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Pontos Críticos na Manipulação
de Medicamentos
Farm. Renata Helena
Fiscal da VISA Campo Grande
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Aspectos específicos do processo
magistral
• Preparação artesanal e unitária;
• Diversidade de formulações;
• Associações de ingredientes ativos;
• Variações do excipiente ou veículo;
• Formulações específicas e individualizadas;
• Equipamentos, tecnologias e fatores
econômicos inviabilizam na prática a
realização de estudos complexos de
avaliação da qualidade.
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Análise sistemática dos erros
Buscando soluções
Casos Clonidina/
clonidina /
digoxina
Caso Levotiroxina
(Franca)
Teor >
Baixo IT
Fármacos em
 conc
Falha na
Identificação
e nas BPMF
Medidas corretivas:
Treinamento
Dupla-checagem
Segregação da mp
Identificação Especial
Provável
Sobredose
Fármaco em
 conc
Pesagem ?
Mistura ?
Diluição da mp
Diluição geométrica
Treinamento
Qualificação
CQ
Cumprimento das BPMF
Problemas Análise Prováveis soluções
Não conformidades
relacionadas a
Uniformidade de
conteúdo
Cápsulas
Contendo
Fármacos em
 conc.
Procedimento
de mistura
deficiente
Diluição geométrica
Treinamento
Qualificação
CQ
Cumprimento das BPMF
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Variáveis do produto farmacêutico
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Alguns Desvios de Qualidade Frequentes em
Medicamentos Manipulados
- Teor de princípio ativo
(excesso  mortes por clonidina, levotiroxina, clonidina, etc)
(insuficiente  falhas terapêuticas)
- Qualidade da matéria prima
(origem ? e falta de análise da matéria prima, contaminantes etc)
- Heterogeneidade/Uniformidade de conteúdo
(acentuada divergência de quantidade de PA entre unidades de
um mesmo frasco)
- Biodisponibilidade do princípio ativo
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Desvios da qualidade (mais freqüentes)
• Identificação;
• Especificação das matérias primas;
• Heterogeneidade de conteúdo;
• Escolha de excipientes;
• Armazenamento e embalagem;
• Estabilidade (química, física e microbiológica);
• Determinação do prazo de validade;
• Incompatibilidades: físicas e químicas;
• Ajustes de parâmetros farmacotécnicos (pH,
conservantes e estabilizantes);
• Cálculos farmacêuticos (fator de equivalência,
correção, mEq, isotonia).
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MP passíveis de adulteração ou troca
Exemplo: Vitamina B2 X Coenzima Q 10
Descrição Solubilidade Ponto de fusão
Coenzima Q 10
(cardiotônico,
R$ 10.500,00 o
quilograma)
Pó cristalino
amarelo a
alaranjado.
Praticamente insolúvel
em água, pouco
solúvel em etanol e
em metanol,
facilmente solúvel em
clorofórmio.
em torno de 48oC.
Vitamina B2
(suplemento
alimentar, R$
70,00
o quilograma)
Pó cristalino
amarelo ou
amarelo
alaranjado.
Muito pouco solúvel em
água, praticamente
insolúvel em álcool e
em éter.
em torno de 280ºC
com
decomposição.
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MP passíveis de troca
Exemplo: Itraconazol pellets X Omeprazol pellets
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MP passíveis de troca por grafia semelhante
Exemplo: Cloridrato de Sertralina X Cloridrato de Sibutramina
Identificação por Espectrofotometria de Absorção no Ultravioleta
Cápsulas de Cloridrato de Sertralina 50 mg
MEDIC XXXX/05
0
0,3
0,6
0,9
1,2
1,5
1,8
200 220 240 260 280 300 320 340
Comprimento de Onda / nm
Absorvância
Abs. (M edic XXXX/05 14,9mcg/mL)
Abs. (Clor. Sibutramina 15,12 mcg/mL)
Abs. (Clor. Sertralina 15,09 mcg/mL)
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Pontos Críticos na Manipulação de
Medicamentos
• Objetivos:
– Discutir os aspectos farmacotécnicos críticos
envolvidos no processo de manipulação das
diferentes formas farmacêuticas;
– Relacionar os desvios de qualidade mais comuns
e discutir suas soluções;
– Discutir aspectos relacionados à estabilidade,
embalagem e armazenamento de MP e
medicamentos manipulados;
– Discutir os aspectos críticos relacionados à
manipulação de fármacos potentes,
sensibilizantes e perigosos.
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Pontos Críticos na Manipulação de
Medicamentos
Formas Farmacêuticas Sólidas
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Aspectos críticos
• Pesagem
• Mistura;
• Encapsulação;
• Condições ambientais e armazenamento;
• Aspectos biofarmacêuticos: absorção de FFS orais.
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• PESAGEM MONITORADA consiste de um sistema acoplado às balanças
digitais de nossos laboratórios que visa monitorar a pesagem de
substâncias, evitando falhas do operador na pesagem e escolha da matéria
prima através de leitura óptica de código de barras, evitando assim, erros
neste processo que é dos mais importantes na produção de medicamentos.
Desta forma, além de assegurar que as substâncias e as dosagens de seus
medicamentos estão corretas, este sistema agiliza a rastreabilidade das
formulações através de identificação virtual de lote, validade, fornecedor,
operador, etc.
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Aspectos críticos - MISTURA
• Mistura:
– Operação farmacêutica;
– Característica: homogeneidade.
