1. O documento discute a transição planetária para uma nova era, citando diversos autores espíritas como Allan Kardec, Emmanuel e Bezerra de Meneses. 2. Segundo esses autores, a Terra está passando por um período de transformação de um mundo expiatório para um mundo regenerador, onde a lei de Deus irá governar e os homens encontrarão felicidade. 3. Essa transição trará mudanças físicas e morais, com a vinda de espíritos melhores e a saída dos espíritos ruins, dando
2. SUMÁRIO
1 Um Mundo em Transição - A Era da Transição Planetária - Introdução............................1
2 Um Mundo em Transição - A Era da Transição Planetária - Considerações Doutrinárias.3
2.1. Allan Kardec/O Espírito Verdade/Agostinho/São Luiz ..................................................3
2.2. Emmanuel........................................................................................................................5
2.3. Manoel Philomeno de Miranda .....................................................................................10
2.4. Joanna de Angelis..........................................................................................................13
2.5. Bezerra de Meneses.......................................................................................................15
2.6. Vianna de Carvalho .......................................................................................................17
2.7. Silvio Santana/Mário Frigéri/Divaldo Franco/ Weimar Muniz de Oliveira..................18
2.8. Jesus - O Sermão Profético............................................................................................20
2.9. Um Mundo em Transição - A Era da Transição Planetária - Síntese............................22
2.9.1. Transição Planetária – Objetivos ...............................................................................22
2.9.2. Transição Planetária – Atinge Quem.........................................................................23
2.9.3. Transição Planetária – Quando..................................................................................25
2.9.4. Transição Planetária – Impactos da Transição – Físicos ...........................................26
2.9.4.1. Transição Planetária – Impactos da Transição – Físicos........................................26
2.9.4.2. Transição Planetária – Impactos da Transição – Morais/Espirituais .....................27
2.9.5. Transição Planetária – Benefícios..............................................................................28
3. Um Mundo em Transição – Os Flagelos/As Pandemias...................................................29
3.1. Flagelos – Tipos ............................................................................................................29
3.1.1. Naturais......................................................................................................................29
3.1.2. Humanos ....................................................................................................................30
3.2. Flagelos – Objetivos......................................................................................................31
3.2.1. Acelerar o Progresso Material/Moral – Lei de Destruição........................................31
3.2.2. Higienização da Psicosfera Psíquica/Espiritual.........................................................32
3.2.3. Provas & Resgates Morais/Espirituais – Lei de causa e Efeito .................................32
3.3. Flagelos – Processo .......................................................................................................34
3.3.1. Planejamento Coletivo/Planetário – dimensões dos Resgastes/Reajustes.................34
3.3.2. Planejamento Reencarnatório – individual/familiar ..................................................36
3.3.3. Tempo de Amadurecimento Espiritual – méritos/aprendizados................................36
3.4. Flagelos Humanos – Porque / Quem está sujeito ..........................................................37
3.5. Flagelos – Amparo Espiritual........................................................................................39
3.5.1. Equipes especializadas de socorro – requisitos .........................................................39
3.5.2. Assimilação do amparo – morte # libertação espiritual.............................................39
3.6. Flagelos – O Que Você pode Fazer...............................................................................42
3. 3.6.1. Manter a calma – desenvolver um entendimento abrangente....................................42
3.6.2. Prece Intercessória .....................................................................................................44
3.6.3. Caridade Fraternal......................................................................................................44
3.6.4. Educar-se espiritualmente..........................................................................................44
3.6.5. Agir de forma positiva no Bem próprio e da coletividade.........................................45
3.7. Flagelos - Íntimos..........................................................................................................46
4. A Nova Era........................................................................................................................52
4.1. A Nova Era - O Homem do Futuro – Características....................................................52
4.1.1. Características – Doutrina Espírita ............................................................................52
2.1.1. Características – Karl Rogers.....................................................................................56
4.2. Fundamentos..................................................................................................................58
4.3. A Nova Era – A Terra do Futuro...................................................................................59
5. Referências........................................................................................................................60
4. A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, A NOVA ERA E OS APRENDIZADOS DAS
PANDEMIAS
1 Um Mundo em Transição - A Era da Transição Planetária - Introdução
São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes
acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade.
Allan Kardec – A Gênese - Cap. 18 – A Nova Geração - item 1
A Terra chegou a um de seus períodos de transformação, e vai passar de um mundo
expiatório a mundo regenerador. Então os homens encontrarão nela a felicidade, porque a Lei de
Deus a governará.
Allan Kardec - Evangelho segundo o Espiritismo - Cap. 3 - Há muitas moradas na casa
de meu Pai - item 19
A Terra deixará, então, de ser um mundo expiatório e os homens não sofrerão mais as misérias
decorrentes das suas imperfeições.
Aliás, por esta transformação, que neste momento se opera, a Terra se elevará na hierarquia
dos mundos.
Allan Kardec - Céu e Inferno – 1º Parte - Cap.5 – O Purgatório - item 9
“Época de Transição”: esta é a legenda que repetis frequentemente para definir a atualidade
terrestre, em que surpreendeis, a cada passo, larga fieira de ocorrências inusitadas: Conflitos;
Desencarnações em massa; Acidentes enlutando almas e lares; Desvinculações violentas; Dramas no
instituto doméstico; Processos obsessivos, culminando com perturbações e lágrimas; Moléstias de
etiologia obscura; Incompreensões.
(...) Perante a Vida Maior, quase tudo aquilo que vedes, presentemente, em matéria de
agitação ou desequilíbrio, nada mais significa que a movimentação mais intensa de vastas
coletividades que retornam à Esfera Física, em regime de urgência, no intuito de conseguirem
retoques e meios com que possam abordar os tempos novos em condições mais dignas de trabalho e
progresso.
Emmanuel - Diálogos dos Vivos – Cap. 21 – Dupla Renovação
O processo de transição apresenta-se, há um bom tempo, com fases específicas:
− as ocorrências sísmicas, que são de todos os períodos, agora, porém, mais aceleradas,
− os sofrimentos morais decorrentes das conjunturas enfermiças geradas pelas próprias
criaturas humanas, em razão de haverem optado pelos roteiros mais difíceis,
− as enfermidades dilaceradoras que encontram campo de expansão naqueles que se
encontram receptivos,
− as dores coletivas resultantes dos interesses subalternos dos déspotas, dos ambiciosos, dos que
se fazem verdugos da Humanidade, assessorados por outros semelhantes que os mantêm na
condição infeliz...
5. Bezerra de Meneses – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 16 – Durante a grande
transição planetária
A transformação da Humanidade foi predita e chegais a esse momento em que todos os homens
progressistas estão se apressando. Ela se realizará pela encarnação de Espíritos melhores que
constituirão sobre a Terra uma nova geração.
Então os Espíritos dos maus, que a morte ceifa diariamente, e todos os que tentem deter a marcha
das coisas serão excluídos, porque estariam deslocados entre os homens de bem, cuja felicidade
perturbariam.
Irão para mundos novos, menos adiantados, cumprir missões penosas, nas quais poderão
trabalhar pelo seu próprio adiantamento ao mesmo tempo que trabalharão para o adiantamento de seus
irmãos ainda mais atrasados.
São Luiz – Livro dos Espíritos – 4º Parte – Cap. 2 - Perg. 1019 – Paraiso, inferno e
purgatório
A Terra deixará de ser mundo de sofrimentos, de exílio espiritual, de recuperações
dolorosas, para tornar-se um plano de regeneração, quando a dor mais cruel baterá em retirada e o
crime for abandonado, a benefício do cultivo dos deveres e das virtudes.
Vianna de Carvalho – Atualidade do Pensamento Espírita – Cap.1 – Ciências Sociais
O planeta renovado na sua constituição física, harmonizadas as placas tectônicas,
diminuída a alta temperatura do magma vulcânico, muitos cataclismos que o assolavam e destruíam,
desaparecerão, a pouco e pouco, apresentando-se com equilíbrio de temperatura, sem os calores
calcinantes, nem os frios enregelantes, e com paisagens edênicas...
Adaptando-se às novas condições climáticas, o organismo físico experimentará modificações
especiais, em razão também dos seres que o habitarão, imprimindo nele outros valores
fisiopsicológicos, que irão contribuir para a sua evolução espiritual.
Manoel Philomeno de Miranda – Transição Planetária – Cap. 13 – Conquistando o tempo
malbaratado
Com o corpo e o psiquismo mais aprimorados, nós sairemos da fase do Homo Sapiens Sapiens
para adentramos a fase que poderíamos denominar o período do HOMO VIRTUALIS, no qual as
comunicações, que hoje contam com a realidade virtual, serão realizadas exclusivamente pelo
intercâmbio mental.
Divaldo Franco – Vivências do Amor em Família – Cap. 5 – Crianças da Nova Era
6. 2 Um Mundo em Transição - A Era da Transição Planetária - Considerações Doutrinárias
2.1. Allan Kardec/O Espírito Verdade/Agostinho/São Luiz
São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que
grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade.
Allan Kardec – A Gênese - Cap. 18 – A Nova Geração - item 1
A Terra chegou a um de seus períodos de transformação, e vai passar de um mundo
expiatório a mundo regenerador. Então os homens encontrarão nela a felicidade, porque a Lei de
Deus a governará.
Allan Kardec - Evangelho segundo o Espiritismo - Cap. 3 - Há muitas moradas na casa
de meu Pai - item 19
Em se tratando de coisas de tanta gravidade, que são alguns anos a mais ou a menos? Elas
nunca ocorrem bruscamente, como o chispar de um raio; são longamente preparadas por
acontecimentos parciais que lhes servem como que de precursores, semelhantes aos rumores surdos
que precedem a erupção de um vulcão.
Pode-se, pois, dizer que os tempos são chegados, sem que isso signifique que as coisas
sucederão amanhã. Significa unicamente que vos achais no período em que elas se verificarão.
Sem dúvida, não tendes que temer nem um dilúvio, nem o abrasamento do vosso planeta, nem
outros fatos desse gênero, visto que não se podem denominar cataclismos a perturbações locais que se
têm produzido em todas as épocas. Apenas haverá um cataclismo de natureza moral, cujos
instrumentos serão os próprios homens.
O Espirito de Verdade – Obras Póstumas – 2º Parte - 10 de junho de 1856
Ela chegou a um de seus períodos de transformação, e vai passar de mundo expiatório a
mundo regenerador. Então os homens encontrarão nela a felicidade, porque a lei de Deus a governará.
Agostinho – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 3 - Há muitas moradas na casa de
meu Pai – item 19
O reino do bem poderá um dia realizar-se na Terra?
-- O bem reinará na Terra quando entre os Espíritos que a vêm habitar os bons superarem os
maus. Então eles farão reinar o amor e a justiça, que são a fonte do bem e da felicidade.
É pelo progresso moral e pela prática das leis de Deus que o homem atrairá para a Terra os bons
Espíritos e afastará os maus. Mas os maus só a deixarão quando o homem tenha banido daqui o orgulho
e o egoísmo.
A transformação da Humanidade foi predita e chegais a esse momento em que todos os homens
progressistas estão se apressando. Ela se realizará pela encarnação de Espíritos melhores que
constituirão sobre a Terra uma nova geração.
