Este documento discute conceitos fundamentais de comunicação por sinais, incluindo:
1) Sinais podem ser contínuos ou de curta duração e periódicos ou não periódicos.
2) Pulsos são sinais de curta duração que se propagam como ondas.
3) Ondas podem ser mecânicas ou eletromagnéticas e distinguem-se por parâmetros como amplitude, frequência e comprimento de onda.
2. A comunicação faz-se por transmissão de sinais.
Mas o que são afinal esses sinais?
Um sinal é qualquer perturbação, usada para transmitir uma mensagem.
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Comunicação por sinais
Podem distinguir-se diferentes tipos de sinais:
Consoante a sua localização no tempo os sinais podem ser distinguidos em
contínuos ou de curta duração.
Quanto à sua repetição os sinais distinguem-se em periódicos, não periódicos
ou aperiódicos.
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Pulso e Onda
PULSO é um sinal de
curta duração.
ONDA é a propagação
do sinal, ou do pulso.
4. Uma onda é um modo de transferência de energia. É ao
transferir energia que um movimento ondulatório
transmite informação (sinais).
A propagação de um sinal nunca é instantânea.
Essa transmissão faz-se no espaço e no tempo, sem que
haja transferência de matéria.
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Comunicação por sinais
5. A propagação de um sinal, no espaço e no tempo, explica-se pelo
modelo ondulatório, ou seja, diz-se que os sinais se propagam por
ondas. As ondas podem distinguir-se em:
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Comunicação por sinais
Ondas mecânicas - necessitam de um
meio material para se propagarem
(não se propagam no vácuo).
Exemplos: Ondas em cordas e ondas
sonoras (som).
Ondas eletromagnéticas - são geradas
por cargas elétricas oscilantes e não
necessitam de um meio material para
se propagarem (podem propagar-se no
vácuo). Exemplos: Ondas de rádio, de
televisão, de luz.
6. Tipos de ondas: Transversais
A vibração ocorre perpendicularmente à direção de vibração
As ondas que ocorrem à superfície de um lago são ondas
Transversais.
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7. Tipos de ondas: Longitudinais
A vibração ocorre ao longo da direção de vibração.
As ondas sonoras são ondas Longitudinais.
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Ondas:
Gráfico em função do tempo
Mesma frequência, diferente amplitude:
http://www.physics.buffalo.edu/claw/Page7/ProjectCLAW-P7.html
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Ondas:
Gráfico em função do tempo
Mesma amplitude, diferente frequência:
http://www.physics.buffalo.edu/claw/Page7/ProjectCLAW-P7.html
14. Comprimento de onda
Corresponde à distância entre duas partículas consecutivas na
mesma fase de vibração.
Símbolo – λ
Unidade SI – metro (m)
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15. Daniela Pinto 15
Ondas:
Gráfico em função da posição
Mesma amplitude, diferente comprimento de onda:
Quanto maior o comprimento
de onda, menor a frequência.
16. Sinal Harmónico ou Sinusoidal
Uma onda periódica resulta da emissão repetida de um
sinal, a intervalos de tempo regulares,
independentemente da sua forma.
Uma onda periódica diz-se harmónica se for produzida
por osciladores, animados de movimento harmónico
simples.
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17. Sinal Harmónico ou Sinusoidal
Uma oscilação periódica origina uma onda periódica
(oscilação que se repete no tempo e é contínua).
À medida que uma onda periódica se propaga, cada
ponto do meio oscila, regularmente, com o mesmo
período e a mesma frequência do sinal que a origina.
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18.
19. Sinal Harmónico ou Sinusoidal
Uma oscilação periódica pode ser sinusoidal se executar oscilações
livres em torno de uma posição de equilíbrio. A posição de um ponto
do meio perturbado, para um dado instante, é dada por:
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Elongação ou afastamento em
relação a uma posição de
equilíbrio.
O valor máximo de elongação de uma perturbação corresponde à amplitude
dessa onda.
20. Sinal Harmónico ou Sinusoidal
Uma onda periódica tem uma periodicidade no tempo e no espaço,
em que a periodicidade no tempo se associa ao período da onda e a
periodicidade no espaço se associa ao seu comprimento de onda.
