O documento discute a importância da brincadeira para o desenvolvimento psicológico da criança. A brincadeira permite que a criança expresse seus sentimentos, desejos e preocupações de forma simbólica, além de ajudá-la a integrar seus mundos interno e externo, aprendendo a lidar com frustrações e limitações da realidade. Observando a brincadeira, os pais e terapeutas podem entender melhor os processos internos da criança.
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo de. Aspectos Teórico-Práticos na Ludoterapia. Revista Fenômeno Psi, ano 1, n.0. Rio de Janeiro, jun. 1997. p. 4-11. Disponível em: http://www.ifen.com.br/site/revistas/revista%20IFEN%2021%20x%2028cm-3colu-3-v6%20LUDOTERAPIA%20PDF.pdf#page=4.
Material para apresentação de seminário do curso de psicologia, disciplina de Psicopedagogia.
Diagnósticos Operatórios;
Técnicas Projetivas;
Justificativas do uso dos testes projetivos no diagnóstico;
03 tipos de testes projetivos;
Provas projetivas;
Estudo de caso.
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo de. Aspectos Teórico-Práticos na Ludoterapia. Revista Fenômeno Psi, ano 1, n.0. Rio de Janeiro, jun. 1997. p. 4-11. Disponível em: http://www.ifen.com.br/site/revistas/revista%20IFEN%2021%20x%2028cm-3colu-3-v6%20LUDOTERAPIA%20PDF.pdf#page=4.
Material para apresentação de seminário do curso de psicologia, disciplina de Psicopedagogia.
Diagnósticos Operatórios;
Técnicas Projetivas;
Justificativas do uso dos testes projetivos no diagnóstico;
03 tipos de testes projetivos;
Provas projetivas;
Estudo de caso.
A Psicologia Clínica é a área mais popular da Psicologia Aplicada, mas, na verdade, o grande público não conhece bem o tipo de trabalho do psicólogo clinico, confundindo-o com o do psiquiatra, que é um médico com especialização no estudo e tratamento de profundos transtornos mentais. Basicamente, sua abordagem dos transtornos e formas de tratamento são as da área médica.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
Conheça um pouco sobre as diferentes abordagens terapêuticas da Psicologia.
Existem diversas abordagens e linhas de estudo da psicologia, pois há diversos caminhos para compreender o ser humano. Cada abordagem segue um caminho de acordo com suas buscas, concepções, valores e objetivos.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2017
A Gestalt-Terapia é uma abordagem estruturada na tomada de consciência da experiência, tanto no que se passa fora como dentro do ser humano.
Devido sua praticidade; pode ser utilizada no processo de psicoterapia, área organizacional, entre outros.
A Psicologia Clínica é a área mais popular da Psicologia Aplicada, mas, na verdade, o grande público não conhece bem o tipo de trabalho do psicólogo clinico, confundindo-o com o do psiquiatra, que é um médico com especialização no estudo e tratamento de profundos transtornos mentais. Basicamente, sua abordagem dos transtornos e formas de tratamento são as da área médica.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
Conheça um pouco sobre as diferentes abordagens terapêuticas da Psicologia.
Existem diversas abordagens e linhas de estudo da psicologia, pois há diversos caminhos para compreender o ser humano. Cada abordagem segue um caminho de acordo com suas buscas, concepções, valores e objetivos.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
A Gestalt-Terapia é uma abordagem estruturada na tomada de consciência da experiência, tanto no que se passa fora como dentro do ser humano.
Devido sua praticidade; pode ser utilizada no processo de psicoterapia, área organizacional, entre outros.
Contos de fadas: uma análise educacionalCesar Sinicio
Slides de um curso sobre Contos de Fadas que aborda a jornada heróica, os pontos comuns entre as diferentes histórias e uma abordagem educacional dessas histórias.
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedosAteliê Giramundo
A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do
homem e, ao mesmo tempo, típica da vida humana como
um todo — da vida natural interior escondida no homem
e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade,
contentamento, descanso interno e externo, paz com o
mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom. (…) Não
é a expressão mais bela da vida, uma criança brincando?
(…) A brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de
profunda signifi cância. Cultive-a e crie-a, oh, mãe; protejaa
e guarde-a, oh, pai! Para a visão calma e agradável
daquele que realmente conhece a Natureza Humana, a
brincadeira espontânea da criança revela o futuro da vida
interior do homem. As brincadeiras da criança são as
folhas germinais de toda a vida futura; pois o homem todo
é desenvolvido e mostrado nela, em suas disposições mais
carinhosas, em suas tendências mais interiores.
