O documento resume como o trabalho foi transformado pelo capitalismo industrial no final do século XVIII e início do século XIX. O trabalho passou de uma atividade controlada pelo trabalhador para uma atividade controlada por empregadores, com trabalhadores dependentes de salários. A escola também foi transformada para socializar as crianças para este novo tipo de trabalho assalariado, ensinando obediência e docilidade para se adequar às necessidades da indústria.
O documento descreve as características da escola tradicional em comparação à escola moderna, destacando que a escola tradicional enfatiza o professor como fonte de conhecimento, a memorização e a obediência do aluno, ao passo que a escola moderna valoriza mais a autonomia e o questionamento do aluno.
O documento é uma aula de sociologia sobre trabalho e movimentos sociais. Aborda conceitos como alienação, cidadão livre e modelos de produção como taylorismo, fordismo e toyotismo. Inclui charges e imagens para exemplificar os temas e questões para avaliar o conhecimento dos alunos.
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...Thaynã Guedes
O documento discute a importância de repensar a formação de professores, colocando foco na construção de sua identidade profissional e nos saberes da docência. Argumenta-se que a formação inicial e contínua deve levar em conta a realidade da escola e valorizar a reflexão dos professores sobre sua prática. Defende-se uma formação prático-reflexiva que veja os professores como intelectuais em constante aprendizagem e autores de sua própria formação.
Clermont Gauthier: um ofício feito de saberesLuana Colosio
Seminário apresentado à disciplina de Prática de Ensino de Arte II, no ano de 2015.
Artigo: Os saberes profissionais dos professores na perspectiva de Tardif e Gauthier: contribuições para o campo de pesquisa sobre saberes docentes no Brasil.
Nesta apresetanção, apresentamos a perspectiva de Gauthier a respeito dos saberes docentes dos professores.
O documento discute as visões de Durkheim, Weber e Marx sobre o trabalho. 1) Durkheim via o trabalho como fonte de coesão social através da divisão funcional. 2) Weber argumenta que o protestantismo levou ao espírito do capitalismo, tornando o trabalho central para a sociedade. 3) Marx via o trabalho assalariado como meio de exploração dos trabalhadores pelo capitalista, resultando em alienação e mais-valia.
O documento discute o povoamento da América, apresentando as principais teorias e evidências arqueológicas. Aborda a hipótese da Beríngia, a cultura Clóvis, sítios pré-Clovis e as hipóteses do Pacífico e do Atlântico. Também descreve civilizações pré-colombianas como Maias, Astecas, Incas, além de povos indígenas da América do Norte e do Brasil.
O documento descreve as três fases principais da evolução do capitalismo: 1) capitalismo comercial, 2) capitalismo industrial, 3) capitalismo financeiro. Cada fase teve suas próprias características de relações econômicas entre colônias e metrópoles. O capitalismo evoluiu para se adaptar às novas formas de relações políticas e econômicas estabelecidas entre as nações ao longo do tempo.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoTurma Olímpica
O documento discute as perspectivas de Marx e Durkheim sobre a divisão do trabalho na sociedade moderna. Para Marx, a divisão social do trabalho gera a divisão em classes, enquanto para Durkheim ela gera solidariedade através da interdependência entre os trabalhos. O documento também descreve a evolução da organização do trabalho, do fordismo-taylorismo às flexibilizações recentes.
O documento descreve as características da escola tradicional em comparação à escola moderna, destacando que a escola tradicional enfatiza o professor como fonte de conhecimento, a memorização e a obediência do aluno, ao passo que a escola moderna valoriza mais a autonomia e o questionamento do aluno.
O documento é uma aula de sociologia sobre trabalho e movimentos sociais. Aborda conceitos como alienação, cidadão livre e modelos de produção como taylorismo, fordismo e toyotismo. Inclui charges e imagens para exemplificar os temas e questões para avaliar o conhecimento dos alunos.
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...Thaynã Guedes
O documento discute a importância de repensar a formação de professores, colocando foco na construção de sua identidade profissional e nos saberes da docência. Argumenta-se que a formação inicial e contínua deve levar em conta a realidade da escola e valorizar a reflexão dos professores sobre sua prática. Defende-se uma formação prático-reflexiva que veja os professores como intelectuais em constante aprendizagem e autores de sua própria formação.
Clermont Gauthier: um ofício feito de saberesLuana Colosio
Seminário apresentado à disciplina de Prática de Ensino de Arte II, no ano de 2015.
Artigo: Os saberes profissionais dos professores na perspectiva de Tardif e Gauthier: contribuições para o campo de pesquisa sobre saberes docentes no Brasil.
Nesta apresetanção, apresentamos a perspectiva de Gauthier a respeito dos saberes docentes dos professores.
O documento discute as visões de Durkheim, Weber e Marx sobre o trabalho. 1) Durkheim via o trabalho como fonte de coesão social através da divisão funcional. 2) Weber argumenta que o protestantismo levou ao espírito do capitalismo, tornando o trabalho central para a sociedade. 3) Marx via o trabalho assalariado como meio de exploração dos trabalhadores pelo capitalista, resultando em alienação e mais-valia.
