O documento descreve a rua da estrada como um espaço transgênico que assimila elementos urbanos e rurais, tornando-se um sistema de vários centros ao invés de um centro único. Também discute como as casas ao longo da estrada são constantemente modificadas para se adaptar às necessidades dos moradores e como os edifícios servem como vitrines para atrair motoristas.
1) O documento discute a proposta de um projeto artístico de intervenção urbana na cidade de Campina Grande, PB, com o objetivo de promover a participação cidadã e reconverter espaços públicos.
2) O projeto pretende criar uma trilha pela cidade usando "táticas" artísticas para revelar novas narrativas históricas e possibilidades de uso dos espaços públicos.
3) A intervenção questiona a verticalização da cidade e busca recuperar a relação dos cidadãos com locais como o Açude Vel
Texto manifesto a cidade em estado de arteColetivomidias
1) O documento discute a proposta de um projeto artístico de intervenção urbana na cidade de Campina Grande, PB, chamado "Cidade em Estado de Arte".
2) O projeto visa criar novas formas de mapear a cidade e reconverter as relações entre turistas e moradores de rua através de ações artísticas participativas.
3) A instalação de uma ponte provisória sobre o Açude Velho simbolizaria a travessia entre diferentes perspectivas sobre a história e o espaço urbano da cidade.
"Na Casa de Paulo" é um projeto de intervenção urbana realizado pelo Coletivo Pi, grupo de pesquisa e criação em performance e intervenção, realizado ao longo de 2012 e que foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes - FUNARTE no edital PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA (CIRCO, DANÇA E TEATRO)/ 2011.
Saiba mais: www.coletivopi.com
Este documento analisa diferentes padrões de ocupação do solo e seus custos e benefícios. Conclui que a ocupação concentrada de edifícios unifamiliares com serviços próximos é a melhor solução, tendo menor custo e maior benefício do que padrões dispersos. Recomenda regular a ocupação dispersa existente e evitar seu alastramento, orientando futuro crescimento para padrões concentrados.
The document discusses the passive voice in English grammar. When changing a sentence from the active to the passive voice, the subject and object are switched and the helping verb "to be" is added in the same tense as the active verb. The active verb then changes to the past participle form and "by" is added. A step-by-step process is provided for transforming sentences from the active to the passive voice across various tenses.
1) O documento discute a importância dos espaços públicos e como os edifícios podem ser projetados para melhorar e integrar-se com esses espaços.
2) Projetos como o Banco de Hong Kong e o projeto em Kowloon criaram espaços públicos vibrantes que se conectam com a comunidade.
3) Edifícios como o The Sage em Gateshead e a Margot and Bill Winspear Opera House em Dallas usam estratégias de design para melhorar a experiência dos pedestres e estimular a requalificação urbana.
O documento descreve um projeto de papéis de parede na cidade do Rio de Janeiro criado por três designers. O projeto usa lambe-lambes, cartazes artísticos colados na rua, para embelezar a cidade e trazer novas perspectivas ao espaço público. Os três autores são apaixonados por design, arquitetura e bicicleta e acreditam no poder dos objetos de ganharem novos usos e significados.
1) O documento discute o futuro da Avenida Lourenço Peixinho em Aveiro e propõe que seja desenvolvido como um "Quarteirão Cultural" para promover atividades artísticas e culturais.
2) A área já acolhe vários projetos e instituições culturais com potencial para inovação, mas carece de uma visão coordenada e mobilização dos agentes locais.
3) É sugerido um programa para dinamizar a área através de análise das dinâmicas existentes, aprendizagem com outros exemplos
1) O documento discute a proposta de um projeto artístico de intervenção urbana na cidade de Campina Grande, PB, com o objetivo de promover a participação cidadã e reconverter espaços públicos.
2) O projeto pretende criar uma trilha pela cidade usando "táticas" artísticas para revelar novas narrativas históricas e possibilidades de uso dos espaços públicos.
3) A intervenção questiona a verticalização da cidade e busca recuperar a relação dos cidadãos com locais como o Açude Vel
Texto manifesto a cidade em estado de arteColetivomidias
1) O documento discute a proposta de um projeto artístico de intervenção urbana na cidade de Campina Grande, PB, chamado "Cidade em Estado de Arte".
2) O projeto visa criar novas formas de mapear a cidade e reconverter as relações entre turistas e moradores de rua através de ações artísticas participativas.
3) A instalação de uma ponte provisória sobre o Açude Velho simbolizaria a travessia entre diferentes perspectivas sobre a história e o espaço urbano da cidade.
