Ao longo da história da humanidade o leite materno tem sido a principal fonte disponível de nutrientes dos lactentes. Entretanto, a partir do século XX e principalmente após a II Guerra Mundial, o aleitamento artificial adquiriu uma importância significativamente maior. Diversos fatores contribuíram para esse fato. A industrialização e o aperfeiçoamento das técnicas de esterilização do leite de vaca propiciaram a produção em larga escala de leites em pó. As indústrias produtoras desses leites, assessoradas por intensa e agressiva publicidade procuraram fazer com que o leite em pó fosse caracterizado como um substituto satisfatório para o leite materno devido à sua praticidade, condições adequadas de higiene e suprimento completo de todas as necessidades nutricionais do lactente, uma vez que a maioria deles reforçava o fato de serem enriquecidos com variadas vitaminas, o que os tornava até superiores ao leite materno. Além disso, a entrada da mulher no mercado de trabalho limitava a possibilidade de amamentação por seis meses .
Este documento fornece diretrizes para a assistência de enfermagem obstétrica no Rio de Janeiro, abrangendo o pré-natal, o cuidado à parturiente no centro obstétrico, o cuidado conjunto à mãe e ao bebê e o cuidado à gestante de alto risco. Resume os principais procedimentos, exames, ações educativas e orientações para cada etapa do cuidado obstétrico.
1) O documento discute boas práticas no cuidado à mulher durante o primeiro período do trabalho de parto, incluindo respeito à mulher, fornecimento de informações, envolvimento da mulher nas decisões, e atitude dos profissionais.
2) É recomendado que mulheres em trabalho de parto sejam admitidas no hospital apenas quando o trabalho de parto estiver estabelecido, e que mulheres na fase de latência recebam apoio e informações, sem necessariamente serem admitidas.
3) Recomenda-se que mulheres em trabalho de parto tenham
O documento discute planejamento familiar e métodos contraceptivos. Ele destaca que a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública no Brasil e que métodos contraceptivos eficazes como a pílula anticoncepcional podem ajudar a prevenir gravidezes indesejadas e doenças sexualmente transmissíveis. O documento também fornece detalhes sobre vários métodos contraceptivos como camisinha, DIU, anticoncepcional oral e cirurgia.
O melhor alimento para o recém-nascido a termo ou pré-termo é o leite materno e garantir sua oferta é boa prática que deve ser perseguida por toda a equipe da unidade neonatal.
Material de 26 de março de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aula 02 - A construção do SUS no contexto das políticas públicasGhiordanno Bruno
O documento descreve a evolução das políticas de saúde no Brasil e as condições que levaram à criação do SUS. Antes da década de 1960, a saúde dependia de modelos sanitaristas e previdenciários limitados. Uma ditadura militar entre 1964-1974 desviou recursos e privatizou a saúde, aumentando a desigualdade. Isso levou ao surgimento de movimentos contra o modelo médico hegemônico e a favor de um sistema universal público de saúde.
O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde da mulher no Brasil, desde os programas dos anos 30 até as políticas atuais. Também aborda os principais programas e ações relacionadas à saúde da mulher, como o PAISM, pré-natal, puerpério, câncer de mama e colo de útero, e violência.
O documento discute os direitos das mulheres durante o parto, incluindo o direito à autonomia, integridade corporal e consentimento informado. Apresenta exemplos de violência obstétrica como procedimentos desnecessários sem consentimento e discriminação. Defende que os profissionais devem respeitar os desejos das mulheres e fornecer informações para empoderá-las durante o processo de parto.
O documento descreve o alojamento conjunto no pós-parto, onde a mãe e o recém-nascido permanecem juntos 24 horas por dia no mesmo quarto do hospital. Isso permite o vínculo entre mãe e bebê, amamentação sob demanda e educação da mãe sobre os cuidados com o recém-nascido. O alojamento conjunto tem como objetivos aumentar a amamentação, vínculo afetivo e aprendizado materno sobre o cuidado do bebê.
Este documento fornece diretrizes para a assistência de enfermagem obstétrica no Rio de Janeiro, abrangendo o pré-natal, o cuidado à parturiente no centro obstétrico, o cuidado conjunto à mãe e ao bebê e o cuidado à gestante de alto risco. Resume os principais procedimentos, exames, ações educativas e orientações para cada etapa do cuidado obstétrico.
1) O documento discute boas práticas no cuidado à mulher durante o primeiro período do trabalho de parto, incluindo respeito à mulher, fornecimento de informações, envolvimento da mulher nas decisões, e atitude dos profissionais.
2) É recomendado que mulheres em trabalho de parto sejam admitidas no hospital apenas quando o trabalho de parto estiver estabelecido, e que mulheres na fase de latência recebam apoio e informações, sem necessariamente serem admitidas.
3) Recomenda-se que mulheres em trabalho de parto tenham
O documento discute planejamento familiar e métodos contraceptivos. Ele destaca que a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública no Brasil e que métodos contraceptivos eficazes como a pílula anticoncepcional podem ajudar a prevenir gravidezes indesejadas e doenças sexualmente transmissíveis. O documento também fornece detalhes sobre vários métodos contraceptivos como camisinha, DIU, anticoncepcional oral e cirurgia.
O melhor alimento para o recém-nascido a termo ou pré-termo é o leite materno e garantir sua oferta é boa prática que deve ser perseguida por toda a equipe da unidade neonatal.
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Aula 02 - A construção do SUS no contexto das políticas públicasGhiordanno Bruno
O documento descreve a evolução das políticas de saúde no Brasil e as condições que levaram à criação do SUS. Antes da década de 1960, a saúde dependia de modelos sanitaristas e previdenciários limitados. Uma ditadura militar entre 1964-1974 desviou recursos e privatizou a saúde, aumentando a desigualdade. Isso levou ao surgimento de movimentos contra o modelo médico hegemônico e a favor de um sistema universal público de saúde.
O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde da mulher no Brasil, desde os programas dos anos 30 até as políticas atuais. Também aborda os principais programas e ações relacionadas à saúde da mulher, como o PAISM, pré-natal, puerpério, câncer de mama e colo de útero, e violência.
O documento discute os direitos das mulheres durante o parto, incluindo o direito à autonomia, integridade corporal e consentimento informado. Apresenta exemplos de violência obstétrica como procedimentos desnecessários sem consentimento e discriminação. Defende que os profissionais devem respeitar os desejos das mulheres e fornecer informações para empoderá-las durante o processo de parto.
O documento descreve o alojamento conjunto no pós-parto, onde a mãe e o recém-nascido permanecem juntos 24 horas por dia no mesmo quarto do hospital. Isso permite o vínculo entre mãe e bebê, amamentação sob demanda e educação da mãe sobre os cuidados com o recém-nascido. O alojamento conjunto tem como objetivos aumentar a amamentação, vínculo afetivo e aprendizado materno sobre o cuidado do bebê.
O documento descreve a Estratégia de Saúde da Família no Brasil, incluindo seus principais atributos e como funciona. A ESF é o modelo de Atenção Primária à Saúde no país e se caracteriza por ter a comunidade como foco, com equipes multidisciplinares atendendo populações em territórios definidos. Posteriormente, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados para dar suporte técnico às equipes de ESF.
O documento discute as principais diretrizes para registro das anotações de enfermagem, enfatizando a importância de registros completos, objetivos e cronológicos que documentem os cuidados prestados e a evolução do paciente. A implantação de roteiros norteadores e treinamentos contínuos são apontados como estratégias para aprimorar a qualidade das anotações e garantir uma assistência segura.
Este documento discute biossegurança e as ações do técnico de enfermagem do trabalho. Apresenta princípios e normas de biossegurança, comunicação de acidentes de trabalho e regras específicas. Detalha as ações do técnico de enfermagem do trabalho, incluindo atendimento preventivo, primeiros socorros e participação em programas de segurança no trabalho.
O documento discute a importância da higienização das mãos para prevenção de infecções, desde os primórdios com Florence Nightingale e Ignaz Semmelweis até iniciativas atuais da OMS e do Brasil. A OMS preconiza a estratégia multimodal, constituída por 5 eixos, para implantação de protocolos de higienização das mãos.
O clampeamento do cordão umbilical depois de 30 segundos no prematuro <34 semanas de gestação e depois de 60 segundos no neonato pré-termo tardio e a termo com boa vitalidade ao nascer é um procedimento simples, sem custo, que pode trazer vários benefícios, e que não acarreta riscos para o binômio mãe-filho. Trata-se de uma BOA PRÁTICA realizada pelos profissionais de saúde no momento do nascimento.
Material de 08 de abril de 2022.
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
O documento descreve o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, incluindo sua história, objetivos, equipes, responsabilidades e componentes. O PSF visa fornecer assistência primária de saúde integral e contínua às famílias por meio de equipes multiprofissionais nas unidades básicas de saúde.
O documento discute a saúde da criança e do adolescente no Brasil, abordando tópicos como a história dos cuidados com a saúde infantil no país, a legislação de proteção, programas governamentais, o papel da família e orientações de cuidados, agravos comuns à saúde infantil e adolescente, e aspectos do desenvolvimento infantil e puberdade.
O documento discute a saúde do adolescente, abordando tópicos como: 1) a importância de estratégias na atenção básica à saúde dos adolescentes para reduzir problemas evitáveis e promover sua saúde; 2) a necessidade de serviços de saúde de qualidade para melhorar as condições de vida e saúde dos adolescentes; 3) temas relacionados à saúde do adolescente como alimentação, atividade física, sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, saúde mental
O documento discute o planejamento reprodutivo como um direito que garante às pessoas autonomia sobre quando e se engravidar ou constituir família. Apresenta a evolução histórica do conceito no Brasil e os desafios atuais em garantir que as decisões sejam tomadas livremente, sem julgamentos.
[1] O documento discute a importância do registro do balanço hídrico diário de pacientes críticos, que mede os líquidos administrados e eliminados pelo corpo. [2] O balanço hídrico ajuda a monitorar a evolução clínica do paciente e identificar possíveis patologias. [3] O documento fornece detalhes sobre como realizar e documentar corretamente o balanço hídrico.
O documento descreve a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, que tem como objetivo facilitar o acesso dos homens aos serviços de saúde para reduzir as principais causas de morbidade e mortalidade entre 25 e 59 anos. A política propõe uma mudança de foco para a promoção da saúde e qualidade de vida dos homens por meio de atenção integral e educação. Cabe aos estados implementar as diretrizes nacionais, considerando as especificidades regionais.
O documento discute educação em saúde, definindo-a como um processo de desenvolvimento da consciência crítica sobre causas de problemas de saúde e participação na superação desses problemas. Aborda também teorias como a Teoria Cognitiva Social e Grupos Operativos, que utilizam dinâmicas de grupo para promover saúde.
O documento discute a importância do aleitamento materno, apresentando dados sobre prevalência no Brasil e resultados de uma pesquisa com gestantes. Também aborda os benefícios da amamentação na primeira hora de vida do bebê e o papel do Banco de Leite em apoiar a amamentação.
O trabalho da Equipe de Saúde da Família tem diversas características e atribuições. O trabalho com uma população adscrita ao longo do tempo são estratégias para favorecer o desenvolvimento de vínculo, longitudinalidade, coordenação do cuidado e integralidade nas ações realizadas.
Pequenas mudanças no cotidiano das Unidades Neonatais repercutem em grandes conquistas para os recém-nascidos pré-termo e suas famílias.
Objetivos dessa apresentação:
(a) Discorrer sobre o cuidados com sonda gástrica no recém-nascido;
(b) Demostrar a posição canguru em recém-nascido estável e em recém-nascido intubado.
Material de 11 de outubro de 2019
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Eixo: Atenção ao Recém-nascido
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve as metas e protocolos de segurança do paciente de um hospital, incluindo a identificação correta do paciente, a comunicação entre profissionais, a segurança em medicamentos, a segurança cirúrgica, a prevenção de infecções e quedas.
O documento discute a importância do atendimento integral ao binômio mãe-bebê entre o 3o e o 5o dia de vida na Unidade Básica de Saúde. Ele descreve as diretrizes e normas nacionais que recomendam essa abordagem, incluindo a avaliação da saúde da criança e da mãe, incentivo ao aleitamento materno, aplicação de vacinas e agendamento de consultas futuras. O objetivo é garantir a continuidade dos cuidados após a alta hospitalar e melhorar indicadores de saú
O documento descreve a estrutura e organização de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica. Detalha os procedimentos para admissão de pacientes, os requisitos para número de leitos, equipe, equipamentos e instalações físicas necessários para o atendimento adequado de recém-nascidos e crianças em estado grave.
O documento discute as vantagens do aleitamento materno exclusivo até 6 meses e sua continuidade até 2 anos para bebê e mãe. Reforça a importância da amamentação para a saúde, proteção contra doenças, vínculo afetivo e desenvolvimento infantil. Também aborda técnicas corretas de amamentação e mitos comuns sobre a amamentação.
1) O documento discute a importância do aleitamento materno, apresentando seus benefícios para a saúde da criança e da mãe.
2) Detalha a composição nutricional do leite humano e seus fatores bioativos que protegem contra infecções.
3) Explica a fisiologia da lactação e a técnica correta de aleitamento, incluindo posicionamento e pega do bebê.
O documento descreve a Estratégia de Saúde da Família no Brasil, incluindo seus principais atributos e como funciona. A ESF é o modelo de Atenção Primária à Saúde no país e se caracteriza por ter a comunidade como foco, com equipes multidisciplinares atendendo populações em territórios definidos. Posteriormente, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados para dar suporte técnico às equipes de ESF.
O documento discute as principais diretrizes para registro das anotações de enfermagem, enfatizando a importância de registros completos, objetivos e cronológicos que documentem os cuidados prestados e a evolução do paciente. A implantação de roteiros norteadores e treinamentos contínuos são apontados como estratégias para aprimorar a qualidade das anotações e garantir uma assistência segura.
Este documento discute biossegurança e as ações do técnico de enfermagem do trabalho. Apresenta princípios e normas de biossegurança, comunicação de acidentes de trabalho e regras específicas. Detalha as ações do técnico de enfermagem do trabalho, incluindo atendimento preventivo, primeiros socorros e participação em programas de segurança no trabalho.
O documento discute a importância da higienização das mãos para prevenção de infecções, desde os primórdios com Florence Nightingale e Ignaz Semmelweis até iniciativas atuais da OMS e do Brasil. A OMS preconiza a estratégia multimodal, constituída por 5 eixos, para implantação de protocolos de higienização das mãos.
