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A ATIVIDADE
DA ORIENTADORA
E O PAPEL
DO ORIENTANDO
FELIPE LABRUNA - RA00022814
QUEM É A ORIENTADORA?
 A orientadora educacional trabalha diretamente com os
alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal,
juntamente com os professores, auxiliando-os a melhorar o
processo ensino-aprendizagem e as relações entre aluno-
professor, professor-aluno, a fim de compreender o
comportamento dos estudantes e agir adequadamente em
relação a eles.
O QUE É ORIENTAÇÃO?
 A orientação, em seu conceito mais amplo, confunde-se com
a própria educação e sua história: há a necessidade então de
se distinguir orientação empírica e orientação técnica.
 A orientação empírica é expressa somente pela influência de
um ser sobre outro, a orientação técnica se exerce nos limites
de um estatuto e possui agentes determinados e exclusivos.
 A orientação técnica e educacional específica como processo
de influência distinta da transmissão didática coincide com o
progresso da psicologia e da industrialização.
 Para que haja possibilidade de atuação da orientação, é
preciso que as necessidades, aspirações, interesses e
capacidade do estudante sejam claramente conhecidos.
ORIENTAÇÃO / EDUCAÇÃO
 A orientadora presta um serviço de assistência e auxílio
ao aluno no processo de aprendizagem.
 Toda orientadora educacional é um educadora, assim
como todo professor. Por sua vez a função da educação é a
mesma da orientação tomada em sentido amplo, ou seja,
possibilita a tomada de consciência das potencialidades do
indivíduo para que ele escolha e assuma a direção de seu
próprio destino.
 Neste sentido, orienta-se o indivíduo para que ele mesmo
tenha condições de escolher seu futuro ou se conduz o
indivíduo a um rumo já determinado.
 O papel da orientação educacional só tem sentido de
existência quando se preocupa com a realização do ser
individual mais do que com a realização do ser social, visto
que este decorre do outro e não ao contrário
A ORIENTADORA E AS DISCIPLINAS CURSADAS
 Cabe à orientadora educacional, em sua prática educativa
com os professores, assessorá-los no acompanhamento e
compreensão de suas turmas, integrar-se às diversas
disciplinas visando ao desenvolvimento de um trabalho
comum e à formulação das habilidades didático-pedagógicas
a serem desenvolvidas com os alunos.
 Deve também encaminhar e avaliar as relações entre
os orientandos e a universidade, bem como buscar uma
ação integrada com a coordenação da pós-graduação e
os professores, obtendo a melhoria do rendimento
acadêmico, por meio de bons hábitos de estudo.
O DIRECIONAMENTO DO ORIENTANDO
 O orientando tem inúmeras possibilidades de se desenvolver,
contudo a orientadora acadêmica pode ajudá-lo a discernir
por algo que possa engrandecê-lo a partir de normas já
determinadas. Somente escolhe-se entre opções que se
conhece: dessa forma, saber e liberdade estão unificados.
 Primordial é o acompanhamento dos orientandos pelas
orientadoras durante as disciplinas no programa, para que
não se cursem disciplinas sem sinergia com o projeto de
pesquisa do orientando, otimizando-se a utilização de tempo.
 O ser ao qual se educa toma, por meio do conhecimento,
consciência do mundo que o rodeia e do mundo cultural que
gerações anteriormente construíram. Mas para que a escolha
aconteça, é necessário o conhecimento; conhecimento este
adquirido pela instrução, esta advinda por meio da educação,
a qual propicia ao indivíduo compartilhar da totalidade das
coisas.
 A orientação educacional aparece como aspecto humano
formador dentro da universidade. Por sua vez, a
orientadora sozinha não conseguirá realizar esta tarefa, pois a
educação é um complexo global.
 A orientadora pode ajudar na opção de escolha
do orientando, porém apoiar e compreender são fatores
decisivos para a atuação do orientador junto daquele que
pretende auxiliar na sua determinação.
A RELAÇÃO ORIENTADORA E ORIENTANDO
 Entende-se que orientadora e estudante, ao desempenharem
uma função em parceria, se tornam pesquisadores
permanentes, cada um deles investigando, mais ou menos
consciente, suas próprias opiniões e as do outro, ambas em
processo de mudança.
 Portanto, ser orientadora acadêmica é muito mais que
trabalhar com uma disciplina em um semestre e no próximo
excluir a responsabilidade e o envolvimento com o
desenvolvimento de uma mesma turma.
 Pelo contrário, é fazer parte da vida de cada estudante e
deixar se ocupar por ela no viver diário, é estar
constantemente atento às suas necessidades.