O documento discute o povoamento da América, apresentando as principais teorias e evidências arqueológicas. Aborda a hipótese da Beríngia, a cultura Clóvis, sítios pré-Clovis e as hipóteses do Pacífico e do Atlântico. Também descreve civilizações pré-colombianas como Maias, Astecas, Incas, além de povos indígenas da América do Norte e do Brasil.
O documento descreve as três fases principais da evolução do capitalismo: 1) capitalismo comercial, 2) capitalismo industrial, 3) capitalismo financeiro. Cada fase teve suas próprias características de relações econômicas entre colônias e metrópoles. O capitalismo evoluiu para se adaptar às novas formas de relações políticas e econômicas estabelecidas entre as nações ao longo do tempo.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoTurma Olímpica
O documento discute as perspectivas de Marx e Durkheim sobre a divisão do trabalho na sociedade moderna. Para Marx, a divisão social do trabalho gera a divisão em classes, enquanto para Durkheim ela gera solidariedade através da interdependência entre os trabalhos. O documento também descreve a evolução da organização do trabalho, do fordismo-taylorismo às flexibilizações recentes.
1) O documento descreve a história inicial da colonização do Ceará pelos europeus, com dificuldades impostas pelo clima árido e hostilidade indígena.
2) As primeiras tentativas de aldeamento dos índios no século XVII, como na Serra da Ibiapaba, enfrentaram ataques e a fuga dos colonizadores.
3) No século XVIII, expedições como as de Pero Coelho de Sousa e Martins Soares Moreno construíram fortalezas e tentaram desenvolver a economia local,
O documento discute a história e conceito de trabalho ao longo dos tempos. Apresenta como o trabalho era visto na Grécia Antiga e no Cristianismo como algo negativo e degradante, evoluindo para uma visão mais positiva durante o Renascimento de que o trabalho é forma de realização do homem. Também analisa a evolução do trabalho da agricultura para a industrialização e os desafios do trabalho moderno.
01- A pobreza levou muitos a se juntarem às bandeiras em busca de riquezas para melhorar de vida.
02- As bandeiras eram expedições organizadas por particulares para capturar índios, buscar metais preciosos e escravos fugidos, tendo três tipos: apresamento de índios, sertanismo por contrato e prospecção de metais.
03- Os jesuítas e bandeirantes entraram em conflito porque os bandeirantes atacavam as missões jesuíticas para capturar
O documento discute como o trabalho se desenvolveu e se organizou em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda o trabalho nas sociedades tribais, na sociedade greco-romana, na sociedade feudal e, por fim, detalha como o trabalho se desenvolveu e se tornou mercadoria na sociedade capitalista moderna, marcada pela Revolução Industrial e pela mecanização da produção.
IECJ - Cap. 07 - Estrutura, estratificação social e as desigualdadesprofrodrigoribeiro
O documento discute a estrutura social e estratificação em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda sistemas de castas na Índia, estamentos na Europa medieval e concepções de pobreza.
O documento discute os povos indígenas no Brasil, destacando suas semelhanças e diferenças culturais. As principais pontos abordados são: 1) Embora compartilhem alguns aspectos culturais, cada povo indígena tem suas próprias características linguísticas, forma de moradia e arte; 2) Existem dois grandes troncos linguísticos entre os povos indígenas brasileiros: Tupi e Macro-Jê; 3) Apesar de terem sofrido com a colonização, a população indígen
A Revolução Industrial substituiu a produção artesanal pela produção mecanizada em fábricas, iniciando na Inglaterra no século XVIII. Isso ocorreu devido à substituição da energia humana pela energia mecânica de máquinas movidas a vapor, da ferramenta manual pela máquina e do trabalho artesanal pelo trabalho fabril. Trouxe grandes impactos sociais como a exploração do trabalho infantil e das condições precárias dos operários.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
1) Em 1500, Cabral chegou ao Brasil e teve o primeiro contato com os índios tupinambás no litoral da Bahia. 2) Os portugueses exploraram inicialmente o pau-brasil com mão-de-obra indígena. 3) Para colonizar e se defender de invasores, Portugal dividiu o território brasileiro em Capitanias Hereditárias em 1530.
O documento discute as relações entre indivíduo e sociedade segundo diferentes perspectivas sociológicas. Aborda os pontos de vista de Durkheim, Marx e Weber, onde Durkheim vê o indivíduo como moldado pelas instituições sociais, Marx enfatiza a classe social, e Weber destaca os valores e sentidos que guiam a ação individual.
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra no século XVIII, substituindo o trabalho manual por máquinas e gerando um excedente de produção sem precedentes. Isso consolidou o capitalismo como modo de produção baseado em relações assalariadas visando o lucro, porém as péssimas condições de trabalho levaram os operários a lutarem por melhores direitos.
