O documento discute ações que as bibliotecas escolares devem e não devem fazer. Ele recomenda que as bibliotecas escolares deixem de ter equipes com poucas horas de assistência operacional e falta de tempo para trabalho em equipe. Também recomenda que as bibliotecas continuem a promover o uso de recursos e formar estudantes em literacia, e comecem a se reunir regularmente com a administração escolar e manter equipamentos atualizados.
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BE ações futuras
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ACÇÕES FUTURAS
Duas coisas que as bibliotecas escolares devem deixar de fazer:
• Equipas em que a Assistente Operacional tem na BE um horário muito reduzido
ou é constantemente solicitada para outras tarefas, que nada têm a ver com a
biblioteca
• Equipa sem tempos comuns para trabalho conjunto
Considerações:
Estes são, sem dúvida, dois aspectos que dificultam o trabalho na BE. Muitas vezes
o professor bibliotecário, por ser o único na biblioteca, tem de acolher os alunos,
encaminhá-los na pesquisa, proceder a empréstimos, responder a múltiplas solicitações.
Por outro lado a descoordenação dos horários dos professores que constituem a equipa
origina que não existam tempos comuns para um trabalho conjunto.
Duas coisas que as bibliotecas escolares devem continuar a fazer:
• O professor bibliotecário e a sua equipa devem continuar a ser dinâmicos e a
propiciar comportamentos de acesso e uso dos recursos, garantindo uma eficaz
mediação entre as necessidades dos utilizadores e as fontes de informação e
continuar a promover as possibilidades de trabalho facultadas pela biblioteca.
• Continuar a formar os alunos para o uso da BE, para as diferentes literacias e a
acompanhá-los em trabalhos orientados.
Considerações:
Efectivamente, o primeiro aspecto que saliento tem-se revelado de grande
importância. O dinamismo da equipa é um factor de destaque para que os alunos
recorram à BE e nela encontrem as respostas às suas questões. Disponibilizar com
atenção e diligentemente os serviços de aprendizagem, livros e recursos constitui um
dos primeiros passos para criar hábitos de frequência na BE.
Sobre o segundo aspecto, considero tratar-se de um ponto crucial no que concerne a
gestão da BE: desenvolver métodos de estudo e de investigação, saber seleccionar e
criticar a informação são factores essenciais na formação de uma consciência crítica e
reflexiva, tão importantes na formação de futuros cidadãos na sociedade da
informação.
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Duas coisas que as bibliotecas escolares devem começar a fazer:
• Reunir periodicamente com a direcção, com os departamentos e com os
professores das áreas curriculares não disciplinares
• Manutenção regular dos equipamentos, em particular dos equipamentos
informáticos e actualização frequente do software.
Considerações:
Na verdade, a planificação das actividades da BE decorrem dos objectivos
prioritários e do planeamento da própria escola. Para que a planificação da BE seja
eficaz deverá existir uma efectiva cooperação com os diferentes sectores. Para isso, o
trabalho em comum, os tempos para reuniões e troca de experiências devem ser
privilegiados.
Por outro lado, numa sociedade onde a tecnologia está em constante actualização é
pertinente que os recursos tecnológicos que a BE disponibiliza estejam actualizados
para responder com eficácia às solicitações dos aprendentes. Nesse sentido, a
actualidade, a adequação e a funcionalidade dos recursos são prementes. Caberá ao
professor bibliotecário e à sua equipa estarem atentos às necessidades do
ensino/aprendizagem para que a BE esteja à altura de colmatar essas mesmas
necessidades, sem constrangimentos, nomeadamente de ordem financeira.
Formanda: Dina Dourado
30 de Novembro de 2009