1) A independência do Brasil foi planejada no Congresso de Viena de 1815 pelas coroas britânica, portuguesa e austríaca como uma experiência monárquica contrária aos ideais republicanos da Revolução Francesa e dos EUA.
2) A transferência da família real portuguesa para o Brasil elevou seu status na Europa e levou à formação do Império do Brasil com valores monárquicos de Deus, rei e família.
3) A ambiguidade entre o Brasil e Portugal foi resolvida quando D.
A População Europeia nos sécs. XVII e XVIII;
O séc. XVIII- Regime Demográfico Novo;
Estratificação social e poder politico nas sociedades de Antigo Regime;
O Clero ou 1º Estado;
A Nobreza ou 2º Estado;
O 3º Estado;
O Absolutismo Régio;
Fundamentos do Poder Real;
Poder Real;
A Autoridade Régia no Absolutismo;
Sociedade e Poder em Portugal no quandro do Antigo Regime.
A População Europeia nos sécs. XVII e XVIII;
O séc. XVIII- Regime Demográfico Novo;
Estratificação social e poder politico nas sociedades de Antigo Regime;
O Clero ou 1º Estado;
A Nobreza ou 2º Estado;
O 3º Estado;
O Absolutismo Régio;
Fundamentos do Poder Real;
Poder Real;
A Autoridade Régia no Absolutismo;
Sociedade e Poder em Portugal no quandro do Antigo Regime.
Palestra apresentada pela professora Priscila, de História, na E. E. Profa. Irene Dias Ribeiro, em Setembro de 2013, aos alunos das 3ªs séries do Ensino Médio.
Um Miniguia para o Desenvolvimento Brasileiro _De Manaus para São PauloRicardo Rodrigues
As Tramas Logísticas de São Paulo
Com 45 milhões de habitantes o Estado de São Paulo tem um papel fundamental no desenvolvimento do Brasil afim de se criar um mercado de 200 milhões de pessoas.
Esses 45 milhões de brasileiros são a mola mestra que impulsiona e viabiliza um mercado de produtos em um território de 8,5 milhões de km2, promovendo um jogo de compensação de custos que homogeneíza áreas de alta densidade econômica e populacional com outras com população escassa.
Dessa forma, a partir da Macro metrópole de São Paulo, hoje com 30 milhões de habitantes, criam-se outros polos de alta concentração econômica e populacional, escalonando-se o desenvolvimento nacional em capitais de Estados ou núcleos regionais.
O desenvolvimento econômico do Brasil é dessa forma uma rede de núcleos regionais que fazem um jogo de compensação de custos, distribuindo-se seus benefícios até atingir áreas menos densas ou com baixa capacidade de por si mesmas criarem um mercado de consumo e produção.
A Questão da Independência do Brasil e a Crise da República no Século 21Ricardo Rodrigues
Pela primeira vez na história do Brasil não temos um governo e isso desde o golpe que destituiu Dilma Roussef. Se era ruim com ela, ficou pior ainda sem ela.
Não existem três poderes na República do Brasil ou de nenhum país. O poder dos Estados Nacionais é exercido pela legitimidade de um único Presidente que exerce o poder executivo, o qual cobra impostos, define um orçamento e controla a aplicação das leis, usando para isso exércitos e polícias no exercício legítimo da soberania nacional sobre o território no qual exerce esse poder, e faz valer as leis desse Estado Nacional como um ato de independência.
Os poderes legislativo e judiciário são auxiliares nos regimes representativos para julgar e legislar no exercício do poder do Presidente, mas isso não representa legitimidade para o exercício da soberania nacional que é exclusivo do Presidente, eleito em sufrágio universal com maioria absoluta de 50% mais 1 em pleito de 2 turnos. Por isso, na constituição da República do Brasil ninguém tem mais legitimidade do que o Presidente, que pode chegar a ter mais de 60 milhões de votos.
No Congresso, a vasta maioria dos Deputados nem chegam a ter 5.000 votos. Os juízes da Suprema Corte são funcionário públicos de carreira nomeados pelo Presidente e aprovado pelo Senado, não têm voto nenhum, carecendo, portanto, de legitimidade política para governar.