O documento discute a importância das tecnologias na educação para despertar interesse e criatividade nos alunos. Também apresenta desafios como ensinar alunos a ler novas linguagens digitais e usar tecnologias como ferramentas de ensino. Professoras precisam se capacitar para fazer uso significativo das tecnologias e tornar o ensino mais atraente.
1) O documento discute os diversos modos de produção da existência humana ao longo da história, incluindo o modo primitivo, o modo asiático e o modo escravista.
2) É apresentada a teoria marxista, que vê a história como determinada pelas condições econômicas e a luta de classes.
3) Os modos de produção capitalista e socialista são definidos em termos de propriedade dos meios de produção e relações de trabalho.
As Transformações no Mundo do TrabalhoDaniel Rossi
O documento resume os principais modos de produção ao longo da história da humanidade, incluindo o primitivo, escravista, feudal, capitalista (pré-capitalismo, industrial e monopolista-financeiro), socialista e asiático. Também aborda os sistemas de produção em massa como o taylorismo, fordismo e toyotismo, além de resumir os modos de produção no Brasil e as considerações finais sobre as transformações no trabalho.
O documento apresenta uma introdução às principais teorias do currículo, divididas em Tradicionais, Críticas e Pós-Críticas. As teorias tradicionais focam em objetivos, métodos e eficiência, enquanto as críticas analisam poder, ideologia e reprodução social. As pós-críticas discutem identidade, diferença e multiculturalismo.
O documento discute como a educação está ligada à sociedade e ao trabalho. A educação forma os indivíduos para desempenharem seus papéis na produção capitalista e aceitarem as regras da sociedade. Há uma luta pela hegemonia entre a burguesia, que usa a escola para passar seus valores, e o proletariado, que busca a formação de consciências a favor da transformação social.
Este documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, no qual ele apresenta propostas de práticas pedagógicas que estimulem a autonomia dos estudantes. Freire discute princípios como respeitar a diversidade de saberes, estimular a autonomia e a criatividade dos alunos, e enxergar os estudantes como protagonistas de sua aprendizagem. Ele também critica práticas autoritárias e defende que o conhecimento seja construído de forma colaborativa entre professores e alunos.
O movimento abolicionista lutou pelo fim da escravidão no Brasil no século XIX, conquistando leis como a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei Áurea (1888) que aboliu totalmente a escravidão. Fatores econômicos mantiveram a escravidão por muito tempo, mas o movimento abolicionista ganhou força com apoio da Inglaterra e mudanças na economia que permitiram substituir os escravos.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute a função social da escola no contexto das mudanças sociais. A escola tem a função de formar cidadãos críticos, éticos e participativos por meio do ensino de conhecimentos, atitudes e valores que tornem os estudantes solidários e capazes de contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva.
O documento descreve a evolução das formas de organização do trabalho ao longo da história, desde sociedades nômades na Pré-História até o surgimento do trabalho assalariado com a Revolução Industrial. Aborda teorias de Marx, Durkheim e Weber sobre a divisão do trabalho e apresenta novos modelos como o fordismo.
O documento discute o surgimento histórico da creche no Brasil e seu papel na sociedade capitalista. A creche surgiu no final do século XIX devido à industrialização e necessidade de cuidar de crianças enquanto as mães trabalhavam. Inicialmente, as creches tinham um caráter filantrópico e assistencialista, focado em alimentação e higiene. Ao longo do tempo, as creches passaram a ter um papel educacional, embora ainda atendessem principalmente às crianças pobres. A creche serviu
1) O documento descreve a história inicial da colonização do Ceará pelos europeus, com dificuldades impostas pelo clima árido e hostilidade indígena.
2) As primeiras tentativas de aldeamento dos índios no século XVII, como na Serra da Ibiapaba, enfrentaram ataques e a fuga dos colonizadores.
3) No século XVIII, expedições como as de Pero Coelho de Sousa e Martins Soares Moreno construíram fortalezas e tentaram desenvolver a economia local,
O documento discute a história e conceito de trabalho ao longo dos tempos. Apresenta como o trabalho era visto na Grécia Antiga e no Cristianismo como algo negativo e degradante, evoluindo para uma visão mais positiva durante o Renascimento de que o trabalho é forma de realização do homem. Também analisa a evolução do trabalho da agricultura para a industrialização e os desafios do trabalho moderno.
01- A pobreza levou muitos a se juntarem às bandeiras em busca de riquezas para melhorar de vida.
02- As bandeiras eram expedições organizadas por particulares para capturar índios, buscar metais preciosos e escravos fugidos, tendo três tipos: apresamento de índios, sertanismo por contrato e prospecção de metais.
03- Os jesuítas e bandeirantes entraram em conflito porque os bandeirantes atacavam as missões jesuíticas para capturar
O documento discute como o trabalho se desenvolveu e se organizou em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda o trabalho nas sociedades tribais, na sociedade greco-romana, na sociedade feudal e, por fim, detalha como o trabalho se desenvolveu e se tornou mercadoria na sociedade capitalista moderna, marcada pela Revolução Industrial e pela mecanização da produção.
