O documento discute a relação entre comunicação e saúde coletiva, especificamente o uso da propaganda institucional pelo Ministério da Saúde para influenciar conceitos de saúde pública. Autores descrevem como a comunicação pode promover mudanças de comportamento através de mensagens persuasivas veiculadas em massa ou interpessoalmente. A propaganda institucional é usada para esclarecer posicionamentos, criar prestígio e mostrar responsabilidade social das instituições.
Aula 2 processo de elaboracao das politicas publicas em saudeSimone Amucc
Ao longo desta aula você irá:
- Entender o papel das organizações da sociedade civil (OSCs) no processo de elaboração das políticas públicas.
- Compreender o Ciclo de Políticas Públicas na elaboração das políticas públicas.
- Compreender a importância da atuação em Rede para influenciar políticas públicas.
A coletânea Desafios para a Saúde Coletiva no Século XXI inspira-se no título de um seminário internacional promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde, em agosto de 2005, visando a articulaçãodaqueles que defendem a construção de sistemas de saúde universais,equitativos e de natureza pública.
Aula 2 processo de elaboracao das politicas publicas em saudeSimone Amucc
Ao longo desta aula você irá:
- Entender o papel das organizações da sociedade civil (OSCs) no processo de elaboração das políticas públicas.
- Compreender o Ciclo de Políticas Públicas na elaboração das políticas públicas.
- Compreender a importância da atuação em Rede para influenciar políticas públicas.
A coletânea Desafios para a Saúde Coletiva no Século XXI inspira-se no título de um seminário internacional promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde, em agosto de 2005, visando a articulaçãodaqueles que defendem a construção de sistemas de saúde universais,equitativos e de natureza pública.
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Leonardo Savassi
SAVASSI, LCM. Educação em Saúde. [aula] Disciplina Práticas em Serviços de Saúde II, 2o período, Medicina, UFOP, 2014. [online] [http://sites.google.com/site/leosavassi][acesso em ##/##/20##]
Este módulo trata da temática da Educação em Saúde buscando contextualizar sua aplicação no processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família. Neste sentido, as três unidades apresentadas articulam conteúdos que se referem aos modelos de educação em saúde, à sua relação com as ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, bem como buscam apontar elementos de metodologias problematizadoras que possam ser utilizadas na prática educativa da equipe da ESF.
SAVASSI, LCM. Educação e Saúde. Ouro Preto: UFOP, 2011.[aula][online][disponivel em https://sites.google.com/site/leosavassi/aulas-ufop-praticas-ii][acesso em ##/##/20##]
UFOP (2015) Educação em saúde e mudança de comportamentoLeonardo Savassi
SAVASSI, LCM. Educação em saúde e mudança de comportamento. In: Práticas em Serviços de Saúde 2. Ouro Preto: UFOP, 2015. [palestra] [online] [disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/] [acesso em ##/##/20##]
Origem, concepção, princípios e principais documentos que servem de base para a construção e implantação de ações e políticas para a construção da Promoção da Saúde.
Aula 1 o que sao problemas publicos em saudeSimone Amucc
Ao longo desta aula você irá:
- Compreender o que são políticas públicas e problemas públicos;
- Identificar os tipos e exemplos de políticas públicas;
- Analisar o ciclo de políticas públicas e os atores e instituições envolvidos;
- Compreender como o conteúdo se aplica aos problemas do câncer e respectivas políticas públicas.
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Leonardo Savassi
SAVASSI, LCM. Educação em Saúde. [aula] Disciplina Práticas em Serviços de Saúde II, 2o período, Medicina, UFOP, 2014. [online] [http://sites.google.com/site/leosavassi][acesso em ##/##/20##]
Este módulo trata da temática da Educação em Saúde buscando contextualizar sua aplicação no processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família. Neste sentido, as três unidades apresentadas articulam conteúdos que se referem aos modelos de educação em saúde, à sua relação com as ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, bem como buscam apontar elementos de metodologias problematizadoras que possam ser utilizadas na prática educativa da equipe da ESF.
SAVASSI, LCM. Educação e Saúde. Ouro Preto: UFOP, 2011.[aula][online][disponivel em https://sites.google.com/site/leosavassi/aulas-ufop-praticas-ii][acesso em ##/##/20##]
UFOP (2015) Educação em saúde e mudança de comportamentoLeonardo Savassi
SAVASSI, LCM. Educação em saúde e mudança de comportamento. In: Práticas em Serviços de Saúde 2. Ouro Preto: UFOP, 2015. [palestra] [online] [disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/] [acesso em ##/##/20##]
Origem, concepção, princípios e principais documentos que servem de base para a construção e implantação de ações e políticas para a construção da Promoção da Saúde.
Aula 1 o que sao problemas publicos em saudeSimone Amucc
Ao longo desta aula você irá:
- Compreender o que são políticas públicas e problemas públicos;
- Identificar os tipos e exemplos de políticas públicas;
- Analisar o ciclo de políticas públicas e os atores e instituições envolvidos;
- Compreender como o conteúdo se aplica aos problemas do câncer e respectivas políticas públicas.
A reportagem aborda o consumo de crack dentro da cidade de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul. A matéria aborda a dificuldade de largar o vicio e conta a história de dependentes químicos que já não tem mais esperança de voltar à vida normal.
