Discurso político não resolve a complexidade e a gravidade da situação atual do Brasil, é apenas discurso político. Adicionar carcomidos lemas e bandeiras para explicar a situação atual é pueril. Desde há muito, as elites brasileiras vêm tentando alterar o passado na impossibilidade de mudar o presente.
Alerta aos viajantes! Ao transpor os umbrais do Brasil, percam todas as vãs esperanças e não alimentem nenhum ideal, pois aqui governa o deboche carnavalesco e futebolístico da república neoliberal norte-americana e de seus capangas, os generais brasileiros. Deus não existe nessa terra que é de ninguém!
Que Deus nos ajude!
Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
São Carlos, SP, 4 de janeiro de 2018
2. A Narrativa do Submisso
• Discurso político não resolve a complexidade e a gravidade da situação atual do Brasil, é apenas
discurso político. Adicionar carcomidos lemas e bandeiras para explicar a situação atual é pueril.
Desde há muito, as elites brasileiras vêm tentando alterar o passado na impossibilidade de
mudar o presente.
• A narrativa atual de nossa história bem exemplifica essa tentativa de se mudar o passado através
de um discurso político, usando as já desgastadas teses de “rentistas”, isso, “burguesia”, aquilo,
e, claro, o passado “escravocrata” e das “plantations”.
• Em 1822, o Brasil deveria ter no máximo 4 milhões de habitantes, e o Rio de Janeiro a maior
cidade talvez tivesse umas 50.000 pessoas. A escravidão, comum em todo mundo de então, era
símbolo de uma economia anacronicamente arcaica, já que o conceito de mão-de-obra como
fator de produção inexistia. Quanto as “plantation”, a agricultura brasileira dessa época não
conseguia competir com o açúcar produzido no Caribe, e não passavam de decadentes
engenhos.
• Então, o Império Português tentava desesperadamente se reciclar, procurando alternativas a
esse duplo anacronismos da escravidão e da agricultura decadente. Essa narrativa ideológica é
apenas uma tentativa de se dar uma justificativa intelectual à narrativa infanto-juvenil imposta
pelos militares e pelo governo Norte-americano.
3. A Narrativa do Submisso
• Sem compreender bem isso, apenas justificamos uma narrativa submissa para de propósito
esconder uma outra narrativa mais orgulhosa e nobre dos acontecimentos de nossa história
como a série que venho publicando na Internet.
• A narrativa do submisso é essa, que usa justificativas ideológicas para dar respeitabilidade
intelectual a uma imposição colonial que tem como lógica natural reduzir, diminuir ou até
mesmo acabar como quaisquer possibilidades de orgulho nacional, mas nos reduzir à
velhacaria liberal pornográfica e bizarra de Boston e Nova York. Assim, não seríamos nada
além de um conjunto disforme de um discurso carnavalesco e futebolístico, acobertado por
um discurso ideológico de dominação colonial, ou seja, uma das faces do brutal
imperialismo ianque, ora bonzinho, pornográfico e bizarro, ora canalha e maligno.
5. • A ingenuidade do discurso ideológico é o instrumento de distração que impede análises
mais profundas tanto de nossa história passada como de nossa situação presente. E, isso é
proposital, um instrumento de dominação desde a embaixada norte-americana até os
quartéis dos generais brasileiros, os quais, em conjunto estabelecem políticas fraudulentas
que conduzem ao erro e a submissão, embalados pela pseudo seriedade dos jargões tão
conhecidos, tais como: “rentistas”, isso, “burguesia”, aquilo, enquanto que, os fanfarrões
que controlam o poder armam armadilhas e ciladas, criando situações de controle e
manipulações fraudulentas inimagináveis.
• A principal manipulação é aquela ligada às eleições, as quais, produzem resultados viciados
através de artimanhas sofisticadas quase indetectáveis, apenas quando, depois de um
longo período é que se pode observar a canalhice dos resultados obtidos, quando então, já
é tarde demais...