IECJ - Cap. 07 - Estrutura, estratificação social e as desigualdadesprofrodrigoribeiro
O documento discute a estrutura social e estratificação em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda sistemas de castas na Índia, estamentos na Europa medieval e concepções de pobreza.
O documento discute os povos indígenas no Brasil, destacando suas semelhanças e diferenças culturais. As principais pontos abordados são: 1) Embora compartilhem alguns aspectos culturais, cada povo indígena tem suas próprias características linguísticas, forma de moradia e arte; 2) Existem dois grandes troncos linguísticos entre os povos indígenas brasileiros: Tupi e Macro-Jê; 3) Apesar de terem sofrido com a colonização, a população indígen
A Revolução Industrial substituiu a produção artesanal pela produção mecanizada em fábricas, iniciando na Inglaterra no século XVIII. Isso ocorreu devido à substituição da energia humana pela energia mecânica de máquinas movidas a vapor, da ferramenta manual pela máquina e do trabalho artesanal pelo trabalho fabril. Trouxe grandes impactos sociais como a exploração do trabalho infantil e das condições precárias dos operários.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
1) Em 1500, Cabral chegou ao Brasil e teve o primeiro contato com os índios tupinambás no litoral da Bahia. 2) Os portugueses exploraram inicialmente o pau-brasil com mão-de-obra indígena. 3) Para colonizar e se defender de invasores, Portugal dividiu o território brasileiro em Capitanias Hereditárias em 1530.
O documento discute as relações entre indivíduo e sociedade segundo diferentes perspectivas sociológicas. Aborda os pontos de vista de Durkheim, Marx e Weber, onde Durkheim vê o indivíduo como moldado pelas instituições sociais, Marx enfatiza a classe social, e Weber destaca os valores e sentidos que guiam a ação individual.
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra no século XVIII, substituindo o trabalho manual por máquinas e gerando um excedente de produção sem precedentes. Isso consolidou o capitalismo como modo de produção baseado em relações assalariadas visando o lucro, porém as péssimas condições de trabalho levaram os operários a lutarem por melhores direitos.
O documento discute a importância das tecnologias na educação para despertar interesse e criatividade nos alunos. Também apresenta desafios como ensinar alunos a ler novas linguagens digitais e usar tecnologias como ferramentas de ensino. Professoras precisam se capacitar para fazer uso significativo das tecnologias e tornar o ensino mais atraente.
1) O documento discute os diversos modos de produção da existência humana ao longo da história, incluindo o modo primitivo, o modo asiático e o modo escravista.
2) É apresentada a teoria marxista, que vê a história como determinada pelas condições econômicas e a luta de classes.
3) Os modos de produção capitalista e socialista são definidos em termos de propriedade dos meios de produção e relações de trabalho.
As Transformações no Mundo do TrabalhoDaniel Rossi
O documento resume os principais modos de produção ao longo da história da humanidade, incluindo o primitivo, escravista, feudal, capitalista (pré-capitalismo, industrial e monopolista-financeiro), socialista e asiático. Também aborda os sistemas de produção em massa como o taylorismo, fordismo e toyotismo, além de resumir os modos de produção no Brasil e as considerações finais sobre as transformações no trabalho.
O documento apresenta uma introdução às principais teorias do currículo, divididas em Tradicionais, Críticas e Pós-Críticas. As teorias tradicionais focam em objetivos, métodos e eficiência, enquanto as críticas analisam poder, ideologia e reprodução social. As pós-críticas discutem identidade, diferença e multiculturalismo.
O documento discute como a educação está ligada à sociedade e ao trabalho. A educação forma os indivíduos para desempenharem seus papéis na produção capitalista e aceitarem as regras da sociedade. Há uma luta pela hegemonia entre a burguesia, que usa a escola para passar seus valores, e o proletariado, que busca a formação de consciências a favor da transformação social.
Este documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, no qual ele apresenta propostas de práticas pedagógicas que estimulem a autonomia dos estudantes. Freire discute princípios como respeitar a diversidade de saberes, estimular a autonomia e a criatividade dos alunos, e enxergar os estudantes como protagonistas de sua aprendizagem. Ele também critica práticas autoritárias e defende que o conhecimento seja construído de forma colaborativa entre professores e alunos.
O movimento abolicionista lutou pelo fim da escravidão no Brasil no século XIX, conquistando leis como a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei Áurea (1888) que aboliu totalmente a escravidão. Fatores econômicos mantiveram a escravidão por muito tempo, mas o movimento abolicionista ganhou força com apoio da Inglaterra e mudanças na economia que permitiram substituir os escravos.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute a função social da escola no contexto das mudanças sociais. A escola tem a função de formar cidadãos críticos, éticos e participativos por meio do ensino de conhecimentos, atitudes e valores que tornem os estudantes solidários e capazes de contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva.
