1) O documento discute como a cibercultura e as práticas comunicacionais online entram em conflito com os fundamentos do ensino tradicional baseado na transmissão unilateral de informação.
2) Sugere que na educação online os professores devem tratar os alunos como agentes de colaboração e co-criação em vez de meros receptores passivos, aproveitando melhor as potencialidades interativas da web.
3) Defende que a lógica comunicacional da cibercultura baseada na interatividade "todos-todos" deve
O documento discute como a internet e a mídia online trouxeram mudanças fundamentais para a educação, como a interatividade e o hipertexto. O professor precisa se adaptar a esses novos ambientes, passando de transmissor de conhecimento para coordenador que estimula o diálogo. As interfaces digitais como chats e blogs podem potencializar a comunicação e aprendizagem se usadas de forma a construir conhecimento de maneira colaborativa.
O documento discute o uso de tecnologias como a Internet e computadores na escola. Apresenta três artigos que defendem o uso dessas tecnologias para promover aprendizagem colaborativa, inclusão e ambientes de aprendizagem significativos para alunos com necessidades especiais. Também discute como os professores podem utilizar interfaces digitais para planejar percursos de aprendizagem que permitam aos alunos escolherem seus próprios caminhos.
Este documento descreve um projeto desenvolvido na escola Nossa Senhora da Assunção em 2012 que tinha como objetivo promover o uso de novas tecnologias entre alunos e professores. Alunos voluntários criaram um blog e uma revista digital onde publicaram vídeos, fotos, pesquisas e entrevistas produzidas em grupos. O projeto observou a participação entusiasmada dos alunos ao usarem ferramentas digitais para a comunicação.
O documento discute como as tecnologias digitais e a internet estão revolucionando a educação, permitindo novas formas de ensinar e aprender de forma mais acessível. Aborda como a educação a distância vem evoluindo através das gerações, com o uso crescente de ferramentas online que possibilitam a interação entre alunos e professores mesmo à distância. Destaca também os principais serviços de internet utilizados no ensino a distância e suas vantagens e desvantagens em relação ao ensino presencial.
MOODLE REFLEXÃO CRITICA:SUA UTILIZAÇÃO, O QUE PODERIA TER.Jesse Miguel Doces
Educação a distância que utiliza como suporte o computador. A Web e as redes locais constituídas no espaço cibernético. Ambiente de aprendizagem, aquele que viabiliza comunicação multidirecional que permite interações individuais e coletivas entre todos os envolvidos no projeto educativo.
O documento discute o papel das tecnologias digitais na educação. Aborda como as novas tecnologias podem promover aprendizagem colaborativa e descentralizada, mas alerta que é necessário um novo estilo de pedagogia para aproveitar seu potencial. Também ressalta a importância da formação de professores para que saibam utilizar as tecnologias de forma a modificar sua comunicação em sala de aula.
O documento discute o papel da mídia na educação em três níveis: organizacional, de conteúdo e comunicacional. Defende que as escolas devem ser mais participativas e adaptadas aos alunos individuais, abordar problemas reais da vida dos jovens e incorporar linguagens e técnicas usadas pelos meios de comunicação modernos.
Construção de Conhecimento em Educação OnlineMAURILIO LUIELE
A educação online caracteriza-se por promover a aprendizagem mediada por interfaces digitais de forma interativa e hipertextual. Ela difere da educação a distância por possibilitar a comunicação bidirecional em tempo real entre estudantes e professores por meio de recursos como ambientes virtuais de aprendizagem.
O documento discute como a internet e a mídia online trouxeram mudanças fundamentais para a educação, como a interatividade e o hipertexto. O professor precisa se adaptar a esses novos ambientes, passando de transmissor de conhecimento para coordenador que estimula o diálogo. As interfaces digitais como chats e blogs podem potencializar a comunicação e aprendizagem se usadas de forma a construir conhecimento de maneira colaborativa.
O documento discute o uso de tecnologias como a Internet e computadores na escola. Apresenta três artigos que defendem o uso dessas tecnologias para promover aprendizagem colaborativa, inclusão e ambientes de aprendizagem significativos para alunos com necessidades especiais. Também discute como os professores podem utilizar interfaces digitais para planejar percursos de aprendizagem que permitam aos alunos escolherem seus próprios caminhos.
