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A Questão da Independência do Brasil e a
Crise Republicana do Século 19
A Crise Republicana do Século 19
Congresso deViena 1815
• A Questão da independência do Brasil envolveu três agentes: A coroa Britânica, a Coroa
Portuguesa e a Coroa Austríaca. Esses três agentes em conjunto representavam aquilo
que ficou conhecido como o movimento de restauração monárquica, a partir do Congresso
deViena de 1815.
• A questão principal na Europa com o fim das guerras napoleônicas eram as avaliações de
perdas e ganhos desde de 1789. Concluía-se, então, que os ideais republicanos da revolução
francesa tinham se degenerado em quase 20 anos de guerras e, no final, produzira apenas
destruição.
• Os ideais republicanos de 1789 produziram um histriônico Imperador Napoleônico que
queria representar igualdade, modernização e, ao mesmo tempo, colocava seus irmãos nos
tronos de vários reinos da Europa. Assim, o general Napoleão produziu guerras apenas para
a satisfação de sua personalidade egocêntrica e vaidade pessoal, que em verdade era
continuação da megalomaníaca monarquia francesa de reis absolutistas baseados em
mesuras exageradas, ritualísticas e vestimentas elaboradas e nada mais.
A Crise Republicana do Século 19
• O fim das guerras napoleônicas trazia à Europa um sentimento de perdas e destruição sem
que de fato tivesse trazido algo substancialmente importante para o progresso da
humanidade de então. É, nesse contexto, que se colocava, também, o profundo sentimento
de inadequação da República Norte-Americana, já que tinha nascido desse contexto de uma
cunha política provocativa da França contra o Império Britânico e que no final tinha se
voltado contra a glamorosa monarquia francesa numa revolução sangrenta.
• A partir do Congresso de Viena de 1815, os conceitos republicanos estavam em ocaso e a
República Norte-Americana era malvista em todo o continente europeu como um
experimento no novo continente Americano que tinha fracassado junto com a revolução de
1789 e as guerras napoleônicas.
• A questão da formação dos Estados nacionais continuava, então, a ser, dessa forma,
legitimado por Deus, pelo Rei e pela família, e os regimes republicanos representativos
percebidos como incapazes de estabelecer governos sérios e duradores, apenas tiranos
histriônicos oportunistas do tipo Napoleônico; aquele que vem para salvar, mas destrói,
aquele que vem para modernizar, mas não passa de uma cópia falsificada do “ancien
régime”, aquele que seria progressista, mas que se sentava sobre o cadáver de milhões em
guerras sem fim.
A Crise Republicana do Século 19
A Questão da Independência do Brasil
• A questão da independência do Brasil nasceu dentro do Congresso de Viena de 1815 como
uma experiência de formação nacional no continente americano em oposição à República e
aos conceitos republicanos Norte-Americanos de 1776 e, por extensão, uma continuidade
política do Império Português que ao transferir sua sede para o Rio de Janeiro tinha de
súbito elevado seu status político na Europa para ser visto como um dos maiores reinos
europeus, rivalizando-se com os Tzares da Rússia Imperial que concidentemente tinha
ganhado a guerra contra napoleão através de uma formidável e similar estratégia de recuo
e retirada organizada.
• A formação do Estado Nacional Brasileiro foi, dessa forma, uma experiência monárquica a
partir da casa real portuguesa para dar continuidade não apenas ao já combalido Império
Português, mas também, restituir os ideais de Deus, Rei e a família na constituição de um
estado nacional, agora em terras do ContinenteAmericano.
A Questão da Independência do Brasil
• Dentro desse contexto descrito acima, a formação de um Estado Monárquico no continente
Americano era uma clara retaliação a provocação francesa de 1776 ao fragmentar os
territórios britânicos, sustentando a experiência revolucionária republicana de suas 13
colônias que seriam chamadas de os Estados Unidos da América.
• Parte dessa estratégia Britânica, em verdade, nascera de antigas aspirações da monarquia
portuguesa de se reciclar, transferindo-se para o Brasil, e Napoleão ofereceu essa
oportunidade de se aliarem as monarquias Portuguesa e Britânica numa experiência
“contrarrevolucionária” republicana.