Friedrich Froebel
As TRIBOS URBANAS também chamadas de subculturas ou subsociedades (ou metropolitanas ou regionais) são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns.
Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir.
O texto apresenta a diferença entre grupo e equipe, enfatizando as fases por que passa o grupo até tornar-se uma equipe. Também apresenta as características da relação do líder com sua equipe.
Os slides apresentam as diferentes teorias da Motivação, como a hierarquia das necessidades de Maslow, a teoria bifatorial de Herzberg, teoria motivacional de Archer, McGregor e a teoria X e Y, Kurt Lewin com a teoria do campo, a dissonância cognitiva de Festingerr, o modelo contingencial de Vroom, a expectação de Laeler III, a teoria dos valores terminais e instrumentais de Rokeach, e finalmente a teoria do Reforço de Skinner.
Aula como elaborar um artigo científicoLudmila Moura
Regras para elaboração de um artigo científico,com sua estrutura; Introdução, Objetivos, Método, Resultados, Discussão, Método, Resumo, Apêndice, Anexo, Referências.
O texto trata de estudos sobre crianças e adolescentes adotados e os cuidados de suas familias adotivas. Procura responder quais comportamentos, tipos de relações familiares e de praticas educativas protegem ou colocam em risco o desenvolvimento dos filhos.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. BRINCADEIRA: PONTE PARA A
REALIDADE
“AS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS
DEVERIAM SER CONSIDERADAS
SUAS ATIVIDADES MAIS SÉRIAS”
Montaigne
3. • Freud – brincadeira:
• meio da criança efetuar suas
primeiras grandes realizações
culturais e psicológicas;
• expressa a si própria;
• exprimem seus sentimentos e
pensamentos;
4. • A brincadeira é a
“estrada real” para o
mundo interno
consciente e
inconsciente da criança.
5. • Brincadeira = escolha
motivada por processos
internos, desejos, problemas,
ansiedades;
• O que se passa na mente da
criança determina suas
atividades lúdicas;
6. • Brincadeira = como a
criança vê e constrói o
mundo – como ela gostaria
que ele fosse, quais as suas
preocupações e que
problemas a incomodam
7. • Brincar é sua linguagem
secreta;
• Intervir = desvia a criança de
seus propósitos inconscientes
– a impede de dominar suas
dificuldades psicológicas;
8. • Exemplo:
• menina de 4 anos – gravidez da mãe –
comportamentos regressivos
(mamadeira, xixi na roupa,
engatinhar)
• Após alguns meses – carinhosa com
sua boneca, cuidando dela mais
seriamente do que antes
• Significados ????
9. • Medo que o bebê a privasse de suas
gratificações infantis – ela mesma
tentou supri-las
• Pensou que a mãe queria um bebê, que
ela não era mais
• Se fosse um bebê, a mãe desistiria da
idéia de outro
10. • Após algum tempo – experimentou
que ser bebê tinha desvantagens
• Ser mais crescida era melhor do que
ser um bebê
• Resolveu ser como a mãe
– Na brincadeira, ser como a mãe, agora
– Na imaginação, tornar-se, no futuro, mãe
de verdade
11. • Crianças maiores – para
proteger sua maturidade -
representam esses papéis
como atores numa peça ou
com bonecos
(Personificação)
12. • Brincar – esforço de
simplesmente entender o mundo
– Brincar de boneca, de trabalhar
como os pais, imitar os irmãos
mais velhos = entendê-los como
pessoas, mas também por suas
ocupações; saber o que
significa ficar mais velha.
13. • Esforço lúdico = autocurativo
• Brincar de cuidar de bonecas, ou de
animais de verdade, como gostaria de
ser cuidada – compensar deficiências
sentidas.
14. • Brincadeira:
• Exercita o corpo e a mente
• Satisfação de funcionar bem sozinho
e com os outros
• Prazer imediato – se estende e se
transforma num prazer de viver
• Duas faces – voltada para o passado e
para o futuro (deus romano Jano)
15.
16. • Brincadeira:
• Resolver de forma simbólica
problemas não resolvidos do passado;
• Enfrentar direta ou simbolicamente
questões do presente;
• Preparar-se para o futuro e suas
tarefas.