• Enquanto parte das elites brasileiras se prestam a discursos políticos arcaicos, ingênuos, os
quais, na verdade, escondem ignorância, a outra parte, assalta e manipula o poder como
lhes apetece. Assim, à esquerda, eternamente juvenil que se recusa a crescer, tem como
paradigma as favelas e o discurso politizado do menos e da porcaria, de outro, à direita,
canalhas vis e oportunistas, vendilhões da pátria, têm como único objetivo morar em Miami
e obter dupla cidadania.
O Crime
6. • No centro, uma estrutura militar de generais malignos e perversos, não passam de
capangas, mercenários a soldo da embaixada americana. Nesse cenário sombrio, o governo
brasileiro tem funções meramente administrativas já que políticas públicas sérias vêm
direto deWashington, DC.
• A fraude aqui em questão é de como o poder dessa gente (generais brasileiros e a
embaixada americana) manipula tanto à direita quanto à esquerda para se obter resultados
viciados, transformando o jogo de poder numa fraude aonde eles (os generais brasileiros e
a embaixada americana) sempre ganham, e isso vem desde Dom Pedro II, o último e único
dos brasileiros que veio a exercer um poder limpo e verdadeiramente nacional ao longo de
nossa história.
O Crime
7. • Essa fraude mencionada acima é muito sofisticada e tem uma narrativa própria e complexa
que envolve, a mídia corporativa nacional, tais como, os jornais o Globo, o Estadão e a
Folha e seus congêneres estrangeiros, “El País, New York Time, Wall Street Journal, Al
Jazera,The Economist, e a BBC.
• Além da mídia corporativa, as maquinações dessa fraude contam ainda com os institutos e
pesquisa, tais como Ibope, e outros do gênero. O objetivo aqui é obter resultados eleitorais
previsíveis e, assim, construir estruturas fraudadas de poder, aonde aqueles que se elegem,
tanto à direita, quanto à esquerda, estão, ou estarão, sempre nas mãos dos generais
brasileiros e da embaixada americana. Se você pensa em se candidatar às próximas
eleições, pense duas vezes...
• O cerne da fraude é a narrativa do líder nas pesquisas de opinião para qualquer cargo
eletivo, é o que vai justificar a manipulação dos resultados não nas urnas, mas na
contabilização dos votos, já que não há possibilidade de recontagem dos votos retirados
das urnas eletrônicas no sistema eleitoral brasileiro. Isso começou, precariamente, na
eleição de Brizola, ainda na década de 80, até chegar a sofisticação dos dias de hoje
A Narrativa da Fraude
8. • Assim, as urnas transmitem eletronicamente seus resultados à central do TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) em Brasília que conta os votos. A fraude não está nem nas urnas nem na
contagem do TSE, mas sim, na transmissão eletrônica que é interceptada pelos organismos
de segurança dos militares brasileiros em aliança com os agentes do governo norte-
americano, por isso, não pode haver a possibilidade de recontagem dos votos das urnas
eletrônicas, pois que não vão combinar com os resultados finais.
• O conjunto dessa narrativa, que forma o resultado fraudado final, é a combinação dos
resultados das pesquisas de opinião pública com os resultados contabilizados pelas urnas
eletrônicas. Para se obter o resultado desejado, manipula-se as planilhas de entrevistas que
coletam os dados nas ruas, o que normalmente é feito por elementos terceirizados pelos
institutos de pesquisa, porém à soldo dos órgãos de segurança militares brasileiros com
ajuda do governo norte-americano.
• Assim, para não se correr o risco de resultados inconsistentes ou incongruentes, o que
levantaria suspeitas, adiciona-se aí, o papel das mídias corporativas de reforçar, através de
seus jornalistas e articulistas, os méritos e deméritos desse ou daquele candidato,
recorrendo-se, dessa forma, ao famoso jargão: “Eu bem que falei!”.
A Narrativa da Fraude
9. • Como nenhuma das partes conhece o papel da outra, os únicos que tem visão geral da
fraude são os generais brasileiros. Os jornalistas, os articulas, os pesquisadores nas ruas
apenas seguem o script. Por exemplo, frequentemente, as planilhas de coletas de dados
nas ruas, já vêm prontas, mostrando resultados que foram estimulados pelos articulistas e
jornalistas da mídia corporativa, os quais, por sua vez, escrevem a soldo sobre um tema ou
outro; um candidato ou outro.