Este documento descreve um projeto desenvolvido na escola Nossa Senhora da Assunção em 2012 que tinha como objetivo promover o uso de novas tecnologias entre alunos e professores. Alunos voluntários criaram um blog e uma revista digital onde publicaram vídeos, fotos, pesquisas e entrevistas produzidas em grupos. O projeto observou a participação entusiasmada dos alunos ao usarem ferramentas digitais para a comunicação.
O documento discute como as tecnologias digitais e a internet estão revolucionando a educação, permitindo novas formas de ensinar e aprender de forma mais acessível. Aborda como a educação a distância vem evoluindo através das gerações, com o uso crescente de ferramentas online que possibilitam a interação entre alunos e professores mesmo à distância. Destaca também os principais serviços de internet utilizados no ensino a distância e suas vantagens e desvantagens em relação ao ensino presencial.
MOODLE REFLEXÃO CRITICA:SUA UTILIZAÇÃO, O QUE PODERIA TER.Jesse Miguel Doces
Educação a distância que utiliza como suporte o computador. A Web e as redes locais constituídas no espaço cibernético. Ambiente de aprendizagem, aquele que viabiliza comunicação multidirecional que permite interações individuais e coletivas entre todos os envolvidos no projeto educativo.
O documento discute o papel das tecnologias digitais na educação. Aborda como as novas tecnologias podem promover aprendizagem colaborativa e descentralizada, mas alerta que é necessário um novo estilo de pedagogia para aproveitar seu potencial. Também ressalta a importância da formação de professores para que saibam utilizar as tecnologias de forma a modificar sua comunicação em sala de aula.
O documento discute o papel da mídia na educação em três níveis: organizacional, de conteúdo e comunicacional. Defende que as escolas devem ser mais participativas e adaptadas aos alunos individuais, abordar problemas reais da vida dos jovens e incorporar linguagens e técnicas usadas pelos meios de comunicação modernos.
Construção de Conhecimento em Educação OnlineMAURILIO LUIELE
A educação online caracteriza-se por promover a aprendizagem mediada por interfaces digitais de forma interativa e hipertextual. Ela difere da educação a distância por possibilitar a comunicação bidirecional em tempo real entre estudantes e professores por meio de recursos como ambientes virtuais de aprendizagem.
Os professores e o desafio comunicacional da ciberculturaisaberlandi
O documento discute o desafio dos professores na era digital de promover a interatividade na sala de aula. A pedagogia de transmissão se tornou obsoleta e os alunos adquirem conhecimento fora da sala de aula através da troca de informações online. Os professores precisam assumir o papel de facilitadores que permitem aos alunos interagir, criar e ser coautores do conhecimento. A sala de aula deve ser um espaço aberto para múltiplas interpretações e construção coletiva do saber.
1) O documento discute a importância da sala de aula interativa, onde o professor interrompe a tradição do falar/ditar e constrói um conjunto de territórios a serem explorados pelos alunos, permitindo a co-autoria e múltiplas conexões.
2) Isso permite que o aluno saia da passividade e se engaje no processo de troca de ações que cria conhecimento, não apenas o reproduz.
3) A sala de aula interativa prepara os alunos para a cidadania,
O documento discute a cibercultura e seus desafios para a educação, definindo a cibercultura como um conjunto sociotécnico impulsionado pela comunicação em rede. Apresenta três princípios da cibercultura: liberação da emissão, conexão generalizada e reconfiguração social. Argumenta que a educação precisa se adaptar a esta nova realidade, incorporando a dinâmica comunicacional colaborativa e a construção distribuída de conhecimento.
Diferenças e convergências entre a Educação a Distância (EaD) e a Educação On...Angela Rosa de Moraes
1) O documento discute as diferenças e convergências entre educação a distância (EaD) e educação on-line (EOL).
2) A EaD usa meios unidirecionais como impressos e TV, enquanto a EOL usa a internet de forma interativa.
3) Ambas são realizadas independentemente da distância com o uso de computadores e internet.