17. Outras funções da brincadeira:
• Desenvolvimento das capacidades
cognitivas e motoras (Karl Groos)
• Desenvolvimento intelectual (Piaget)
• Desenvolvimento do pensamento
• Desenvolvimento da linguagem
– uso criativo das palavras
– criar poesias – crianças mais otimistas
18. Brincar ensina os hábitos necessários
ao crescimento:
– Persistência, perseverança -
raramente conseguimos as
coisas tão fácil ou rapidamente
como gostaríamos
– Confiar na sua capacidade de
vencer
(Tolerância à frustração)
19. • Exemplo: entender que não precisa
desistir desesperada se um bloco não
se equilibra perfeitamente sobre
outro, logo na primeira vez
• Repetição na brincadeira – luta com
questões de grande importância – não
encontrou solução para o problema
que investiga – continua a procurá-la.
20. • Repetição: perder o jogo,
possibilidade de jogar de novo e
vencer
• Entender que apesar de reveses
temporários na vida, ainda pode ter
sucesso, inclusive na mesma situação
em que experimentou a derrota
– (T jogar de verdade) (≠ fama)
• Enfatizar o prazer do jogo (processo)
21. • Crianças – muito sensíveis a nossos
sentimentos internos
• Não impor-lhes nossos objetivos
• (T observador participante)
• Limitar nossa participação a
entregar-lhe as peças ou ajudá-la, se
pedir
• T – ter a paciência necessária de
esperar
22. Brincar de “gente grande”:
• Prazer vem da fantasia de ser
grande piloto, músico, pintor,
explorador, inventor, bailarina ou
motorista de caminhão agora
mesmo.
23. FANTASIA E BRINCADEIRA
Através das brincadeiras baseadas nas
fantasias imaginativas:
• Compensar as pressões que sofre na
vida e das que se originam em seu
inconsciente
• Torna-se mais familiarizada com o
conteúdo de sua racionalização do
desejo, assim como de alguns de seus
desejos anti-sociais
24. • Fantasia ira e hostilidade em jogos
de guerra ou realiza seus desejos de
grandeza, imaginando ser o Super-homem
ou o Hulk ou um rei:
• Procura a satisfação indireta de
devaneios irreais, de controlar outras
pessoas, compensando o sentimentos
de estar sujeita ao controle dos
adultos, principalmente dos pais.
25. DIFERENÇA ENTRE FANTASIA E
BRINCADEIRA
• Imaginação: podemos tudo
• Representação da fantasia: sujeito às
limitações da realidade
• (Criatividade)
26. Crianças normais:
• jogos de fantasia são uma tentativa de
separar a vida interna (imaginação), da
vida externa da realidade – adquirir
domínio sobre ambas
• Somente crianças com sérios
distúrbios emocionais querem
permanecer no mundo da fantasia
27. • Através da brincadeira, a fantasia é
modificada a ponto das limitações da
realidade tornarem-se visíveis por
meio da atividade lúdica.
• Ao mesmo tempo, a realidade é
enriquecida, humanizada e
personalizada, por ter sido
impregnada de elementos
inconscientes vindos das grandes
profundezas de nossa vida interior.
28. • Nas fantasias, nos sonhos, no
inconsciente, tudo é possível. Nada
precisa seguir uma seqüência
ordenada; nada contradiz coisa
alguma.
• No entanto, se o inconsciente não é
influenciado pela realidade,
permanece anti-social e caótico.
29. • A realidade livre de elementos
fantásticos permanece áspera, fria,
emocionalmente insatisfatória,
mesmo quando parece vir de encontro
às nossas necessidades.
• Evidentemente, nossos mundos
internos e externos precisam ser
integrados de maneira harmônica, se
quisermos ter uma vida satisfatória.
30. • As crianças testam os limites que a
realidade impõe, representando suas
fantasias. Exemplo:
• Quando aborrecida com alguém, a
criança imagina cortar fora a cabeça
da pessoa. Não tem importância na
fantasia, porque depois pode colar a
cabeça de novo e tudo fica bem.
31. • “Precisamos ter cuidado com nossos
desejos e com o que pode acontecer
quando se tornam realidade”
• A criança aprende isso quando vai
além – decapita seu bichinho de
brinquedo
• Visualiza em que consiste o seu
desejo
• Com tais experiências, suas fantasias
vingativas mudam aos poucos
32. • Os desejos do inconsciente
são moderados pelo impacto
das limitações da realidade,
tal como vivenciada na
brincadeira
33. A INTEGRAÇÃO DOS MUNDOS
INTERNO E EXTERNO
• A idade das brincadeiras é o tempo
certo para construirmos a ponte
entre o mundo do inconsciente e o
mundo real.