• Fatores que interferem na mistura
– Densidade;
– Tamanho e forma das partículas;
– Proporção dos diferentes componentes.
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Aspectos críticos - MISTURA
• Mistura de pequenas quantidades
– Espatulação
– Trituração (Gral & Pistilo)
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Aspectos críticos - MISTURA
• Mistura de maiores quantidades: misturadores de corpo móvel
Misturador cúbico
Misturador em V
Misturador
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Sua cápsula em formato
de Y é feita de material
descartável PET
Um sistema de vibração de alta
freqüência faz com que as partículas se
choquem, melhorando a mistura e
evitando que a eletricidade estática
gerada pelo atrito retenha o pó na
cápsula durante a mistura.
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Aspectos críticos - MISTURA
• Mistura por diluição geométrica
– Proporções diferentes dos componentes;
– Fármacos potentes;
– Baixa dose posológica;
– Maior precisão;
– Maior segurança.
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Aspectos críticos - MISTURA
• Diluições de fármacos potentes
Faixas de diluições sugeridas conforme faixa posológica
Faixa posológica Diluição sugerida Fator de correção
Até 0,1mg 1:1000 1000
De 0,1 a 1mg 1:100 100
De 1 a 10mg 1:10 10
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Aspectos críticos - MISTURA
• Estabilidade das diluições sólidas:
– Risco de separação (Aiache et al., 1998);
– Substâncias de baixo índice terapêutico:
• Item 2.12.3. Devem ser realizadas análises de teor de
cada diluído logo após o preparo e monitoramento
trimestral do armazenado, podendo haver diminuição
do tempo de monitoramento dependendo do tipo do
diluído.
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Formas Farmacêuticas Sólidas: Cápsulas
Critérios para escolha de Excipientes
Cápsula gelatinosa dura:
FF oral de eleição na Farmácia Magistral
• Desafios:
– Seleção do excipiente;
– Problemas de incompatibilidades e estabilidade;
– Mistura de pós e homogeneidade;
– Fluidez dos pós e lubrificação;
– Medição e transferência do volume de pó a ser
encapsulado;
• Variação de peso e UC;
– Taxa de dissolução;
– Complexa relação entre os parâmetros de formulação.
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Manipulação de Cápsulas
• Cápsulas Duras: Cálculos para pesagem
- Considerar fatores de equivalência e/ou de correção
(USP Pharmacists’ Pharmacopeia, 2005).
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Fator de Equivalência
• Fator utilizado para fazer cálculo da conversão da
massa do sal ou éster para a massa do fármaco ativo,
ou da substância hidratada para a substância anidra.
• PM do sal = 288,35 = 1,20 (salbutamol)
• PM da base 239,31
• Fator de Correção
• Fator utilizado para corrigir a diluição de uma
substância, o teor de P.A., o teor elementar de um
mineral ou a umidade.
• Prescrição:Magnésio
• MP: aspartato de magnésio Teor de Mg:9,8%
• Fc= 100 =10,20
9,8
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Manipulação de Cápsulas
Cápsulas Duras: PESAGEM
Requisitos prévios para operação de balanças de precisão
• Evitar
– alterações bruscas de temperatura
– exposição direta ao sol
– correntes de ar;
• Base fixa e firme e sem trepidações;
• Nivelamento
• Calibração / ajuste / verificação.
• Maior segurança: dupla checagem.
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Manipulação de Cápsulas: PROCESSO IDEAL
Pesagem
Comp. ativo(s)
Trituração
Encapsulação
Tamisação
Pesagem/medida
diluente Tamisação
Mistura
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Sem utilização de excipiente
Influência do excipiente na dissolução
Estudo do perfil de dissolução
Cápsulas de Carbamazepina 200 mg
0
20
40
60
80
100
0 12 24 36 48 60 72
Tempo (minutos)
Teordissolvido(%)
Cápsulas de Carbamazepina 400 mg
MEDIC XXXXX/05
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 12 24 36 48 60 72
Tempo- minut os
Teordissolvido-%
Formulação 2:
Estearato de magnésio................ 0,5%
Dióxido de silício coloidal................. 1%
Lauril sulfato de sódio...................... 1%
Manitol........................................... 30%
Celulose microcristalina qsp 100 g
(branca/branca # 0).
Formulação 1:
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Manipulação de Cápsulas: PROCESSO IDEAL
(Thompson, 2004; USP Pharmacists’ Pharmacopeia, 2005)
65 1000mg
• Cápsulas Duras: Escolha do tamanho de cápsula
– Tentativa e erro;
– Método volumétrico.
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Manipulação de Cápsulas: PROCESSO IDEAL
• Encapsulação: Pellets
– Não triturar;
– Utilizar dosador calibrado;
– Redução de forças eletrostáticas: talco 1%
(Chopra et al., 2002);
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Manipulação de Cápsulas:
Conferência: Check-list
• Ordem manipulação x receita x requisição x rótulo;
• Características organolépticas;
• Travamento;
• Tamanho da cápsula x ficha de manipulação;
• Cor da cápsula x padronização x ficha de
manipulação;
• Enchimento das cápsulas;
• Contagem das cápsulas;
• Peso médio;
• Rótulos de advertência, portarias, dobras, etc;
• Sachê com dessecante.