"Na Casa de Paulo" é um projeto de intervenção urbana realizado pelo Coletivo Pi, grupo de pesquisa e criação em performance e intervenção, realizado ao longo de 2012 e que foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes - FUNARTE no edital PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA (CIRCO, DANÇA E TEATRO)/ 2011.
Saiba mais: www.coletivopi.com
Este documento analisa diferentes padrões de ocupação do solo e seus custos e benefícios. Conclui que a ocupação concentrada de edifícios unifamiliares com serviços próximos é a melhor solução, tendo menor custo e maior benefício do que padrões dispersos. Recomenda regular a ocupação dispersa existente e evitar seu alastramento, orientando futuro crescimento para padrões concentrados.
The document discusses the passive voice in English grammar. When changing a sentence from the active to the passive voice, the subject and object are switched and the helping verb "to be" is added in the same tense as the active verb. The active verb then changes to the past participle form and "by" is added. A step-by-step process is provided for transforming sentences from the active to the passive voice across various tenses.
1) O documento discute a importância dos espaços públicos e como os edifícios podem ser projetados para melhorar e integrar-se com esses espaços.
2) Projetos como o Banco de Hong Kong e o projeto em Kowloon criaram espaços públicos vibrantes que se conectam com a comunidade.
3) Edifícios como o The Sage em Gateshead e a Margot and Bill Winspear Opera House em Dallas usam estratégias de design para melhorar a experiência dos pedestres e estimular a requalificação urbana.
O documento descreve um projeto de papéis de parede na cidade do Rio de Janeiro criado por três designers. O projeto usa lambe-lambes, cartazes artísticos colados na rua, para embelezar a cidade e trazer novas perspectivas ao espaço público. Os três autores são apaixonados por design, arquitetura e bicicleta e acreditam no poder dos objetos de ganharem novos usos e significados.
1) O documento discute o futuro da Avenida Lourenço Peixinho em Aveiro e propõe que seja desenvolvido como um "Quarteirão Cultural" para promover atividades artísticas e culturais.
2) A área já acolhe vários projetos e instituições culturais com potencial para inovação, mas carece de uma visão coordenada e mobilização dos agentes locais.
3) É sugerido um programa para dinamizar a área através de análise das dinâmicas existentes, aprendizagem com outros exemplos
O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike FeatherstoneLenaTarozzo
O documento discute o conceito de flâneur e como ele mudou na cidade contemporânea. Questiona onde estão os poetas e observadores das ruas hoje e se a cidade atual, com menos espaços públicos, ainda pode acomodar a prática da flânerie. Também reflete sobre como a percepção da cidade muda quando vista de dentro de um ônibus em vez de caminhando por ela.
Este documento discute a destruição da natureza em Novo Hamburgo através da remoção de árvores e a construção de uma linha de trem. O autor expressa saudades da beleza natural que existia e questiona se o suposto progresso trará realmente benefícios ou apenas insegurança e criminalidade.
Este documento resume:
1) Uma edição de fevereiro de 2015 de um periódico chamado "Pelos Bigodões" que anuncia promoções de livros e cursos.
2) Um relato de um palhaço que fala sobre sua experiência se apresentando nas ruas do Brasil, Peru e Bolívia.
3) Um artigo sobre a história das ciclovias na Holanda e como elas se desenvolveram em resposta a uma crise no trânsito.
Este documento discute as relações entre medo, memória e pertença na comunidade do Poço da Draga em Fortaleza. Apresenta a história da comunidade e como seus moradores veem a si mesmos como "diferentes" das outras favelas, apesar dos medos sociais em relação a ela. Também analisa como a memória do passado e o sentido de pertença são importantes nesse contexto de rápidas transformações urbanas.
O documento descreve como Bogotá, Colômbia transformou-se de uma cidade caótica e perigosa para pedestres em uma cidade com alta qualidade de vida através de projetos de design urbano que priorizaram pedestres e transporte público nos últimos 30 anos. Mudanças como ampliação de calçadas, ciclovias, bibliotecas, escolas e transporte público melhoraram significativamente a vida dos cidadãos de Bogotá.
Concurso Paço Municipal Várzea PaulistaPaula Bianchi
Projeto desenvolvido para o Concurso Paço Municipal Várzea Paulista 2012
Autores:
Arquiteto Prof. Mestre Antonio Fabiano Jr
Paula Aleksa Bianchi
Diego Almeida Pereira
O documento discute como a cidade contemporânea oferece novos locais culturais para as pessoas, como centros renovados, shoppings e museus. Também aborda como novas formas de transporte como trens, metrôs e carros dominaram a paisagem urbana e trouxeram maior velocidade e perigo ao trânsito. Por fim, analisa como a televisão e a internet permitiram novas experiências virtuais de mobilidade semelhantes ao passeio urbano.