• Essa visão de uma experiência contrarrevolucionária seria sedimentada por um governo
monárquico constitucional com valores morais e éticos que aliassem a legitimidade de
eleições periódicas de um regime parlamentarista com a legitimidade do Rei baseado em
Deus e na família. Esse conjunto de valores seria conhecido durante todo o século 19 como
valores “Vitorianos”, já que a ascensão ao trono da Rainha Vitória, assim como, a vitória
britânica contra napoleão, criara a oportunidade de sacramentar a virtudes dos valores
monárquicos com uma dupla vitória.
A Estratégia Britânica da DuplaVitória
A Geopolítica Mundial em 1822
Cortes Portuguesas 1822 Congresso deViena 1815
• A transferência da coroa Portuguesa para o Rio de Janeiro tinha sido custosa e era visto
pela casa Real de Bragança como irreversível, assim como, essa era a visão da coroa
Britânica que os havia ajudado nessa empreitada de reciclar e reviver o Império Português
em grande estilo, monumental, do tamanho do Brasil.
• Desde o início, os portugueses ao saírem da embocadura do rio Tejo em Lisboa em
caravelas e ao se depararem com o cenário grandioso, quase operístico da Baía da
Guanabara, isso lhes causa espanto e admiração. Ou ainda, em pequenas embarcações
adentrando a foz do Amazonas se sentiam diminutos pela grandiosidade do Rio Amazonas
e pela grandiosidade de sua floresta, de novo, cenário monumental quase operístico, mas
que não caberia em nenhum teatro de Ópera da Europa.
• A casa Real Portuguesa estava decidida em transformar essa experiência no próprio
Império Brasileiro do século 19, agora revestido dos mesmos valores da estratégia
mencionada acima da “Dupla Vitória” britânica: Rei, Deus, família e democracia
parlamentar (RainhaVitória eVitória contra Napoleão).
A Geopolítica Mundial em 1822
• A formação do Império do Brasil foi habilmente cozinhada nos caldeirões borbulhantes da
geopolítica do Congresso de Viena de 1815 e causou sensação a ponto de envolver,
também, o Imperador da Áustria que fez questão de participar dessa experiência casando
sua filha com Dom Pedro I, herdeiro do reino de Portugal. Estava, assim formada, a “Tríplice
Aliança” aonde os reis de Portugal, Áustria e da Grand Bretanha juntos arquitetaram a
formação do Império Brasileiro no Continente Americano, fustigando a experiência
republicana das 13 colônias.
• A questão a ser resolvida seria a ambiguidade que isso traria em relação a Portugal, que se
via deslocado dessa experiência, e as atitudes da recém-criada assembleia constituinte em
Lisboa mostrava o atrito que passou a existir em Dom Pedro I e os políticos portugueses.
Era a coroa Portuguesa na corda bamba da ambiguidade quando, então, nasce o conceito
de Brasil e de ser brasileiro, distinto de Portugal e de ser português unidos pelo fio frágil de
uma linhagem dinástica em comum: a casa real de Bragança.
A Geopolítica Mundial em 1822
• De um lado, os políticos portugueses de Lisboa, de outro, o príncipe herdeiro de Portugal, o
Imperador da Áustria, através de sua filha a Princesa Leopoldina e, ainda, do representante
dos negócios Britânicos. Toda a Europa observava a consumação da “Independência” ou
melhor dizer da formação política do Brasil, que representava ao mesmo tempo a crise e o
renascimento do Império Português.
• No final, essa ambiguidade toda resolveu-se quando Dom Pedro I volta finalmente para ser
Rei de Portugal, deixando seu filho como Imperador do Brasil. Aqui, as maquinações
políticas da Tríplice aliança permanecem. Calcularam eles que Dom Pedro I aos 36 anos de
Idade tinha grandes chances de chegar, digamos, aos 60 anos de idade, quando então seu
filho Dom Pedro II teriam algo como pouco mais de 30 anos e, portanto, as chances eram de
que essa questão da ambiguidade Império Brasil-Portugal voltasse à tona com
consequências interessantes para o futuro do Brasil e de Portugal. No entanto, não quis o
destino assim, e Dom Pedro I morre interrompendo essa ligação íntima prevista entre Brasil
e Portugal.
• Coube a Dom Pedro II, filho de Dom Pedro I, a verdadeira definição do que viria a ser o
Brasil e o brasileiro, treinado com educação esmerada e polida pela monarquia Britânica no
espírito da “Dupla Vitória” tornou-se não apenas uma cunha nos ideais republicanos de
1776, como também, uma ameaça e um desafio...
• Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
• SãoCarlos, SP, 1º de janeiro de 2018
A Geopolítica Mundial em 1822

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A questão da independência do Brasil e a e a Crise Republicana do Século 19

  • 1. A Questão da Independência do Brasil e a Crise Republicana do Século 19
  • 2. A Crise Republicana do Século 19 Congresso deViena 1815
  • 3. • A Questão da independência do Brasil envolveu três agentes: A coroa Britânica, a Coroa Portuguesa e a Coroa Austríaca. Esses três agentes em conjunto representavam aquilo que ficou conhecido como o movimento de restauração monárquica, a partir do Congresso deViena de 1815. • A questão principal na Europa com o fim das guerras napoleônicas eram as avaliações de perdas e ganhos desde de 1789. Concluía-se, então, que os ideais republicanos da revolução francesa tinham se degenerado em quase 20 anos de guerras e, no final, produzira apenas destruição. • Os ideais republicanos de 1789 produziram um histriônico Imperador Napoleônico que queria representar igualdade, modernização e, ao mesmo tempo, colocava seus irmãos nos tronos de vários reinos da Europa. Assim, o general Napoleão produziu guerras apenas para a satisfação de sua personalidade egocêntrica e vaidade pessoal, que em verdade era continuação da megalomaníaca monarquia francesa de reis absolutistas baseados em mesuras exageradas, ritualísticas e vestimentas elaboradas e nada mais. A Crise Republicana do Século 19
  • 4. • O fim das guerras napoleônicas trazia à Europa um sentimento de perdas e destruição sem que de fato tivesse trazido algo substancialmente importante para o progresso da humanidade de então. É, nesse contexto, que se colocava, também, o profundo sentimento de inadequação da República Norte-Americana, já que tinha nascido desse contexto de uma cunha política provocativa da França contra o Império Britânico e que no final tinha se voltado contra a glamorosa monarquia francesa numa revolução sangrenta. • A partir do Congresso de Viena de 1815, os conceitos republicanos estavam em ocaso e a República Norte-Americana era malvista em todo o continente europeu como um experimento no novo continente Americano que tinha fracassado junto com a revolução de 1789 e as guerras napoleônicas. • A questão da formação dos Estados nacionais continuava, então, a ser, dessa forma, legitimado por Deus, pelo Rei e pela família, e os regimes republicanos representativos percebidos como incapazes de estabelecer governos sérios e duradores, apenas tiranos histriônicos oportunistas do tipo Napoleônico; aquele que vem para salvar, mas destrói, aquele que vem para modernizar, mas não passa de uma cópia falsificada do “ancien régime”, aquele que seria progressista, mas que se sentava sobre o cadáver de milhões em guerras sem fim. A Crise Republicana do Século 19
  • 5. A Questão da Independência do Brasil
  • 6. • A questão da independência do Brasil nasceu dentro do Congresso de Viena de 1815 como uma experiência de formação nacional no continente americano em oposição à República e aos conceitos republicanos Norte-Americanos de 1776 e, por extensão, uma continuidade política do Império Português que ao transferir sua sede para o Rio de Janeiro tinha de súbito elevado seu status político na Europa para ser visto como um dos maiores reinos europeus, rivalizando-se com os Tzares da Rússia Imperial que concidentemente tinha ganhado a guerra contra napoleão através de uma formidável e similar estratégia de recuo e retirada organizada. • A formação do Estado Nacional Brasileiro foi, dessa forma, uma experiência monárquica a partir da casa real portuguesa para dar continuidade não apenas ao já combalido Império Português, mas também, restituir os ideais de Deus, Rei e a família na constituição de um estado nacional, agora em terras do ContinenteAmericano. A Questão da Independência do Brasil
