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Duas coisas que a BE deve deixar de fazer:     Considerar que só o livro é útil para a promoção da leitura;  Justificação: Ao longo dos tempos o livro foi visto como o único meio de difusão do conhecimento. Nos tempos actuais este conceito está completamente desactualizado uma vez que a WEB chega a todos os lados, a toda a gente. Os meios de difusão da informação não estão simplesmente confinados aos livros, mas uma vasta forma de apresentação: DVD’s, CD’s, WEB, … A Literatura Internacional na área das bibliotecas escolares evidencia, de forma clara, o impacto das bibliotecas na aprendizagem e no sucesso educativo dos alunos em regiões e em contextos diversos. Estes estudos realizaram-se em diferentes estados da América, mas também no Canadá, Reino Unido ou na Austrália, países onde as bibliotecas têm um percurso mais consolidado. A American Assotiation of School Libraries conduz um inquérito anual, a nível nacional - “School Libraries Count!”- com o objectivo de recolher informação acerca da situação das bibliotecas escolares e das mudanças ocorridas. Em todos estes estudos, há o reconhecimento de que a biblioteca escolar é usada enquanto espaço apetrechado com um conjunto significativo de recursos e de equipamentos (as condições externas, as condições físicas e a qualidade da colecção são fundamentais) e, como espaço formativo e de aprendizagem, intrinsecamente relacionado com a escola e com o processo de ensino/ aprendizagem. A Literacia da Informação tem, nestes estudos, um papel muito importante.     Ser local de castigos, ou uma forma dos colegas se “livrarem” dos alunos problemáticos; Justificação: Continuamos a ter alunos que constantemente são colocados fora da sala de aula e enviados para Biblioteca sem qualquer tarefa definida. Curiosamente, e muitas vezes observado, os alunos provocam os professores para serem enviados para o nosso espaço onde se sentem bem e confortáveis. Duas coisas que considerar que a BE deve continuar a fazer:   Difusão da informação nos diversos formatos: livros, não livros Justificação: Os nossos utilizadores exigem cada vez mais uma actualização, uma evolução informativa muito grande e variada, apresentada em vários formatos. Não há melhor local onde os leitores/utilizadores a possam encontrar e a melhor a possam tratar. Com possibilidade de acesso em qualquer lugar e sem qualquer mediação, mas com necessidades evidentes de obter competências exigíveis ao uso da informação, à construção do conhecimento e á construção da cidadania, a biblioteca escolar vê redefinido contextos de trabalho e de prestação de serviços e ganha um papel preponderante na formação para as literacias e para o acompanhamento curricular e das aprendizagens dos alunos.  Os vários estudos identificam, também, áreas chave, determinantes na construção de uma biblioteca escolar de qualidade:  - Integração na escola e no processo de ensino/ aprendizagem Integração institucional e programática, de acordo com os objectivos educacionais e programáticos da escola; Desenvolvimento de competências de leitura e de um programa de  Literacia da Informação, integrado no desenvolvimento curricular; Articulação com departamentos, professores e alunos na planificação e desenvolvimento de actividades educativas e de aprendizagem. - Condições de Acesso. Qualidade da Colecção - Organização e equipamento de acordo com os standards definidos, facultando condições de acesso e de trabalho individual ou em grupo; - Disponibilização de um conjunto de recursos de informação, em diferentes ambientes e suportes, actualizada e em extensão e qualidade adequadas às necessidades dos utilizadores. - Gestão da BE - Afectação de um professor bibliotecário qualificado e de uma equipa que assegure as rotinas inerentes à gestão, que articule e trabalhe com a escola, professores e alunos; - Liderança do professor bibliotecário e da equipa; - Desenvolvimento de estratégias de gestão e de integração da BE na escola e no desenvolvimento curricular. - Desenvolvimento de estratégias de gestão baseadas na recolha sistemática de evidências – evidence based  practice    Cooperação com a comunidade educativa  no desenvolvimento de actividades.  Justificação: A BE deve estar aberta às várias ofertas/propostas/realização de actividades destinados aos vários níveis de ensino/conhecimento. A abertura da BE,  torna o desenvolvimento e procura do conhecimento mais interessante envolvendo toda a comunidade escolar num único objectivo: a aprendizagem. As bibliotecas escolares passam, neste contexto, a ter um papel: Informacional: Disponibilizam recursos de informação, apoiam a infra-estrutura tecnológica, contribuindo para o seu uso e integração nas práticas lectivas;  Transformativo: Formam para as diferentes literacias, contribuindo de forma colaborativa e articulada com os outros docentes para o desenvolvimento de competências que suportam as aprendizagens e a construção do conhecimento.  Formativo: Transformam-se de espaços de disponibilização de recursos em espaços de aprendizagem, de construção do conhecimento. (Bogel, 2006) Duas coisas que a BE deve começar a fazer: Cooperação mais activa na difusão/divulgação das colecções entre as BE’s e BM’s. Justificação:   Ross Todd associa o conceito às práticas das bibliotecas escolares e à necessidade que estas têm de fazer diferença na escola que servem e de provar o impacto que têm nas aprendizagens. Valoriza a necessidade de provar esse impacto no contexto da escola, onde desenvolvemos trabalho. A dificuldade em obter um fundo documental mais actualizado, é necessário e fundamental a cooperação com a BM   Obter uma carreira profissional para os técnicos bibliotecários afectos à BE.  Justificação: É fundamental que os não docentes que se enquadram nos serviços bibliotecários sejam integrados numa carreira profissional, sentindo-se assim valorizados e tornando-se mais empenhados nas tarefas que desempenham.