O clampeamento do cordão umbilical depois de 30 segundos no prematuro <34 semanas de gestação e depois de 60 segundos no neonato pré-termo tardio e a termo com boa vitalidade ao nascer é um procedimento simples, sem custo, que pode trazer vários benefícios, e que não acarreta riscos para o binômio mãe-filho. Trata-se de uma BOA PRÁTICA realizada pelos profissionais de saúde no momento do nascimento.
Material de 08 de abril de 2022.
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AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
O documento descreve o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, incluindo sua história, objetivos, equipes, responsabilidades e componentes. O PSF visa fornecer assistência primária de saúde integral e contínua às famílias por meio de equipes multiprofissionais nas unidades básicas de saúde.
O documento discute a saúde da criança e do adolescente no Brasil, abordando tópicos como a história dos cuidados com a saúde infantil no país, a legislação de proteção, programas governamentais, o papel da família e orientações de cuidados, agravos comuns à saúde infantil e adolescente, e aspectos do desenvolvimento infantil e puberdade.
O documento discute a saúde do adolescente, abordando tópicos como: 1) a importância de estratégias na atenção básica à saúde dos adolescentes para reduzir problemas evitáveis e promover sua saúde; 2) a necessidade de serviços de saúde de qualidade para melhorar as condições de vida e saúde dos adolescentes; 3) temas relacionados à saúde do adolescente como alimentação, atividade física, sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, saúde mental
O documento discute o planejamento reprodutivo como um direito que garante às pessoas autonomia sobre quando e se engravidar ou constituir família. Apresenta a evolução histórica do conceito no Brasil e os desafios atuais em garantir que as decisões sejam tomadas livremente, sem julgamentos.
[1] O documento discute a importância do registro do balanço hídrico diário de pacientes críticos, que mede os líquidos administrados e eliminados pelo corpo. [2] O balanço hídrico ajuda a monitorar a evolução clínica do paciente e identificar possíveis patologias. [3] O documento fornece detalhes sobre como realizar e documentar corretamente o balanço hídrico.
O documento descreve a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, que tem como objetivo facilitar o acesso dos homens aos serviços de saúde para reduzir as principais causas de morbidade e mortalidade entre 25 e 59 anos. A política propõe uma mudança de foco para a promoção da saúde e qualidade de vida dos homens por meio de atenção integral e educação. Cabe aos estados implementar as diretrizes nacionais, considerando as especificidades regionais.
O documento discute educação em saúde, definindo-a como um processo de desenvolvimento da consciência crítica sobre causas de problemas de saúde e participação na superação desses problemas. Aborda também teorias como a Teoria Cognitiva Social e Grupos Operativos, que utilizam dinâmicas de grupo para promover saúde.
O documento discute a importância do aleitamento materno, apresentando dados sobre prevalência no Brasil e resultados de uma pesquisa com gestantes. Também aborda os benefícios da amamentação na primeira hora de vida do bebê e o papel do Banco de Leite em apoiar a amamentação.
O trabalho da Equipe de Saúde da Família tem diversas características e atribuições. O trabalho com uma população adscrita ao longo do tempo são estratégias para favorecer o desenvolvimento de vínculo, longitudinalidade, coordenação do cuidado e integralidade nas ações realizadas.
Pequenas mudanças no cotidiano das Unidades Neonatais repercutem em grandes conquistas para os recém-nascidos pré-termo e suas famílias.
Objetivos dessa apresentação:
(a) Discorrer sobre o cuidados com sonda gástrica no recém-nascido;
(b) Demostrar a posição canguru em recém-nascido estável e em recém-nascido intubado.
Material de 11 de outubro de 2019
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Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve as metas e protocolos de segurança do paciente de um hospital, incluindo a identificação correta do paciente, a comunicação entre profissionais, a segurança em medicamentos, a segurança cirúrgica, a prevenção de infecções e quedas.
O documento discute a importância do atendimento integral ao binômio mãe-bebê entre o 3o e o 5o dia de vida na Unidade Básica de Saúde. Ele descreve as diretrizes e normas nacionais que recomendam essa abordagem, incluindo a avaliação da saúde da criança e da mãe, incentivo ao aleitamento materno, aplicação de vacinas e agendamento de consultas futuras. O objetivo é garantir a continuidade dos cuidados após a alta hospitalar e melhorar indicadores de saú
O documento descreve a estrutura e organização de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica. Detalha os procedimentos para admissão de pacientes, os requisitos para número de leitos, equipe, equipamentos e instalações físicas necessários para o atendimento adequado de recém-nascidos e crianças em estado grave.
O documento discute as vantagens do aleitamento materno exclusivo até 6 meses e sua continuidade até 2 anos para bebê e mãe. Reforça a importância da amamentação para a saúde, proteção contra doenças, vínculo afetivo e desenvolvimento infantil. Também aborda técnicas corretas de amamentação e mitos comuns sobre a amamentação.
1) O documento discute a importância do aleitamento materno, apresentando seus benefícios para a saúde da criança e da mãe.
2) Detalha a composição nutricional do leite humano e seus fatores bioativos que protegem contra infecções.
3) Explica a fisiologia da lactação e a técnica correta de aleitamento, incluindo posicionamento e pega do bebê.
O aleitamento materno, antes um ato natural, tornou-se uma opção. Apesar de aumento da prática, ainda está aquém das recomendações da OMS de amamentação exclusiva até 6 meses e parcial até 1 ano.
A importância do aleitamento materno para o desenvolvimento do vínculoSilvia Marina Anaruma
O documento discute a importância do aleitamento materno para o desenvolvimento da criança em três aspectos principais: 1) A formação do vínculo entre mãe e bebê através do aleitamento materno e do contato pele a pele; 2) As vantagens do aleitamento materno para a saúde física e emocional da criança; 3) O papel do profissional de saúde em apoiar e incentivar a amamentação.
O documento discute a arte de amamentar, incluindo a anatomia e histologia das mamas, a psicofisiologia da amamentação, como amamentar corretamente, preparando a gestante e puérpera, problemas comuns, contraindicações, constituição do leite materno, bancos de leite humano e os dez passos para o sucesso da amamentação.
O documento discute a importância do aleitamento materno, recomendado exclusivamente até os 6 meses e continuado até 2 anos ou mais. Detalha aspectos da anatomia e fisiologia da amamentação como a produção de hormônios e como manter altos níveis de prolactina. Também aborda benefícios da amamentação para mãe e bebê e mitos relacionados.
O documento discute os benefícios do aleitamento materno, incluindo proteção contra infecções e doenças para o bebê, e vantagens para a saúde da mãe. Ele também lista dez passos para o sucesso do aleitamento e descreve como o leite é produzido e como chega ao bebê. Finalmente, aborda possíveis problemas precoces da mama durante a amamentação e formas de prevenção e tratamento.
O documento desmistifica vários mitos sobre a amamentação, destacando seus benefícios para a saúde da mãe e do bebê. A amamentação exclusiva é recomendada nos primeiros 6 meses, sendo o leite materno um alimento completo, protetor e prático. A pega correta e a oferta frequente do peito são essenciais para um aleitamento de sucesso.
O documento descreve os procedimentos para o exame físico de recém-nascidos, incluindo avaliação da cabeça, pele, coração, pulmões e outros órgãos. É destacada a importância de observar sinais vitais, reflexos e detecção precoce de possíveis malformações.
Este documento discute as recomendações sobre amamentação durante infecções maternas. Algumas doenças como HIV e HTLV podem ser transmitidas pelo leite materno e não são recomendadas a amamentação. Para outras doenças virais como hepatite e herpes, a amamentação geralmente é mantida, desde que não haja lesões na mama. O profissional de saúde deve avaliar cuidadosamente cada caso para decidir sobre a suspensão ou não da amamentação.
Aleitamento Materno Uma ContribuiçãO CientíFica Para A PráTica Do Profissio...Biblioteca Virtual
Este documento discute a importância da amamentação e os desafios para sua promoção no Brasil. Em três frases:
1) Apesar dos avanços científicos comprovando os benefícios do leite materno, as taxas de amamentação exclusiva no Brasil estão aquém do recomendado.
2) Os profissionais de saúde precisam estar melhor preparados para apoiar a amamentação, mas os livros didáticos de pediatria fornecem informações insuficientes ou incorretas sobre o tema.
3)
Este documento discute as recomendações para amamentação durante infecções maternas. Resume que algumas doenças maternas, principalmente as causadas por vírus, podem ser transmitidas durante a amamentação. Recomenda que mães com HIV ou HTLV não amamentem, mas que na maioria dos outros casos a amamentação deve ser mantida, desde que o estado geral da mãe permita. Cabe ao profissional de saúde avaliar cada caso e decidir sobre suspender ou não o aleitamento materno.
O documento discute o uso de medicamentos durante a amamentação, fornecendo informações sobre os fatores que influenciam a transferência de drogas para o leite materno e classificando os medicamentos de acordo com sua segurança durante a lactação. O objetivo é contribuir para o uso racional de medicamentos e proteger o aleitamento materno.
O Sistema Alojamento Conjunto é definido, segundo o Ministério da Saúde, como um sistema hospitalar em que o bebê sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente até alta hospitalar de ambos e que permite aos pais receberem orientações que os tornem aptos a prestar cuidados ao filho. Visa também, incentivar a amamentação, favorecer o vínculo entre os familiares, bem como, contribuir para a redução dos índices de infecção hospitalar
ALOJAMENTO CONJUNTO é um sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta
hospitalar. Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho.
2 - A colocação do recém-nascido junto à mãe de forma descontínua não oferece as vantagens citadas e não é, por definição, considerada como "Alojamento Conjunto".
Mulheres que estão amamentando e mães deveriam ter direito a prisão domiciliar como apenas algumas das elites conseguem.
Orientações para presidiárias sobre Aleitamento
A questão da amamentação tem sido grande foco de atenção no cenário mundial de saúde, em especial com os objetivos do milênio, que dialogam diretamente com mortalidade infantil, saúde da gestante e combate à fome.
Um ponto, entretanto, a ser considerado é que, para além da amamentação em si, o aleitamento precisa ser discutido de forma aberta e saudável.
Podemos nos perguntar qual a diferença entre amamentação e aleitamento. A amamentação é ligada ao ato de amamentar, de a criança mamar diretamente do seio. O aleitamento, por sua vez, diz respeito à alimentação de crianças através do leite, seja de sua mãe, seja de outra pessoa, vindo do seio
ou da mamadeira. Quando falamos de aleitamento, englobamos no discurso todas as crianças que, pelos mais diversos motivos, não podem mamar em suas mães.
Esta publicação tem como objetivo orientar mulheres que se encontram em privação de liberdade, com seus bebês ou gestantes. Consiste em um apanhado de perguntas e respostas que passam correntemente pela cabeça
de qualquer mulher responsável pela alimentação de crianças pequenas, mesmo que a amamentação em si não seja possível.
Aqui você terá informações sobre os testes realizados no pré-natal, a importância de uma alimentação saudável,
casos em que a amamentação não é possível, orientações sobre alimentação suplementar (que substitui o leite materno),
a importância do vínculo entre a mãe e o bebê e sugestões para preservar a sua saúde e de suas crianças.
Ministério da Saúde
Este guia fornece informações sobre amamentação bem-sucedida em 6 seções. Ele explica porque amamentar é importante, desmistifica mitos sobre preparação para amamentar, e discute questões como quando iniciar a amamentação, dor nos seios, posições para amamentar e mais. O objetivo é orientar mulheres durante o processo de lactação.
Os primeiros 1.000 dias de vida, desde a concepção até os dois anos de idade, são cruciais para o desenvolvimento da criança. Neste período ocorre o maior crescimento e processos fundamentais. Um ambiente saudável e estimulante é essencial para o pleno potencial da criança. Problemas no desenvolvimento são mais comuns em países de baixa renda devido a problemas perinatais e ambientes familiares desfavoráveis.
Tema é de fundamental importância na formação do pediatra. De um lado, há a promoção e o apoio à amamentação, de outro, existe a necessidade que esses profissionais incorporem ao seu papel de educador orientações acerca do exercício da sexualidade de forma responsável, enfatizando ainda a importância da prevenção da gravidez em idades precoces ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Documento científico da Sociedade Brasileira de Pediatria elaborado pelos Departamentos de Adolescência junto com o de Aleitamento Materno.
Parabéns!
Muito oportuno nesse momento em que o governo propõem como política pública a abstinência sexual - que não tem evidências científicas...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
1. O documento apresenta uma pesquisa sobre o conhecimento das puérperas acerca dos benefícios maternos da amamentação.
2. A pesquisa tem como objetivo geral investigar o conhecimento das puérperas sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mãe.
3. Entre os objetivos específicos, estão identificar fatores que contribuíram para escolha em amamentar, descobrir se receberam orientações sobre benefícios, e verificar alterações físicas e psicoló
A Fundação Abrinq criou e disponibiliza essa cartilha com dicas práticas e atualizadas sobre Amamentação.
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios para a mãe e o bebê, além de ser um elemento fundamental ao desenvolvimento e vínculo da criança e da mãe. O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o bebê e protege a criança contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, melhorando a resposta à vacinação e diminuindo as chances de mortalidade.
O leite materno contribui também para o bom desenvolvimento cognitivo da pessoa na vida adulta e, para a mãe, o processo de amamentar ainda reduz o risco de câncer de mama e do colo do útero.
Recomendamos!
Têm boas referências, o nosso livro "Amamentação - bases científicas" e artigos do nosso portal www.aleitamento.com são citados.
Parabenizamos e agradecemos,
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento descreve as necessidades nutricionais específicas do recém-nascido prematuro, incluindo energia, proteínas, sais minerais e vitaminas. Também discute as fontes nutricionais adequadas como o leite humano e fórmulas lácteas, destacando as vantagens do leite materno.
O documento descreve as necessidades nutricionais específicas do recém-nascido prematuro, incluindo energia, proteínas, micronutrientes. Ele também discute as fontes nutricionais adequadas como o leite humano e fórmulas lácteas especialmente formuladas para prematuros.
Este manual fornece orientações sobre a avaliação nutricional da criança e do adolescente em 3 frases:
O documento discute a importância da avaliação nutricional, apresenta métodos para realizá-la incluindo anamnese, exame físico, antropometria e exames bioquímicos, e fornece referenciais para interpretar os resultados obtidos.
Ele tem como objetivo auxiliar pediatras na realização de uma avaliação nutricional completa por meio de diferentes técnicas para diagnosticar possíveis problemas nut
O documento discute um curso de especialização em aleitamento materno oferecido pelo Instituto Passo 1 em São Paulo. O curso tem como objetivo formar especialistas capacitados a promover, ensinar e prestar assistência sobre aleitamento materno de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. O curso abrange diversos tópicos relacionados ao aleitamento materno em três eixos temáticos e tem duração de 18 meses.
