O documento descreve a história do Brasil desde a queda da monarquia em 1889, argumentando que a república foi imposta pelos Estados Unidos para estabelecer sua hegemonia na América Latina. A república eliminou os valores éticos da monarquia e levou ao país a instabilidade política e social permanente, gerida por generais insurretos, almirantes irritados e presidentes sem legitimidade. O Brasil atual é o resultado da irresponsabilidade dos políticos americanos e continua sob o controle dos EUA.
1. A Cidadania Brasileira é uma Ficção
O Insurreto e o Imperador
O Brasil é uma bem-sucedidacriaçãopolíticada Casa Real Portuguesadesde meadosdoséculo
19, e vem, até hoje, cambaleando entre a monarquia legítima que lhe deu origem e uma
República de Generais golpistas e autoritários, seus tutores autointitulados. Assim, formamos
uma República tirânica em oposto a uma monarquia constitucional legítima, a qual, desde
meadosaté o final século19,constituiu-senumaanomaliaem umaAméricaLatinacaudilhesca.
Um País que não conhece sua história – Diagnósticos Improváveis
Um paciente que nãoconhece suahistórianãoconsegue reagiraoimbrógliosocial emque está
metido pois que relata incessantemente ao médico causas erradas, levando, portanto, a
diagnóstico improváveis.
Em meusanosemWashington,D.C.(1988-1992), pude verificarodescompassoentreahistória
brasileira em suas versões infanto-juvenis promovidas pelos livros oficiais e as análises dessa
mesma história promovida pelas elites Norte-Americanas do Departamento de Estado do
Governo dos EE.UU.
As versões Norte-Americanas relatam as verdades do persistente intervencionismo Norte-
Americano, não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina, mostrando com isso que a
históriaoficial doBrasil é nãomaisdoque uma consequênciadesse intervencionismo “Yankee”
na suatentativade estabelecerumahegemoniaemtodaessa regiãoque jáfoi parte doImpério
Colonial Português e Espanhol.
No caso do Brasil, a dificuldade das elites Norte-Americanas do Departamento de Estado é
entender as origens do país e as consequentes dificuldades encontradas no processo de
homogeneização política e econômica da região, criando-se com o intervencionismo e o
imperialismo político mais problemas do que soluções, resultando, nos dias de hoje, num
tremendo imbróglio político-social com 200 milhões de pessoas em 8,5 milhões de km2 num
estado de ebulição como um vulcão prestes a explodir.
2. A Breve História do Intervencionismo Norte-Americano no Brasil
A falta grave de bemcompreenderasorigens do Brasil,levouaselitesNorte-Americanas asua
primeira intervenção na política do país, no seu afã de criar Repúblicas subalternas aos seus
interesses,gestando elites“dominantes”onde apalavra“dominante”é antesde maisnadaum
tremendo exagero.
A República: dos Estados Unidos da América para os Estados Unidos do Brasil
O Brasil, como foi dito na introdução acima, foi inventado pela Casa Real Portuguesa e
desenvolvidoporD.PedroII,que comoImperador criouumamonarquiaconstitucionallegítima
através de suas imensas habilidades políticas para a tolerância, paciência e acima de tudo
caráter absolutamentereto,desenvolvendo-se umpaísúnicoemmeioumaAméricaEspanhola
caudilhesca e tirânica.
No dia15 de novembrode 1889, o prestígiopolítico,social e moral do fundador e pai do Brasil
era imenso e estava em seu pico máximo. O grave erro do Departamento de Estado Norte-
Americanofoi subestimaresse imensoprestígiosocial e acimade tudomoral,promovendoum
golpe de Estadocoma ajudade militaresinsurretos,osquais, dascatacumbasdosquartéismais
infectos do Rio de Janeiro se lançaram numa aventura contra D. Pedro II, o pai da pátria de
então.
Pelo que pude avaliar em meus anos em Washington, foi um tremendo erro de avaliação do
Departamento de Estado, considerar que a Monarquia Brasileira seria antiquada e caricata.
Nada mais errado! Não só era um regime constitucional que já estava no seu Sexagésimo
Aniversário,enquantoaAméricaLatinase digladiavaemrepúblicastirânicas,comotambém,D.