O documento discute a proposta de revitalização do calçadão do Porto do Rio Grande através da adição de mobiliário urbano, sinalização e iluminação pública para tornar o espaço mais acessível e atrativo para todos os públicos, incluindo idosos e crianças, de forma sustentável.
O documento discute a evolução do conceito de "flâneur", originalmente um homem que passeava sem rumo pelas ruas observando a vida urbana. Apresenta como fatores a feminização dos espaços públicos com lojas de departamento, o aumento do tráfego que dificultou o passeio, e como shoppings centers e internet permitiram novas formas de "flânerie".
O documento descreve a importância da rua do Ouvidor no Rio de Janeiro do século XIX, retratada como local de fofocas, encontros sociais e política. Machado de Assis defende a rua estreita em um projeto para alargá-la, argumentando que seu charme íntimo é propício para espalhar boatos.
O documento discute a remoção de árvores e a construção de trilhos de trem no centro de Novo Hamburgo, causando a destruição de uma praça verde e bela. Muitos criticam essas ações por acreditarem que elas prejudicam a qualidade de vida e o meio ambiente da cidade em nome de um progresso duvidoso e questionável.
O documento discute a construção de uma linha de trem no centro de Novo Hamburgo e seu impacto na paisagem natural e qualidade de vida dos moradores. Muitos acreditam que a obra trouxe mais prejuízos do que benefícios, destroindo áreas verdes e causando insegurança. A linha poderia ter sido construída em outro local sem tantos danos à cidade.
O documento discute a remoção de árvores e a degradação ambiental causada pela construção de trilhos de trem no centro de Novo Hamburgo, no Brasil. Muitos residentes lamentam a perda da vegetação e da qualidade de vida, enquanto outros apoiam o progresso trazido pelo trem. No entanto, questiona-se se o trem realmente beneficiará a cidade ou aumentará problemas como criminalidade.
Trabalho final da disciplina "Cibercultura" ministrado pela Profa. Dra. Beth Saad e apresentado em grupo no curso de Gestão Integrada da Comunicação Digital (DIGICORP) da ECA-USP, em dezembro de 2010.
Koolhaas apresenta ideias sobre arquitetura e urbanismo de forma ambígua e questionável. Ele critica os modernistas por ignorarem a complexidade das cidades, mas suas próprias propostas parecem desconsiderar o contexto local. Além disso, conceitos como "cidade modernista" e "para-moderno" não são bem definidos. A abordagem de Koolhaas parece focada mais em manipular planos urbanos do que em pensar o desenvolvimento das cidades.
Este documento discute o potencial educativo da arte pública. Aponta que as obras de arte em espaços públicos são frequentemente ignoradas pelo público, apesar de fazerem parte do cotidiano das pessoas. Argumenta que a arte pública pode estimular o pensamento e a imaginação ao questionar o significado das obras. Além disso, define espaços únicos ao estabelecer relações entre a obra, o observador e o contexto, ao contrário do que ocorre nos museus, onde as obras podem ser apreciadas de forma isolada.
Na “Série Artigos”, reunimos todos os textos já publicados pelos articulistas do IDD sobre temas importantes no contexto regional e nacional. Você poderá encontrar as compilações de: Gilson Gil, Lúcio Menezes, José Carlos Sardinha, Cláudio Barboza, Otoni Mesquita e Hélio Dantas. Essas coletâneas serão atualizadas semestralmente com os novos artigos que forem produzidos.
Certeau, Michel de. A invenção do cotidiano Terceira parte_.pdfAndrSoares73843
Terceira parte do Livro a Invenção do cotidiano
A Invenção do Cotidiano é um livro escrito por Michel de Certeau que examina as maneiras em que as pessoas individualizam a cultura de massa, alterando coisas desde objetos utilitários até planejamentos urbanos e rituais, leis e linguagem, de forma a apropriá-los.
A Invenção do Cotidiano re-examina fragmentos e teorias relacionadas de Kant e Wittgenstein com Bourdieu, Foucault e Détienne, no contexto de um novo modelo teórico proposto pelo autor. Alguns consideram a obra como sendo extremamente influente em um movimento onde o foco dos estudos culturais é o consumidor, e não o produtor ou o produto
O coordenador do estudo sobre o futuro da Avenida Dr. Lourenço Peixinho em Aveiro explica que o processo está avançado e já tem o apoio da Câmara Municipal. O estudo propõe reduzir o tráfego automóvel na avenida para privilegiar os peões, melhorar o espaço público e incentivar novas funções terciárias. No entanto, reconhece que será preciso encontrar soluções equilibradas para a circulação e estacionamento que não tirem excessivamente os carros da principal artéria da cidade.