Discurso político não resolve a complexidade e a gravidade da situação atual do Brasil, é apenas discurso político. Adicionar carcomidos lemas e bandeiras para explicar a situação atual é pueril. Desde há muito, as elites brasileiras vêm tentando alterar o passado na impossibilidade de mudar o presente.
Alerta aos viajantes! Ao transpor os umbrais do Brasil, percam todas as vãs esperanças e não alimentem nenhum ideal, pois aqui governa o deboche carnavalesco e futebolístico da república neoliberal norte-americana e de seus capangas, os generais brasileiros. Deus não existe nessa terra que é de ninguém!
Que Deus nos ajude!
Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
São Carlos, SP, 4 de janeiro de 2018
A Complexidade do Sistema Relevo-Clima da Região Sul do Brasil e O Plano Viár...Ricardo Rodrigues
O Sistema Relevo-Clima do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina
Na medida em que, a partir da Região Sudeste em São Paulo, nos movemos em direção à Região Sul do Brasil, o relevo do país vai mudando de sentido e orientação, seguindo as mesmas estratégias de análises do sistema relevo-clima já apresentado em outros artigos.
Essas mudanças, referem-se a como as bacias hidrográficas dos rios Paraná, Uruguai e do Paraguai esculpem o Planalto Brasileiro de maneiras diferenciadas devido às sutis diferenças climáticas, as quais, afetam uma região ou outra e, ainda, como as linhas de erosão e da própria orientação geográfica do relevo contribui para essas alterações.
As influências mais significativas sobre o relevo da Região Sudeste, notadamente no Estado de São Paulo, são exercidas pela bacia do rio Paraná definido, mais especificamente, pelos limites de seus tributários, tais como, rio Grande, ao norte, Tietê e Paranapanema ao sul, escavando a Depressão Periférica Paulista e sedimentando a bacia do Paraná. Em direção ao Estado do Paraná, as influências do rio Paraná são, também, bem definidos pelos seus tributários, tais como, rio Tibagi ao norte, Iguaçu e Negro ao sul na fronteira de Santa Catarina.
A partir dos limites estabelecidos pelos rios Iguaçu e Negro na fronteira Catarinense, essas características típicas da bacia do rio Paraná de clima quente e úmido vão sutilmente se alterando, não apenas por questões climáticas, mas também, pela influência da bacia do rio Uruguai e de seus tributários, os quais, definem aspectos diferenciados de como o relevo da região sul é esculpido desde Santa Catarina até o Rio Grande do Sul.
O Sistema Relevo -Clima e o Plano Viário_No Rastro da SerpenteRicardo Rodrigues
O termo “Rastro da Serpente” é usado por um grupo de aficionado do ecoturismo para designar a rota rodoviária que vai de Morretes no Paraná até Apiaí em São Paulo, passando pela “Via Graciosa” (PR-408) e pela famosa BR-476.
Entretanto, sob o ponto de vista do Plano Viário Nacional a BR-476 é parte de um plano muito mais elaborado, o qual, em conjunto com a BR-373 faz uma importante conexão entre Dionísio Cerqueira em Santa Catarina até Piracicaba no Estado de São Paulo.
Os objetivos dessa ligação, que é parte da rota principal da BR-373, é estabelecer uma coerência entre as diferentes formas de relevo e clima entre o Sul e o Sudeste do Brasil. Essa coerência estabelece uma rota que normaliza os desníveis de terreno os quais historicamente tinham sido um empecilho a penetração e consequentemente ao desenvolvimento dessa região.
BR-153 - BR-376 -BR-277 – Discussões sobre as Linhas de Relevo do Plano Viári...Ricardo Rodrigues
A BR-153 tem duas funções: uma de “regular, (por assim dizer), as linhas de relevo do Brasil Central, as quais, como foi dito antes, apresentam planaltos desde levemente ondulados até bem planos, assim como, profundas depressões, as quais, sempre dificultaram historicamente a ocupação dessa região do país.
