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ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O ESTADO
MODERNO
O Estado Moderno surgiu a partir da fragmentação do Sistema Feudal e
do, consequente, o fortalecimento do poder real, entre os séculos XI e XV.
Foi na França, Inglaterra, Espanha e Portugal que percebemos a formação
dos Estados Modernos, assim, dos países.
PROF° BRANDON LEE
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
A Formação dos EstadosModernos
A formação do Estados Modernos se deu com o aumento do comércio terrestre e de
longa distância, a partir do século XI, o reis puderam aumentar e melhorar a
arrecadação de impostos, obtendo, assim, mais recursos. Com isso, puderam formar
exércitos mais bem treinados, pagar funcionários para administrar o reino.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Os Estados Modernos (ou Nacionais) surgiram do fortalecimento do
poder do rei, apoiado pela burguesia (grandes comerciantes) e parte da
nobreza (senhores feudais).
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Os burgueses apoiaram material
(através de empréstimos e doações) e
politicamente os monarcas porque estavam
interessados em ampliar suas
atividades comerciais.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Queriam também conservar seus
privilégios, como a isenção de
impostos, o recebimento de impostos e
de altos postos no exército.
Uma parcela da nobreza apoiou o fortalecimento dos reis porque tinha empobrecido com a
crise econômica que atingiu a Europa nos séculos XIV e XV e passou a depender dos favores reais.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
INGLATERRA
No século XI, Guilherme, o Conquistador, invadiu e
conquistou território referente à Inglaterra e se tornou rei,
com o título de Guilherme I.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Como rei, Guilherme I, exigiu que todos os nobres prestassem juramento de
fidelidade a ele, dividiu os territórios em condados e nomeou funcionários reais
para administrá-los. Além disso, proibiu os conflitos entre os nobres.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Outro nome importante desse período é Henrique II
(Governo de 1154-1189), que acelerou o processo de
fortalecimento do poder real, exigindo que todas as
questões do reino fossem julgadas por tribunais
reais e não pelos nobres.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Ricardo Coração de Leão (Governou de
1189-1199), seu filho e sucessor, passou a
maior parte do seu reinado lutando nas
Cruzadas.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
João Sem Terra (Governou de 1199-1216), irmão de Ricardo, que ficou governando no lugar do irmão
até sua morte, após sua morte, envolveu- se em inúmeros conflitos e acabou perdendo parte dos
territórios da família. Para custear os gastos militares João determinou sucessivos aumentos de
impostos, fato que fez com que a nobreza e do clero se revoltasse. Diante de tantas manifestações
contrárias foi obrigado a assinar a MAGNA CARTA (1215).
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Página 173
A MAGNACARTA
Foi um documento assinado em 1215 que limitou o poder dos monarcas da
Inglaterra, especialmente o do rei João, que o assinou, impedindo assim o
exercício do seu poder absoluto. Segundo os termos da Magna Carta, João
deveria renunciar a certos direitos e respeitar determinados procedimentos
legais, bem como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita à lei. Na
prática a Magna Carta deu início na Inglaterra uma Monarquia
Parlamentarista.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O rei João Sem Terra
assinando a Carta Magna
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Henrique III, filho de João Sem Terra que o sucedeu,
ordenou a cobrança de novos impostos, fato que fez
com que a nobreza se revoltasse (mais uma vez) contra o
rei. Assim, Henrique III foi obrigado a negociar com os
nobres rebeldes, assim o grupo conseguiu participar
do Grande Conselho, ou seja, da administração do
reino.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Em 1265, o Grande Conselho, passou a ser chamado de Parlamento. Depois
de sua criação o Parlamento acabou se tornando um local de reunião
(sobre questões financeiras, politicas, judiciais e entre outras) entre o rei e os
membros da nobreza e do clero.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
A partir da década de 1330, o Parlamento dividiu-se gradativamente em duas
partes, com os nobres e clero representando a CÂMARA ALTA e os representantes
dos condados e burgueses representando a CÂMARA BAIXA. As duas câmaras
deliberavam separadamente.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
FRANÇA
Na França o primeiro monarca a conseguir impor a sua
autoridade foi Filipe Augusto (Governo de 1180-1223).
Filipe conquistou feudos imensos casando-se por
interesses, comprando terras dos nobres e usando a
força de um exercito profissional assalariando para
fortalecer o seu poder.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Luís IX (Governou de 1226-1270) impôs uma moeda única para todo o reino e permitiu que
todo aquele que fosse condenado pelo tribunal da nobreza pudesse recorrer ao tribunal real.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Filipe IV, o Belo (Governou de 1285 – 1314) deu
continuidade a politica de sua família, exigindo que o clero
também passe impostos.
