
  dos camponeses na área rural.
• As principais medidas adotadas nessa
  fase foram:
A REVOLUÇÃO FRANCESA
•   abolição dos direitos feudais
•   aprovação da Declaração dos Direitos
    do Homem e do Cidadão,
A REVOLUÇÃO FRANCESA
•   confisco dos bens da Igreja
•   imposição da Constituição Civil do Clero
    (1791), segundo a qual a autoridade da
    Igreja ficava sujeita à autoridade civil;
A REVOLUÇÃO FRANCESA
•   confisco dos bens da Coroa e da
    nobreza emigrada com vistas a
    solucionar o problema financeiro da
    França.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Em 1791 aprovada a primeira constituição
  francesa
• monarquia constitucional
• três poderes:
  – o executivo (rei),
  – legislativo (deputados eleitos por voto
    censitário)
  – judiciário.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Lei Le Chapelier
• declarava ilegais as greves e as
  associações de trabalhadores.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Luis XVI arquitetou um plano de fuga para
  o exterior, a fim de se juntar à nobreza
  emigrada e organizar uma reação à
  Revolução.
• O plano, no entanto, fracassou, o rei foi
  capturado, reconduzido a Paris, onde
  jurou a Constituição aprovada em 1791.
A REVOLUÇÃO FRANCESA

     A MONARQUIA
    CONSTITUCIONAL
       (1791-1792)
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• A Assembléia Constituinte converteu-se
  em Assembléia Legislativa.
• Os partidos aí representados eram os
  seguintes:
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• feuillants: monarquistas
  constitucionais representando
  a burguesia financeira;
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• girondinos: republicanos
  moderados que
  representavam a grande
  burguesia comercial e
  industrial;
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• jacobinos: republicanos radicais
  (democratas) que expressavam os
  interesses das camadas médias da
  população francesa e da pequena
  burguesia; desejavam aprofundar as
  mudanças iniciadas com o
  movimento de 1789.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• cordeliers: grupo
  heterogêneo, defensor do
  regime republicano, formado
  pela camada mais pobre da
  população urbana.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• O rei conspirada junto a governos
  absolutistas europeus e à nobreza
  emigrada que se refugiara em nações
  vizinhas à França.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Os monarcas europeus temiam a
  irradiação das idéias revolucionárias
  francesas para seus países e decidiram
  ajudar Luís XVI a reverter o quadro em
  que se encontrava a França.
• A Áustria e a Prússia foram importantes
  aliados do rei francês no plano de
  intervenção estrangeira na França para
  restaurar o absolutismo no país.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Descoberta, em 1792, a tentativa de
  invasão da França com a anuência do rei,
  a população se rebela mais uma vez em
  Paris, ocupa o Palácio Real.
• A família real é feita prisioneira, julgada
  considerada culpada pelo crime de traição
• Luis XVI e a Rainha Maria Antonieta são
  executados.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Organizou-se um exército popular
• comandado por Danton, Robespierre e
  Marat
• enfrentou o exército absolutista.
• vencendo-o na Batalha de Valmy.
DANTON
MARAT
CHALOTTE CORDAY
AMANTE E ASSASSINA
DE JEAN PAUL MARAT
ROBESPIERRE




•“Chegou a hora da igualdade
passar a foice por todas as
cabeças. Portanto, legisladores,
vamos colocar o terror na
ordem do dia.”
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• A República foi proclamada
• Convocada uma nova Assembléia
  Constituinte eleita por sufrágio universal.
• Terminava o período da Monarquia
  Constitucional
• Iniciava-se o período da Convenção.
A REVOLUÇÃO FRANCESA

