Este documento discute elementos para o ensino da dança na escola a partir de uma perspectiva de educação estética. Ele destaca a dança-improvisação como uma proposta que enfatiza processos criativos e críticos e é aberta a diferenças individuais e de gênero. Também ressalta a percepção cinestésica e capacidade mimética das crianças como potencial para a expressão em dança.
Caricatura x Charge x Cartum x História em Quadrinho Valeria Nunes
Este documento explica as diferenças entre caricatura, charge, cartum, história em quadrinhos e paródia. Caricatura é a representação exagerada de características de uma pessoa. Charge usa caricatura para satirizar eventos atuais. Cartum é um desenho crítico que retrata a sociedade de forma sintetizada. História em quadrinhos narra enredos por meio de desenhos e textos. Paródia recria textos ou imagens de forma irônica.
A arte indígena brasileira inclui a pintura corporal, o trançado e a cerâmica. A pintura corporal varia entre as tribos e é usada para indicar identidade tribal, papel de gênero e status civil. Os indígenas usam pigmentos naturais como urucum e carvão para criar desenhos complexos no corpo.
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasilsaulonilson
Os textos abordam a inclusão social de pessoas com deficiência no Brasil, discutindo sua história de exclusão, os desafios atuais e alternativas para promover a igualdade de direitos.
O documento descreve diferentes aspectos do folclore brasileiro, incluindo seres fantásticos como o Saci-Pererê e o Lobisomem, além de lendas, contos, poesia popular, ditados, trava-línguas e brincadeiras como parlendas que refletem a sabedoria do povo.
Os planos de aula abordam diversos temas relacionados à diversidade cultural, como cultura chinesa e município de Ibiúna. As atividades incluem filmes, mapas, bandeiras, jogos e rodas de conversa para refletir sobre diferenças culturais e respeito mútuo.
O documento discute como as crianças aprendem sobre arte e cultura através de suas experiências no ambiente natural e cultural desde muito cedo. O professor desempenha um papel importante em auxiliar as crianças a reelaborar e reconstruir essas experiências em seu imaginário. O professor deve usar elementos do meio ambiente e da cultura das crianças em suas aulas de arte e expô-las a obras de arte para ampliar seus repertórios culturais.
Este documento fornece informações sobre a inclusão de pessoas com deficiência na Unisinos, abordando definições legais, dicas de convivência com diferentes tipos de deficiência e a importância da conscientização para promover a inclusão.
TEATRO - Texto teatral gênero, enredo, diálogos, monólogos.pptAna Vaz
O documento discute o texto teatral, definindo-o como a principal base para a apresentação cênica e guiando os atores. Também define os gêneros teatrais, começando pelos três originais da Grécia Antiga - tragédia, comédia e sátira - e expandindo para outros como auto, farsa, drama, melodrama, ópera, musical e stand-up comedy. Explica elementos como diálogos, monólogos, enredo e personagens.
Caricatura x Charge x Cartum x História em Quadrinho Valeria Nunes
Este documento explica as diferenças entre caricatura, charge, cartum, história em quadrinhos e paródia. Caricatura é a representação exagerada de características de uma pessoa. Charge usa caricatura para satirizar eventos atuais. Cartum é um desenho crítico que retrata a sociedade de forma sintetizada. História em quadrinhos narra enredos por meio de desenhos e textos. Paródia recria textos ou imagens de forma irônica.
A arte indígena brasileira inclui a pintura corporal, o trançado e a cerâmica. A pintura corporal varia entre as tribos e é usada para indicar identidade tribal, papel de gênero e status civil. Os indígenas usam pigmentos naturais como urucum e carvão para criar desenhos complexos no corpo.
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasilsaulonilson
Os textos abordam a inclusão social de pessoas com deficiência no Brasil, discutindo sua história de exclusão, os desafios atuais e alternativas para promover a igualdade de direitos.
O documento descreve diferentes aspectos do folclore brasileiro, incluindo seres fantásticos como o Saci-Pererê e o Lobisomem, além de lendas, contos, poesia popular, ditados, trava-línguas e brincadeiras como parlendas que refletem a sabedoria do povo.
Os planos de aula abordam diversos temas relacionados à diversidade cultural, como cultura chinesa e município de Ibiúna. As atividades incluem filmes, mapas, bandeiras, jogos e rodas de conversa para refletir sobre diferenças culturais e respeito mútuo.
O documento discute como as crianças aprendem sobre arte e cultura através de suas experiências no ambiente natural e cultural desde muito cedo. O professor desempenha um papel importante em auxiliar as crianças a reelaborar e reconstruir essas experiências em seu imaginário. O professor deve usar elementos do meio ambiente e da cultura das crianças em suas aulas de arte e expô-las a obras de arte para ampliar seus repertórios culturais.
Este documento fornece informações sobre a inclusão de pessoas com deficiência na Unisinos, abordando definições legais, dicas de convivência com diferentes tipos de deficiência e a importância da conscientização para promover a inclusão.
TEATRO - Texto teatral gênero, enredo, diálogos, monólogos.pptAna Vaz
O documento discute o texto teatral, definindo-o como a principal base para a apresentação cênica e guiando os atores. Também define os gêneros teatrais, começando pelos três originais da Grécia Antiga - tragédia, comédia e sátira - e expandindo para outros como auto, farsa, drama, melodrama, ópera, musical e stand-up comedy. Explica elementos como diálogos, monólogos, enredo e personagens.
O documento discute a organização do tempo e espaço escolar. Ele explica que o calendário escolar, quantidade de horas por disciplina e atividades extracurriculares devem ser planejados levando em conta a realidade local. Além disso, o espaço escolar deve ser projetado para apoiar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos estudantes.
O documento fornece instruções sobre os itens que devem ser incluídos nos roteiros de animações educativas, incluindo título, ambientação, personagens, objetos, enredo, efeitos sonoros e trilha sonora.
O documento discute o uso de histórias em quadrinhos (HQs) em sala de aula, destacando que HQs conjugam imagem e palavra e podem ser usadas para apoiar a aprendizagem. O documento fornece dicas sobre como usar HQs pedagogicamente, como não ter medo de sua linguagem, e os benefícios de atividades como escrever, pesquisar e criar HQs em diferentes áreas do conhecimento.
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileiraRaphael Lanzillotte
A cultura africana tem uma rica tradição artística representada por entalhos em madeira, trabalhos em bronze e couro. As máscaras desempenham um papel importante nos rituais e cerimônias africanos. A música africana influenciou estilos musicais como o samba, blues e jazz através do tráfico de escravos.
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas AulasGraça Sousa
1) O documento fornece 50 ideias e sugestões de atividades e jogos para promover a leitura e escrita em aulas. 2) As atividades incluem jogos educativos, atividades lúdicas, exploração de cartazes e vídeos, trabalhos em grupo e jogos envolvendo palavras, como bingo, caça-palavras e cruzadinha. 3) O objetivo é usar a criatividade para tornar as aulas mais interessantes e ampliar as possibilidades de aprendizagem sobre leitura e escrita
O documento apresenta 13 problemas matemáticos com suas respectivas soluções. Os problemas envolvem conceitos como progressão aritmética e geométrica, porcentagem, juros compostos, relação entre grandezas e misturas. As soluções utilizam cálculos, fórmulas e raciocínios lógicos para chegar aos resultados corretos.
O documento descreve a sala de recursos multifuncionais como um espaço na escola para fornecer atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais, de modo a promover sua inclusão no ensino regular. A sala deve ser equipada com recursos e profissionais qualificados para atender as diversas necessidades e deve ser usada em complemento às aulas regulares. O professor da sala deve colaborar com os demais professores para assegurar que todos os alunos tenham acesso ao currículo.
Este documento apresenta o planejamento anual para o ensino de Artes Cênicas no ensino médio. Ele inclui objetivos gerais e específicos, conteúdos e metodologias para cada ano letivo, com foco no desenvolvimento de habilidades criativas e de concentração dos alunos por meio de jogos teatrais e atividades práticas nas artes cênicas.
O documento discute o conceito de inclusão social e deficiência. Ele define inclusão social como um conjunto de ações que combatem a exclusão de pessoas de benefícios sociais devido a fatores como classe social, origem, educação ou deficiência. Também define deficiência como alterações significativas físicas, sensoriais ou intelectuais em comparação com a maioria das pessoas. Além disso, discute os diferentes tipos de deficiência reconhecidos no Brasil e mitos e verdades comuns sobre o tema.