Então os Espíritos dos maus, que a morte ceifa diariamente, e todos os que tentem deter a marcha
das coisas serão excluídos, porque estariam deslocados entre os homens de bem, cuja felicidade
perturbariam.
Irão para mundos novos, menos adiantados, cumprir missões penosas, nas quais poderão
trabalhar pelo seu próprio adiantamento ao mesmo tempo que trabalharão para o adiantamento de seus
irmãos ainda mais atrasados.
São Luiz – Livro dos Espíritos – 4º Parte – Cap. 2 - Perg. 1019 – Paraiso, inferno e
purgatório
7. A Terra deixará, então, de ser um mundo expiatório e os homens não sofrerão mais as misérias
decorrentes das suas imperfeições.
Aliás, por esta transformação, que neste momento se opera, a Terra se elevará na hierarquia
dos mundos.
Allan Kardec - Céu e Inferno – 1º Parte - Cap.5 – O Purgatório - item 9
O Cristo mesmo é quem preside os trabalhos de toda natureza que estão em vias de realização,
para vos abrir a era de renovação e aperfeiçoamento que vos foi predita pelos vossos guias
espirituais.
Se, com efeito, lançardes os olhos, além das manifestações espíritas, sobre os acontecimentos
contemporâneos, reconhecereis sem qualquer dificuldade os sinais precursores que vos provam, de
maneira indubitável, que os tempos são chegados.
J.J. Rousseau – Livros dos Médiuns – Cap. 31 – Acerca do Espiritismo - item 2
8. 2.2. Emmanuel
Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os valores terrestres para
o ressurgimento das energias criadoras de um mundo novo.
Depois da treva surgirá uma nova aurora. Luzes consoladoras envolverão todo o orbe
regenerado no batismo do sofrimento.
O homem espiritual estará unido ao homem físico para a sua marcha gloriosa no Ilimitado, e o
Espiritismo terá retirado dos seus escombros materiais a alma divina das religiões, que os homens
perverteram, ligando-as no abraço acolhedor do Cristianismo restaurado.
Emmanuel - A Caminho da Luz – Cap. 25 – O Evangelho e o Futuro
Quando a escuridão se fizer mais profunda nos corações da Terra, determinando a utilização
de todos os progressos humanos para o extermínio, para a miséria e para a morte, derramarei
minha luz sobre toda a carne e todos os que vibrarem com o meu reino e confiarem nas minhas
promessas, ouvirão as nossas vozes e apelos santificadores!...
Pela sabedoria e pela verdade, dentro das suaves revelações do Consolador, meu verbo se
manifestará novamente no mundo, para as criaturas desnorteadas no caminho escabroso, através de
vossas lições, que se perpetuarão nas páginas imensas dos séculos do porvir!...
Sim! Amados meus, porque o dia chegará no qual todas as mentiras humanas hão de ser
confundidas pela claridade das revelações do céu.
Um sopro poderoso de verdade e vida varrerá toda a Terra, que pagará, então, à evolução dos
seus institutos, os mais pesados tributos de sofrimentos e de sangue... Exausto de receber os fluidos
venenosos da ignomínia e da iniquidade de seus habitantes, o próprio planeta protestará contra a
impenitência dos homens, rasgando as entranhas em dolorosos cataclismos...
Quando as instituições terrestres reajustarem a sua vida na fraternidade e no bem, na paz e na
justiça, depois da seleção natural dos Espíritos e dentro das convulsões renovadoras da vida planetária,
organizaremos para o mundo um novo ciclo evolutivo, consolidando, com as divinas verdades do
Consolador, os progressos definitivos do homem espiritual.
Emmanuel/Jesus – Há Dois Mil Anos – 2º Parte – Cap. 6 – Alvoradas do Reino do Senhor
Quando nos referirmos aos mundos superiores, recordemos que a Terra, um dia, formará entre
eles, por estância divina. Atualmente, no entanto, apesar das magnificências que laureiam a civilização
em todos os continentes, não podemos alhear-nos do preço que pagará pela promoção.
Sem dúvida, os campos ideológicos da vida internacional entrarão em conflitos encarniçados
pelo domínio.
As nuvens de ódio que se avolumam, na psicosfera do Planeta, rebentarão em tormentas
arrasadoras sobre as comunidades terrestres.
Contudo, as vibrações do sofrimento coletivo funcionarão por radioterapia na esfera da alma,
sanando a alienação mental dos povos que sustentam as chagas da miséria, em nome da idéia de Deus,
e daqueles outros que pretendem extirpá-las, banindo a idéia de Deus das próprias cogitações.
Engenhos de extermínio desintegrarão os quistos raciais e as cadeias que amordaçam o
pensamento, remediando as agonias econômicas da Humanidade e dissipando as correntes envenenadas
do materialismo, a estender-se por afrodisíaco da irresponsabilidade moral.
Emmanuel – Justiça Divina – Cap.52 – Ante os Mundos Superiores
9. Sabemos todos que a Humanidade terrena atinge, atualmente, as cumeadas de um dos mais
importantes ciclos evolutivos.
Nessas transformações, há sempre necessidade do pensamento religioso para manter-se a
espiritualidade das criaturas em momentos tão críticos.
A idéia cristã se encontrava afeto o trabalho de sustentar essa coesão dos sentimentos de
confiança e de fé das criaturas humanas nos seus elevados destinos; todavia, encarcerada nas grades dos
dogmas católico-romanos, a doutrina de Jesus não poderia, de modo algum, amparar o espírito humano
nessas dolorosas transições.
Emmanuel – Emmanuel – Cap. 35 – Fim de um ciclo Evolutivo
Os vossos tempos refletem amargamente a angústia coletiva de todos os povos, em face dessa
aluvião de escombros que prenuncia terrível para os anos próximos, como corolário de desvios e
de antagonismo irreconciliáveis, tão somente criados pela mentalidade humana, dentro de seu abuso de
liberdade.
Dores amargas se anunciam nesse paiol de abundância e de superprodução, que a
inteligência da humanidade criou para a sua vida. E a verdade é que as facilidades da civilização
deveriam constituir um índice soberbo de aproveitamento espiritual, por parte das criaturas, detentoras
dos mais notáveis progressos científicos nos tempos modernos.
Entretanto, os penosos acontecimentos que se verificam nestes dias de confusão, de angustiosa
expectativa, bem demonstram o contrário.
O homem da estratosfera e das profundidades submarinas; o homem da mecânica e da
eletricidade, da genética e da biologia, da física e da química, da filosofia e das religiões, em voltando
para dentro de si, vem encontrando a sua mentalidade obscura de há dois milênios.
Todos os corações sentem que existe algo para acontecer; aguardam angustiados uma
novidade nos ares, como se sombrios vaticínios pesassem sobre a sua vida de relação e a realidade
é que nem os políticos e nem os filósofos, nem os economistas e nem os sociólogos podem dirimir as
profecias singulares e dolorosas, impossibilitados de recurso, desconhecendo o remédio necessário à
paz coletiva e à prosperidade mundial
A dor há de vir realizar a obra que não foi possível ao amor edificar por si mesmo.
Todavia, o futuro está cheio daquela luz misericordiosa que promana do Alto para todos os
corações da nova geração, dentro desse generoso labor do Espiritismo Cristão, na pedagogia renovada
à luz do Evangelho do Senhor e dentro dessas edificações novas e sublimes, poder-se-á esperar o homem
de amanhã, que, consciente do seu dever e da sua obrigação divina, possuirá a Terra e o Céu com os
seus Infinitos Tesouros.
Emmanuel – Servidores do Além – Cap. 1 – Onde o Remédio
Referindo-se aos instantes dolorosos que assinalariam a renovação planetária, aconselhou o
Mestre aos que estivessem na Judéia procurar os montes.
10. E a atualidade da Terra é dos mais fortes quadros nesse gênero. Em todos os recantos,
estabelecem-se lutas e ruínas. Venenos mortíferos são inoculados pela política inconsciente nas massas
populares. A baixada está repleta de nevoeiros tremendos. Os lugares santos permanecem cheios de
trevas abomináveis. Alguns homens caminham ao sinistro clarão de incêndios. Aduba-se o chão com
sangue e lágrimas, para a semeadura do porvir.
É chegado o instante de se retirarem os que permanecem na Judéia para os “montes” das idéias
superiores.
Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 140 - Para os Montes
Ninguém precisa pedir transferência para Júpiter ou Saturno, a fim de colaborar na
criação de novos céus. A Terra, nossa casa e nossa oficina, em plena paisagem cósmica, espera por
nós, a fim de que a convertamos em glorioso paraíso.
Emmanuel - Roteiro – Cap. 9 – O Grande Educandário
Amontoam-se pesadas nuvens nos céus do Oriente e do Ocidente...
Quem impedirá a tempestade de suor e lágrimas?!...
Época de profundas aflições, dir-se-ia encontrarmos no século XX o fruto de sangue de
dezesseis séculos de menosprezo à luz espiritual.
E, não obstante edificados na certeza de que tudo coopera em benefício dos que amam a Deus,
das claridade de além-túmulo, repetimos para os companheiros do Evangelho:
- Irmãos, entrelaçai os braços e uni corações, em torno do Caminho, da Verdade e da Vida!
Tormentas de dor rondam os castelos da vaidade humana e gênios escuros do morticínio acercam-
se das moradias sem alicerces.
Os monstros que devoraram as civilizações dos persas e dos assírios, dos egípcios e dos gregos,
dos romanos e dos fenícios espreitam a grandeza fantasiosa dos vossos palácios de ilusão!... Os oráculos
que prognosticaram queda e ruína em Persépolis e Babilônia, Tebas e Atenas, Roma e Cartago
pronunciam angustiados vaticínios em vossas cidades poderosas...
Polvos mortíferos do ódio e da ambição desregrada multiplicam-se no oxigênio terrestre,
predizendo misérias e desolação. Trazem a fome e a peste em novos aspectos, desorganizando-vos a
vida e desintegrando-vos os celeiros...
Todos vivemos tempos dramáticos de prece, expectação e vigília...
E, enquanto o aguilhão da impiedade ruge destruidor, reunamo-nos na Jerusalém do íntimo
santuário!...
É natural que nossos olhos espreite aos destinos, ouçamo-Lo a dirigir-se às mulheres piedosas
que se lhe ajoelhavam aos pés, na cidade santa: "Filhas de Jerusalém, não chorais por mim! Chorai por
vós mesmas e por vossos filhos, porque virão dias em se dirá:
- Bem aventurados os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram! Clamareis
então para os montes: -Caí sobre nós! E rogareis aos outeiros:
- Cobri-nos! Porque se ao madeiro verde fazem isto, que se não fará ao lenho seco?".
Emmanuel – Sentinela da Luz – Cap. 1 – Nas Convulsões do Século XX
11. Convenhamos em que o esforço do Espiritismo é quase superior às suas próprias forças, mas o
mundo não está à disposição dos ditadores terrestres.
Jesus é o seu único diretor no Plano das realidades imortais, e agora que o mundo se entrega
a todas as expectativas angustiosas, os espaços mais próximos da Terra se movimentam a favor do
restabelecimento da verdade e da paz, a caminho de uma nova era.