Pedro II representava aos olhos de todos, o próprio país. A palavra Brasil e D. Pedro II eram,
então, sinônimos no mundo inteiro.
A ideia ingênua, prepotente e arrogante de um despreparado e imperialista Departamentode
Estado em Washington era de que a República seria ansiada pela população e pelas elites
Brasileiras, assim como, de que os conceitos republicanos seriam vistos imediatamente como
um fator de modernização pelo país inteiro.
Nadamaisequivocado!OBrasil monárquicoeramodernoem15de novembrode 1889 e, vinha
sendo criado através de legítimos preceitos constitucionais e morais desde de 1822 e, seus
valores através do país vinham sendo tecidos cuidadosamente pelas habilidades políticas
pessoais de D. Pedro II como pai, chefe de Estado, representante da família e de Deus.
Então, os valores morais do Brasil da época eram os mais altos possíveis numa América Latina
tirânicae que navegavaà derivanumpermanente estadode insurreiçãoe tirania de caudilhos
oportunistas. No dia seguinte a 15 de novembro de 1889 o Brasil passou a se chamar Estados
Unidos (ups...) do Brasil.
Os Símbolos e Valores Éticos da República Brasileira
Em seu afã de criar Repúblicas “modernas” e forjar elites “dominantes” aos seus interesses
hegemônicos, as elites Norte-Americanas do Departamento de Estado inadvertidamente, no
caso do Brasil, destruíram seu mito fundador (D. Pedro II), assim como, seus valores éticos e
morais, para os quais nunca mais houve um substituto à altura de seu carácter.
A tentativa de substituir D. Pedro II por opacos Generais insurretos de origens duvidosas foi
desastrosa para o Brasil em seus subsequentes estágios históricos de formação. Os quatro
3. primeiros anos da República do General Floriano Peixoto foi vivida em Estado de Sítio e em
permanente estado de rebelião, coisa impensável na monarquia de D. Pedro II.
A razão para issoé clara. Na época, ninguémnemsabiaquemera esse obscurogeneral, umtal
de Floriano Peixoto, vindo de quartéis infectos do Rio de Janeiro, e muito menos que tivesse
capacidade de representava qualquer coisa no cenário político nacional brasileiro, nem tão
pouco noções republicanas. Não passava de um insurreto armado patrocinado pelo
Departamentode EstadoNorte-Americano,comosãohoje essesjuízes de nomes “italianados”
do interior do Brasil.
Não têm legitimidade pois que não passam de funcionário públicosem estado de insurreição.
Insurreição é um termo mais conveniente para expressar a fúria popular contra governos
ilegítimos e tirânicos não para funcionários públicos com salários absurdamente altos e
manipulados pelo Departamento de Estado em Washington.
Eliminaram um gigante da história do Brasil e, o Departamento de Estado Norte-Americano
sentou no trono de D. Pedro II um pigmeu simiesco armado até os dentes com cara feroz e,
acima de tudo, sem quaisquer valores éticos e morais para governar nem o Brasil ou um
galinheiro. A República foi um desastre! E tem sido desde então, é o resultado apenas de um
mero intervencionismo do governo Norte-Americano com a ajuda de bandidos insurretos
armados e uniformizados.
O desastre “republicano” no Brasil foi tão grande que intervém,afinal, o Almirantado desde
Niterói, exigindo o fim daquela aventura militaresca do Departamento de Estado Norte-
Americano, acusando, justificadamente, os Generais bandidos insurretos de não apenas
inabilidade política, mas também, traição ao se envolveram com o governo Norte-Americano.
Sai o insurreto e bandido General Floriano Peixoto com o rabo entre as pernas!
Se antesos Almirantestinhamrecuadodiante dasameaças de execução sumáriada famíliade
D.PedroII.Agoraestavamdispostos aassaltaremoRiode Janeiroparaprendereme enforcarem
os Generais revoltoso a serviço da embaixada Norte-Americana. A grande tristeza do
Almirantado era ver o nível da destruição dos valores, os quais, com dificuldades, D. Pedro II
vinhatecendo comgrande habilidade aolongode 60anosparase construiruma naçãochamada
Brasil.
