O documento discute a promoção da saúde e os determinantes sociais da saúde no contexto das políticas públicas e da atividade física. Ele descreve a evolução do conceito de promoção da saúde a nível internacional e nacional, enfatizando a importância dos determinantes sociais. Também discute o trabalho da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais em Saúde no Brasil.
Políticas e práticas em saúde coletiva (2)Feernascimento
O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. A construção das políticas de saúde foi influenciada pelo contexto político-social em cada época e passou por diferentes modelos ao longo do tempo. Atualmente, o modelo brasileiro se encaixa no institucional-redistributivo de Titmuss, que prega a universalidade e igualdade no acesso.
O documento discute a promoção da saúde como um novo paradigma que enfatiza fatores sociais e ambientais, além do tratamento médico. A promoção da saúde busca mudanças políticas e culturais através da participação comunitária. Conferências internacionais desde os anos 1970 enfatizaram a importância de estilos de vida saudáveis e acesso a serviços básicos.
O documento discute a evolução da saúde pública no Brasil nos séculos XIX e XX, desde os interesses econômicos em manter a população saudável para a produção até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990 como um direito universal garantido pelo Estado.
A construção social de um sistema público de segurança alimentar e nutriciona...Oxfam Brasil
1. O documento descreve o processo de construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Brasil, com o objetivo de garantir o direito humano à alimentação adequada.
2. Ele relata como o Brasil vem adotando estratégias para enfrentar a fome e a pobreza por meio de políticas públicas efetivas e da promoção da soberania e segurança alimentar.
3. O documento é dirigido a organizações da sociedade civil, movimentos sociais, agentes públicos e setor privado interess
A coletânea Desafios para a Saúde Coletiva no Século XXI inspira-se no título de um seminário internacional promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde, em agosto de 2005, visando a articulaçãodaqueles que defendem a construção de sistemas de saúde universais,equitativos e de natureza pública.
O documento analisa a trajetória das políticas públicas de saúde no Brasil, identificando como foram historicamente centradas no modelo curativo e hospitalar, em detrimento dos cuidados primários. Relatos apontam desafios como falta de gestão, fiscalização e burocracia, que dificultam o acesso universal prometido pelo SUS. A compreensão das políticas requer análise das determinações econômicas, sociais e culturais ao longo do tempo, desde a ênfase inicial no saber científico e na segregação social.
O documento descreve a história da Reforma Sanitária Brasileira desde a ditadura militar em 1964 até a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. A reforma buscou estabelecer um sistema nacional de saúde universal e gratuito para todos os cidadãos, rompendo com o modelo assistencial anterior restrito aos trabalhadores. Instituições como o CEBES e a ABRASCO apoiaram a reforma defendendo a saúde coletiva.
O documento discute a história dos sistemas de saúde modernos e do sistema de saúde brasileiro. Ele traça a origem da medicina moderna no século 18 e como a saúde passou a ser objeto de políticas públicas. Também aborda os principais marcos históricos da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do Sistema Único de Saúde na Constituição de 1988.
Políticas e práticas em saúde coletiva (2)Feernascimento
O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. A construção das políticas de saúde foi influenciada pelo contexto político-social em cada época e passou por diferentes modelos ao longo do tempo. Atualmente, o modelo brasileiro se encaixa no institucional-redistributivo de Titmuss, que prega a universalidade e igualdade no acesso.
O documento discute a promoção da saúde como um novo paradigma que enfatiza fatores sociais e ambientais, além do tratamento médico. A promoção da saúde busca mudanças políticas e culturais através da participação comunitária. Conferências internacionais desde os anos 1970 enfatizaram a importância de estilos de vida saudáveis e acesso a serviços básicos.
O documento discute a evolução da saúde pública no Brasil nos séculos XIX e XX, desde os interesses econômicos em manter a população saudável para a produção até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990 como um direito universal garantido pelo Estado.
A construção social de um sistema público de segurança alimentar e nutriciona...Oxfam Brasil
1. O documento descreve o processo de construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Brasil, com o objetivo de garantir o direito humano à alimentação adequada.
2. Ele relata como o Brasil vem adotando estratégias para enfrentar a fome e a pobreza por meio de políticas públicas efetivas e da promoção da soberania e segurança alimentar.
3. O documento é dirigido a organizações da sociedade civil, movimentos sociais, agentes públicos e setor privado interess
A coletânea Desafios para a Saúde Coletiva no Século XXI inspira-se no título de um seminário internacional promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde, em agosto de 2005, visando a articulaçãodaqueles que defendem a construção de sistemas de saúde universais,equitativos e de natureza pública.
O documento analisa a trajetória das políticas públicas de saúde no Brasil, identificando como foram historicamente centradas no modelo curativo e hospitalar, em detrimento dos cuidados primários. Relatos apontam desafios como falta de gestão, fiscalização e burocracia, que dificultam o acesso universal prometido pelo SUS. A compreensão das políticas requer análise das determinações econômicas, sociais e culturais ao longo do tempo, desde a ênfase inicial no saber científico e na segregação social.
O documento descreve a história da Reforma Sanitária Brasileira desde a ditadura militar em 1964 até a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. A reforma buscou estabelecer um sistema nacional de saúde universal e gratuito para todos os cidadãos, rompendo com o modelo assistencial anterior restrito aos trabalhadores. Instituições como o CEBES e a ABRASCO apoiaram a reforma defendendo a saúde coletiva.
O documento discute a história dos sistemas de saúde modernos e do sistema de saúde brasileiro. Ele traça a origem da medicina moderna no século 18 e como a saúde passou a ser objeto de políticas públicas. Também aborda os principais marcos históricos da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do Sistema Único de Saúde na Constituição de 1988.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil: SUS e pactos pela Saúde 27
A construção do SUS como Política Pública: avanços e impasses��� 31
Linha do tempo mostra a evolução do sistema de saúde brasileiro desde 1923, com marcos como a criação do INPS em 1965 e do SINPAS/INAMPS em 1977, até a Constituição de 1988 que estabeleceu a saúde como direito de todos.
Apresentação da Profa. Helen de Lima na Aula Inaugural dos cursos de Pós-Graduação da área da Saúde do Instituto Consciência GO. www.institutoconscienciago.com.br
1) O documento discute as políticas de saúde no Brasil desde o período colonial até a década de 1980, incluindo os modelos de sanitarismo, médico-assistencial e campanhista.
2) Durante o período do "milagre econômico" brasileiro entre 1964-1984, as políticas de saúde enfatizaram a medicalização e o atendimento médico privado em detrimento da prevenção e da saúde pública.
3) Ao longo da história, as políticas oscilaram entre modelos centralizados
Evolução histórica das políticas de saúde no brasilFisioterapeuta
O documento resume a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde a Primeira República até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele descreve os principais marcos como a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões na Primeira República, a ampliação da Previdência com os Institutos de Aposentadoria e Pensões na era Vargas, e a consolidação do direito à saúde na Constituição de 1988 que levou à criação do SUS em 1990.