O documento discute a relação entre museus, arqueologia e etnologia com a cultura indígena. Aborda como esses campos podem ser usados para estudar objetos, costumes e tradições de povos indígenas. Também descreve uma exposição no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP que contou com a participação de três grupos indígenas.
O documento discute os direitos das pessoas com deficiência. Reconhece que as pessoas com deficiência enfrentam barreiras para realizar atividades normais e que devem ter os mesmos direitos humanos que todos. A ONU adotou uma convenção em 2006 para proteger os direitos e igualdade de oportunidades de pessoas com deficiência.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento discute o teatro, definindo-o como a arte de representar através de atores que assumem papéis diferentes de suas vidas reais. Também aborda características fundamentais do gênero teatro como diálogos, atos e cenas, além de traçar uma distinção entre tragédia e comédia na Antiguidade e discutir o uso histórico de máscaras no teatro.
O documento fornece informações sobre salas de recursos multifuncionais (SRM) que oferecem atendimento educacional especializado (AEE) para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação. As principais informações são: 1) SRM são espaços nas escolas regulares para o AEE; 2) O AEE é realizado por professores com formação específica utilizando recursos e equipamentos adaptados; 3) O objetivo do AEE é garantir acesso, participação e aprendizagem desses
O documento discute um projeto escolar sobre a cultura afro-indígena. O projeto incluiu trabalhar com o poema "Navios Negreiros" de Castro Alves, estudar as etnias tocantinenses, apresentar painéis e máscaras culturais, e uma dança africana. Os alunos tiveram dificuldades em trabalhar em grupo no início, mas melhoraram com o tempo. O projeto foi bem-sucedido em ensinar sobre a cultura afro-indígena.
O documento discute a importância da arte e da cultura na educação e formação do cidadão. Apresenta como a arte pode desenvolver habilidades nos estudantes como sensibilidade, tolerância e aprendizagem cognitiva. Defende que as escolas devem investir em atividades culturais para colher os benefícios de uma educação que promova o desenvolvimento pleno dos estudantes.
O documento discute o que é plágio, as formas de cometê-lo e os tipos existentes. Explica que plágio é apresentar trabalho intelectual de outra pessoa como seu, sem dar crédito. Detalha os tipos de plágio direto, parcial, conceitual e mosaico, além do autoplágio. Aponta formas comuns de plágio e porque deve ser evitado, já que pode ser punido com prisão ou multa.
O documento discute a importância da afetividade, das interações e das múltiplas linguagens na educação infantil. Apresenta os principais tópicos da disciplina: a criança e as linguagens, a importância da afetividade e das interações, projetos pedagógicos e avaliação. Também discute a abordagem de Reggio Emilia e enfatiza a parceria entre escola, família e criança.
Este documento fornece uma lista de repertórios sobre a importância da representatividade na publicidade, incluindo estudos, casos de campanhas publicitárias, vídeos e artigos que discutem como a falta de diversidade pode ofender grupos e como a representação adequada é benéfica para a sociedade.
Dança moderna - Fraçois Delsarte, Loie Fuller e Isadora DuncanMarcos Ramon
O documento discute os pioneiros da dança moderna François Delsarte, Loie Fuller e Isadora Duncan. Delsarte desenvolveu estudos sobre o movimento e gesto. Loie Fuller inovou com efeitos de luz em seus danças. Isadora Duncan rejeitou as convenções do balé clássico e desenvolveu movimentos naturais inspirados na Grécia Antiga.
Mariluz the ostrich sleeps with her head buried in the sand and her tail in the air to avoid crushing her feathers. Her mother thinks she is vain and tells her that only male ostriches sleep with their heads on the ground. But Mariluz does not pay any attention. The other young ostriches make fun of Mariluz, and she gets embarrassed and red. Mariluz kicks, flaps her wings, and swings her tail but cannot move her head.
O documento discute a organização do tempo e espaço escolar. Ele explica que o calendário escolar, quantidade de horas por disciplina e atividades extracurriculares devem ser planejados levando em conta a realidade local. Além disso, o espaço escolar deve ser projetado para apoiar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos estudantes.
O documento fornece instruções sobre os itens que devem ser incluídos nos roteiros de animações educativas, incluindo título, ambientação, personagens, objetos, enredo, efeitos sonoros e trilha sonora.
O documento discute o uso de histórias em quadrinhos (HQs) em sala de aula, destacando que HQs conjugam imagem e palavra e podem ser usadas para apoiar a aprendizagem. O documento fornece dicas sobre como usar HQs pedagogicamente, como não ter medo de sua linguagem, e os benefícios de atividades como escrever, pesquisar e criar HQs em diferentes áreas do conhecimento.
História da Arte: Arte e cultura africana e afro brasileiraRaphael Lanzillotte
A cultura africana tem uma rica tradição artística representada por entalhos em madeira, trabalhos em bronze e couro. As máscaras desempenham um papel importante nos rituais e cerimônias africanos. A música africana influenciou estilos musicais como o samba, blues e jazz através do tráfico de escravos.
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas AulasGraça Sousa
1) O documento fornece 50 ideias e sugestões de atividades e jogos para promover a leitura e escrita em aulas. 2) As atividades incluem jogos educativos, atividades lúdicas, exploração de cartazes e vídeos, trabalhos em grupo e jogos envolvendo palavras, como bingo, caça-palavras e cruzadinha. 3) O objetivo é usar a criatividade para tornar as aulas mais interessantes e ampliar as possibilidades de aprendizagem sobre leitura e escrita
O documento apresenta 13 problemas matemáticos com suas respectivas soluções. Os problemas envolvem conceitos como progressão aritmética e geométrica, porcentagem, juros compostos, relação entre grandezas e misturas. As soluções utilizam cálculos, fórmulas e raciocínios lógicos para chegar aos resultados corretos.
O documento descreve a sala de recursos multifuncionais como um espaço na escola para fornecer atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais, de modo a promover sua inclusão no ensino regular. A sala deve ser equipada com recursos e profissionais qualificados para atender as diversas necessidades e deve ser usada em complemento às aulas regulares. O professor da sala deve colaborar com os demais professores para assegurar que todos os alunos tenham acesso ao currículo.
Este documento apresenta o planejamento anual para o ensino de Artes Cênicas no ensino médio. Ele inclui objetivos gerais e específicos, conteúdos e metodologias para cada ano letivo, com foco no desenvolvimento de habilidades criativas e de concentração dos alunos por meio de jogos teatrais e atividades práticas nas artes cênicas.
O documento discute o conceito de inclusão social e deficiência. Ele define inclusão social como um conjunto de ações que combatem a exclusão de pessoas de benefícios sociais devido a fatores como classe social, origem, educação ou deficiência. Também define deficiência como alterações significativas físicas, sensoriais ou intelectuais em comparação com a maioria das pessoas. Além disso, discute os diferentes tipos de deficiência reconhecidos no Brasil e mitos e verdades comuns sobre o tema.
O documento discute a relação entre museus, arqueologia e etnologia com a cultura indígena. Aborda como esses campos podem ser usados para estudar objetos, costumes e tradições de povos indígenas. Também descreve uma exposição no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP que contou com a participação de três grupos indígenas.
O documento discute os direitos das pessoas com deficiência. Reconhece que as pessoas com deficiência enfrentam barreiras para realizar atividades normais e que devem ter os mesmos direitos humanos que todos. A ONU adotou uma convenção em 2006 para proteger os direitos e igualdade de oportunidades de pessoas com deficiência.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento discute o teatro, definindo-o como a arte de representar através de atores que assumem papéis diferentes de suas vidas reais. Também aborda características fundamentais do gênero teatro como diálogos, atos e cenas, além de traçar uma distinção entre tragédia e comédia na Antiguidade e discutir o uso histórico de máscaras no teatro.
O documento fornece informações sobre salas de recursos multifuncionais (SRM) que oferecem atendimento educacional especializado (AEE) para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação. As principais informações são: 1) SRM são espaços nas escolas regulares para o AEE; 2) O AEE é realizado por professores com formação específica utilizando recursos e equipamentos adaptados; 3) O objetivo do AEE é garantir acesso, participação e aprendizagem desses
O documento discute um projeto escolar sobre a cultura afro-indígena. O projeto incluiu trabalhar com o poema "Navios Negreiros" de Castro Alves, estudar as etnias tocantinenses, apresentar painéis e máscaras culturais, e uma dança africana. Os alunos tiveram dificuldades em trabalhar em grupo no início, mas melhoraram com o tempo. O projeto foi bem-sucedido em ensinar sobre a cultura afro-indígena.
