Tema de redação - A prática do catfish e seus perigos.pdf
7 ano MONARQUIAS NACIONAIS LEE EDITADO.pdf
1. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O ESTADO
MODERNO
O Estado Moderno surgiu a partir da fragmentação do Sistema Feudal e
do, consequente, o fortalecimento do poder real, entre os séculos XI e XV.
Foi na França, Inglaterra, Espanha e Portugal que percebemos a formação
dos Estados Modernos, assim, dos países.
PROF° BRANDON LEE
2. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
A Formação dos EstadosModernos
A formação do Estados Modernos se deu com o aumento do comércio terrestre e de
longa distância, a partir do século XI, o reis puderam aumentar e melhorar a
arrecadação de impostos, obtendo, assim, mais recursos. Com isso, puderam formar
exércitos mais bem treinados, pagar funcionários para administrar o reino.
3. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Os Estados Modernos (ou Nacionais) surgiram do fortalecimento do
poder do rei, apoiado pela burguesia (grandes comerciantes) e parte da
nobreza (senhores feudais).
4. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Os burgueses apoiaram material
(através de empréstimos e doações) e
politicamente os monarcas porque estavam
interessados em ampliar suas
atividades comerciais.
5. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Queriam também conservar seus
privilégios, como a isenção de
impostos, o recebimento de impostos e
de altos postos no exército.
Uma parcela da nobreza apoiou o fortalecimento dos reis porque tinha empobrecido com a
crise econômica que atingiu a Europa nos séculos XIV e XV e passou a depender dos favores reais.
6. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
INGLATERRA
No século XI, Guilherme, o Conquistador, invadiu e
conquistou território referente à Inglaterra e se tornou rei,
com o título de Guilherme I.
7. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Como rei, Guilherme I, exigiu que todos os nobres prestassem juramento de
fidelidade a ele, dividiu os territórios em condados e nomeou funcionários reais
para administrá-los. Além disso, proibiu os conflitos entre os nobres.
8. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Outro nome importante desse período é Henrique II
(Governo de 1154-1189), que acelerou o processo de
fortalecimento do poder real, exigindo que todas as
questões do reino fossem julgadas por tribunais
reais e não pelos nobres.
9. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Ricardo Coração de Leão (Governou de
1189-1199), seu filho e sucessor, passou a
maior parte do seu reinado lutando nas
Cruzadas.
10. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
João Sem Terra (Governou de 1199-1216), irmão de Ricardo, que ficou governando no lugar do irmão
até sua morte, após sua morte, envolveu- se em inúmeros conflitos e acabou perdendo parte dos
territórios da família. Para custear os gastos militares João determinou sucessivos aumentos de
impostos, fato que fez com que a nobreza e do clero se revoltasse. Diante de tantas manifestações
contrárias foi obrigado a assinar a MAGNA CARTA (1215).
11. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Página 173
A MAGNACARTA
Foi um documento assinado em 1215 que limitou o poder dos monarcas da
Inglaterra, especialmente o do rei João, que o assinou, impedindo assim o
exercício do seu poder absoluto. Segundo os termos da Magna Carta, João
deveria renunciar a certos direitos e respeitar determinados procedimentos
legais, bem como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita à lei. Na
prática a Magna Carta deu início na Inglaterra uma Monarquia
Parlamentarista.
13. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Henrique III, filho de João Sem Terra que o sucedeu,
ordenou a cobrança de novos impostos, fato que fez
com que a nobreza se revoltasse (mais uma vez) contra o
rei. Assim, Henrique III foi obrigado a negociar com os
nobres rebeldes, assim o grupo conseguiu participar
do Grande Conselho, ou seja, da administração do
reino.
14. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Em 1265, o Grande Conselho, passou a ser chamado de Parlamento. Depois
de sua criação o Parlamento acabou se tornando um local de reunião
(sobre questões financeiras, politicas, judiciais e entre outras) entre o rei e os
membros da nobreza e do clero.
15. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
A partir da década de 1330, o Parlamento dividiu-se gradativamente em duas
partes, com os nobres e clero representando a CÂMARA ALTA e os representantes
dos condados e burgueses representando a CÂMARA BAIXA. As duas câmaras
deliberavam separadamente.
16. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
FRANÇA
Na França o primeiro monarca a conseguir impor a sua
autoridade foi Filipe Augusto (Governo de 1180-1223).
Filipe conquistou feudos imensos casando-se por
interesses, comprando terras dos nobres e usando a
força de um exercito profissional assalariando para
fortalecer o seu poder.
17. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Luís IX (Governou de 1226-1270) impôs uma moeda única para todo o reino e permitiu que
todo aquele que fosse condenado pelo tribunal da nobreza pudesse recorrer ao tribunal real.
18. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Filipe IV, o Belo (Governou de 1285 – 1314) deu
continuidade a politica de sua família, exigindo que o clero
também passe impostos.
Como o papa se opôs a essa decisão, Filipe convocou os Estados
Gerais, que, em 1302, aprovaram a decisão.
Assim, pouco a pouco, o rei foi ganhado poder e impondo sua
autoridade a todo o reino.
19. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
ESPANHA
A formação da Espanha também está ligada à Guerra da Reconquista (luta empreendida pelos
cristãos contra os muçulmanos, para expulsá-los da península Ibéricos) já que os reis cristãos
Fernando do reino de Aragão e a rainha Isabel do reino Castela uniram suas forças, casando-
se, para expulsar os árabes muçulmanos de seus territórios.
21. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Em 1492, os exércitos de Fernando e Isabel ampliaram seu território reconquistando
Granada (um dos últimos redutos árabes na Europa). Quando em 1512, conquistam Navarra,
expulsam os muçulmanos da região, os reis completam a formação do Reino da Espanha.
22. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
PORTUGAL
A formação da monarquia portuguesa está ligada à
Guerra da Reconquista, quando
o conde Henrique de Borgonha, recebeu do rei de
Leão e Castela, o Condado de Portucalense, que se
tornou independente do reino de Castela, em 1139.
23. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Afonso VI de Leão e Castela entrega o Condado
Portucalense a D. Henrique em 109
24. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Afonso Henriques (filho e sucessor de
Henrique de Borgonha) consagrou-se o
primeiro rei de Portugal, e deu inicio a Dinastia
de Borgonha. Mas a dinastia só conseguiu
expulsar totalmente os muçulmanos de seus
territórios em 1249.
25. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O ABSOLUTISMO
Na Europa Ocidental entre os séculos XVI e XVIII algumas
monarquias adotaram o Absolutismo, que foi um sistema político e
administrativos onde o rei concentrava grande parte do poder em
suas mãos.
26. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Os monarcas absolutistas decidiam na política, interferiam no religião, declaravam
guerra a outros reinos, criavam leis e ditavam sentenças judiciais. Mas ao contrário do
que possa parecer, o poder dos reis não era ilimitado, já que os costumes/tradições e por
ministros fortes.
27. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
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Entre os fatores que contribuíram para o estabelecimento do
absolutismo estão: o aperfeiçoamento da imprensa, a Reforma
Protestante e entre outras.
28. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
As bases de sustentação das Monarquias Absolutistas
Entre as bases de sustentação das Monarquias absolutista estão:
O apoio de parte da nobreza, que visava conservar seus privilégios e dos grandes
comerciantes, que buscavam na ajuda do rei uma forma de ampliar seus negócios.
29. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
A existência de um exército forte e permanente,
voltado para guerra.
30. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
A imposição de leis favoráveis à consolidação do poder real.
A adoção de uma etiqueta rigorosa, que elevava os nobres a considerar os reis como seres
sagrados, como exemplo temos o rei francês Luís XIV. Luís XIV também fez o uso da etiqueta
como instrumento de submissão de sues súditos.
31. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Na França Luís XIV (1643-1715), o rei Sol
foi o mais importante símbolo do absolutismo
monárquico.
32. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Luiz XIV reinou por 54 anos. No poder exigia de seus súditos
obediência total e lealdade e ocupava-se pessoalmente dos assuntos
ligadosao governo. É dele frase celebre:
O Estado sou eu!
33. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
No seu reinado atendeu os interesses importantes da nobreza (através de
pensões, cargos bem remunerados, vida luxuosa e ostentação em seus palácios) e da
burguesia (distribuiu cargos no governo ligados a administração econômica do
reino).
34. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, região que fica no
subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família real ser forçada a
voltar à capital em 1789, a Corte de
Versalhes esteve no centro do poder.
35. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Foi Jean B. Colbert (membro de uma importante família burguesia) que dirigiu a economia francesa
na época de Luís XIV. Cobert favoreceu as exportações francesas, concedendo prêmios em
dinheiro a várias manufaturas francesas, isentando-as de impostos. E, para diminuir as importações,
aumentou os impostos sobre os produtos estrangeiros, dificultando sua entrada no país.
36. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Colbert estimulou a economia, mas não conseguiu equilibrar as finanças francesas,
principalmente em função dos gastos exagerados da corte, das guerras externas, da fuga de
capitais (devido a intolerância religiosa).
37. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Elizabeth I foi a maior representante do
absolutismo inglês.
38. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Elisabeth I (1558-1603) desenvolveu o comércio e
a indústria, propiciando um renascimento das
artes e um relaxamento dos costumes.
Restaurou oficialmente o anglicanismo e liberou
definitivamente o protestantismo na Inglaterra.
39. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Página 184
Levou a Inglaterra ao auge econômico e tornou-se o país a maior potência
política, comercial e cultural da Europa. No seu reinado surgiram muitos poetas
e dramaturgos, como William Shakespeare.
40. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Teóricos Absolutistas
O absolutismo tinha que ser justificado pela fé para
que as pessoas considerassem legítimo, daí surgiram
teorias para justificar as atitudes reais.
41. O poder
sou eu, o
REI!
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Era necessário uma teoria que justifica que o
poder absoluto dos reis.
42. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
A base teórica de apoio ao absolutismo monárquico foi
desenvolvida por importantes
escritores, entre eles citam-se:
JacquesBossuet
Thomas Hobbes
Nicolau Maquiavel
43. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Thomas Hobbes
Thomas Hobbes (1588 -1679) foi um filósofo inglês que
defendia a idéia de que a natureza humana era, desde sempre,
má e egoísta.
“HOMEM É O LOBO DO
HOMEM”, dizia ele.
Só um estado forte seria capaz de limitar a liberdade individual,
impedindo a “GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS”,
como afirmou na sua célebre obra
LEVIATÃ.
44. Capa da edição original do Leviatã
Este pensador inglês, autor do livro "LEVIATÃ ",
defendia a ideia de que para evitar a destruição da
humanidade,
os seres humanos renunciaram a todo o
direto e a toda a liberdade em favor de um único
senhor, o Estado. Foram, portanto, os próprios seres
humanos que entregaram poderes totais par aos reis,
originando as monarquias nacionais.
45. .
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Nicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel, foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do
Renascimento.
É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna,
pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como
deveriam ser.
46. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O “Príncipe” é provavelmente o livro mais conhecido de Maquiavel e foi
completamente escrito em 1513, apesar de publicado postumamente, em 1532. O livro
está dividido em 26 capítulos.
No livro Maquiavel defende o poder dos reis. De acordo com suas ideias o
governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De
acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É
deste teórico a famosa frase : “Os fins justificam os meios” .
47. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Jacques Bousset
Para Jacques Bousset (1627-1704) este bispo
francês o rei era o representante de Deus na Terra.
Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar
suas atitudes. Sua obra principal é “A Política
tirada da Sagrada
Escritura”.
48. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Segundo Jacques Bousset:
O rei é o representante de Deus na Terra e, como tal, é infalível.
O direito que o rei tinha de governar de modo
absoluto era de origem divina (apoiado na bíblia).
Assim, o maior crime que um súdito poderia
cometer seria, então, o de traição ao rei.
49. O Estado
sou eu!
Luís XIV de Bourbon, conhecido como
"Rei-Sol", foi o maior monarca absolutista
da França, e reinou de 1643 a1715.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
REI
Deus mortal que está abaixo do Deus imortal.
50. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
MERCANTILISMO
Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na
Europa entre o século XV e o final do século XVIII, ou seja, no período das
monarquias absolutistas.
51. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O mercantilismo caracterizou-se por uma forte INTERFERÊNCIA DO
ESTADO NA ECONOMIA.
52. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas que tenderam
a unificar o mercado interno e contribuiu para formação dos Estados
Nacionais, assim o fortalecimento do poder real juntamente com o
desenvolvimento da burguesia.
53. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
ESPANHA
Principais Práticas Mercantilistas:
Acúmulo de metais
preciosos (METALISMO)
Busca de ouro e prata em continentes conquistados (AMÉRICA, África e Ásia)
no século XV e XVI.
Século XVIII
55. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
MONOPÓLIO COMERCIAL
Significa a exclusividade comercial sobre a
compra e a venda de um produto.
Mas, na prática, não
era isso que ocorria,
muitas vezes, os
colonos
comerciavam
diretamente com
diferentes países e
continentes.
56. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
FRANÇA
PROTECIONISMO
Proteção das indústrias nacionais, através do aumento das taxas para
produtos importados e redução das taxas para o produtos exportados.
DESENVOLVIMENTO DA MARINHA
Para busca de novos mercados, assim inicia-se o movimento da Grandes Navegações.
57. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
ATIVIDADES
Página 185 e 186 Nos 1 até 7. Página 187 - Leitura de Imagem
Página 188 - Vozes do Presente
Página 189 e 190 - Cruzando Fontes