A outra função da BR-153 é a de ser orientadora das linhas de clima, mostrando áreas mais propícias a precipitações, seguindo-se as orientações dos rios Araguaia, Tocantins, Paraná e seus afluentes, sendo um bom indicador das áreas mais sujeitas a estiagens na região, que vai do oeste do Estado de São Paulo em São José do Rio Preto até o sul da Amazônia em Marabá. Já as condições climáticas do Estado do Paraná seguem outra lógica nos Planaltos de Ponta Grossa e Curitiba, a menos do arco que vai desde Foz de Iguaçu, Cascavel, Londrina até Ourinhos, esta no Estado de São Paulo, as quais, seguem as mesmas influências quentes e úmidas da bacia rio Paraná.
Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
São Carlos, 14 de outubro de 2017
A Exaustão do Discurso Dialético: A Crise do Estado LaicoRicardo Rodrigues
Ao longo de mais de 100 anos o que se viu foi um verdadeiro massacre em nome das ideologias em todo o mundo, e estima-se que tenham morrido quase 200 milhões de pessoas em todos os continentes. Apenas na Rússia, estima-se algo por volta de 60 milhões de mortos ligados direta ou indiretamente a conflitos armados durante o século 20.
A justificativa para o massacre de Reis e Imperadores e a institucionalização das Repúblicas nos moldes Norte-Americanos laicos e pagãos foi a ascensão das massas através do conflito visto como virtuoso e modernizador que expulsou Deus, a religião e a família como fundamentos na constituição dos Estados Nacionais a partir da 1ª Guerra Mundial.
A ascensão do islamismo está diretamente relacionada de como o cristianismo foi contido e absorvido pelo estado laico. Se antes o Rei era ao mesmo tempo o Estado e a Fé, agora as Repúblicas laicas são materialista e pagãs e a fé foi transformada no Ocidente em causa social e as igrejas em partidos políticos.
Como já tive a oportunidade de comentar antes sobre meus anos em Washington, o que mais me surpreendeu era o conhecimento que as Elites Norte-Americanas tinham sobre a história do Brasil. O mais surpreendente de tudo, surgiu quando, incidentalmente, folheei algumas páginas da coleção “The History of The Impire of Brazil” em um sebo de Adams Morgan (Bairro de Washington).
Ao longo de todo esse tempo, até os dias de hoje, juntando partes de meias-conversas com americanos e britânicos, trechos de livros, comentários e análises sobre o Brasil, acabei por desenvolver minha própria narrativa sobres os acontecimentos de nossa história...
O que mais mudou na visão que tinha antes e da que tenho agora, refere-se ao próprio conceito e à ideia do que é, ou venha a ser, o Brasil. Pode parecer estranho que um país precise de se desenvolver em torno de uma ideia ou conceito, afinal ele (o país) é o que foi forjado por sua história e não necessitaria a priori de se desenvolver em torno de conceitos.
Como podemos perceber, a narrativa republicana no Brasil é uma sequência de atos vis que chocaram o Mundo do final do século 19 e maculam nossa história desde então. Quando Dom Pedro II afinal morre em Paris alguns anos após o golpe de 15 de novembro de 1889, dizem que todas as igrejas do Brasil fizeram replicar seus sinos e o Governo Republicano Francês lhe prestou honras de Chefe de Estado na categoria de Sua Majestade Imperial do Brasil.
Oficiais do Exército Republicano da França também lhes prestaram honras, acompanhando seu ataúde, mostrando o devido respeito que oficiais militares, quer sejam de Repúblicas ou de Monarquias, devem ao seu juramento de fidelidade ao seu Príncipe e a sua Bandeira. Só, assim, exércitos se tornam instituições e não apenas um bando armado de mercenários a serviço da embaixada americana como esses generais brasileiros.
Que Deus Salve Dom Pedro II!
Para Sempre Pai Fundador e Imperador do Brasil!
Amém!
Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
São Carlos, 26 de setembro de 2017
Veja o vídeo em:
https://youtu.be/tuxBtEgI6nk
Quando no final da década de 1970, o General Geisel desfilou em carruagem aberta pelas ruas de Londres, esse foi o marco do auge da República fundada pelos generais brasileiros em 15 de novembro de 1889. Durante décadas, o desprestígio de uma classe de oficiais considerada pelo mundo como traidores que haviam renegado seu rei e sua bandeira, aliando-se a embaixada americana, encontrara afinal sua redenção.
A fundação de Brasília em 1956 marcara esse virar a página para a desprestigiada república brasileira de quartel, dando aos generais uma nova chance de apresentarem um certo polimento intelectual, já que uma nova capital era dada ao Brasil com conceitos modernistas revolucionários e controversos, entrando Brasília para a lista das discussões infindáveis sobre a validade dos novos conceitos urbanísticos e arquitetônicos, não sem mencionar também, é claro, os ares de vanguardismo ideológico laico, materialista e pagão, reciclando os conceitos militaristas da república de 1889 que passavam de golpismo de mercenários sem rei e sem bandeira para um novo patamar de brilhantes generais filósofos e sensíveis ao materialismo e cientificismo do pós- 2ª guerra mundial.
As atividades de negócios em Brasília estão rigidamente agrupadas por funções, o que criam sérios obstáculos ao seu desenvolvimento econômico harmônico já que o “Plano Piloto” está, por incrível que pareça com pouco mais de 60 anos, tombado pelo patrimônio histórico. Assim, combinou-se a rigidez ideológica (direita, esquerda... volver) com a intolerância típica de funcionários públicos fardados que apegados a salários minguados no final do mês, imaginaram que durariam para sempre, talvez mil anos como o Império Romano, mas sem a audácia de seus príncipes construtores.
Brasília fracassou, como fracassou também essa república militar que a criou pois que generais não criam países, mas apenas administram uma arma, já que lhes faltam, genialidade, originalidade, audácia e fé em Deus, típica dos construtores de novos países. Assim, os generais brasileiros tornaram-se filósofos com uma arma na mão, o que os tornou, rapidamente, em torturadores, seguindo-se o lema do já famoso Coronel, também filósofo, Jarbas Passarinho, e ex-ministro da “educação”: _”As favas com os escrúpulos!”
A questão atual da sociedade brasileira é de bem compreender sua história, além do carácter anedotário, sarcástico e infanto-juvenil dos livros didáticos, o que nos dá esse tom caricato à narrativa da nossa identidade nacional.
Enfrentar os fatos do passado é condição para se aceitar o presente afim de se estabelecer mudanças fundamentais em nosso destino como Nação. E, me parece que reside aí todo o problema do Brasil no presente pois que com um passado distorcido e confuso procura-se a identidade nacional na caricatura, reduzindo-se sua grandeza de Império à Republiqueta (do tipo Estados Unidos... do Brasil).
Quando a Coroa Portuguesa deixou Lisboa no início do século 19, o Príncipe Dom João VI não tinha planos para voltar, cruzou o Atlântico num ato de audácia que há muito não se via na Europa, talvez desde de Alexandre, O Grande, seguindo-se aí uma sequência de audaciosos Príncipes como Dom Pedro I e Dom Pedro II.
Para que a população do Brasil saltasse em pouco mais de 60 anos de 50 para 200 milhões a estratégia básica foi a intensa miscigenação. Entretanto, a estrutura política e social do Brasil continua as ser a mesma de 15 de novembro de 1889, (Departamento de Estado Norte-Americano, Generais Insurretos, Almirantado Irado e “Bufões” Republicanos). Essa República Brasileira tornou-se arcaica e caricata, demandando-se desde já a formação de um Estado genuinamente Nacional pois que não temos nem país nem cidadania.
A mim me parece, que fica implícito na atual discussão sobre soberania nacional, desenvolvimento tecnológico e eficácia militar que basta um conjunto de medidas que estão ali, a nossa mão, para se atingir os objetivos estratégicos desejados e, mais, que não se sabe bem porque não são aplicadas, já que tudo é tão óbvio. Assim, indústria siderúrgica (Volta Redonda), Embraer, Vale do Rio Doce, Petrobrás, Transamazônica, ITA, IME, USP e Unicamp seriam mais do que suficientes para se atingir esses objetivos estratégicos.