Aleitamento Materno E Uso De Medicamentos Durante A LactaçãOBiblioteca Virtual
Este artigo descreve um estudo sobre o uso de medicamentos por mães que amamentam. O estudo entrevistou 502 mães e descobriu que 341 (68%) usaram um ou mais medicamentos durante a amamentação, principalmente suplementos de ferro e vitaminas (59%). Apenas 3 mães (1%) interromperam a amamentação devido ao uso de medicamentos. O artigo conclui que é importante informar as mães sobre a compatibilidade dos medicamentos com a amamentação.
Este manual apresenta orientações sobre a alimentação do lactente, pré-escolar, escolar, adolescente e na escola. Aborda tópicos como alimentação saudável e vínculo mãe-filho, alimentação e prevenção de doenças e segurança alimentar. É direcionado a pediatras e tem o objetivo de fornecer informações sobre nutrição nas diferentes fases do desenvolvimento infantil.
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
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Eixo: Atenção à Criança
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Este manual fornece orientações sobre a alimentação do lactente, pré-escolar, escolar e adolescente, abordando também a alimentação na escola, o vínculo mãe-filho, a prevenção de doenças e a segurança alimentar. É a terceira edição revisada e ampliada deste guia produzido pelo Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Existem muitos sistemas de saúde diferentes em todo o mundo, cada um com suas próprias características e desafios. Alguns dos sistemas de saúde mais conhecidos incluem:
Sistema de saúde dos Estados Unidos: É um sistema de saúde privado, baseado em seguro, que é financiado por empregadores, indivíduos e governo federal e estadual. O acesso aos cuidados de saúde é baseado na capacidade de pagar, o que pode resultar em disparidades na qualidade e no acesso aos cuidados de saúde.
Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido: É um sistema de saúde público, financiado pelo governo, que fornece cuidados de saúde gratuitos para todos os cidadãos britânicos. O acesso aos cuidados de saúde é baseado na necessidade, com prioridade dada aos pacientes mais gravemente doentes.
O documento discute o Regulamento Sanitário Internacional, definindo emergências de saúde pública em nível nacional e internacional. Apresenta as principais doenças que geraram declarações de emergência pela OMS desde 2009 e discute conceitos como surto, epidemia, endemia e pandemia.
O cuidado centrado na pessoa prevê que profissionais de saúde devem trabalhar colaborativamente com o paciente, construindo um tratamento que esteja adaptado às suas necessidades individuais. Isso deve ser feito com dignidade, compaixão e respeito. O conceito foi desenvolvido no início da década de 1980 e ainda pode ser considerado um método novo.
Um genograma é uma representação gráfica das relações familiares que permite identificar padrões hereditários e fatores psicológicos. Ele deve conter símbolos para homens, mulheres e relações, além de informações sobre saúde. Genogramas podem ser simples ou complexos com mais símbolos, necessitando de uma legenda nesse caso. Programas como PowerPoint e OpenOffice podem ser usados para criá-los.
Os estudos observacionais descritos incluem estudos de coorte (prospectivos e retrospectivos), estudos de caso-controle e estudos transversais. Estudos de coorte acompanham grupos ao longo do tempo para comparar desfechos. Estudos de caso-controle comparam exposições em grupos com e sem desfecho. Estudos transversais medem prevalências simultaneamente.
Conforme a alínea C, inciso III do artigo 11° do decreto 94.406/87, é incumbência da Enfermagem fazer curativo. Para tal procedimento, devem-se respeitar os devidos graus de habilitação, segundo o regulamento sobre a competência da equipe de Enfer-magem para cuidar de feridas, como determina a Resolução CO-FEN 0501/20153. Cabe, ainda, pontuar que o curativo é uma parte integrante da atenção às feridas e competência da Enfermagem, por ser previsto em lei e fazer parte de sua estrutura curricular e acadêmica.
O documento apresenta protocolos de manejo clínico para o novo coronavírus (2019-nCoV) no Brasil, definindo casos suspeitos, confirmados e descartados, características do vírus, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento, prevenção e medidas de controle, e notificação de casos.
A partir de 2014 o Brasil passou a utilizar a nova classificação de dengue. Esta abordagem enfatiza que a dengue é uma doença única, dinâmica e sistêmica. Isso significa que a doença pode evoluir para remissão dos sintomas, ou pode agravar-se exigindo constante reavaliação e observação, para que as
intervenções sejam oportunas e que os óbitos não ocorram.
As UBS são as portas de entrada para o sistema de saúde, assim como são pontos de
cuidados, nas contra referências do sistema quando se refere aos usuários que demandam a
atenção básica, oriundas das Unidades Ambulatoriais Especializadas e das Unidades de
Urgências e Emergências sejam Pronto-Socorro vinculado ou não a Serviços Hospitalares e
Unidades de Internações Hospitalares.
O documento discute o recém-nascido de mãe diabética, incluindo a fisiopatologia do diabete melito gestacional e seus efeitos na mãe, feto e recém-nascido. Problemas comuns no recém-nascido de mãe diabética incluem hipoglicemia, doença da membrana hialina, hipocalcemia e hipomagnesemia. O controle adequado do diabete materno durante a gravidez pode reduzir a morbidade no recém-nascido.
O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de vida. Isso significa que, até completar essa idade, o bebê deve receber somente o leite materno, não deve ser oferecida qualquer outro tipo de comida ou bebida, nem mesmo água ou chá. Após esse período ele deve continuar, pelo menos até os dois anos de idade, em associação com a alimentação complementar. As vantagens do aleitamento materno são muitas: promove uma interação profunda entre mãe e filho;
ajuda no desenvolvimento motor e emocional da criança;
faz o útero da mãe voltar mais rápido ao tamanho natural;
diminui o risco de hemorragia pós parto e, consequentemente, de anemia na mãe; ajuda a mulher a voltar mais rapidamente ao peso que tinha antes da gestação e diminui o risco de câncer de mama e de ovário.
O documento discute os diferentes tipos de acesso venoso em recém-nascidos, incluindo cateterização umbilical, acesso venoso periférico e acesso venoso central. Ele destaca a importância do conhecimento da anatomia e fisiologia da pele e do sistema venoso para escolher o melhor acesso, e analisa os fatores que podem dificultar a punção venosa em prematuros. O documento também discute os cuidados necessários com cada tipo de acesso.
O cuidado de pacientes idosos difere daquele de pacientes jovens por várias razões. Apesar de haver debate continuado sobre as causas dessas diferenças, é provável que essas sejam uma combinação de alterações biológicas que ocorrem durante o envelhecimento, doenças associadas, atitudes e crenças de pessoas idosas e seus cuidadores.
A compreensão e a aplicabilidade prática do conceito de assistência Farmacêutica são essenciais para o bom funcionamento do SUS. A simples garantia de acesso ao medicamento não assegura totalmente a melhora da saúde
da população. Por isso, o conjunto de ações desenvolvido pelo farmacêutico, tendo o medicamento como insumo essencial, não se restringe a esse aspecto, mas envolve, também, a promoção do seu uso racional.
Esta lei regula, em todo o território nacional, as
ações e serviços de saúde, executados isolada ou
conjuntamente, em caráter permanente ou eventual,
por pessoas naturais ou jurídicas de direito
Público ou privado.
1) O documento discute os determinantes sociais da saúde, doença e intervenção ao longo da história. 2) Ao longo do tempo, diferentes fatores foram considerados determinantes, como fatores físicos, sociais, individuais e coletivos. 3) A compreensão dos determinantes sociais precedeu o desenvolvimento da medicina científica, e políticas de saúde pública foram desenvolvidas inicialmente para proteger contra riscos sociais e ambientais.
A atenção à saúde pode ser examinada basicamente
mediante dois enfoques: a) como resposta social aos problemas e necessidades de saúde; b) como um serviço
compreendido no interior de processos de produção, distribuição e consumo. Como resposta social, insere-se no campo disciplinar da Política de Saúde, sobretudo quando são analisadas as ações e omissões do Estado no que tange à saúde dos indivíduos e da coletividade. Como um serviço, a atenção à saúde situa-se no setor terciário da economia e depende de processos que perpassam os espaços do Estado e do mercado. Mas ao tempo em que é um serviço, a atenção à saúde engendra mercadorias produzidas no setor industrial a exemplo de medicamentos, imunobiológicos, equipamentos, reagentes, descartáveis, alimentos dietéticos, produtos químicos de diversas ordens etc. Nesse caso, o sistema de serviços de saúde configura-se como lócus privilegiado de utilização dessas mercadorias e, como tal, alvo de pressão para o consumo, independentemente da existência ou não de necessidades
Caminhos para Análise das Políticas de Saúde apresenta um guia para análise de políticas de saúde no Brasil. O livro discute diferentes abordagens teóricas e metodologias para análise de políticas, incluindo marxismo, institucionalismo e ciclos de políticas. Ele também fornece exemplos de técnicas de pesquisa como análise textual, estatística e observação participante. O objetivo é auxiliar pesquisadores a compreender melhor o processo político brasileiro e desenvolver análises adaptadas ao context
Este estudo analisou os fatores associados à visita domiciliar de idosos na cidade de São Paulo segundo os preceitos da Estratégia Saúde da Família. Os resultados mostraram que a única variável significativamente associada à visita domiciliar foi se o idoso passava em consulta médica na Unidade Básica de Saúde. A maioria dos idosos avaliados eram mulheres entre 60-69 anos com baixa escolaridade e renda, presença de doenças crônicas como hipertensão e incapacidade para atividades
Este documento é um guia de bolso sobre sífilis congênita no estado de São Paulo. Contém informações sobre diagnóstico, tratamento e notificação de casos de sífilis em gestantes. Inclui fluxogramas sobre testes sorológicos, esquemas terapêuticos e critérios para tratamento adequado ou inadequado.
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PRORN | Porto Alegre | Ciclo 4 | Módulo 4 | 2007
prorn_0_Iniciais e sumario.pmd 13/8/2007, 10:483
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recomendação tem especial importância em relação
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3. 105
PRORNSEMCAD
ALEITAMENTO MATERNO
Joel Alves Lamounier – Professor Titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Coordenador do Programa de
Pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG). Ex-presidente do Departamento deAleitamento Materno da Sociedade Brasileira
de Pediatria. Membro do Comitê de Aleitamento Materno da Sociedade Mineira de Pediatria
Luciano Borges Santiago – Professor Adjunto do Departamento Materno-Infantil da Faculdade
de Medicina da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e Universidade de Uberaba.
Presidente do Comitê deAleitamento Materno da Sociedade Mineira de Pediatria. Vice-presidente
do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Roberto Gomes Chaves – Professor Assistente da Universidade de Itaúna - MG. Doutor pelo
Programa de Pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG). Membro do Comitê de Aleitamento Materno da Sociedade Mineira
de Pediatria.
JOEL ALVES LAMOUNIER
LUCIANO BORGES SANTIAGO
ROBERTO GOMES CHAVES
INTRODUÇÃO
1. Na sua opinião, como deve ser realizado o adequado manejo de situações que
dificultam o aleitamento materno?
.......................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
O aleitamento materno é uma prática milenar e a melhor forma de alimentação para os
lactentes pelos seus inúmeros benefícios tanto para a mãe quanto para a criança.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e
o Ministério da Saúde (MS), com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), reco-
mendam que a amamentação seja exclusiva, isto é, sem a introdução de qualquer outro ali-
mento até os seis meses de idade e complementada com outros alimentos pelo menos até os
dois anos de vida.1
Entretanto, os índices de amamentação no Brasil estão distantes dos con-
siderados ideais.
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4. 106
ALEITAMENTOMATERNO
O desconhecimento sobre o manejo correto do aleitamento materno e a incapacida-
de de resolução dos problemas que possam surgir durante esse processo são apon-
tados como os principais responsáveis pela interrupção precoce da amamentação.
O adequado manejo das situações que dificultam o aleitamento materno é funda-
mental para evitar o desmame ou a introdução desnecessária de suplementos ou
complementos alimentares.
Portanto, é importante que o profissional de saúde tenha conhecimento de como proceder
diante de situações que podem comprometer o aleitamento materno, envolvendo:
■■■■■ doenças maternas;
■■■■■ condições e doenças do lactente;
■■■■■ procedimentos de ordenha;
■■■■■ conservação do leite humano.
No presente capítulo, são enfocadas situações especiais no aleitamento materno, com orien-
tações e manejo adequado para a prática do profissional de saúde.
OBJETIVOS
Ao final da leitura deste capítulo, espera-se que o leitor possa:
■■■■■ reconhecer as situações que contra-indicam a amamentação;
■■■■■ identificar os benefícios e o papel de proteção do aleitamento materno;
■■■■■ conhecer as situações especiais da amamentação, como prematuridade, síndrome de Down,
fissuras labiopalatais, doenças e condições maternas;
■■■■■ obter conhecimentos sobre o manejo do aleitamento materno em situações especiais;
■■■■■ estar ciente sobre os procedimentos de ordenha e conservação do leite humano.
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5. 107
PRORNSEMCAD
ESQUEMA CONCEITUAL
Comentários do caso clínico 1
Amamentação e condições
maternas
Amamentação e doenças
infecciosas maternas
Infecção pelo HIV
Infecção pelo HTLV
Infecção pelo citomegalovírus
Infecções causadas
por bactérias
Tuberculose
Hanseníase
Sífilis
BruceloseInfecção causada por
parasitas
Infecções causadas
por fungos
Amamentação e condições
nutricionais maternas
Amamentação e hábitos
da nutriz
Uso de drogas de abuso
Maconha
Cocaína
Anfetaminas
LSD e fenciclidina
Heroína
Tabaco
Álcool
Uso de cosméticos
Escovas progressivas
Tinturas para cabelo
Toxina botulínica
Implantes mamários de silicone
Piercings e tatuagens
Amamentação e diarréia
Amamentação e doenças
respiratórias
Amamentação e doenças
metabólicas
Galactosemia
Fenilcetonúria
Amamentação e icterícia do
recém-nascido
Proteção do leite humano e
mortalidade infantil
Síndrome de Down e
malformações orofaciais
Síndrome de Down
Malformações orofaciais
Caso clínico 1
Amamentação do recém-
nascido prematuro e com
baixo peso
Riscos e carências
nutricionais no prematuro
Amamentação no prematuro
(método mãe-canguru)
Caso clínico 2 Comentários do caso clínico 2Ordenha e conservação do
leite humano
Considerações finais
Aleitamento
materno
Infecções causadas por
vírus
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6. 108
ALEITAMENTOMATERNO
AMAMENTAÇÃO E CONDIÇÕES MATERNAS
AMAMENTAÇÃO E DOENÇAS INFECCIOSAS MATERNAS
Para a prática ou não da amamentação, devem ser consideradas condições maternas como as
infecções. As principais doenças infecciosas maternas, relacionadas à amamentação, são as cau-
sadas por:
■■■■■ vírus;
■■■■■ bactérias;
■■■■■ parasitas;
■■■■■ fungos.
