Mas, a questão mais perturbadora é essa: se a estabilidade social pode estar assentada sobre a morte do inocente, justificada pela normatização racional-legal e amparada pelas ideologias. É claro que essa questão abre uma chaga difícil de ser curada pois que revela a impossibilidade de se justificar o crime sem castigo, o assassinato sem culpa, a delinquência justificada. O produto final é esse que estamos vivemos na atualidade, falência do Estado laico e a vitória do espírito humano, provando que a luta contra o espírito humano é uma batalha perdida através dos tempos. Amém,