  A CONVENÇÃO (1792-1794)
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Fase mais popular democrática e sangrenta da
  Revolução Francesa.
• a Convenção assistiu a profundas divergências
  entre girondinos (direita) e jacobinos
  (esquerda).
• Os girondinos desejavam consolidar as
  conquistas burguesas, estancar a Revolução e
  evitar a radicalização,
• Os jacobinos buscavam instituir a democracia
  na França.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Em 1793, países europeus -
  Áustria, Prússia, Inglaterra,
  Espanha e Holanda -
  organizaram a Primeira Coalizão
  Européia contra a França e
  decidiram invadi-la.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Os jacobinos assumiram o controle da
  situação política
• duas instituições foram criadas visando o
  avanço nas conquistas revolucionárias
• o Tribunal Revolucionário
• o Comitê de Salvação Nacional.
• Novo Calendário 1792 (Ano I)
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Inicia-se o chamado Regime do Terror.
• Todos os que se mostrassem perigosos à
  causa revolucionária eram perseguidos.
  Os principais líderes desse período foram
  Robespierre, Danton, Marat, Saint-Just.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Aprovada a Constituição do Ano I (1793)
• A implantação da democracia e do
  sufrágio universal.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• As dificuldades econômicas e militares
• constante ameaça de invasões externas
• violência com que eram tratados os
  opositores do regime
• as cisões no interior do próprio partido
• enfraqueceram os jacobinos,
• a reação burguesa
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• A 27 de julho de 1794 (9 Termidor)
• a burguesia desfechou um golpe contra
  os jacobinos que resultou no fechamento
  do partido, prisão e execução de seus
  principais líderes.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• Uma nova constituição (Constituição do
  Ano III) foi aprovada, em 1795.
• instituiu o Diretório (governo exercido por
  cinco diretores).
• o voto censitário para a formação da
  Assembléia Legislativa e a divisão em três
  poderes (Executivo, Legislativo e
  Judiciário).
A REVOLUÇÃO FRANCESA

   DIRETÓRIO (1795-1799)
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• O governo do Diretório não conseguiu,
  entretanto, pacificar e estabilizar a
  situação da França.
• A ameaça estrangeira
• A crise financeira
• Corrupção
• Descontentamento e revolta contra o
  governo.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• A vitória do exército da Segunda Coalizão
  Européia sobre o exército francês, em
  1798, levou o Diretório a ser substituído
  pelo Consulado, encabeçado por um
  jovem general francês de carreira
  brilhante: Napoleão Bonaparte.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
• O golpe ficou conhecido como o 18 de
  Brumário, que deu a Napoleão poderes
  especiais para garantir a pacificação da
  França. A burguesia apoiou o golpe.
A ERA NAPOLEÔNICA
A ERA NAPOLEÔNICA

• O governo de Napoleão Bonaparte, na
  França, correspondeu à consolidação das
  conquistas burguesas, verificando-se, no
  período que vai de 1799 a 1815, uma
  relativa estabilidade política e
  prosperidade econômica.
• Pacificando a França, Napoleão
  conquistou a admiração e o respeito dos
  franceses.
A ERA NAPOLEÔNICA

O CONSULADO (1799-1804)
A ERA NAPOLEÔNICA

• Golpe 18 do Brumário (1799)
• 1800 – Constituição do ano VII
• Pacificação e estabilização interna
A ERA NAPOLEÔNICA

• Principais medidas
  – Banco da França
  – Sociedade Nacional de Fomento a
    Industrialização
  – Concordata Reatou relações com a Igreja
    (Pio VII)
A ERA NAPOLEÔNICA

– Código Civil
  • Igualdade Civil
  • Propriedade Privada
  • Proibição de Greves
– Reforma Agrária
– Reforma no Ensino
A ERA NAPOLEÔNICA

• O sucesso de sua política interna levou à
  alteração da Constituição, em 1804:
  segundo a Constituição do Ano XII, o
  Consulado seria substituído pelo Império.
  Realizado um plebiscito meses depois,
  Napoleão foi aclamado imperador da
  França, sendo coroado com o título de
  Napoleão I na Catedral de Notre Dame.
A ERA NAPOLEÔNICA

  O IMPÉRIO (1804-1814)
A ERA NAPOLEÔNICA

•   Napoleão é aclamado Imperador
•   Guerras
•   1806 – Bloqueio Continental
•   Conflitos com a Rússia (Terra Arrasada)
•   Derrota (1814)
•   Exílio na ilha de Elba
A ERA NAPOLEÔNICA

• Napoleão foi derrotado não tanto pelo
  inverno russo quanto por seu fracasso em
  manter o Grande Exército com suprimento
  adequado. A retirada de Moscou destruiu
  o Exército.”
 • (HOBSBAWM, E.J. A era das revoluções.
                                     p. 105)
A ERA NAPOLEÔNICA