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Formas Farmacêuticas Sólidas:
Manipulação de Cápsulas:
Embalagem e Armazenamento das Cápsulas
• Vidro
• Polietileno
• Exsicadores e algodão hidrófobo
• Blísteres
• Ao abrigo do calor e da umidade
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Pontos Críticos na Manipulação de
Medicamentos
Formas Farmacêuticas Líquidas
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• Instabilidade química, física e microbiológica;
• pH;
• Palatabilidade;
• Intolerância e/ou sensibilidade aos ingredientes inertes;
– Edulcorantes e flavorizantes;
– Conservantes (ex. benzoatos, parahidroxibenzoatos);
– Solventes: limitação do uso de etanol, propileno, PEG,
óleos, etc.
– Corantes:
• Reações de hipersensibilidade: Amarelo tartrazina
(FD&C amarelo 5), FD&C amarelo 6, FD&C vermelho
36, FD&C vermelho 17 e derivados trifenilmetano
(FD& Azul 1e 2 e verde 3);
• Fotossensibilização:corantes xantênicos (FD&C
vermelho 3 e 22).
Formas Farmacêuticas Líquidas:
Aspectos críticos
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Características de uma boa suspensão
• Tamanhos de partículas: variáveis entre 1 a 50 m (1 a 100 m);
(USP Pharmacists’, 2005)
• Sedimentação lenta;
• Redispersão fácil;
• Fluidez - viscosidade;
• Estabilidade química, física e microbiológica – droga dispersa e
não solubilizada;
• Elegância farmacêutica;
• Permitir a administração de dose uniforme.
Formas Farmacêuticas Líquidas:
Suspensão – uma FF crítica!!!
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Formas Farmacêuticas Líquidas:
Suspensão
Material utilizado:
Moinho coloidal
Moinho de rolos
Gral & Pistilo
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• Estabilidade: observação das propriedades físicas
– Uniformidade;
– Sedimento;
– Crescimento cristalino*;
– Dificuldade de redispersão;
– Crescimento de bolores, bactérias;
– Odor e perda de volume.
Formas Farmacêuticas Líquidas:
Suspensão
• Orientações ao paciente: Agitar antes de usar.
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Formas Farmacêuticas Líquidas:
Alguns problemas comuns
Inversão do açúcar em xaropes
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Formas Farmacêuticas Líquidas:
Alguns problemas comuns
Grumos em uma suspensão
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Formas Farmacêuticas Líquidas:
Alguns problemas comuns
Oxidação de uma suspensão
tamponada de Omeprazol
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Pontos Críticos na Manipulação de
Medicamentos
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas
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• Padronização
• Compatibilidade
• Manipulação de fármacos em baixas concentrações
• Homogeneidade e uniformidade
• Estabilidade
• Embalagem
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas:
Aspectos críticos
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Método manual
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas:
Preparação
Espátula e Placa
Gral e Pistilo
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Método mecânico
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas:
Preparação
EMP
Moinho coloidal
Moinho de rolos
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Método manual
• Espátula ou pistilo;
• Placa de vidro ou gral.
• Excesso pode ser em torno de 10%.
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas:
Incorporação de Ingredientes Ativos
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Redução do tamanho das partículas
• Trituração,
• Trituração por intervenção
• Levigação – processo de redução do tamanhos de
partículas sólidas por trituração em um gral ou
espatulação, utilizando pequena quantidade de um
líquido ou de uma base na qual o sólido não é solúvel.
Escolha da forma do fármaco
• Ex.: Enxofre coloidal ao invés do precipitado, ácido bórico
pó ao invés de cristais)
Dissolução do fármaco
• Ingredientes Cristalinos – Exs: Uréia, testosterona,
cânfora, etc.
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas:
Princípios gerais
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Controle da qualidade
• Peso líquido final
• Aparência
• Cor, odor, viscosidade,consistência, pH
• Homogeneidade
• Textura (grumos ou arenosidade)
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas:
Princípios gerais
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Tipos:
• Química
– Compatibilidade dos ingredientes;
– Etc;
• Física:
– Separação de fases (emulsões)
– Perda de volume ou massa
• Microbiológica:
– essencial
– Uso de sistema preservante adequado.
Formas Farmacêuticas Semi-sólidas:
Preocupações relacionadas à estabilidade
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Definição
“É a extensão de tempo na qual o produto mantém, dentro de
limites especificados, através do período de armazenamento
e uso, as mesmas propriedades e características que possuía
no momento da sua manipulação”.
(USP Pharmacists’Pharmacopeia, 2005; USP 30, 2007).
Estabilidade das Preparações Magistrais
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Substâncias Fenólicas: morfina, apomorfina, fenilefrina, catecolaminas,
hidroquinona, resorcinol, paracetamol, salbutamol.
Compostos polinsaturados: óleos fixos, gorduras, flavorizantes.
Fenotiazínicos (tioéteres): clorpromazina, prometazina, trifluoperazina,
tioridazina, flufenazina.
Substâncias esteroidais: corticosteróides
Estatinas: lovastatina, pravastatina, sinvastatina, etc.
Antidepressivos tricíclicos: imipramina, amitriptilina, etc.
Outras substâncias: vitaminas lipossolúveis, tretinoína, isotretinoína,
vitamina C, anfotericina B, nitrofurantoína, tetraciclina, furosemida,
ergotamina, ergometrina, sulfacetamida, captopril, metildopa, cloridrato de
adriamicina, cianocobalamina, riboflavina, neomicina, 6-mercaptopurina,
PABA, cisteína, tiamina, procaína, sulfadiazina, estreptomicina, neomicina,
fisoestigmina, aminas aromáticas.