O documento discute a importância da arte e da cultura na educação e formação do cidadão. Apresenta como a arte pode desenvolver habilidades nos estudantes como sensibilidade, tolerância e aprendizagem cognitiva. Defende que as escolas devem investir em atividades culturais para colher os benefícios de uma educação que promova o desenvolvimento pleno dos estudantes.
O documento discute o que é plágio, as formas de cometê-lo e os tipos existentes. Explica que plágio é apresentar trabalho intelectual de outra pessoa como seu, sem dar crédito. Detalha os tipos de plágio direto, parcial, conceitual e mosaico, além do autoplágio. Aponta formas comuns de plágio e porque deve ser evitado, já que pode ser punido com prisão ou multa.
O documento discute a importância da afetividade, das interações e das múltiplas linguagens na educação infantil. Apresenta os principais tópicos da disciplina: a criança e as linguagens, a importância da afetividade e das interações, projetos pedagógicos e avaliação. Também discute a abordagem de Reggio Emilia e enfatiza a parceria entre escola, família e criança.
Este documento fornece uma lista de repertórios sobre a importância da representatividade na publicidade, incluindo estudos, casos de campanhas publicitárias, vídeos e artigos que discutem como a falta de diversidade pode ofender grupos e como a representação adequada é benéfica para a sociedade.
Dança moderna - Fraçois Delsarte, Loie Fuller e Isadora DuncanMarcos Ramon
O documento discute os pioneiros da dança moderna François Delsarte, Loie Fuller e Isadora Duncan. Delsarte desenvolveu estudos sobre o movimento e gesto. Loie Fuller inovou com efeitos de luz em seus danças. Isadora Duncan rejeitou as convenções do balé clássico e desenvolveu movimentos naturais inspirados na Grécia Antiga.
Mariluz the ostrich sleeps with her head buried in the sand and her tail in the air to avoid crushing her feathers. Her mother thinks she is vain and tells her that only male ostriches sleep with their heads on the ground. But Mariluz does not pay any attention. The other young ostriches make fun of Mariluz, and she gets embarrassed and red. Mariluz kicks, flaps her wings, and swings her tail but cannot move her head.
Este documento é uma coletânea de textos literários produzida pela UNESCO que contém poemas, contos, crônicas e letras de música de diversos autores brasileiros abordando temas emocionais. A introdução fornece dicas sobre como ler o livro e apreciar os diferentes gêneros literários presentes.
Este documento apresenta orientações iniciais sobre o curso de arte para alunos do ensino médio, incluindo informações sobre os materiais de estudo divididos em módulos e exercícios para serem realizados. Também fornece instruções sobre desenho básico e apreciação de obras de arte.
O poema conta a história de uma velha solitária que mantém vários animais debaixo da sua cama, incluindo um gato, cão, galo, porco, burro, boi e velho. A cada nova estrofe é introduzido um novo animal, com os animais anteriores a continuarem a fazer barulho. Apesar do barulho de todos os animais, a velha continua a dizer que está sozinha.
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do desehoColégio Santa terezinha
O documento discute os conceitos de patrimônio cultural material e imaterial. O patrimônio cultural é constituído por bens culturais transmitidos entre gerações que ligam as pessoas ao passado. Existem instituições responsáveis por preservar o patrimônio cultural através de identificação, preservação e promoção desses bens.
Este documento lista os conteúdos de artes para os anos 6o, 7o e 8o, incluindo cores, desenho, composição, teatro, música e história da arte. Os tópicos variam de acordo com o ano letivo e incluem noções sobre cores primárias e secundárias, figura humana, perspectiva, escultura, fotografia e movimentos artísticos como o expressionismo e o surrealismo.
O autor tem uma irmã mais nova chamada Lola, que é pequena e engraçada. Às vezes, o autor precisa cuidar e alimentar a Lola quando os pais pedem, embora alimentar a Lola seja difícil porque ela não gosta de comer.
O documento discute diferentes cores de chapéus e apresenta a ideia de uma história alternativa de Chapeuzinho Vermelho ambientada no fundo do mar. Ele também menciona origami e fornece referências bibliográficas.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, processador mais rápido e bateria de maior duração. O dispositivo também possui tela maior e armazenamento expansível, com preço sugerido a partir de $799. Analistas esperam que o aparelho ajude a empresa a aumentar sua participação no competitivo mercado de smartphones.
O documento conta a história de dez amigos que foram passear e encontraram diferentes animais, aumentando seu grupo a cada encontro: uma tartaruga encontrou um ratinho, dois amigos encontraram um peixe, três amigos encontraram um pato, e assim sucessivamente até chegarem a dez amigos no final da história.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera avançada, tela grande e bateria de longa duração por um preço acessível. O aparelho tem como objetivo atrair mais consumidores para a marca e aumentar sua participação no competitivo mercado de smartphones.
A história conta a rotina da menina Vera que tenta encontrar alguém para brincar com ela, mas todos estão ocupados. Ela conhece um menino, Zé, que a convida para ir à escola com ele. Lá, Vera aprende coisas novas e faz novos amigos.
O documento fornece orientações iniciais sobre o curso de arte para alunos do ensino fundamental. Ele introduz a importância do estudo e da criatividade, e apresenta os principais conceitos de linguagem visual como ponto, linha, forma e cor que serão estudados ao longo do curso.
Este documento fornece instruções introdutórias sobre arte para alunos do ensino fundamental. Ele explica a importância de estudar arte com seriedade e criatividade, ao invés de copiar exemplos. Também apresenta conceitos básicos como ponto, linha e composição, além de exercícios práticos para desenvolver a coordenação motora.
Este documento fornece uma introdução sobre arte e artes visuais. Resume os principais conceitos de arte, incluindo suas funções ao longo da história, desde a função pragmática até a representação naturalista e a abordagem formalista. Também discute a importância do artista, da obra de arte e do observador no processo artístico e como a arte é percebida de forma diferente em culturas distintas.
Este documento fornece instruções introdutórias sobre arte para alunos do ensino fundamental. Ele explica a importância do estudo e da criatividade, e apresenta conceitos básicos como ponto, linha e composição. O documento também fornece exemplos de exercícios para desenvolver a coordenação motora e habilidades artísticas.
Este documento descreve as emoções da tristeza e da felicidade através dos olhos de uma criança. Quando está triste, a criança sente como se tudo fosse cinzento e quer chorar ou ficar na cama. Coisas como discórdias familiares ou doença a deixam triste. Quando está feliz, quer pular e rir, e sente que tudo é maravilhoso; estar com amigos e família a deixa feliz, assim como acampar com o pai. Ajudar os outros a sentir-se melhor também a deixa fel
Este documento apresenta uma introdução sobre a pesquisa realizada com artistas/professores na cidade de Senhor do Bonfim. O objetivo foi analisar como esses professores que são também artistas desenvolvem suas práticas pedagógicas dentro das escolas. O documento é estruturado em quatro capítulos que abordam a problematização, fundamentação teórica, metodologia e resultados da pesquisa.
DANÇA DE SALÃO: UMA PROPOSTA PARA A ESCOLA Carlyle Rosemond Freire Santoschristianceapcursos
Este artigo propõe ensinar dança de salão nas escolas como uma disciplina curricular. Argumenta que a dança promove o desenvolvimento físico, emocional e social dos alunos. Apresenta uma metodologia de ensino baseada no conhecimento histórico e teórico da dança de salão para melhorar a aprendizagem prática. Defende que a dança de salão deve ser ensinada de forma gradual ao longo dos anos letivos, como outras disciplinas.
Este documento discute como o uso do movimento corporal nas atividades musicais criativas pode melhorar a aprendizagem musical e o desempenho no canto coral. A pesquisa investigará se integrar atividades corporais e criativas na construção do conceito de ritmo e no desenvolvimento da performance vocal em meninas entre 10 e 17 anos. A hipótese é que o envolvimento do corpo na música pode ampliar a compreensão dos elementos musicais.
Fazer artístico educação_Cristina Macedocris1macedo
Este documento discute como a arte e a educação estão interligadas no contexto dos circos de família. A prática das técnicas circenses permeia todas as atividades e contribui para o desenvolvimento cognitivo através da imaginação, expressão e resolução criativa de problemas. Além disso, o movimento nas artes circenses estimula habilidades psicomotoras essenciais.