Este documento discute os benefícios da ocupação dispersa versus concentrada do território, analisando as preferências de residentes em Aveiro e Évora através de um questionário. Os resultados mostram que residentes mais qualificados e em ocupações concentradas valorizam mais a proximidade a serviços, enquanto residentes menos qualificados e em áreas dispersas valorizam mais a tipologia unifamiliar e tranquilidade. A ocupação dispersa tem um valor entre 9,300-69,400€ menor do que a concentrada, dependendo dos atributos.
O documento analisa os custos associados a diferentes tipos de ocupação do território, comparando a ocupação concentrada versus dispersa. Apresenta os custos das principais infraestruturas e serviços necessários, incluindo redes elétricas, abastecimento de água, gestão de resíduos, entre outros. Conclui que a ocupação dispersa tem custos significativamente mais elevados do que a ocupação concentrada, apontando para a necessidade de criar diferentes níveis de serviço de acordo com a densidade populacional.
O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike FeatherstoneLenaTarozzo
O documento discute o conceito de flâneur e como ele mudou na cidade contemporânea. Questiona onde estão os poetas e observadores das ruas hoje e se a cidade atual, com menos espaços públicos, ainda pode acomodar a prática da flânerie. Também reflete sobre como a percepção da cidade muda quando vista de dentro de um ônibus em vez de caminhando por ela.
Este documento discute a destruição da natureza em Novo Hamburgo através da remoção de árvores e a construção de uma linha de trem. O autor expressa saudades da beleza natural que existia e questiona se o suposto progresso trará realmente benefícios ou apenas insegurança e criminalidade.
Este documento resume:
1) Uma edição de fevereiro de 2015 de um periódico chamado "Pelos Bigodões" que anuncia promoções de livros e cursos.
2) Um relato de um palhaço que fala sobre sua experiência se apresentando nas ruas do Brasil, Peru e Bolívia.
3) Um artigo sobre a história das ciclovias na Holanda e como elas se desenvolveram em resposta a uma crise no trânsito.
Este documento discute as relações entre medo, memória e pertença na comunidade do Poço da Draga em Fortaleza. Apresenta a história da comunidade e como seus moradores veem a si mesmos como "diferentes" das outras favelas, apesar dos medos sociais em relação a ela. Também analisa como a memória do passado e o sentido de pertença são importantes nesse contexto de rápidas transformações urbanas.
O documento descreve como Bogotá, Colômbia transformou-se de uma cidade caótica e perigosa para pedestres em uma cidade com alta qualidade de vida através de projetos de design urbano que priorizaram pedestres e transporte público nos últimos 30 anos. Mudanças como ampliação de calçadas, ciclovias, bibliotecas, escolas e transporte público melhoraram significativamente a vida dos cidadãos de Bogotá.
Concurso Paço Municipal Várzea PaulistaPaula Bianchi
Projeto desenvolvido para o Concurso Paço Municipal Várzea Paulista 2012
Autores:
Arquiteto Prof. Mestre Antonio Fabiano Jr
Paula Aleksa Bianchi
Diego Almeida Pereira
O documento discute como a cidade contemporânea oferece novos locais culturais para as pessoas, como centros renovados, shoppings e museus. Também aborda como novas formas de transporte como trens, metrôs e carros dominaram a paisagem urbana e trouxeram maior velocidade e perigo ao trânsito. Por fim, analisa como a televisão e a internet permitiram novas experiências virtuais de mobilidade semelhantes ao passeio urbano.
O documento discute a proposta de revitalização do calçadão do Porto do Rio Grande através da adição de mobiliário urbano, sinalização e iluminação pública para tornar o espaço mais acessível e atrativo para todos os públicos, incluindo idosos e crianças, de forma sustentável.
O documento discute a evolução do conceito de "flâneur", originalmente um homem que passeava sem rumo pelas ruas observando a vida urbana. Apresenta como fatores a feminização dos espaços públicos com lojas de departamento, o aumento do tráfego que dificultou o passeio, e como shoppings centers e internet permitiram novas formas de "flânerie".
O documento descreve a importância da rua do Ouvidor no Rio de Janeiro do século XIX, retratada como local de fofocas, encontros sociais e política. Machado de Assis defende a rua estreita em um projeto para alargá-la, argumentando que seu charme íntimo é propício para espalhar boatos.