Infecções causadas por vírus
Em algumas doenças virais maternas como hepatite, herpes vírus, sarampo, caxumba e rubéola
podem ocorrer excreção de vírus para o leite humano. Entretanto, a transmissão por essa via
tem pouco valor epidemiológico, com exceção das infecções causadas pelos retrovírus:
■■■■■ vírus da imunodeficiência humana (HIV-1);
■■■■■ vírus T-linfotrópicos humanos tipo I (HTLV I);
■■■■■ vírus T-linfotrópicos humanos tipo II (HTLV II).
Na maioria das doenças viróticas maternas, outras fontes de contaminação para o re-
cém-nascido devem ser avaliadas antes de se atribuir essa possibilidade apenas ao
aleitamento. O risco de transmissão pode aumentar nos casos de infecção aguda no
momento do parto, pois o leite pode conter elevada concentração de partículas virais e
baixos títulos de anticorpos protetores capazes de neutralizar o agente infeccioso.
De modo geral, não há contra-indicação formal para a amamentação na maioria dos casos de
doenças virais, exceto para o grupo dos retrovírus e citomegalovírus.
A transmissão de retrovírus RNA (incluindo HIV-1, HTLV I e HTLV II) já foi demonstrada.2,3
O vírus
HIV-2 também poder ser transmitido de mãe para filho, mas o papel do aleitamento na transmis-
são via leite humano ainda não está bem estabelecido.
Os vírus Epstein-Barr e herpes vírus podem ser encontrados no leite humano, mas, até o momen-
to, são raros os relatos de crianças amamentadas que foram infectadas por esses vírus. É surpre-
endente que o leite humano não seja mais infectante, especialmente, com o volume consumido
diariamente pelo lactente em aleitamento materno exclusivo. Portanto, isso leva a supor a existên-
cia de outros fatores de proteção no leite humano além dos já conhecidos.
Neste capítulo, apenas as infecções por HTLV I, HIV e citomegalovírus serão motivo de discus-
são mais aprofundada.
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7. 109
PRORNSEMCAD
Infecção pelo HIV
O HIV é excretado livre ou no interior de células do leite de mulheres infectadas, que podem
apresentar ou não sintomas da doença. Aproximadamente 65% da transmissão vertical do
HIV ocorrem durante o trabalho de parto e no parto propriamente dito. Os 35% restantes
ocorrem intra-útero, principalmente nas últimas semanas da gestação, e por intermédio do
aleitamento materno.4
No recém-nascido, a porta de entrada do vírus são as mucosas nasofaríngea e
gastrintestinal. Durante o aleitamento materno, a transmissão do vírus pode ocorrer
em qualquer fase, porém parece ser mais freqüente nas primeiras semanas e, espe-
cialmente, nas infecções maternas mais recentes.
A carga viral no leite materno é um fator importante que determina o risco de transmissão;5,6
no
colostro ou no leite inicial é significativamente mais elevada do que no leite maduro.
Admite-se que o aleitamento misto representa maior risco para infecção se comparado
com a amamentação exclusiva, pelo maior dano à mucosa gastrintestinal decorrente da
alimentação artificial, que favorece a penetração do vírus.7,8
O risco adicional de transmis-
são viral varia de 5 a 20% pelo leite humano.9
A contaminação via leite materno, em mu-
lheres que adquiriram a infecção depois do período pós-natal, variou de 15 a 53% dos
casos.10,11
A presença de células infectadas pelo HIV no leite humano, por um período
superior a 15 dias após o parto, é um fator preditivo importante para a infecção da criança.7
Os retrovírus podem infectar células do epitélio mamário antes mesmo do parto, podendo ser
encontrados livres ou infectando monócitos do leite, que correspondem a 50% das células do leite
materno. Essas células podem, potencialmente, transportar vírus da circulação materna ou de
tecidos linfóides para o intestino do neonato (Figura 1). Alguns tipos de HIV utilizam receptores de
quimocinas para infectar os macrófagos. No entanto, são necessários mais estudos para conhe-
cer, com precisão, o papel das células do leite humano na infecção pelo HIV.12
A utilização de terapêutica anti-retroviral durante a gestação e o parto (e sua manuten-
ção em recém-nascidos) resulta, mesmo se mantido o aleitamento materno, em redu-
ção da transmissão vertical do HIV por até seis meses após o parto.13
Entretanto, a
infecção pelo HIV é uma das poucas situações em que há consenso de que a
amamentação deve ser contra-indicada.
No Brasil, o MS14
recomenda que mães portadoras do vírus HIV não amamentem. Porém, em
países pobres onde doenças como diarréia, pneumonia e desnutrição contribuem substancial-
mente para elevadas taxas de morbimortalidade infantil, o benefício do aleitamento materno deve
ser considerado em relação ao risco da transmissão do vírus HIV.
Quando os benefícios do aleitamento materno se sobressaem aos riscos da transmissão do vírus
HIV e na impossibilidade de oferta de uma alimentação artificial adequada, é preferível manter a
amamentação, levando em conta os benefícios para o lactente sob condições precárias.6,15
Nessas
condições, tanto a OMS quanto o Unicef recomendam manter o aleitamento materno.
LEMBRAR
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8. 110
ALEITAMENTOMATERNO
Mulheres que recebem terapia anti-retroviral combinada apresentam taxas muito baixas de trans-
missão viral. Esse efeito foi demonstrado em estudo na África do Sul, no qual foi possível reduzir ou
prevenir o risco de transmissão pós-natal do HIV se a criança for amamentada por curto tempo.11
A
estratégia é manter o aleitamento por um período de quatro a seis meses. Entretanto, a eficácia e a
segurança dessa prática ainda não foram demonstradas, e estudos ainda estão em andamento.
Também é possível reduzir ou eliminar o HIV do leite humano por processos físico-químicos. As
células infectadas pelo vírus podem ser removidas do leite, mas partículas virais são difíceis de
eliminar. A inativação do vírus HIV no leite materno pelo processo de pasteurização (62,5 ºC por
30 minutos, seguido de resfriamento rápido) permite que a criança continue a receber o leite
materno sem aumentar o risco de contaminação pós-natal do vírus.14
Infecção pelo HTLV
O HTLV é um vírus da família dos retrovírus, a mesma do HIV. São vírus linfotrópicos
de células humanas T1 e T2, denominados de HTLV I e HTLV II. O vírus do tipo I
causa principalmente uma modalidade rara de leucemia, mielite e infecção ocular
que pode levar à cegueira. O vírus HTLV II não está associado à doença.
A transmissão viral do HTLV pode ocorrer:
■■■■■ pelo sangue;
■■■■■ por agulhas contaminadas;
■■■■■ por relações sexuais;
■■■■■ de mãe para filho por meio do aleitamento materno.
No Japão, tem-se utilizado o congelamento do leite de mães HTLV I positivas à temperatura de -20ºC
como método de inativação do vírus. Porém, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
define que toda mãe infectada pelo HTLV I deve ser aconselhada a não amamentar e não emite
opinião sobre o congelamento do leite humano. Considera insuficientes os dados atuais sobre a
transmissão do HTLV I nos casos em que se utilizou leite materno congelado e descongelado.
A quantidade de células infectadas pelo HTLV I no sangue periférico é muito pequena se compa-
rada com o número de células T infectadas no leite materno, o que explicaria o risco elevado de
transmissão viral pelo leite humano. Alguns fatores de risco têm sido considerados na transmis-
são dos vírus HTLV I e II pelo leite humano:
■■■■■ período de aleitamento materno superior a três meses;
■■■■■ idade materna mais avançada;
■■■■■ níveis de antígenos no sangue materno;
■■■■■ altos títulos de anticorpos HTLV I na nutriz.10
Há relato, entretanto, de que a transmissão do vírus HTLV II da mãe para o filho pode
ocorrer independentemente do tipo de alimentação deste, em taxas similares àquelas
do HTLV I, demonstrando, assim, que a transmissão do vírus para a criança pode ocor-
rer na ausência de amamentação.16
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9. 111
PRORNSEMCAD
Infecção pelo citomegalovírus
Após a primoinfecção, e na ocorrência de reativação de suas formas latente, o
citomegalovírus pode ser excretado de forma intermitente na saliva, na urina, no
trato genital e no leite humano por vários anos.4,17,18
O feto ou lactente pode ser infectado a partir de mães com infecções na forma primária ou pela
reativação viral, sendo mais freqüente a infecção durante a passagem pelo canal do parto ou no
período pós-natal. Entretanto, devido à passagem de anticorpos por via placentária, a doença não
é comum em recém-nascidos.
Na infecção pós-natal, a relação com amamentação é evidente, embora o vírus possa ser adqui-
rido por meio do contato com outras pessoas soropositivas que vivem no mesmo domicílio. O
risco de transmissão para a criança varia de 39 a 59% em mães soropositivas em aleitamento
materno e é de 70% a soroconversão.19
Durante o período pós-parto, pode haver reativação do vírus e transmissão para o recém-nascido
pela amamentação em mulheres com infecção pelo citomegalovírus.4,20
Em recém-nascidos a
termo, anticorpos maternos são transferidos via placenta e previnem a doença na forma grave.
Também, em prematuros acima de 34 semanas de gestação, verifica-se a transferência de IgG
via placentária.21,22
O maior risco de transmissão da doença é entre duas semanas e dois meses pós-parto,
período em que ocorre maior excreção viral do citomegalovírus no leite materno.19
Em prematuros, especialmente com idade inferior a 32 semanas de gestação, a amamentação
em mães positivas para citomegalovírus ainda é controversa. Estudos sugerem que é baixa a
incidência e a gravidade da doença nesses prematuros e que as taxas de aquisição de
citomegalovírus não são muito diferentes daquelas observadas em prematuros amamentados em
mães negativas para doença.2,23
O leite materno cru poderia ser utilizado mesmo em mães com infecção pelo
citomegalovírus.24
No entanto, o vírus pode ser inativado pela pasteurização do leite
humano, e a carga viral reduzida pelo congelamento a -20ºC. Entretanto, o congela-
mento não elimina a infectividade.19
Um estudo mostrou que recém-nascidos pré-termos de muito baixo ou extremo baixo peso, filhos de
mães soropositivas para citomegalovírus, podem ser infectados via leite humano. Em mães positi-
vas, houve a reativação do vírus em 96% dos casos durante a lactação. Aproximadamente 38% dos
prematuros de muito baixo peso expostos ao vírus tornam-se infectados, sendo que 48% desenvol-
veram pelo menos um sintoma da doença.25
Porém, os dados de acompanhamento a longo prazo de
crianças infectadas são ainda insuficientes para conclusões definitivas, pois as conseqüências clíni-
cas resultantes do uso de leite materno pasteurizado ainda são desconhecidas.
LEMBRAR
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10. 112
ALEITAMENTOMATERNO
Diante do atual desconhecimento das conseqüências clínicas do uso de leite materno
pasteurizado e da insuficiência de dados de acompanhamento de crianças infectadas,
recomenda-se manter a amamentação em recém-nascidos de muito baixo peso. Para
os recém-nascidos de extremo baixo peso, a amamentação deve ser mantida somente
após obter o consentimento informado dos pais.
Em recém-nascidos pré-termos com infecção adquirida no período pós-natal precoce transmitida
pelo leite de mãe citomegalovírus-positiva (CMV-positiva), não foi observado qualquer comprome-
timento do desenvolvimento neurológico e de audição na criança. Devido ao pequeno número de
casos acompanhados, são necessários mais estudos,26
não se justificando, portanto, a contra-
indicação da amamentação.27,28
A transmissão perinatal de citomegalovírus de mães co-infectadas pelo HIV pode ser
diminuída evitando-se o aleitamento materno.29
Citomegalovírus tem sido encontrado no leite humano em 96% de mães com uso da técnica de
PCR, que é um teste de reação em cadeia de polimerase para identificar DNA viral.27
Em crianças
de mães soropositvas, amamentadas com leite materno, observou-se maior taxa de soropositividade
(70%) com idade de um ano, comparadas com 30% das alimentadas com fórmula.30
Para recém-
nascidos a termo, isso não representa um problema, mas pode ser para os prematuros.
Kerrey e colaboradores enfatizam, entretanto, que o aumento de doenças sintomáticas pelo
citomegalovírus tem sido relatado em recém-nascidos prematuros de baixo peso, constituindo-se
o aleitamento materno em fonte potencial para essas doenças.31
Esses autores descrevem um
caso de recém-nascido prematuro, com 60 dias de vida, diagnosticado com síndrome de sépsis
por vírus HCMV.
A investigação para a fonte de infecção foi prontamente realizada e mostrou que o recém-nascido
tinha recebido uma combinação de leite humano fresco e leite humano congelado de sua
mãe durante os primeiros dois meses de vida. Foi feito um teste rápido de PCR-DNA retrospecti-
vamente para examinar o genoma viral em uma série de amostras de leite humano congelado e
estocado. A análise indicou um aumento de carga viral no leite humano nos últimos 45 dias de
vida, relacionado à síndrome de sépsis.
Kerrey e colaboradores31
consideram que o teste rápido de PCR-DNA pode ser útil para
avaliação da carga viral de citomegalovírus no leite humano.
2. Comente a seguinte afirmação dos autores: “Na maioria das doenças viróticas mater-
nas, outras fontes de contaminação para o recém-nascido devem ser avaliadas antes
de se atribuir essa possibilidade apenas ao aleitamento”.
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
LEMBRAR
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11. 113
PRORNSEMCAD
3. No caso de doenças virais, em que situações específicas a amamentação é contra-
indicada? Justifique sua resposta.
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
4. Que elementos explicam a suposição de que existem outros fatores de proteção no
leite humano além dos já conhecidos?
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...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
5. Diferencie a carga viral de HIV presente no colostro e no leite maduro respectivamen-
te, comentando o risco para infecção evidenciado no seu uso.
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
6. O aleitamento misto deve ser indicado ou contra-indicado se considerarmos o risco
de infecção pelo HIV? Por quê?
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
7. Segundo organizações como OMS e Unicef, em países muito pobres, o aleitamento
materno deve ser considerado em relação ao risco da transmissão do vírus HIV.
Posicione-se quanto a essa orientação, argumentando a favor ou contra a partir da
exposição feita pelos autores deste capítulo.
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
8. Cite as indicações e contra-indicações de manutenção do aleitamento nos casos de
mães soropositivas para citomegalovírus.
