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Onde estará o verde, que agora
guardo em imagens, frágeis registros
de outrora abundância?
Porque te maltratam
tanto?
Porque impiedosamente
te confundem com uma
cloaca? Onde por certo
depositam o que possuem
de moral e bons costumes.
Encontro a razão desta
calamidade em cada esquina onde
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Me perdoem os mais desprovidos, mas
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Mas o nefasto, com aval do Cristo ao lado,
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coletivo pedirem desculpas públicas por
decisões secretas.
Vieram aos poucos, sorrateiros. As árvores, assim como o lixo,
jogadas para dentro do arroio.
Se me perguntarem do que
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eleitos, são responsáveis pelo que
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Valerá à pena?
São tantos os
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As imagens
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Esse trem alegadamente
trará progresso. Será?
Será que porto-alegrenses,
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até aqui para consumir nossos
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Fiquei sabendo por um
pseudointelectual daqui mesmo
(aqui tem muitos), que o tal
trem trará cultura !!!!!!!!!!
Também alegam que o trem
levará à capital muita gente
que vai em seus carros a
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Oque pode esse trem trazer
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aumento da criminalidade e
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vagões.
Onde menos espera-se,
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São em estufas, jardins e
inclusive às margens dum
tal “Arroio Preto”.
Esta praça era linda. E útil pois
servia de ligação do centro da
cidade com o shopping e a
rodoviária velha.
Sentava-se ali, pensava-se ali,
vivia-se ali. É ridículo.
Mesmo que o trem tenha
uma certa razão de existir,
mesmo assim vejo como um
atentado à cidade.
Como cidadão hamburguense,
lamento que ele tenha vindo
até o centro e devastado a
pouca beleza natural que ainda
temos.
Ficasse próximo a Rodoviária
Nova na Fenac. Com linhas de
ônibus conectadas com o trem.
Mas a volúpia pelo grandioso,
pelos 15 minutos de fama
deverão ter um preço.
Assim como o progresso a
qualquer custo também tem um
preço e nesse caso prefiro
guardar minhas fichas.
Estes sapatos por certo pertenceram a
alguém.
Existem muitas possibilidades para este par de
sapatos. Poderá parar no lixão municipal, ser
guardado por outro transeunte necessitado.
Poderá apodrecer ali mesmo se ninguém apanhá-
lo. Pode ser jogado no Arroio Preto como tantas
vezes acontece com coisas ou desejos
descartáveis.
Mas e o homem? Para onde foi o homem que
descalçou este par de sapatos? Teria se
transformado naquela barata e assumido a nova
vida já sem tanta vida ao redor?
E para onde irão os homens que apostam tudo
no progresso a qualquer preço? Que descartam a
vida em toda sua amplitude numa latrina ou
promulgando seu conceito pessoal de progresso
assinando um papel barato? Desrespeitosamente
achando que todos veem o meio ambiente como
algo desconectado de um todo. Separado do
homem. À disposição do homem.
Me sinto responsável por Monte Belo, O São
Francisco e também a natureza ao longo do
ARROIO LUIZ RAU.
UM TRIBUTO
Para mim tornou-se necessário
fazer esta homenagem a um dos
locais mais aprazíveis nos
arredores do centro de Novo
Hamburgo.
Já houveram outros desmandos
semelhantes quanto a mutilação do
nosso legado paisagístico. Lembro
da Praça do Imigrante que até os
anos 70 era um local com muito
vais verde, muito mais bancos, um
coreto, romantismo e menos
concreto inútil. Novo Hamburgo
perdeu uma oportunidade de
procurar e certamente encontrar
soluções mais corretas no sentido
de valorizar a qualidade de vida.
Qualquer que sejam os
argumentos para minimizar e
justificar as obras do trem, creio
serem eles questionáveis no
sentido do planejamento urbano,
paisagístico, do trânsito e no apelo
pela qualidade de vida.
m.h.
A história é antiga. Foi em 1918 que nosso arroio recebeu o
nome de Luiz Raul, em homenagem a um curtidor vindo da
Alemanha.
O Luiz Rau é também conhecido como “Arroio Preto”. Corta
Novo Hamburgo numa extensão de aproximadamente 14 km.
Nasce na encosta de Dois Irmãos, passa pelo bairro
Roselândia indo para Estância Velha. Retorna então a Novo
Hamburgo passando pelos bairros Rincão, Operário, Vila Rosa,
Rio Branco, Centro, Ideal, Pátria Nova, Ouro Branco,
Liberdade, Industrial e Santo Afonso. Onde então
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  • 1.
  • 2. Onde estará o verde, que agora guardo em imagens, frágeis registros de outrora abundância?
  • 3. Porque te maltratam tanto? Porque impiedosamente te confundem com uma cloaca? Onde por certo depositam o que possuem de moral e bons costumes.
  • 4. Encontro a razão desta calamidade em cada esquina onde faltam lixeiras e cidadania. Me perdoem os mais desprovidos, mas por debaixo de cada tapete deposita-se o lixo que tanto praguejam e por vezes ajudam a esconder.
  • 5. Mas o nefasto, com aval do Cristo ao lado, são os homens responsáveis pelo nosso bem coletivo pedirem desculpas públicas por decisões secretas.
  • 6. Vieram aos poucos, sorrateiros. As árvores, assim como o lixo, jogadas para dentro do arroio.