O documento discute a remoção de árvores e a construção de trilhos de trem no centro de Novo Hamburgo, causando a destruição de uma praça verde e bela. Muitos criticam essas ações por acreditarem que elas prejudicam a qualidade de vida e o meio ambiente da cidade em nome de um progresso duvidoso e questionável.
O documento discute a construção de uma linha de trem no centro de Novo Hamburgo e seu impacto na paisagem natural e qualidade de vida dos moradores. Muitos acreditam que a obra trouxe mais prejuízos do que benefícios, destroindo áreas verdes e causando insegurança. A linha poderia ter sido construída em outro local sem tantos danos à cidade.
O documento discute a remoção de árvores e a degradação ambiental causada pela construção de trilhos de trem no centro de Novo Hamburgo, no Brasil. Muitos residentes lamentam a perda da vegetação e da qualidade de vida, enquanto outros apoiam o progresso trazido pelo trem. No entanto, questiona-se se o trem realmente beneficiará a cidade ou aumentará problemas como criminalidade.
Trabalho final da disciplina "Cibercultura" ministrado pela Profa. Dra. Beth Saad e apresentado em grupo no curso de Gestão Integrada da Comunicação Digital (DIGICORP) da ECA-USP, em dezembro de 2010.
Koolhaas apresenta ideias sobre arquitetura e urbanismo de forma ambígua e questionável. Ele critica os modernistas por ignorarem a complexidade das cidades, mas suas próprias propostas parecem desconsiderar o contexto local. Além disso, conceitos como "cidade modernista" e "para-moderno" não são bem definidos. A abordagem de Koolhaas parece focada mais em manipular planos urbanos do que em pensar o desenvolvimento das cidades.
Este documento discute o potencial educativo da arte pública. Aponta que as obras de arte em espaços públicos são frequentemente ignoradas pelo público, apesar de fazerem parte do cotidiano das pessoas. Argumenta que a arte pública pode estimular o pensamento e a imaginação ao questionar o significado das obras. Além disso, define espaços únicos ao estabelecer relações entre a obra, o observador e o contexto, ao contrário do que ocorre nos museus, onde as obras podem ser apreciadas de forma isolada.
Na “Série Artigos”, reunimos todos os textos já publicados pelos articulistas do IDD sobre temas importantes no contexto regional e nacional. Você poderá encontrar as compilações de: Gilson Gil, Lúcio Menezes, José Carlos Sardinha, Cláudio Barboza, Otoni Mesquita e Hélio Dantas. Essas coletâneas serão atualizadas semestralmente com os novos artigos que forem produzidos.
Certeau, Michel de. A invenção do cotidiano Terceira parte_.pdfAndrSoares73843
Terceira parte do Livro a Invenção do cotidiano
A Invenção do Cotidiano é um livro escrito por Michel de Certeau que examina as maneiras em que as pessoas individualizam a cultura de massa, alterando coisas desde objetos utilitários até planejamentos urbanos e rituais, leis e linguagem, de forma a apropriá-los.
A Invenção do Cotidiano re-examina fragmentos e teorias relacionadas de Kant e Wittgenstein com Bourdieu, Foucault e Détienne, no contexto de um novo modelo teórico proposto pelo autor. Alguns consideram a obra como sendo extremamente influente em um movimento onde o foco dos estudos culturais é o consumidor, e não o produtor ou o produto
O coordenador do estudo sobre o futuro da Avenida Dr. Lourenço Peixinho em Aveiro explica que o processo está avançado e já tem o apoio da Câmara Municipal. O estudo propõe reduzir o tráfego automóvel na avenida para privilegiar os peões, melhorar o espaço público e incentivar novas funções terciárias. No entanto, reconhece que será preciso encontrar soluções equilibradas para a circulação e estacionamento que não tirem excessivamente os carros da principal artéria da cidade.
Este documento discute os benefícios da ocupação dispersa versus concentrada do território, analisando as preferências de residentes em Aveiro e Évora através de um questionário. Os resultados mostram que residentes mais qualificados e em ocupações concentradas valorizam mais a proximidade a serviços, enquanto residentes menos qualificados e em áreas dispersas valorizam mais a tipologia unifamiliar e tranquilidade. A ocupação dispersa tem um valor entre 9,300-69,400€ menor do que a concentrada, dependendo dos atributos.
O documento analisa os custos associados a diferentes tipos de ocupação do território, comparando a ocupação concentrada versus dispersa. Apresenta os custos das principais infraestruturas e serviços necessários, incluindo redes elétricas, abastecimento de água, gestão de resíduos, entre outros. Conclui que a ocupação dispersa tem custos significativamente mais elevados do que a ocupação concentrada, apontando para a necessidade de criar diferentes níveis de serviço de acordo com a densidade populacional.