Espíritos abnegados e esclarecidos falam-nos de uma nova reunião da comunidade das
potências angélicas do sistema solar, da qual é Jesus um dos membros divinos.
Reunir-se-á, de novo, a sociedade celeste, pela terceira vez, na atmosfera terrestre, desde que o
Cristo recebeu a sagrada missão de abraçar e redimir a nossa Humanidade, decidindo novamente
sobre os destinos do nosso mundo.
Que resultará desse conclave dos Anjos do Infinito? Deus o sabe.
Nas grandes transições do século que passa, aguardemos o seu amor e a sua misericórdia.
Emmanuel – A Caminho da Luz – Cap. 24 – O Espiritismo e as grandes Transições
“Época de Transição”: esta é a legenda que repetis frequentemente para definir a atualidade
terrestre, em que surpreendeis, a cada passo, larga fieira de ocorrências inusitadas:
• Conflitos.
• Desencarnações em massa.
• Acidentes enlutando almas e lares.
• Desvinculações violentas.
• Dramas no instituto doméstico.
• Processos obsessivos, culminando com perturbações e lágrimas.
• Moléstias de etiologia obscura.
• Incompreensões.
Forçoso observar, no entanto, que o plano físico e o plano espiritual que se lhe segue reagem
constantemente um sobre o outro.
Criaturas desencarnadas atuam no ambiente dos companheiros encarnados e vice-versa. E se
vos reportais ao término do segundo milênio de civilização cristã em que vos achais, com a expectativa
e o entusiasmo de quem se vê à frente de uma era nova, as mesmas circunstâncias se verificam na
Espiritualidade, entre aqueles que aspiram a obter o retorno à Terra, expressando propósitos de auto-
burilamento em nível mais alto de evolução.
É por isso que legiões enormes de irmãos, domiciliados no Mais Além, vêm solicitando,
desde algum tempo,
• Reencarnações difíceis;
• Testemunhos acerbos de aperfeiçoamento íntimo;
12. • Tempo curto no veículo físico, de modo a complementarem tarefas inacabadas em
diversos setores da experiência humana;
• Presença ligeira, junto de seres queridos, a fim de chamá-los à consideração da Vida
Superior;
• Ou empreitadas de serviço moral para a liquidação de empreendimentos redentores,
largados por eles nos caminhos do tempo.
Para isso, tentam aproveitar-se da última vigésima parte do segundo milênio, a que nos
referimos, para encerrarem o balanço das experiências menos felizes que lhes dizem respeito nos séculos
últimos.
Perante a Vida Maior, quase tudo aquilo que vedes, presentemente, em matéria de
agitação ou desequilíbrio, nada mais significa que a movimentação mais intensa de vastas
coletividades que retornam à Esfera Física, em regime de urgência, no intuito de conseguirem
retoques e meios com que possam abordar os tempos novos em condições mais dignas de trabalho e
progresso.
Mantenhamo-nos prudentes, abstenhamo-nos de agravar dificuldades, evitemos a formação de
problemas, orando e construindo, seja nos obstáculos que nos atinjam, seja nas inquietações que
assaltem aos outros.
Mas sejam quais forem as circunstâncias, estejamos atentos à fé para servir e compreender,
reconhecendo que todas as provas de hoje são recursos e instrumentos de que se vale a Providência
Divina a fim de conduzir-nos à Vida Melhor de amanhã.
Emmanuel – Diálogos dos Vivos – Cap. 21 – Dupla Renovação
13. 2.3. Manoel Philomeno de Miranda
Conforme assinalado por Jesus, no sermão profético registrado pelo evangelista Marcos, no
capítulo 13 e seus versículos, vivemos a época dos sinais representativos das grandes mudanças que
se operarão no planeta terrestre ao largo dos evos.
Posteriormente confirmadas as graves revelações por João Evangelista, no seu memorável
Apocalipse, vivemos já esses dias significativos, anunciadores das grandes transformações que se vêm
apresentando no orbe amado.
Muito antes deles, os profetas Isaías, Enoque e outros, também assinalaram os
acontecimentos que deveriam suceder, graças aos quais um novo mundo rico de bênçãos surgiria para a
Humanidade.
Por sua vez, o calendário maia igualmente registra os graves sofrimentos para as criaturas
terrestres deste período, com grande margem de acerto...
Nostradamus, o mais célebre dos profetas, teve ocasião de assinalar os eventos dolorosos
que se abateriam sobre os seres humanos, caso permanecessem nos comportamentos arbitrários que se
têm permitido.
Mais recentemente Edgar Cayce previu mudanças muito acentuadas na geografia terrestre,
em várias partes do seu país e noutros continentes, como resultado de fenômenos sísmicos definidores
do novo mundo...
...E multiplicam-se, ao largo da História, as revelações em torno das ocorrências afligentes que
se vêm apresentando em toda parte, chamando a atenção das criaturas humanas, que permanecem
descuidadas, absorvidas pelos vapores do prazer e dos gozos desgastantes.
Os Espíritos do Senhor também referiram-se a esse respeito a Allan Kardec, durante a
codificação dos seus ensinos, elucidando que ocorrências trágicas assolariam o planeta, trabalhando-lhe
as estruturas físicas, morais e espirituais.
Manoel Philomeno de Miranda – Transição Planetária – Cap. 13 – Conquistando o tempo
malbaratado
Fomentadores de guerras de extermínio, de terrorismo insano, de perseguições às minorias, de
deboche e de preconceito, misturaram-se às multidões, inspirando governos e cidadãos às atitudes
calamitosas, de modo que a esperança seja deixada à margem sem consideração, e os exemplos nobres
se transformem em mensagens de aproveitadores e oportunistas desvairados...
Subitamente pôde-se observar o aumento surpreendente das aberrações, dos crimes
hediondos, da violência inclemente e da falta de autoridade para impedi-los ou administrá-los, tornando-
os banais e quase desconsiderados.
O vale-tudo que começou a ser estabelecido, tem o objetivo de criar o clima de desinteresse pela
honorabilidade, pelos valores éticos, pelo respeito à criatura e à sociedade, demonstrando que todos
esses significados haviam sido perdidos e uma nova e descontrolada ética passava a ser assinalada como
regra de comportamento próprio para estes desditosos dias...
Manoel Philomeno de Miranda – Transição Planetária – Cap. 16 – Programações
Reencarnacionistas
O planeta renovado na sua constituição física, harmonizadas as placas tectônicas,
diminuída a alta temperatura do magma vulcânico, muitos cataclismos que o assolavam e destruíam,
desaparecerão, a pouco e pouco, apresentando-se com equilíbrio de temperatura, sem os calores
calcinantes, nem os frios enregelantes, e com paisagens edênicas...
14. Adaptando-se às novas condições climáticas, o organismo físico experimentará modificações
especiais, em razão também dos seres que o habitarão, imprimindo nele outros valores
fisiopsicológicos, que irão contribuir para a sua evolução espiritual.
Será nesses corpos que estarão reencarnadas multidões de visitantes benéficos, contribuindo
para o progresso da humanidade.
Concomitantemente, aqueles que puderem fruir desse momento, após a grande transição, graças
ao pensamento e à iluminação interior, libertar-se-ão de órgãos desnecessários, mantendo formas gráceis
e leves, compatíveis com a futura atmosfera física e moral da Terra feliz.
Manoel Philomeno de Miranda/Artêmio Guimarães – Transição Planetária – Cap. 13 –
Conquistando o tempo malbaratado
As grandes transformações, embora ocorram em fases de perturbação do orbe terrestre,
em face dos fenômenos climáticos, da poluição e do desrespeito à Natureza, não se darão em forma
de destruição da vida, mas de mudança de comportamento moral e emocional dos indivíduos,
convidados uns ao sofrimento pelas ocorrências e outros pelo discernimento em torno da evolução.
À semelhança das ondas oceânicas a abraçarem as praias voluptuosamente, sorvendo as rendas
de espumas alvas, os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os
hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em geral, ciência e
tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles que,
momentaneamente, encontram-se adormecidos.
Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a
corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as
enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios
e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio... Frutos das paixões
das criaturas que lhes sofrerão os efeitos em forma de consumpção libertadora, lentamente surgirão os
valores da saúde integral, da alegria sem jaça, da harmonia pessoal, da integração no espírito cósmico
da vida.
Manoel Philomeno de Miranda – Transição Planetária – Cap. 3 – A Mensagem Revelação
Não obstante a valiosíssima contribuição, em torno dos acontecimentos lutuosos, tem havido
um grande olvido a respeito daquilo que acontecerá depois das ocorrências destruidoras.
Todas as profecias, no entanto, afirmam que surgirá um mundo melhor, uma nova Jerusalém,
terras onde manarão leite e mel, paraíso de luz e beleza, por que não dizer, o reino dos céus na Terra
mesma...
...E essa revelação é esquecida, porque ainda predomina em o espírito humano o interesse de
informar sobre o apavorante e ameaçador, com esquecimento, proposital ou não, em torno das benesses
do amor e da misericórdia de Deus para com as Suas criaturas.
Quando o evangelista João ouviu as graves revelações seu coração ficou pesado, e ele
perguntou: — Não há esperança?
Havia muita aflição no discípulo amado, que logo escutou a resposta formosa: Sempre há
esperança, ó tu, para quem o céu e a terra foram criados...
Uma segunda possibilidade faz parte dos divinos planos, desde que as criaturas correspondam
à expectativa do amor, gerando novos recursos em torno do bem, que produzirão efeitos edificantes.
15. Assim prossegue o grande vidente do Apocalipse: Mas eu não vi o que aconteceu a eles, pois a
minha visão mudou, e eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu e a primeira terra
haviam acabado...
A emoção tomou o apóstolo que então exultava, quando ouviu uma grande voz (dos seres
angélicos) que dizia: Não mais haverá morte, nem tristeza, nem choro, nem haverá mais dor.
Manoel Philomeno de Miranda – Transição Planetária – Cap.13 – Conquistando o tempo
malbaratado
16. 2.4. Joanna de Angelis
Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas escrituras e
confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica,
ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral. Isto porque os espíritos
que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais
elevados que a impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz
e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade e nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo
recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as consequências dos seus atos
ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário quando recuperados e decididos
ao cumprimento das leis de amor.
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta como resultado da lei de
destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores
a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera,
mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se
vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com
hecatombes inimagináveis. A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos
da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as
instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do
mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de
solidariedade e de respeito, de amor e de caridade…
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade. …
Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.
Joanna de Ângelis – 30/07/2006, RJ - Presença Espírita, setembro/outubro 2006, Nº 256 –
Jesus e Vida – Cap. 1 – A grande Transição.
Aprenda o homem a ajudar o progresso da Terra a fim de que se lhe esbatam as sombras,
galgando um degrau de evolução e saindo do estágio primarista de dores, de provas e expiações, no
rumo da regeneração, que é o passo para atingir outras escalas na infinita "escada de Jacob" colocada na
direção do Pai.
Mundos e mundos gravitando no infinito, desde os que se encontram em estado de gases
incandescentes aos mais sublimes, esperando por nós, como disse Jesus.