O documento descreve a evolução das formas de organização do trabalho ao longo da história, desde sociedades nômades na Pré-História até o surgimento do trabalho assalariado com a Revolução Industrial. Aborda teorias de Marx, Durkheim e Weber sobre a divisão do trabalho e apresenta novos modelos como o fordismo.
O documento discute o surgimento histórico da creche no Brasil e seu papel na sociedade capitalista. A creche surgiu no final do século XIX devido à industrialização e necessidade de cuidar de crianças enquanto as mães trabalhavam. Inicialmente, as creches tinham um caráter filantrópico e assistencialista, focado em alimentação e higiene. Ao longo do tempo, as creches passaram a ter um papel educacional, embora ainda atendessem principalmente às crianças pobres. A creche serviu
Nas sociedades tribais, o trabalho é integrado às outras atividades sociais e não visa lucro ou acumulação. O trabalho é coletivo e cessa quando as necessidades do grupo são atendidas.
Este documento discute a evolução dos direitos humanos desde a Revolução Industrial, Revolução Francesa e influência da Igreja Católica. Aborda as difíceis condições de trabalho durante a Revolução Industrial e como os trabalhadores se revoltaram. Também discute a Declaração dos Direitos do Homem da Revolução Francesa que estabeleceu direitos universais.
O documento discute a evolução histórica do conceito de trabalho no Ocidente, desde as suas origens até a industrialização. Aborda como o trabalho foi visto ao longo da história, desde algo penoso para escravos e servos até ser valorizado como fonte de progresso. Também descreve a transição do feudalismo para o capitalismo industrial, marcada pela mecanização da produção e surgimento da fábrica.
Revolução Industrial - Parte II: Transformações Paulo Roberto
O documento descreve as transformações sociais causadas pela Revolução Industrial no século XIX na Inglaterra, incluindo a urbanização e industrialização descontroladas, que trouxeram novas dificuldades para os operários urbanos. As relações de trabalho também foram profundamente transformadas, com os artesãos se tornando trabalhadores assalariados nas fábricas. As longas jornadas de trabalho, salários baixos e condições precárias colocavam os trabalhadores em situação de risco.
Sociologia do Trabalho - IFRJ - PMQ_321Carmem Rocha
O documento discute o trabalho e a vida econômica. Aborda o que é trabalho e emprego, os motivos pelos quais as pessoas procuram emprego, a transformação do trabalho ao longo do tempo com a industrialização e a incorporação das mulheres no mercado de trabalho. Também analisa a divisão sexual do trabalho doméstico e sua relação com a separação entre trabalho doméstico e trabalho fora do lar promovida pela industrialização.
O documento discute as condições de trabalho dos operários no século XIX, o surgimento do associativismo e sindicalismo, e as propostas socialistas para melhorar a sociedade. Descreve as péssimas condições de trabalho dos operários, como salários baixos e longas horas, e como eles começaram a se organizar através de sindicatos e greves para melhorar suas vidas. Também discute pensadores socialistas como Saint-Simon, Fourier e Marx, e suas ideias para uma sociedade mais justa para os trabalhadores.
O documento descreve a condição operária no século XIX, caracterizada por longas jornadas de trabalho, baixos salários, falta de direitos e condições de trabalho degradantes. As doutrinas socialistas surgiram para denunciar a exploração capitalista e defender uma sociedade mais justa. O movimento operário lutou pelo reconhecimento de direitos através de sindicatos e greves.
O documento discute a evolução do conceito de trabalho ao longo da história. Inicialmente, nas sociedades tribais, o trabalho era dividido igualmente e dedicava-se pouco tempo à produção. Posteriormente, com a escravidão e servidão, o trabalho era desvalorizado e realizado por escravos. Finalmente, com o capitalismo, o trabalho passou a ser visto como positivo e necessário, porém exigia longas jornadas.
Ficha de Trabalho Nº 1 - 369663947-Ficha-de-Trabalho-Nº-1.pdfAlcinda Carmelino
O documento discute os conceitos de trabalho, emprego e empregabilidade ao longo da história. Explica que trabalho existe desde os tempos antigos, enquanto emprego surgiu com a Revolução Industrial. Também explora como as representações sociais influenciam a percepção e escolha de profissões.
O documento discute o trabalho e sua evolução ao longo da história da humanidade. Desde o desenvolvimento das ferramentas no período paleolítico, que permitiu maior produção de alimentos e o sedentarismo, até a Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo, com novas formas de organização do trabalho e divisão social. Também aborda conceitos como práxis, produção e produtividade na perspectiva da sociologia do trabalho.
1. O trabalho muda de figura com a transição do feudalismo para o capitalismo, passando a ser visto como algo positivo. 2. Os clássicos da sociologia como Marx, Durkheim e Weber analisam o trabalho na sociedade capitalista moderna, enfatizando a alienação, a divisão social do trabalho e o "espírito do capitalismo". 3. No século XIX, a industrialização transforma o trabalho através da figura do operário, do taylorismo e da linha de montagem fordista.