Como o papa se opôs a essa decisão, Filipe convocou os Estados
Gerais, que, em 1302, aprovaram a decisão.
Assim, pouco a pouco, o rei foi ganhado poder e impondo sua
autoridade a todo o reino.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
ESPANHA
A formação da Espanha também está ligada à Guerra da Reconquista (luta empreendida pelos
cristãos contra os muçulmanos, para expulsá-los da península Ibéricos) já que os reis cristãos
Fernando do reino de Aragão e a rainha Isabel do reino Castela uniram suas forças, casando-
se, para expulsar os árabes muçulmanos de seus territórios.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Formação da Espanha
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Em 1492, os exércitos de Fernando e Isabel ampliaram seu território reconquistando
Granada (um dos últimos redutos árabes na Europa). Quando em 1512, conquistam Navarra,
expulsam os muçulmanos da região, os reis completam a formação do Reino da Espanha.
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PORTUGAL
A formação da monarquia portuguesa está ligada à
Guerra da Reconquista, quando
o conde Henrique de Borgonha, recebeu do rei de
Leão e Castela, o Condado de Portucalense, que se
tornou independente do reino de Castela, em 1139.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Afonso VI de Leão e Castela entrega o Condado
Portucalense a D. Henrique em 109
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Afonso Henriques (filho e sucessor de
Henrique de Borgonha) consagrou-se o
primeiro rei de Portugal, e deu inicio a Dinastia
de Borgonha. Mas a dinastia só conseguiu
expulsar totalmente os muçulmanos de seus
territórios em 1249.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O ABSOLUTISMO
Na Europa Ocidental entre os séculos XVI e XVIII algumas
monarquias adotaram o Absolutismo, que foi um sistema político e
administrativos onde o rei concentrava grande parte do poder em
suas mãos.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Os monarcas absolutistas decidiam na política, interferiam no religião, declaravam
guerra a outros reinos, criavam leis e ditavam sentenças judiciais. Mas ao contrário do
que possa parecer, o poder dos reis não era ilimitado, já que os costumes/tradições e por
ministros fortes.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Página 178
Entre os fatores que contribuíram para o estabelecimento do
absolutismo estão: o aperfeiçoamento da imprensa, a Reforma
Protestante e entre outras.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
As bases de sustentação das Monarquias Absolutistas
Entre as bases de sustentação das Monarquias absolutista estão:
 O apoio de parte da nobreza, que visava conservar seus privilégios e dos grandes
comerciantes, que buscavam na ajuda do rei uma forma de ampliar seus negócios.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
A existência de um exército forte e permanente,
voltado para guerra.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
 A imposição de leis favoráveis à consolidação do poder real.
 A adoção de uma etiqueta rigorosa, que elevava os nobres a considerar os reis como seres
sagrados, como exemplo temos o rei francês Luís XIV. Luís XIV também fez o uso da etiqueta
como instrumento de submissão de sues súditos.
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Na França Luís XIV (1643-1715), o rei Sol
foi o mais importante símbolo do absolutismo
monárquico.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Luiz XIV reinou por 54 anos. No poder exigia de seus súditos
obediência total e lealdade e ocupava-se pessoalmente dos assuntos
ligadosao governo. É dele frase celebre:
O Estado sou eu!
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
No seu reinado atendeu os interesses importantes da nobreza (através de
pensões, cargos bem remunerados, vida luxuosa e ostentação em seus palácios) e da
burguesia (distribuiu cargos no governo ligados a administração econômica do
reino).
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, região que fica no
subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família real ser forçada a
voltar à capital em 1789, a Corte de
Versalhes esteve no centro do poder.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Foi Jean B. Colbert (membro de uma importante família burguesia) que dirigiu a economia francesa
na época de Luís XIV. Cobert favoreceu as exportações francesas, concedendo prêmios em
dinheiro a várias manufaturas francesas, isentando-as de impostos. E, para diminuir as importações,
aumentou os impostos sobre os produtos estrangeiros, dificultando sua entrada no país.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Colbert estimulou a economia, mas não conseguiu equilibrar as finanças francesas,
principalmente em função dos gastos exagerados da corte, das guerras externas, da fuga de
capitais (devido a intolerância religiosa).
