O documento discute a destruição da estética segundo Kant e as tentativas de Schiller em reconstruí-la. Kant afirmava que a beleza não está no objeto e sim na percepção do observador, tornando impossível julgamentos sobre arte. Isso levou a estética a escombros. Schiller tentou uma reconciliação objetivando a beleza como algo percebido pela reflexão, mas também subjetivo como sentimento do sujeito.
1. A Beleza Segundo a Estética
Idealista Alemã
Schiller e a Reconstrução da
Estética Texto e slides por Juliana Miriane Stürmer
2. Destruição da Estética
• Como já foi visto nas observações de
Moritz, o que Kant empreendeu, sem
querer talvez, foi uma destruição da
Estética.
• Por que isso?
3. • Kant não estava
totalmente errado pois é
claro que cada um vai ter
um gosto, e vai ter um
sentimento perante uma
obra, que é só seu, isso se
refere ao gosto individual.
4. Mas o problema é que Kant
fechou as portas para
análises mais profundas
quando escreveu que:
“A Beleza não está no objeto
mas, sim, é uma
construção do espírito de
quem olha para o objeto”.
Com isso se tornou impossível
qualquer julgamento das
obras de arte.
5. Explicação
Se a beleza é construída
pelo espírito do
contemplador, os
objetos não são mais
nem belos nem feios.
Não vai mais existir um
quadro feio e outro
belo: o quadro será feio
ou belo de acordo com
a reação de quem se
ponha diante dele.
Exemplo de gosto individual: Mark Ryden
6. Variações de gosto
• Existem as variações legitimas e pessoais
de gosto, até no texto é citado o exemplo
de uma pessoa que prefere Bach a
Beethoven ou o contrário.
La Bella Durmiente - Bach 5th Symphony - Beethoven
7. Variação Ilegítima de
gosto
Outro ponto interessante, é que as
pessoas que preferem uma música
qualquer (comercial) a qualquer um
dos grandes clássicos, tem o que o
texto chama de variação ilegítima de
gosto.
8. Mas para o pensamento Kantiano não
existem elementos para considerar essa
variação ilegítima, pois é individual de
cada um, se ele constrói a beleza
ouvindo uma música clássica ou uma
música sentimental/comercial.
9. Com o pensamento Kantiano não há provas
para dizer que esta pessoa tem um gosto
ilegítimo (pois como sabemos a música
clássica é inegavelmente uma das formas de
representarmos o belo, comprovada pelo
julgamento de espíritos superiores e pela
passagem do tempo).
10. Escombros Estéticos
A Estética se reduziria a escombros se
aceitasse integralmente o pensamento
Kantiano, mas que também teve um
grande mérito que foi o de chamar a
atenção para o fato que a fruição da
Beleza não era meramente intelectual,
dependia também da imaginação.
12. Após o impacto da crítica
Kantiana alguns pensadores
alemães começaram a esboçar
uma reação contra ela.
Mas mesmo assim, não deixaram
de reconhecer o quanto a crítica
Kantiana foi importante para o
pensamento ocidental.
13. Schiller grande
pensador nos
domínios da Estética
tenta propor logo
após Kant uma
espécie de
reconciliação entre
o Objetivismo
tradicional e o
Subjetivismo
Kantiano.
14. Schiller resumiu o que pensa sobre a beleza
nessa citação:
“A Beleza é realmente um objeto para nós,
porque a reflexão é a condição de que
tenhamos um sentimento dela. Mas, ao
mesmo tempo, a Beleza é um estado de
nosso sujeito, porque o sentimento é a
condição em que podemos ter ela uma
percepção” (cit. por Bosanquet. ob. cit. p.
335)
15. Explicação
• Aqui ele não sai totalmente da órbita Kantiniana,
pois o que Schiller chamou de Reflexão que liga
a Beleza a uma certa objetividade racional é
diferente da noção que os realistas e os
objetivistas têm do intelecto.
• Além disso o que Schiller fez ao dizer que a
Beleza é para nós um objeto foi esboçar uma
das primeiras reações contra os paradoxos
extremados de Kant.
16. Quer Slides Assim?
Mande e-mail para:
juliana_miriane@hotmail.com
Faça um orçamento e
faça sucesso em suas
apresentações