1. PASTORAL DA CATEQUESE – Iniciação a Vida Cristã
Um processo de Inspiração Catecumenal
PLANEJAMENTO DO ENCONTRO SEMANAL
ORIENTAÇÃO – antes de se encontrar com a turma de catequese o Catequista precisa elaborar
seu ESQUEMA ou PLANO do encontro semanal.
TEMA DO ENCONTRO: é o assunto a ser abordado, refletido e celebrado na catequese.
PESQUISA DE COMPLEMENTO: é o que o Catequista acrescenta ao assunto (conteúdo) para
melhorar ou ampliar sua compreensão, entendimento ou assimilação por parte do próprio
Catequista e dos catequizandos. São outras fontes de conhecimento que explicam o tema desde
que estejam em harmonia com a doutrina da igreja.
TEXTO BÍBLICO: é o trecho da bíblia que fundamenta o assunto da catequese.
Objetivo do encontro:
Descrever o que se pretende alcançar com a abordagem deste assunto especialmente na
vida do catequizando tanto em comunidade quanto em família.
Recursos didáticos:
Escolher quais recursos será necessário utilizar para conseguir o objetivo pretendido.
Naturais: elementos de existência real na natureza, como água, pedra, animais.
Pedagógicos: quadro, flanelógrafo, cartaz, gravura, álbum seriado, slide, maquete e etc
Tecnológicos: Internet e seus dispositivos, rádio, toca-discos, gravador, televisão, vídeo,
computador, data show, som, ensino programado, laboratório de línguas.
Culturais: biblioteca pública, museu, exposições.
O PLANO (MOMENTOS - é o que vai ser feito durante o encontro)
1º MOMENTO - Acolhida
É a sala de visita do encontro. É ACOLHER com alegria. Dar boas vindas.
Pode ser expressa de muitas formas: gestos, cantos, símbolos, surpresas...
2º MOMENTO - Olhar a vida, (É O VER)
O ver a realidade, suscita a capacidade para a sensibilidade, consciência crítica, perceber com
o coração e a inteligência aquilo que se passa ao redor.
3º MOMENTO - Iluminar a vida com a Palavra (É O JULGAR)
A partir da vida apresentamos a Palavra de Deus. Podemos compará-lo com a luz existente
dentro de casa. Ela ilumina todo o ambiente isto é, nos mostra qual a vontade de Deus em
relação à vida das pessoas, seus sonhos, necessidades, valores, esperanças...
APROFUNDAMENTO DA PALAVRA DE DEUS
4º MOMENTO - Celebrar a Fé e a Vida. (É O CELEBRAR)
É um momento muito forte.
É como se estivéssemos ao redor de uma mesa com um convidado especial.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA é o momento em que estamos vivendo o que estamos celebrando
5º MOMENTO - Assumir ações práticas. (É O AGIR)
Todo encontro precisa conscientizar que ser cristão não é ficar de braços cruzados, e nem ficar
passivo diante da realidade.
6º MOMENTO - Recordar o encontro.
Não se trata aqui da aplicação de exercícios para decorar conceitos.
O recordar, nos leva a ruminar o que foi refletido, aprofundado, trazendo à memória algo
essencial para ser fixado.
7º MOMENTO - Guardar para vida. (FRASES DA BÍBLIA)
Este MOMENTO dá importância à Bíblia.
2. Precisamos que nossos catequizandos tenham na vida e na fala a Palavra de Deus.
8º MOMENTO - Compromisso da semana (É O PARA CASA)
Elaborar e passar uma atividade para se fazer em casa durante a semana para os
catequizandos permanecerem em sintonia com a catequese e a comunidade.
9º MOMENTO - Avaliar. (A EXPERIENCIA VIVIDA)
A avaliação ajuda a alegrar-se com as descobertas feitas, pelo que aconteceu de bom. É ela
também que faz verificar as falhas, corrigir o que não foi bom.
REFERÊNCIAS:
Diretório Nacional de Catequese
Doc 26 cnbb Catequese Renovada
Recursos Didáticos Tipos Classificação – Pedagogo Prof. Arnaldo Oliveira
A Infância de Jesus
Estudo
À primeira vista, Jesus era um menino como os outros. Bem, não exatamente como os
outros, porque era lindíssimo. Alguns dirão João, que eu exagero e que é paixão de mãe.
Porém, tu, que o amavas quase tanto quanto eu, sabes que meu filho era de verdade
muito formoso, embora o tivesses conhecido já como homem, enquanto eu tive a imensa
felicidade de vê-lo crescer dia a dia ao meu lado.
Jesus era um menino como os outros, ao mesmo tempo bem diferente. Brincava, como
todos, porém ria mais do que todos.
Era ele que mais facilmente se tornava chefe de sua turma, mas se negava a isto quando
tinha que enfrentar outro menino que aspirava ao mesmo objetivo. Assim foi reunindo um
grupo de amigos que tinham outros gostos e não consideravam diversão brincar de matar
romanos e atirar pedras nos ninhos ou fazer travessuras nos campos semeados.
Um desses amigos fiéis foi o seu primo Tiago, que muitos acreditavam ser seu irmão,
porque se pareciam muito e andavam sempre juntos. Isso, porém, não era o mais
significativo.
Seu domínio interior e uma espécie de superioridade que ele não reivindicava e pela qual
não lutava eram notados por todos. José e eu víamos outras coisas que nos advertiam de
que, por trás da aparente normalidade, estava- se preparando a aparição pública do
Messias.
Farol luminoso para a sua família e obediente. Quando José ia a festas, todos da
família iam juntos, seus filhos do primeiro casamento e Maria. As irmãs dela também iam
com eles.
Quando estavam juntos para tomar a refeição, o Menino Jesus sempre abençoava os
alimentos e era o primeiro a começar a comer e beber. Se Ele não estivesse presente,
eles esperavam a sua chegada. Quando Jesus fazia jejum, todos também faziam.
Para seus irmãos e José e Maria, Jesus era como um farol luminoso. Eles O respeitavam
muito. Quando dormia, o esplendor de Deus brilhava sobre o seu corpo. Os relatos
apócrifos também ressaltam, assim como os canônicos, que o Menino Jesus era
obediente aos pais em tudo.
Ele ajudava Maria nas tarefas domésticas. José e Maria sempre davam graças a Deus
por todas as coisas que haviam visto e ouvido do Menino Jesus.
Frei Jacir de Freitas Faria, OFM
Escritor e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma
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