PONTOS CRÍTICOS DA ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO:
 1 - para que a produção acadêmica seja produtiva, é necessário
que as orientadoras e os orientandos conheçam as suas
prerrogativas, constituindo através de um relacionamento
construtivo o espaço propício e efetivo para a geração de
conhecimentos. Desta forma, levanta-se a suposição de que,
quando estes atores renunciam às suas funções, podem ocorrer
rupturas no relacionamento que acabam por influenciar, de
maneira negativa, o processo de construção e a qualidade dos
trabalhos da pós-graduação.
 2 - Outro ponto merecedor de atenção são os programas de
pós-graduação, ao enunciar frágeis e vagas descrições sobre
a atividade de orientação de trabalhos, sem a apresentação de
quais seriam as funções, atividades, deveres e condutas de
orientadoras e orientandos, submetendo estes sujeitos a
atuações e atitudes variadas. Em decorrência dessa ausência
de preceitos, cada orientadora acaba desempenhando suas
funções à sua maneira, como lhe convém, guiando-se por
experiências passadas, ou por justifi cativas carregadas de
juízos de valor, mostrando muitas vezes despreparo para as
atividades de orientação.
 3 - Parte-se da premissa de que um dos pontos críticos,
responsável por fracassos e sucessos dos alunos na pós-
graduação, é a qualidade da orientação. Investigações
apontaram disfunções fundamentais sobre os sujeitos
envolvidos na orientação, relacionando os obstáculos e difi
culdades da orientação com a capacidade de escrita e
construção dos trabalhos dos orientandos, deixando fortes
evidências de quanto a atividade de orientação qualifica os
orientandos para a autoria. Assim, observa-se que a
orientação pode ser uma tarefa crucial para a geração de
novos conhecimentos científicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 CARVALHO, Maria de Lourdes Ramo da Silva. A função do orientador educacional. São Paulo: Cortez
& Moraes, 1979.
 CERCATO, Schana Castilho. Em busca de um novo olhar na educação a distância - O papel do
orientador acadêmico : uma reflexão e análise no curso de Pedagogia da Universidade de Caxias do
Sul. Dissertação de Mestrado em Educação. Porto Alegre: UFRGS, 2006.
 FILHO, Geraldo Alemandro Leite; MARTINS, Gilberto de Andrade. Relação orientador-orientando e
suas influências na elaboração de teses e dissertações. Revista de Administração de Empresas, vol.
46. São Paulo: FGV-EAESP, 2006.
 LONGO, M. O papel do orientador educacional na promoção do relacionamento interpessoal entre
alunos e professores contribuindo no processo aprendizagem. Perspectiva, vol. 35, nº 132. Erechim:
UFSC, 2011.
 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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A atividade da orientadora e o papel do orientando

  • 1. A ATIVIDADE DA ORIENTADORA E O PAPEL DO ORIENTANDO FELIPE LABRUNA - RA00022814
  • 2. QUEM É A ORIENTADORA?  A orientadora educacional trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal, juntamente com os professores, auxiliando-os a melhorar o processo ensino-aprendizagem e as relações entre aluno- professor, professor-aluno, a fim de compreender o comportamento dos estudantes e agir adequadamente em relação a eles.
  • 3. O QUE É ORIENTAÇÃO?  A orientação, em seu conceito mais amplo, confunde-se com a própria educação e sua história: há a necessidade então de se distinguir orientação empírica e orientação técnica.  A orientação empírica é expressa somente pela influência de um ser sobre outro, a orientação técnica se exerce nos limites de um estatuto e possui agentes determinados e exclusivos.
  • 4.  A orientação técnica e educacional específica como processo de influência distinta da transmissão didática coincide com o progresso da psicologia e da industrialização.  Para que haja possibilidade de atuação da orientação, é preciso que as necessidades, aspirações, interesses e capacidade do estudante sejam claramente conhecidos.
  • 5. ORIENTAÇÃO / EDUCAÇÃO  A orientadora presta um serviço de assistência e auxílio ao aluno no processo de aprendizagem.  Toda orientadora educacional é um educadora, assim como todo professor. Por sua vez a função da educação é a mesma da orientação tomada em sentido amplo, ou seja, possibilita a tomada de consciência das potencialidades do indivíduo para que ele escolha e assuma a direção de seu próprio destino.
  • 6.  Neste sentido, orienta-se o indivíduo para que ele mesmo tenha condições de escolher seu futuro ou se conduz o indivíduo a um rumo já determinado.  O papel da orientação educacional só tem sentido de existência quando se preocupa com a realização do ser individual mais do que com a realização do ser social, visto que este decorre do outro e não ao contrário
  • 7. A ORIENTADORA E AS DISCIPLINAS CURSADAS  Cabe à orientadora educacional, em sua prática educativa com os professores, assessorá-los no acompanhamento e compreensão de suas turmas, integrar-se às diversas disciplinas visando ao desenvolvimento de um trabalho comum e à formulação das habilidades didático-pedagógicas a serem desenvolvidas com os alunos.