1) O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde o período imperial até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988;
2) O SUS é regulado pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Saúde de 1990, baseando-se nos princípios da universalidade, integralidade e equidade;
3) O SUS é financiado e gerido de forma tripartite e descentralizada entre a União, estados e municípios.
O documento descreve a evolução histórica da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. Aborda temas como as epidemias que assolaram o país, a criação de institutos de pesquisa e a regulamentação do sistema de saúde após a Constituição de 1988 com as leis 8.080 e 8.142.
A construçã do sus história da reforma sanitáriamonicarochag
1) A mobilização instituinte nas décadas de 1970 e 1980 que levou à criação do SUS.
2) A participação e institucionalização no período de 1990 a 1994, com embates sobre o papel da sociedade civil.
3) As novas relações entre instituições e sociedade civil no período FHC de 1995 a 2002.
4) O balanço e perspectivas
A Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - ReflexõesHelenice Alexandrino
Este documento discute os principais desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) após 20 anos de sua implementação. A autora argumenta que, embora tenham ocorrido avanços significativos, também houve limitações e retrocessos que precisam ser enfrentados criticamente para que os princípios originais do SUS sejam plenamente alcançados. Ela defende ser necessário retomar o caráter emancipatório da Reforma Sanitária e repolitizar o debate sobre saúde no Brasil.
O documento discute a história e os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), desde sua fundação até os dias atuais. Aborda os objetivos do SUS de fornecer saúde universal e gratuita aos cidadãos brasileiros, bem como seus princípios éticos como universalidade, equidade e integralidade. Explora também como o SUS é financiado e implementado através de diferentes níveis de governo e de acordo com o princípio da regionalização.
O documento discute as referências de conhecimento e concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro e sua relação com a política de saúde brasileira. A pesquisa identificou que os profissionais adotam principalmente o modelo biomédico de saúde e não reconhecem o Sistema Único de Saúde como guia para suas práticas, ignorando seus princípios socializantes. A transferência de hospitais universitários para gestão privada também ameaça a miss
O documento discute as políticas públicas de saúde no Brasil. Ele define políticas públicas como conjuntos de programas e ações implementadas pelo governo para garantir direitos dos cidadãos. Apresenta o Sistema Único de Saúde como uma política pública que visa garantir o direito à saúde para todos os brasileiros. Também discute outros exemplos de políticas públicas de saúde no país como a Saúde da Família e campanhas de vacinação.
O documento resume a história das políticas de saúde no Brasil desde a República Velha até os dias atuais. Aborda os principais marcos como a Era Vargas, o Regime Autoritário, a Nova República e a implementação do SUS. Destaca os desafios de saúde em cada período e como as conjunturas políticas e econômicas influenciaram o desenvolvimento das políticas de saúde.
O documento discute a história das políticas de saúde no Brasil e diferentes modelos de atenção à saúde. Apresenta o modelo sanitarista focado em campanhas de saúde pública e o modelo médico-assistencial privatista focado no atendimento individual. Também discute os desafios postos pelo Sistema Único de Saúde em garantir acesso universal, integral e equitativo à saúde e alternativas como a Estratégia Saúde da Família.
O documento discute as políticas públicas de saúde, abordando: 1) O que são saúde, políticas e políticas públicas de saúde; 2) Duas vertentes das políticas - organização dos sistemas de saúde e o impacto da reformulação do sistema. 3) Quem lucra com o sistema de saúde e como ganham dinheiro com a saúde.
O documento discute a promoção da saúde, sustentabilidade e cidades saudáveis. A promoção da saúde envolve ações intersetoriais que melhoram as condições de vida da população. A Carta de Ottawa e outros documentos estabeleceram princípios como participação social e equidade para a promoção da saúde. Cidades saudáveis requerem políticas públicas integradas entre saúde e outros setores.
O documento descreve a história recente da saúde coletiva, desde os anos 1970, quando começou a se concentrar nos determinantes sociais e econômicos da saúde. A saúde coletiva criticou o modelo biomédico e desenvolveu novas abordagens, como a medicina preventiva e social. O documento também discute os principais marcos no desenvolvimento da saúde coletiva no Brasil nas décadas seguintes.
O documento descreve a evolução histórica da saúde pública no Brasil desde a Declaração de Alma-Ata de 1978 até a Lei Complementar 141 de 2012, passando pelos modelos assistenciais, reforma sanitária, constituição de 1988 e normas operacionais básicas do SUS.
Este documento descreve a Política Nacional de Promoção da Saúde no Brasil, que visa responder às necessidades sociais em saúde através de ações que promovam a saúde de forma integral. A política enfatiza a prevenção de doenças e fatores de risco, além de promover estilos de vida saudáveis por meio de alimentação, atividade física e redução do uso de tabaco e álcool.
Este documento apresenta a Política Nacional de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde do Brasil. O documento destaca a importância da promoção da saúde para alcançar uma visão ampliada de saúde que considere os determinantes sociais e as condições de vida. A política propõe estratégias integradas entre os diferentes níveis de governo e setores para promover estilos de vida saudáveis e melhores condições de saúde para a população brasileira.
1) O documento discute a importância dos cuidados primários de saúde para alcançar a meta de "Saúde para todos no ano 2000".
2) Os governos têm a responsabilidade de promover a saúde dos seus povos através de medidas sanitárias e sociais, e uma das principais metas deve ser garantir que todos tenham um nível de saúde que permita uma vida produtiva.
3) Os cuidados primários de saúde, como parte do desenvolvimento social e econômico, são a chave para alcançar essa meta e devem ser universais e base
El documento trata sobre varios temas relacionados con la comunicación y la informática jurídica. Explica que la comunicación implica la transmisión de información de un emisor a un receptor a través de un canal. También define conceptos como la semiótica, la informática jurídica documental e informática jurídica de gestión y su utilidad en el ámbito jurídico. Por último, señala que la jurimetría busca la posibilidad de sustituir al juez por una computadora pero que por el momento esto es inaceptable dado que se requ
1) O documento discute os principais pontos sobre a GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social), incluindo o que deve ser informado, infrações, tipos de GFIP e composição da chave.
2) A GFIP passou a ser única por chave a partir de 2006, substituindo todas as informações anteriores com a mesma chave.
3) Existem diferentes códigos de recolhimento na GFIP para situações como trabalhadores avulsos, obras de construção civil e declarar cooperativas.
Políticas Públicas de Saúde no Brasil: SUS e pactos pela Saúde 27
A construção do SUS como Política Pública: avanços e impasses��� 31
Linha do tempo mostra a evolução do sistema de saúde brasileiro desde 1923, com marcos como a criação do INPS em 1965 e do SINPAS/INAMPS em 1977, até a Constituição de 1988 que estabeleceu a saúde como direito de todos.
Apresentação da Profa. Helen de Lima na Aula Inaugural dos cursos de Pós-Graduação da área da Saúde do Instituto Consciência GO. www.institutoconscienciago.com.br
1) O documento discute as políticas de saúde no Brasil desde o período colonial até a década de 1980, incluindo os modelos de sanitarismo, médico-assistencial e campanhista.