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...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
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12. 114
ALEITAMENTOMATERNO
9. Com relação ao citomegalovírus, assinale a alternativa INCORRETA:
A) o leite materno pode ser fonte de transmissão pelo citomegalovírus principal-
mente entre duas semanas e dois meses após o parto;
B) a adequada pasteurização do leite humano inativa o vírus;
C) o recém-nascido pode ser protegido contra a infecção pelo citomegalovírus
pela transferência de anticorpos via placentária;
D) o teste rápido de PCR-DNA não é útil para avaliar a carga viral de
citomegalovírus no leite humano.
10. Indique a(s) finalidade(s) com que são utilizados os seguintes procedimentos:
A) Terapia anti-retroviral combinada –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
B) Pasteurização do leite –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
C) Congelamento do leite de mães HTLV I-positivas –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
11. Preencha o quadro com dados relacionadaos à excreção e/ou transmissão
viral do HTLV e do citomegalovírus respectivamente, às conseqüências da infec-
ção e aos seus fatores de risco.
Resposta ao final do capítulo.
Fatores de risco
de transmissão
Conseqüências
da infecção
Forma de excreção
e/ou transmissão viral
Vírus
Citomegalo-
vírus
HTLV
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13. 115
PRORNSEMCAD
Infecções causadas por bactérias
Entre as doenças bacterianas que merecem especial atenção quando acometem a nutriz, constam:
■■■■■ tuberculose,
■■■■■ hanseníase
■■■■■ sífilis;
■■■■■ brucelose.
Tuberculose
As recomendações para amamentação dependem da época em que foi feito o diagnóstico da
doença. Não há necessidade de separar a mãe e a criança, e, em circunstância alguma, se-
gundo a OMS, a lactação deve ser impedida.32
O bacilo de Koch, excepcionalmente, é excretado pelo leite materno. Se houver contamina-
ção do recém-nascido, a porta de entrada é geralmente pelo trato respiratório. Assim, mãe
com tuberculose extrapulmonar não necessita de cuidados especiais para amamentar.
No momento do parto, conforme recomendação da Academia Americana de Pediatria (em caso
de mãe com tuberculose pulmonar em fase contagiante ou com tuberculose bacilífera sem trata-
mento ou com menos de três semanas de tuberculostáticos), a conduta é separar a criança.33
Porém, o recém-nascido deve ser alimentado com o leite humano ordenhado, uma vez que a
transmissão geralmente se dá pelas vias aéreas.
Deve-se pesquisar o bacilo álcool-ácido resistente no escarro materno até sua negativação, quan-
do a mãe pode ter contato com o bebê.
A criança deve receber quimioprofilaxia com isoniazida na dose de 10mg/kg/dia por três
meses e, então, realizar o teste tuberculínico (PPD).
Se o PPD for positivo, avaliar a criança pelo exame radiológico. Se não for detectada
infecção ativa, mantêm-se a vigilância e quimioprofilaxia até o sexto mês, quando se
aplica o BCG-ID (Bacilo de Calmette-Guérin - Intradérmica). Aos três meses de idade,
se o PPD for negativo, pode ser interrompida a quimioprofilaxia e aplicar BCG-ID, man-
tendo-se a vigilância clínica.
Para situações nas quais há risco de não acompanhamento do bebê em uso de quimioprofilaxia
com isoniazida, o mais seguro é vacinação com BCG-ID concomitante.33
Entretanto, a OMS reco-
menda manter amamentação, porém diminuir o contato íntimo mãe-filho, além dos seguintes cui-
dados: amamentar com máscara ou similar, lavar cuidadosamente as mãos e rastrear os
comunicantes, especificamente os domiciliares.
Nessas situações deve-se administrar ao recém-nascido isoniazida na dose de 10mg/
kg/peso uma vez ao dia, durante seis meses. Após término da quimioprofilaxia, vacinar
com BCG-ID. A amamentação deve ser mantida durante todas as etapas.32
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14. 116
ALEITAMENTOMATERNO
Em mães em fase não-contagiante da tuberculose, cujo tratamento foi iniciado há mais de
três semanas, não há restrições quanto ao aleitamento materno, sendo indicado vacinar o
bebê com BCG-ID ao nascer. Nos casos em que o diagnóstico de tuberculose materna for
feito após o início da amamentação, o lactente deve ser considerado potencialmente
infectadoereceberquimioprofilaxia.Aamamentaçãodevesermantida,poisaadministração
de drogas tuberculostáticas para o tratamento da mãe não contra-indica o aleitamento.
É importante monitorar a criança quanto ao ganho de peso adequado e às condições de saúde e
dirigir especial atenção à criança de mãe com fatores de risco para tuberculose multidroga resis-
tente. Nesse caso, a separação mãe/criança pode ser necessária, uma vez que a mãe, nessa
condição, possui maior infectividade e demora mais para responder ao regime terapêutico. O
aleitamento materno pode ser mantido com leite ordenhado, diminuindo o contato respiratório
entre a mãe e a criança.9
As recomendações da OMS para mãe com tuberculose e a respectiva conduta na amamentação
estão apresentadas no Quadro 1 a seguir.
Quadro 1
CONDUTAS PARA O MANEJO DA TUBERCULOSE EM MÃES E CRIANÇAS DE ACORDO
COM A ÉPOCA DO DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO ATIVA MATERNA
Hanseníase
Nos casos de hanseníase não há contra-indicação para a amamentação se a mãe estiver sob
tratamento adequado.10
O recém-nascido deve ser tratado o mais precocemente possível e simul-
taneamente com a mãe.
Os fármacos utilizados pela criança durante o tratamento são as mesmas da mãe e podem passar
para o leite humano em baixas concentrações, mas não há relato de efeitos colaterais graves. É
necessário acompanhar a criança e realizar exames clínicos periódicos para a detecção precoce
de possíveis sinais da doença.
Tuberculose pulmonar materna ativa
diagnosticada antes do parto
Tuberculose pulmonar materna ativa
diagnosticada após o parto
> 2 meses
antes
Escarro negativo
antes do parto
Tratar a mãe
Amamentar
Não há
necessidade de
quimioprofilaxia
BCG ao nascimento
Escarro positivo
antes do parto
Tratar a mãe
Amamentar
Isoniazida para
a criança por
seis meses
BCG após o
término da
quimioprofilaxia
< 2 meses
antes
–
Tratar a mãe
Amamentar
Isoniazida para
a criança por seis
meses
BCG após o
término da
quimioprofilaxia
< 2 meses
depois
> 2 meses
depois
–
Tratar a mãe
Amamentar
Isoniazida para
a criança por
seis meses
Se a BCG não foi
dada ao nascimento,
vacinar após o
término da
quimioprofilaxia
–
Tratar a mãe
Amamentar
Isoniazida para a
criança por seis
meses
BCG após o
término da
quimioprofilaxia
Fonte: World Health Organization (1998).32
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15. 117
PRORNSEMCAD
Na amamentação, recomenda-se a lavagem rigorosa das mãos, o uso de máscara para manuseio
da criança e a oclusão de lesões mamárias.
Mãe contagiante ou bacilífera (não tratada ou tratada há menos de três meses com sulfona ou três
semanas com rifampicina), deve-se evitar contato com a criança, exceto para amamentar. Na
amamentação, recomenda-se usar máscara ou similar, lavar cuidadosamente as mãos antes de
manipular a criança e fazer a desinfecção de secreções nasais e utilizar lenços.10
Sífilis
A sífilis é uma doença essencialmente transmitida por contato sexual, mas existem outras formas de
transmissão, como contato com pessoa com lesões ativas em mucosas, região genital e mamas.
Não há evidências de transmissão pelo leite humano sem lesões de mama. A nutriz com sífilis
primária ou secundária acometendo a mama pode infectar a criança pelo contato das lesões com
as mucosas.
Se as lesões estão nas mamas, sobretudo na aréola, a amamentação ou o uso de leite
ordenhado estão contra-indicados até o tratamento e a regressão das lesões. Com 24
horas após o tratamento com penicilina, o agente infeccioso (espiroqueta) raramente é
identificado nas lesões. Após o tratamento adequado, não há contra-indicação ao alei-
tamento materno.10,34
Brucelose
Nessa doença, há relato de isolamento da Brucella melitensis no leite humano. Também há
casos de doença em lactentes amamentados exclusivamente ao seio. Isso indica a possibilida-
de de que a brucelose seja transmitida via leite materno. Portanto, na fase aguda da doença
grave na mãe, o aleitamento materno deve ser evitado. Porém, o leite humano ordenhado e
pasteurizado pode ser utilizado.
Com o tratamento da doença com antimicrobianos e a melhora clínica da nutriz, a amamentação
pode ser restabelecida.35
Infecção causada por parasitas
A doença de Chagas na forma aguda é a única situação em que se contra-indica a amamentação
na vigência de infecção parasitária materna.
Na literatura, há relato de um caso de infecção aguda em lactente de dois meses de idade ama-
mentado por mãe com a doença de Chagas.36
Embora possam aparecer seqüelas tardias, a doen-
ça aguda no lactente tende a evoluir de forma benigna. Esse fato, juntamente com a raridade da
transmissão da doença, justifica a manutenção do aleitamento materno em mulheres com a forma
crônica da doença, exceto se houver sangramento e fissura no mamilo.37
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16. 118
ALEITAMENTOMATERNO
Infecções causadas por fungos
Não há contra-indicação para amamentação durante infecções maternas causadas
por fungos.
12. Descreva a conduta a ser adotada quanto à alimentação e/ou ao tratamento
do recém-nascido nas seguintes situações:
A) RN de mãe em que o diagnóstico da tuberculose foi feito após o início da
amamentação –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
B) RN cujo resultado do teste tuberculínico (PPD) é positivo para infecção ativa –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
C) RN de mãe com tuberculose pulmonar ativa diagnosticada um mês antes do
parto –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
D) RN com mãe bacilífera sem tratamento –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
E) RN de mãe com fatores de risco para tuberculose multidroga resistente –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
F) RN cujo resultado do teste tuberculínico (PPD) é negativo para infecção ativa –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
Resposta ao final do capítulo
LEMBRAR
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17. 119
PRORNSEMCAD
13. Correlacione as infecções causadas por bactérias às suas especificidades,
numerando a 2ª coluna de acordo com a 1ª:
Resposta ao final do capítulo
( 1 ) Tuberculose
( 2 ) Hanseníase
( 3 ) Sífilis
( 4 ) Brucelose
( ) As drogas utilizadas pela criança,
durante o tratamento dessa doença,
são as mesmas da mãe e podem
passar para o leite materno em bai-
xas concentrações, mas não há relato
de efeitos colaterais graves.
( ) Ocorre possibilidade de transmissão
dessa doença via leite materno, o que
justifica que se evite o aleitamento na
fase aguda da doença grave na mãe.
( ) No momento do parto, a criança
deve ser separada da mãe em fun-
ção de certas condições como, por
exemplo, a fase contagiante dessa
doença na mãe.
( ) Essa doença é transmitida por conta-
to sexual e, também, contato com
pessoa com lesões ativas em
mucosas, região genital e mamas.
( ) As recomendações para
amamentação dependem da época
em que a doença foi diagnosticada,
não devendo ser impedida em cir-
cunstância alguma.
0
prorn_4_Aleitamento materno.pmd 13/8/2007, 10:50119
18. 120
ALEITAMENTOMATERNO
14. Analise as situações apresentadas e indique se a amamentação deve ser
indicada (AI) ou contra-indicada/evitada (ACI):
Resposta ao final do capítulo
AMAMENTAÇÃO E CONDIÇÕES NUTRICIONAIS MATERNAS
Enquanto inúmeros estudos têm confirmado os benefícios do leite humano para a nutrição ade-
quada dos lactentes, relativamente poucos são os que se propõem a investigar as relações entre:
■■■■■ nutrição materna;
■■■■■ produção láctea;
■■■■■ qualidade e quantidade dos nutrientes encontradas no leite;
■■■■■ duração do aleitamento materno.
As necessidades nutricionais diárias de uma mulher adulta com atividade física moderada, para a
manutenção de seu peso e metabolismo, são de 2.000 a 2.200 calorias e de 40–45 gramas de proteína.
Na gestação, são acumuladas cerca de 100–150 calorias por dia, o que geralmente leva a mulher a
atingir sobrepeso ao final de 40 semanas. Entretanto, durante a amamentação, faz-se necessário um
acréscimo de 500–640 calorias e de 16g de proteína para atender às necessidades diárias.38,39
AI
Administração de drogas tuberculostáticas para o
tratamento da mãe.
Nutriz com lesões nas mamas, sobretudo na aréola,
que ainda não realizou tratamento adequado para sífilis.
Nutriz com doença de Chagas na forma aguda.
Mãe contagiante ou bacilífera cuja hanseníase não
foi tratada.
Nutriz com doença de Chagas na forma crônica.
Mãe contagiante ou bacilífera tratada para hanseníase
há menos de três meses com sulfona ou três semanas
com rifampicina.
Nutriz com fatores de risco para tuberculose multidroga
resistente.
Nutriz com infecção causada por fungos.
Nutriz com doença de Chagas na forma crônica
associada à presença de sangramento e fissura
no mamilo.
Mãe com tuberculose extrapulmonar.
Mãe em fase não-contagiante da tuberculose cujo
tratamento foi iniciado há mais de três semanas.
Mãe na fase aguda e grave da brucelose.
ACI
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19. 121
PRORNSEMCAD
De maneira geral, a mulher volta ao peso pré-gestacional em tempo muito variado, sendo obser-
vado que, no período de amamentação, nem sempre a nutriz consome a quantidade suplementar
necessária de calorias para a produção láctea adequada. Pelo mecanismo da lactação e
amamentação, o organismo retira as reservas acumuladas para produzir o leite materno.23
Durante o primeiro semestre em que a recomendação é de amamentação exclusiva,
todas as necessidades nutricionais do bebê são providas pelo leite humano, com maior
retirada de nutrientes do organismo materno, o que facilita maior perda de peso.40
Por
outro lado, se ocorrer o desmame precoce, as calorias usadas para produzir o leite
materno não serão consumidas. A perda de peso é dificultada e a puérpera tende a
conservar o peso adquirido na gestação e, portanto, tem maior dificuldade para voltar
ao peso pré-gestacional.