Este documento discute os componentes curriculares que objetivam o desenvolvimento de processos criativos em cursos de dança no ensino superior brasileiro. Aponta que esses componentes frequentemente adotam uma estrutura disciplinar conservadora em vez de promoverem experiências artísticas colaborativas que possam transformar os estudantes. Defende que os papéis dos educadores e estudantes devem ser realinhados para enfatizar a colaboração e autonomia no processo criativo.
ACOMPANHAMENTO DE PROFESSORAS/ES INICIANTES: (COM) PARTILHANDO UMA EXPERIÊNCI...ProfessorPrincipiante
O presente texto surge de experiências formadoras compartilhadas em belas
manhãs de sábado do ano de 2010. Unidas pelo projeto de pesquisa “Construindo pontes
entre a universidade e a escola básica: um estudo com professores egressos dos cursos
de licenciatura em Pedagogia pela Faculdade de Formação de Professores”, tomamos
como desafio reencontrar nossos ex-alunos/as, agora, professores/as-pedagogos/as,
espalhados pelas escolas da rede municipal de São Gonçalo e de outros municípios do
Rio de Janeiro.
Projeto pedagógico do Curso de Dança bacharelado da UFCSafira Oril
1) O documento discute a evolução da dança no século 20 e a importância de se pensar a dança não apenas como técnica, mas como linguagem artística complexa envolvida em processos criativos.
2) Apresenta o corpo como um sistema de significados vivenciados e influenciados pela cultura e história pessoal, ressaltando a noção de corporeidade.
3) Defende que o curso de bacharelado em dança deve formar profissionais capazes de pensar criticamente sobre a dança e suas interfaces com a arte, a política
1) O documento discute a autonomia da dança como área do conhecimento nas universidades brasileiras.
2) Até 2006, a pesquisa em dança ocorria em programas de outras áreas, mas agora há programas de pós-graduação específicos em dança.
3) Defende-se que a dança possui condições de ser uma área autônoma do conhecimento com sua própria pesquisa e pressupostos teóricos.
Esta investigação consiste na apresentação e na discussão do conceito de performance em vista de sua relação com a prática educativa. Para tanto, parte de uma investigação metafilosófica – ao abranger antropologia, teoria literária, linguística, artes e pedagogia – como forma de reter significações adequadas de performance que possibilitem redefinir a prática educativa desde um princípio estético. A pesquisa conforma, ainda, a apresentação dos contextos de investigação da performance – arte, comunicação e cultura –, a fim de justificar uma teoria da performance na educação, como também a proposição de uma prática pedagógica performativa, sinalizando para o caráter expressivo da ação educativa. O texto trata, ao fim e ao cabo, da materialidade da comunicação docente, como também, de maneira colateral, da experiência e da formação estéticas.
(Palavras do autor)
1) A intervenção defende a importância da educação artística na escola, citando estudos que mostram seus benefícios cognitivos e sociais;
2) Atualmente, Portugal e os Açores têm feito esforços para melhorar o ensino artístico, porém ele ainda é tratado como opcional e não integrado ao currículo regular;
3) A nova Escola Tomás de Borba com Ensino Artístico integrado é um marco importante nessa direção no arquipélago.
Cinema e pedagogia: uma experiência estéticaRaija Almeida
Este artigo discute os resultados de uma pesquisa sobre a relação entre estudantes de Pedagogia e o cinema, com foco na formação ético-estética. A pesquisa aplicou questionários a mais de 500 estudantes e analisou como as narrativas cinematográficas podem contribuir para o autoconhecimento e a compreensão do outro. O artigo defende que o cinema deve ser incluído na formação docente para ajudar futuros professores a desenvolverem novas perspectivas sobre si mesmos e os estudantes.
UM OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS FORMATIVAS A PARTIR DAS MOBILIZAÇÕES DOCENTESProfessorPrincipiante
Neste texto buscamos propiciar uma reflexão crítica acerca das mobilizações
docentes (TARDIF, 2002) enquanto uma dimensão formadora complexa, já que envolve
relações entre o pessoal e o social, entre o eu e o outro num entrecruzamento “dos
processos cognitivos e decisórios que orientam a ação prática”. (TARDIF e LESSARD,
2009, p.41). Os autores, situando a atividade docente, caracterizam-na como uma
construção social que integra múltiplas facetas, implicando os sujeitos a fazerem
escolhas epistemológicas e essas escolhas acabam por tornar algumas coisas visíveis,
embora simultaneamente ocultando outras. Destacam, dessa forma, a importância da
tomada de consciência perante as decisões.
Este artigo discute a arte como experiência e os processos de ensino/aprendizagem em artes visuais com base nos conceitos de Dewey e Pareyson. O Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke da UDESC adota uma abordagem metodológica que vincula teoria e prática, partindo de projetos práticos e reflexão crítica sobre a produção artística.
Este documento analisa como o discurso construtivista influenciou a formação de professores no Brasil. A autora descreve como o construtivismo substituiu métodos anteriores de alfabetização ao se apresentar como mais científico e eficaz, desvalorizando os métodos tradicionais. A autora também analisa um texto que promove o método construtivista, destacando como ele representa evolução em relação aos métodos anteriores.
Este documento discute o ensino da moda com foco no processo criativo. A autora propõe a abordagem triangular do ensino da arte, que integra leitura, contextualização e produção. Isso permitiria analisar a relação entre contexto artístico, ensino da moda e processo criativo, além de desenvolver estratégias para fomentar a autoria dos alunos.
1) O documento discute como os procedimentos didáticos que envolvem a arte, como poesia, música e pintura, podem contribuir para a organização do tempo e espaço nas escolas de acordo com a teoria histórico-cultural.
2) Apresentar obras de grandes artistas e poetas às crianças de forma intencional pode ampliar seu universo cultural e motivar o aprendizado.
3) É importante que a rotina escolar esteja repleta de cores, formas e sons através de atividades artísticas, ao inv
Este artigo descreve uma pesquisa que ofereceu oficinas de dança semanais para estudantes de escolas públicas em Viçosa, Minas Gerais. Os questionários aplicados antes e depois revelaram que os estudantes passaram a ver a dança como uma arte e cultura, em vez de apenas diversão. Eles também se sentiram mais à vontade para discutir dança depois de assistir apresentações. A experiência parece ter ampliado a compreensão dos estudantes sobre a dança.
Este documento discute a importância da dança na educação infantil. A dança permite que as crianças expressem significados por meio do movimento corporal, desenvolvendo habilidades motoras e de comunicação. A dança também ajuda as crianças a compreenderem melhor a si mesmas e a cultura em que vivem. O documento explica como conceitos como espaço, tempo e ritmo são fundamentais na linguagem da dança e como as crianças podem aprender esses conceitos por meio da experimentação corporal e da dança.
Música , a realidade nas escolas e política de formação Alexandre Araujo
Este documento discute políticas de formação musical para professores, reconhecendo a diversidade de instituições e abordagens de ensino. Questiona a separação entre educação acadêmica e círculos sociais, defendendo a articulação entre teoria e prática. Relata depoimentos de professores sobre desafios em escolas, como a falta de preparo para lidar com violência e diversidade cultural. Defende políticas baseadas na pesquisa que conectem universidade e cotidiano escolar.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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ELEMENTOS PARA UMA CONCEPÇÃO
DO ENSINO DE DANÇA NA ESCOLA:
A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESTÉTICA
Dra
. MARIA DO CARMO SARAIVA
Doutora em motricidade humana – especialidade dança, Universidade Técnica da Lisboa
Professora associada do Departamento de Educação Física, Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC)
E-mail: marcarmo@terra.com.br
RESUMO
O texto propõe uma reflexão sobre elementos que podem contribuir para o ensino da
dança na escola, na perspectiva da educação estética, e foram elaborados a partir de
uma pesquisa realizada no ensino fundamental. Destaca os processos críticos e criativos
da dança-improvisação como proposta para o ensino, aberta a diferenças individuais e de
gênero, e a percepção cinestética e a capacidade mimética das crianças como potencial
para o processo de significação e elaboração da expressão em dança. Destaca, também, o
papel dos professores e das professoras em relação ao processo de formação da corporeidade,
apontando a necessidade de uma nova orientação de sentido para a vivência do movimento
nas aulas de educação física e da análise da dança no entroncamento da arte, da cultura
e da educação.