2) Durante o período do "milagre econômico" brasileiro entre 1964-1984, as políticas de saúde enfatizaram a medicalização e o atendimento médico privado em detrimento da prevenção e da saúde pública.
3) Ao longo da história, as políticas oscilaram entre modelos centralizados
Evolução histórica das políticas de saúde no brasilFisioterapeuta
O documento resume a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde a Primeira República até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele descreve os principais marcos como a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões na Primeira República, a ampliação da Previdência com os Institutos de Aposentadoria e Pensões na era Vargas, e a consolidação do direito à saúde na Constituição de 1988 que levou à criação do SUS em 1990.
1) O documento descreve a evolução histórica das políticas de saúde no Brasil desde o período imperial até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988;
2) O SUS é regulado pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Saúde de 1990, baseando-se nos princípios da universalidade, integralidade e equidade;
3) O SUS é financiado e gerido de forma tripartite e descentralizada entre a União, estados e municípios.
O documento descreve a evolução histórica da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. Aborda temas como as epidemias que assolaram o país, a criação de institutos de pesquisa e a regulamentação do sistema de saúde após a Constituição de 1988 com as leis 8.080 e 8.142.
A construçã do sus história da reforma sanitáriamonicarochag
1) A mobilização instituinte nas décadas de 1970 e 1980 que levou à criação do SUS.
2) A participação e institucionalização no período de 1990 a 1994, com embates sobre o papel da sociedade civil.
3) As novas relações entre instituições e sociedade civil no período FHC de 1995 a 2002.
4) O balanço e perspectivas
A Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - ReflexõesHelenice Alexandrino
Este documento discute os principais desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) após 20 anos de sua implementação. A autora argumenta que, embora tenham ocorrido avanços significativos, também houve limitações e retrocessos que precisam ser enfrentados criticamente para que os princípios originais do SUS sejam plenamente alcançados. Ela defende ser necessário retomar o caráter emancipatório da Reforma Sanitária e repolitizar o debate sobre saúde no Brasil.
O documento discute a história e os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), desde sua fundação até os dias atuais. Aborda os objetivos do SUS de fornecer saúde universal e gratuita aos cidadãos brasileiros, bem como seus princípios éticos como universalidade, equidade e integralidade. Explora também como o SUS é financiado e implementado através de diferentes níveis de governo e de acordo com o princípio da regionalização.
O documento discute as referências de conhecimento e concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro e sua relação com a política de saúde brasileira. A pesquisa identificou que os profissionais adotam principalmente o modelo biomédico de saúde e não reconhecem o Sistema Único de Saúde como guia para suas práticas, ignorando seus princípios socializantes. A transferência de hospitais universitários para gestão privada também ameaça a miss
O documento discute as políticas públicas de saúde no Brasil. Ele define políticas públicas como conjuntos de programas e ações implementadas pelo governo para garantir direitos dos cidadãos. Apresenta o Sistema Único de Saúde como uma política pública que visa garantir o direito à saúde para todos os brasileiros. Também discute outros exemplos de políticas públicas de saúde no país como a Saúde da Família e campanhas de vacinação.
O documento resume a história das políticas de saúde no Brasil desde a República Velha até os dias atuais. Aborda os principais marcos como a Era Vargas, o Regime Autoritário, a Nova República e a implementação do SUS. Destaca os desafios de saúde em cada período e como as conjunturas políticas e econômicas influenciaram o desenvolvimento das políticas de saúde.
O documento discute a história das políticas de saúde no Brasil e diferentes modelos de atenção à saúde. Apresenta o modelo sanitarista focado em campanhas de saúde pública e o modelo médico-assistencial privatista focado no atendimento individual. Também discute os desafios postos pelo Sistema Único de Saúde em garantir acesso universal, integral e equitativo à saúde e alternativas como a Estratégia Saúde da Família.
O documento discute as políticas públicas de saúde, abordando: 1) O que são saúde, políticas e políticas públicas de saúde; 2) Duas vertentes das políticas - organização dos sistemas de saúde e o impacto da reformulação do sistema. 3) Quem lucra com o sistema de saúde e como ganham dinheiro com a saúde.
O documento discute a promoção da saúde, sustentabilidade e cidades saudáveis. A promoção da saúde envolve ações intersetoriais que melhoram as condições de vida da população. A Carta de Ottawa e outros documentos estabeleceram princípios como participação social e equidade para a promoção da saúde. Cidades saudáveis requerem políticas públicas integradas entre saúde e outros setores.
O documento descreve a história recente da saúde coletiva, desde os anos 1970, quando começou a se concentrar nos determinantes sociais e econômicos da saúde. A saúde coletiva criticou o modelo biomédico e desenvolveu novas abordagens, como a medicina preventiva e social. O documento também discute os principais marcos no desenvolvimento da saúde coletiva no Brasil nas décadas seguintes.
O documento descreve a evolução histórica da saúde pública no Brasil desde a Declaração de Alma-Ata de 1978 até a Lei Complementar 141 de 2012, passando pelos modelos assistenciais, reforma sanitária, constituição de 1988 e normas operacionais básicas do SUS.
Este documento descreve a Política Nacional de Promoção da Saúde no Brasil, que visa responder às necessidades sociais em saúde através de ações que promovam a saúde de forma integral. A política enfatiza a prevenção de doenças e fatores de risco, além de promover estilos de vida saudáveis por meio de alimentação, atividade física e redução do uso de tabaco e álcool.
Este documento apresenta a Política Nacional de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde do Brasil. O documento destaca a importância da promoção da saúde para alcançar uma visão ampliada de saúde que considere os determinantes sociais e as condições de vida. A política propõe estratégias integradas entre os diferentes níveis de governo e setores para promover estilos de vida saudáveis e melhores condições de saúde para a população brasileira.
1) O documento discute a importância dos cuidados primários de saúde para alcançar a meta de "Saúde para todos no ano 2000".
2) Os governos têm a responsabilidade de promover a saúde dos seus povos através de medidas sanitárias e sociais, e uma das principais metas deve ser garantir que todos tenham um nível de saúde que permita uma vida produtiva.
3) Os cuidados primários de saúde, como parte do desenvolvimento social e econômico, são a chave para alcançar essa meta e devem ser universais e base
El documento trata sobre varios temas relacionados con la comunicación y la informática jurídica. Explica que la comunicación implica la transmisión de información de un emisor a un receptor a través de un canal. También define conceptos como la semiótica, la informática jurídica documental e informática jurídica de gestión y su utilidad en el ámbito jurídico. Por último, señala que la jurimetría busca la posibilidad de sustituir al juez por una computadora pero que por el momento esto es inaceptable dado que se requ
1) O documento discute os principais pontos sobre a GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social), incluindo o que deve ser informado, infrações, tipos de GFIP e composição da chave.
2) A GFIP passou a ser única por chave a partir de 2006, substituindo todas as informações anteriores com a mesma chave.
3) Existem diferentes códigos de recolhimento na GFIP para situações como trabalhadores avulsos, obras de construção civil e declarar cooperativas.