  • 8.  Deve também encaminhar e avaliar as relações entre os orientandos e a universidade, bem como buscar uma ação integrada com a coordenação da pós-graduação e os professores, obtendo a melhoria do rendimento acadêmico, por meio de bons hábitos de estudo.
  • 9. O DIRECIONAMENTO DO ORIENTANDO  O orientando tem inúmeras possibilidades de se desenvolver, contudo a orientadora acadêmica pode ajudá-lo a discernir por algo que possa engrandecê-lo a partir de normas já determinadas. Somente escolhe-se entre opções que se conhece: dessa forma, saber e liberdade estão unificados.
  • 10.  Primordial é o acompanhamento dos orientandos pelas orientadoras durante as disciplinas no programa, para que não se cursem disciplinas sem sinergia com o projeto de pesquisa do orientando, otimizando-se a utilização de tempo.
  • 11.  O ser ao qual se educa toma, por meio do conhecimento, consciência do mundo que o rodeia e do mundo cultural que gerações anteriormente construíram. Mas para que a escolha aconteça, é necessário o conhecimento; conhecimento este adquirido pela instrução, esta advinda por meio da educação, a qual propicia ao indivíduo compartilhar da totalidade das coisas.
  • 12.  A orientação educacional aparece como aspecto humano formador dentro da universidade. Por sua vez, a orientadora sozinha não conseguirá realizar esta tarefa, pois a educação é um complexo global.  A orientadora pode ajudar na opção de escolha do orientando, porém apoiar e compreender são fatores decisivos para a atuação do orientador junto daquele que pretende auxiliar na sua determinação.
  • 13. A RELAÇÃO ORIENTADORA E ORIENTANDO  Entende-se que orientadora e estudante, ao desempenharem uma função em parceria, se tornam pesquisadores permanentes, cada um deles investigando, mais ou menos consciente, suas próprias opiniões e as do outro, ambas em processo de mudança.
  • 14.  Portanto, ser orientadora acadêmica é muito mais que trabalhar com uma disciplina em um semestre e no próximo excluir a responsabilidade e o envolvimento com o desenvolvimento de uma mesma turma.  Pelo contrário, é fazer parte da vida de cada estudante e deixar se ocupar por ela no viver diário, é estar constantemente atento às suas necessidades.
  • 15. PONTOS CRÍTICOS DA ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO:  1 - para que a produção acadêmica seja produtiva, é necessário que as orientadoras e os orientandos conheçam as suas prerrogativas, constituindo através de um relacionamento construtivo o espaço propício e efetivo para a geração de conhecimentos. Desta forma, levanta-se a suposição de que, quando estes atores renunciam às suas funções, podem ocorrer rupturas no relacionamento que acabam por influenciar, de maneira negativa, o processo de construção e a qualidade dos trabalhos da pós-graduação.
  • 16.  2 - Outro ponto merecedor de atenção são os programas de pós-graduação, ao enunciar frágeis e vagas descrições sobre a atividade de orientação de trabalhos, sem a apresentação de quais seriam as funções, atividades, deveres e condutas de orientadoras e orientandos, submetendo estes sujeitos a atuações e atitudes variadas. Em decorrência dessa ausência de preceitos, cada orientadora acaba desempenhando suas funções à sua maneira, como lhe convém, guiando-se por experiências passadas, ou por justifi cativas carregadas de juízos de valor, mostrando muitas vezes despreparo para as atividades de orientação.
  • 17.  3 - Parte-se da premissa de que um dos pontos críticos, responsável por fracassos e sucessos dos alunos na pós- graduação, é a qualidade da orientação. Investigações apontaram disfunções fundamentais sobre os sujeitos envolvidos na orientação, relacionando os obstáculos e difi culdades da orientação com a capacidade de escrita e construção dos trabalhos dos orientandos, deixando fortes evidências de quanto a atividade de orientação qualifica os orientandos para a autoria. Assim, observa-se que a orientação pode ser uma tarefa crucial para a geração de novos conhecimentos científicos.
  • 18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:  CARVALHO, Maria de Lourdes Ramo da Silva. A função do orientador educacional. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.  CERCATO, Schana Castilho. Em busca de um novo olhar na educação a distância - O papel do orientador acadêmico : uma reflexão e análise no curso de Pedagogia da Universidade de Caxias do Sul. Dissertação de Mestrado em Educação. Porto Alegre: UFRGS, 2006.  FILHO, Geraldo Alemandro Leite; MARTINS, Gilberto de Andrade. Relação orientador-orientando e suas influências na elaboração de teses e dissertações. Revista de Administração de Empresas, vol. 46. São Paulo: FGV-EAESP, 2006.  LONGO, M. O papel do orientador educacional na promoção do relacionamento interpessoal entre alunos e professores contribuindo no processo aprendizagem. Perspectiva, vol. 35, nº 132. Erechim: UFSC, 2011.  SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.