Rio City tour:
Praias: Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba. Centro: Av. Rio Branco; Cinelândia; Praça 15, Estação Carioca do Metrô; Quinta da Boa Vista; Região Portuária; Catete, Laranjeiras, Aterro do Flamengo e Ponte Rio-Niteroi.
Petrópolis: Museu Imperial; Palácio de Cristal.
Veja mais em:
São Paulo Highways
https://youtu.be/oDhDjg1q10w
São Paulo City Tour
https://youtu.be/Wcc_exyaUx0
Moedas do Estado Republicano Brasileiro Série Cruzeiro - a partir de 1942 -...Ricardo Rodrigues
Vejam as cédulas de papel moeda do Estado Republicano Brasileiro que estampa a esfinge de Reis, Imperadores, Duques e Barões. Imperdível!
Veja também "Pax Braziliana" em
http://pt.slideshare.net/RicardoRodrigues334/a-questo-do-estado-no-brasil-pax-braziliana
O Estado Laico constituído dessa forma no Brasil materializou-se como um fenômeno totalmente controlável por força de leis, partido políticos e ideologias esvaziadas de significado. O Estado laico republicano e castrense definha num cipoal de ideologias, normatizações e regulamentações, perdendo de vista qualquer sentido de perenidade e continuidade, descambado para um materialismo abusivo onde igrejas tornaram-se partido políticos ou sorteio de loteria e Deus uma espécie de Silvio Santos (animador de auditório que promove sorteio de carros com a chancela divina).
Não temos um país que sejamos donos, somos não mais do que inquilinos nessa República de Quartel, as vezes bem tratados, as vezes tratados como mau pagadores! O fato é que vivemos numa República Brasileira do tipo Norte-Coreana que nunca foi comunista, nem precisa!
Veja também Moedas do Estado Republicano Brasileiro
http://pt.slideshare.net/RicardoRodrigues334/moedas-do-estado-republicano-brasileiro-srie-cruzeiro-a-partir-de-1942
Mas, a questão mais perturbadora é essa: se a estabilidade social pode estar assentada sobre a morte do inocente, justificada pela normatização racional-legal e amparada pelas ideologias. É claro que essa questão abre uma chaga difícil de ser curada pois que revela a impossibilidade de se justificar o crime sem castigo, o assassinato sem culpa, a delinquência justificada. O produto final é esse que estamos vivemos na atualidade, falência do Estado laico e a vitória do espírito humano, provando que a luta contra o espírito humano é uma batalha perdida através dos tempos.
Amém,
A Crise do Estado Laico
Além de produzir a deterioração do mercado Norte-Americano, outra consequência foi o desmonte da família e do Estado ao se tentar substituir valores “tradicionais” da sociedade tais como, pai, mãe e religião por valores ideológicos promovido pelo Estado, agora, neoliberal, que não mais tinha como objetivo promover o bem-estar social da sociedade, mas sim, o bem-estar dos investidores de Wall Street.
A tentativa de se substituir Deus pelo Estado Neoliberal produziu-se uma impressionante crise dentro do próprio Estado Norte-Americano, pois que valores ideológicos não puderam, e isso já era de se esperar, substituir valores culturais ancestrais que vinham desde os primórdios da civilização humana tais como para a ideia de Deus e da própria religião.
São Paulo Highways: Av. Santo Amaro, V. Nove de Julho, Av. Tiradentes, Via Anchieta, Via dos Bandeirantes, Via dos Imigrantes, Praia do Guarujá, Porto de Santos. Aeroporto de Guarulhos, Via Dutra. Rodovia Airton Senna.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
3. • A Questão da independência do Brasil envolveu três agentes: A coroa Britânica, a Coroa
Portuguesa e a Coroa Austríaca. Esses três agentes em conjunto representavam aquilo
que ficou conhecido como o movimento de restauração monárquica, a partir do Congresso
deViena de 1815.
• A questão principal na Europa com o fim das guerras napoleônicas eram as avaliações de
perdas e ganhos desde de 1789. Concluía-se, então, que os ideais republicanos da revolução
francesa tinham se degenerado em quase 20 anos de guerras e, no final, produzira apenas
destruição.