Joanna de Ângelis - No Limiar do Infinito – Cap. 2 – Ante o Cosmo
Ao invés de um cataclismo que ceife as vidas e aniquile a sociedade e a Terra, dá-se, neste
momento, a renovação do Planeta, graças à qualidade dos Espíritos que começam a habitá-lo,
enriquecidos de títulos de enobrecimento e de interesse fraternal.
Joanna de Ângelis - Momentos de Harmonia –- Cap. 10 - Projetos Iluminativos
Indiscutivelmente, vive-se na Terra o momento da grande transição planetária, onde as
ocorrências dolorosas, os desastres coletivos, as tragédias do cotidiano, as contínuas ondas de violência
e os descalabros de toda ordem chamam a atenção de todos, apresentando momentos terríveis de aflição
e de sofrimentos.
17. Observa-se, no Planeta terrestre, na atualidade, mais do que noutros períodos os sinais próprios
dos acontecimentos previstos e programados, especialmente no que diz respeito aos valores éticos e
morais, às convulsões sísmicas, às mudanças que se produzem em muitos países com alterações
profundas em seu arcabouço econômico e financeiro, assim como às guerras desencadeadas para manter
o predomínio, dando lugar ao seu declínio.
Enquanto isso ocorre, outros, os denominados países emergentes, crescem e se desenvolvem, a
fim de terem oportunidade de produzir novas culturas, nova civilização.
Joanna de Angelis – Liberta-te do Mal – Cap. 18 – Crianças de uma Nova Era
Incontável número de seres procede das regiões dolorosas e purgativas do planeta, que
experimenta mudança de psicosfera, dentro da programática evolutiva a que estão sujeitos homens e
mundos, experimentando a assepsia dos núcleos inditosos que agasalhavam as hordas de bárbaros do
passado, temporariamente ali retidos a fim de que não obstaculizassem o desenvolvimento do lar...
Recebendo a ensancha liberativa, apresentam-se ao crescimento espiritual, trazendo insculpidas
nos recessos do psiquismo as condições que os tipificam, apesar da aparência harmoniosa e da estética
decorrente das leis genéticas. Sôfregos e inquietos anseiam por repetir as comunidades chãs, entre as
necessidades primárias de que se desobrigam por instinto, utilizando as aquisições da cultura científica
e filosófica tão somente para a autossatisfação.
Joanna de Angelis – Rumos Libertadores – Cap. 24 – Impulsos e Vontade
18. 2.5. Bezerra de Meneses
O certo é que a Humanidade chegou a um ponto de sua caminhada evolutiva que não mais se
lhe permite retrocesso de qualquer natureza. Para os próximos cinquenta anos já se delineia um
planejamento destinado a ser cumprido por uma coletividade de Espíritos que irão conviver com grandes
e penosos desafios.
Trata-se de uma população heterogênea constituída de almas esclarecidas e de outras em
processo de reajuste espiritual. As primeiras revelam-se iluminadas pelo trabalho desenvolvido na
fieira dos séculos, quando adquiriram recursos superiores de inteligência e de moralidade. Retornam à
reencarnação para exercer influência positiva sobre as mentes que se encontram em processo de
reparação, necessitadas de iluminação espiritual.
A atual Humanidade será pouco a pouco mesclada por esses dois grupos de Espíritos
reencarnantes.
Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. O trânsito
entre os dois planos estará significativamente acelerado. Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois,
coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.
Bezerra de Meneses – Os Próximos 50 anos - Psicografia de Divaldo P. Franco - Brasília,
19/abril/2010 – durante reunião mediúnica do Conselho Espírita Internacional – após o término do 3º
Congresso Espírita Brasileiro – Abril/2010
Estamos agora em um novo período.
Estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e
expiações para o mundo de regeneração.
A grande noite que se abatia sobre a Terra lentamente deu lugar ao amanhecer de bênçãos.
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax, e na razão direta em que o planeta
experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais são inadiáveis. Que sejamos nós
aqueles Espíritos-espíritas que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas.
Bezerra de Meneses – Reformador – Junho/2010 – Momento de gloriosa transição
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento das
comemorações do Centenário de Nascimento de Chico Xavier, realizadas no Centro de Convenções
Ulysses Guimarães, em Brasília, no dia 18 de abril de 2010
No sermão profético, narrado pelo evangelista Marcos, no capítulo XIII, quando Jesus se refere
aos grandes fenômenos referentes ao fim dos tempos morais desditosos, declara que se não fosse pelos
eleitos que (o Pai) escolheu, as dores seriam muito mais terríveis.
Esses Seus eleitos são todos aqueles que se permitiram por Ele eleger em razão da sua
conduta e da sua dedicação e respeito às soberanas leis.
Bezerra de Meneses – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 3 – Planejamento de atividades
espirituais
Estabelecem-se datas compulsórias com certa leviandade, como se um cataclismo cósmico
devesse ocorrer, com um caráter punitivo à sociedade que se tem distanciado de Deus, numa espécie
de absurda vingança...
Ignorando a extensão do amor de Nosso Pai, esperam o desencadear da Sua ira em processo
de punição extrema, como se a vida ficasse encerrada no fenômeno da morte física.
19. Felizmente, o fim do mundo de que falam as profecias refere-se àquele de natureza moral,
sem dúvida, com a ocorrência inevitável de sucessos trágicos, que arrebatarão comunidades, facultando
a renovação social, que a ausência do amor não consegue lograr como seria de desejar...
Esses fenômenos não se encontram programados para tal ou qual período, num fatalismo
aterrador, mas para um largo período de transformações, adaptações, acontecimentos favoráveis à
vigência da ordem e da solidariedade entre todos os seres.
E compreensível, portanto, que a ocorrência mais grave esteja, de certo modo, a depender do
livre-arbítrio das próprias criaturas humanas, cuja conduta poderá apressar ou retardar, ou mesmo
modificar, a sua constituição, suavizando-a ou agravando-a...
Bezerra de Meneses – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 16 – Durante a grande transição
planetária
As mais vigorosas convulsões planetárias tornam-se necessárias para que haja alteração
para melhor no clima, na estabilidade relativa das grandes placas tectônicas, nas organizações
sociais e comunitárias, com os recursos agrários e alimentícios naturais para manter no futuro as
populações não mais esfaimadas nem miseráveis, como ocorre na atualidade...
Compreendendo-se a transitoriedade da experiência física, a psicosfera do planeta será muito
diferente, porque as emissões do pensamento alterarão as faixas vibratórias atuais que
contribuirão para a harmonia de todos, para o aproveitamento do tempo disponível, em preparação
jubilosa para o enfrentamento da mudança que terá lugar para muitos mediante a desencarnação que os
levará para outro campo da realidade.
O processo de transição — continuou o mentor — apresenta-se, há um bom tempo, com fases
específicas: as ocorrências sísmicas, que são de todos os períodos, agora, porém, mais aceleradas, os
sofrimentos morais decorrentes das conjunturas enfermiças geradas pelas próprias criaturas humanas,
em razão de haverem optado pelos roteiros mais difíceis, as enfermidades dilaceradoras que
encontram campo de expansão naqueles que se encontram receptivos, as dores coletivas resultantes dos
interesses subalternos dos déspotas, dos ambiciosos, dos que se fazem verdugos da Humanidade,
assessorados por outros semelhantes que os mantêm na condição infeliz...
E outros processos igualmente afligentes, convidando todas as criaturas a reflexões em torno
das mudanças que se estão operando e que prosseguirão com mais severidade.
Bezerra de Meneses – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 16 – Durante a grande transição
planetária
Os tempos são chegados, os corações aflitos pedem amparo, os desesperados suplicam luz.
Filhos, somente através do Evangelho vivido à luz da Doutrina Espírita encontrará o homem a
paz, a serenidade e o caminho do amor nobre.
Acendamos a luz dos ensinos divinos para que a Terra se torne um sol radioso no infinito,
conduzindo a Família humana integrada nos princípios da vida em hosana ao seu Criador.”
Bezerra de Menezes – Revista Reformador
– 1985 – Setembro: Importância da Evangelização Espirita Infanto-Juvenil na formação da Sociedade
do Terceiro Milênio
20. 2.6. Vianna de Carvalho
Fala-se muito numa Nova Era que deverá surgir após a virada do século. Quais seriam as
perspectivas de melhoria para a Humanidade, e quais são as bases de mudança desta para uma outra
Era?
A evolução é inevitável, porque faz parte dos mecanismos da Vida. Os períodos sucedem-se
com as suas conquistas e quedas, cimentando os valores elevados que servem de base para novas
aquisições e mais bem consolidadas realizações, que têm por objeto a felicidade de todos.
A Nova Era já começou nas mentes e nos corações que se vêm devotando ao Bem e à
Verdade. No entanto, graças a esse processo de evolução, o planeta Terra, qual ocorre com os demais,
passa por diferente ciclo na escala dos mundos e avança para um estágio superior, conforme revelaram
os Espíritos elevados a Allan Kardec.
A Terra deixará de ser mundo de sofrimentos, de exílio espiritual, de recuperações
dolorosas, para tornar-se um plano de regeneração, quando a dor mais cruel baterá em retirada e o
crime for abandonado, a benefício do cultivo dos deveres e das virtudes.
Todo esse processo, no entanto, se dará no indivíduo, de dentro para fora, espontaneamente ou
através de ocorrências afligentes, que o convidem a reflexões e mudanças de comportamento.
Não será, como se pretende em algumas áreas religiosas, de um para outro momento; porém,
lentamente, sem choques nem violências, sem imposições arbitrárias nem calamidades destruidoras,
mas dentro de uma programática dignificante como tudo que é realizado pela Divindade.
Vianna de Carvalho – Atualidade do Pensamento Espírita – Cap.1 – Ciências Sociais
21. 2.7. Silvio Santana/Mário Frigéri/Divaldo Franco/ Weimar Muniz de Oliveira
Estamos no limiar do glorioso momento anunciado pelo Senhor desde quando esteve
conosco e confirmado pelos Seus mensageiros de todos os tempos, que aguardam essa hora para a
construção definitiva do reino de Deus em todos os corações.
Silvio Santana – Transição Planetária – Cap. 18 – Reflexões e Diálogos profundos
A hora que vivemos é, sem dúvida, um dos pontos culminantes da história da Humanidade, em
que as trevas da alta madrugada esbravejam e se revoltam ao pressentir o encontro inevitável com as
claridades do alvorecer divino que se aproxima. É aquela zona cinzenta que medeia entre duas fases
planetárias: a de Provas e Expiações e a de Regeneração.
São repetitivas as profecias a esse respeito, desde o Velho Testamento da Bíblia Sagrada
(Salmos 37:9; Isaías 2:20; Jeremias 30:23; Zacarias 13:8) ao Apocalipse de Jesus, segundo São João.
Isto sem falar na contribuição de sábios e estudiosos desses magnos assuntos, ou profetas e videntes
extra-bíblicos, como São João Bosco, São João Vianney, Edward Lyndoe, Nostradamus, Pietro Ubaldi,
bem como inúmeras vozes veneráveis do Espiritismo.
Mário Frigéri – As Sete Esferas da Terra – Cap. 11 – O fim do Mundo?
Os Espíritos Nobres têm falado sobre momentos de transição que a Terra está passando. O que
caracteriza esses momentos?