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Elizabeth I foi a maior representante do
absolutismo inglês.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Elisabeth I (1558-1603) desenvolveu o comércio e
a indústria, propiciando um renascimento das
artes e um relaxamento dos costumes.
Restaurou oficialmente o anglicanismo e liberou
definitivamente o protestantismo na Inglaterra.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Página 184
Levou a Inglaterra ao auge econômico e tornou-se o país a maior potência
política, comercial e cultural da Europa. No seu reinado surgiram muitos poetas
e dramaturgos, como William Shakespeare.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Teóricos Absolutistas
O absolutismo tinha que ser justificado pela fé para
que as pessoas considerassem legítimo, daí surgiram
teorias para justificar as atitudes reais.
O poder
sou eu, o
REI!
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Era necessário uma teoria que justifica que o
poder absoluto dos reis.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
A base teórica de apoio ao absolutismo monárquico foi
desenvolvida por importantes
escritores, entre eles citam-se:
JacquesBossuet
Thomas Hobbes
Nicolau Maquiavel
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Thomas Hobbes
Thomas Hobbes (1588 -1679) foi um filósofo inglês que
defendia a idéia de que a natureza humana era, desde sempre,
má e egoísta.
“HOMEM É O LOBO DO
HOMEM”, dizia ele.
Só um estado forte seria capaz de limitar a liberdade individual,
impedindo a “GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS”,
como afirmou na sua célebre obra
LEVIATÃ.
Capa da edição original do Leviatã
Este pensador inglês, autor do livro "LEVIATÃ ",
defendia a ideia de que para evitar a destruição da
humanidade,
os seres humanos renunciaram a todo o
direto e a toda a liberdade em favor de um único
senhor, o Estado. Foram, portanto, os próprios seres
humanos que entregaram poderes totais par aos reis,
originando as monarquias nacionais.
.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Nicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel, foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do
Renascimento.
É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna,
pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como
deveriam ser.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O “Príncipe” é provavelmente o livro mais conhecido de Maquiavel e foi
completamente escrito em 1513, apesar de publicado postumamente, em 1532. O livro
está dividido em 26 capítulos.
No livro Maquiavel defende o poder dos reis. De acordo com suas ideias o
governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De
acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É
deste teórico a famosa frase : “Os fins justificam os meios” .
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Jacques Bousset
Para Jacques Bousset (1627-1704) este bispo
francês o rei era o representante de Deus na Terra.
Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar
suas atitudes. Sua obra principal é “A Política
tirada da Sagrada
Escritura”.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
Segundo Jacques Bousset:
 O rei é o representante de Deus na Terra e, como tal, é infalível.
 O direito que o rei tinha de governar de modo
absoluto era de origem divina (apoiado na bíblia).
Assim, o maior crime que um súdito poderia
cometer seria, então, o de traição ao rei.
O Estado
sou eu!
Luís XIV de Bourbon, conhecido como
"Rei-Sol", foi o maior monarca absolutista
da França, e reinou de 1643 a1715.
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REI
Deus mortal que está abaixo do Deus imortal.
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MERCANTILISMO
Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na
Europa entre o século XV e o final do século XVIII, ou seja, no período das
monarquias absolutistas.
ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA
O mercantilismo caracterizou-se por uma forte INTERFERÊNCIA DO
ESTADO NA ECONOMIA.
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O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas que tenderam
a unificar o mercado interno e contribuiu para formação dos Estados
Nacionais, assim o fortalecimento do poder real juntamente com o
desenvolvimento da burguesia.
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ESPANHA
Principais Práticas Mercantilistas:
 Acúmulo de metais
preciosos (METALISMO)
Busca de ouro e prata em continentes conquistados (AMÉRICA, África e Ásia)
no século XV e XVI.
Século XVIII
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 BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL
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 MONOPÓLIO COMERCIAL
Significa a exclusividade comercial sobre a
compra e a venda de um produto.
Mas, na prática, não
era isso que ocorria,
muitas vezes, os
colonos
comerciavam
diretamente com
diferentes países e
continentes.
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FRANÇA
 PROTECIONISMO
Proteção das indústrias nacionais, através do aumento das taxas para
produtos importados e redução das taxas para o produtos exportados.
 DESENVOLVIMENTO DA MARINHA
Para busca de novos mercados, assim inicia-se o movimento da Grandes Navegações.