Estabilidade das Preparações Magistrais
Classes de fármacos suceptíveis à oxidação
(Connors et al., 1986; Cairns, 2003)
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Classes de fármacos suceptíveis à oxidação
Exemplo: Oxidação da Hidroquinona
Hidroquinona Quinona
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Classes de fármacos suceptíveis à oxidação
Exemplo: Creme c/ hidroquinona 5% oxidado
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Classes de fármacos suceptíveis à oxidação
Exemplo: Creme c/ cetoconazol oxidado
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Classes de fármacos suceptíveis à Hidrólise
• Ésteres: ex. ác. Acetilsalicílico, procaína, benzocaína, atropina.
• Ésteres cíclicos ou lactonas: ex. varfarina, nistatina, digoxina,
digitoxina, ác. ascórbico.
• Tioésteres: espironolactona.
• Amidas: ex. nicotinamida, paracetamol, procainamida.
• Imidas: ex. fenitoína, barbitúricos, riboflavina.
• Amidas cíclicas (anéis lactâmicos): ex. penicilinas,
cefalosporinas.
• Carbamatos (Uretanos): ex. carbachol, neostigmina, carbimazol.
• Acetal: ex. digoxina, aldosterona.
• Tioacetal: ex. lincomicina, clindamicina.
• Ésteres Sulfato: ex. heparina.
• Ésteres Fosfato: ex. fosfato sódico de hidrocortisona, triclofos
sódico.
• Iminas (azometina ou base de Schiff): diazepam, pralidoxima.
(Connors et al., 1986; Cairns, 2003)
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Fármacos suceptíveis à Fotodegração
• ácido fólico, aminofilina, ácido 5-aminosalicílico, amiodarona,
• agentes antifúngico, ácido ascórbico, azatioprina,
• derivados do ácido barbitúrico, benzocaína, benzodiazepínicos
• betametasona, carbamazepina, cefalexina, cloranfenicol, cloroquina,
• hidroclorotiazida, clorpromazina, ciprofloxacina, clofazimina,
• corticóides, dapsona, diclofenaco, dihidroergotamina,
• dihidropiridinas, diltiazem, ergotamina, famotidina,
• 5-fluorouracil, furosemida, haloperidol, hidroxicloroquina,
• hipoclorito de sódio, ibuprofeno, imipramina, metotrexato,
• metilprednisolona, metronidazol, midazolam, minoxidil, naproxeno,
nifedipina, nimodipina, sulfametoxazol, sulfanilamida, sulfatiazol,
terbutalina, terfenadina, tetraciclinas, diuréticos tiazídicos, triantereno,
triofluoperazina, coenzima Q10, vitamina A, vitaminas do complexo B,
vitamina D, vitamina E, vitamina K1, entre outros.
(Connors et al., 1986; Cairns, 2003; Tonnesen, 2004)
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Fatores que afetam a Estabilidade
• Forma farmacêutica
• pH
• Temperatura
• Luz
• Exposição à atmosfera (O2)
• CO2
• Umidade
• Tamanho da partícula
• Outros fatores: solvente,conc. Iônica, constante dielétrica.
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Fatores que afetam a Estabilidade
• pH:
– Mudança do pH de apenas uma unidade poderia diminuir a
estabilidade de um fármaco na ordem de fator 10 ou maior
(USP 30,2007).
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Fatores que afetam a Estabilidade
• Temperatura: a velocidade da reação de degradação duplica ou
triplica para cada 10C de aumento da temperatura.
Equação de Arrhenius:
Log k = log A – Ea/(2,303 RT)
Onde:
Ea = energia de ativação.
A = fator de freqüência que se assume como independente da temperatura
para uma dada reação.
R = constante dos gases (8,314 J.mol-1K-1).
T = temperatura em Kelvins.
K = constante de velocidade.
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Fatores que afetam a Estabilidade
• Exposição ao ar atmosférico: o oxigênio pode induzir à
degradação via oxidação, mas pode ser minimizado
reduzindo o headspace ou pelo preenchimento do espaço
vazio com gás inerte (ex. nitrogênio). Agentes antioxidantes
e/ou sequestrantes também minimizam a degradação
oxidativa.
• Umidade: favorece reações de hidrólise e degradação do
fármaco, pode ser minimizada pelo controle da umidade
relativa no ambiente de manipulação e pela utilização de
dessecantes nas embalagens.
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Estabilidade das Preparações Magistrais
Sinais de Estabilidade
• Alterações visíveis:mudança na aparência física.
– Odor
– Cor
– Sabor
– Textura
• Alterações não visíveis: detectadas somente através de
análises químicas.
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Prazo de Validade das Preparações Magistrais
• Prazo de Validade (USP 30, 2007)
“Data após a qual a preparação farmacêutica não
deverá ser usada, é determinada a partir da data da
preparação do produto”.
– Prazo de Validade (medicamento industrializado)
– Estabilidade aproximada (medicamento magistral)
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Armazenamento das Preparações
Magistrais
M.P. Farmácia
Medicamento
Consumidor
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Armazenamento das Preparações
Magistrais
Armazenamento
Distribuição
Transporte
To
Umidade
Luz
Estabilidade
M.P.