Divaldo Pereira Franco – São as convulsões sociais que se derivam dos distúrbios morais.
Nesses distúrbios morais-sociais nós geramos uma psicosfera doentia.
Fala-se de que a ecologia está alterada, a nossa atmosfera está carregada de gases destrutivos,
de que estamos vivendo momentos em que a água vai entrar em escassez, porque apenas 2% da água do
mundo são potáveis.... Fala-se tudo isso, e mais dos tsunamis, das erupções vulcânicas…
Tudo isso faz parte de um grande conjunto que constitui a transição.
Divaldo Pereira Franco - Entrevista ao Programa Televisivo O Espiritismo Responde, da
União Regional Espírita – 7ª Região, Maringá, em 21.03.2007
Não resta dúvida de que o momento é de Transição e nenhuma transição se opera sem muita
dor e sofrimento.
É o que tem ensinado a história de todas as civilizações que transitaram na face da Terra.
Sobre o momentoso assunto a profecia é fértil e repetitiva, desde João, no Apocalipse, a não se
falar no Velho Testamento.
Os vaticínios do que está para acontecer e que desde há algum tempo já vem acontecendo e que
se intensificará dia a dia, até ao ápice, constam de inúmeros relatos em diversas obras literárias.
Além do Apocalipse (Cap. 1 à 22), de Mateus (Cap. 24 e 25), de Nostradamus (As Centúrias),
de Allan Kardec (A Gênese - Cap. 17 e 18; O Evangelho segundo o Espiritismo, de André Luiz (No
Mundo Maior - Cap. 2 - A preleção de Eusébio), tais advertências e predições constam dos seguintes
livros do respeitável Emmanuel, pelo que nos foi dado apurar (1993):
• Dois Mil Anos - Alvoradas do Reino do Senhor;
• A Caminho da Luz - Introdução e contexto;
• Emmanuel - Fim de um ciclo planetário;
• Justiça Divina - Ante os Mundos Superiores;
• Servidores no Além - Onde o Remédio;
22. • Sentinela da Luz - Nas Conv1llsões do Século XX.
Em todas essas obras os relatos proféticos são concordantes nos pontos fundamentais.
Weimar Muniz de Oliveira – Ascendente Espiritual na Terra I/II- Reformador –
Junho/Julho/1993
23. 2.8. Jesus - O Sermão Profético
1. Ao sair Jesus do templo, disse-lhe um de seus discípulos: Mestre! Que pedras, que construções!
2. Mas Jesus lhe disse: Vês estas grandes construções? Não ficará pedra sobre pedra, que não
seja derribada.
3. No monte das Oliveiras, defronte do templo, achava-se Jesus assentado, quando Pedro, Tiago,
João e André lhe perguntaram em particular:
4. Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para
cumprir-se.
5. Então, Jesus passou a dizer-lhes: Vede que ninguém vos engane.
6. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e enganarão a muitos.
7. Quando, porém, ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis; é
necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.
8. Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários
lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores.
9. Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados,
e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir
de testemunho.
10. Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações.
11. Quando, pois, vos levarem e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer,
mas o que vos for concedido naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o
Espírito Santo.
12. Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho; filhos haverá que se levantarão
contra os progenitores e os matarão.
13. Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse
será salvo.
14. Quando, pois, virdes o abominável da desolação situado onde não deve estar (quem lê entenda),
então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes;
15. Quem estiver em cima, no eirado, não desça nem entre para tirar da sua casa alguma coisa;
16. E o que estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.
17. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
18. Orai para que isso não suceda no inverno.
19. Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do
mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá.
20. Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos
que ele escolheu, abreviou tais dias.
21. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;
22. Pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se
possível, os próprios eleitos.
23. Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito.
24. Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade,
25. As estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.
26. Então, verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande poder e glória.
27. E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra
até à extremidade do céu.
28. Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam, e as folhas
brotam, sabeis que está próximo o verão.
29. Assim, também vós: quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo, às portas.
30. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.
31. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.
24. 32. Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão
o Pai.
Jesus – Marcos – Cap. 13 – ver 1 à 32/Mateus – Cap. 24 – ver. 1 à 31/ Lucas – Cap. 21 – ver.
5 à 36
25. 2.9. Um Mundo em Transição - A Era da Transição Planetária - Síntese
Pode-se, pois, dizer que os tempos são chegados, sem que isso signifique que as coisas
sucederão amanhã. Significa unicamente que vos achais no período em que elas se verificarão.
Sem dúvida, não tendes que temer nem um dilúvio, nem o abrasamento do vosso planeta, nem
outros fatos desse gênero, visto que não se podem denominar cataclismos a perturbações locais que se
têm produzido em todas as épocas. Apenas haverá um cataclismo de natureza moral, cujos
instrumentos serão os próprios homens.
O Espirito de Verdade – Obras Póstumas – 2º Parte – 10 de junho de 1856
2.9.1.Transição Planetária – Objetivos
• Progressão do planeta Terra para planeta de Regeneração
"A Terra chegou a um de seus períodos de transformação, e vai passar de um mundo expiatório
a mundo regenerador. - Então os homens encontrarão nela a felicidade, porque a Lei de Deus a
governará"
Allan Kardec - O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. 3 – Item 19
A transformação da Humanidade foi predita e chegais a esse momento em que todos os homens
progressistas estão se apressando. Ela se realizará pela encarnação de Espíritos melhores que
constituirão sobre a Terra uma nova geração.
Então os Espíritos dos maus, que a morte ceifa diariamente, e todos os que tentem deter a marcha
das coisas serão excluídos, porque estariam deslocados entre os homens de bem, cuja felicidade
perturbariam.
Irão para mundos novos, menos adiantados, cumprir missões penosas, nas quais poderão
trabalhar pelo seu próprio adiantamento ao mesmo tempo que trabalharão para o adiantamento de seus
irmãos ainda mais atrasados.
São Luiz – Livro dos Espíritos – 4º Parte – Cap. 2 - Perg. 1019 – Paraiso, inferno e
purgatório
A Terra deixará de ser mundo de sofrimentos, de exílio espiritual, de recuperações
dolorosas, para tornar-se um plano de regeneração, quando a dor mais cruel baterá em retirada e o
crime for abandonado, a benefício do cultivo dos deveres e das virtudes.
Vianna de Carvalho – Atualidade do Pensamento Espírita – Cap.1 – Ciências Sociais
26. 2.9.2.Transição Planetária – Atinge Quem
• A Transição é para Todos – Encarnados e Desencarnados
“Época de Transição”: esta é a legenda que repetis frequentemente para definir a atualidade
terrestre, em que surpreendeis, a cada passo, larga fieira de ocorrências inusitadas:
• Conflitos.
• Desencarnações em massa.
• Acidentes enlutando almas e lares.
• Desvinculações violentas.
• Dramas no instituto doméstico.
• Processos obsessivos, culminando com perturbações e lágrimas.
• Moléstias de etiologia obscura.
• Incompreensões.
Forçoso observar, no entanto, que o plano físico e o plano espiritual que se lhe segue reagem
constantemente um sobre o outro.
Criaturas desencarnadas atuam no ambiente dos companheiros encarnados e vice-versa. E se
vos reportais ao término do segundo milênio de civilização cristã em que vos achais, com a expectativa
e o entusiasmo de quem se vê à frente de uma era nova, as mesmas circunstâncias se verificam na
Espiritualidade, entre aqueles que aspiram a obter o retorno à Terra, expressando propósitos de auto-
burilamento em nível mais alto de evolução.
É por isso que legiões enormes de irmãos, domiciliados no Mais Além, vêm solicitando,
desde algum tempo,
• Reencarnações difíceis;
• Testemunhos acerbos de aperfeiçoamento íntimo;
• Tempo curto no veículo físico, de modo a complementarem tarefas inacabadas em
diversos setores da experiência humana;
• Presença ligeira, junto de seres queridos, a fim de chamá-los à consideração da Vida
Superior;
• Ou empreitadas de serviço moral para a liquidação de empreendimentos redentores,
largados por eles nos caminhos do tempo.
Para isso, tentam aproveitar-se da última vigésima parte do segundo milênio, a que nos
referimos, para encerrarem o balanço das experiências menos felizes que lhes dizem respeito nos séculos
últimos.
Perante a Vida Maior, quase tudo aquilo que vedes, presentemente, em matéria de
agitação ou desequilíbrio, nada mais significa que a movimentação mais intensa de vastas
coletividades que retornam à Esfera Física, em regime de urgência, no intuito de conseguirem
retoques e meios com que possam abordar os tempos novos em condições mais dignas de trabalho e
progresso.
Emmanuel – Diálogos dos Vivos – Cap. 21 – Dupla Renovação
Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. O trânsito
entre os dois planos estará significativamente acelerado. Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois,
coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.
27. Bezerra de Meneses – Os Próximos 50 anos - Psicografia de Divaldo P. Franco - Brasília,
19/abril/2010 – durante reunião mediúnica do Conselho Espírita Internacional – após o término do 3º
Congresso Espírita Brasileiro – Abril/2010
28. 2.9.3.Transição Planetária – Quando
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.
Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.
Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão
o Pai.
Jesus – Marcos – Cap. 13 – ver 1 à 32/Mateus – Cap. 24 – ver. 1 à 31/ Lucas – Cap. 21 – ver.
5 à 36
Estabelecem-se datas compulsórias com certa leviandade, como se um cataclismo cósmico
devesse ocorrer, com um caráter punitivo à sociedade que se tem distanciado de Deus, numa espécie
de absurda vingança...
Ignorando a extensão do amor de Nosso Pai, esperam o desencadear da Sua ira em processo
de punição extrema, como se a vida ficasse encerrada no fenômeno da morte física.
Esses fenômenos não se encontram programados para tal ou qual período, num fatalismo
aterrador, mas para um largo período de transformações, adaptações, acontecimentos favoráveis à
vigência da ordem e da solidariedade entre todos os seres.
E compreensível, portanto, que a ocorrência mais grave esteja, de certo modo, a depender do
livre-arbítrio das próprias criaturas humanas, cuja conduta poderá apressar ou retardar, ou mesmo
modificar, a sua constituição, suavizando-a ou agravando-a...
Bezerra de Meneses – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 16 – Durante a grande transição
planetária
Todo esse processo, no entanto, se dará no indivíduo, de dentro para fora, espontaneamente ou
através de ocorrências afligentes, que o convidem a reflexões e mudanças de comportamento.
Não será, como se pretende em algumas áreas religiosas, de um para outro momento; porém,
lentamente, sem choques nem violências, sem imposições arbitrárias nem calamidades destruidoras,
mas dentro de uma programática dignificante como tudo que é realizado pela Divindade.