O objetivo desde trabalho é mostrar a forma como nosso cérebro se (re)adapta para acomodar elementos que consideramos importantes e que são vitais para o nosso dia a dia. Essa capacidade plástica que o nosso cérebro tem possibilita a regeneração da memória e adaptação para novas situações inclusive identificar a que marca pertenceuma determinada peça de comunicação. O foco é discorrer em como a adaptabilidade cerebral está inserida no processo de identificação de marca e como ela é acionadana mente consumidor quando este já previamente foi estimulado por ações de branding..
A Comunicação Organizacional, as redes sociais e as fan pages – o caso “Dove ...Margareth Michel
o trabalho reflete sobre a comunicação das organizações no mundo contemporâneo,
globalizado, em que conhecimento e comunicação são compartilhados por meio das
tecnologias disponíveis, levando em conta muitos desafios: agregação de emoções e afetos à
memória organizacional/institucional. Busca saber como lidam com as redes sociais e seus
desafios, entender a importância das fan pages para o contexto da organização e para sua
imagem. Trabalha o referencial teórico na área da comunicação organizacional, vinculada à
utilização das tecnologias, da internet às redes sociaise às fan pages. Constitui-se numa
pesquisa exploratória, documental e descritiva. Dão suporte ao estudo exploratório o
referencial teórico embasado em autores reconhecidos nas áreas abordadas e pesquisa
realizada nas redes sociais.
As mídias sociais estão sendo utilizadas pelas organizações públicas e privadas para se manterem próximas de seus públicos, fazendo com que esses meios se tornem Sistemas de Atendimento ao Consumidor – SAC. Essa é a afirmação que o presente trabalho busca apresentar e defender, tendo como base a teoria da Análise Crítica do Discurso (ACD), presente na obra de Fairclough (2001), além de buscar referência em autores como Recuero (2009, 2012, 2015), Kotler (2010), Gitomer (2012), Longo (2014), etc.
Para as empresas terem uma boa comunicação, é necessário que seus executivos saibam se comunicar. Assim, surge o Media Training. Este treinamento tem diversos modos e maneiras de ser aplicado, mas todos têm o mesmo objetivo, fazer com que o executivo, o político, famoso e outros saibam o que dizer e como dizer para um veículo de comunicação sabendo muito bem como representar a organização em que trabalha. Os porta-vozes são essenciais neste tipo de treinamento. São estes profissionais que representam as empresas em entrevistas para a mídia e são eles passam a carregar o nome da empresa como seu sobrenome. Este trabalho apresenta o quanto é importante as empresas terem boa relação com a mídia e o porque elas devem falar com os veículos de comunicação.
O presente artigo analisa o papel das estratégias de guerrilha, utilizadas pela Home Box Office (HBO), na consolidação do sucesso da série Game of Thrones (GoT). Já que, frente ao crescente número de seriados à disposição do telespectador, os responsáveis pela comunicação das empresas viram-se obrigados a investirem na elaboração de ações mais expressivas e de maior interação - a fim de cativar diferentes nichos e fidelizar os fãs. Assim, para embasar a pesquisa, serão abordados assuntos que compreendem a Comunicação Integrada, passando pela Comunicação Mercadológica e, por fim, pelo Marketing de Guerrilha. Dão sustentação teórica ao trabalho estudiosos da área como Mendonça (1998), McCracken (2003), Santos (2010), Kamlot e Fonseca (2010), entre outros expoentes importantes para a realização do mesmo.
As mulheres no jornalismo esportivo no rio grande sulMargareth Michel
O artigo é uma síntese de um trabalho de conclusão de curso e aborda a presença das profissionais
mulheres no jornalismo esportivo de televisivo no Rio Grande do Sul, e tem como objetivos analisar as causas
que levaram um campo teoricamente dominado pelos homens, a despertar o interesse das profissionais de
comunicação a ponto de levá-las a beira de um gramado (situação recorrente nos últimos anos); e resgatar a
participação e contribuição da mulher no jornalismo de forma geral, e no esporte gaúcho, levantando a questão
da existência de preconceito nas relações de trabalho (mulher jogadora, comentarista, repórter, árbitra); para
em seguida, descrever parte do mercado da comunicação esportiva na TV do Rio Grande do Sul, enfocando
ainda as profissionais gaúchas que estão em outros centros do país e questionar a histórica “guerra dos sexos”
evidenciada no tema futebol: “mulher não entende de futebol”. O referencial teórico do trabalho está
ancorado em autores reconhecidos nesta área teórica, como Alves (1984), Maciel (1995), Coelho (2004,)
Teixeira Jr (2006) e Barbeiro & Rangel (2006), entre outros.
A comunicação organizacional e memória institucionalMargareth Michel
O trabalho analisa os enfoques sobre a memória organizacional e como esse trabalho
é articulado: questões estratégicas de resgate e construção de memória; a emergência do
“mercado de memórias”, a relação entre a cultura e a memória organizacional, os instrumentos
utilizados. São desenvolvidas reflexões teóricas nas áreas estudadas aliadas ao estudo de caso
de vários centros de memória que foram criados no Brasil, dos mais antigos aos mais recentes,
por exemplo, o Núcleo de Memória Odebrecht (1999) o Centro de Memória Bunge (1994) o
Memória Globo (1999), o Memória Votorantim (2002), o Projeto Memória Bosch (2003) e o
Centro de Memória Natura (1992).