As mulheres em lactação, que seguem a recomendação da OMS de amamentação exclusiva até
o sexto mês, perdem peso acumulado na gestação de forma mais rápida e facilitada,41-44
podendo
chegar a uma perda de até 500g por semana entre a 4ª e a 14ª semana, não havendo repercus-
são desse fato no crescimento dos bebês.45
Em um estudo realizado em mulheres com duração do aleitamento materno de 6 a 12 meses,
observou-se menores índices de massa corpórea e medidas de prega cutânea, e as que ama-
mentaram de forma exclusiva ou predominante tenderam a ser mais magras do que aquelas que
amamentaram parcialmente ou não amamentaram.41
Outro estudo mostrou que o peso pré-
gestacional é mais importante do que o peso ganho durante a gravidez para predizer a duração do
aleitamento materno.45
Apesar de muitos trabalhos defenderem a associação positiva entre a duração do aleitamento ma-
terno e a maior facilidade de perda de peso materno (com índices de gordura e massa corporais
mais baixos em relação às mães que não amamentaram), outros discordam dessa afirmação.46-48
Um estudo com trinta mulheres bem nutridas, após 52 semanas de acompanhamento, divididas
proporcionalmente entre lactantes, não-lactantes e nulíparas, concluiu que não havia diferença
entre o peso, a massa magra e a gordura corporal entre os grupos. As lactantes perderam peso
mais lentamente, com maior consumo de proteínas, o que provavelmente ajudou a preservar o
percentual de massa magra.48
Em outro estudo, a perda de peso materna relacionou-se diretamente à intensidade e duração da
amamentação e ressaltou que atenção especial deve ser dada à nutrição da lactante nos casos
de amamentação com duração acima de 12 meses, a nutrizes de maior idade e a nutrizes com
baixo consumo energético.
Aconselha-se melhor orientação alimentar nesse período e espaçamento adequado entre as ges-
tações para melhor recuperação nutricional da lactante.49
A OMS e Academia Americana de Pedi-
atria reforçam a importância da amamentação e da necessidade de uma boa orientação ali-
mentar para gestantes e lactantes.50-53
prorn_4_Aleitamento materno.pmd 13/8/2007, 10:50121
20. 122
ALEITAMENTOMATERNO
Deficiências de vitamina B-12, folato, alfa-tocoferol,ferritina e zinco foram constatadas em nutrizes
na África do Sul. Em mães soropositivas para HIV, além dessas deficiências, foram observados
baixos níveis séricos de:
■■■■■ albumina;
■■■■■ pré-albumina;
■■■■■ retinol;
■■■■■ hemoglobina.54
Alguns autores defendem a necessidade de suplementação de ácido fólico durante a lactação,
pois uma dieta contendo aproximadamente 380µg/d foi insuficiente para evitar a mobilização dos
estoques maternos e a diminuição da concentração no leite humano entre três e seis meses. Em
lactantes que receberam suplementação, isso não ocorreu.55,56
De maneira geral, a dieta materna pode ocasionar variações em alguns componen-
tes lácteos menores (micronutrientes), porém o mesmo não se observa nos
macronutrientes.57
Diferenças individuais podem ser bastante significativas, tanto em
relação a macro como a micronutrientes e ao volume de leite humano produzido.
Em mães obesas ou que ganharam peso excessivo durante a gravidez, um estudo mostrou difi-
culdades para adequada amamentação. Portanto, as equipes de saúde devem estar preparadas
para orientação adequada nessas condições.58
Estudos recentes não demonstram nenhuma relação convincente entre o estado nutricional mater-
no, avaliado pelo índice de massa corpórea, e a composição do leite materno, tampouco relação
desse índice com o conteúdo energético lácteo ou com o volume produzido.Anutriz mobiliza nutrien-
tes de seu próprio organismo para priorizar sua produção láctea. A concentração dos nutrientes é
preservada, exceto lípides e vitaminas lipossolúveis nos casos de desnutrição materna grave.59-61
LEMBRAR
prorn_4_Aleitamento materno.pmd 13/8/2007, 10:50122
21. 123
PRORNSEMCAD
15. Baseando-se no texto, preencha o seguinte quadro com algumas informa-
ções que podem ser transmitidas à gestante sobre as condições maternas
nutricionais e a amamentação.
16. Determine as conseqüências provocadas pelos seguintes processos e/ou
ações:
A) Mecanismo de lactação e amamentação –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
B) Desmame precoce –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
C) Amamentação exclusiva até o sexto mês –
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
Respostas ao final do capítulo.
17. Existe consenso sobre a associação positiva entre a duração do aleitamento e a
maior facilidade de perda de peso materno? Comente sua resposta.
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
AMAMENTAÇÃO E CONDIÇÕES NUTRICIONAIS MATERNAS
Necessidades nutricionais
diárias
Necessidade de acréscimo
nutricional diário (amamentação)
Suplementação de ácido fólico
Obesidade ou ganho de peso
excessivo durante a gravidez
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22. 124
ALEITAMENTOMATERNO
AMAMENTAÇÃO E HÁBITOS DA NUTRIZ
Alguns hábitos da nutriz como uso de drogas e uso de cosméticos devem ser avaliados e levados
em conta.
USO DE DROGAS DE ABUSO
As mulheres usuárias de drogas de abuso não devem amamentar pelo risco de efeitos tóxicos
sobre seus filhos. O aleitamento materno é contra-indicado em mulheres que fazem uso de:
■■■■■ maconha;
■■■■■ cocaína;
■■■■■ anfetaminas;
■■■■■ LSD;
■■■■■ fenciclidina;
■■■■■ heroína;62-64
■■■■■ tabaco;
■■■■■ álcool.
Considera-se o álcool e o tabaco compatíveis com a amamentação.62
Porém, em doses elevadas,
deve-se considerar os efeitos na lactação com redução da produção de leite e os danos à saúde
do lactente.65-67
Maconha
Denominada Cannabis sativa, o princípio ativo da droga (delta-9-tetrahidrocanabinol–THC) apre-
senta elevado volume de distribuição e atinge rapidamente o cérebro e tecido adiposo. O THC é
secretado no leite materno, com acúmulo até oito vezes maior do que no plasma em usuárias da
droga.68
Estudos têm mostrado significativa absorção e metabolismo por lactentes expostos ao
THC via leite materno.
Apesar do risco de sedação e retardo do crescimento, não há relatos, até o momento, de dano à
saúde dos lactentes. Em estudo com 27 mulheres que fumaram maconha freqüentemente duran-
te a amamentação, não foram notadas diferenças em relação ao crescimento e desenvolvimento
neuropsicomotor.69
Contudo, estudos em animais sugerem que a maconha iniba a produção de
prolactina e possa suprimir a lactação. Em lactentes expostos à maconha via leite materno, o teste
de urina para THC é positivo por até três semanas.64
Pelos motivos mencionados, a amamentação é contra-indicada em mulheres usuárias
de maconha.
Cocaína
Não há estudos que determinem a quantidade exata de cocaína excretada via leite materno.
Contudo, suspeita-se de significativa secreção dessa droga pelo leite, com conseqüente elevada
razão leite-plasma.Alguns estudos que mostraram extrema agitação em lactentes de mães usuárias
de cocaína reforçam tal impressão.
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23. 125
PRORNSEMCAD
Um estudo relatou irritabilidade, taquicardia, tremores, vômitos e diarréia em lactente cuja mãe
colocou cocaína nos mamilos antes de amamentá-lo.64
O uso intranasal, intravenoso ou inalado
(crack) é perigoso e contra-indicado. Em usuárias ocasionais, orienta-se suspender a amamentação
por um período de 24 horas.
Anfetaminas
A anfetamina e os seus derivados - metanfetamina, metilfenidato, metilenodioxianfetamina (MDA)
e metilenodioximetanfetamina (MDMA) - são drogas psicoestimulantes com propriedades
anorexígenas. Essas drogas são de elevado risco pelos efeitos adversos em lactentes filhos de
mães usuárias e incluem:
■■■■■ insônia;
■■■■■ irritabilidade;
■■■■■ hipertensão;
■■■■■ convulsões.
Há carência de estudos sobre a transferência para o leite materno. Contudo, devido à
elevada capacidade de transposição da barreira hemato-encefálica, é provável sua
excreção em quantidades significativas para o leite. Além disso, são drogas muito bem
absorvidas pelo trato gastrintestinal, expondo o lactente a maior risco. Portanto, mulhe-
res usuárias de anfetaminas não devem amamentar.
LSD e fenciclidina
A dietilamina do ácido lisérgico (LSD) e a fenciclidina (PCP ou pó-de-anjo) são potentes drogas
com propriedades alucinógenas. Não há dados sobre a transferência dessas drogas para o leite
materno. Contudo, devido à capacidade de transporem a barreira hemato-encefálica, é espe-
rada sua excreção via leite materno com conseqüentes efeitos alucinógenos sobre o lactente.
Assim, são contra-indicadas durante a amamentação.
Heroína
A heroína é uma pró-droga que é rapidamente convertida no plasma por colinesterases em 6-
acetilmorfina e, mais lentamente, em morfina. Após o uso oral, ocorre rápido e completo metabo-
lismo de primeira passagem no fígado.Aheroína, assim como a morfina, é sabidamente transferida
para leite materno, apresentando razão leite-plasma igual a 2,45.
Em doses terapêuticas, a morfina é considerada segura para uso durante a amamentação. Po-
rém, indivíduos dependentes ou mesmo usuárias ocasionais fazem uso de altas doses de heroí-
na, produzindo elevado nível sérico de morfina, com risco de toxicidade para o lactente.
O uso da heroína é contra-indicado durante a amamentação.
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24. 126
ALEITAMENTOMATERNO
Tabaco
Droga considerada lícita, o tabaco cujo princípio ativo é a nicotina, também deve ser evitado
durante a amamentação. Contudo, a Academia Americana de Pediatria classifica a nicotina como
droga compatível com a amamentação.62
Os filhos de mulheres tabagistas que foram amamentados apresentaram risco menor de doenças
respiratórias comparados com filhos de tabagistas que não foram amamentados. Um estudo ho-
landês mostrou que os efeitos negativos da exposição intra-uterina ao tabaco na performance
cognitiva das crianças aos nove anos de idade eram limitados às crianças que não foram ama-
mentadas.70
Assim, acredita-se que amamentação associada ao tabagismo materno é menos
prejudicial à criança que o uso de leites industrializados.
Na lactação, o tabagismo leva à diminuição do volume de leite produzido pela nutriz e
menor tempo de amamentação, efeitos relacionados com a nicotina e seus derivados.71,72
Além disso, o sabor do leite é alterado em mães tabagistas. Portanto, recomenda-se
rigorosamente acompanhar o crescimento da criança.
Álcool
O álcool ou etanol é uma droga depressora do sistema nervoso central. Apesar de quantidade
significativa ser secretada no leite, essa droga não é considerada perigosa para o lactente em
doses e períodos limitados. Contudo, estudos mostram que a ingestão de 0,3g/kg pode reduzir em
até 23% a ingestão de leite pela criança.67
Além disso, há relatos de alteração do odor e do
gosto do leite materno após uso de bebidas alcoólicas, levando à recusa do leite pela criança.73
Embora a Academia Americana de Pediatriaconsidere o álcool compatível com o aleita-
mento materno, é importante levar em conta a quantidade consumida pela nutriz.62
As-
sim, além de não ser estimulado, o consumo deve ser feito em doses baixas: no máxi-
mo, uma lata de cerveja por dia.74
Isso é importante em mães que não possuem o hábito
de beber, pela baixa atividade das enzimas que metabolizam o álcool.
Outro aspecto interessante é o efeito galactagogo atribuído à cerveja. Até alguns anos atrás,
supunha-se que tal efeito estivesse relacionado ao álcool. Atualmente, presume-se que um
polissacarídeo da cevada e não o álcool possa ser o componente indutor da secreção de prolactina.75
Porém, não há comprovação científica da eficácia clínica dessa substância como galactagogo.
Entretanto, independentemente do risco, é sempre importante ressaltar que, por razões óbvias, a
gravidez e a lactação devem servir como forte motivação para as mulheres não usarem drogas,
lícitas ou não.
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25. 127
PRORNSEMCAD
18. Baseando-se na exposição feita sobre as drogas de abuso e a amamentação,
complete as lacunas. Se necessário, empregue a mesma palavra mais de uma
vez ou ignore alguma palavra.
A) Há relatos de observação de extrema agitação em lactentes de mães usuárias
de ____________________, o que provoca a suspeita de que ocorra signifi-
cativa secreção dessa droga pelo ____________________.
B) A ____________________ é transferida para o leite materno numa razão lei-
te-plasma de 2,45, podendo representar risco de ____________________
para o lactente.
C) O ____________________, princípio ativo da ____________________, apre-
senta elevado volume de distribuição, atinge rapidamente o cérebro e o
____________________ e é secretado pelo ____________________.
D) A ____________________ e seus derivados são drogas psicoestimulantes
com propriedades ____________________, representando elevado risco pelos
efeitos adversos sobre os lactentes filhos de mães usuárias.
E) Em função de estudos realizados, acredita-se que a ____________________
associada ao tabagismo materno é menos prejudicial à criança que o uso de
____________________.
F) Ainda que ____________________ e ____________________ sejam dro-
gas compatíveis com a amamentação, o uso de ____________________ pode
provocar redução da produção do leite e danos à saúde do lactente.
G) Embora o ____________________ não seja considerado perigoso para o
lactente em doses e períodos limitados, há relatos de ____________________
do odor e do gosto do ____________________ após uso de bebidas alcoóli-
cas, o que pode provocar ____________________ do leite pela criança.
Resposta no final do capítulo
Toxicidade – álcool – leite – anfetamina – cocaína – alteração
LSD – heroína – maconha – doses elevadas – anorexígenas – THC
alucinógenas – tabaco – recusa – nicotina – amamentação
tecido adiposo – leites industrializados
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26. 128
ALEITAMENTOMATERNO
19. Preencha o quadro indicando os riscos que podem ser associados ao uso das
drogas a seguir referidas, bem como os motivos pelos quais não devem ser com-
binadas com a amamentação (contra-indicações) em mulheres usuárias.
Resposta ao final do capítulo
20. Por que é tão importante orientar o baixo consumo alcoólico ou a ausência de con-
sumo nos casos de mães que não possuem o hábito de beber?
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21. Assinale a alternativa INCORRETA sobre o uso de drogas durante a
amamentação.
A) A nicotina pode reduzir o volume de leite materno.
B) A cocaína, a maconha, o LSD e a heroína são contra-indicados para a nutriz;
C) Os filhos de mulheres tabagistas não amamentados apresentam risco maior
de doenças respiratórias do que aqueles que foram amamentados.
D) Em doses baixas, o álcool presente na cerveja pode aumentar a produção
láctea.
Resposta ao final do capítulo.
Maconha
Anfetaminas
LSD e
fenciclidina
Drogas Riscos Contra-indicações
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27. 129
PRORNSEMCAD
USO DE COSMÉTICOS
A melhoria da aparência física é um direito de toda mulher, principalmente logo após o parto,
quando muitas vivenciam a árdua tarefa de compatibilizar atividades domésticas e de trabalho,
além de noites mal dormidas. Após a gravidez, é natural que a mulher queira sentir-se mais bonita
e atraente e as mães buscam recursos que incluem:
■■■■■ escovas progressivas;
■■■■■ tinturas para cabelo;
■■■■■ toxina butolínica;
■■■■■ implantes mamários de silicone;
■■■■■ piercings e tatuagens.