Preparação
Condições
inadequadas
Inutilização (degradação)
Risco de toxicidade
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FIM
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Pontos Críticos na Manipulação de Medicamentos

  • 1. Pontos Críticos na Manipulação de Medicamentos Farm. Renata Helena Fiscal da VISA Campo Grande Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 2. Aspectos específicos do processo magistral • Preparação artesanal e unitária; • Diversidade de formulações; • Associações de ingredientes ativos; • Variações do excipiente ou veículo; • Formulações específicas e individualizadas; • Equipamentos, tecnologias e fatores econômicos inviabilizam na prática a realização de estudos complexos de avaliação da qualidade. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 3. Análise sistemática dos erros Buscando soluções Casos Clonidina/ clonidina / digoxina Caso Levotiroxina (Franca) Teor > Baixo IT Fármacos em  conc Falha na Identificação e nas BPMF Medidas corretivas: Treinamento Dupla-checagem Segregação da mp Identificação Especial Provável Sobredose Fármaco em  conc Pesagem ? Mistura ? Diluição da mp Diluição geométrica Treinamento Qualificação CQ Cumprimento das BPMF Problemas Análise Prováveis soluções Não conformidades relacionadas a Uniformidade de conteúdo Cápsulas Contendo Fármacos em  conc. Procedimento de mistura deficiente Diluição geométrica Treinamento Qualificação CQ Cumprimento das BPMF Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 4. Variáveis do produto farmacêutico Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 5. Alguns Desvios de Qualidade Frequentes em Medicamentos Manipulados - Teor de princípio ativo (excesso  mortes por clonidina, levotiroxina, clonidina, etc) (insuficiente  falhas terapêuticas) - Qualidade da matéria prima (origem ? e falta de análise da matéria prima, contaminantes etc) - Heterogeneidade/Uniformidade de conteúdo (acentuada divergência de quantidade de PA entre unidades de um mesmo frasco) - Biodisponibilidade do princípio ativo Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 6. Desvios da qualidade (mais freqüentes) • Identificação; • Especificação das matérias primas; • Heterogeneidade de conteúdo; • Escolha de excipientes; • Armazenamento e embalagem; • Estabilidade (química, física e microbiológica); • Determinação do prazo de validade; • Incompatibilidades: físicas e químicas; • Ajustes de parâmetros farmacotécnicos (pH, conservantes e estabilizantes); • Cálculos farmacêuticos (fator de equivalência, correção, mEq, isotonia). Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 7. MP passíveis de adulteração ou troca Exemplo: Vitamina B2 X Coenzima Q 10 Descrição Solubilidade Ponto de fusão Coenzima Q 10 (cardiotônico, R$ 10.500,00 o quilograma) Pó cristalino amarelo a alaranjado. Praticamente insolúvel em água, pouco solúvel em etanol e em metanol, facilmente solúvel em clorofórmio. em torno de 48oC. Vitamina B2 (suplemento alimentar, R$ 70,00 o quilograma) Pó cristalino amarelo ou amarelo alaranjado. Muito pouco solúvel em água, praticamente insolúvel em álcool e em éter. em torno de 280ºC com decomposição. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 8. MP passíveis de troca Exemplo: Itraconazol pellets X Omeprazol pellets Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 9. MP passíveis de troca por grafia semelhante Exemplo: Cloridrato de Sertralina X Cloridrato de Sibutramina Identificação por Espectrofotometria de Absorção no Ultravioleta Cápsulas de Cloridrato de Sertralina 50 mg MEDIC XXXX/05 0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,8 200 220 240 260 280 300 320 340 Comprimento de Onda / nm Absorvância Abs. (M edic XXXX/05 14,9mcg/mL) Abs. (Clor. Sibutramina 15,12 mcg/mL) Abs. (Clor. Sertralina 15,09 mcg/mL) Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 10. Pontos Críticos na Manipulação de Medicamentos • Objetivos: – Discutir os aspectos farmacotécnicos críticos envolvidos no processo de manipulação das diferentes formas farmacêuticas; – Relacionar os desvios de qualidade mais comuns e discutir suas soluções; – Discutir aspectos relacionados à estabilidade, embalagem e armazenamento de MP e medicamentos manipulados; – Discutir os aspectos críticos relacionados à manipulação de fármacos potentes, sensibilizantes e perigosos. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 11. Pontos Críticos na Manipulação de Medicamentos Formas Farmacêuticas Sólidas Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 12. Formas Farmacêuticas Sólidas: Aspectos críticos • Pesagem • Mistura; • Encapsulação; • Condições ambientais e armazenamento; • Aspectos biofarmacêuticos: absorção de FFS orais. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 13. • PESAGEM MONITORADA consiste de um sistema acoplado às balanças digitais de nossos laboratórios que visa monitorar a pesagem de substâncias, evitando falhas do operador na pesagem e escolha da matéria prima através de leitura óptica de código de barras, evitando assim, erros neste processo que é dos mais importantes na produção de medicamentos. Desta forma, além de assegurar que as substâncias e as dosagens de seus medicamentos estão corretas, este sistema agiliza a rastreabilidade das formulações através de identificação virtual de lote, validade, fornecedor, operador, etc. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 14. Formas Farmacêuticas Sólidas: Aspectos críticos - MISTURA • Mistura: – Operação farmacêutica; – Característica: homogeneidade. • Fatores que interferem na mistura – Densidade; – Tamanho e forma das partículas; – Proporção dos diferentes componentes. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 15. Formas Farmacêuticas Sólidas: Aspectos críticos - MISTURA • Mistura de pequenas quantidades – Espatulação – Trituração (Gral & Pistilo) Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 16. Formas Farmacêuticas Sólidas: Aspectos críticos - MISTURA • Mistura de maiores quantidades: misturadores de corpo móvel Misturador cúbico Misturador em V Misturador Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 17. Sua cápsula em formato de Y é feita de material descartável PET Um sistema de vibração de alta freqüência faz com que as partículas se choquem, melhorando a mistura e evitando que a eletricidade estática gerada pelo atrito retenha o pó na cápsula durante a mistura. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 18. Formas Farmacêuticas Sólidas: Aspectos críticos - MISTURA • Mistura por diluição geométrica – Proporções diferentes dos componentes; – Fármacos potentes; – Baixa dose posológica; – Maior precisão; – Maior segurança. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 19. Formas Farmacêuticas Sólidas: Aspectos críticos - MISTURA • Diluições de fármacos potentes Faixas de diluições sugeridas conforme faixa posológica Faixa posológica Diluição sugerida Fator de correção Até 0,1mg 1:1000 1000 De 0,1 a 1mg 1:100 100 De 1 a 10mg 1:10 10 Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 20. Formas Farmacêuticas Sólidas: Aspectos críticos - MISTURA • Estabilidade das diluições sólidas: – Risco de separação (Aiache et al., 1998); – Substâncias de baixo índice terapêutico: • Item 2.12.3. Devem ser realizadas análises de teor de cada diluído logo após o preparo e monitoramento trimestral do armazenado, podendo haver diminuição do tempo de monitoramento dependendo do tipo do diluído. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 21. Formas Farmacêuticas Sólidas: Cápsulas Critérios para escolha de Excipientes Cápsula gelatinosa dura: FF oral de eleição na Farmácia Magistral • Desafios: – Seleção do excipiente; – Problemas de incompatibilidades e estabilidade; – Mistura de pós e homogeneidade; – Fluidez dos pós e lubrificação; – Medição e transferência do volume de pó a ser encapsulado; • Variação de peso e UC; – Taxa de dissolução; – Complexa relação entre os parâmetros de formulação. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 22. Formas Farmacêuticas Sólidas: Manipulação de Cápsulas • Cápsulas Duras: Cálculos para pesagem - Considerar fatores de equivalência e/ou de correção (USP Pharmacists’ Pharmacopeia, 2005). Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 23. Fator de Equivalência • Fator utilizado para fazer cálculo da conversão da massa do sal ou éster para a massa do fármaco ativo, ou da substância hidratada para a substância anidra. • PM do sal = 288,35 = 1,20 (salbutamol) • PM da base 239,31 • Fator de Correção • Fator utilizado para corrigir a diluição de uma substância, o teor de P.A., o teor elementar de um mineral ou a umidade. • Prescrição:Magnésio • MP: aspartato de magnésio Teor de Mg:9,8% • Fc= 100 =10,20 9,8 Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 24. Formas Farmacêuticas Sólidas: Manipulação de Cápsulas Cápsulas Duras: PESAGEM Requisitos prévios para operação de balanças de precisão • Evitar – alterações bruscas de temperatura – exposição direta ao sol – correntes de ar; • Base fixa e firme e sem trepidações; • Nivelamento • Calibração / ajuste / verificação. • Maior segurança: dupla checagem. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 25. Formas Farmacêuticas Sólidas: Manipulação de Cápsulas: PROCESSO IDEAL Pesagem Comp. ativo(s) Trituração Encapsulação Tamisação Pesagem/medida diluente Tamisação Mistura Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 26. Sem utilização de excipiente Influência do excipiente na dissolução Estudo do perfil de dissolução Cápsulas de Carbamazepina 200 mg 0 20 40 60 80 100 0 12 24 36 48 60 72 Tempo (minutos) Teordissolvido(%) Cápsulas de Carbamazepina 400 mg MEDIC XXXXX/05 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 12 24 36 48 60 72 Tempo- minut os Teordissolvido-% Formulação 2: Estearato de magnésio................ 0,5% Dióxido de silício coloidal................. 1% Lauril sulfato de sódio...................... 1% Manitol........................................... 30% Celulose microcristalina qsp 100 g (branca/branca # 0). Formulação 1: Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 27. Formas Farmacêuticas Sólidas: Manipulação de Cápsulas: PROCESSO IDEAL (Thompson, 2004; USP Pharmacists’ Pharmacopeia, 2005) 65 1000mg • Cápsulas Duras: Escolha do tamanho de cápsula – Tentativa e erro; – Método volumétrico. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 28. Formas Farmacêuticas Sólidas: Manipulação de Cápsulas: PROCESSO IDEAL • Encapsulação: Pellets – Não triturar; – Utilizar dosador calibrado; – Redução de forças eletrostáticas: talco 1% (Chopra et al., 2002); Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 29. Formas Farmacêuticas Sólidas: Manipulação de Cápsulas: Conferência: Check-list • Ordem manipulação x receita x requisição x rótulo; • Características organolépticas; • Travamento; • Tamanho da cápsula x ficha de manipulação; • Cor da cápsula x padronização x ficha de manipulação; • Enchimento das cápsulas; • Contagem das cápsulas; • Peso médio; • Rótulos de advertência, portarias, dobras, etc; • Sachê com dessecante. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 30. Formas Farmacêuticas Sólidas: Manipulação de Cápsulas: Embalagem e Armazenamento das Cápsulas • Vidro • Polietileno • Exsicadores e algodão hidrófobo • Blísteres • Ao abrigo do calor e da umidade Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 31. Pontos Críticos na Manipulação de Medicamentos Formas Farmacêuticas Líquidas Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 32. • Instabilidade química, física e microbiológica; • pH; • Palatabilidade; • Intolerância e/ou sensibilidade aos ingredientes inertes; – Edulcorantes e flavorizantes; – Conservantes (ex. benzoatos, parahidroxibenzoatos); – Solventes: limitação do uso de etanol, propileno, PEG, óleos, etc. – Corantes: • Reações de hipersensibilidade: Amarelo tartrazina (FD&C amarelo 5), FD&C amarelo 6, FD&C vermelho 36, FD&C vermelho 17 e derivados trifenilmetano (FD& Azul 1e 2 e verde 3); • Fotossensibilização:corantes xantênicos (FD&C vermelho 3 e 22). Formas Farmacêuticas Líquidas: Aspectos críticos Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 33. Características de uma boa suspensão • Tamanhos de partículas: variáveis entre 1 a 50 m (1 a 100 m); (USP Pharmacists’, 2005) • Sedimentação lenta; • Redispersão fácil; • Fluidez - viscosidade; • Estabilidade química, física e microbiológica – droga dispersa e não solubilizada; • Elegância farmacêutica; • Permitir a administração de dose uniforme. Formas Farmacêuticas Líquidas: Suspensão – uma FF crítica!!! Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 34. Formas Farmacêuticas Líquidas: Suspensão Material utilizado: Moinho coloidal Moinho de rolos Gral & Pistilo Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 35. • Estabilidade: observação das propriedades físicas – Uniformidade; – Sedimento; – Crescimento cristalino*; – Dificuldade de redispersão; – Crescimento de bolores, bactérias; – Odor e perda de volume. Formas Farmacêuticas Líquidas: Suspensão • Orientações ao paciente: Agitar antes de usar. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 36. Formas Farmacêuticas Líquidas: Alguns problemas comuns Inversão do açúcar em xaropes Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 37. Formas Farmacêuticas Líquidas: Alguns problemas comuns Grumos em uma suspensão Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 38. Formas Farmacêuticas Líquidas: Alguns problemas comuns Oxidação de uma suspensão tamponada de Omeprazol Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 39. Pontos Críticos na Manipulação de Medicamentos Formas Farmacêuticas Semi-sólidas Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 40. • Padronização • Compatibilidade • Manipulação de fármacos em baixas concentrações • Homogeneidade e uniformidade • Estabilidade • Embalagem Formas Farmacêuticas Semi-sólidas: Aspectos críticos Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 41. Método manual Formas Farmacêuticas Semi-sólidas: Preparação Espátula e Placa Gral e Pistilo Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 42. Método mecânico Formas Farmacêuticas Semi-sólidas: Preparação EMP Moinho coloidal Moinho de rolos Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 43. Método manual • Espátula ou pistilo; • Placa de vidro ou gral. • Excesso pode ser em torno de 10%. Formas Farmacêuticas Semi-sólidas: Incorporação de Ingredientes Ativos Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 44. Redução do tamanho das partículas • Trituração, • Trituração por intervenção • Levigação – processo de redução do tamanhos de partículas sólidas por trituração em um gral ou espatulação, utilizando pequena quantidade de um líquido ou de uma base na qual o sólido não é solúvel. Escolha da forma do fármaco • Ex.: Enxofre coloidal ao invés do precipitado, ácido bórico pó ao invés de cristais) Dissolução do fármaco • Ingredientes Cristalinos – Exs: Uréia, testosterona, cânfora, etc. Formas Farmacêuticas Semi-sólidas: Princípios gerais Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 45. Controle da qualidade • Peso líquido final • Aparência • Cor, odor, viscosidade,consistência, pH • Homogeneidade • Textura (grumos ou arenosidade) Formas Farmacêuticas Semi-sólidas: Princípios gerais Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 46. Tipos: • Química – Compatibilidade dos ingredientes; – Etc; • Física: – Separação de fases (emulsões) – Perda de volume ou massa • Microbiológica: – essencial – Uso de sistema preservante adequado. Formas Farmacêuticas Semi-sólidas: Preocupações relacionadas à estabilidade Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 47. Definição “É a extensão de tempo na qual o produto mantém, dentro de limites especificados, através do período de armazenamento e uso, as mesmas propriedades e características que possuía no momento da sua manipulação”. (USP Pharmacists’Pharmacopeia, 2005; USP 30, 2007). Estabilidade das Preparações Magistrais Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 48. Substâncias Fenólicas: morfina, apomorfina, fenilefrina, catecolaminas, hidroquinona, resorcinol, paracetamol, salbutamol. Compostos polinsaturados: óleos fixos, gorduras, flavorizantes. Fenotiazínicos (tioéteres): clorpromazina, prometazina, trifluoperazina, tioridazina, flufenazina. Substâncias esteroidais: corticosteróides Estatinas: lovastatina, pravastatina, sinvastatina, etc. Antidepressivos tricíclicos: imipramina, amitriptilina, etc. Outras substâncias: vitaminas lipossolúveis, tretinoína, isotretinoína, vitamina C, anfotericina B, nitrofurantoína, tetraciclina, furosemida, ergotamina, ergometrina, sulfacetamida, captopril, metildopa, cloridrato de adriamicina, cianocobalamina, riboflavina, neomicina, 