Este documento discute a evolução histórica do trabalho e sua análise sociológica. Aborda como o trabalho foi conceituado ao longo do tempo, desde a antiguidade até a revolução industrial e a racionalização do trabalho na fábrica com o taylorismo e fordismo. Também analisa a realidade brasileira e como o trabalho escravo deu lugar à mão de obra livre no país.
O documento discute a evolução histórica do conceito de trabalho e sua análise sociológica. Apresenta como o trabalho foi se transformando ao longo da história, desde a antiguidade até a revolução industrial e a racionalização do trabalho na fábrica. Também analisa aspectos do trabalho no Brasil, como a transição da mão de obra escrava para livre e a consolidação dos direitos dos trabalhadores.
O documento descreve as classes sociais em Roma, Esparta e Atenas na antiguidade, assim como os sistemas feudal, capitalista e a Revolução Industrial. Em Roma, havia patrícios, plebeus, clientes, libertos e escravos. Em Esparta, os espartanos dominavam os periecos e hilotas. Em Atenas, os cidadãos dominavam os metecos e escravos. O feudalismo baseava-se na propriedade da terra e tributos. O capitalismo privatizou os meios de produção e criou burg
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 04 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 04 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
1) O documento discute as mudanças sociais ocorridas na Europa no século XIX, incluindo a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
2) Apresenta as classes sociais da época - nobres, clero, burguesia e classe operária - e como a Revolução Industrial afetou as condições de trabalho.
3) Aborda diferentes perspectivas sociológicas como funcionalismo, materialismo dialético e liberalismo e suas visões sobre educação.
O documento discute a história do trabalho ao longo dos tempos, desde sociedades tribais até a era moderna. Resume como o trabalho foi se transformando de atividades para satisfazer necessidades básicas em sociedades tribais, para uma fonte de exploração e sofrimento na antiguidade e período feudal, até se tornar central para a economia capitalista moderna através da separação do trabalhador dos meios de produção e da imposição de horários rígidos.
A sociedade oitocentista era dividida em classes sociais. A grande burguesia controlava os meios de produção e tinha grande poder econômico e político. As classes médias incluíam pequenos empresários e profissionais liberais. O proletariado operário vivia e trabalhava em más condições, sujeito à exploração patronal. Os operários começaram a se organizar através de associações de socorro mútuo e sindicatos para defender seus direitos.
Semelhante a A face oculta da escola de Mariano F. Enguita (20)
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
1. RESENHA
A FACE OCULTA DA ESCOLA: Educação e trabalho no Capitalismo.
Autor: Mariano F. Enguita
Editora Artes Médicas, Porto Alegre – 1989 (241 páginas)
1ª parte – A TRANSFORMAÇÃO DO TRABALHO
Segundo o autor, concebemos normalmente o trabalho como uma atividade
regular e sem interrupções, intensa e carente de satisfação. Somos incapazes de
imaginar o trabalho de outra forma. Veríamos como irracional interromper nossas
tarefas de vez em quando para nos entregarmos ao descanso, ao divertimento e às
relações sociais. Trabalhamos o máximo possível para obter o máximo ganho, buscando
satisfação no consumo.
A organização atual do trabalho começou a ser implantada no final do século
XVIII e início do século XIX.
O capitalismo e a Industrialização trouxeram aumento da riqueza, mas também
atrocidades como trabalho forçado, exportação de enfermidades às quais não estávamos
imunizados e ainda ansiedade, stress e insegurança. O desejo desenfreado de consumir
mais que os nossos recursos nos causam frustração. Nossa sociedade nutre uma imagem
de existência de oportunidades para todos que não corresponde à realidade, que para a
maioria representa fracasso, perda de estima e auto-culpa.
Na sociedade industrializada, a imensa maioria das pessoas não decidem qual
será o produto de seu trabalho. A liberdade não é algo absoluto, mas sim relativo à
realidade que nos rodeia. O trabalho é considerado uma carga, um esforço, uma fonte de
desprazer.
Ainda, segundo o autor, o primeiro passo verdadeiramente importante no que
concerne ao processo de trabalho é a produção para a troca. Rompe-se aí a relação direta
entre a produção e as necessidades. Já não se produz para o uso e consumo, mas para a
troca.
A divisão manufatureira do trabalho e a passagem da produção para o mercado
de trabalho assalariado representa a passagem da independência à dependência, à
inserção no seio de uma organização estruturada em torno de um poder hierárquico e
alheio à pessoa do trabalhador.
O trabalhador perde o controle sobre o processo de trabalho, passa da atividade
criativa à inserção ao pré-organizado, da autonomia à submissão de normas. A divisão
entre trabalho manual e intelectual vai do complexo qualificado ao simples e
2. desqualificado. As tarefas do trabalhador tendem a reduzir-se a funções de execução.
Tem-se aí o processo de desqualificação e degradação do trabalho. O tempo passa a ser
o meio principal cuja finalidade é a recompensa em dinheiro pelas horas trabalhadas.