Vianna de Carvalho – Atualidade do Pensamento Espírita – Cap.1 – Ciências Sociais
29. 2.9.4.Transição Planetária – Impactos da Transição – Físicos
2.9.4.1. Transição Planetária – Impactos da Transição – Físicos
• Melhoria do clima e estabilidade relativa das placas tectônicas
• Melhoria das organizações sociais e comunitárias
• Manutenção das futuras gerações: provisão dos recursos agrários e alimentícios
O processo de transição apresenta-se, há um bom tempo, com fases específicas:
as ocorrências sísmicas, que são de todos os períodos, agora, porém, mais aceleradas,
os sofrimentos morais decorrentes das conjunturas enfermiças geradas pelas próprias
criaturas humanas, em razão de haverem optado pelos roteiros mais difíceis,
as enfermidades dilaceradoras que encontram campo de expansão naqueles que se
encontram receptivos,
as dores coletivas resultantes dos interesses subalternos dos déspotas, dos
ambiciosos, dos que se fazem verdugos da Humanidade, assessorados por outros semelhantes que
os mantêm na condição infeliz...
Bezerra de Meneses – Amanhecer de uma Nova Era – Cap. 16 – Durante a grande
transição planetária
30. 2.9.4.2. Transição Planetária – Impactos da Transição – Morais/Espirituais
• Substituição de Espíritos em faixas de inferioridade (desencarnação)
• Espíritos que estavam em regiões infelizes estão sendo trazidos (reencarnação como
oportunidade de modificação de hábitos)
• Reencarnação de Espíritos Nobres - encarnação missionária
• Transmigração de Espíritos moralmente superiores
• Progressão mais rápida através do expurgo de Espíritos adversos a Lei e Amor e Progresso
À semelhança das ondas oceânicas a abraçarem as praias voluptuosamente, sorvendo as rendas
de espumas alvas, os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os
hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em geral, ciência e
tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles que,
momentaneamente, encontram-se adormecidos.
Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a
corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as
enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios
e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio... Frutos das paixões
das criaturas que lhes sofrerão os efeitos em forma de consumpção libertadora, lentamente surgirão os
valores da saúde integral, da alegria sem jaça, da harmonia pessoal, da integração no espírito cósmico
da vida.
Manoel Philomeno de Miranda – Transição Planetária – Cap. 3 – A Mensagem Revelação
Incontável número de seres procede das regiões dolorosas e purgativas do planeta, que
experimenta mudança de psicosfera, dentro da programática evolutiva a que estão sujeitos homens e
mundos, experimentando a assepsia dos núcleos inditosos que agasalhavam as hordas de bárbaros do
passado, temporariamente ali retidos a fim de que não obstaculizassem o desenvolvimento do lar...
Recebendo a ensancha liberativa, apresentam-se ao crescimento espiritual, trazendo insculpidas
nos recessos do psiquismo as condições que os tipificam, apesar da aparência harmoniosa e da estética
decorrente das leis genéticas. Sôfregos e inquietos anseiam por repetir as comunidades chãs, entre as
necessidades primárias de que se desobrigam por instinto, utilizando as aquisições da cultura científica
e filosófica tão somente para a autossatisfação.
Joanna de Angelis – Rumos Libertadores – Cap. 24 – Impulsos e Vontade
31. 2.9.5.Transição Planetária – Benefícios
• Estabilização tectónica/climática
• Decréscimo de Enfermidades/Distúrbios
• Higienização espiritual do orbe terrestre
• Homo Sapiens Homo Virtualis
O planeta renovado na sua constituição física, harmonizadas as placas tectônicas,
diminuída a alta temperatura do magma vulcânico, muitos cataclismos que o assolavam e destruíam,
desaparecerão, a pouco e pouco, apresentando-se com equilíbrio de temperatura, sem os calores
calcinantes, nem os frios enregelantes, e com paisagens edênicas...
Adaptando-se às novas condições climáticas, o organismo físico experimentará modificações
especiais, em razão também dos seres que o habitarão, imprimindo nele outros valores
fisiopsicológicos, que irão contribuir para a sua evolução espiritual.
Será nesses corpos que estarão reencarnadas multidões de visitantes benéficos, contribuindo
para o progresso da humanidade.
Concomitantemente, aqueles que puderem fruir desse momento, após a grande transição, graças
ao pensamento e à iluminação interior, libertar-se-ão de órgãos desnecessários, mantendo formas gráceis
e leves, compatíveis com a futura atmosfera física e moral da Terra feliz.
Manoel Philomeno de Miranda/Artêmio Guimarães – Transição Planetária – Cap. 13
– Conquistando o
O corpo físico do homem do futuro não trará na dupla hélice do DNA conteúdos
genéticos que deixem o ser humano propenso ao desenvolvimento de doenças graves, como
o câncer e outras enfermidades degenerativas.
(...) Com o corpo e o psiquismo mais aprimorados, nós sairemos da fase do Homo
Sapiens Sapiens para adentramos a fase que poderíamos denominar o período do HOMO
VIRTUALIS, no qual as comunicações, que hoje contam com a realidade virtual, serão realizadas
exclusivamente pelo intercâmbio mental.
Divaldo Franco – Vivências do Amor em Família – Cap. 5 – Nos Passos da Criança
e do Jovem – item 1 – Crianças da nova Era
32. 3. Um Mundo em Transição – Os Flagelos/As Pandemias
3.1. Flagelos – Tipos
3.1.1.Naturais
Mas entre os males que afligem a Humanidade, há os que são de natureza geral e pertencem aos
desígnios da Providência.
Desses, cada indivíduo recebe, em menor ou maior proporção, a parte que lhe cabe, não lhe
sendo possível opor nada mais que a resignação à vontade de Deus. Mas ainda esses males são
geralmente agravados pela indolência do homem.
Allan Kardec – Livro dos Espíritos – Perg. 741
Entre os flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados em
primeira linha a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais à produção da terra.
Mas o homem não achou na Ciência, nos trabalhos de arte, no aperfeiçoamento da agricultura,
nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas os meios de neutralizar ou pelo
menos de atenuar tantos desastres?
Allan Kardec – Livro dos Espíritos – Comentários a Perg. 741
Em face do impositivo da evolução, o homem enfrenta os flagelos que fazem parte da vida. Os
naturais, surpreendem-no, sem que os possa evitar, não obstante a inteligência lhe haja facultado meios
de os prevenir e até mesmo de remediar-lhes algumas das consequências.
(...)
Inúmeros desses flagelos destruidores já podem ser previstos e alguns diminuídos os seus os
seus efeitos perniciosos, em razão das conquistas que a Humanidade vem alcançando.
Outros, que constituíam impedimentos aos avanços e à saúde, têm sido minorados e até
vencidos, quais a fertilização de regiões desérticas, o saneamento de áreas contaminadas, a correção de
acidentes geográficos, a prevenção contra as epidemias que dizimavam multidões, assolando países e
continentes inteiros, e, graças ao Espiritismo, a terapia preventiva em relação aos processos obsessivos
que dominavam grupos e coletividades ...
Manoel Philomeno de Miranda – Temas da Vida e da Morte – Cap. 10 – Flagelos e Males
Com frequência regular a Terra se faz visitada por catástrofes diversas que deixam rastros de
sangue, luto e dor, em veemente convite à meditação dos homens.
Consequência natural da lei de destruição que enseja a renovação das formas e faculta a
evolução dos seres, sempre conseguem produzir impactos, graças à força devastadora de que se
revestem.
Cataclismos sísmicos e revoluções geológicas que irrompem voluptuosos em forma de
terremotos, maremotos, erupções vulcânicas obedecem ao impositivo das adaptações, acomodações e
estruturação das diversas camadas da Terra, no seu trânsito de ‘mundo expiatório’ para ‘regenerador’.
(...)
33. As endemias e epidemias que varriam o planeta, no passado, continuamente, com danos
incalculáveis, em grande parte são, hoje, capítulo superado, graças às admiráveis conquistas decorrentes
da ‘revolução tecnológica’ e da abnegação de inúmeros cientistas que se sacrificaram para a salvação
das coletividades. Muitas outras que ainda constituem verdadeiras catástrofes, caminham para oportunas
vitórias do engenho e da perseverança humana
Joanna de Angelis – Após a Tempestade – Cap. 1 - Calamidades
3.1.2.Humanos
Apesar disso, há os flagelos que o homem busca através dos vícios que se permite, sobrepondo
as paixões torpes aos sentimentos de elevação, vindo a padecer males que poderiam ser evitados com
um mínimo de esforço.
Manoel Philomeno de Miranda – Temas da Vida e da Morte – Cap. 10 – Flagelos e Males
Algumas outras calamidades como as pestes, os incêndios, os desastres de alto porte são
resultantes do atraso moral e intelectual dos habitantes do planeta, que, no entanto, lhes constituem
desafios, que de futuro podem remover ou deles precatar-se.
(...)
Há, também, aqueles resultantes da imprevidência, da invigilância, por meio das quais o homem
irresponsável se autopune, mediante os rigores dos sofrimentos decorrentes das desencarnações
precipitadas, através de violentos sinistros e funestas ocorrências...
Joanna de Angelis – Após a Tempestade – Cap. 1 - Calamidades
34. 3.2. Flagelos – Objetivos
3.2.1.Acelerar o Progresso Material/Moral – Lei de Destruição
Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a
regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do
aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados.
Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito
do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais
pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria
exigido muitos séculos.
Allan Kardec – Livro dos Espíritos – Perg. 737
As renovações rápidas, quase instantâneas, que se produzem no elemento espiritual da
população, por efeito dos flagelos destruidores, apressam o progresso social; sem as emigrações e
imigrações que de tempos a tempos lhe vêm dar violento impulso, só com extrema lentidão esse
progresso se realizaria.
É de notar-se que todas as grandes calamidades que dizimam as populações são sempre seguidas
de uma era de progresso de ordem física, intelectual, ou moral e, por conseguinte, no estado social das
nações que as experimentam. É que elas têm por fim operar uma remodelação na população espiritual,
que é a população normal e ativa do globo.
Allan Kardec – A Gênese – Cap. 11 – Item 36 – Emigrações e Imigrações dos Espíritos
Os flagelos são instrumentos de que se serve o grande cirurgião do Universo para extirpar do
mundo, destinado a marchar para a frente, os elementos gangrenados que nele provocam desordens
incompatíveis com o seu novo estado. Cada órgão ou, para melhor dizer, cada região será, passo a passo,
batida por flagelos de naturezas diversas.
Aqui, a epidemia sob todas as suas formas; ali, a guerra, a fome. Cada um deve, pois, preparar-
se para suportar a prova nas melhores condições possíveis, melhorando-se e se instruindo, a fim de não
ser surpreendido de improviso.
Demeure – Revista Espírita – 1868 – Novembro - Epidemia da ilha Maurice
Tais desesperadores eventos impõem ao homem invigilante a necessidade da meditação e da
submissão à vontade divina, do que resultam transformações morais que o incitam à elevação.
Joanna de Angelis – Após a Tempestade – Cap. 1 - Calamidades
Criamos a culpa e nos mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as
consequências.
E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-
nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito a nossa própria segurança.
35. E por esse motivo que, de todas as calamidades terrestres, o homem se retira com mais
experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Emmanuel – Chico Pede Licença – Cap. 19 – Desencarnações Coletivas
3.2.2.Higienização da Psicosfera Psíquica/Espiritual
Olhados sob o ponto de vista espiritual esses flagelos destruidores têm objetivos saneadores que
removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera, que o homem elimina e aspira, em
contínua intoxicação.
Indubitavelmente trazem muitas aflições pelos danos que se demoram após a extinção de vidas,
arrebatadas coletivamente.