PALAVRAS-CHAVE: Educação estética; dança-improvisação; corporeidade e gênero.
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INTRODUÇÃO
Este texto traz uma reflexão sobre alguns elementos que podem contribuir
para o ensino da dança na escola, na dimensão de uma educação estética, onde se
realizam as “experiências” que visam desenvolver a consciência estética. A dança e
outras atividades expressivas podem ser um momento possível de transformações, e
a via de transformação possível de outros momentos, na perspectiva de um “estado
estético” que provoca o esclarecimento de si e do mundo e compreendendo o
“outro” em si e no mundo, conforme Saraiva-Kunz (2003).
Esses fundamentos subsidiaram uma investigação realizada no meio escolar,
com quartas séries do ensino fundamental, observando-se a dança e as relações
de gênero a partir de uma abordagem fenomenológica, que prioriza o sentido da
dança como linguagem simbólica que radica na experiência do mundo vivido e como
totalidade do ser. As práticas investigadas permitiram apresentarmos uma perspectiva
de ensino “abraçada” com os objetivos de uma educação de/e para gênero, nas
vivências possíveis da dança e de outras atividades expressivas na escola.
Com a ajuda dos enunciados dos interlocutores e das interlocutoras da in-
vestigação realizada (alunos e alunas, pais e mães, professores e professoras), que
reforçaram nossas experiências, adquiridas no ensino da dança, elaboramos alguns
elementos teórico-metodológicos que perseguem o objetivo pedagógico de fazer
aparecer a dança no interior da educação do movimento, como uma “outra forma
de ser” da corporalidade socio-histórica construída, tanto para homens como para
mulheres (SARAIVA, 2005).
Na investigação realizada foram observadas as aulas de dança ministradas
em duas quartas séries do ensino fundamental, aplicados questionários aos alunos
e às alunas, aos pais e às mães, e realizadas entrevistas com os alunos e as alunas,
professores e professoras. Essas “vozes” confirmaram a necessidade da educação
pela arte/para a arte como educação estética, configurando um ensino que deverá
atender à aprendizagem de linguagens artísticas, e que proporcione o emergir de
escolhas para uma gradativa formação artística. É assim que seria possível à dança
vir a ocupar o seu devido lugar na escola, seja como conteúdo da educação física
(EF), seja como disciplina: espaço de desenvolvimento da sensibilidade e do com-
portamento estético, que é ético e se efetiva corporalmente.
Todavia, ante a complexidade da situação da dança nos sistemas de ensino for-
mais, nas escolas e no imaginário social, apresenta-se aos professores que quiseram
encaminhar uma concepção de educação estética na dança, a questão básica dos
“espaços” existentes, que, em geral, tem sido o espaço da EF, a disciplina responsável
pela educação do movimento, por meio das atividades rítmicas e expressivas, nas
quais se inserem a dança na escola.
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Os sistemas de ensino oficiais não têm oferecido espaço para uma disciplina
curricular de dança e, por isso, as propostas para dança no sistema educativo de-
verão ser, por sua qualidade, o movimento de valorização e esclarecimento de sua
função e de seus conteúdos na educação. Com isso, a busca de elementos para
uma concepção de educação estética em dança enfoca necessidades que devem
ser atendidas na formação de professores das duas disciplinas em que a dança, com
mais “familiaridade”, pode se inserir: arte e EF.
Partindo desses dois “territórios” como possibilidade do trabalho com dança,
abre-se uma segunda questão, também fundamental, para o encaminhamento da
dança na escola: qual a especificidade que pode orientar o aprender e ensinar dentro
de uma concepção de dança que abarque a dimensão estética nos pressupostos
levantados? Entendemos, como Ursula Fritsch (1988, 1990), que se encontra nos
processos artísticos, que se “originam” em processos iniciais e não nos produtos finais1
;
esses poderão ser (re)utilizados em novos processos, mas não dão conta, enquanto
produto conseguido, da dimensão estética do apreender-ensinar em dança na edu-
cação, se quisermos atender aos pré-requisitos que formulamos para a prática.
Tomar a dança como experiência, na forma já esboçada em outras propos-
tas (FEIJÓ, 1996; SOARES et al., 1998), para o âmbito da EF, pode se relacionar com
a ideia de “adequação da experiência” que se derivou das concepções de John
Dewey. Procurar refletir de forma apresentativa-representativa o que sucede no
mundo significa partir da experiência da pessoa, na qual “o indivíduo deve expe-
rimentar desenvolvendo a habilidade de lidar inteligentemente com problemas
que ele inevitavelmente encontrará no mundo”, conforme Elliot Eisner (1997,
p. 82). No entanto, isso deve abarcar, também, com a especificidade da arte em
questão, como já mencionado, o que implica um trato pedagógico e técnico mais
acurado das diversas linguagens da arte na escola, no caso a dança, não significando
que a escola deva tratar desses conteúdos de forma banal, assentando-os numa
criatividade livre, que mistura vivências e se legitima como “qualquer expressão”,
e descuidando, com isso, que alunos e alunas possam se apropriar das condições
(técnicas, processos, materiais etc.) de elaboração de criações próprias, dentro de
uma expressão artística específica.
1. Segundo Ursula Fritsch (1990), esses embasam posições na tradição da educação estética que a
compreendem a partir dos objetivos e meios da “alta cultura”, caracterizando uma educação que vem
“de cima”. As perspectivas antropológico-genéticas que abarcam com concepção de educação da
percepção pela experiência, que caracteriza as experiências sensório-corporais, é um processo que
vem “de baixo”. Essas abordagens relacionam-se com a discussão dos conceitos de arte. De impor-
tância para as perspectivas com o trato com os objetos culturais, nomeadamente a dança na escola,
é importante o esclarecimento sobre as abordagens da arte popular (ver SHUSTERMAN, 1998).
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Nesse sentido, tentaremos ampliar a compreensão do contexto em que a
“prática” se insere, na realidade, ainda perseguindo os pressupostos que norteiam
a elaboração das ações.
A DANÇA NA ESCOLA: PERCURSO DE CRÍTICA E CRIAÇÃO
O ensino da dança deve apoiar-se nos conhecimentos de várias áreas que
estarão constituindo o rol de competências dos cursos de formação, seja dança ou
EF, através de currículos, que estejam voltados para a dimensão estética da apren-
dizagem da dança na educação.
A dimensão estética trata de ampliar a recepção de processos artísticos junto
aos (ainda) não artistas e, principalmente, às crianças e adolescentes, na escola,
incluída uma orientação de sentido especial para atender às questões de gênero.
Essa dimensão abarca a sensibilização estética, para além da competência no ato
de criação, o que faz com apoio em processos que fomentam a atitude crítica e a
criativa, pois ambas levam a construir, a partir do existente, um novo sentido para a
ação. Na dança isso pode ganhar maior dimensão já que “ser crítico é ser capaz de
questionar, de dialogar e oferecer diferentes respostas ao próprio questionamen-
to, e só se pode realmente questionar e responder sobre aquilo em que se está
corporalmente envolvido” (KUNZ, 1998, p. 9, grifo meu).
Assim, os processos criativos não devem ser minimizados na iniciação, já
que eles ajudam a despertar os sentidos, aguçam a percepção e, se oferecidos
na perspectiva dialógica do se-movimentar, como relação do ser com o mundo,
proporcionam uma experiência que tanto libera emoções e sentimentos quanto
envolve intenção e promove reflexão, que faz emergir intuição e subjetividade,
como recursos legítimos na construção do saber.
Os processos que envolvem a aprendizagem da dança visam o “sujeito
criador”, a partir de sujeitos cuja expressão interior e emoções humanas já estão
mediatizados pela vivência cultural e pelo meio que os cerca; um sujeito histórico,
que emerge nos processos educativos imprimindo, também, seu “registo” nas suas
“produções”.