O documento discute os diferentes níveis da educação brasileira, incluindo a educação infantil pré-escolar, ensino fundamental, ensino superior. Também resume uma notícia sobre como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode mudar o ensino médio no país ao priorizar o desenvolvimento de conhecimento e julgamento crítico em vez de decorar fatos.
1) O artigo discute uma história sobre o rei Dionísio de Siracusa que ofereceu seu trono para um dia ao seu amigo Dâmocles para mostrar os perigos e desafios do poder.
2) Ao sentar-se no trono, Dâmocles viu uma espada presa por um fio balançando acima de sua cabeça, podendo cair a qualquer momento, mostrando o medo constante em que vive um governante.
3) A história serve para ensinar que apenas aqueles que entendem o poder como um instrumento
Este documento describe los cultivos sin suelo (hidropónicos), los cuales eliminan los factores limitantes del suelo al sustituirlo por otros soportes de cultivo y técnicas de fertilización alternativas. Presentan ventajas como un mejor control de la nutrición y el riego de las plantas, pero también desventajas como mayores inversiones iniciales, riesgo de infecciones y dependencia de insumos importados.
Uma ocorrência é uma publicação de um usuário em mídia social contendo um termo de pesquisa monitorado. Uma ocorrência pode ser polarizada como positiva, neutra ou negativa e contém informações como mídia, tags, data, alcance e opções para favoritar, responder, compartilhar ou excluir. Vídeo-aulas no YouTube ensinam a usar completamente a ferramenta de monitoramento de ocorrências.
Este documento describe un diplomado en estrategias didácticas para la formación de competencias en la educación superior ofrecido por la Universidad Nacional Daniel Alcides Carrión. El diplomado busca mejorar la calidad de la enseñanza mediante el desarrollo de competencias pedagógicas en los docentes, con énfasis en la formación por competencias, estrategias didácticas activas y el uso de las TIC. El diplomado tendrá una duración de 4 meses y se impartirá de forma semipresencial, evaluando los aprendiz
La tarjeta madre es el componente más importante de un computador ya que integra y coordina todos los demás elementos. Contiene conectores que permiten la conexión de otros microprocesadores y unidades como la memoria RAM, tarjetas gráficas, discos duros y unidades de almacenamiento. Existen diferentes tipos de memorias como la RAM, ROM y sus variaciones según su capacidad de escritura y velocidad.
Este documento clasifica diferentes tipos de representaciones visuales en 11 grados o niveles de acuerdo a su capacidad para restablecer las propiedades y relaciones espaciales del objeto representado. Los grados superiores como la fotografía y la pintura realista restablecen mejor la identidad y relaciones del objeto, mientras que los grados inferiores como los esquemas arbitrarios y la representación no figurativa son más abstractos y restablecen menos propiedades.
Este experimento ensina como construir um extintor de incêndio caseiro usando materiais de baixo custo como uma garrafa PET, água, bicarbonato de sódio e vinagre. Quando os ingredientes são misturados, uma reação química ocorre que produz gás dióxido de carbono para apagar pequenos focos de fogo.
El documento describe diferentes tipos de recursos de búsqueda de información en Internet como directorios, motores de búsqueda, metabuscadores, agentes inteligentes y listas de distribución RSS. Explica las características y diferencias entre cada uno de estos recursos para organizar y encontrar información en la web.
El documento discute los beneficios y riesgos de las redes sociales, incluyendo la facilidad de compartir información pero también los riesgos de hackers y la publicación de datos personales. También describe el gran impacto positivo de Internet en la vida del autor, facilitando la comunicación a distancia y permitiendo buscar e investigar información de manera rápida y fácil.
El documento resume brevemente la historia del desarrollo de Internet desde sus inicios en las décadas de 1960 y 1970 como una red militar estadounidense hasta convertirse en la red global de hoy en día. Destaca hitos como la creación de la World Wide Web en 1991, el nacimiento de los navegadores web en 1993, el surgimiento de las primeras redes sociales y plataformas como Facebook, YouTube y Wikipedia a principios de los 2000, y el crecimiento exponencial de Internet en la última década.
Muitas pessoas sonham com o futuro mas não realizam seus sonhos por medo dos obstáculos da vida, como preconceito e competitividade. No entanto, devemos seguir em frente e lutar pelos nossos objetivos, ignorando quem tenta nos desmotivar. Somos guerreiros capazes de conquistar o que quisermos se corrermos atrás dos nossos sonhos, sem deixar que ninguém nos impeça de viver e realizá-los.
El documento describe el aprendizaje colaborativo como un sistema de interacciones diseñado para fomentar la influencia mutua entre miembros de un equipo. Señala que el aprendizaje colaborativo enriquece el aprendizaje individual, motiva las relaciones interpersonales e incrementa las habilidades sociales y la autoestima. También menciona que las soluciones surgen más rápido a través de la colaboración grupal y que aumenta la satisfacción personal por el sentimiento de pertenencia.
La electroquímica estudia las reacciones químicas causadas por corrientes eléctricas y la conversión de energía química a eléctrica y viceversa. Un proceso clave es la electrólisis, donde las reacciones químicas ocurren debido a una corriente eléctrica que pasa a través de un electrólito entre dos electrodos. Las celdas electroquímicas se usan para descomponer sustancias ionizadas llamadas electrolitos mediante corriente eléctrica.
El documento resume los conceptos fundamentales de la ecología, incluyendo la definición de ecología como el estudio de las relaciones entre los seres vivos y su ambiente. Explica los componentes del ambiente como factores abióticos y bióticos, y describe los tipos de interacciones entre los organismos y su ambiente como extracción, reemplazo y uso de funciones ambientales. También define conceptos clave como ecosistema, cadenas tróficas, y los roles de productores y consumidores.
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1) O documento discute o modelo de atenção básica em saúde no Brasil, criticando sua expansão acompanhada da terceirização da força de trabalho e privatização da gestão.
2) A atenção básica deve cumprir funções como resolutividade, coordenação e responsabilização pela saúde dos usuários para alcançar a integralidade preconizada pelo SUS.
3) Há desafios em implementar práticas de cuidado na atenção básica que atendam à eficácia, efetividade e integralidade no sentido de
O documento discute os princípios e estratégias da Saúde Coletiva e da Estratégia Saúde da Família (ESF) no Brasil. A Saúde Coletiva enfatiza a promoção da saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida considerando determinantes sociais. A ESF reorienta a atenção primária para acolhimento de famílias por meio de equipes multiprofissionais nos territórios.
1) O documento discute os determinantes sociais da saúde e seu papel na agenda global de saúde. 2) A Declaração Política do Rio enfatizou a necessidade de ações sobre os determinantes sociais para promover equidade em saúde. 3) A atenção primária à saúde tem um papel importante na redução das iniquidades em saúde através de ações intersetoriais sobre os determinantes sociais.