A comunicação organizacional e memória institucionalMargareth Michel
O trabalho analisa os enfoques sobre a memória organizacional e como esse trabalho é articulado: questões estratégicas de resgate e construção de memória; a emergência do
“mercado de memórias”, a relação entre a cultura e a memória organizacional, os instrumentos utilizados. São desenvolvidas reflexões teóricas nas áreas estudadas aliadas ao estudo de caso de vários centros de memória que foram criados no Brasil, dos mais antigos aos mais recentes,
por exemplo, o Núcleo de Memória Odebrecht (1999) o Centro de Memória Bunge (1994) o Memória Globo (1999), o Memória Votorantim (2002), o Projeto Memória Bosch (2003) e o Centro de Memória Natura (1992).
Jornalismo comunitário e construção de memóri de pescadoresMargareth Michel
Este artigo tem como objetivo analisar a construção da memória na Z3 - Colônia de Pescadores em Pelotas, através de um jornal Comunitário – O Pescador. O tema reveste-se de importância pelos reflexos na vida, tanto da comunidade quanto dos acadêmicos de Jornalismo. É um campo de investigação amplo, abordado por diversas correntes teóricas, e tem despertado interesse em muitas áreas das ciências sociais, permitindo aos jornalistas uma visão mais próxima da responsabilidade no exercício de suas atividades, de sua possibilidade de interação neste processo, assim como de sua valiosa contribuição neste campo social.
Este trabalho explora a relação da empresa com o público, especialmente
com os meios de comunicação, introduzindo informações sobre o processo de Media
Training a fim de preparar empresários, executivos, funcionários e colaboradores para
representar a empresa diante da imprensa e da mídia em geral. Aborda temas de
relacionamento, autoconhecimento e as formas de se comunicar adequadamente a partir
da visão de autores que estudam esses conteúdos. Apresenta os conhecimentos relativos
à área e ao aperfeiçoamento para os profissionais de comunicação, porta-vozes e setor
empresarial.
Este trabalho, a partir da narrativa que se inscreve na mídia contemporânea acerca
das atividades físicas e da saúde e sua influência na sociedade através de sua representação no
imaginário social, tem como objetivo analisar as informações que são passadas em revistas e
investiga a produção do jornalismo de revista na área da educação física e das atividades físicas,
analisando como se dá a prática da redação jornalística de forma a permitir a análise da
abordagem das práticas esportivas nas matérias das revistas selecionadas, visando discutir como
a mídia tem concebido significados para saúde, atividade física e padrões de beleza, por
exemplo, estabelecidas no imaginário popular, e as representações sociais, que as pessoas fazem
a partir dessas informações, questão fundamental a ambas as áreas: Comunicação e Educação
Física. Os principais autores que dão suporte ao referencial teórico são Berlo (1999), Castro
(2002), Charaudeau (2006), Chartier (1990), Cury (2005), Jovchelovitch (1998), Medina (1987),
Moscovici (2003), Scalzo (2004), Soares (1994), Wagner (2000), entre outros.
As mulheres no jornalismo esportivo no Rio Grande do SulMargareth Michel
O artigo é uma síntese de um trabalho de conclusão de curso e aborda a presença das profissionais mulheres no jornalismo esportivo de televisivo no Rio Grande do Sul, e tem como objetivos analisar as causas que levaram um campo teoricamente dominado pelos homens, a despertar o interesse das profissionais de comunicação a ponto de levá-las a beira de um gramado (situação recorrente nos últimos anos); e resgatar a participação e contribuição da mulher no jornalismo de forma geral, e no esporte gaúcho, levantando a questão da existência de preconceito nas relações de trabalho (mulher jogadora, comentarista, repórter, árbitra); para em seguida, descrever parte do mercado da comunicação esportiva na TV do Rio Grande do Sul, enfocando ainda as profissionais gaúchas que estão em outros centros do país e questionar a histórica “guerra dos sexos” evidenciada no tema futebol: “mulher não entende de futebol”. O referencial teórico do trabalho está ancorado em autores reconhecidos nesta área teórica, como Alves (1984), Maciel (1995), Coelho (2004,)
Teixeira Jr (2006) e Barbeiro & Rangel (2006), entre outros.
A comunicação organizacional o jornalismo empresarial e a memória institucionalMargareth Michel
As organizações contemporâneas enfrentam desafios cada vez mais complexos em todas as
áreas do sistema organizacional. A globalização e o avanço da tecnologia colocam os públicos
cada vez mais próximos das fontes de informação, transformando-as em mensagens nos mais
diversos níveis, e ao mesmo tempo em que fazem parte constante da vida dos indivíduos e das
organizações, estas necessitam repensar suas formas de gestão e relacionamento, pois os
públicos são indispensável fonte de emissão e transmissão de mensagens que podem ser
utilizadas para o crescimento e desenvolvimento empresarial. O jornalismo empresarial, ao
transmitir as políticas e a história das organizações, produz material diversificado, comprova
que há espaço para muitas alternativas na comunicação com os públicos e desempenha
importante papel na manutenção e construção da memória institucional.