As condições mencionadas são oferecidas pela dança-improvisação, uma
proposta articulada a partir dos fundamentos de Barbara Haselbach (1987, 1991),
e enriquecida por experiências de Fritsch (1985), Madeleine Mahler (1989) e Uta
Münstermann (1983), tratando-se de um ensino centrado nas potencialidades do
se-movimentar de cada ser, que são despertadas/fomentadas pela requisição da
percepção e diferenciação senso-corpórea, e no desenvolvimento das capacidades
de comunicação e expressão, exercidas na criação. Nessa proposta, distinguem-
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se as formas de trabalho, os processos requisitados para a experiência, que se
baseiam na improvisação como conteúdo e processo, o que permite a atribuição
de vários outros “conteúdos”, ou formas da dança, tais como o jazz, o tango, a
dança moderna, o folclore etc. Desses, aproveitam-se seus componentes técnicos
originais, na medida em que as técnicas corporais são “encontradas” nos processos
de experimentação, a partir de cada corpo-sujeito.
A improvisação é uma opção de aprendizagem em dança, na medida dos
interesses e das condições dos participantes, que foge às formas de trabalho e técnicas
de movimento carregadas pela distinção de gênero, permitindo “no mínimo, que
os indivíduos criem formas do se movimentar […] ou resgatem em outro espaço,
sob outro estímulo, as formas do se movimentar próprio e do quotidiano, dando-
lhes outra dimensão através da reflexão e validação pedagógica das possibilidades
individuais” (SARAIVA-KUNZ, 1994, p. 167).
Nessa perspectiva, a dança-improvisação “descobre” os estilos de dança e
de movimento nos quais meninos e meninas podem se identificar conjuntamente
e pode favorecer ao trabalho de iniciação que poderá, gradativamente, propiciar
a interação.
A improvisação pode atender aos objetivos de aprendizagem da dança como
arte, na medida em que acontece a reelaboração estética das experiências vividas
no processo expressivo, através de meios apresentativos. Nesse processo, ganham
acento tanto a utilização de materiais e temáticas para estímulo da expressão,
quanto o trabalho coletivo, que habilita à interpretatividade que se dá resolução de
tarefas realizadas em grupos e na comunicação com “o outro”. A abrangência da
improvisação sobre os aspectos artísticos e educativos da dança consolida-se numa
“práxis”, baseada em “vivências” – como são denominadas as aulas – nas quais se
aliam o fazer, a problematização e o diálogo, gerando a experiência.
Sabemos que não é significativo o número de investigações empíricas so-
bre a dança na escola, na educação ou na arte-educação, na literatura científica
brasileira, pelo menos não é significativa a investigação que abarque com questões
de gênero, nesse contexto. Algumas pesquisas se dão em contextos extraes-
colares, outras se reportam à construção teórica de concepções para a dança,
sendo insuficiente a produção de pesquisas empíricas no ambiente educacional2
.
2. Em contrapartida, sabemos que existem inúmeros trabalhos com a dança pelas escolas do pais,
das quais chegam a públicos poucos resultados, tanto pelas dificuldades que professoras têm de
sistematizar seus trabalhos, quanto pela sistemática adotada pelas publicações no pais, numa óptica,
às vezes até perversa, que privilegia temáticas e produções de pesquisadores com currículos já
privilegiados por essas produções.
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Todavia, nem por isso faltam propostas pedagógicas para a dança na escola. O
que a realidade evidencia, abarca com um contexto problematizador mais amplo,
no qual identificamos a capacitação dos professores de EF, e de dança, para lidar
com um aspecto específico da dança, que transcende as competências técnicas
dos professores, dos alunos e condições estruturais/funcionais das escolas. Essa
evidência situa-se na facticidade social da dança como “corpo” no seio da cultura
(THOMAS, 1996), revelando corpos sexuados, com distintos comportamentos de
gênero, que contribuem de reforço para a construção de duas formas desiguais
de presença (FOSTER, 1996).
De certa forma, é ainda pelo corpo em movimento, carregado da simbologia
de gênero, tanto pela sua relação com a imagem feminina, quanto pela mediatização
das sensações no momento de estar em e ser dança, que passa a prática da dança
para a maioria das pessoas, persistindo uma prática mediada pela corporeidade, que
os professores e as professoras deveriam perseguir ampliar, numa prática orientada
pelos propósitos da educação estética.
COMPORTAMENTO ESTÉTICO COMO FORMA DE APROPRIAÇÃO DO MUNDO
Segundo Fritsch (1988), na dança, o ser humano tem uma vivência funda-
mentada na experiência do prazer, ou incorpora dançando a sua realidade social, o
que configura um “reacontecer” simbólico das experiências vividas, transformadas
então numa representação estética. É um processo em que expressão e apro-
priação do mundo acontecem simultaneamente, captando-o e ressignificando-o
esteticamente. Como disse Adorno (1970, p. 363), “o comportamento estético
é a capacidade de perceber nas coisas mais do que elas são; o olhar sob o qual o
que é se transforma em imagem”.
Um dos pré-requisitos necessários para essa forma de comportamento
estético, conforme Fritsch (1990), é “se deixar tocar” para “melhor” perceber as
coisas; é a sensação de “perplexidade” desse “toque”, que forja a abertura para
o mundo: uma permeabilidade, capacidade de ressonância do ser ante as forças
mobilizadoras dos impulsos e de um mundo múltiplo e é indispensável para a
vivência pático-expressiva3
que caracteriza a dança e para a percepção “do outro”.
Entretanto, essa capacidade se perdeu no progressivo distanciamento racional do
mundo dos sentidos – o legado da civilidade – e coloca-se para as perspectivas da
educação estética o problema de sua “recuperação”.
3. A vivência pática na dança é expressão-representação do momento presente, que se caracteriza
por uma simbiose entre o espanto e o patético, um enlevo (SARAIVA-KUNZ, 2003).
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Nesse sentido Fritsch (1990) contribui com alguns objetivos e estratégias
importantes para orientar concepções estéticas para o ensino da dança. O princi-
pal objetivo seria o de “perseguir o potencial estético das crianças e dos artistas”,
já que no potencial estético das crianças se encontra tanto a conservação da
corporeidade pática, impregnada pela profunda sensibilidade cinestética4
, quanto
a capacidade mimética que faz do comportamento imitativo a “presentificação”
do que percebe pelas sensações (o que ouve, toca, vê etc.). Nas expressões e
nos processos de criação dos artistas, que, em geral, não reprimem as sensações
profundas que atingem a nossa percepção, também se manifesta essa capacidade
de “ressonância” do mundo.
Assim, os rastros de uma percepção cinestética são encontrados nas expe-
riências com a dança, tanto nas vivências dos(as) não bailarinos(as), sejam crianças
ou adultos, como na dos artistas: por exemplo, nas formas como as crianças reagem
espontaneamente à uma música, o que os adultos só em casos especiais fazem,
e nas formas de percepção do mundo, presentes nas criações de bailarinos(as) e
coreógrafos(as). Esses, os(as) artistas, são os que “cultivam” essa capacidade cines-
tética, sem rejeições, como exemplificou uma vez Maya Plissetzkaja: “se eu ouço
música, então meu corpo todo canta”5
.
Semelhantes foram algumas expressões de alunas, ou de algumas mães, sobre
o dançar, em entrevistas realizadas: “Faz-me sentir leve e solta como se pudesse voar”
e “Embala corpo e alma”. Essas mesmas sensações atingem os contempladores, num
“se deixar levar com” que é uma ativação da capacidade de ressonância cinestética.
Mesmo pessoas que não gostam de dançar são capazes da “fruição estética” na
contemplação de uma forma de arte, como anunciaram as seguintes palavras:
[…] são atuações e expressões de “lavar a alma”, apesar de vários dançarinos serem
altamente sacrificados para chegarem à perfeição; canto e dança relaxam, fazem sonhar,
fazem criar, libertam e deixam fluir pensamentos e sentimentos que quebram um pouco
a rotina, os compromissos sociais e de postura. Infelizmente não podemos ir pela rua
todo dia bailando e cantando6
.
4. Fritsch (1988) persegue as investigações de Spitz, para quem a corporeidade pática, na fase dos
bebês, corresponde às reações viscerais, nas quais o ser se joga espontaneamente e que, no decurso
do desenvolvimento infantil, vão sendo reprimidas pelas formas de percepção diacrítica. Enquanto
perdura essa corporeidade pática na criança, ela é capaz de perceber e reagir ao seu meio de forma
espontânea e imediata em ações significativas. O fundamento dessas reações é assim, para esse
autor, uma percepção que ele denominou de cinestética.
5. Extraído de uma reportagem televisiva de 17 de março de 1987 (ARD) em homenagem aos 61
anos da bailarina, que ainda estava em ação no palco (cf. FRITSCH, 1988, p. 237).