Este documento apresenta uma metodologia para delimitar e caracterizar a ocupação dispersa à escala local. A metodologia inclui a identificação digital de conjuntos de edifícios, a delimitação de unidades territoriais de base e a classificação destas unidades como urbanas, rurais ou dispersas usando critérios como densidade e índice de desagregação. Também propõe uma taxionomia para caracterizar unidades territoriais de ocupação dispersa com base em atributos como contexto biofísico, ocupação prévia e atual.
O documento apresenta os resultados de uma investigação sobre os custos e benefícios da ocupação dispersa versus concentrada em diferentes unidades territoriais de base. Foram analisados sete tipos de unidades territoriais considerando variáveis como a morfologia, a mistura de usos e a proximidade a serviços. Os resultados indicam que a ocupação concentrada geralmente apresenta menores custos de infraestrutura por fogo em comparação com formas mais dispersas de ocupação.
O seminário discutiu os prós e contras da edificação dispersa. O evento incluiu uma sessão de boas-vindas, um painel sobre os prós e contras moderado por um jornalista, um debate, e conclusões finais sobre o tópico.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para automatizar tarefas complexas. Analistas esperam que o produto ajude a empresa a crescer em novos mercados e aumentar sua participação no setor.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
A Rua Da Estrada
1. Visita Técnica “ A rua da estrada” Orientada por Álvaro Domingues
2. A estrada-rua é o elemento mais banal das formas e processos de urbanização em Portugal, nos antípodas de qualquer ideal-tipo do que seja a boa e genuína cidade... A passagem da cidade para o urbano arrastou uma metamorfose profunda: - de centrípeta, passou a centrífuga; de limitada e contida, passou a coisa desconfinada; - de coesa e contínua, passou a difusa e fragmentada; - de espaço legível e estruturado, passou a campo de forças organizado por novas mobilidades e espacialidades; - de contrária ou híbrida do "rural", passou a transgénico que assimila e reprocessa elementos que antes pertenciam a um e outro rurais ou urbanos; - de organização estruturada pela relação a um centro, passou a sistema de vários centros; - de ponto num mapa, passou a mancha, etc. adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 13
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7. Uma casa À beira da estrada a visibilidade é tão grande… … a estrada na urbanização contemporânea, tal como a praça na cidade convencional, é um dispositivo que amplia a visibilidade pública da esfera privada. … Público e privado não são dois conjuntos disjuntos nem significados oponíveis. A maior parte das casas são casas muito simples, de quem não tem dinheiro para grandes ostentações nem capital cultural para exercícios de estética erudita, neo-clássica ou outra. Na sua escassez de recursos e materiais, o que chama a atenção é essa cenografia pública da esfera privada… adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 31
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10. Casas Kitadas Uma casa nunca está acabada. … … Uma casa é elástica - pode-se acrescentar, modificar, reformular - e se lhe acrescentarmos o terreno onde se localiza, as possibilidades são ainda maiores. Na arquitectura erudita, chama-se a isso a construção evolutiva, mas o conceito reserva-se para processos bastante controlados que obedecem a tipologias de referência. … Depois, a evolução é ela própria perturbadora: pode não se perceber muito bem o sentido e o programa dessa evolução; pode ser algo em que evoluir significa degenerar e colapsar; pode-se, em vez da evolução programada, evoluir erraticamente por tentativa e erro, por inclusão de ajustamentos e próteses para sobreviver, competir, adaptar, afinar… … … trata de tuning - o exercício mais ou menos contínuo de "afinar" uma casa ou outro qualquer edifício para que se vá adaptando, para que funcione. As casas kitadas são os melhores exemplares para verificar a elasticidade que uma casa pode ter para se adaptar à vida móvel da Rua da Estrada, para ser como os seus donos gostam que seja, para traduzir modos de estar e de funcionar. A forma segue a necessidade. adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 53 e 58