A comunicação organizacional o jornalismo empresarial e a memória institucionalMargareth Michel
As organizações contemporâneas enfrentam desafios cada vez mais complexos em todas as
áreas do sistema organizacional. A globalização e o avanço da tecnologia colocam os públicos
cada vez mais próximos das fontes de informação, transformando-as em mensagens nos mais
diversos níveis, e ao mesmo tempo em que fazem parte constante da vida dos indivíduos e das
organizações, estas necessitam repensar suas formas de gestão e relacionamento, pois os
públicos são indispensável fonte de emissão e transmissão de mensagens que podem ser
utilizadas para o crescimento e desenvolvimento empresarial. O jornalismo empresarial, ao
transmitir as políticas e a história das organizações, produz material diversificado, comprova
que há espaço para muitas alternativas na comunicação com os públicos e desempenha
importante papel na manutenção e construção da memória institucional.
A Comunicação Organizacional, as redes sociais: afetos, emoções e memória na ...Margareth Michel
O trabalho reflete sobre a comunicação das organizações no mundo contemporâneo, globalizado, em que conhecimento e comunicação são compartilhados por meio das tecnologias disponíveis, levando em conta os desafios: agregação de emoções e
afetos à memória organizacional/institucional. Busca saber como lidam com as redes
sociais e seus desafios, entender afetos e emoções presentes no contexto e sua relação com a memória. Trabalha o referencial teórico na área da comunicação organizacional, caracterizando emoções e afetos presentes, bem como sua relação com a memória da organização, vinculadas à utilização das tecnologias, da internet às redes sociais. Constitui-se numa pesquisa exploratória, documental e descritiva. Dão suporte ao estudo exploratório o referencial teórico embasado em autores reconhecidos nas áreas abordadas, pesquisa quantitativa e qualitativa realizada nas redes sociais.
A comunicação organizacional as redes sociais afetos emoções e memóriaMargareth Michel
O artigo tem como objetivo refletir sobre a comunicação praticada pelas organizações no mundo contemporâneo, globalizado, no qual o conhecimento e a comunicação são rapidamente compartilhados por meio das tecnologias disponíveis. Trabalha-se o referencial teórico existente na área da comunicação organizacional, abordando brevemente seu histórico e desenvolvimento, refletindo sobre a relevância da comunicação interna e externa e da utilização das tecnologias, da internet às redes sociais, bem como os desafios envolvidos frentes às emoções e afetos presentes no ambiente virtual e sua relação com a organização. Dão suporte ao estudo exploratório uma pesquisa quantitativa e referencial teórico embasado em autores reconhecidos nas áreas abordadas.
A comunicação organizacional as redes sociais afetos e imagemMargareth Michel
O artigo tem como objetivo refletir sobre a comunicação praticada pelas organizações no mundo contemporâneo, globalizado, no qual o conhecimento e a comunicação são rapidamente compartilhados por meio das tecnologias disponíveis. Trabalha-se o referencial teórico existente na área da comunicação organizacional, abordando brevemente seu histórico e desenvolvimento, refletindo sobre a relevância da comunicação interna e externa e da utilização das tecnologias, da internet às redes sociais, bem como os desafios envolvidos frentes às emoções e afetos presentes no ambiente virtual e sua relação com a organização. Dão suporte ao estudo exploratório uma pesquisa quantitativa e referencial teórico embasado em autores reconhecidos nas áreas abordadas.
O presente artigo tem como objetivo analisar a importância do jornalismo frente a defesa do patrimônio cultural. Para isso abordaremos um pouco da história do jornalismo, enfocando no jornalismo cultural e no momento em que o jornalismo especializado passa a conquistar um espaço de destaque com a criação cadernos e suplementos culturais. O estudo se baseia em autores consagrados na área: Kunczik (1997), Beltrão e Quirino (1986), Rüdiger, 1998, Tavares (2009), Medina (1992), Nunes (2003), e Piza (2004). Já o patrimônio cultural conta com a referenciação de Baretto (2002), Poulot (2008), Prats (1998, Preger (1998), Flusser, Lopes (2002), entre outros.
A comunicação e a propaganda no âmbito da saúde coletiva r30 1233-1
1. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
1
A Comunicação e a Propaganda no Âmbito da Saúde Coletiva1
Catiane ALMEIDA2
Margareth MICHEL3
Universidade Católica de Pelotas – UCPEL, Pelotas, RS
Resumo: Na saúde, há necessidade de ampla divulgação da informação tanto através de campanhas quanto através da educação em saúde, Proporcionando assim um maior entendimento da comunidade em assuntos que tratam de doenças, epidemias e cuidados básicos do dia-a-dia. Visando um processo de mobilização social o Ministério da Saúde utiliza-se do poder de persuasão da propaganda para atingir através de eventos e campanhas institucionais seu público-alvo indicando a direção de uma vida mais saudável e fazendo promoção de saúde. Esse estudo se propõe, através de pesquisa bibliográfica, a estudar como os diferentes autores se posicionam acerca da comunicação através da propaganda institucional em relação à saúde coletiva.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde; propaganda; opinião pública; propaganda institucional; promoção de saúde.