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ATIVIDADES
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Página 188 - Vozes do Presente
Página 189 e 190 - Cruzando Fontes

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7 ano MONARQUIAS NACIONAIS LEE EDITADO.pdf

  • 1. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA O ESTADO MODERNO O Estado Moderno surgiu a partir da fragmentação do Sistema Feudal e do, consequente, o fortalecimento do poder real, entre os séculos XI e XV. Foi na França, Inglaterra, Espanha e Portugal que percebemos a formação dos Estados Modernos, assim, dos países. PROF° BRANDON LEE
  • 2. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA A Formação dos EstadosModernos A formação do Estados Modernos se deu com o aumento do comércio terrestre e de longa distância, a partir do século XI, o reis puderam aumentar e melhorar a arrecadação de impostos, obtendo, assim, mais recursos. Com isso, puderam formar exércitos mais bem treinados, pagar funcionários para administrar o reino.
  • 3. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Os Estados Modernos (ou Nacionais) surgiram do fortalecimento do poder do rei, apoiado pela burguesia (grandes comerciantes) e parte da nobreza (senhores feudais).
  • 4. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Os burgueses apoiaram material (através de empréstimos e doações) e politicamente os monarcas porque estavam interessados em ampliar suas atividades comerciais.
  • 5. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Queriam também conservar seus privilégios, como a isenção de impostos, o recebimento de impostos e de altos postos no exército. Uma parcela da nobreza apoiou o fortalecimento dos reis porque tinha empobrecido com a crise econômica que atingiu a Europa nos séculos XIV e XV e passou a depender dos favores reais.
  • 6. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA INGLATERRA No século XI, Guilherme, o Conquistador, invadiu e conquistou território referente à Inglaterra e se tornou rei, com o título de Guilherme I.
  • 7. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Como rei, Guilherme I, exigiu que todos os nobres prestassem juramento de fidelidade a ele, dividiu os territórios em condados e nomeou funcionários reais para administrá-los. Além disso, proibiu os conflitos entre os nobres.
  • 8. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Outro nome importante desse período é Henrique II (Governo de 1154-1189), que acelerou o processo de fortalecimento do poder real, exigindo que todas as questões do reino fossem julgadas por tribunais reais e não pelos nobres.
  • 9. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Ricardo Coração de Leão (Governou de 1189-1199), seu filho e sucessor, passou a maior parte do seu reinado lutando nas Cruzadas.
  • 10. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA João Sem Terra (Governou de 1199-1216), irmão de Ricardo, que ficou governando no lugar do irmão até sua morte, após sua morte, envolveu- se em inúmeros conflitos e acabou perdendo parte dos territórios da família. Para custear os gastos militares João determinou sucessivos aumentos de impostos, fato que fez com que a nobreza e do clero se revoltasse. Diante de tantas manifestações contrárias foi obrigado a assinar a MAGNA CARTA (1215).
  • 11. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Página 173 A MAGNACARTA Foi um documento assinado em 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício do seu poder absoluto. Segundo os termos da Magna Carta, João deveria renunciar a certos direitos e respeitar determinados procedimentos legais, bem como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita à lei. Na prática a Magna Carta deu início na Inglaterra uma Monarquia Parlamentarista.
  • 12. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA O rei João Sem Terra assinando a Carta Magna
  • 13. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Henrique III, filho de João Sem Terra que o sucedeu, ordenou a cobrança de novos impostos, fato que fez com que a nobreza se revoltasse (mais uma vez) contra o rei. Assim, Henrique III foi obrigado a negociar com os nobres rebeldes, assim o grupo conseguiu participar do Grande Conselho, ou seja, da administração do reino.
  • 14. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Em 1265, o Grande Conselho, passou a ser chamado de Parlamento. Depois de sua criação o Parlamento acabou se tornando um local de reunião (sobre questões financeiras, politicas, judiciais e entre outras) entre o rei e os membros da nobreza e do clero.
  • 15. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA A partir da década de 1330, o Parlamento dividiu-se gradativamente em duas partes, com os nobres e clero representando a CÂMARA ALTA e os representantes dos condados e burgueses representando a CÂMARA BAIXA. As duas câmaras deliberavam separadamente.
  • 16. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA FRANÇA Na França o primeiro monarca a conseguir impor a sua autoridade foi Filipe Augusto (Governo de 1180-1223). Filipe conquistou feudos imensos casando-se por interesses, comprando terras dos nobres e usando a força de um exercito profissional assalariando para fortalecer o seu poder.
  • 17. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Luís IX (Governou de 1226-1270) impôs uma moeda única para todo o reino e permitiu que todo aquele que fosse condenado pelo tribunal da nobreza pudesse recorrer ao tribunal real.