Assim, é fundamental que a mulher em amamentação e o profissional de saúde tenham conheci-
mento dos riscos que alguns desses recursos cosméticos podem oferecer às crianças durante a
amamentação.
Escovas progressivas
As escovas progressivas podem ser realizadas pelas nutrizes desde que não contenham formol.
O formol é uma substância tóxica quando utilizada em altas concentrações. É um produto acres-
centado em fórmulas caseiras com função alisante na concentração de 3,5%. AAgência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA) só permite o uso do formol em cosmética como conservante
(concentração de 0,2%) ou como agente para endurecimento de unhas (concentração 5%). O uso
como alisante não é autorizado.
Tinturas para cabelo
Os médicos, freqüentemente, são argüidos sobre a segurança do uso de tinturas para cabelo
pelas nutrizes. A prática de tingir os cabelos é considerada segura caso o produto não contenha
chumbo. Atualmente, raras são as apresentações que contêm esse metal pesado, cujo quadro
clínico de intoxicação se manifesta por sintomas como:
■■■■■ anorexia;
■■■■■ mal-estar;
■■■■■ gosto metálico;
■■■■■ cefaléia;
■■■■■ cólicas abdominais;
■■■■■ piora do rendimento escolar e do desenvolvimento neuropsicomotor.
Tinturas que contém amônia não possuem restrições quanto ao uso
durante a lactação.
LEMBRAR
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28. 130
ALEITAMENTOMATERNO
Toxina botulínica
A utilização da toxina botulínica do tipo A (Botox ou Dysport) para fins cosméticos cresceu muito
entre as mulheres, mesmo entre as mais jovens. Há carência de estudos que avaliem a segurança
desse medicamento durante a amamentação. Contudo, devido às suas características
farmacológicas, é improvável sua passagem para o leite.
A toxina botulínica é considerada como moderadamente segura para uso pela nutriz.64
Implantes mamários de silicone
Em virtude do uso cada vez mais freqüente de implante de próteses de silicone para o aumento ou
a correção de mama, algumas informações podem ser úteis. Segundo a literatura, o silicone utili-
zado para aumento do volume das mamas foi implantado em cerca de um milhão de mulheres
norte-americanas até o ano de 2001. No entanto, apenas um estudo relatou disfunção esofagiana
em 11 crianças amamentadas cujas mães receberam implantes. Outros estudos não confirmam
esses achados, e o implante de silicone é considerado compatível com a amamentação.62
Piercings e tatuagens
A colocação de piercings mamilares e a realização de tatuagens aréolo-mamilares é cada vez
mais freqüente entre as mulheres, principalmente adolescentes. Contudo, essas práticas podem
interferir no aleitamento materno.
O piercing, ao ser colocado, pode levar à perfuração dos ductos mamários no mamilo com poste-
rior fibrose e obstrução ductal. O risco é que, no futuro, isso possa dificultar a saída do leite. Tanto
o piercing mamilar quanto a tatuagem aréolo-mamilar pode ter infecção local, com posterior fibrose
e conseqüente obstrução dos ductos mamilares.
As tatuagens com tintas tipo henna estão freqüentemente associadas à dermatite local. Assim,
nunca devem ser realizadas durante o período de amamentação.
AMAMENTAÇÃO E DIARRÉIA
Os efeitos benéficos da amamentação, tanto de maneira geral quanto pelo fato de reduzir a
morbidade e a mortalidade por doenças diarréicas, são bem conhecidos. A amamentação contri-
bui para o controle das diarréias e, por essa razão, a OMS considera o incentivo ao aleitamento
materno uma das intervenções prioritárias.
Existem fortes evidências epidemiológicas da proteção que o leite materno possui contra a diar-
réia, particularmente em crianças de baixo nível socioeconômico. A maioria dos estudos feitos em
diversos países mostra essa proteção, o que, no entanto, é mais evidente em países subdesen-
volvidos pelas condições precárias da população.
LEMBRAR
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29. 131
PRORNSEMCAD
O efeito protetor do leite humano tende a reduzir ou desaparecer quando o aleitamento
deixa de ser exclusivo, na medida em que água, chás ou outro alimento é incluído na
dieta da criança.
O mecanismo de proteção do leite materno contra diarréia infecciosa pode ser explicado por:
■■■■■ o leite materno não tem risco de ser contaminado por patógenos, indo diretamente do seio para
a criança;
■■■■■ a mãe produz anticorpos específicos que são passados ao lactente por meio do leite, seguindo
uma seqüência imunológica. Durante a vida, a mãe tem infecções intestinais e os linfócitos B
da mucosa materna produzem os anticorpos para essa infeção. Os anticorpos, por sua vez,
são transferidos para a mama e são secretados no leite (IgAs), conferindo ao lactente proteção
contra infecções intestinais. Dessa forma, todo o processo constitui o sistema imune
enteromamário, que é um sistema de defesa intestino/mama.
Estudos sobre as associações entre o tipo de alimentação infantil e a morbidade por diarréia, na
sua maior parte, demonstraram que crianças que não recebiam o leite humano apresentavam
maior risco de diarréia do que aquelas com aleitamento misto e estes possuíam maior risco do
que os amamentados exclusivamente ao seio.76,77
Nos primeiros seis meses de vida, os bebês
que não recebiam leite materno, quando comparados com os amamentados exclusivamente ao
seio ,tinham risco relativo mediano de diarréia de 3,5 a 4,9. O efeito protetor (menor risco de
diarréia) ocorreu nos amamentados parcialmente se comparados com os não-amamentados.
Embora não seja necessário e nem mesmo recomendável, ainda é comum oferecer às crianças
outros líquidos como água ou chá além do leite materno. Essa prática pode aumentar o risco de
diarréia por contaminação da água. Em relação a isso, os estudos têm demonstrado o efeito
benéfico do aleitamento materno exclusivo quando comparado a outras formas de alimentação
das crianças.
Brown e colaboradoresmostraram que a prevalência de diarréia nos seis primeiros meses de vida
era significativamente menor entre as crianças exclusivamente amamentadas ao seio se compa-
rada às crianças que recebiam água e chá.78
Com adição de outros líquidos à dieta da criança
amamentada com leite materno somente, a prevalência de diarréia era duas vezes maior.
No Brasil, um estudo mostrou que bebês amamentados com leite materno e suplementados com
outros alimentos, na primeira semana de vida, tinham probabilidade de diarréia persistente três
vezes maior, além de cinco vezes mais de serem hospitalizados antes dos três meses em compa-
ração com os bebês amamentados exclusivamente com leite humano. Para os bebês que não
recebiam leite materno, os riscos eram ainda maiores. Os recém-nascidos que interromperam a
amamentação na primeira semana de vida tiveram um risco cinco vezes maior de desenvolver
diarréia persistente e 12 vezes mais de serem hospitalizados antes do terceiro mês de vida, se
comparados com os bebês em amamentação exclusiva.79
Em um estudo caso-controle na cidade de Pelotas/RS, as crianças com diarréia, não amamenta-
das, tiveram um risco 3,3 vezes maior de desidratação. A influência foi tanto na freqüência de
diarréia como na gravidade. A proteção ocorreu em todas as idades, em particular, nas formas
graves.77
A proteção contra morbidade e mortalidade deve-se à presença de componentes
imunológicos do leite humano e também pela menor exposição a microorganismos contaminantes
de mamadeira.
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30. 132
ALEITAMENTOMATERNO
AMAMENTAÇÃO E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
A maioria dos estudos clínicos em países desenvolvidos e em desenvolvimento tem fornecido evi-
dências convincentes de um efeito protetor do leite humano contra infecções de vias aéreas supe-
riores na criança. Os estudos mostraram redução na morbidade por infecções respiratórias em
crianças em aleitamento materno.80-83
A proteção é mais significativa na amamentação exclusiva e
nos primeiros seis meses de idade, podendo, no entanto, estender-se para além desse período. A
amamentação também parece diminuir a gravidade dos episódios de infecção respiratória.
O mecanismo de proteção do leite materno contra doenças respiratórias pode ser explicado pela
produção de anticorpos específicos pela mãe, que são passados aos lactentes por meio do leite,
em um processo que envolve infecções respiratórias prévias durante a vida.
Os linfócitos B da mucosa respiratória materna produzem anticorpos. Os linfócitos B e anticorpos
são transferidos para a mama e são secretados como imunoglobulinas (IgAs), sendo estas absor-
vidas pela mucosa do trato gastrintestinal que, pelo sangue, alcançam as vias respiratórias, onde
exercem o papel protetor. Durante a deglutição do leite, as IgAs formam uma camada protetora na
mucosa da faringe, na entrada das vias respiratórias. Todo esse processo e fatores são denomi-
nados de sistema broncomamário, que é um sistema de defesa brônquios-mama, o qual está
integrado com outros fatores como interferon, lizosima e fator anti-estafilocócico.
Em relação à otite média, já está bem estabelecida a associação entre aleitamento materno e
menor número de episódios da doença. Diversas evidências apontam que a amamentação não só
diminui o risco de infecções respiratórias como também reduz a gravidade dos casos. O aleita-
mento materno exclusivo está associado ao decréscimo tanto de otite aguda como da otite média
recorrente.
22. Considerando a relação positiva estabelecida entre amamentação e diarréia, apre-
sente argumentos que confirmam essa relação.
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PRORNSEMCAD
23. Em relação à proteção do leite humano contra infecções nos lactentes, assi-
nale a alternativa INCORRETA.
A) A proteção do leite materno contra diarréia infecciosa é menor nos primeiros
seis meses de vida se o aleitamento não for exclusivo.
B) O leite materno reduz a morbidade e a mortalidade por diarréia infecciosa
principalmente em populações de baixo nível socioeconômico.
C) O mecanismo de proteção do lactente contra doenças infecciosas respiratóri-
as pode ser explicado pelo sistema broncomamário materno.
D) O leite humano reduz o número de episódios de infecções respiratórias sem
reduzir o risco de gravidade.
24. Tendo como base a descrição do sistema broncomamário feita pelos autores,
complete o esquema demonstrando como se dá a formação do efeito protetor do
leite contra infecções respiratórias.
Resposta ao final do capítulo.
SISTEMA BRONCOMAMÁRIO →
↓
Produção de anticorpos
específicos pela mãe
→
Passagem dos anticorpos aos
lactentes por meio do leite
↓
Produção de anticorpos pelos linfócitos B da mucosa respiratória materna
↓
↓
↓
↓
↓
EFEITO PROTETOR EXERCIDO PELAS IgAs
↓
DEFINIÇÃO:
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32. 134
ALEITAMENTOMATERNO
AMAMENTAÇÃO E DOENÇAS METABÓLICAS
Os erros inatos do metabolismo (EIM) são doenças genéticas caracterizadas por mutações no
DNA que determinam alterações no metabolismo celular. Tais alterações podem afetar o meta-
bolismo dos:
■■■■■ carboidratos (galactosemia);
■■■■■ aminoácidos (fenilcetonúria, doença do xarope de bordo);
■■■■■ ácidos orgânicos (acidemias);
■■■■■ glicogênio (glicogenoses), entre outros.
Os benefícios do leite materno para crianças com erros inatos do metabolismo podem ser evi-
denciados. Em um estudo multicêntrico, foi avaliada a experiência com aleitamento materno
em crianças com EIM em 27 centros de 15 países. Experiências consideradas bem-sucedidas
foram relatadas em:
■■■■■ 17 crianças com doença da urina em xarope de bordo;
■■■■■ 14 crianças com tirosinemia;
■■■■■ 5 crianças com homocistinúria.
Das 8.000 crianças avaliadas, 89% permaneciam em aleitamento materno após 16 semanas.84
Embora a amamentação seja considerada viável e benéfica na maioria das crianças com EIM,
recomenda-se monitorar o crescimento e o desenvolvimento da criança e dos parâmetros
bioquímicos, incluindo aminoácidos, ácidos orgânicos, amônia.85
Entre os EIM, os de maior interesse na amamentação são galactosemia e fenilcetonúria.
GALACTOSEMIA
A galactosemia é uma doença genética, transmitida por gene autossômico recessivo,
caracterizada por distúrbio no metabolismo da galactose-1-fosfato devido à deficiên-
cia de enzimas específicas.
A freqüência de indivíduos com galactosemia varia entre 1/40.000 a 1/85.000 nascimentos. As
principais manifestações clínicas consistem em:
■■■■■ anorexia;
■■■■■ perda progressiva de peso;
■■■■■ vômitos;
■■■■■ diarréia;
■■■■■ icterícia;
■■■■■ hepatomegalia.
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33. 135
PRORNSEMCAD
Quando não tratada adequadamente, a galactosemia evolui para:
■■■■■
■■■■■ cirrose hepática;
■■■■■ retardo mental;
■■■■■ óbito.
O tratamento baseia-se na exclusão da lactose da dieta.
Assim, o aleitamento materno está contra-indicado em crianças com galactosemia.
FENILCETONÚRIA
A fenilcetonúria é uma doença genética, de caráter autossômico recessivo, caracte-
rizada pela diminuição da atividade da enzima hepática fenilalanina-hidroxilase.
Essa deficiência reduz a conversão de fenilalanina em tirosina.
Em pacientes com fenilcetonúria, observa-se um aumento da concentração sérica do primeiro
aminoácido e carência do segundo. A ocorrência é de 1 caso a cada 15.000 nascimentos.
O leite materno possui baixos níveis de fenilalanina, e a amamentação deve ser estimulada, mas
com monitorização dos níveis séricos do aminoácido.
Em lactentes com níveis séricos de fenilalanina superiores a 17mg/dL, o aleitamento
materno deve ser substituído durante cinco dias por fórmulas isentas ou com baixas
concentrações de fenilalanina. A reintrodução do leite materno deve ser feita de forma
gradual, assim como a retirada da fórmula, sempre norteadas pela fenilalanina sérica.
Em lactentes com níveis séricos de fenilalanina entre 10 e 17mg/dL, permite-se o aleita-
mento materno sob livre demanda, intercalado com fórmula metabólica (30mL, cinco
vezes ao dia).
Nos casos de lactentes com níveis séricos entre 6 e 10mg/dL, recomenda-se manter o
volume (30mL) e reduzir a freqüência da fórmula matabólica para três vezes ao dia.
Alguns autores recomendam manter a amamentação até o sexto mês de vida.85
25. Quais são as características dos erros inatos do metabolismo?
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ALEITAMENTOMATERNO
26. De que modo o profissional da saúde deve atuar em casos de crianças com erros
inatos do metabolismo no que se refere às alterações típicas e à amamentação?