• Os ideais republicanos de 1789 produziram um histriônico Imperador Napoleônico que
queria representar igualdade, modernização e, ao mesmo tempo, colocava seus irmãos nos
tronos de vários reinos da Europa. Assim, o general Napoleão produziu guerras apenas para
a satisfação de sua personalidade egocêntrica e vaidade pessoal, que em verdade era
continuação da megalomaníaca monarquia francesa de reis absolutistas baseados em
mesuras exageradas, ritualísticas e vestimentas elaboradas e nada mais.
A Crise Republicana do Século 19
4. • O fim das guerras napoleônicas trazia à Europa um sentimento de perdas e destruição sem
que de fato tivesse trazido algo substancialmente importante para o progresso da
humanidade de então. É, nesse contexto, que se colocava, também, o profundo sentimento
de inadequação da República Norte-Americana, já que tinha nascido desse contexto de uma
cunha política provocativa da França contra o Império Britânico e que no final tinha se
voltado contra a glamorosa monarquia francesa numa revolução sangrenta.
• A partir do Congresso de Viena de 1815, os conceitos republicanos estavam em ocaso e a
República Norte-Americana era malvista em todo o continente europeu como um
experimento no novo continente Americano que tinha fracassado junto com a revolução de
1789 e as guerras napoleônicas.
• A questão da formação dos Estados nacionais continuava, então, a ser, dessa forma,
legitimado por Deus, pelo Rei e pela família, e os regimes republicanos representativos
percebidos como incapazes de estabelecer governos sérios e duradores, apenas tiranos
histriônicos oportunistas do tipo Napoleônico; aquele que vem para salvar, mas destrói,
aquele que vem para modernizar, mas não passa de uma cópia falsificada do “ancien
régime”, aquele que seria progressista, mas que se sentava sobre o cadáver de milhões em
guerras sem fim.
A Crise Republicana do Século 19
6. • A questão da independência do Brasil nasceu dentro do Congresso de Viena de 1815 como
uma experiência de formação nacional no continente americano em oposição à República e
aos conceitos republicanos Norte-Americanos de 1776 e, por extensão, uma continuidade
política do Império Português que ao transferir sua sede para o Rio de Janeiro tinha de
súbito elevado seu status político na Europa para ser visto como um dos maiores reinos
europeus, rivalizando-se com os Tzares da Rússia Imperial que concidentemente tinha
ganhado a guerra contra napoleão através de uma formidável e similar estratégia de recuo
e retirada organizada.
• A formação do Estado Nacional Brasileiro foi, dessa forma, uma experiência monárquica a
partir da casa real portuguesa para dar continuidade não apenas ao já combalido Império
Português, mas também, restituir os ideais de Deus, Rei e a família na constituição de um
estado nacional, agora em terras do ContinenteAmericano.
A Questão da Independência do Brasil
7. • Dentro desse contexto descrito acima, a formação de um Estado Monárquico no continente
Americano era uma clara retaliação a provocação francesa de 1776 ao fragmentar os
territórios britânicos, sustentando a experiência revolucionária republicana de suas 13
colônias que seriam chamadas de os Estados Unidos da América.
• Parte dessa estratégia Britânica, em verdade, nascera de antigas aspirações da monarquia
portuguesa de se reciclar, transferindo-se para o Brasil, e Napoleão ofereceu essa
oportunidade de se aliarem as monarquias Portuguesa e Britânica numa experiência
“contrarrevolucionária” republicana.
• Essa visão de uma experiência contrarrevolucionária seria sedimentada por um governo
monárquico constitucional com valores morais e éticos que aliassem a legitimidade de
eleições periódicas de um regime parlamentarista com a legitimidade do Rei baseado em
Deus e na família. Esse conjunto de valores seria conhecido durante todo o século 19 como
valores “Vitorianos”, já que a ascensão ao trono da Rainha Vitória, assim como, a vitória
britânica contra napoleão, criara a oportunidade de sacramentar a virtudes dos valores
monárquicos com uma dupla vitória.