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  • 1. Duas coisas que a BE deve deixar de fazer: Considerar que só o livro é útil para a promoção da leitura; Justificação: Ao longo dos tempos o livro foi visto como o único meio de difusão do conhecimento. Nos tempos actuais este conceito está completamente desactualizado uma vez que a WEB chega a todos os lados, a toda a gente. Os meios de difusão da informação não estão simplesmente confinados aos livros, mas uma vasta forma de apresentação: DVD’s, CD’s, WEB, … A Literatura Internacional na área das bibliotecas escolares evidencia, de forma clara, o impacto das bibliotecas na aprendizagem e no sucesso educativo dos alunos em regiões e em contextos diversos. Estes estudos realizaram-se em diferentes estados da América, mas também no Canadá, Reino Unido ou na Austrália, países onde as bibliotecas têm um percurso mais consolidado. A American Assotiation of School Libraries conduz um inquérito anual, a nível nacional - “School Libraries Count!”- com o objectivo de recolher informação acerca da situação das bibliotecas escolares e das mudanças ocorridas. Em todos estes estudos, há o reconhecimento de que a biblioteca escolar é usada enquanto espaço apetrechado com um conjunto significativo de recursos e de equipamentos (as condições externas, as condições físicas e a qualidade da colecção são fundamentais) e, como espaço formativo e de aprendizagem, intrinsecamente relacionado com a escola e com o processo de ensino/ aprendizagem. A Literacia da Informação tem, nestes estudos, um papel muito importante. Ser local de castigos, ou uma forma dos colegas se “livrarem” dos alunos problemáticos; Justificação: Continuamos a ter alunos que constantemente são colocados fora da sala de aula e enviados para Biblioteca sem qualquer tarefa definida. Curiosamente, e muitas vezes observado, os alunos provocam os professores para serem enviados para o nosso espaço onde se sentem bem e confortáveis. Duas coisas que considerar que a BE deve continuar a fazer: Difusão da informação nos diversos formatos: livros, não livros Justificação: Os nossos utilizadores exigem cada vez mais uma actualização, uma evolução informativa muito grande e variada, apresentada em vários formatos. Não há melhor local onde os leitores/utilizadores a possam encontrar e a melhor a possam tratar. Com possibilidade de acesso em qualquer lugar e sem qualquer mediação, mas com necessidades evidentes de obter competências exigíveis ao uso da informação, à construção do conhecimento e á construção da cidadania, a biblioteca escolar vê redefinido contextos de trabalho e de prestação de serviços e ganha um papel preponderante na formação para as literacias e para o acompanhamento curricular e das aprendizagens dos alunos. Os vários estudos identificam, também, áreas chave, determinantes na construção de uma biblioteca escolar de qualidade: - Integração na escola e no processo de ensino/ aprendizagem Integração institucional e programática, de acordo com os objectivos educacionais e programáticos da escola; Desenvolvimento de competências de leitura e de um programa de Literacia da Informação, integrado no desenvolvimento curricular; Articulação com departamentos, professores e alunos na planificação e desenvolvimento de actividades educativas e de aprendizagem. - Condições de Acesso. Qualidade da Colecção - Organização e equipamento de acordo com os standards definidos, facultando condições de acesso e de trabalho individual ou em grupo; - Disponibilização de um conjunto de recursos de informação, em diferentes ambientes e suportes, actualizada e em extensão e qualidade adequadas às necessidades dos utilizadores. - Gestão da BE - Afectação de um professor bibliotecário qualificado e de uma equipa que assegure as rotinas inerentes à gestão, que articule e trabalhe com a escola, professores e alunos; - Liderança do professor bibliotecário e da equipa; - Desenvolvimento de estratégias de gestão e de integração da BE na escola e no desenvolvimento curricular. - Desenvolvimento de estratégias de gestão baseadas na recolha sistemática de evidências – evidence based practice Cooperação com a comunidade educativa no desenvolvimento de actividades. Justificação: A BE deve estar aberta às várias ofertas/propostas/realização de actividades destinados aos vários níveis de ensino/conhecimento. A abertura da BE, torna o desenvolvimento e procura do conhecimento mais interessante envolvendo toda a comunidade escolar num único objectivo: a aprendizagem. As bibliotecas escolares passam, neste contexto, a ter um papel: Informacional: Disponibilizam recursos de informação, apoiam a infra-estrutura tecnológica, contribuindo para o seu uso e integração nas práticas lectivas; Transformativo: Formam para as diferentes literacias, contribuindo de forma colaborativa e articulada com os outros docentes para o desenvolvimento de competências que suportam as aprendizagens e a construção do conhecimento. Formativo: Transformam-se de espaços de disponibilização de recursos em espaços de aprendizagem, de construção do conhecimento. (Bogel, 2006) Duas coisas que a BE deve começar a fazer: Cooperação mais activa na difusão/divulgação das colecções entre as BE’s e BM’s. Justificação: Ross Todd associa o conceito às práticas das bibliotecas escolares e à necessidade que estas têm de fazer diferença na escola que servem e de provar o impacto que têm nas aprendizagens. Valoriza a necessidade de provar esse impacto no contexto da escola, onde desenvolvemos trabalho. A dificuldade em obter um fundo documental mais actualizado, é necessário e fundamental a cooperação com a BM Obter uma carreira profissional para os técnicos bibliotecários afectos à BE. Justificação: É fundamental que os não docentes que se enquadram nos serviços bibliotecários sejam integrados numa carreira profissional, sentindo-se assim valorizados e tornando-se mais empenhados nas tarefas que desempenham.