Joanna de Angelis – Após a Tempestade – Cap. 1 - Calamidades
3.2.3.Provas & Resgates Morais/Espirituais – Lei de causa e Efeito
Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços
com as mais aflitivas necessidades?
Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar
sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus
sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.
Allan Kardec – Livro dos Espíritos – Perg. 740
Não constituem castigos as catástrofes que chocam uns e arrebatam outros, antes significam
justiça integral que se realiza.
Enquanto o egoísmo governe os grupos humanos e espalhe suas torpes sementes, em forma de
presunção, de ódio, de orgulho, de indiferença à aflição do próximo, a Humanidade provará a ardência
dos desesperos coletivos e das coletivas lágrimas, em chamamentos severos à identificação com o bem
e o amor, à caridade e ao sacrifício.
Como há podido pela técnica superar e remover vários fatores de calamidades, pelas conquistas
morais conseguirá, a pouco e pouco, suplantar as exigências transitórias de tais injunções redentoras.
Joanna de Angelis – Após a Tempestade – Cap. 1 - Calamidades
Dentro da Doutrina Espírita, como se explicam as mortes, assim aos milhares, em guerras,
enchentes, em toda espécie de catástrofe?
– São essas provações, que coletivamente adquirimos do ponto de vista de débitos cármicos.
36. As vezes empreendemos determinados movimentos destrutivos, em desfavor da comunidade ou
do indivíduo, às vezes operamos em grupo, às vezes, em vastíssimos grupos e, no tempo devido, os
princípios cármicos amadurecem, e nós resgatamos as nossas dívidas, reunindo-nos uns com os
outros, quando estamos acumpliciados nas mesmas culpas, porque a Lei de Deus é a Lei de Deus,
formada de justiça e de misericórdia.
Francisco Cândido Xavier – Chico Xavier – Dos Hippies aos problemas do mundo – Cap. 18
- Catástrofes
Quando retornamos da Terra para o mundo espiritual, conscientizados nas responsabilidades
próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim
de resgata-los devidamente.
E assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a
redenção múltipla.
Emmanuel – Chico Pede Licença – Cap. 19 – Desencarnações Coletivas
Quanto às chamadas catástrofes, essas sempre existiram e continuarão a existir, podendo, em
dada ocasião, levar em sua voragem incontáveis criaturas que estejam na faixa das necessidades
expiatórias, via sofrimento.
Raul Teixeira – Ante o Vigor do Espiritismo – Cap. 1 – Flagelos
Há quem se revolte à ideia de que uma criatura querida tenha praticado crimes em vida
anterior. Mas a verdade é que somos todos, sem distinção, espíritos endividados com a nossa própria
consciência.
Nada devemos a Deus, que nada nos cobra, mas tudo devemos a nós mesmos. A natureza
divina do espírito se revela nas leis de justiça da consciência. E é por esse tribunal secreto, instalado
em nós mesmos, que nos condenamos a suplícios redentores.
A tragédia passageira resulta em benefícios espirituais na vida sem limites que nos aguarda
além-túmulo.
J. Herculano Pires – Diálogo dos Vivos – Cap. 25 – O Enigma Insolúvel
37. 3.3. Flagelos – Processo
3.3.1.Planejamento Coletivo/Planetário – dimensões dos Resgastes/Reajustes
Podem aplicar-se, sem medo de errar, as leis que regem o indivíduo à família, à nação, às raças,
ao conjunto dos habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas.
Há as faltas do indivíduo, as da família, as da nação; e cada uma, qualquer que seja o seu caráter,
se expia em virtude da mesma lei.
O algoz, relativamente à sua vítima, quer indo a encontrar-se em sua presença no espaço, quer
vivendo em contato com ela numa ou em muitas existências sucessivas, até à reparação do mal praticado.
O mesmo sucede quando se trata de crimes cometidos solidariamente por um certo número de
pessoas. As expiações também são solidárias, o que não suprime a expiação simultânea das faltas
individuais.
Três caracteres há em todo homem: o do indivíduo, do ser em si mesmo; o de membro da família
e, finalmente, o de cidadão.
Sob cada uma dessas três faces pode ele ser criminoso e virtuoso, isto é, pode ser virtuoso como
pai de família, ao mesmo tempo que criminoso como cidadão e reciprocamente. Daí as situações
especiais que para si cria nas suas sucessivas existências.
Salvo alguma exceção, pode-se admitir como regra geral que todos aqueles que numa existência
vêm a estar reunidos por uma tarefa comum já viveram juntos para trabalhar com o mesmo objetivo e
ainda reunidos se acharão no futuro, até que hajam atingido a meta, isto é, expiado o passado, ou
desempenhado a missão que aceitaram.
(...)
Graças ao Espiritismo, compreendeis agora a justiça das provações que não decorrem dos atos
da vida presente, porque reconheceis que elas são o resgate das dívidas do passado.
Por que não haveria de ser assim com relação às provas coletivas?
Dizeis que os infortúnios de ordem geral alcançam assim o inocente, como o culpado; mas, não
sabeis que o inocente de hoje pode ser o culpado de ontem?
Quer ele seja atingido individualmente, quer coletivamente, é que o mereceu. Depois, como já
o dissemos, há as faltas do indivíduo e as do cidadão; a expiação de umas não isenta da expiação das
outras, pois que toda dívida tem que ser paga até à última moeda.
(...)
As virtudes da vida privada diferem das da vida pública. Um, que é excelente cidadão, pode ser
péssimo pai de família; outro, que é bom pai de família, probo e honesto em seus negócios, pode ser
mau cidadão, ter soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado as mãos em crimes de lesa-
sociedade.
Essas faltas coletivas é que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas
concorreram, os quais se encontram de novo reunidos, para sofrerem juntos a pena de talião, ou para
38. terem ensejo de reparar o mal que praticaram, demonstrando devotamento à causa pública, socorrendo
e assistindo aqueles a quem outrora maltrataram.
Allan Kardec/Clélia Duplantier – Obras Póstumas – 1º Parte – Questões e Problemas – As
Expiações Coletivas
39. 3.3.2.Planejamento Reencarnatório – individual/familiar
Como se processa a provação coletiva?
Na provação coletiva verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do
mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro.
O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente, através
dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em
comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas
mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas
mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais.
Emmanuel – O Consolador – Perg. 250 – Como se processa a Provação Coletiva
3.3.3.Tempo de Amadurecimento Espiritual – méritos/aprendizados
Mesmo entre os espíritas, alguns poderão perguntar por que motivo dívidas tão remotas só agora
foram pagas. As Cruzadas se verificaram entre princípios do Século XI e final do Século XIII.
É que a Lógica Divina é superior à lógica humana. Débitos pesados esmagariam o espírito
endividado, sob cobrança imediata. Convém dar tempo ao tempo para que os resgates se façam de
maneira proveitosa.
Os Espíritos devem evoluir o suficiente para que suas próprias consciências os levem a aceitar
o resgate e a pedi-lo, reconhecendo a medida como necessária para continuidade de sua evolução.
Entrementes, nas encarnações sucessivas, partes do débito vão sendo pagas, aliviando o devedor.
J. Herculano Pires – Diálogo dos Vivos – Cap. 26 – Resgates a Longo Prazo
40. 3.4. Flagelos Humanos – Porque / Quem está sujeito
O egoísmo, que não cede lugar às aspirações altruístas, comanda a sua ambição desmedida,
levando-o a excessos que o comprometem.
(...)
O abuso das paixões, e não o uso correto que leva aos ideais do amor e ao arrebatamento pelas
causas nobres, é o agente dos flagelos e males que se voltam contra o próprio homem e o infelicitam.
Manoel Philomeno de Miranda – Temas da Vida e da Morte – Cap. 10 – Flagelos e Males
Pareceriam desnecessárias as aflições coletivas que arrebatam justos e injustos, bons e maus, se
olhados os saldos precipitadamente.
Conveniente, todavia, refletir quanto à justeza das leis divinas que recorrem a métodos
purificadores e liberativos, de que os infratores e defraudadores das Leis e da Ordem não se podem
furtar ou evitar.
(...)
Comparsas de hediondas chacinas;
Grupos de vândalos que se aliciam na desordem e usurpação;
Maltas de inveterados agressores que se identificam em matanças e destruições;
Corsários e marinhagens desvairados em acumpliciamentos para pilhagens criminosas;
Soldadesca mercenária, impiedosa e avassaladora, que se refestela, brutal, na inocência imolada
selvagemente;
Incendiários contumazes de lares e celeiros, em hordas nefastas e contínuas; bandos bárbaros de
exterminadores, que tudo assolam por onde passam; cúmplices e seviciadores de vítimas inermes que
lhe padecem as constrições danosas;
Pesquisadores e cientistas impenitentes, empedernidos pelas incessantes experiências macabras
de que se nutrem em agrupamentos frios;
Legisladores sádicos e injustos que se desforçam nas gerações débeis que esmagam;
Conquistadores arbitrários, carniceiros, que subjugam cidades nobres, tornando seus vítimas
cadáveres insepultos, enquanto se banqueteiam em sangue e estupor;
Mentes vinculadas entre si por estranhas amarras de ódio, ciúme e inveja que incendeiam
paixões, são reunidos novamente em vidas futuras, atravessando os portais da Imortalidade, através de
resgates coletivos, como coletivamente espoliaram, destruíram, escarneceram, aniquilaram, venceram
os que encontravam à frente e consideravam impedimentos à sua ferocidade e barbaria, vandalismo e
estroinice, a fim de que se reajustem, no concerto cósmico da Vida, servindo, também, de escarmento
para os demais, que, não obstante se comovem ante as desgraças que os surpreendem, cobrando-lhes as
graves dívidas, prosseguem, atônitos e desregrados, em atitudes infelizes sem que lhes hajam constituído
lições valiosas, capazes de converter-se em motivo de transformação interior.
Construtores gananciosos que se fazem para cobranças negativas;
41. Maquinistas e condutores de veículos displicentes, que favorecem tragédias volumosas,
Homens que vendem a honradez e sabem que determinadas calamidades têm origem nas suas
mentes e mãos, embora ignorados pela Justiça humana, não se furtarão à Consciência Divina neles
mesmos insculpida, que lhes exigirá retorno ao proscênio em que se fizeram criminosos ignorados para
tornar-se heróis, salvando outros e perecendo, como necessidade purificadora de que se alçarão, depois,
à paz.
Joanna de Angelis – Após a Tempestade – Cap. 1 - Calamidades
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do
saque, tornamos a Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a
desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos
a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do
poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o plano físico a fim de sofrermos a morte de
partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lagrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos
observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno a Terra para a desencarnação
coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
(...)
– Imaginemos que fossem analisar as origens da provação a que se acolheram os acidentados de
hoje.... Surpreenderiam, decerto,
Delinquentes que, em outras épocas, atiraram irmãos indefesos do cimo de torres altíssimas,
para que seus corpos se espatifassem no chão;
Companheiros que, em outro tempo, cometeram hediondos crimes sobre o dorso do mar, pondo
a pique existências preciosas;
Suicidas que se despenharam de arrojados edifícios ou de picos agrestes, em supremo atestado
de rebeldia, perante a Lei, os quais, por enquanto, somente encontraram recurso em tão angustioso
episódio para transformarem a própria situação.