Introdução
A comunicação é um fator essencial, quando tratamos de assuntos ligados à população. Na saúde coletiva isso não é diferente, para a disseminação de informações visando à promoção, prevenção e recuperação da saúde, o Ministério utiliza-se da imprensa e outros meios de divulgação que ajudam a estimular a mudança no comportamento das pessoas. Conforme consta no Portal da Saúde há um setor voltado para a área publicitária que coordena as campanhas da Saúde com o objetivo de divulgar ações como campanhas de vacinação e outros campos que o Ministério da Saúde atua4. Para entender como este processo se dá, primeiramente é necessário saber qual a relação entre Comunicação e Saúde e como elas se entrelaçam.
1 Trabalho apresentado no IJ02 – Publicidade e Propaganda do XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul realizado de 31 de maio a 2 de junho de 2012.
2 Catiane Almeida. Acadêmica do 7º semestre do Curso de Comunicação Social da UCPEL com habilitação em publicidade e propaganda, email: catianeleitealmeida@bol.com.br.
3 Orientadora do trabalho. Professora do Curso de Comunicação Social da UCEPL, email: margareth.michel@gmail.com
4 Fornecedores da Comunicação: o Ministério da Saúde, integrante do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal – SICOM, e em cumprimento à Lei 12.232/2010, Capítulo III, artigo 16, divulga informações sobre a execução dos contratos de serviços de publicidade.
2. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
2
Beltrán (1995) faz um retrospecto na Comunicação para a Saúde e aponta para o surgimento da educação sanitária através de programas sustentados pela USAID, UNESCO, FAO e UNICEF (surgimento nos anos 50 e declínio nos anos 80), que no início dos a nos 80 começou a ser superada pela Comunicação para a Saúde que mostra avanços com relação à educação sanitária:
- É maior e com mais uso dos meios massivos, sem desmerecer os interpessoais;
- A tendência a submeter a produção de mensagens a um regime de contínua e rigorosa programação que vai desde a investigação do público até a evolução dos efeitos das mensagens em sua conduta;
- A facilidade de acessar formatos participantes derivados da prática ganha por décadas, na América Latina, enquanto uma comunicação dialógica e democratizante. (BELTRÁN, 1995, p.34)
Para Pintos (2001), a comunicação para a saúde não é apenas a difusão da informação, mas também a aplicação de estratégias comunicacionais tanto de forma intrapessoal, interpessoal quanto por meios de comunicação de massa. Segundo a autora, a Comunicação para a saúde:
Implica em processos de comunicação intrapessoal – ao interior do indivíduo – interpessoal – entre pessoas cara a cara -, até processos de comunicação apoiados em suportes massivos como TV, rádio e mídia impressa. A Comunicação para a Saúde (ou Comunicação em saúde) refere-se não só à difusão e análise de informação – atividade comumente denominada jornalismo científico ou jornalismo especializado em saúde -, mas se refere também à produção e aplicação de estratégias comunicacionais – massivas e comunitárias – orientadas à prevenção e à promoção de estilos de vida saudáveis, assim como o desenho e implemento de políticas de saúde e educação globais. (PESSONI , 2006 apud COE, 1998, p. 11).
Coe (1998) afirma para a comunicação em saúde dar certo, é necessário que haja além da segmentação de público a informação educativa seja oferecida de forma interessante, atrativa e persuasiva.
A Comunicação para a Saúde se define como “a modificação do comportamento humano e os fatores ambientais relacionados com esse comportamento que direta ou indiretamente promovam a saúde, previnam doenças ou protejam os indivíduos de danos” ou como “um processo de oferecer e avaliar informação educativa, persuasiva, interessante e atrativa que dê como resultado comportamentos individuais e socialmente saudáveis”. Os elementos-chave para um
3. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
3
programa de Comunicação para a Saúde, são o uso da teoria da persuasão, a investigação e a segmentação da audiência e um processo sistemático de desenvolvimento de programas. (PESSONI , 2006 apud COE, 1998, p. 10).
De acordo com Araújo Si (2007), o binômio Comunicação e Saúde define-se como "campo: espaço sociodiscursivo de natureza simbólica, permanentemente atualizada por contextos específicos, formados por teorias, modelos e metodologias... agentes, instituições, políticas, discursos, práticas, instâncias de formação, lutas e negociações". As relações desse campo com as políticas públicas já foram analisadas por diversos autores explicitando diferentes definições para informação, comunicação e saúde e como elas interagem entre si.
Ainda segundo o autor, a comunicação praticada na área da saúde seria norteada por modelos de comunicação tradicionais, que constituiriam fator limitante na análise e na ação comunicativa no âmbito da saúde. Nessa concepção, afirma que o processo de comunicação não se limita à transmissão de conteúdos prontos, mas é compreendido como processo de produção dos sentidos sociais.
Pode-se perceber que já está bem definido no discurso das autores sobre a comunicação em relação à saúde como uma ferramenta de mudanças de opinião, de forma a motivar ações e mudanças de opinião. Levando em consideração o fato de a comunicação não limitar-se à simples transmissão de conteúdos, poder ser realizada de forma interpessoal ou por meios de comunicação de massa de forma segmentada e utilizando-se do poder de persuasão da propaganda, tentaremos através de diversos autores entender o uso da propaganda institucional pelo Ministério da Saúde para influenciar conceitos.