Este documento apresenta a Política Nacional de Promoção da Saúde no Brasil. (1) Ele define promoção da saúde como uma estratégia para abordar os determinantes sociais da saúde e melhorar a qualidade de vida. (2) A política promove ações intersetoriais e participação social para tratar problemas de saúde de forma ampla e melhorar as condições de vida. (3) O objetivo é estimular escolhas saudáveis e ampliar o acesso a serviços de saúde no Sistema Único de Saúde
O fenômeno do envelhecimento populacional tem impacto significativo sobre diversas dimensões do desenvolvimento e do funcionamento das sociedades bem como sobre o bemestar relativo não só dos idosos como das populações mais jovens. Dessas dimensões, as mais importantes são os sistemas de aposentadoria e pensões, a composição dos padrões de participação na força de trabalho, as disposições de caráter familiar e domiciliar, as transferências intrafamiliares entre gerações e as condições de saúde dos mais velhos.
O documento discute como a globalização e o modelo econômico neoliberal afetam a saúde e a cidadania no Brasil. O neoliberalismo promove a privatização dos serviços de saúde e cortes nos gastos sociais, limitando o acesso universal à saúde. Isso aumenta a desigualdade entre ricos e pobres e contradiz os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro. Uma abordagem de saúde coletiva que promova a participação popular é necessária para superar essas questões
1) O documento discute a reorganização dos sistemas de saúde e apresenta dois movimentos fundamentais: a Promoção da Saúde e a Atenção Primária à Saúde.
2) Defende uma visão ampliada de atenção à saúde, que inclui ações individuais e coletivas para manter a saúde das populações.
3) Explica que o movimento moderno da Promoção da Saúde surgiu na década de 1970 para enfocar fatores como estilo de vida e ambiente na determinação da saúde.
O documento discute os determinantes sociais da saúde e a importância da ação primária de saúde nessa agenda. Aborda a evolução histórica da discussão sobre determinantes sociais desde o século XIX e sua inserção na agenda global de saúde desde a Declaração de Alma-Ata de 1978. Também destaca o papel do setor saúde e da ação primária de saúde no enfrentamento dessas questões através de ações intersetoriais e que promovam equidade.
Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDEAndressa Carmo
I. O documento discute a Política Nacional de Promoção da Saúde no Brasil, seu histórico, objetivos e marcos legais. II. A promoção da saúde visa melhorar a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidades através de ações intersetoriais. III. As esferas federal, estadual e municipal têm responsabilidades compartilhadas na implementação da política nacional.
A atenção à saúde pode ser examinada basicamente
mediante dois enfoques: a) como resposta social aos problemas e necessidades de saúde; b) como um serviço
compreendido no interior de processos de produção, distribuição e consumo. Como resposta social, insere-se no campo disciplinar da Política de Saúde, sobretudo quando são analisadas as ações e omissões do Estado no que tange à saúde dos indivíduos e da coletividade. Como um serviço, a atenção à saúde situa-se no setor terciário da economia e depende de processos que perpassam os espaços do Estado e do mercado. Mas ao tempo em que é um serviço, a atenção à saúde engendra mercadorias produzidas no setor industrial a exemplo de medicamentos, imunobiológicos, equipamentos, reagentes, descartáveis, alimentos dietéticos, produtos químicos de diversas ordens etc. Nesse caso, o sistema de serviços de saúde configura-se como lócus privilegiado de utilização dessas mercadorias e, como tal, alvo de pressão para o consumo, independentemente da existência ou não de necessidades
O documento discute os determinantes sociais da saúde, definindo-os como fatores sociais, econômicos e comportamentais que influenciam a saúde e doença. Apresenta a evolução histórica dos paradigmas explicativos desde o século XIX e os desafios atuais no estudo das relações entre determinantes sociais e saúde, com foco nas desigualdades. Finalmente, aborda a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde no Brasil.
O documento discute políticas e programas de saúde no Brasil. Apresenta conceitos como políticas públicas de saúde, programas de saúde e níveis de atenção à saúde. Também descreve a estrutura do sistema de saúde brasileiro e os principais programas federais e estaduais.
A comunicação e a propaganda no âmbito da saúde coletiva r30 1233-1Margareth Michel
O documento discute a relação entre comunicação e saúde coletiva, especificamente o uso da propaganda institucional pelo Ministério da Saúde para influenciar conceitos de saúde pública. Autores descrevem como a comunicação pode promover mudanças de comportamento através de mensagens persuasivas veiculadas em massa ou interpessoalmente. A propaganda institucional é usada para esclarecer posicionamentos, criar prestígio e mostrar responsabilidade social das instituições.
O documento descreve a atividade de um grupo de aprendizes do curso de especialização em gestão pedagógica nas ETSs de Sergipe sobre o tema "Um SUS para valer". O grupo discute a importância do SUS e a necessidade de veicular também notícias positivas sobre o sistema. Em seguida, apresentam exemplos de matérias jornalísticas que destacam ações positivas do SUS, como capacitação de agentes comunitários, tratamento de soropositivos e investimentos em oncologia e na redução da mortalidade materna e neonatal.
O documento discute a gestão da saúde e saúde pública no século 21. Apresenta três grandes movimentos da gestão da saúde: de condições agudas para crônicas, de gestão baseada em opiniões para evidências, e de gestão de meios para fins. Também aborda sistemas integrados de saúde, saúde pública nas Américas, e define saúde pública e suas funções essenciais.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. ARTIGO
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SAÚDE COLETIVA E ATIVIDADE FÍSICA: AS POLÍTICAS PÚBLICAS RESPONDEM E
INCORPORAM AS REALIDADES SETORIAIS?
Ana Paula Martins Vicentin
Aguinaldo Gonçalves
Resumo
Assevera-se na identidade da Promoção da Saúde, o significado dos chamados Determinantes Sociais da
Saúde, tanto a nível internacional, quanto no âmbito nacional, com destaque para as implicações da
atuação da respectiva Comissão Nacional. Nesse quadro teórico-metodológico, situa-se a Saúde Coletiva
e Atividade Física como área de conhecimento e intervenção, comprometida com a redução da
morbimortalidade devida ao sedentarismo e hipocinesia, tomando-se diferentes projetos realizados em
nosso meio como referências de factibilidade e pertinência. Contemplam-se aí ações desenvolvidas com
Agentes Comunitários de Saúde, bem como programas para o controle da obesidade e hipertensão
arterial, os quais a partir de necessidades biológicas básicas, incorporaram aspectos sociais relevantes,
como organização popular, transporte digno, equipamentos para esporte e lazer, reciclagem de materiais
utilizados, superação de condições inadequadas de moradia, violência urbana e ausência do poder
público. A questão que se coloca na direção das duas ordens de fato apresentadas é em que medida as
políticas públicas setoriais vigentes em nosso país poderão ampliar iniciativas dessa natureza, fazendo-as
migrar do interior do pioneirismo acadêmico para a realidade do coletivo.
Palavras-Chave
Promoção da saúde; Atividade física; Políticas públicas
PHYSICAL ACTIVITY AND PUBLIC HEALTH: PUBLIC POLICIES RESPOND AND
INCORPORATE THE REALITIES SECTOR?