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27. Considerando as seguintes situações clínicas, indique de que maneira deve
ser realizado o aleitamento materno:
A) RN com nível sérico de 9mg/dL –
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B) RN com galactosemia –
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C) RN com nível sérico de 20mg/dL –
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D) RN com nível sérico de 14mg/dL –
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Resposta ao final do capítulo.
AMAMENTAÇÃO E ICTERÍCIA DO RECÉM-NASCIDO
A maioria dos recém-nascidos tem uma icterícia normal e fisiológica. Em recém-nascidos a termo,
a icterícia fisiológica é causada por insuficiente ingestão de colostro e/ou mamadas pouco fre-
qüentes. O mecônio demora a ser eliminado, e o alto conteúdo de bilirrubina é reabsorvido (ciclo
entero-hepático). Acriança deve ser amamentada, pois o colostro ajuda na eliminação do mecônio
e evita icterícia.86
O leite materno em quantidade suficiente facilita o desaparecimento da icterí-
cia precoce.
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PRORNSEMCAD
Pode ocorrer também a icterícia pela falta de aleitamento materno que as mães relacionam a
dificuldades na amamentação. A icterícia surge na primeira semana de vida e pode atingir valores
elevados de bilirrubina total. O recém-nascido tem menor número de mamadas, diminuição na
eliminação do mecônio e perda de peso.87
Nesses casos, esforços devem ser feitos para manter o
aleitamento materno.
A icterícia tardia do leite materno, que aparece após a primeira semana de vida, é atribuída,
possivelmente, à imaturidade hepática do lactente e/ou à presença de inibidores no leite materno.
Pode persistir por um mês, com níveis de bilirrubina variáveis e exceder 20mg/dL. Nos primeiros
14 dias, o aleitamento materno não precisa ser interrompido se os níveis de bilirrubina estiverem
abaixo de 25mg/dL e se o lactente mamar bem, com evacuações e urinando adequadamente.
Após 14 dias de vida, em recém-nascido com níveis acima de 25mg/dL, o aleitamento materno
deve ser alternado com fórmula infantil por 24 horas ou a amamentação deve ser interrompida
temporariamente por 24 horas, recomendando ordenhar e desprezar o leite da nutriz.88
A icterícia patológica ocorre precocemente e de forma rápida, com altos níveis de bilirrubina no
primeiro dia após o nascimento. Deve ser investigada a possível causa (doença hemolítica perinatal
do recém-nascido, infecções, diabete, etc). A mãe deve ser encorajada a amamentar
freqüentemente, durante e após o tratamento (fototerapia, exsangüineotransfusão).
28. Descreva a(s) causa(s) e a(s) conseqüência(s) da icterícia em suas diferentes
formas de apresentação.
Resposta ao final do capítulo.
→ →
→ →
→ →
→ →
Icterícia por falta de
aleitamento materno
Icterícia
patológica
Icterícia
fisiológica
Icterícia tardia do
leite materno
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36. 138
ALEITAMENTOMATERNO
29. Em que situação específica de icterícia o aleitamento materno deve ser alternado
com fórmula infantil por 24 horas ou interrompido?
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PROTEÇÃO DO LEITE HUMANO E MORTALIDADE INFANTIL
AAcademia Americana de Pediatria elaborou um documento bastante consistente, com inúmeras
referências demonstrando as vantagens do aleitamento materno não só para os bebês, como
também para as lactantes, os familiares e toda a sociedade.82
É enfatizado que a amamentação
beneficia a saúde, o crescimento e o desenvolvimento de crianças de diferentes realidades. A
prática da amamentação também reduz a incidência ou a gravidade de doenças como:
■■■■■ diarréia;
■■■■■ bacteremia;
■■■■■ meningite bacteriana;
■■■■■ infecções respiratórias;
■■■■■ otite média;
■■■■■ botulismo;
■■■■■ infecção urinária;
■■■■■ enterocolite necrosante.
Além da prática da amamentação reduzir a incidência ou a gravidade de doenças, também possui
possíveis efeitos protetores contra:
■■■■■ síndrome de morte súbita;
■■■■■ diabete melito insulinodependente;
■■■■■ doença de Crohn;
■■■■■ linfoma;
■■■■■ retocolite ulcerativa;
■■■■■ doenças alérgicas;
■■■■■ doenças digestivas crônicas.89,90
O leite humano contém quantidades adequadas de vitaminas, células com poder de facilitar a
absorção de determinados componentes, enzimas digestivas, entre outros componentes. A con-
centração de nutrientes varia no decorrer das mamadas e no decorrer do dia. Tais situações não
ocorrem com o leite de vaca, de outros animais e nem mesmo no leite em pó modificado para
lactentes (fórmula infantil), pois essas propriedades são espécies-específicas, não sendo possí-
veis de serem obtidas por processos industriais.91
O leite humano possui quantidade adequada de ferro, suficiente para prevenir anemia ferropriva
até o sexto mês de vida de bebês nascidos a termo e acima de 2.500 gramas em amamentação
exclusiva, sem a necessidade de complementação mineral.92,93
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37. 139
PRORNSEMCAD
A morbidade está diminuída em bebês aleitados ao seio devido aos fatores de proteção conti-
dos no leite humano, como componentes imunológicos celulares, humorais e outros fatores
antivirais e antiaderentes de bactérias, resultando em menor número de doenças diarréicas e
respiratórias.94,95
O leite humano contém anticorpos modulados principalmente pela IgA secretória
que protegem principalmente contra infecções intestinais e também oligossacarídeos
análogos a receptores epiteliais para bactérias e enzimas (como a lactoferrina e
lisozima que conferem proteção extra). Os anticorpos alimentares presentes podem
influenciar a resposta imune da criança amamentada às proteínas estranhas
introduzidas no momento da complementação alimentar.96
Estudo de revisão (meta-análise) da OMS demonstrou que no primeiro semestre de vida a
amamentação confere elevado grau de proteção contra mortes por diarréia e, em grau menor,
contra doenças respiratórias agudas.97
Um estudo multicêntrico com 926 prematuros mostrou o aleitamento materno como fator de prote-
ção contra mortalidade por enterocolite necrosante (ECN). Os bebês que receberam fórmula apre-
sentavam de 6 a 10 vezes maior risco de ter a doença, sendo que, nas unidades neonatais britâ-
nicas, estima-se que 500 novos casos de ECN por ano ocorram devido à redução do uso do leite
humano.98
Em saúde pública, o aleitamento materno é uma intervenção simples e de baixo custo, que pro-
porciona uma melhora significativa dos níveis de saúde infantil, com redução da morbimortalidade.
Pactos pela saúde da criança em todo o mundo, incluindo o Brasil, tiveram forte influência decor-
rente de ações para a promoção e o estímulo ao aleitamento materno.
Desse modo, a Academia Americana de Pediatria mantém a prática do aleitamento materno como
a melhor forma de proteger as crianças contra várias doenças:
■■■■■ meningite bacteriana;99-101
■■■■■ bacteremia;101,102
■■■■■ diarréia;103-109
■■■■■ infecção do trato respiratório;109-111
■■■■■ ECN;98
■■■■■ otite média;103
■■■■■ infecção do trato urinário;112,113
■■■■■ sepsemia em pré-termos.114,115
Além disso, a Academia Americana de Pediatria recomenda aos pediatras que promovam, prote-
jam e apóiem essa prática alimentar em clínicas particulares, hospitais, escolas médicas e comu-
nidade.99,116
A insituição destaca que o aleitamento materno é responsável por uma redução de até
21% na mortalidade perinatal dos Estados Unidos, o que representa, aproximadamente, 720
mortes a menos de bebês a cada ano.117
LEMBRAR
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ALEITAMENTOMATERNO
A demora ao se iniciar o aleitamento materno, que deve ocorrer logo na primeira hora
de vida, pode aumentar o risco de mortalidade neonatal. Aproximadamente, 22% das
mortes poderiam ser evitadas se a amamentação fosse iniciada na primeira hora de
vida e 16% no primeiro dia de vida.118
Os dados acima são particularmente importantes em países em desenvolvimento onde a mortali-
dade neonatal ainda é muito alta. O início precoce da amamentação previne a desidratação
hipertônica e reduz o risco de casos graves.119
A proteção do aleitamento materno contra doenças infecciosas nos lactentes em países pobres é
evidente, com redução na mortalidade seis vezes nos primeiros dois meses de vida. Essa prote-
ção, embora menor, continua no segundo ano de vida e os resultados ajudam nas reflexões e
decisões sobre desmamar ou não crianças filhas de mães soropositivas para HIV.97
Mesmo em países ricos, como no caso do Reino Unido, um estudo mostrou que a amamentação,
principalmente se exclusiva e prolongada, protege o bebê contra doenças graves.121
Morrow e
Rangel recordam que a proteção oferecida pelo leite humano é atribuída à presença de fatores
antiinfecciosos, antiinflamatórios e com funções imunomoduladoras, incluindo:
■■■■■ anticorpos;
■■■■■ oligossacarídeos;
■■■■■ açúcares conjugados;
■■■■■ lactoferrina;
■■■■■ leucócitos;
■■■■■ citoquinas;
■■■■■ outros agentes.
O aleitamento materno exclusivo e o aleitamento complementado até um ano ou mais de vida
constituem, portanto, recomendações importantes que podem evitar mortes em cerca de um
milhão de crianças a cada ano.121
Pesquisa recente identificou oligossacarídeos glicoconjugados,
chamados glycans, como principais responsáveis pela inibição do desenvolvimento de patógenos
intestinais.122
Outro aspecto importante é a duração da amamentação e a proteção contra a morbidade e morta-
lidade a curto prazo.123
Evidências também sugerem que o aleitamento materno protege contra a
obesidade e pode influenciar em várias causas de mortalidade devido a doenças cardiovasculares,
entretanto ainda são necessárias maiores investigações.124,125
30. Cite as propriedades espécie-específicas encontradas no leite humano.
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31. Quais podem ser as conseqüências da redução do uso do leite humano no período
de aleitamento e da demora no início da amamentação?
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PRORNSEMCAD
32. Que componentes presentes no leite humano são responsáveis pelo seu efeito
protetor?
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SÍNDROME DE DOWN E MALFORMAÇÕES OROFACIAIS
Bebês nasidos com síndrome de Down e malformações orofaciais requerem alguns cuidados
especiais em relação à amamentação.
SÍNDROME DE DOWN
A síndrome de Down é conhecida desde a Antigüidade, com prevalência média mundial de 1 para
cada 700 nascidos vivos. No Brasil, tem prevalência aproximada de 300 mil pessoas.
Os bebês portadores de síndrome de Down podem requerer assistência especial para amamentação
devido à hipotonia muscular, porém mais da metade pode amamentar sem problemas. As ma-
madas iniciais, muitas vezes, são ineficazes, requerendo estímulos adequados e mamadas mais
freqüentes, porém de curta duração. Principalmente nos primeiros dias, pode ser necessária a
oferta de leite materno ordenhado por meio de copinho. A posição mais elevada da cabeça
facilita a mamada.
O impacto do nascimento de uma criança sindrômica é um fator importante para a vida
da mãe e pode dificultar tanto o início quanto a manutenção do aleitamento materno.
Assim, profissionais sensíveis e capacitados para dar apoio e atuar nesses casos são
um estímulo valioso no processo de amamentação.126
MALFORMAÇÕES OROFACIAIS
Crianças nascidas com malformações orofaciais ou síndromes podem apresentar dificuldades na
amamentação.Assim, mães e filhos, normalmente, necessitam de auxílio para que a amamentação
seja bem-sucedida. No mesmo sentido, fatores psíquicos negativos, maternos e familiares, envol-
vidos nesse momento, também devem ser considerados e abordados adequadamente.
Entre as malformações que afetam negativamente a amamentação, destaca-se a fissura
labiopalatal, com freqüência estimada de 1 em 700 nascimentos. Os lactentes que apresentam
apenas fissuras labiais unilaterais normalmente não apresentam dificuldades com a técnica de
amamentação, exceto nos casos de grande extensão que acometem arcada dentária e narinas.
Em bebês com fissura labial bilateral, a amamentação pode ficar comprometida devido à dificul-
dade de vedamento labial.
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ALEITAMENTOMATERNO
A fissura palatal está associada à maior dificuldade na prática da amamentação, prin-
cipalmente em casos de maior extensão em que a língua não encontra o apoio neces-
sário para comprimir o complexo aréolo-mamilar para proceder a extração do leite.
Segundo Calil e Vinagre,a amamentação deve ser estimulada e apoiada por equipe multiprofissional
especializada, especialmente em crianças com fissuras labiopalatais, devido aos benefícios
advindos dessa prática.85
Os autores apontam algumas vantagens:
■■■■■ melhor adaptação do complexo aréolo-mamilar à fissura em comparação aos bicos devido à
sua maior flexibilidade;
■■■■■ melhor desenvolvimento da musculatura facial, da boca e da língua, com conseqüente redu-
ção de problemas odontológicos e fonoaudiológicos;
■■■■■ propriedades antiinfecciosas do leite materno que promovem a redução do risco de otites mé-
dias, doença mais freqüente nesse grupo de crianças;
■■■■■ aumento do vínculo mãe-filho, reduzindo os efeitos psíquicos negativos que eventualmente
podem ocorrer após o nascimento.
Algumas orientações sobre a amamentação em crianças com fissuras labiopalatais po-
dem ser úteis para a família:
■■■■■ ter sempre próximo um aspirador ou bulbo de borracha para serem utilizados em
eventuais engasgos;
■■■■■ informar que o risco de aspiração do leite também ocorre em bebês alimentados com
mamadeira e que, nesses casos, as conseqüências tendem a ser piores;
■■■■■ observar atentamente as mamadas no intuito de identificar manobras que facilitem a
amamentação. A utilização do dedo polegar materno pode auxiliar no vedamento
labial em casos de fissura labial. É recomendada a introdução da mama na boca
pelo lado da fissura, apontando o mamilo para o lado oposto.
Já os bebês com fissuras palatais adaptam-se melhor à posição de cavaleiro (ortostática), o que
facilita a descida do leite e reduz o risco de refluxo de leite pelas narinas. Em casos mais exten-
sos, pode ser utilizada prótese no palato no intuito de vedar a fenda palatal e aumentar a pressão
intra-oral.
É necessário, também, ficar atento para o crescimento da criança. Se o ganho ponderal for insu-
ficiente, faz-se necessária reavaliação da técnica de amamentação e, em alguns casos,
suplementação com leite materno ordenhado oferecido em copinho.
33. Que cuidados devem ser observados com o objetivo de facilitar a mamada para
bebês portadores de síndrome de Down?
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