A Saúde Pública
Partindo-se do conceito da OMS de que Saúde é "um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade", e da definição de Lennart Nordenfelt (2001) “saúde é um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias”, percebe-se que saúde não é apenas o fato da ausência da doença e sim o bem-estar social, da população em geral.
4. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
4
Segundo Rouquayrol (1994) saúde pública é a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência, através de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade, um padrão de vida adequado à manutenção da saúde.
Essa união entre qualidade de vida e saúde pode ser alcançada através da promoção de saúde, que se caracteriza pela medicina preventiva tanto com enfoque no indivíduo quanto associada ao ambiente físico e estilos de vida.
(...) o processo saúde-doença e de seus determinantes, propõe a articulação de saberes técnicos e populares, e a mobilização de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados para seu enfrentamento e resolução (BUSS, 2000)
Uma promoção de saúde bem feita, faz com que a maioria das pessoas solucione seu problema no primeiro contato, em determinados programas como o “Estratégia Saúde da Família” criado pelo governo federal em 1994.
O agente comunitário de saúde vai à residência das pessoas para levar informação e incentivar à prevenção de doenças, o que faz com que muitos casos que posteriormente acabariam nas filas hospitalares sejam resolvidos no primeiro contato através da comunicação. Conforme informações do Portal de Saúde.
Sendo assim, nota-se a extrema importância da inclusão de todo o cidadão a uma vida digna e da saúde pública para um país, toda a pessoa precisa estar bem, tanto fisicamente, emocionalmente ou até mesmo em condições de vida viáveis à permanência humana. Saúde pública é medicina preventiva, atividade física, laser, saneamento básico e principalmente informação.
A Propaganda
Propaganda define-se por um modo específico de apresentar determinada informação visando influenciar a atitude de uma audiência para uma causa, posição ou atuação. Segundo Pinho (2001 – p.19-20) “A palavra propaganda é gerúndio latino do
5. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
5
verbo propagare, que quer dizer propagar, multiplicar, (por reprodução ou por geração), estender, difundir. Fazer propaganda é propagar ideias, crenças, princípios e doutrinas”.
No entendimento de Pinho (2001), há diversos tipos de propaganda, a ideológica que se encarrega da difusão de uma dada ideologia, a política que objetiva divulgar filosofias partidárias, a eleitoral de utilização esporádica para conquistar votos, a governamental que tem por objetivo criar, reforçar ou modificar a imagem de um determinado governo, a institucional com o propósito de preencher necessidades legítimas, a corporativa que ajuda a construir uma opinião favorável cobre a companhia, a legal usada para publicar balanços, atas de convocação e editais, entre outras.
Para Viá (1983) propaganda é toda ação sobre a opinião, com conteúdo persuasivo e que se desenvolve a partir de situações reais além de servir com impulsor de uma ação.
Apesar de todas as críticas e dificuldades de analisar a propaganda e seu conteúdo persuasivo, do ponto de vista sociológico, é importante dizer que a propaganda se desenvolve a partir de necessidade e problemas reais. É um meio de provocar a mudança social, de alterar a direção da mudança e aumentar ou diminuir a sua velocidade. (VIÁ, 1983 p. 58).
Para atingirmos o objetivo do tema proposto é importante também que se fale sobre Propaganda Institucional e seu papel como formadora de opinião.
A propaganda como formadora de opinião pública
Viá (1983) refere que “a opinião é o conjunto de crenças e respeito de temas controvertidos ou relacionados com interpretação valorativa ou o significado moral de certos fatos”. Para a autora, as opiniões ligadas às questões sociais, dependem de dados distantes da experiência diária, tornando-nos dependentes de informações externas.
O referido autor comenta que a propaganda é um meio de provocar mudança social, indicando a direção e o ritmo que ela deve acontecer. Salienta ainda algumas condições para uma propaganda tornar-se eficaz:
a) a persuasão deve apoiar-se nas leis do inconsciente;
b) deve exigir dos indivíduos decisões a respeito de determinados assuntos;
c) quando se familiariza com questões e problemas relacionados ao governo, educação ou saúde.
6. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
6
A propaganda é a técnica que manipula as representações, os estereótipos e a influência humana, usando como arma a persuasão. Sabendo-se que o homem é um ser social, que necessita de informação sobre assuntos que aguçam a sua curiosidade, e que além disso é passível de influência, pode-se afirmar que a propaganda é um meio capaz de mudar a opinião pública a respeito de determinado assunto ou problema por ela exposto.
Propaganda Institucional
Para alguns autores, termo institucional conota uma espécie de propaganda busca agregar valor à marca ou empresa, para outros, constitui-se num elemento de comunicação organizacional que influi diretamente na confiabilidade através de ideias e conceitos presentes na mente do espectador.
A propaganda institucional consiste na divulgação de mensagens pagas e assinadas pelo patrocinador, em veículos de comunicação de massa, com o objetivo de criar, mudar ou reforçar imagens e atitude a mentais, tornando-as favoráveis à empresa patrocinadora. (GRACIOSO, 1995, p 23-24).