André Luiz – Ação e Reação – Cap. 18 – Resgastes Coletivos
42. 3.5. Flagelos – Amparo Espiritual
3.5.1.Equipes especializadas de socorro – requisitos
Em pleno quadro inquietante, um ancião desencarnado, de semblante nobre e digno, formulava
requerimento comovedor, rogando à Mansão a remessa de equipe adestrada para a remoção de seis das
catorze entidades desencarnadas no doloroso sinistro.
(...)
A cena aflitiva parecia desenrolar-se ali mesmo. Oito dos desencarnados no acidente jaziam em
posição de chague, algemados aos corpos, mutilados ou não; quatro gemiam, jungidos aos próprios
restos, e dois deles, não obstante ainda enfaixados às formas rígidas, gritavam desesperados, em crises
de inconsciência.
Contudo, amigos espirituais, abnegados e valorosos, velavam ali, calmos e atentos.
Figurando-se cascata de luz vertendo do Céu, o auxílio do Alto vinha, solícito, em abençoada
torrente de amor.
(...)
Foi então que Hilário e eu indagamos se não nos seria possível a participação na obra assistencial
que se processava, no que Druso, paternalmente, não concordou, explicando que o trabalho era de
natureza especialíssima, requisitando colaboradores rigorosamente treinados.
André Luiz – Ação e Reação – Cap. 18 – Resgastes Coletivos
3.5.2.Assimilação do amparo – morte # libertação espiritual
– O socorro no avião sinistrado é distribuído indistintamente, contudo, não podemos esquecer
que se o desastre é o mesmo para todos os que tombaram, a morte é diferente para cada um.
No momento serão retirados da carne tão-somente aqueles cuja vida interior lhes outorga a
imediata liberação. Quanto aos outros, cuja situação presente não lhes favorece o afastamento rápido da
armadura física, permanecerão ligados, por mais tempo, aos despojos que lhes dizem respeito.
– Quantos dias? – Clamou meu colega, incapaz de conter a emoção de que se via possuído.
– Depende do grau de animalização dos fluidos que lhes retêm o Espírito à atividade corpórea
– respondeu-nos o mentor. –
Alguns serão detidos por algumas horas, outros, talvez, por longos dias.... Quem sabe?
Corpo inerte nem sempre significa libertação da alma.
O gênero de vida que alimentamos no estágio físico dita as verdadeiras condições de nossa
morte. Quanto mais chafurdamos o ser nas correntes de baixas ilusões, mais tempo gastamos para
esgotar as energias vitais que nos aprisionam à matéria pesada e primitiva de que se nos constitui a
instrumentação fisiológica, demorando-nos nas criações mentais inferiores a que nos ajustamos, nelas
43. encontrando combustível para dilatados enganos nas sombras do campo carnal, propriamente
considerado.
E quanto mais nos submetamos às disciplinas do espírito, que nos aconselham equilíbrio e
sublimação, mais amplas facilidades conquistaremos para a exoneração da carne em quaisquer
emergências de que não possamos fugir por força dos débitos contraídos perante a Lei.
Assim é que “morte física” não é o mesmo que “emancipação espiritual”.
André Luiz – Ação e Reação – Cap. 18 – Resgastes Coletivos
Os Amigos Espirituais, destacando-se meu avô Álvaro, comigo durante todo o tempo, não me
deixaram assinalar quaisquer violências, naturais numa ocasião como aquela, da parte daqueles que nos
removiam do caminho em que se acreditavam no rumo da volta que não mais se verificaria.
Lembrando nossas preces e nossas conversações em casa, procurei esquecer as frases de
desespero que se pronunciavam em torno de mim. Essa atitude de prece e de aceitação me auxiliou e me
colocou em posição de ser socorrida.
(...)
Os irmãos hospitalizados, os que se refazem dos choques, os que se reconhecem desfigurados
por falta de preparação íntima na reconstituição da própria forma e os que se acusam doentes, são ainda
muitos.
(...)
Não me recorde desfigurada ou em situação difícil na qual você é induzido a lembrar-me.
Querido irmão, atravessamos aquela sombra.
Volquimar Carvalho dos Santos – Somos Seis – Cap. 3 (13 julho 1974)
Passaram. O nosso admirável Joelma para nós agora funcionou como um templo em que nos
transformamos para as Leis de Deus. Não creiam que o sofrimento para mim fosse muito.
A princípio, o tumulto, o desejo natural de escapar à provação, a luta pela sobrevivência sem
agressões (5) à frente dos companheiros e colegas que experimentavam como nós o desequilíbrio nos
conflitos inesperados...
Depois, foi a tosse, o cérebro toldado, como se houvesse sorvido uma bebida forte e, em
seguida, um sono com pesadelos ...
Os pesadelos das telas em derredor que vocês podem imaginar como tenham sido...
Posso dizer a você, Mamãe, que pensávamos em helicópteros que nos retirassem das partes altas
do edifício e com espanto, quando acordei ainda estremunhado, fui transportado para um aparelho
semelhante, junto de outros amigos.
Era assim tão perfeita a situação do salvamento que fui alojado num hospital, como se
estivéssemos num hospital da cidade para recuperação, antes do regresso à nossa casa.
44. Mantive essa expectativa até que meu avô Ângelo me fizesse recordar os tempos de criança e,
logo que me vi novamente menino na memória, compreendi que ele era o meu avô na Vida Espiritual e
que estávamos juntos. O hospital não era mais daqueles que conhecemos no mundo.
Wilson William Garcia – Somos Seis – Cap. 8 (20 dezembro 1975)
45. 3.6. Flagelos – O Que Você pode Fazer
Tocados pelas dores gerais, partícipes das angústias que se abatem sobre os lares vitimados pela
fúria da catástrofe, ajudemo-nos e oremos, formando a corrente da fraternidade santificante, e, desde
logo, estaremos construindo a coletividade harmônica que atravessará o túmulo em paz e esperança,
com os júbilos do viajor retornando ditoso à Pátria da ventura.
Joanna de Angelis – Após a Tempestade – Cap.1 - Calamidades
3.6.1.Manter a calma – desenvolver um entendimento abrangente
Em tempo algum empolgar-se por emoções desordenadas ante ocorrências que apaixonem a
opinião pública, como, por exemplo, delitos, catástrofes, epidemias, fenômenos geológicos e outros
quaisquer.
Acalmar-se é acalmar os outros.
André Luiz – Conduta Espírita – Cap. 39 - Perante os fatos momentosos
Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma.
A dor de todos eles e a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença da Misericórdia Divina
junto as ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento e invariavelmente reduzido ao mínimo
para cada um de nos, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
Emmanuel – Chico Pede Licença – Cap.19 – Desencarnações Coletivas
Chico Xavier, o senhor não acredita no apocalipse previsto por Nostradamus e outros
videntes para o ano 2.000?
– Acima do próprio Apocalipse, eu creio na bondade eterna do Criador que nos insuflou a vida
imortal.
Então, acima de todos os apocalipses, eu creio em Deus e na imortalidade humana e essas
duas realidades preponderarão em qualquer tempo da Humanidade.
Francisco Cândido Xavier – Chico Xavier – Mandato de Amor – Cap. 14 (1980)
Dá-lhes a saber, em qualquer recanto de fé ou pensamento a que se acolham, que é preciso
nos levantemos de nossas próprias inquietações e perplexidades, a cada dia, para continuar e
recomeçar, sustentar e valorizar as lutas de nossa evolução e aperfeiçoamento, no uso da Vida Maior
que a todos nos aguarda, nos planos da União Sem Adeus.
Emmanuel – Diálogo dos Vivos – Cap. 25 – Senhor Jesus!
46.
47. 3.6.2.Prece Intercessória
Entretanto, não desconhecemos que nós, consciências endividadas, podemos melhorar nossos
créditos, todos os dias. Quantos romeiros terrenos, em cujos mapas de viagem constam surpresas
terríveis, são amparados devidamente para que a morte forçada não lhes assalte o corpo, em razão dos
atos louváveis a que se afeiçoam! ...
Quantas intercessões da prece ardente conquistam moratórias oportunas para pessoas cujo passo
já resvala no cairel do sepulcro?!... Quantos deveres sacrificiais granjeiam, para a alma que os aceita de
boamente, preciosas vantagens na Vida Superior, onde providências se improvisam para que se lhes
amenizem os rigores da provação necessária?!
André Luiz – Ação e Reação – Cap. 18 – Desencarnações Coletivas
3.6.3.Caridade Fraternal
E, enquanto o buril da provação esculpe na pedra de nossas dificuldades, conquanto as nossas
lágrimas, novas formas de equilíbrio e rearmonização, embelezamento e progresso, engrandece em
teu amor aqueles que entrelaçam providências no amparo aos companheiros ilhados na angústia.
Agradecemos ainda a compreensão e a bondade que nos concedes em todos os irmãos nossos
que estendem os braços, cooperando na extinção das chamas da morte; que oferecem o próprio sangue
aos que desfalecem de exaustão; que umedecem com o bálsamo do leite e da água pura os lábios e as
gargantas ressequidas que emergem de tumulto de cinza e sombra; que socorrem os feridos e
mutilados para que se restaurem; e os que pronunciam palavras de entendimento e paz, amor e
esperança, extinguindo a violência no nascedouro!…
Senhor Jesus! …
Confiamos em ti e, ao entregarmo-nos em Tuas mãos, ensina-nos a reconhecer que fazes o
melhor ou permites se faça constantemente o melhor em nós e por nós, hoje e sempre.
Emmanuel – Diálogo dos Vivos – Cap. 25 – Senhor Jesus!
3.6.4.Educar-se espiritualmente
Bem sabemos que, se uma onda sonora encontra outra, de tal modo que as “cristas” de uma
ocorram nos mesmos pontos dos “vales” da outra, esse meio, em consequência aí não vibra, tendo-se
como resultado o silêncio.
Assim é que, gerando novas causas com o bem, praticado hoje, podemos interferir nas causas
do mal, praticado ontem, neutralizando-as e reconquistando, com isso, o nosso equilíbrio.
Desse modo, creio mais justo incentivarmos o serviço do bem, através de todos os recursos ao
nosso alcance. A caridade e o estudo nobre, a fé e o bom ânimo, o otimismo e o trabalho, a arte e a
meditação construtiva constituem temas renovadores, cujo mérito não será lícito esquecer, na
reabilitação de nossas ideias e, consequentemente, de nossos destinos.
André Luiz – Ação e Reação – Cap. 18 – Catástrofes Coletivas
48. 3.6.5.Agir de forma positiva no Bem próprio e da coletividade
É indispensável manter-se o discípulo do bem nas alturas espirituais, sem abandonar a
cooperação elevada que o Senhor exemplificou na Terra; que aí consolide a sua posição de colaborador
fiel, invencível na paz e na esperança, convicto de que, após a passagem dos homens da perturbação,
portadores de destroços e lágrimas, são os filhos do trabalho que semeiam a alegria, de novo, e
reconstroem o edifício da vida.
Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida – Cap. 140 – Para os Montes