  • 18. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Filipe IV, o Belo (Governou de 1285 – 1314) deu continuidade a politica de sua família, exigindo que o clero também passe impostos. Como o papa se opôs a essa decisão, Filipe convocou os Estados Gerais, que, em 1302, aprovaram a decisão. Assim, pouco a pouco, o rei foi ganhado poder e impondo sua autoridade a todo o reino.
  • 19. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA ESPANHA A formação da Espanha também está ligada à Guerra da Reconquista (luta empreendida pelos cristãos contra os muçulmanos, para expulsá-los da península Ibéricos) já que os reis cristãos Fernando do reino de Aragão e a rainha Isabel do reino Castela uniram suas forças, casando- se, para expulsar os árabes muçulmanos de seus territórios.
  • 20. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Formação da Espanha
  • 21. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Em 1492, os exércitos de Fernando e Isabel ampliaram seu território reconquistando Granada (um dos últimos redutos árabes na Europa). Quando em 1512, conquistam Navarra, expulsam os muçulmanos da região, os reis completam a formação do Reino da Espanha.
  • 22. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA PORTUGAL A formação da monarquia portuguesa está ligada à Guerra da Reconquista, quando o conde Henrique de Borgonha, recebeu do rei de Leão e Castela, o Condado de Portucalense, que se tornou independente do reino de Castela, em 1139.
  • 23. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Afonso VI de Leão e Castela entrega o Condado Portucalense a D. Henrique em 109
  • 24. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Afonso Henriques (filho e sucessor de Henrique de Borgonha) consagrou-se o primeiro rei de Portugal, e deu inicio a Dinastia de Borgonha. Mas a dinastia só conseguiu expulsar totalmente os muçulmanos de seus territórios em 1249.
  • 25. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA O ABSOLUTISMO Na Europa Ocidental entre os séculos XVI e XVIII algumas monarquias adotaram o Absolutismo, que foi um sistema político e administrativos onde o rei concentrava grande parte do poder em suas mãos.
  • 26. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Os monarcas absolutistas decidiam na política, interferiam no religião, declaravam guerra a outros reinos, criavam leis e ditavam sentenças judiciais. Mas ao contrário do que possa parecer, o poder dos reis não era ilimitado, já que os costumes/tradições e por ministros fortes.
  • 27. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Página 178 Entre os fatores que contribuíram para o estabelecimento do absolutismo estão: o aperfeiçoamento da imprensa, a Reforma Protestante e entre outras.
  • 28. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA As bases de sustentação das Monarquias Absolutistas Entre as bases de sustentação das Monarquias absolutista estão:  O apoio de parte da nobreza, que visava conservar seus privilégios e dos grandes comerciantes, que buscavam na ajuda do rei uma forma de ampliar seus negócios.
  • 29. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA A existência de um exército forte e permanente, voltado para guerra.
  • 30. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA  A imposição de leis favoráveis à consolidação do poder real.  A adoção de uma etiqueta rigorosa, que elevava os nobres a considerar os reis como seres sagrados, como exemplo temos o rei francês Luís XIV. Luís XIV também fez o uso da etiqueta como instrumento de submissão de sues súditos.
  • 31. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Na França Luís XIV (1643-1715), o rei Sol foi o mais importante símbolo do absolutismo monárquico.
  • 32. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Luiz XIV reinou por 54 anos. No poder exigia de seus súditos obediência total e lealdade e ocupava-se pessoalmente dos assuntos ligadosao governo. É dele frase celebre: O Estado sou eu!
  • 33. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA No seu reinado atendeu os interesses importantes da nobreza (através de pensões, cargos bem remunerados, vida luxuosa e ostentação em seus palácios) e da burguesia (distribuiu cargos no governo ligados a administração econômica do reino).
  • 34. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, região que fica no subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes esteve no centro do poder.
  • 35. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Foi Jean B. Colbert (membro de uma importante família burguesia) que dirigiu a economia francesa na época de Luís XIV. Cobert favoreceu as exportações francesas, concedendo prêmios em dinheiro a várias manufaturas francesas, isentando-as de impostos. E, para diminuir as importações, aumentou os impostos sobre os produtos estrangeiros, dificultando sua entrada no país.
  • 36. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Colbert estimulou a economia, mas não conseguiu equilibrar as finanças francesas, principalmente em função dos gastos exagerados da corte, das guerras externas, da fuga de capitais (devido a intolerância religiosa).