Ana Paula Martins Vicentin
Aguinaldo Gonçalves
Abstract
States in the identity of the Promotion of Health, the meaning of the Social Determinants of Health, both
at the international and the national level, with emphasis on the implications of the actions of their
National Commission. In this theoretical and methodological view, situates the Public Health and
Physical Activity as an area of knowledge and action, committed to the reduction of morbidity due to
inactivity and hypokinesia, taking up various projects in our country as a reference for feasibility and
relevance. They include actions developed with Community Health Agents, as well as programs to
control obesity and hypertension, which from basic biological needs, incorporate relevant social and
popular organization, transport, decent equipment for sports and leisure, recycling of materials used,
overcoming inadequate housing, urban violence and lack of public power. The question that arises in the
direction of two orders of fact presented is the extent to which sectoral policies in force in our country
may expand such initiatives, making them migrate from within the academic pioneers in the reality of the
collective.
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INTRODUÇÃO
O campo da Promoção da Saúde (PS) vem desde o início do século XX trazendo novos modelos
conceituais e aplicados. Surgiu como reação à medicalização da sociedade (SIGERIST, 1946), baseada na
articulação de saberes técnicos e populares pela mobilização de recursos institucionais comunitários,
públicos e privados para o enfrentamento e resolução das questões em saúde (BUSS, 2003) .
Paralelamente ao referido panorama internacional, na América Latina, mais especificamente no Brasil,
setores e profissionais atentos às características locais e comprometidos com as liberdades democráticas
(GONÇALVES, 2004) protagonizaram a Reforma Sanitária Brasileira, que alçou conquistas
significativas. Tal processo foi gerador do que se conhece atualmente por Saúde Coletiva (SC), ou o
recorte do conhecimento e da intervenção humana que lida com a relação saúde-doença-cuidado no
âmbito singular dos indivíduos e plural dos grupos (CORRÊA FILHO et al., 1994).
Alguns acontecimentos como a Constituição Cidadã de 1988 e a lei 8080/1990 – que se refere à criação
do Sistema Único de Saúde (SUS) – consagram esse ideário apontando saúde como direito do ser
humano e dever do Estado. Assim, o movimento internacional constituído pela Nova PS e pela SC, fruto
das discussões e avanços dos países latino-americanos, vem enfatizar questões de grande valia não só
para o acesso universal e igualitário aos serviços, mas também às políticas que visem à redução de
doenças e outros agravos.
O texto presente detalha como se deu o processo acima, na direção da consolidação e aplicação
institucionais da Promoção à Saúde, para, a seguir, situar, em seu interior, necessidades e ações
precursoras da Atividade Física face aos agravos da contemporaneidade sedentária e hipocinética.
PROMOÇÃO DA SAÚDE E OS DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE
No Canadá em 1974, Marc Lalonde, então ministro da Saúde, deu início a profunda mudança nas
concepções e práticas do setor saúde a nível internacional ao formular a proposição da saúde baseada na
biologia humana, meio ambiente, estilo de vida e organização da atenção à saúde, fundamentada nas
atuações do governo do seu país. Tais preceitos deram início a grande ênfase ao estilo de vida, delegando
ao indivíduo a responsabilidade de geração ou não de dano à saúde. Em 1976 a Organização Mundial da
Saúde (OMS) apresentou a estratégia global Saúde para Todos no Ano 2000, visando a extensão da
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cobertura dos serviços básicos com sistemas de assistência, além de já trazer também a idéia de combate
aos determinantes sociais; no entanto, o contexto vivido não se configurou favorável e as recomendações
elaboradas converteram-se em ações eficazes em poucas ocasiões.
Diante dessas consignas foram conquistados muitos avanços na assistência a saúde, porém a ênfase no
estilo de vida estimulou a perspectiva crítica, dado o que ficou conhecido como culpabilização da vítima,
isto é, o entendimento dos processos pelos quais determinados grupos, à margem do desenvolvimento
capitalista, passam a ser responsabilizados por problemas de saúde cujas causas se encontram fora de sua
governabilidade (LABONTE, 1993). Nesse caso, o grande vilão seria o próprio cidadão, a depender,
dentro do contexto sócio-político da sua existência, de decisões pessoais próprias, sem considerar as
relações de poder e limitação de acesso (GONÇALVES, 2005).
A participação de instituições como a OMS e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) valoriza
outros requisitos, como a justiça social, educação, saneamento e habitação. De maneira simplificada,
apontou-se para necessidade de tecnologia adequada, crítica ao elitismo médico e a forte conexão entre a
saúde e o social, chamada de atenção primária abrangente. O documento marco da Nova Promoção da
Saúde é a Carta de Ottawa, fruto da I Conferência realizada no Canadá, que define PS como “processo de
capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior
participação no controle desse processo” (OPAS, 2006a).
Na ocasião, foram consensados cinco campos de ação: política pública saudável, ambientes favoráveis,
reforço da ação comunitária, desenvolvimento de habilidades das pessoas e reorientação dos serviços de
saúde. O primeiro deles pode ser caracterizado pelo interesse e preocupação explícitos de todas as áreas
em relação à saúde e à equidade e pelos compromissos de tais impactos sobre a população (OPAS,
2006b). Além disso, tem-se como meta o apoio à saúde da mulher, à alimentação, à nutrição e ao
combate do tabaco e álcool. Declarou-se o ambiente favorável de extrema importância, e como meios
para sua promoção e criação, medidas de i) mobilização comunitária; ii) capacitação de indivíduos e
comunidade a partir da educação e participação nos processos de tomada de decisão; iii) construção de
alianças com objetivos comuns; e iv) mediação de interesses conflitantes na sociedade, para assegurar o
acesso igualitário em saúde (OPAS, 2006c).
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Buscando incorporar principalmente o questionamento das ações de prevenção e controle das doenças
considerando as relações sociais de exploração (CARVALHO, 2005), a Saúde Coletiva, entre nós, desde
pronto, vem revelando, nesse contexto, i) a saúde como resultante de múltiplos determinantes sociais, e
ii) a temática do trabalho em saúde. Com objetivo de esclarecer quais as contribuições trazidas pela SC
(PAIN; ALMEIDA FILHO, 1998), apontou-se que, enquanto campo do saber, trabalha ela com o estudo
do fenômeno saúde/doença em populações e enquanto ente social investiga a produção e distribuição das
doenças na sociedade e também procura compreender, enfim, as formas com que esta identifica suas
necessidades e problemas de saúde, e como maneja explicação e organização para enfrentá-los.
Mais recentemente tem se destacado a premência de compreender a influência de fenômenos atuais como
a globalização e os meios de comunicação de massa (OPAS, 2006d) para as ações em PS, reforçando a
abordagem dos determinantes econômicos, ambientais e o fortalecimento dos mecanismos de
colaboração da sociedade (OPAS, 2006e). Em 2004, o então diretor geral da OMS, Lee Jong-Wook
propôs na Assembléia Mundial, a criação de grupo com o mérito de indicar políticas na área (OMS,
2006). Nomeou-se efetivamente a Comissão de Determinantes Sociais em Saúde (CDSS - OMS) em
março de 2005, com atuação de levar conhecimento à ação ou, mais claramente, utilizar evidências
científicas como alavanca transformadora.