6-mercaptopurina, PABA, cisteína, tiamina, procaína, sulfadiazina, estreptomicina, neomicina, fisoestigmina, aminas aromáticas. Estabilidade das Preparações Magistrais Classes de fármacos suceptíveis à oxidação (Connors et al., 1986; Cairns, 2003) Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 49. Estabilidade das Preparações Magistrais Classes de fármacos suceptíveis à oxidação Exemplo: Oxidação da Hidroquinona Hidroquinona Quinona Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 50. Estabilidade das Preparações Magistrais Classes de fármacos suceptíveis à oxidação Exemplo: Creme c/ hidroquinona 5% oxidado Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 51. Estabilidade das Preparações Magistrais Classes de fármacos suceptíveis à oxidação Exemplo: Creme c/ cetoconazol oxidado Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 52. Estabilidade das Preparações Magistrais Classes de fármacos suceptíveis à Hidrólise • Ésteres: ex. ác. Acetilsalicílico, procaína, benzocaína, atropina. • Ésteres cíclicos ou lactonas: ex. varfarina, nistatina, digoxina, digitoxina, ác. ascórbico. • Tioésteres: espironolactona. • Amidas: ex. nicotinamida, paracetamol, procainamida. • Imidas: ex. fenitoína, barbitúricos, riboflavina. • Amidas cíclicas (anéis lactâmicos): ex. penicilinas, cefalosporinas. • Carbamatos (Uretanos): ex. carbachol, neostigmina, carbimazol. • Acetal: ex. digoxina, aldosterona. • Tioacetal: ex. lincomicina, clindamicina. • Ésteres Sulfato: ex. heparina. • Ésteres Fosfato: ex. fosfato sódico de hidrocortisona, triclofos sódico. • Iminas (azometina ou base de Schiff): diazepam, pralidoxima. (Connors et al., 1986; Cairns, 2003) Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 53. Estabilidade das Preparações Magistrais Fármacos suceptíveis à Fotodegração • ácido fólico, aminofilina, ácido 5-aminosalicílico, amiodarona, • agentes antifúngico, ácido ascórbico, azatioprina, • derivados do ácido barbitúrico, benzocaína, benzodiazepínicos • betametasona, carbamazepina, cefalexina, cloranfenicol, cloroquina, • hidroclorotiazida, clorpromazina, ciprofloxacina, clofazimina, • corticóides, dapsona, diclofenaco, dihidroergotamina, • dihidropiridinas, diltiazem, ergotamina, famotidina, • 5-fluorouracil, furosemida, haloperidol, hidroxicloroquina, • hipoclorito de sódio, ibuprofeno, imipramina, metotrexato, • metilprednisolona, metronidazol, midazolam, minoxidil, naproxeno, nifedipina, nimodipina, sulfametoxazol, sulfanilamida, sulfatiazol, terbutalina, terfenadina, tetraciclinas, diuréticos tiazídicos, triantereno, triofluoperazina, coenzima Q10, vitamina A, vitaminas do complexo B, vitamina D, vitamina E, vitamina K1, entre outros. (Connors et al., 1986; Cairns, 2003; Tonnesen, 2004) Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 54. Estabilidade das Preparações Magistrais Fatores que afetam a Estabilidade • Forma farmacêutica • pH • Temperatura • Luz • Exposição à atmosfera (O2) • CO2 • Umidade • Tamanho da partícula • Outros fatores: solvente,conc. Iônica, constante dielétrica. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 55. Estabilidade das Preparações Magistrais Fatores que afetam a Estabilidade • pH: – Mudança do pH de apenas uma unidade poderia diminuir a estabilidade de um fármaco na ordem de fator 10 ou maior (USP 30,2007). Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 56. Estabilidade das Preparações Magistrais Fatores que afetam a Estabilidade • Temperatura: a velocidade da reação de degradação duplica ou triplica para cada 10C de aumento da temperatura. Equação de Arrhenius: Log k = log A – Ea/(2,303 RT) Onde: Ea = energia de ativação. A = fator de freqüência que se assume como independente da temperatura para uma dada reação. R = constante dos gases (8,314 J.mol-1K-1). T = temperatura em Kelvins. K = constante de velocidade. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 57. Estabilidade das Preparações Magistrais Fatores que afetam a Estabilidade • Exposição ao ar atmosférico: o oxigênio pode induzir à degradação via oxidação, mas pode ser minimizado reduzindo o headspace ou pelo preenchimento do espaço vazio com gás inerte (ex. nitrogênio). Agentes antioxidantes e/ou sequestrantes também minimizam a degradação oxidativa. • Umidade: favorece reações de hidrólise e degradação do fármaco, pode ser minimizada pelo controle da umidade relativa no ambiente de manipulação e pela utilização de dessecantes nas embalagens. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 58. Estabilidade das Preparações Magistrais Sinais de Estabilidade • Alterações visíveis:mudança na aparência física. – Odor – Cor – Sabor – Textura • Alterações não visíveis: detectadas somente através de análises químicas. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 59. Prazo de Validade das Preparações Magistrais • Prazo de Validade (USP 30, 2007) “Data após a qual a preparação farmacêutica não deverá ser usada, é determinada a partir da data da preparação do produto”. – Prazo de Validade (medicamento industrializado) – Estabilidade aproximada (medicamento magistral) Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 60. Armazenamento das Preparações Magistrais M.P. Farmácia Medicamento Consumidor Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 61. Armazenamento das Preparações Magistrais Armazenamento Distribuição Transporte To Umidade Luz Estabilidade M.P. Preparação Condições inadequadas Inutilização (degradação) Risco de toxicidade Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
  • 62. FIM Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)