  Governo dos Cem Dias
A ERA NAPOLEÔNICA

• Napoleão procurou dar continuidade à
  sua política expansionista.
• O desgaste, porém, impediu-o de obter
  sucesso: em meados de 1815, tentando
  ocupar a Bélgica, foi vencido pelas tropas
  da Sétima Coalizão, chefiadas pelo duque
  de Wellington, em Waterloo.
A ERA NAPOLEÔNICA

• Vencido definitivamente, Napoleão foi
  exilado na ilha de Santa Helena, litoral
  africano, onde faleceu em 1821.
• Seu governo de dezesseis anos, porém,
  deixou profundas marcas na França,
  consolidando, sobretudo, o individualismo
  burguês, típico do capitalismo em pleno
  desenvolvimento na Europa.
C O NG RES SO                             S A N TA A LIA N Ç A
                                                                                 D E
                                                                               VIEN A


                                                                             P R IN C IP IO S                               L i g a M i l i ta r
                                                                                                                      c u j o o b je tiv o e r a
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                           L E G IT I M I D A D E                        RE STAU RA ÇÃ O                                     E Q U IL IB R I O

R e s ta b e l e c i m e n to               R e stau rar no s E s ta d o s                 r e s t a b e l e c i m e n to d a s
            d as                             e u r o p e u s a s d i n a s ti a s              r e l a ç õ e s d e fo r ç a
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  • 2. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Golpeou o Antigo Regime • Abriu caminho o predomínio político e social da burguesia. • Permitiu a afirmação do capitalismo como modo de produção dominante na Europa e em outras partes do mundo. • Assegurou a primazia da ideologia iluminista no Ocidente.
  • 3. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Um movimento do qual participaram vários grupos da sociedade francesa (camponeses, massa pobre urbana,burguesia) descontentes com o predomínio social da nobreza e com o absolutismo dos monarcas, mas que, ao final beneficiou sobretudo a burguesia.
  • 4. A REVOLUÇÃO FRANCESA MODELO/ CLÁSSICO /REVOLUÇÃO/ BURGUESA
  • 5. A REVOLUÇÃO FRANCESA “A Grã-Bretanha forneceu o modelo para as ferrovias e fábricas, o explosivo econômico que rompeu com as estruturas tradicionais do mundo não-europeu; mas foi a França que fez suas revoluções e a elas deu suas idéias, a ponto de bandeiras tricolores de um tipo ou de outro terem-se tornado o emblema de praticamente todas as nações emergentes, e a política européia (ou mesmo mundial) entre 1789 e 1917 foi em grande parte a luta a favor e contra os princípios de 1789, ou os ainda mais incendiários de 1793. A França forneceu o vocabulário e os temas da política liberal e radical-democrática para a maior parte do mundo. A França deu o primeiro grande exemplo, o conceito e o vocabulário do nacionalismo. A França forneceu os códigos legais, o modelo de organização técnica e científica e o sistema métrico de medidas para a maioria dos países.” (HOBSBAWM, E.J . A Era das Revoluções, p.71)
  • 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA A FRANÇA PRÉ-REVOLUCIONÁRIA
  • 7. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Economia: predominantemente agrícola • Maioria da população (cerca de 80%) vivendo na área rural e sujeita ao regime servil
  • 8. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Finanças: déficit financeiro • O Estado arrecadava menos do que gastava • Corte e privilégios da nobreza.
  • 9. LUIS XVI Política Predomínio do Absolutismo Monárquico, de Direito Divino.
  • 10. PRIMEIRO ESTADO = CLERO possuem privilégios não pagam impostos SEGUNDO ESTADO = NOBREZA TERCEIRO ESTADO = não possuem DEMAIS privilégios SETORES pagam impostos DA SOCIEDADE Sociedade Estamental