As eleições gerais de 1894, elegem Prudente de Morais, assim chamado, primeiro Presidente
Civil da República do Brasil. Quem era Prudente de Morais? Ninguém sabia, era um ilustre
desconhecido. Assim, no Trono de D. Pedro II, sentaram primeiro um pigmeu feroz e armado
até os dentes e,agora, colocavamum “bufão”que inauguravauma sequênciade “Presidentes-
bobosdacorte”semlegitimidadepoisquenãoforamcapazesde daremcontinuidadeapaciente
construçãode valoreséticose moraisde uma nação que se rivalizasse comoBrasil de D. Pedro
II.
Dessaforma,naausênciade valoreséticose moraisa“República dosInsurretos”impostadesde
Washington, configurou-se numa oligarquia que construiu valores éticos e morais de ladrões
mafiosos, aonde, Deus, pátria e família, não passavam de jargões, num “Brasil” em crise
permanente que foi gestado sob o trono de um gigante, mas ocupado persistentemente por
pigmeus simiescos dotipo“bufões”republicanos, generaisinsurretos e elites Norte-Americanas
imperialistas.
4. O Brasil dos “Bufões” Republicanos
A partirde 15 de novembrode 1889, oBrasil constitui-senumaRepúblicadegeneraisinsurretos,
almirantado iradose presidentes“Bufões”.Suamarcaregistradaé a ausênciade valoreséticos
e moraisjá da impossibilidade de se darcontinuidadeaosvaloresmonárquicosconstituídospor
D. Pedro II,criando-se dessaformauma fissuramoral entre a legítimaMonarquiado reto e do
moral e a insurreta República da tirania de ladrões mafiosos e bandidos armados e
uniformizados.
Essa descontinuidade vai se tornara principal característicado Brasil até os diasde hoje,sendo
que a cada 20 ou 30 anos essa descontinuidade moral provoca crises entres seus agentes
formadores (o Departamento de Estado Norte-Americano, os Generais, os Almirantes e os
“Bufões” Republicanos) de modo que caem as estruturas legais e formais da República dos
Insurretos, que é sempre provisória, e criam-se novas para não mais do que 20 ou 30 anos à
frente.
Dessa forma, o país que chamamos de Brasil é resultado da irresponsabilidade de políticos
norte-americanosque desde oDepartamentode EstadoemWashington,criouumasituaçãode
permanentes instabilidades para as quais o Governo Norte-Americano continua criando
soluções improváveis, como improvável foi a própria República e tem sido a história do Brasil
desde então.
A Joia da Coroa
Para Washington o Brasil é a joia da coroa como a Índia foi para o Império Britânico, e a
governabilidade dessa região não é uma questão de valores éticos e morais, mas uma
distribuição de favores em cascata a partir de descendentes de europeus, os quais criaram
máfiasperversasquecontrolama economiadopaísapartirda“italianada”racistade SãoPaulo,
monopolizandoinvestimentosde empresasestrangeirase alienando amaioria mulataou não-
branca, enquantoque a “Italianada”racista do interiorde São Paulo,sob o comando do PSDB,
repassa esses valores e benefícios apenas para seus iguais.
Enquantoopaís tinha30, 40 ouaté 50 milhõesde habitantesissoerafácilde se controlar.Agora
com 200 milhõesasfissurasdeixam de seraparentespara se tornaremum vulcãoem ebulição
prestes a explodir.
Para que a população do Brasil saltasse em pouco mais de 60 anos de 50 para 200 milhões a
estratégia básica foi a intensa miscigenação. Entretanto, a estrutura política e social do Brasil
continua as ser a mesma de 15 de novembro de 1889, (Departamento de Estado Norte-
Americano, Generais Insurretos,AlmirantadoIrado e “Bufões” Republicanos).Essa República
Brasileira tornou-se arcaica e caricata, demandando-se desde já a formação de um Estado
genuinamente Nacional pois que não temos nem país nem cidadania.
Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
Ribeirão Preto, sp
29 de junho de 2017
Nota:
5. O professorRicardoGomesRodriguesrealizano momentoum importante trabalhode revisão
do plano viário nacional, tendo viajado mais de 150.000 km por todo o Brasil numa atividade
pesquisa que inclui quase todo o Mercosul e já leva mais de 4 anos.
Veja mais em:
Brazilian Highways
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