  • 7. Se me perguntarem do que me alimento, direi que também é da beleza e qualidade natural de vida. O Município e seus representantes eleitos, são responsáveis pelo que constroem mas também pelo que destroem. Matam, assassinam em nome do progresso duvidoso.
  • 8. Não! Não! Não! O seu lugar é aqui. É uma herança maldita esta mutilação paisagística de Novo Hamburgo. As árvores foram replantas em outro lugar, dizem... Mas e eu que fui morar ali perto justamente pelas árvores.
  • 9. Terei saudades. Não sei se mais alguém, mas eu terei saudades. Um belo recanto na zona central. Onde passam, vem e vão, pessoas que se misturam com a vida do verde que pede perdão por estar morando alí. Vida nova no Parcão? Não, lá não é seu lugar!
  • 10. Posso perguntar o que ele pensa e ele responder que tanto faz, mas também posso desencadear em sua mente o sentido de frustração, impotência, revolta, ante a impossibilidade de poder fazer algo contra o assassínio da natureza.
  • 11. Um resto de fulgor. Uma visão que não se tem mais.
  • 12. Nas manhãs de sol ou nuvens, chuva ou frio. São inúmeros os que desfrutam a companhia da sensível vegetação. Caminhando, correndo, participando da vida, em companhia da vida!
  • 13. Ao menos para mim é inconcebível não perceber e sentir a diferença entre o ontem e o hoje. Apostar num progresso duvidoso... Ou acreditar que a vida vale mais à pena? Então? Trarão os trilhos prosperidade ou insegurança? Valerá à pena?
  • 14. São tantos os adjetivos ruins e nenhum bom para resumir este ato. As imagens mostram já um passado, um hiato...
  • 15. Valerá à pena? Valeu à pena?
  • 16. Esse trem alegadamente trará progresso. Será? Será que porto-alegrenses, esteienses, canoenses virão até aqui para consumir nossos produtos? Fiquei sabendo por um pseudointelectual daqui mesmo (aqui tem muitos), que o tal trem trará cultura !!!!!!!!!! Também alegam que o trem levará à capital muita gente que vai em seus carros a trabalho. Será que irão? Oque pode esse trem trazer talvez seja um substancial aumento da criminalidade e insegurança dentro de seus vagões.
  • 17. Onde menos espera-se, brota a beleza. São em estufas, jardins e inclusive às margens dum tal “Arroio Preto”.
  • 18. Esta praça era linda. E útil pois servia de ligação do centro da cidade com o shopping e a rodoviária velha. Sentava-se ali, pensava-se ali, vivia-se ali. É ridículo.
  • 19. Mesmo que o trem tenha uma certa razão de existir, mesmo assim vejo como um atentado à cidade. Como cidadão hamburguense, lamento que ele tenha vindo até o centro e devastado a pouca beleza natural que ainda temos. Ficasse próximo a Rodoviária Nova na Fenac. Com linhas de ônibus conectadas com o trem. Mas a volúpia pelo grandioso, pelos 15 minutos de fama deverão ter um preço. Assim como o progresso a qualquer custo também tem um preço e nesse caso prefiro guardar minhas fichas.
  • 20. Estes sapatos por certo pertenceram a alguém. Existem muitas possibilidades para este par de sapatos. Poderá parar no lixão municipal, ser guardado por outro transeunte necessitado. Poderá apodrecer ali mesmo se ninguém apanhá- lo. Pode ser jogado no Arroio Preto como tantas vezes acontece com coisas ou desejos descartáveis. Mas e o homem? Para onde foi o homem que descalçou este par de sapatos? Teria se transformado naquela barata e assumido a nova vida já sem tanta vida ao redor? E para onde irão os homens que apostam tudo no progresso a qualquer preço? Que descartam a vida em toda sua amplitude numa latrina ou promulgando seu conceito pessoal de progresso assinando um papel barato? Desrespeitosamente achando que todos veem o meio ambiente como algo desconectado de um todo. Separado do homem. À disposição do homem. Me sinto responsável por Monte Belo, O São Francisco e também a natureza ao longo do ARROIO LUIZ RAU.
  • 21. UM TRIBUTO Para mim tornou-se necessário fazer esta homenagem a um dos locais mais aprazíveis nos arredores do centro de Novo Hamburgo. Já houveram outros desmandos semelhantes quanto a mutilação do nosso legado paisagístico. Lembro da Praça do Imigrante que até os anos 70 era um local com muito vais verde, muito mais bancos, um coreto, romantismo e menos concreto inútil. Novo Hamburgo perdeu uma oportunidade de procurar e certamente encontrar soluções mais corretas no sentido de valorizar a qualidade de vida. Qualquer que sejam os argumentos para minimizar e justificar as obras do trem, creio serem eles questionáveis no sentido do planejamento urbano, paisagístico, do trânsito e no apelo pela qualidade de vida. m.h.
  • 22. A história é antiga. Foi em 1918 que nosso arroio recebeu o nome de Luiz Raul, em homenagem a um curtidor vindo da Alemanha. O Luiz Rau é também conhecido como “Arroio Preto”. Corta Novo Hamburgo numa extensão de aproximadamente 14 km. Nasce na encosta de Dois Irmãos, passa pelo bairro Roselândia indo para Estância Velha. Retorna então a Novo Hamburgo passando pelos bairros Rincão, Operário, Vila Rosa, Rio Branco, Centro, Ideal, Pátria Nova, Ouro Branco, Liberdade, Industrial e Santo Afonso. Onde então desemboca no Rio dos Sinos.