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A velocidade de propagação da onda é assim dada por:
numa oscilação completa:
22. Acústica - ramo da Física que se ocupa do estudo do som.
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Som
O som tem origem na vibração de partículas ou corpos. Todos os sons são ondas:
Mecânicas – necessitam de um meio material para se propagarem.
Têm por isso: Comprimento de onda;
Frequência e período;
Amplitude;
Velocidade de propagação.
23. Som
O sinal sonoro resulta da vibração de um meio mecânico ou de um perturbação
mecânica que se propaga através de ondas que são um caso particular das ondas
longitudinais.
A vibração de um diapasão (emite um sinal sonoro) provoca uma série periódica
de sucessivas compressões e rarefações.
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25. O que se passa no ponto P em instantes diferentes?
A pressão varia
periodicamente, toma valores
ora superiores ora inferiores à
pressão normal.
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Som
A onda sonora é uma onda de pressão
26. Quando se bate com um
pequeno martelo num dos
ramos em U de um diapasão,
este emite um som simples
ou puro.
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Som puro
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27. Característica que permite
distinguir um som FORTE de
um som FRACO.
Está relacionada com a
AMPLITUDE da onda sonora.
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Intensidade de um som
Quanto maior a amplitude da onda sonora, maior a intensidade do som.
28. Permite distinguir um som GRAVE de um som AGUDO.
Está relacionada com a frequência da onda sonora.
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Altura de um som
A onda correspondente a um som
alto ou agudo tem maior
frequência que a da onda de um
som baixo ou grave.
29. Linguagem comum: sons agudos (finos) e sons graves
(grossos).
Acústica: som alto (agudo) ou som baixo (grave).
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Altura de um som
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Som complexo
Som complexo: soma ou
sobreposição dos sons puros.
Numa onda complexa a
oscilação de cada partícula do
meio tem uma elongação que é
a soma dos deslocamentos
correspondentes a cada uma das
ondas individuais que lhe deram
origem.
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31. Um som puro tem uma frequência bem definida.
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Harmónico
Harmónico é um som
puro cuja frequência é
um múltiplo inteiro do
som fundamental.
32. Na figura tem-se 3 sons puros:
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Harmónico
Música: A é o som fundamental e B e C
os seus harmónicos
Física: Todas as ondas são harmónicos.
1º Harmónico (som fundamental): é o
de menor frequência (A).
33. Relação entre as frequências dos sons
harmónicos (fn) com a frequência
fundamental (f0)
fn= n f0 n = 1, 2, 3…
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Harmónico
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34. Permite distinguir dois sons com a mesma intensidade e a
mesma frequência, mas produzidos por instrumentos
diferentes.
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Timbre
O timbre resulta da combinação do som fundamental e dos seus
harmónicos.
O nº de harmónicos que intervêm e a proporção em que cada um entra no som
resultante dão características únicas ao som de um instrumento musical ou da voz
humana.
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Timbre
Combinações do mesmo som fundamental e dos dois primeiros
harmónicos, todos com amplitudes diferentes (à esquerda e à
direita).
O som resultante é diferente do lado esquerdo e do lado direito.
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Osciloscópio
Nas fontes sonoras ocorrem vibrações de meios materiais elásticos que se
transmitem por ondas.
Os nossos ouvidos e os microfones detetam os sinais sonoros.
As vibrações captadas pelo microfone podem visualizar-se num
computador, máquina de calcular e CBL ou num osciloscópio.
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Osciloscópio
O osciloscópio permite observar num pequeno ecrã uma diferença de potencial
(ddp), ou tensão elétrica, em função do tempo.
É necessário um gerador de sinais, que produza o sinal elétrico ou um microfone,
que converta o sinal sonoro num sinal elétrico com a mesma informação.
O sinal elétrico é de seguida transmitido para o osciloscópio digital e digitalizado
por um conversor analógico-digital.
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DETERMINAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE UMA ONDA
A partir da escala horizontal e do botão TIME/DIV
Expresso em s, ms ou s
Tempo = nº de divisões na escala horizontal x tempo/divisão
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DETERMINAÇÃO DE UMA TENSÃO
O valor máximo da tensão (tensão máxima, Umax.) corresponde ao pico do
sinal eletrónico dado pela amplitude da onda descrita.
A escala de tensão é controlada por um botão com a indicação VOLTS/DIV.
Tensão = nº de divisões na escala vertical x tensão/divisão
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