• Brincadeira que recorre à imaginação
– passa dos significados simbólicos
dos objetos para a investigação ativa
de suas verdadeiras funções e
particularidades
34. Exemplo:
• Criança constrói uma torre de blocos
e depois a derruba
• Não apenas - depois de ter agido
“construtivamente”, suas tendências
destrutivas predominaram;
• Construindo – sujeita às limitações
impostas pela realidade sobre sua
imaginação (sua realidade interna)
35. • Mesmo enquanto assegurava seu
domínio sobre os blocos – ajustando-os
ao seu projeto – fazia concessões
à natureza dos materiais, à
gravidade, às leis de equilíbrio e
sustentação;
• Revoltada com as restrições – destrói
a torre – para reafirmar seu domínio
sobre um meio relutante.
36. • É uma experiência crucial de
aprendizagem sobre as realidades
interna e externa; e sobre o domínio.
• A criança aprende que pode ser o
senhor supremo – mas apenas de um
mundo caótico
37. • Se quiser assegurar algum domínio
sobre um mundo estruturado e
organizado, precisa renunciar a seu
desejo “infantil” de domínio total e
chegar a um acordo entre esses
desejos e a dura realidade (as
limitações de construir com blocos)
38. • Enquanto repete seguidamente a
experiência, aprende que o desejo de
exercer domínio total (derrubando a
torre de blocos) leva ao caos.
• A criança aprende a moderar suas
exigências internas à luz do que é
factível no mundo em que vive.
39. • Brincar é o processo no qual se
inteira dos dois lados da realidade -
interna e externa
• Começa a fazer as pazes com as
legítimas exigências de ambos
• e a aprender como satisfazê-las em
benefício próprio e dos outros.
40. Caixa de ludodiagnóstico
• Significado???
• Necessita ter, para curar-se, algo
que seja completamente seu, sem
interferências
• Significar o que foi a primitiva
relação com a mãe
41. EXEMPLOS DE CASOS
• Menina – 6 anos – cola na parede –
• Esvaziar o frasco de cola
• = ensaio da possibilidade de que algo
servisse para unir o que estava
destroçado.
• = como poderia arrumar dentro de si
as palavras destroçadas.
42. Menino – 8 anos
• Destruía todo material da caixa –
restos de brinquedos – em desordem
= como se sentia.
• Aceitar a caixa – aceitá-lo como era,
sem exigir que se mostrasse bem e
são;
• Repor materiais atraentes = eu exigia
mostrar-se como elas, o que não podia
fazer, por estar muito doente
43. • Jogo de esconde –esconde = perder e
recuperar algo
• Toda ausência é seguida de um
reencontro – elabora a angústia da
perda e a ânsia de recuperar
44. Menino – 2 anos
• Pavor noturno – insônia – desde 18 m
• Brinca com pratinhos, taças e
talheres – alimentação com prazer (±
10 min.)
• Pede que acenda a luz
• Pega pratinho, chupa e morde
desesperadamente
• Ansiedade crescente
45. • Luz = sintomas à noite
• Pratinho = seio introjetado (= mãe)
• Morde e ataca o seio
• Defesas frente às tendências
destrutivas = expulsão, projeção e
simbolização
• Destruição violenta do objeto
carregado de destrutividade –
projeção = perseguidor
46. • Enchia a pia de água até transbordar
• Pisava e fazia marcas dos pés, até a
mãe
• Segurava a mão da terapeuta
• Abraçava a mãe, carinhosamente
47. • Transbordar água = urinar à noite,
pela ansiedade;
• Abraço = forma inicial de contato
com a mãe, depois do nascimento;
• Necessitava do apoio incondicional =
mão da terapeuta = para curar-se;
• Ultrapassar o limite entre o banheiro
e a sala de jogo – simboliza o
nascimento
48. REFERÊNCIAS
• ABERASTURY. A. Psicanálise da
criança – teoria e técnica. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1982.
• BETTELHEIM, B. Uma vida para seu
filho. Rio de Janeiro: Campus, 1988.
• GRAÑA, R.B. e PIVA, A.B.S. (orgs). A
atualidade da Psicanálise de
crianças. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2001.