  • 7. • Dentro desse contexto descrito acima, a formação de um Estado Monárquico no continente Americano era uma clara retaliação a provocação francesa de 1776 ao fragmentar os territórios britânicos, sustentando a experiência revolucionária republicana de suas 13 colônias que seriam chamadas de os Estados Unidos da América. • Parte dessa estratégia Britânica, em verdade, nascera de antigas aspirações da monarquia portuguesa de se reciclar, transferindo-se para o Brasil, e Napoleão ofereceu essa oportunidade de se aliarem as monarquias Portuguesa e Britânica numa experiência “contrarrevolucionária” republicana. • Essa visão de uma experiência contrarrevolucionária seria sedimentada por um governo monárquico constitucional com valores morais e éticos que aliassem a legitimidade de eleições periódicas de um regime parlamentarista com a legitimidade do Rei baseado em Deus e na família. Esse conjunto de valores seria conhecido durante todo o século 19 como valores “Vitorianos”, já que a ascensão ao trono da Rainha Vitória, assim como, a vitória britânica contra napoleão, criara a oportunidade de sacramentar a virtudes dos valores monárquicos com uma dupla vitória. A Estratégia Britânica da DuplaVitória
  • 8. A Geopolítica Mundial em 1822 Cortes Portuguesas 1822 Congresso deViena 1815
  • 9. • A transferência da coroa Portuguesa para o Rio de Janeiro tinha sido custosa e era visto pela casa Real de Bragança como irreversível, assim como, essa era a visão da coroa Britânica que os havia ajudado nessa empreitada de reciclar e reviver o Império Português em grande estilo, monumental, do tamanho do Brasil. • Desde o início, os portugueses ao saírem da embocadura do rio Tejo em Lisboa em caravelas e ao se depararem com o cenário grandioso, quase operístico da Baía da Guanabara, isso lhes causa espanto e admiração. Ou ainda, em pequenas embarcações adentrando a foz do Amazonas se sentiam diminutos pela grandiosidade do Rio Amazonas e pela grandiosidade de sua floresta, de novo, cenário monumental quase operístico, mas que não caberia em nenhum teatro de Ópera da Europa. • A casa Real Portuguesa estava decidida em transformar essa experiência no próprio Império Brasileiro do século 19, agora revestido dos mesmos valores da estratégia mencionada acima da “Dupla Vitória” britânica: Rei, Deus, família e democracia parlamentar (RainhaVitória eVitória contra Napoleão). A Geopolítica Mundial em 1822
  • 10. • A formação do Império do Brasil foi habilmente cozinhada nos caldeirões borbulhantes da geopolítica do Congresso de Viena de 1815 e causou sensação a ponto de envolver, também, o Imperador da Áustria que fez questão de participar dessa experiência casando sua filha com Dom Pedro I, herdeiro do reino de Portugal. Estava, assim formada, a “Tríplice Aliança” aonde os reis de Portugal, Áustria e da Grand Bretanha juntos arquitetaram a formação do Império Brasileiro no Continente Americano, fustigando a experiência republicana das 13 colônias. • A questão a ser resolvida seria a ambiguidade que isso traria em relação a Portugal, que se via deslocado dessa experiência, e as atitudes da recém-criada assembleia constituinte em Lisboa mostrava o atrito que passou a existir em Dom Pedro I e os políticos portugueses. Era a coroa Portuguesa na corda bamba da ambiguidade quando, então, nasce o conceito de Brasil e de ser brasileiro, distinto de Portugal e de ser português unidos pelo fio frágil de uma linhagem dinástica em comum: a casa real de Bragança. A Geopolítica Mundial em 1822
  • 11. • De um lado, os políticos portugueses de Lisboa, de outro, o príncipe herdeiro de Portugal, o Imperador da Áustria, através de sua filha a Princesa Leopoldina e, ainda, do representante dos negócios Britânicos. Toda a Europa observava a consumação da “Independência” ou melhor dizer da formação política do Brasil, que representava ao mesmo tempo a crise e o renascimento do Império Português. • No final, essa ambiguidade toda resolveu-se quando Dom Pedro I volta finalmente para ser Rei de Portugal, deixando seu filho como Imperador do Brasil. Aqui, as maquinações políticas da Tríplice aliança permanecem. Calcularam eles que Dom Pedro I aos 36 anos de Idade tinha grandes chances de chegar, digamos, aos 60 anos de idade, quando então seu filho Dom Pedro II teriam algo como pouco mais de 30 anos e, portanto, as chances eram de que essa questão da ambiguidade Império Brasil-Portugal voltasse à tona com consequências interessantes para o futuro do Brasil e de Portugal. No entanto, não quis o destino assim, e Dom Pedro I morre interrompendo essa ligação íntima prevista entre Brasil e Portugal. • Coube a Dom Pedro II, filho de Dom Pedro I, a verdadeira definição do que viria a ser o Brasil e o brasileiro, treinado com educação esmerada e polida pela monarquia Britânica no espírito da “Dupla Vitória” tornou-se não apenas uma cunha nos ideais republicanos de 1776, como também, uma ameaça e um desafio... • Prof. Ricardo Gomes Rodrigues • SãoCarlos, SP, 1º de janeiro de 2018 A Geopolítica Mundial em 1822