• Na medida em que progridem as campanhas eleitorais, esse ou aquele candidato é
queimado, empurrando-o prematuramente para cima, esgotando-se suas possibilidades,
então, em cima da hora, o escolhido aparece, subindo como um foguete, ganhando as
eleições, o que vai ser confirmado tanto pelos institutos de pesquisa de opinião quanto
pelas urnas eletrônicas.
• Ou então, coloca-se os finalistas em disputa acirrada, quando a diferença é muito pequena
e estão dentro da margem de erro, facilita-se a escolha do resultado final na interceptação
dos resultados das urnas quando os dados forem transmitidos ao TSE (Tribunal Superior
Eleitoral) em Brasília. Essa técnica foi aplicada na reeleição de Dilma em 2014, causando o
estopim da crise que vivemos hoje.
A Narrativa da Fraude
11. • O objetivo, desde o início, era desgastar a liderança popular de Lula que desde a década de
80 vinha como sério candidato ao poder. Mais cedo ou mais tarde, isso teria que acontecer,
pois então a fraude seria evidente. Depois de 30 anos de militância com grande apelo
popular, não haveria como justificar que Lula não chegasse à presidência através das urnas.
Começa, então o operativo para sua ascensão e queda!
• Se de um lados, os generais brasileiros não viam com bons olhos um líder popular que
pudesse competir com seu poder de tutela e manipulação sobre o Brasil; a embaixada
americana, por sua vez, queria a todo custo reforçar sua posição colonial sobre o Brasil para
impor suas políticas neoliberais de desmonte do Estado Nacional, definido por Getúlio
Vargas na década de 50, e, assim, submeter a economia brasileira a desindustrialização
para servir de mercado aos seus produtos produzidos naChinaComunista.
A Ascensão e Queda de Lula da Silva
12. • A visão juvenil, à esquerda, impede uma visão clara do poder, ignorando o quanto as
fraquezas humanas não podem ser substituídas por um discurso político. A personalidade
de Lula da Silva foi profundamente avaliada tanto pelos generais brasileiros quanto pelo
governo americano e a conclusão não foi por sua má-formação educacional, mas por sua
inaptidão pelo poder. Lula da Silva nasceu para ser um excelente líder sindical nada mais.
Sua inaptidão pelo poder reside em sua falta de sagacidade para os acontecimentos a sua
volta, inebriando-se pelo poder com facilidade.
• Ao chegar ao Palácio do Planalto, sua primeira pergunta deveria ter sido: “Como eu, Lula da
Silva cheguei até aqui”. Sua inaptidão pelo poder, o levou a não perceber a profundidade
das tramas a sua volta, as quais, são cruéis, uma vez lá, não há volta ou aposentadoria.
• Um líder popular da envergadura de Lula deveria ter sido mais sagaz em perceber o que se
tramava a sua volta, e que na verdade ele, a despeito do que acreditava, não tinha chegado
lá, era apenas um inquilino malvisto pelo conjunto das elites brasileiras de sobrenomes
estrangeiros e dupla cidadania, dos generais ciosos de seu poder de tutela e das ambições
coloniais da embaixada norte-americana.
• Sob o ponto de vista de Lula da Silva, dois mandatos bem-sucedidos de Presidente
mereceriam uma aposentadoria gloriosa, aonde ele para sempre serviria de referência
política de sucesso para o país, indo muito além, até de Getúlio Vargas. Ledo engano, e as
tramas para sua queda estavam em curso, como também aconteceu com Vargas, que no
final pagou com sua própria vida.
A Ascensão de Lula da Silva
13. • Devido a sua inaptidão para o poder, Lula da Silva deixou-se embalar pelas benesses do
poder. Sim senhor! Carros com chofer, palácios e adulações constante e, pior, a visão de que
ele tinha sido muito bem-sucedido com os dois mandatos de presidente foram os
ingredientes fundamentais para a sua queda.
• Primeiro, o mensalão ceifou suas principais lideranças José Jesuíno, e o seu chefe da casa
civil, José Dirceu, cargo que no Brasil funciona como uma espécie de primeiro-ministro.