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13. Edifícios Montra A montra da Rua da Estrada é uma coisa relativamente simples de explicar. O princípio é o mesmo da montra convencional: mostrar o produto e atrair o passante com técnicas de namoro mais ou menos profissionais … Na rua, tudo parece mais simples. A montra é uma falsa janela ou uma falsa porta disponível para o passante. Resolvidos os materiais e as técnicas de construção, a arquitectura da montra pode confundir-se com a própria loja, o seu "dentro" e "fora" ao mesmo tempo, expõem mercadorias que, antes da banalização da caixa de vidro, se penduravam nas paredes e se derramavam pelo passeio. … Técnicas de teatro, fotografia, cinema, televisão, moda, grafismo, som, decoração, publicidade, etc., convergem e mudam actos que antes eram tão simples como espalhar mercadorias, enchendo o aquário onde se colava o nariz do consumidor. A diferença é que na Rua da Estrada não é a lógica do peão que conta. A Rua da Estrada é para os automóveis. O movimento rápido e as limitações de campo visual exigem dispositivos de grande formato, colocados de forma a captar diferentes ângulos visuais: aproximação ao longe, passagem em frente, afastamento. A montra transforma -se assim numa "hiper-montra", apta a responder à mudança da espacialidade e à combinação de dispositivos visuais apropriados. adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 75
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16. Lugares Comuns o problema com que hoje nos enfrentamos consiste em como pensar a cidade quando temos redes em lugar de vizinhanças, quando o espaço homogéneo e estável não é mais do que um caso limite no seio de um espaço global de multiplicidaqes locais conectadas, quando há já muito tempo que o debate público se realiza em espaços virtuais, quando as ruas e as praças deixaram de ser o principal lugar de encontro e encenação. … É na Rua da Estrada que melhor se percebem as dúvidas e as ansiedades que hoje podemos encontrar acerca do "espaço público" enquanto conceito central da ideia de cidade. Desde logo porque, formalmente, não estamos perante as tipologias habituais de espaço público em arquitectura e urbanismo. Não há praças, ruas, avenidas, alamedas, largos, jardins ou parques, excepto quando são parques de estacionamento. Contrariamente à cidade, a rede de estradas não é uma configuração centrada com elementos de referenciação estáveis. A estrada é um percurso, uma sequência de formas, funções e signos; um centro em linha. Na Rua da Estrada existe um léxico mínimo de bermas, valetas, passeios, rotundas e estrada, muita estrada. … adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 123
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19. Códigos da Estrada, o hipertexto em construção Faltam à estrada as estabilidades formais, os códigos e significados simbólicos da cidade "consolidada". … Esses outros códigos da estrada são bem mais complicados e mais rebeldes a certas leituras demasiado estruturalistas e forçadas. A estrada e tudo que a ela se pode referenciar, não se podem decifrar como quem lê um texto linear e estruturado. A estrada é um hipertexto em construção contínua. Aquilo que para muitos é caos, ruído, cacofonia, poluição visual, etc., é afinal resultado de uma acumulação de signos cuja polissemia multiplica as possibilidades de estabelecer leituras, nexos, relações e significações, isto é, de construir comunicação. … A polissemia da estrada não resulta necessariamente numa crise do signo e na total ilegibilidade. … Mas é pelo meio dessa confusão que cada um organiza o zapping que o leva onde quiser. … Quanto ao gosto, é melhor suspender a questão, ou então ficaríamos emaranhados entre a "alta" e a "baixa" culturas, entre o gosto. erudito e cultivado, a cultura pop e o kitsch com a sua desmesurada artilharia simbólica. Os códigos da estrada vivem da pluralidade e não da unidade; conjugam identidade e alteridade na produção de sentido, sem que isso diminua necessariamente a eficácia da comunicação ou da persuasão. adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 145 e 146
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22. Monumentos Monumentos são memórias. … Hoje. os monumentos são entendidos quase sempre como edifícios de grande dimensão e significado simbólico. coisas do passado… Na Rua da Estrada quase não há destes monumentos. Contrariamente à cidade patrimonializada que tem excesso de passado, a Rua da Estrada tem excesso de presente. Quase não há nada para rememorar ou invocar do passado, das origens ou das identidades. … … o significado do monumento na Rua da Estrada quase que se resume a uma certa dimensão colossal ou excepcionalidade arquitectónicas que funcionam como dissonâncias no barulho de fundo que vai ao longo da berma. Quando assim é, as presenças monumentais funcionam também como referentes. como monumento-sinal ou monumento-espectáculo; sinais de coisas desmemoriadas desdobradas em expressões múltiplas:… … Monumento, despido da sua espessura simbólica ou significado colectivo, pode ser apenas o modo como aparecem formas não esperadas, marcas excepcionais na banalidade da Rua da Estrada. adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 159 e 161
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25. Arte na Estrada e Arquitectura Erudita A Rua da Estrada não é só o reino da espontaneidade … Diversa como é, a sociedade e os seus gostos vão depositando sinais materiais dessa diversidade pela estrada fora. Se fosse música o que corre pela janela do automóvel quando se fazem uns quilómetros na Rua da Estrada, a aparição destes edifícios seriam dissonâncias de feição erudita; parecem deslocados dali. Basta atravessar a estrada, não usar um plano frontal e logo aparece o mundo que os rodeia: asfalto, pilhas de pneus pretos e coloridos e leões pensativos como esfinges. adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 189