A fábrica e o trabalho assalariado foram desde o primeiro momento coisas
indesejáveis para a população europeia. A busca de equilíbrio entre trabalho e bem
estar, muito comum entre os trabalhadores independentes, cedia lugar à tentativa de
maximizar o rendimento do trabalho dos assalariados por parte do patrão que buscava o
rendimento sem limite. As fábricas no princípio eram compostas, em sua maioria, pelos
desvalidos da sociedade: camponeses expulsos de suas propriedades, soldados
licenciados, indigentes e desvalidos de todas as classes e todos os ofícios.
Nas minas do País de Gales era habitual, nos séculos XVIII e XIX, empregar
criminosos e fugitivos da justiça. Na Rússia Czarista, os artesãos urbanos preferiam a
pobreza, ao se converterem em operários comuns.
Os artesãos preferiam viver mal da crise dos seus ofícios, trabalhando a
domicílio, mas mantendo um certo grau de controle e autonomia em seu trabalho, a ter
que transpassar a porta das fábricas, que eram a negação de sua independência.
O recrutamento dos operários para a produção que se desenvolveu na Inglaterra
desde o começo do século XVIII, utilizou-se às vezes de meios coercitivos. Entre estes,
figura a Lei dos Pobres e a Lei de Aprendizes da rainha Elizabeth. Quem não se
apresentasse voluntariamente era conduzido às oficinas públicas regidas por severíssima
disciplina. Nenhum desocupado recebia ajuda senão mediante seu ingresso nas oficinas
coletivas. Mais tarde ou mais cedo, as massas de trabalhadores viram-se expropriados
de seus meios de produção e obrigados a trabalhar. A redução dos indivíduos à condição
de trabalhadores da indústria doméstica ou assalariados não eliminava o peso das
tradições culturais em torno da relação entre o trabalho e a vida.
Os artesãos, em sua maioria, eram donos do seu tempo, começando e terminado
quando desejassem. Embora o empregador elevasse o pagamento por peça com o
objetivo de estimular, muitos preferiam o ócio aos rendimentos. De modo geral, os
trabalhadores pré-industriais pareciam valorizar seu ócio mais que o dinheiro e o
consumo.
As multas foram outro sistema amplamente disseminado. Na França e na
Bélgica, no século XVIII, os operários podiam ser multados por chegar tarde, por
empregar demasiado tempo na comida, por fumar, cantar, brigar, etc. Outra forma de
quebrar a resistência dos trabalhadores foi a substituição por mulheres e crianças. No
3. caso das crianças, eram muito mais fáceis de disciplinar que os adultos apegados às suas
tradições de independência. Além disso, as crianças podiam ser tratadas pelas sanções
comuns aos adultos (demissões, multas e outros) além de castigos corporais,
confinamentos, vestimentas degradantes, etc.
A transição para as formas de trabalho próprias do capitalismo adquire a forma
espetacular de um choque entre culturas. A Europa se empenhava em fazer outros povos
abandonar seu modo de vida em troca das excelências modernas de converter-se em
proletariado agrícola ou industrial. Os espanhóis tentaram obter vantagens através da
mão de obra indígena, sem obter sucesso, pois estes se negaram a trabalhar. Foram
então chamados de preguiçosos, vadios e indolentes.
Na América, havia a disponibilidade de terras para os brancos, porém, os índios
não se sujeitavam ao trabalho assalariado. Foram os negros africanos que ofereceram a
mão de obra nas plantações. Os agentes de recrutamento os assediavam a aceitar o
trabalho mediante violência ou vendiam-lhes produtos fazendo-os cair em dívidas. Uma
vez envolvidos em dívidas eram obrigados a aceitar o trabalho assalariado. Esta sorte
não estava reservada somente aos índios e negros, mas a todo aquele que subsistisse à
margem do trabalho assalariado ou da grande propriedade.
2ª parte – A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA
Com o desenvolvimento da manufatura buscava-se mão de obra barata e
disciplinada. O disciplinamento de crianças através das casas de trabalho (workhouses)
na Inglaterra do século XVIII que depois foi convertido em Schools of Industry, visava
educa-las na disciplina e hábitos necessários para o trabalho. As crianças pobres eram
internadas e escolarizadas. Submetidas a muitas horas de trabalho e alguma de
instrução.
Na França, as crianças eram internadas em hospícios, mão de obra para
industriais que as contratavam diretamente nas instituições em que estavam internadas.
Estas recebiam educação o bastante para que aprendessem a respeitar a ordem social,
mas não tanto que pudessem questioná-la. A infância oferecia vantagem de ser
modelada desde o princípio de acordo com as necessidades da nova ordem capitalista e
industrial.