Já para PINHO (1990) a propaganda institucional é onde as atividades de Propaganda e Relações Públicas se unem. Para o autor, são inúmeros os objetivos e os propósitos da propaganda institucional tais como esclarecer o posicionamento da instituição sobre determinadas questões, criar prestígio para a organização junto ao público-alvo, promover aceitação da empresa e mostrar que esta tem responsabilidade social entre outras.
Mas a propaganda de que falaremos no decorrer do artigo é a propaganda institucional tratada pelo autor como propaganda com função de serviço público e estímulo à ação:
A função de serviço público é desempenhada pela propaganda quando ela está dedicada a um serviço de utilidade pública, como as campanhas que informam e prestam esclarecimentos sobre acidentes de trânsito, os malefícios do uso de tóxicos, a prevenção da AIDS, entre outros temas de interesse (PINHO, 1990, p. 129).
7. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
7
A propaganda institucional de estímulo à saúde
Na saúde, assim como em outras áreas, a comunicação é essencial. Para Pitta (1995), informação e comunicação são os principais indicadores de poder das organizações em geral. Para organizações direcionadas ao mercado, a disputa dá-se pela qualidade do produto e por sua habilidade de sedução ao cliente. Já para as organizações públicas, a diferença está no funcionamento junto à sociedade, um exemplo é a área da saúde, onde os serviços prestados à comunidade destaca a sua responsabilidade e esta seu potencial de visibilidade.
A autora ainda chama atenção que as organizações na área da saúde devem trabalhar muito bem informações sobre qualidade de vida e doenças que cercam o indivíduo e para isso, é necessário pensar em comunicação de modo estratégico. Alerta para o fato de que campanhas de saúde pública, são direcionadas ao mesmo público que está sendo bombardeado de informações peãs mídias comercias o tempo inteiro, então é necessário que programas e campanhas de saúde sejam planejados estrategicamente a fim de que a população compre a ideia que lhes está sendo vendida.
Não existe uma estética adequada e restrita às características, por exemplo, das organizações de saúde. Existem sim características gerais impostas diária e maciçamente pelos meios de comunicação. Estas podem ser utilizadas por organizações e campanhas, a partir de definições estratégicas vinculadas à especificidade e entendimento da organização, da doença, da campanha, do produto, do problema. Este é um processo inevitável e irreversível, especialmente porque todas as pessoas estão expostas, permanentemente, a uma carga de informações, imagens, textos, palavras, cores, linhas e gráficos atraentes e provocantes, com o objetivo de lhes informar e solicitar uma atitude. (PITTA, 1995, p 153).
Pitta (1995) acrescenta ainda que esta é uma área que atua delicada, A comunicação em saúde está marcada por lembranças que traduzem a vida, como nascimentos, medos, dores e até a morte, sendo necessário um cuidado redobrado no que diz respeito às estratégias de comunicação.
Também não podemos deixar de ressaltar que, para Pinho (1990) estes tipos de propaganda possuem a função de estímulo à ação, pode ser utilizada como um meio capaz de movimentar e mobilizar a população a uma determinada ação.
8. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
8
Em determinadas circunstâncias, a propaganda tem sido empregada, em Relações Públicas como um instrumento de mobilização popular, estimulando ou conduzindo a opinião pública, com o propósito de forçar uma mudança concreta (PINHO, 1990, p. 130).
Assim como a propaganda institucional, a publicidade institucional é utilizada para divulgar as mensagens de cunho social ou cívico e busca essencialmente passar ao público determinados preceitos que irão valorizar a mensagem da comunicação de um ponto de vista simbólico para a comunidade/ambiente a que se dirige.
Ações de educação em saúde do Ministério da Saúde
Conforme a conferencia nacional de saúde on-line, a atenção universal à saúde traz implícita além da simples reorganização e manutenção de redes de serviços de saúde a melhoria qualitativa dos serviços ofertados e a propagação de conhecimento para uma maior participação da população na definição dos problemas de saúde. Com este propósito o Ministério da Saúde vem inserindo ações de educação em saúde como forma de promoção e prevenção.
Segundo artigo disposto no site do DATASUS, o Ministério da Saúde atua em diversas áreas de trabalho com a finalidade de promoção em saúde. Entre elas encontram-se: Saúde na Escola, DST/AIDS, PACS e PSF (alterado para ESF – Estratégia Saúde da Família – em 2011 quando realizada a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica). No Portal da Saúde, também de autoria do Ministério, encontram-se além dos programas de orientação citados acima, o Combate à Dengue, Doação de Órgãos, Tabagismo, Vacinação entre outros. A Assessoria de Comunicação Social é responsável pela divulgação da imagem, da missão e das ações e objetivos estratégicos do ministério, e está estruturada em três áreas de atuação: Eventos, Imprensa e Publicidade. A Assessoria de Imprensa é responsável por responder as demandas da mídia e produzir conteúdo que valorize as ações e os resultados obtidos pelo ministério. Também é a área que coordena o Portal Saúde.5
5 www.saude.gov.br
9. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
9
As campanhas do Ministério da Saúde têm o objetivo de promover a prevenção de doenças e incentivar hábitos saudáveis, como aleitamento materno, doação de sangue e parto normal.