  • 11. PO PULAÇÃO FRA N CE SA 2 6 M IL H Õ E S DE H A B ITA N T E S 6 0 0 M IL 2 5 M IL H Õ E S P R IV IL E G IA D O S N Ã O P R I V I L E G IA D O S NÃO ERAM PA G AVAM DE 5 0 A T R IB U T A D O S 57 F R A N C O S D E IM P O S T O V IV IA M D E P E N S Õ E S D O R E I P AR A C A D A 10 0 F R A N C O S DE RENDA
  • 12.
  • 13.
  • 14. A REVOLUÇÃO FRANCESA “Quem, portanto, ousaria dizer que o Terceiro Estado não tem em si tudo o que é necessário para formar uma nação completa? Ele é o homem forte e robusto que tem um dos braços ainda acorrentado. Se suprimíssemos a ordem privilegiada, a nação não seria algo de menos e sim alguma coisa mais. Assim, o que é o Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e florescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo iria infinitamente melhor sem os outros.” (E. J. Sieyès. Qu’est-ce que le Triers Êtat.)
  • 15.
  • 16. A REVOLUÇÃO FRANCESA A QUEDA DO ANTIGO REGIME
  • 17. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Luís XVI • Ministros das Finanças • Turgot, Necker e Calonne • Propostas: – Aumentar a arrecadação e diminuir os gastos do Estado – Abolir os privilégios dos 1ºs. e 2ºs. Estados.
  • 19. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Luis XVI • procurando minimizar os descontentamentos, • Convoca os Estados Gerais, • Parlamento = poder consultivo, não deliberativo. • O voto era por Estado (cada Estado representado, independente do número de deputados, tinha direito a um voto),
  • 20. A REVOLUÇÃO FRANCESA • pressão do Terceiro Estado, • a votação fosse per capita (por cabeça) • O Terceiro Estado rebelou-se e, na sala do jogo da péla (espécie de tênis em quadra coberta), • seus representantes juraram que não se separariam enquanto não tivessem dado à França uma constituição.
  • 21.
  • 22. A REVOLUÇÃO FRANCESA • No dia 9 de julho de 1789, • o Terceiro Estado, contando com o apoio de membros do baixo clero e da nobreza togada, declarou-se em Assembléia Nacional Constituinte, iniciando a redação de uma constituição.
  • 23. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Em 11 de julho, tropas comandadas pelo rei ocuparam Paris e cercaram o prédio onde se reunia a Assembléia. • Grupos populares insurgiram-se contra a atitude do rei e procuram apoio junto aos soldados.
  • 24. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Parte deles aderiu ao movimento: o arsenal de armas, situado no Palácio dos Inválidos, foi aberto aos revoltosos que saquearam armas e munições, iniciando assim a revolução.
  • 25. A REVOLUÇÃO FRANCESA • No dia 14 de julho, os rebeldes tomaram a Bastilha, prisão onde se achavam encarcerados os opositores do absolutismo e símbolo do Antigo Regime.
  • 26.
  • 27. A REVOLUÇÃO FRANCESA A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (1789-1791)
  • 28. A REVOLUÇÃO FRANCESA • O movimento alastrou-se pela França. • No campo os camponeses chegaram a invadir e incendiar castelos e massacrar membros da nobreza, promovendo sua fuga para outras partes da Europa. • O Grande Medo.
  • 29. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Na primeira fase da Revolução destacou- se a atuação da burguesia nas cidades e dos camponeses na área rural. • As principais medidas adotadas nessa fase foram:
  • 30. A REVOLUÇÃO FRANCESA • abolição dos direitos feudais • aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,
  • 31.
  • 32. A REVOLUÇÃO FRANCESA • confisco dos bens da Igreja • imposição da Constituição Civil do Clero (1791), segundo a qual a autoridade da Igreja ficava sujeita à autoridade civil;
  • 33. A REVOLUÇÃO FRANCESA • confisco dos bens da Coroa e da nobreza emigrada com vistas a solucionar o problema financeiro da França.
  • 34. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Em 1791 aprovada a primeira constituição francesa • monarquia constitucional • três poderes: – o executivo (rei), – legislativo (deputados eleitos por voto censitário) – judiciário.
  • 35. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Lei Le Chapelier • declarava ilegais as greves e as associações de trabalhadores.
  • 36. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Luis XVI arquitetou um plano de fuga para o exterior, a fim de se juntar à nobreza emigrada e organizar uma reação à Revolução. • O plano, no entanto, fracassou, o rei foi capturado, reconduzido a Paris, onde jurou a Constituição aprovada em 1791.