6. Escrito por uma mãe nos questionários da pesquisa de doutorado de Saraiva-Kunz (2003).
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Nisso aparece a permeabilidade entre “fora” (música, por exemplo) e dentro
(sensação corporal) no gosto da dança, que carrega o êxtase arcaico de “se-perder”
e “se-soltar”. Mas a percepção cinestética não transpõe de forma neutra as sen-
sações: esse potencial humano é sempre historicamente esboçado, tanto pelos
dramas individuais quanto pelos determinantes da história do gênero humano e ele
jamais fica de fora do processo de criação/composição dos artistas. No entanto,
queremos nos ater à ativação do potencial cinestético, que amplia a compreensão
dos objetivos da improvisação, como forma de trabalho que “instiga” o que pode
mexer com as pessoas, como seus motivos, sua curiosidade, seu desejos, seus
pensamentos, e procura articulá-los em sensações corporais que desenvolvem
motivo para movimentos, motivos para ritmos, motivos para formas. É importante
lembrar que o potencial cinestético pode ser acionado, por sons, imagens, cores,
atmosferas, posturas etc., que “buscam” nesse potencial o material armazenado e
esse pode tanto despertar sensações agradáveis quanto desagradáveis.
Todavia, esse mesmo potencial é o que pode ser manipulado pela mídia,
através da propaganda, para produzir estímulos correspondentes, formando ima-
gens deformadas de corpo, da mulher, da dança, pela “tradução estereotipada de
tudo” (ADORNO; HORKHEIMER, 1985). Um dos maiores problemas são as imagens
de como dançar, que interferem na capacidade expressiva, produzindo apenas o
reflexo da banalização ou rebaixamento da cultura como mercadoria. É difícil criar
novas imagens, sob a força com que a indústria cultural recalca os sentidos, adapta
o sujeito e o torna acrítico e inconsciente. Com isso, as imagens senso-corpóreas
que a dança quer despertar podem permanecer reprimidas.
O ser humano, porém, tem a capacidade de reelaborar experiências, e a
ativação do potencial cinestético pode, também, harmonizar as exigências individuais,
surgidas dessa mera percepção pessoal, com outras formas de percepção analítica.
Isso quer dizer que no ensino da dança deve-se preservar aquele “deixar-se levar”
original e, ao mesmo tempo, ligar essa capacidade aos modos de pensar racionais
(LANGE, 1999), conforme os níveis de ensino em que se inserem as crianças e os
adolescentes.
Aliada à estratégia do despertar do potencial cinestético deve-se propor, então,
a implementação na capacidade mimética, que está disponível não só nos artistas
suprassensíveis, mas no potencial sensitivo cognitivo de todos nós.
Fritsch (1988) faz considerações sobre o potencial imitativo da criança, a partir
da psicogenética de Piaget, que demonstra por meio de exemplos estudados como
o comportamento imitativo aproximativo e presentificante de crianças pequenas
configuram uma representação plástica. Nessa perspectiva, a imitação pode ser pro-
vocada resultando em imitações de sentido pessoal. O que chama atenção na teoria
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de Piaget, segundo a autora, são dois aspectos que ele apontou: o primeiro, que as
crianças imitam mais raramente os objetos do que as pessoas, fundamentando com
isso que junto aos objetos predomina a forma de utilização – ação objetificada –,
isto é, os objetos são determinados por sua utilização instrumental, mesmo em
sua observação, não estimulando os movimentos apresentativos expressivos. Um
objeto utilitário, do qual a finalidade é clara, não provoca curiosidade, nem surpresa,
nem mesmo o desejo de se assemelhar corporalmente. Isso indica a importância de
escolher materiais não rotineiros para composição plástica na improvisação, pois,
segundo Piaget (apud FRITSCH, 1988), os movimentos objetivos tendem a reprimir
os movimentos descritivos, que ocorrem mais livremente nas crianças e nos artistas
que tencionam menos a utilidade dos objetos do que nós.
O segundo aspecto demonstrado por Piaget, nas palavras da autora, é que
[…] a busca de semelhanças não representa apenas um pré-estágio do pensamento
descritivo-abstrato, a ser ultrapassado, mas sim opera como qualidade própria junto a qual-
quer adulto em formas cultivadas e transformadoras que não exclusivamente se sujeitam à
utilidade - ou, formulado de outra forma, que ainda sentem profundamente a perplexidade do
seu mundo e cuja permeabilidade cinestética não está obstruída (idem, ibidem, p. 244).
A imitação, como gênese de comportamento, também está presente na teoria
psicopedagógica de Wallon, como centro regulador (e animador) das ações simbólicas
e nisso é um “ato pelo qual se integra (por iniciativa própria) um modelo social. Por
isso na imitação, que é conjunto de gestos e símbolos, o movimento está impregnado
dum sem-número de representações” (FONSECA; MENDES, 1987, p. 29).
Assim, nessa teoria, que aporta na interdependência entre a criança e o meio
para explicar o desenvolvimento infantil, a gênese da imitação – como apropriação
“dos dados sociais que justificam seu desenvolvimento” (idem, ibidem, p. 29) –
configura o próprio processo mimético em uma simbolização representativa e
apresentativa (LANGER, 1992).
Essas teorias podem nos dizer da capacidade de significação do ser humano.
Podemos entender que uma ativação do potencial cinestético, uma interiorização dos
acontecimentos em um movimento mimético contemplativo e uma transformação
de imagens internas em novos símbolos apresentativos podem ser um impulso
básico para uma práxis estética, que podemos apreender a perceber com as crian-
ças, sem, com isso, reafirmar o espontaneísmo. Isso significa “reconhecer que há
‘modos de contato com a realidade’ que nós perdemos. Há inclusive, ‘elementos’
da consciência que já perdemos” (LINHARES, 1999, p. 169).
Tal como a ativação de um potencial cinestético, o estímulo à imitação
pode vir a ser desvirtuado, provocar reducionismos, dependendo das estratégias
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10. 166 Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 30, n. 3, p. 157-171, maio 2009
de ação propostas. Não podemos esquecer que, na força da “moda”, estimulada
pela indústria de consumo e a indústria cultural, também a dança já vem “pronta”,
produto a ser consumido. Tal como outros produtos, a dança recebe da indústria
cultural destaque nos aspectos que mais “mexem” com os sentidos da maior parte
de consumidores. Nabuco (2000, p. 178) diz que “a cultura de massa põe em des-
taque os aspectos recreativos da arte, excluindo assim toda e qualquer necessidade
de esforço mental” e esse é um risco que se enfrenta nas escolas e no ensino em
grupos de adultos, pela necessidade de não tratar a dança como coisa alienada,
incluindo em seus conteúdos a cultura/arte popular.
Deve-se ter claro que a imitação pela imitação7
não é o mesmo que a imi-
tação mimética, e pode reduzir a dança à técnica ou se “embotar” em modelos
estereotipados. Portanto, a busca de uma relação cultural com um estilo, que pode
ser a abertura de uma percepção sensível do mundo, pode também bloquear no-
vas imagens, se a imagem externa disponível não fizer referência a uma realidade
significativa e dependa, apenas, do potencial repressor dessas imagens externas. É
o caso, por exemplo, da “dança da garrafa”, da “bundinha”, do “tchan”, estereó-
tipos da sexualidade feminina, que foram mencionados pelos meninos na época
da pesquisa. Essas danças tomadas pela mediocridade, maciçamente dançada por
mulheres, muitas vezes seminuas, nos shows da TV, são algumas das imagens blo-
queadoras para os meninos e as meninas: para os meninos bloqueia fazer a dança;
para as meninas, no caso das que já se deixaram “persuadir” pela imagem, bloqueia
a “fruição”, a capacidade de sentir outros ritmos e outras formas. Isso nos lembra
que “entre uma tiazinha e uma feiticeira a menina não pode ver a mulher em sua
totalidade”, como alertou a psicóloga Sónia Thorstensen8
, e ajuda a reforçar nas
crianças a imagem de mulher objeto.
É por isso que a dança-experiência, ou a dança-improvisação, só poderá ser
uma concepção baseada no comportamento estético como percepção/apropriação
do mundo se considerar estratégias metodológicas que podem ordenar tarefas de
sentido aberto que “ativem um potencial mimético” sem se limitarem à cópia, e sem
“produzirem” a rejeição à dança; que, ao contrário, proponham a crítica e o conheci-
mento, a partir dos objetos culturais do seu mundo de vida, sem levar à alienação.