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29. … a Rua da Estrada não voltará a ser essa estrada poética e esburacada que o Estado Novo tratava com remendos e cantoneiros, e que o Portugal Europeu de hoje trata com camadas sobrepostas de asfalto, sinalética, passadeiras, lombas, semáforos e rotundas com sinais a multiplicar, esguichos cibernéticos e estatuária variada. Para entender a Rua da Estrada é necessário um relativo afastamento face a estas e outras ideias-feitas acerca da estrada. É claro que a estrada não desapareceu. A questão é que por também ser rua -densamente edificada nas suas margens; usada por quem passa e vai ou vem de longe, mas também por quem vive e trabalha ali mesmo; com ou sem passeios e iluminação ou árvores, etc. - nem é uma coisa nem outra, mas uma permanente metamorfose que tanto guarda traços do passado mais ou menos longínquo, como regista a mais recente das contemporaneidades. adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora - 2010
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32. Naquilo que se chama "a cidade", o centro define-se, entre outras coisas, pela aglomeração de funções de carácter direccional, sejam instituições do poder político ou militar, da administração, da vida cultural ou empresas de comércio e serviços caracterizados pela sua especialização, como seja o caso do sector financeiro. … A Rua da Estrada garante uma outra característica do "centro" que é a forte acessibilidade, o lugar de onde e para onde se pode chegar com facilidade. A Rua da Estrada é mais trajecto do que lugar, mais relação do que forma. Tudo pronto, portanto, para que a génese do centro se possa também aí desenvolver; de resto na Rua da Estrada também há monumentos e outras referências simbólicas e iconográficas para o postal e a foto. Business Center faz parte do léxico das palavras em estrangeiro que povoam o imaginário dos negócios e do urbanismo comercial. … Este Business Center não é o World Trade Center … Faltam-lhe também os hotéis, as salas de congressos, as torres de escritórios e um incontornável SPA e restaurante de comida estética. É o que há para começar. Se houvesse dúvidas quanto à possibilidade de haver CBD na Rua da Estrada, bastaria perguntar onde se localizam as sedes de alguns grupos económicos com bastante expressão em Portugal. … adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 240
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36. A Rua da Estrada é transgénica. A mutação genética produz os mesmos sobressaltos éticos, estéticos ou morais da manipulação genética na biologia. … Não interessa. Tal como no vasto universo que se abre à manipulação genética, na Rua da Estrada combinam-se elementos pertencentes a diferentes genomas ou universos conceptuais: urbano, rural, natural, industrial, comercial..., o que seja. Além do mais, o transgénico pode reproduzir-se, legando a sua nova herança genética às gerações seguintes. Perturbador, no mínimo. Não interessa por isso dizer que a Rua da Estrada é rural, ou é urbana, ou é "rururbana" … A Rua da Estrada é o que é, mais as combinações genéticas possíveis que se podem enunciar de forma elementar, enunciando e identificando, simplesmente, esses elementos: um camião TIR por trás de uma vinha; ao fundo, um grande poste de iluminação ilumina uma rotunda onde está uma velha máquina como se fosse escultura. Ou uma ramada (há vinhas por todo a lado!), misturada com umas árvores de fruto e erva por baixo; no plano seguinte estão as varandas de um prédio com umas antenas parabólicas; por baixo da primeira varanda está um toldo azul que parece ser de um restaurante; o espaço entre a porta do restaurante e a estrada é um lugar onde podem estacionar os clientes do restaurante; depois há uns postes (há postes por todo o lado; um dia as vinhas treparão por eles acima); ao fundo dois edifícios-montra, um grande e outro pequeno. adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág. 246 e 248
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40. A instabilidade e o paradoxo estão na nossa cabeça, na herança racionalista que foi lá instalada, nos nossos tiques normativos, nos nossos julgamentos, nas limitações dos nossos códigos de inteligibilidade do real, nuns conceitos que aprendemos nos livros e tudo o mais que se quiser, menos o simples espírito da curiosidade em entender a razão das coisas e das suas mudanças e o registo de relatos simples com que os "indígenas" nos explicam o que é que é aquilo, porque é que está ali e, afinal, porque é que não é assim tão disparatado, inesperado ou irracional. No fundo, entender a instabilidade da Rua da Estrada implica abolir velhos tabus e ter alguma descontracção. adaptado de "A Rua da Estrada" - Álvaro Domingues - Dafne Editora – 2010, pág.248 e 257