Figura 1 -Campanhas da Saúde
As redes sociais do Ministério da Saúde, estruturadas com a participação da Assessoria de Comunicação, atuam no diálogo e na aproximação do governo federal com a sociedade. As informações divulgadas são ações de saúde pública que auxiliam na melhoria da qualidade de vida do cidadão, seja para a promoção da saúde, prevenção de doenças ou adesão da população às mobilizações de campanhas.6
Figura 2 - Redes sociais do Ministério da Saúde
6 http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/312/comunicacao.html
10. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
10
Utilizando a Internet e seus recursos, o Blog da Saúde é um canal de informação criado para facilitar o diálogo com a sociedade, espaço em que o leitor também auxilia o Ministério da Saúde a qualificar o Sistema Único de Saúde (SUS), com sugestões, comentários e envio de conteúdo multimídia (textos, fotos, áudios e vídeos).
Figura 3 – Blog da Saúde O site também disponibiliza para downloads todo o material confeccionado para as campanhas de ação em saúde do Ministério, como cartazes, jingles, vídeos e informativos que tem como objetivo sensibilizar a população sobre a importância da prevenção e promoção em saúde. Atualmente, o Ministério da saúde também trabalha com aplicativos e jogos com a finalidade de atingir o público infantil. Podemos citar como exemplos o jogo da memória da dengue e aplicativos dispostos no site para entretenimento com jogos educativos, visando à conscientização do público em relação ao tema de cada aplicativo.
Considerações finais
Com base no exposto, podemos perceber que a comunicação é um fator decisivo para a promoção de saúde. Com o objetivo de motivar a população e despertar o interesse por educação em saúde, o Ministério utiliza-se da mídia para obter maior êxito em disseminar informações e orientações sobre questões atuais acerca do assunto.
Devido ao seu poder de persuasão o Ministério da Saúde usa a propaganda institucional, através da distribuição de material informativo, palestras, veiculação de propagandas na televisão e outras mídias, para influenciar conceitos, como os de promoção e prevenção em saúde com um destaque para hábitos mais saudáveis ao longo
11. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
11
da vida, para a necessidade do compromisso pessoal com a manutenção da própria saúde e para orientações de prevenção dos riscos de DSTs e Aids.
A propaganda é um instrumento impactante que sensibiliza o indivíduo, fazendo com que haja uma reavaliação de conceitos por meio da comunidade, propiciando na maioria dos casos a mudança de atitude em relação à própria saúde e a dos outros.
Sendo um instrumento influenciador, a propaganda, se bem trabalhada, obtém grande sucesso na questão de divulgação. Conscientizando a população no que diz respeito à mobilização social em relação à saúde. Tudo isso envolve os processos comunicativos em um amplo leque que vai da dimensão mais espontânea como a simples visita de um agente comunitário de saúde à residência do paciente com a finalidade de esclarecer dúvidas à comunicação com dimensões maiores, como a veiculação de mídias através dos meios de comunicação de massa, a fim de aguçar a curiosidade do indivíduo referente a assuntos presentes no dia-a-dia da população. Este é um enorme desafio para a gestão pública em saúde, assim como para todos os aspectos da vida em sociedade, pois não há promoção de saúde sem conhecimento e nem conhecimento sem informação.
Referências Bibliográficas
ARAÚJO IS, Cardoso JM. Comunicação em Saúde. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007. 152 p.
BELTRAN, Luis Ramiro. Salud pública y comunicación social. Revista Chasqui, julio 1995, p.33-37.
BUSS, P. Promoção de Saúde e Qualidade de Vida. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, vol.5, n 1. 2000.
GRACIOSO, Francisco - Propaganda Institucional: nova arma estratégica da empresa. São Paulo: Atlas. 1995.
NORDENFELT, Lennart Conversando Sobre Saúde - um Diálogo Filosófico. Editora Bernuncia, 2001.
PESSONI, Arquimedes. Difusão de Inovações como movimento de origem da Comunicação para a Saúde. Trabalho apresentado ao Núcleo de Pesquisa Comunicação Científica e Ambiental, do VI Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom, no XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – UnB – 6 a 9 de setembro de 2006
12. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Chapecó - SC – 31/05 a 02/06/2012
12
PESSONI, Arquimedes. Comunicação & Saúde: parceria interdisciplinar. São Paulo: Mídia Alternativa, 2006.
PINHO, J. B. - Propaganda Institucional: Usos e Funções da Propaganda em Relações Públicas. São Paulo: Summus, 1990, 2001.
PINTOS, Virginia Silva. Comunicación y salud. Revista In/mediaciones de la comunicación. Universidad URT Uruguay, p.121-136, novembre 2001.
PITTA, Áurea M. da Rocha (org.). Saúde & Comunicação: Visibilidades e Silêncios. São Paulo: Hucitec/ Abrasco, 1995.
ROUQUAYROL, M. Z., 1994. Epidemiologia & Saúde. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Medsi.
VIÁ, Sarah Chucidda - Opinião Pública: técnicas de formação e problemas de controle. São Paulo: Loyola, 1982.
COE, Glória A. Comunicación y promoción de La salud. Revista Chasqui, 63, septembre, p26-29, 1998.
Conferência Nacional de Saúde On-line – http://www.datasus.gov.br/cns/temas /educacaosaude/educacaosaude.htm acessado em 17 de abril de 2012 às 17:26.
Portal da Saúde - http://portal.saude.gov.br acessado em 10 de abril de 2012 às 21:00