A proliferação da indústria exigia um trabalhador piedoso e resignado. Devia
este aceitar a trabalhar para outro e fazê-lo nas condições que este lhe impusesse. A fé, a
piedade, a humanidade, a resignação e as promessas de que o reino dos céus passaria a
ser dos pobres eram suficientes para obter a submissão e moldá-los no momento de sua
4. formação. As escolas não eram criadas com este propósito, mas alguns fabricantes
afirmaram que as crianças voltavam “mais tratáveis e obedientes, menos briguentas e
vingativas”. O ensino religioso, também, imputava nos jovens o comportamento, as
disposições e traços de caráter mais adequado para a indústria.
A questão não era ensinar um certo montante de conhecimento, mas ter o aluno
entre as paredes da sala de aula submetido ao olhar vigilante do professor tempo
suficiente para domar seu caráter e dar forma adequada ao seu comportamento.
Nas escolas metodistas inglesas no princípio do século XIX, a primeira coisa que
os alunos aprendiam era a pontualidade. Entre seus muros, a disciplina escolar
assemelhava-se muito à militar.
No processo de industrialização dos Estados Unidos também foi a escola o
mecanismo principal para a “americanização” dos camponeses, convertendo-os em
cidadãos da nova pátria, mais adequados às necessidades das indústrias. Assim, a escola
iria exercer o papel de socializar os jovens para o trabalho assalariado. Taylor propôs
para a indústria um sistema de organização baseado no controle dos processos de
produção, rotinização de tarefas e gestão dos recursos humanos. As escolas deveriam
reconhecer a liderança do mundo empresarial. Os produtos da educação deveriam ser
ministrados com a mesma precisão dos da indústria.
Os primeiros sistemas escolares da história do ocidente foram criados com
finalidades políticas, religiosas ou militares. Até o início do processo de industrialização
a grande maioria dos camponeses aprendia fazendo e os artesãos, como aprendizes e
oficiais. Por conseguinte, torna-se claro que as escolas antecederam o capitalismo e a
indústria, entretanto, pode-se afirmar que a necessidade de mão de obra para atender a
demanda industrial foi um fator poderoso a influir nas mudanças ocorridas no sistema
escolar. O propósito da escola era produzir os modos de comportamento e atitude
necessários para sua inserção não conflitiva no mundo do trabalho, hábitos como
obediência e docilidade eram considerados “bons hábitos de trabalho”. Os alunos veem-
se inseridos dentro de relações de autoridade e hierarquia, tal como deverão fazê-lo
quando se incorporarem ao mundo do trabalho.
Longe de ajudar os estudantes a se desenvolverem como indivíduos maduros,
autossuficientes e auto-motivados as escolas faziam de tudo para mantê-los em um
estado de dependência crônica, quase infantil. Eram levados a aceitar a necessidade da
ordem, do silêncio, da imobilidade, da simultaneidade, dos horários coletivos através da
autoridade.
5. A autoridade, uma das características do mundo do trabalho, é apenas uma
dimensão pessoal da organização à qual a escola serve e que se opõe às relações
pessoais e íntimas e estas às relações impessoais, formais e burocráticas daquele.
Crianças e jovens são agrupados de forma uniforme sem a interferência de opiniões
individuais nem relações afetivas.
As crianças e jovens escolarizados são preparados para a aprendizagem passiva,
ao que lhes impõe e regulada pelo professor, assim este aluno também carece da
capacidade de decisão sobre seu trabalho e torna-se obediente ao poder hierárquico, às
normas e regulamentos burocráticos do processo de trabalho.
A escola exerce importante influência nas relações sociais, pois, preparam o
indivíduo para aceitar e incorporar-se às relações de produção ou ao processo de
trabalho dominante. A escola é hoje o principal mecanismo de legitimação meritocrática
de nossa sociedade, pois supõe-se que através dela seleciona-se os mais capazes para
desempenhar as funções mais relevantes.
Através de motivações extrínsecas os estudantes são levados a aceitar as
atividades pouco significativas, rotineiras e desprovidas de interesse. Esta atividade
prepara-os para fazer o mesmo no seu ambiente de trabalho. É aprendizagem da
chateação, da monotonia, da dissociação interior da própria atividade. Uma vez que o
trabalhador já está fora de si e não se identifica com as demandas da organização a
busca desesperada de gratificação fora do trabalho é o auge do consumismo, uma vez
que não a encontrou dentro. Frente a um processo de trabalho marcado por ordens,
normas, rotinas, no qual o indivíduo encontra-se constantemente submetido a uma
autoridade alheia e burocrática.
A escola tenta colocar em seu discurso pedagógico a “solidariedade”, a
“cooperação” e o “trabalho em equipe”, mas no fundo estimula a competição entre os
alunos através das notas. Estas estabelecem uma categorização entre os estudantes à
qual os professores associam sua imagem e sua estima. A introdução da escola seriada
por idades escolares associada à idade biológica, separando-os por turma, propiciou a
padronização dos critérios de avaliação e organizou a competição em torno deles.
Na sociedade capitalista a escola desempenha o papel de socialização para o
trabalho. Seu papel autoritário e sua estrutura hierarquizada reproduz o processo de
produção industrial.
Silvia Cota Machado – CEFET/MG 2016