Estruturalmente, a CDSS-OMS contém três linhas de trabalho:
- sistematização de evidências sobre experiências e formulação de medidas;
- fomento ao debate junto à sociedade;
- definição de compromissos de médio e longo prazo com vistas a incorporar as discussões
sobre as desigualdades em saúde.
Os representantes da Comissão inicialmente se debruçaram sobre como a saúde tem sido historicamente,
produzindo o documento “Ação sobre os determinantes sociais da saúde: aprendendo com experiências
anteriores”. De maneira oportuna, apresentaram-se áreas com questões específicas. Primeiramente,
percebeu-se a definição de quão ambiciosas serão as metas. Citam-se experiências já vivenciadas em fins
da década de 70, com a atenção primária abrangente e seletiva. Aspectos mais superficiais também foram
pensados, como os meios de comunicação e respectivas implicações. Em suma, a comissão definiu a
identidade de sua atuação, e para isso sistematizou quatro níveis, ou seja, contextos em que as
intervenções podem se dar, como, com a redução de:
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- estratificação social, alterando a hierarquia socioeconômica através de medidas de
redistribuição;
- exposição por parte de grupos em posição menos privilegiada a fatores prejudiciais;
- vulnerabilidade de populações carentes às condições danosas;
- conseqüência desigual dos problemas de saúde e deterioração socioeconômica de
indivíduos que adoecem.
A comissão, a seguir, situa que os motivos de insucesso já existentes podem ser aplicações inadequadas
ou retaliações político-econômicas em função do poder e do lucro. Adiantando-se às repercussões que a
CDSS – OMS poderia causar, foram identificados os possíveis opositores: a classe médica, o governo,
setores corporativos e organizações financeiras, e em como agir contra obstáculos por eles gerados. A
Comissão indigitou redes de alianças com atores de vários níveis, incluindo representantes globais e
governos, o setor comercial e as organizações da sociedade civil, no âmbito internacional e nacional.
Outra preocupação dos especialistas voltou-se ao discurso utilizado para disseminar seus princípios,
reforçando a necessidade de amplas evidências para a formulação desses. Aproximar o comprovado
cientificamente de linguagem agradável que indique claramente possibilidades de realização foi
considerado dos maiores desafios da CDSS – OMS.
Em julho de 2005, a OPAS reuniu em Washington os países da América e apresentou as propostas da
CDSS - OMS. Após esse encontro houve, no Brasil, grande interesse de diversas instituições, destacando-
se a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Sistema de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde que
lideraram o processo de agenda de atividades buscando respostas para o enfrentamento dos DSS locais.
Como o primeiro país a responder ao chamado da OMS, foi lançada em março de 2006, a Comissão
Nacional sobre Determinantes Sociais em Saúde (CNDSS), constituída pelo então Ministro da Saúde e
mais dezessete integrantes, com diversas trajetórias profissionais - entre sanitaristas, juristas, cantores e
cartunistas - e coordenada pelo presidente da Fiocruz que, na ocasião, ressaltou a importância histórica
dessa criação no momento de comemoração dos vinte anos do SUS.
Dentre os objetivos da Comissão Nacional relevam-se: estimular a melhoria da qualidade e a completude
das informações sócio-demográficas nos sistemas oficiais da saúde, para permitir o monitoramento dos
DSS; introduzir a temática e suas conseqüências na formação profissional; mobilizar a sociedade civil
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para a defesa do princípio da equidade na execução das políticas públicas pertinentes. A seguir,
reconheceu ela a desigualdade injusta e evitável – ou seja, a iniqüidade – como a mais grave doença do
país. Com execução em dois anos, seus constituintes tiveram a meta de agir o quanto antes, sendo o ponto
de partida os conhecimentos já produzidos no Brasil (BRASIL, 2006). Para se poder atinar com o alcance
de tais perspectivas, cabe entender a identidade dos DSS: trata-se das condições em que as pessoas vivem
e trabalham, ou “são as característica sociais, dentro das quais a vida transcorre” (TARLOV, 1996). Essa
concepção veio em congruência com outras formas de tratar saúde, buscando atuar nos fatores que
ajudam as pessoas a ficarem saudáveis, ao invés do auxílio que obterão quando se tornarem doentes:
ressaltando a necessidade de mudança de prioridade, situa-se como eixo fundamental: “que se considere a
importância da equidade, de modo que o desenvolvimento humano - e não só o financeiro – esteja no
centro da política econômica” (PELLEGRINI FILHO, 2006).
Já em agosto de 2008, o ex-ministro Adib Jatene foi encarregado de apresentar o relatório final da
Comissão, intitulado As causas sociais das iniqüidades em saúde no Brasil: vincou o compromisso com a
equidade, a ação e evidencias científicas que justifiquem e fundamentem as afirmações do documento.
Como fruto do processo, é enfatizada a criação da Secretaria de Atenção Primária e Promoção da Saúde,
com a finalidade de levar a permanente discussão sobre o tema à agenda governamental. São apontados
fatos que marcaram a história social e da saúde brasileira, como a urbanização desenfreada, a recente
inversão da pirâmide etária brasileira, o aumento do Produto Interno Bruto, e o não acompanhamento da
melhoria na distribuição de renda, bem como a maneira em que todos esses acontecimentos influenciam a
saúde dos diversos grupos populacionais no país. O relatório registra também avanços significativos,
como a menor diferença na expectativa de vida se comparadas as regiões sul e nordeste (a diferença que
em 1960 era de 20 foi para 5 anos em 1996) e a diminuição da mortalidade infantil.
Em segmento específico sobre “Comportamentos, estilos de vida e saúde” são lembrados tabagismo,
alcoolismo e sedentarismo e maneiras de combatê-los, como regulação de propaganda e o cumprimento
da proibição de comercialização de bebidas para menores, bem como suporte e educação preventiva.
Além de retratar a situação de saúde, o texto traz recomendações sobre a ação na busca por maior
equidade como a participação social e o empoderamento de grupos mais vulneráveis. Destaca também a
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necessidade de articulação entre os diferentes âmbitos governamentais, a partir da análise de políticas e
programas em andamento relacionados aos determinantes.
SAÚDE COLETIVA E ATIVIDADE FÍSICA
Compativelmente com toda essa realidade macro-social e política, nestes últimos anos pode-se observar o
aumento da visibilidade que os organismos internacionais têm dado para a questão da atividade física
(AF). Em 2003, ela foi identificada como prioridade para saúde pública em documento da OMS (WHO,
2003), face à sua importante relação com causas de mortalidade (WHO, 2007). No mesmo ano publicou-
se o relatório denominado “Doenças crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre
alimentação saudável, atividade física e saúde” (OPAS, 2003). Tal referência indica ao nível local,
nacional e internacional o desenvolvimento de atividades para redução dos fatores de risco e das taxas de
morbidade e mortalidade da população acometida por enfermidades crônicas, associadas com o regime
alimentar e sedentarismo. Ainda assim, o programa “Mais Saúde” também enumera entre seus objetivos
o estímulo a hábitos saudáveis e, entre eles a prática de AF (BRASIL, 2007).