  • 37.
  • 38. A REVOLUÇÃO FRANCESA A MONARQUIA CONSTITUCIONAL (1791-1792)
  • 39. A REVOLUÇÃO FRANCESA • A Assembléia Constituinte converteu-se em Assembléia Legislativa. • Os partidos aí representados eram os seguintes:
  • 40. A REVOLUÇÃO FRANCESA • feuillants: monarquistas constitucionais representando a burguesia financeira;
  • 41.
  • 42. A REVOLUÇÃO FRANCESA • girondinos: republicanos moderados que representavam a grande burguesia comercial e industrial;
  • 43. A REVOLUÇÃO FRANCESA • jacobinos: republicanos radicais (democratas) que expressavam os interesses das camadas médias da população francesa e da pequena burguesia; desejavam aprofundar as mudanças iniciadas com o movimento de 1789.
  • 44. A REVOLUÇÃO FRANCESA • cordeliers: grupo heterogêneo, defensor do regime republicano, formado pela camada mais pobre da população urbana.
  • 45. A REVOLUÇÃO FRANCESA • O rei conspirada junto a governos absolutistas europeus e à nobreza emigrada que se refugiara em nações vizinhas à França.
  • 46. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Os monarcas europeus temiam a irradiação das idéias revolucionárias francesas para seus países e decidiram ajudar Luís XVI a reverter o quadro em que se encontrava a França. • A Áustria e a Prússia foram importantes aliados do rei francês no plano de intervenção estrangeira na França para restaurar o absolutismo no país.
  • 47. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Descoberta, em 1792, a tentativa de invasão da França com a anuência do rei, a população se rebela mais uma vez em Paris, ocupa o Palácio Real. • A família real é feita prisioneira, julgada considerada culpada pelo crime de traição • Luis XVI e a Rainha Maria Antonieta são executados.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Organizou-se um exército popular • comandado por Danton, Robespierre e Marat • enfrentou o exército absolutista. • vencendo-o na Batalha de Valmy.
  • 53. MARAT
  • 54. CHALOTTE CORDAY AMANTE E ASSASSINA DE JEAN PAUL MARAT
  • 55. ROBESPIERRE •“Chegou a hora da igualdade passar a foice por todas as cabeças. Portanto, legisladores, vamos colocar o terror na ordem do dia.”
  • 56. A REVOLUÇÃO FRANCESA • A República foi proclamada • Convocada uma nova Assembléia Constituinte eleita por sufrágio universal. • Terminava o período da Monarquia Constitucional • Iniciava-se o período da Convenção.
  • 57.
  • 58. A REVOLUÇÃO FRANCESA A CONVENÇÃO (1792-1794)
  • 59. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Fase mais popular democrática e sangrenta da Revolução Francesa. • a Convenção assistiu a profundas divergências entre girondinos (direita) e jacobinos (esquerda). • Os girondinos desejavam consolidar as conquistas burguesas, estancar a Revolução e evitar a radicalização, • Os jacobinos buscavam instituir a democracia na França.
  • 60. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Em 1793, países europeus - Áustria, Prússia, Inglaterra, Espanha e Holanda - organizaram a Primeira Coalizão Européia contra a França e decidiram invadi-la.
  • 61.
  • 62. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Os jacobinos assumiram o controle da situação política • duas instituições foram criadas visando o avanço nas conquistas revolucionárias • o Tribunal Revolucionário • o Comitê de Salvação Nacional. • Novo Calendário 1792 (Ano I)
  • 63.
  • 64. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Inicia-se o chamado Regime do Terror. • Todos os que se mostrassem perigosos à causa revolucionária eram perseguidos. Os principais líderes desse período foram Robespierre, Danton, Marat, Saint-Just.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Aprovada a Constituição do Ano I (1793) • A implantação da democracia e do sufrágio universal.
  • 70. A REVOLUÇÃO FRANCESA • As dificuldades econômicas e militares • constante ameaça de invasões externas • violência com que eram tratados os opositores do regime • as cisões no interior do próprio partido • enfraqueceram os jacobinos, • a reação burguesa