A Estratégia Britânica da DuplaVitória
9. • A transferência da coroa Portuguesa para o Rio de Janeiro tinha sido custosa e era visto
pela casa Real de Bragança como irreversível, assim como, essa era a visão da coroa
Britânica que os havia ajudado nessa empreitada de reciclar e reviver o Império Português
em grande estilo, monumental, do tamanho do Brasil.
• Desde o início, os portugueses ao saírem da embocadura do rio Tejo em Lisboa em
caravelas e ao se depararem com o cenário grandioso, quase operístico da Baía da
Guanabara, isso lhes causa espanto e admiração. Ou ainda, em pequenas embarcações
adentrando a foz do Amazonas se sentiam diminutos pela grandiosidade do Rio Amazonas
e pela grandiosidade de sua floresta, de novo, cenário monumental quase operístico, mas
que não caberia em nenhum teatro de Ópera da Europa.
• A casa Real Portuguesa estava decidida em transformar essa experiência no próprio
Império Brasileiro do século 19, agora revestido dos mesmos valores da estratégia
mencionada acima da “Dupla Vitória” britânica: Rei, Deus, família e democracia
parlamentar (RainhaVitória eVitória contra Napoleão).
A Geopolítica Mundial em 1822
10. • A formação do Império do Brasil foi habilmente cozinhada nos caldeirões borbulhantes da
geopolítica do Congresso de Viena de 1815 e causou sensação a ponto de envolver,
também, o Imperador da Áustria que fez questão de participar dessa experiência casando
sua filha com Dom Pedro I, herdeiro do reino de Portugal. Estava, assim formada, a “Tríplice
Aliança” aonde os reis de Portugal, Áustria e da Grand Bretanha juntos arquitetaram a
formação do Império Brasileiro no Continente Americano, fustigando a experiência
republicana das 13 colônias.
• A questão a ser resolvida seria a ambiguidade que isso traria em relação a Portugal, que se
via deslocado dessa experiência, e as atitudes da recém-criada assembleia constituinte em
Lisboa mostrava o atrito que passou a existir em Dom Pedro I e os políticos portugueses.
Era a coroa Portuguesa na corda bamba da ambiguidade quando, então, nasce o conceito
de Brasil e de ser brasileiro, distinto de Portugal e de ser português unidos pelo fio frágil de
uma linhagem dinástica em comum: a casa real de Bragança.
A Geopolítica Mundial em 1822
11. • De um lado, os políticos portugueses de Lisboa, de outro, o príncipe herdeiro de Portugal, o
Imperador da Áustria, através de sua filha a Princesa Leopoldina e, ainda, do representante
dos negócios Britânicos. Toda a Europa observava a consumação da “Independência” ou
melhor dizer da formação política do Brasil, que representava ao mesmo tempo a crise e o
renascimento do Império Português.
• No final, essa ambiguidade toda resolveu-se quando Dom Pedro I volta finalmente para ser
Rei de Portugal, deixando seu filho como Imperador do Brasil. Aqui, as maquinações
políticas da Tríplice aliança permanecem. Calcularam eles que Dom Pedro I aos 36 anos de
Idade tinha grandes chances de chegar, digamos, aos 60 anos de idade, quando então seu
filho Dom Pedro II teriam algo como pouco mais de 30 anos e, portanto, as chances eram de
que essa questão da ambiguidade Império Brasil-Portugal voltasse à tona com
consequências interessantes para o futuro do Brasil e de Portugal. No entanto, não quis o
destino assim, e Dom Pedro I morre interrompendo essa ligação íntima prevista entre Brasil
e Portugal.
• Coube a Dom Pedro II, filho de Dom Pedro I, a verdadeira definição do que viria a ser o
Brasil e o brasileiro, treinado com educação esmerada e polida pela monarquia Britânica no
espírito da “Dupla Vitória” tornou-se não apenas uma cunha nos ideais republicanos de
1776, como também, uma ameaça e um desafio...
• Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
• SãoCarlos, SP, 1º de janeiro de 2018
A Geopolítica Mundial em 1822