  • 37. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Elizabeth I foi a maior representante do absolutismo inglês.
  • 38. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Elisabeth I (1558-1603) desenvolveu o comércio e a indústria, propiciando um renascimento das artes e um relaxamento dos costumes. Restaurou oficialmente o anglicanismo e liberou definitivamente o protestantismo na Inglaterra.
  • 39. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Página 184 Levou a Inglaterra ao auge econômico e tornou-se o país a maior potência política, comercial e cultural da Europa. No seu reinado surgiram muitos poetas e dramaturgos, como William Shakespeare.
  • 40. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Teóricos Absolutistas O absolutismo tinha que ser justificado pela fé para que as pessoas considerassem legítimo, daí surgiram teorias para justificar as atitudes reais.
  • 41. O poder sou eu, o REI! ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Era necessário uma teoria que justifica que o poder absoluto dos reis.
  • 42. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA A base teórica de apoio ao absolutismo monárquico foi desenvolvida por importantes escritores, entre eles citam-se: JacquesBossuet Thomas Hobbes Nicolau Maquiavel
  • 43. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Thomas Hobbes Thomas Hobbes (1588 -1679) foi um filósofo inglês que defendia a idéia de que a natureza humana era, desde sempre, má e egoísta. “HOMEM É O LOBO DO HOMEM”, dizia ele. Só um estado forte seria capaz de limitar a liberdade individual, impedindo a “GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS”, como afirmou na sua célebre obra LEVIATÃ.
  • 44. Capa da edição original do Leviatã Este pensador inglês, autor do livro "LEVIATÃ ", defendia a ideia de que para evitar a destruição da humanidade, os seres humanos renunciaram a todo o direto e a toda a liberdade em favor de um único senhor, o Estado. Foram, portanto, os próprios seres humanos que entregaram poderes totais par aos reis, originando as monarquias nacionais.
  • 45. . ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Nicolau Maquiavel Nicolau Maquiavel, foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser.
  • 46. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA O “Príncipe” é provavelmente o livro mais conhecido de Maquiavel e foi completamente escrito em 1513, apesar de publicado postumamente, em 1532. O livro está dividido em 26 capítulos. No livro Maquiavel defende o poder dos reis. De acordo com suas ideias o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : “Os fins justificam os meios” .
  • 47. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Jacques Bousset Para Jacques Bousset (1627-1704) este bispo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes. Sua obra principal é “A Política tirada da Sagrada Escritura”.
  • 48. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA Segundo Jacques Bousset:  O rei é o representante de Deus na Terra e, como tal, é infalível.  O direito que o rei tinha de governar de modo absoluto era de origem divina (apoiado na bíblia). Assim, o maior crime que um súdito poderia cometer seria, então, o de traição ao rei.
  • 49. O Estado sou eu! Luís XIV de Bourbon, conhecido como "Rei-Sol", foi o maior monarca absolutista da França, e reinou de 1643 a1715. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA REI Deus mortal que está abaixo do Deus imortal.
  • 50. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA MERCANTILISMO Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa entre o século XV e o final do século XVIII, ou seja, no período das monarquias absolutistas.
  • 51. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA O mercantilismo caracterizou-se por uma forte INTERFERÊNCIA DO ESTADO NA ECONOMIA.
  • 52. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas que tenderam a unificar o mercado interno e contribuiu para formação dos Estados Nacionais, assim o fortalecimento do poder real juntamente com o desenvolvimento da burguesia.
  • 53. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA ESPANHA Principais Práticas Mercantilistas:  Acúmulo de metais preciosos (METALISMO) Busca de ouro e prata em continentes conquistados (AMÉRICA, África e Ásia) no século XV e XVI. Século XVIII
  • 54. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA  BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL
  • 55. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA  MONOPÓLIO COMERCIAL Significa a exclusividade comercial sobre a compra e a venda de um produto. Mas, na prática, não era isso que ocorria, muitas vezes, os colonos comerciavam diretamente com diferentes países e continentes.
  • 56. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA FRANÇA  PROTECIONISMO Proteção das indústrias nacionais, através do aumento das taxas para produtos importados e redução das taxas para o produtos exportados.  DESENVOLVIMENTO DA MARINHA Para busca de novos mercados, assim inicia-se o movimento da Grandes Navegações.
  • 57. ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DE SANTANA ATIVIDADES Página 185 e 186 Nos 1 até 7. Página 187 - Leitura de Imagem Página 188 - Vozes do Presente Página 189 e 190 - Cruzando Fontes