  • 71. A REVOLUÇÃO FRANCESA • A 27 de julho de 1794 (9 Termidor) • a burguesia desfechou um golpe contra os jacobinos que resultou no fechamento do partido, prisão e execução de seus principais líderes.
  • 72. A REVOLUÇÃO FRANCESA • Uma nova constituição (Constituição do Ano III) foi aprovada, em 1795. • instituiu o Diretório (governo exercido por cinco diretores). • o voto censitário para a formação da Assembléia Legislativa e a divisão em três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
  • 73. A REVOLUÇÃO FRANCESA DIRETÓRIO (1795-1799)
  • 74. A REVOLUÇÃO FRANCESA • O governo do Diretório não conseguiu, entretanto, pacificar e estabilizar a situação da França. • A ameaça estrangeira • A crise financeira • Corrupção • Descontentamento e revolta contra o governo.
  • 75. A REVOLUÇÃO FRANCESA • A vitória do exército da Segunda Coalizão Européia sobre o exército francês, em 1798, levou o Diretório a ser substituído pelo Consulado, encabeçado por um jovem general francês de carreira brilhante: Napoleão Bonaparte.
  • 76. A REVOLUÇÃO FRANCESA • O golpe ficou conhecido como o 18 de Brumário, que deu a Napoleão poderes especiais para garantir a pacificação da França. A burguesia apoiou o golpe.
  • 77.
  • 79. A ERA NAPOLEÔNICA • O governo de Napoleão Bonaparte, na França, correspondeu à consolidação das conquistas burguesas, verificando-se, no período que vai de 1799 a 1815, uma relativa estabilidade política e prosperidade econômica. • Pacificando a França, Napoleão conquistou a admiração e o respeito dos franceses.
  • 80. A ERA NAPOLEÔNICA O CONSULADO (1799-1804)
  • 81. A ERA NAPOLEÔNICA • Golpe 18 do Brumário (1799) • 1800 – Constituição do ano VII • Pacificação e estabilização interna
  • 82. A ERA NAPOLEÔNICA • Principais medidas – Banco da França – Sociedade Nacional de Fomento a Industrialização – Concordata Reatou relações com a Igreja (Pio VII)
  • 83. A ERA NAPOLEÔNICA – Código Civil • Igualdade Civil • Propriedade Privada • Proibição de Greves – Reforma Agrária – Reforma no Ensino
  • 84. A ERA NAPOLEÔNICA • O sucesso de sua política interna levou à alteração da Constituição, em 1804: segundo a Constituição do Ano XII, o Consulado seria substituído pelo Império. Realizado um plebiscito meses depois, Napoleão foi aclamado imperador da França, sendo coroado com o título de Napoleão I na Catedral de Notre Dame.
  • 85.
  • 86.
  • 87. A ERA NAPOLEÔNICA O IMPÉRIO (1804-1814)
  • 88. A ERA NAPOLEÔNICA • Napoleão é aclamado Imperador • Guerras • 1806 – Bloqueio Continental • Conflitos com a Rússia (Terra Arrasada) • Derrota (1814) • Exílio na ilha de Elba
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92. A ERA NAPOLEÔNICA • Napoleão foi derrotado não tanto pelo inverno russo quanto por seu fracasso em manter o Grande Exército com suprimento adequado. A retirada de Moscou destruiu o Exército.” • (HOBSBAWM, E.J. A era das revoluções. p. 105)
  • 93. A ERA NAPOLEÔNICA Governo dos Cem Dias
  • 94. A ERA NAPOLEÔNICA • Napoleão procurou dar continuidade à sua política expansionista. • O desgaste, porém, impediu-o de obter sucesso: em meados de 1815, tentando ocupar a Bélgica, foi vencido pelas tropas da Sétima Coalizão, chefiadas pelo duque de Wellington, em Waterloo.
  • 95.
  • 96. A ERA NAPOLEÔNICA • Vencido definitivamente, Napoleão foi exilado na ilha de Santa Helena, litoral africano, onde faleceu em 1821. • Seu governo de dezesseis anos, porém, deixou profundas marcas na França, consolidando, sobretudo, o individualismo burguês, típico do capitalismo em pleno desenvolvimento na Europa.
  • 97. C O NG RES SO S A N TA A LIA N Ç A D E VIEN A P R IN C IP IO S L i g a M i l i ta r c u j o o b je tiv o e r a l u ta r c o n tr a o a v a n ç o d o li b e r a li s m o L E G IT I M I D A D E RE STAU RA ÇÃ O E Q U IL IB R I O R e s ta b e l e c i m e n to R e stau rar no s E s ta d o s r e s t a b e l e c i m e n to d a s d as e u r o p e u s a s d i n a s ti a s r e l a ç õ e s d e fo r ç a fr o n te i r a s q u e r e in a v a m n o p e r ío d o e n t r e a s p o tê n c i a s n a c io n a is p r é -r e v o l u c i o n á r i o e u r o p é ia s