Depois, perigosamente, Dilma Roussef foi sendo, maliciosamente, conduzida cada vez
mais próxima do poder, até tornar-se, sem competência alguma, sua chefe da casa civil.
• Explorou-se aqui o egocentrismo típico do poder, Lula via maliciosamente com bons olhos
que seu lugar-tenente, José Dirceu, fosse defenestrado, ficando sem herdeiros. Assim, o
“poder” lhe foi sendo personalizado a ponto de, à esquerda, não existir nada além de Lula
da Silva, ele caindo, a esquerda ficava sem nada ou ninguém.
• A esquerda brasileira apostou todas as fichas naquele como Lula da Silva que não tinha
aptidão para o poder, entendia apenas das tramas políticas menores da luta sindical.
Acreditou, ingenuamente, que sairia do poder para uma aposentadoria de luxo, deixou que
suas lideranças caíssem sem levantar um dedo. Tinha uma visão paroquial do poder e com o
poder não se brinca.
A Queda de Lula da Silva
15. • Dilma Roussef foi sendo, propositadamente, colocada perigosamente cada vez mais
próxima do poder, sem qualificações éticas ou morais para ser sequer diretora de escola
quanto mais presidente da República e, insidiosamente, ela foi sendo empurranda em
direção ao poder até que chegasse à casa civil.
• Erradamente, Lula da Silva viu em Dilma Rouseff a oportunidade de deixar a presidência
para a tão almejada aposentadoria de luxo. Assim, ela era vista como a candidata perfeita
para concorrer e perder para José Serra, medalhão da oposição, que na visão de Lula o
substituiria, já que Dilma não tinha nem as qualificações políticas nem o prestígio de Serra.
• Entra jogo, o operativo da narrativa da fraude eleitoral mencionada no início, e Dilma
Roussef, para espanto de todos e ressentimento de José Serra, ganha as eleições. Para não
despertar suspeitas, já que o jogo de poder aqui era cruel, esperava-se tirar o máximo
proveito dos erros e defeitos de Dilma para cavar a sepultura de Lula da Silva culpando por
tudo de errado que era Dilma Roussef.
UmaTrama Chamada de Dilma Roussef
16. • Dessa forma, estimulou-se ainda mais o prestígio de Lula que era visto como imbatível,
capaz de eleger uma figura, não apenas opaca, como defeituosa, contra o todo poderoso
José Serra. Não percebeu ele o quão fundo cavavam sua sepultura, pois não só não
percebeu as nuances desse lance perigoso do jogo do poder, como ainda, deixou-se inebriar
por um suposto sucesso eleitoral.
• Foi preciso que a péssima 1ª Presidência de Dilma se tornasse numa reeleição para que
Lula, finalmente, acordasse e percebesse a trama que o conduziria, literalmente, ao
cadafalso, tarde demais... Assim, lentamente, ele foi sendo espremido e destruído,
reduzindo-se sua perspectiva de poder a pó.
UmaTrama Chamada de Dilma Roussef
18. • O Golpe é parte da história da República do Brasil, e antes de Lula da Silva vários outros,
tais como, Pedro II, GetúlioVargas, JânioQuadros, etc...
• Desde de 15 de novembro de 1889, são várias as constituições que teve o Brasil e que
terminaram como essa de 1988, com uma intervenção militar de generais brasileiros,
aliados à embaixada americana, desde que a formação do Estado Nacional Brasileiro foi
interrompida, e nos tornamos uma colônia prostituída de Boston e NovaYork.
• De novo, como no início, à esquerda uma geração juvenil se recusa a crescer, sem aptidão,
malicia e firmeza para o poder, de outro uma canalha servil que eternamente representa o
partido da embaixada americana (leia-se PSDB de São Paulo).
O Golpe
19. Hades nos Umbrais do Brasil
• Alerta aos viajantes! Ao transpor os umbrais do Brasil, percam todas as vãs esperanças e
não alimentem nenhum ideal, pois aqui governa o deboche carnavalesco e futebolístico da
república neoliberal norte-americana e de seus capangas, os generais brasileiros. Deus não
existe nessa terra que é de ninguém!
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• Que Deus nos ajude!
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• Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
• SãoCarlos, SP, 4 de janeiro de 2018