De fato, estudos realizados em países como México, Peru e Brasil mostram que o hábito de exercícios
regulares é pouco freqüente e está relacionado ao maior nível educacional e acesso a bens e produtos,
ficando, de modo geral, mais distante para aqueles que têm menor renda (SECLÉN-PALANCÍN;
JACOBY, 2003; HERNÁNDEZ et al., 2003; MONTEIRO et al., 2003). No Brasil, o que o Programa
Nacional de Promoção da AF propõe é a veiculação das recomendações do Center for Disease Control of
Sports Medicine e American College of Sports Medicine, ou seja, trinta minutos de atividade física por
dia na maior parte dos dias da semana, se possível todos, de forma contínua ou acumulada e abrangendo
três ambientes básicos: atividades domésticas, transporte e atividades de lazer (PATE et al., 2007).
Em nosso meio, o Grupo de Saúde Coletiva Epidemiologia e Atividade Física (GSCEAF) tem operado a
respeito, no referente a especificidades. Assim é que inseriu conteúdos da AF no dia a dia dos Agentes
Comunitários de Saúde em projeto do Jardim Santa Mônica, Campinas (MOURA et al., 2002). A
tentativa de aproximar a população à AF consistiu inicialmente do conhecimento da rede de serviços
locais de saúde e da identidade de procedimentos para operações intra e extra muros na Unidade do SUS.
Conclusivamente, além de os agentes de saúde conseguirem introjetar em seu agir profissional a
contribuição da AF nas práticas sociais, foi explicitada também a percepção de que a forma com que cada
um vive seu quotidiano não é opção essencialmente pessoal.
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Depois da aproximação inicial, e com o foco em grupo de clientes, aplicou-se contribuição ao manejo da
hipertensão arterial, na mesma Unidade de saúde. Após interação com interessados, havia orientação ou
supervisão do professor de Educação Física, que atuava em conjunto com equipe médica, promovendo
três sessões semanais de AF, com intensidade e freqüência controlada (CAMPANE et al., 2002). Além da
consecução de seus objetivos intrínsecos, a iniciativa rendeu proximidade com a equipe de saúde local, o
que possibilitou outras realizações na região.
Ampliando a abordagem, no caso em direção à crescente problemática da obesidade nos tempos atuais,
desenvolveu-se trabalho com objetivo de verificar alterações na classificação do Índice de Massa
Corporal e Índice Cintura Quadril de obesos, com programa de AF que incluía várias opções aeróbias,
com ênfase em caminhadas e hidroginástica. Partindo de dados disponíveis em prontuários, foram
observados indivíduos com idades entre 40 e 45 anos. Comprovou-se redução de massa corpórea em 55%
dos homens e em 75% das mulheres, além da diminuição da relação cintura-quadril em 42,5% do público
masculino e 72,5% do feminino (CARVALHO et al., 2003). Com base nas observações, os autores
concluíram que foi possível promover diminuição dos índices antropométricos e conseqüentemente nos
níveis de risco à saúde dos pacientes (CARVALHO et al., 2002). Ademais, tais estudos viabilizaram
competência específica no tratamento com referido público, considerando suas características e
peculiaridades.
Ainda na intencionalidade de gerar contribuições acerca da relação da AF e excesso de peso, em
intervenção executada com atividade aquática, atuaram com obesas para verificar melhora das variáveis
biomotoras e composição corporal. Durante 17 semanas, houve três sessões semanais de 50 minutos de
duração e avaliações inicial e final. Ao final, detectaram-se ganhos de manutenção do peso, melhora da
flexibilidade e da força, redução da gordura corporal e aumento da condição cardiorrespiratória
(PASETTI et al., 2004). Essa linha de atuação continua em vigência com publicações registradas no site
do GSCAEF (www.unicamp.br/fef).
Em outra frente, houve a iniciativa com mulheres sedentárias com idades entre 35 e 45 anos, moradoras
da região do São Marcos. Elegeu-se como variável independente a participação em programa de
hidroginástica e como dependentes peso, índice de massa corporal, flexibilidade, imagem corporal, e
índice de qualidade de vida. Foram realizadas três sessões semanais, com duração de 60 minutos, durante
treze semanas, e testes controles antes e depois. Além dos resultados adaptativos gerados, com destaque
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para ganho significativo de flexibilidade, acrescenta-se a realização de gestões não só individuais que
conduziram a conquistas nos padrões dos agires e fazeres (GONÇALVES; VICENTIN, 2004), como
fontes coletivas de recurso financeiro, obtenção de transporte e equipamentos de lazer e esportes, além de
vestimentas adequadas à prática em tela. Após as discussões, propiciaram-se soluções internas e
respectivas mobilizações. A ação foi continuada com a auto-organização, como a adoção de rifas, venda
de artigos, inserção no processo de coleta e reciclagem de materiais e execução de trabalhos manuais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pela apresentação das experiências pioneiras de conhecimento e atuação sobre necessidades
populacionais de Atividade Física, fiéis às respectivas coordenadas dos organismos nacionais e
internacionais da Saúde, foi possível observar que iniciativas específicas conduzem ao envolvimento com
situações sociais mais amplas, como o SUS, violência urbana, condições de moradia inadequadas e
ausência da administração pública. Dessa forma, surgidas situações na execução dos projetos levando à
interlocução, tanto dos organizadores quanto dos participantes, com organizações não governamentais,
representantes parlamentares, empresas privadas e autoridades estatais, reafirmaram exatamente a
valorização e incentivo de propostas atuais da OMS como o empowerment e o advocacy.
Postos estes termos, importa explorar como dificuldades globais, geradas propriamente por políticas
econômicas que consideram o capital e o comércio e desconsideram os excluídos, em panorama marcado
pela desigualdade social e iniqüidades, possam ser superadas por gestões que expandam as acumulações
setorialmente conquistadas, fazendo-as migrar do interior do pioneirismo acadêmico para a realidade do
coletivo.
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14. ARTIGO
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Ana Paula Martins Vicentin
Faculdade de Educação Física - UNICAMP
Aguinaldo Gonçalves
Faculdade de Educação Física - UNICAMP
Referência do artigo
ABNT
VICENTIN, A. P. M.; GONÇALVES, A. Saúde coletiva e atividade física: as políticas públicas respondem e
incorporam as realidades setoriais. Conexões, v. 7, n. 2, p. 24-37, 2009.
APA
Vicentin, A. P. M., & Gonçalves, A. (2009). Saúde coletiva e atividade física: as políticas públicas
respondem e incorporam as realidades setoriais. Conexões, 7(2), 24-37.
VANCOUVER
Vicentin APM, Gonçalves A. Saúde coletiva e atividade física: as políticas públicas respondem e
incorporam as realidades setoriais. Conexões, 2009; 7(2): 24-37.
Recebido em: 13/04/2009
Aceito para publicação em: jun./2009
Conexões: revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 7, n. 2, p. 24-37, maio/ago. 2009. 37
ISSN: 1983-930.