7. A imitação nesse sentido é cópia, é o “ato de copiar, consciente e intencionalmente certo compor-
tamento…” (MICHAELIS, 1998), e não busca de semelhança, “através da qual os seres sentem e dão
significado ao seu mundo” (FRITSCH, 1988, p. 123).
8. Em uma reportagem do suplemento feminino de O Estado de S. Paulo, de 8/9 de julho de 2000,
sobre o fenômeno de “copiar” as “mulheres do rebolado”, fetichizadas pela TV, pelas meninas bem
pequenas, de 3 a 8 anos, numa exposição da sexualidade infantil. Se as “tiazinhas” e as “feiticeiras” não
estão mais na moda, outras imagens-mito as substituem, na TV, como podemos ver dia a dia.
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UMA QUESTÃO SOBRE OS PROFESSORES E AS PROFESSORAS
Partindo-se do pressuposto de que a dança será ensinada na EF, devemos
considerar o fato de que são mulheres professoras da área que têm feito as investidas
com a dança na escola, normalmente possuindo alguma formação complementar
em dança. Devemos considerar, também, outra questão especial: que tipo de
corporeidade dos futuros e atuais professores de EF podem significar uma relação
com a dança?
Para Böhme (apud FRITSCH, 1988), o ser humano só exerce plenamente
sua corporeidade se ele for capaz de se resolver com ela de diferentes formas.
Uma disponibilidade que não tem sido encontrada na maior parte de estudantes
dos cursos de educação física. A configuração desse terreno é quase a mesma da
escola: a maioria das mulheres, tal como as meninas na escola, fariam mais aulas
de dança, para poder melhor se relacionar com isso no ensino; já os homens, em
geral, têm um argumento pronto: dança não é desporto e eles estão ali por causa
do desporto. Nesse sentido, considera-se que uma tarefa genuína da EF seria
proporcionar o desenvolvimento, não apenas do repertório de movimentos e
das experiências corporais, que pertençam aos hábitos dominantes, mas também
aqueles que constituem um “se soltar” e balançar pático, uma “apropriação” de
formas expressivas apresentativas.
Em geral, homens, principalmente, nas aulas nos cursos de formação de
EF9
, não conseguem “se soltar”, ou balançar-se paticamente. Mas há mulheres que
não o fazem também. Nesse sentido, primeiros os(as) professores(as) têm que
desenvolver/ampliar as formas e os sentidos do se movimentar que querem propor
aos seus alunos e suas alunas e, portanto, também eles e elas perseguirem um se
movimentar em que possam experimentar um ritmo, e “balançar”; se comunicar na
dança e através dela com outros e outras; se aproximar/apropriar mimeticamente
do seu mundo; e apreender a perceber a dança como uma significação de mundo
mais do que individual.
Isso não é fácil, porque a pessoa tem que se despojar das atitudes/posturas
incorporadas e “se abrir” para as formas de ser dançadas e, para isso, necessita-se
uma nova orientação de sentido do movimento na dança e em outras práticas de
9. Referimo-nos aqui à experiência de mais de dez anos no magistério do ensino superior, enfrentando
a “resistência” dos homens em dança. É importante que se diga que essa resistência, quase sempre,
tem tido a mesma manifestação da dos meninos na escola: a inibição por não saber dançar. Sem
dúvida, aparecem estudantes com experiência em vivências significativas em outros âmbitos de
movimento expressivo, ou de lutas e especialmente capoeira e esses são os que mais facilidades
encontram em dançar.
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movimento, na formação dos professores de EF; é importante a problematização
das suas próprias experiências anteriores com a dança para se “entenderem” com
ela nas suas formas culturais e se capacitarem nas formas de expressão em dança.
A partir daí, é decisivo para um outro posicionamento em relação à dança,
um processo de conhecimento reflexivo sobre o seu “envolver-se” com a dança e
a compreensão e apreensão da construção socio-histórica da dança. Isso, todavia,
resolve uma questão “pendente”, que o contexto socio-histórico e o contato com
a realidade deixam “à tona”: a pretensa preparação dos professores para lidar com
a dança, em qualquer concepção que seja, se “depara” com o obstáculo que é o
seu espaço – curricular, disciplinar, funcional etc. E, certamente, muitos professores
se perguntam: apreender/entender a dança para quê? Nossa investigação revelou
uma “brecha” no trabalho orientado para projeto multidisciplinar na escola.
A ampliação da discussão sobre a dança na escola, seja envolvendo a co-
munidade escolar, seja entre os professores de educação física e artes, seja na
formação dos professores de educação física ou de dança, pode encaminhar pro-
postas sobre projetos de dança a serem oferecidos dentro das escolas, que não
precisam se constituir em experiências esporádicas com a dança, na medida de sua
consequente e progressiva inclusão nos planos dos diferentes níveis de ensino ou
de determinados níveis.
Propor projetos implica experiência e/ou conhecimento sobre a sua reali-
zação, que deverá passar pela formação dos professores. Nesse caso, os projetos
podem ser realizados com as próprias turmas em formação, no nível superior, para
que depois possam ser desenvolvidos nas escolas, como apontaram Soares et al.
(1998). Dessa forma, os futuros professores podem estar se engajando, desde a sua
formação, num processo de transformação da realidade escolar da dança.
A estruturação funcional desses projetos dependerá de cada realidade escolar,
envolvendo aspectos socioeconômicos e culturais (em que se encontram os aspectos
étnicos, religiosos, de gênero etc.) e, também, da consistência e repercussão dos planos
e concepções pedagógicos que norteiam os currículos de cada escola, junto à comu-
nidade interessada: pais e mães, professores e professoras, alunos e alunas etc.
As indicações para estudo e análise da dança no ensino, até aqui elaboradas,
são decorrentes de uma compreensão de dança como um objeto cultural “per-
meante” de vários campos do conhecimento e da atuação dos seres humanos: a
educação, a arte e a cultura. Talvez seja esse o ponto “obscuro” no bojo da discussão
de profissionais da dança e da EF, uma “disputa” para “angariar” a dança nos seus
planos de trabalhos e, certamente, legitimar campos de atuação. É uma questão
importante, cujo questionamento precisa continuar. Talvez a reflexão sobre a loca-
lização da dança no “entroncamento” entre a arte, a cultura e a educação venha a
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clarear alguns aspectos que justificam a dança na EF para os professores de dança
e a dança como arte, para os professores de EF.
Elements for a conception of dance teaching in schools: the aesthetic
education perspective
ABSTRACT: This article proposes a reflection on elements that might contribute to the
teaching of dance in schools from the aesthetic education perspective – such elements have
been elaborated from a research carried out in primary schools. We highlight the critical
and creative processes of dance-improvisation as a suggestion for teaching dance, open to
individual and gender differences; and the kinesthetic perception and mimetic skills of children
as potentials for the meaning-making process and expression elaboration in dance. This paper
also highlights the role of teachers in the process of corporeity formation, pointing to the need
of a new orientation to dealing with movement in physical education classes, and of an analysis
of dance in the intersection of art, culture and education.
KEYWORDS: Aesthetic education; dance improvisation; corporeity and gender.
Elementos para una concepción de la enseñanza de danza en la escuela:
la perspectiva de la educación estética
RESUMEN: El texto propone una reflexión sobre elementos que pueden contribuir para la
enseñanza de la danza en la escuela, en la perspectiva de la educación estética, y fueron
elaborados a partir de una investigación realizada en la enseñanza básica. Destaca los procesos
críticos y creativos de la danza-improvisación como propuesta para la enseñanza, abierta a
diferencias individuales y de género, y la percepción cinestética y la capacidad mimética de
los niños como potenciales para el proceso de significación y elaboración de la expresión en
danza. Destaca, también, el papel de los profesores y de las profesoras en relación al proceso
de formación de la corporeidad, apuntando la necesidad de una nueva orientación de sentido
para la vivencia del movimiento en las clases de educación física, y del análisis de la danza
en el entroncamiento del arte, de la cultura y de la educación.
PALABRAS CLAVES: Educación estética; danza-improvisación; corporeidad y género.
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Recebido: 15 set. 2008
Aprovado: 12 fev. 2009
Endereço para correspondência
Maria do Carmo Saraiva
Departamento de Educação Física, Centro de Desportos
Universidade Federal de Santa Catarina, campus Universitário – Trindade
Florianópolis-SC
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