O documento resume os principais pontos da obra "Cibercultura" de Pierre Lévy, onde o autor define cibercultura como o conjunto de técnicas, práticas e valores desenvolvidos com o crescimento do ciberespaço. Exemplos como Second Life, Wikipédia e MOOCs ilustram como a cibercultura promove a construção colaborativa do conhecimento em rede de forma global e dinâmica.
Este documento resume quatro vídeos do professor Michael Wesch que exploram como as novas tecnologias estão transformando a educação e a sociedade. Os vídeos destacam como as redes sociais podem promover a entreajuda entre estudantes, como as expectativas dos alunos de hoje diferem do modelo tradicional de educação, e como a "máquina" tanto nos usa quanto reflete nossa sociedade. O documento defende que a educação precisa se adaptar aos tempos atuais e aproveitar melhor as potencialidades das novas te
Este documento discute a evolução da comunicação educacional de um modelo unidirecional para um modelo multidirecional na sociedade do conhecimento. Analisa a mudança do paradigma de transmissão para comunicação bidirecional e, em seguida, para o modelo de comunicação em rede representado pela Internet, especificamente a mudança da Web 1.0 para a Web 2.0.
Minicurso "Ensinar e aprender na Internet: diferentes espaços de interação e colaboração", realizado durante o XII Seminário Internacional de Educação - Feevale.
O documento discute a importância da Internet na escola para a inclusão digital. Primeiro, explica que a Internet faz parte do novo ambiente comunicacional da cibercultura e que excluir a Internet da educação produz exclusão social. Segundo, destaca quatro aspectos que professores precisam considerar: 1) a transição da mídia clássica para a online; 2) a estrutura hipertextual da Internet; 3) a interatividade em oposição à comunicação de massa; e 4) o potencial da Internet para melhorar a comunicação e aprendizagem.
[1] O texto discute as gerações da educação a distância e as tecnologias associadas a cada geração, desde a primeira geração baseada em textos impressos até a quarta geração que combina recursos da internet. [2] As gerações posteriores incorporam mais interatividade e aprendizagem colaborativa de acordo com teorias construtivistas de aprendizagem. [3] A quinta geração adiciona inteligência artificial à web para que possa ser navegada por humanos e máquinas.
Tríplice convergência digital, mídias, tecnologiaSirlene Sena
O documento discute a tríplice convergência digital, mídias e tecnologia e suas implicações na educação. A convergência permite a integração entre diferentes mídias em um único dispositivo, facilitando a comunicação. Isso exige novas abordagens pedagógicas focadas na aprendizagem ativa e construção colaborativa de conhecimento.
Este documento apresenta um projeto desenvolvido para uma disciplina sobre educação online. O projeto teve como objetivo desenvolver estratégias pedagógicas usando softwares sociais com base na palavra geradora "YouTube". O projeto discute conceitos como cibercultura, Web 1.0 vs Web 2.0, softwares sociais e redes sociais, e o papel do professor online.
O documento discute como a educação deve se adaptar à cibercultura. Aprendizagem cooperativa na internet leva ao desenvolvimento cognitivo coletivo. As escolas devem preparar os alunos para uma sociedade virtual onde se relacionam de forma diferente em tempo real, desenvolvendo autonomia e habilidades para selecionar e reelaborar informações.
1) O documento discute a evolução do processo de comunicação educativa, desde o modelo unidirecional tradicional para modelos mais multidirecionais na sociedade do conhecimento.
2) Analisa como as tecnologias mudaram de ferramentas auxiliares do professor para poderosas ferramentas cognitivas ao serviço dos alunos.
3) Discutem os desafios colocados à escola pela comunicação na Internet, apresentando o modelo de comunicação do "hipertexto" como o mais adequado à sociedade da informação.
O documento discute o uso da plataforma Moodle na educação, incluindo seus recursos, terminologias e interatividades. Aborda como a mídia influencia a mente humana e a importância do pensamento crítico. Também diferencia tecnologia e mídia, e discute como escolher a melhor tecnologia educacional.
Mediação e aprendizagem em ambientes online interativosmarcoparangole
1) O documento discute os desafios da comunicação na era digital e as exigências da educação cidadã.
2) Ele argumenta que na era digital o emissor não transmite mais mensagens fechadas e o receptor não é mais passivo, mas sim convidado a criar livremente.
3) Finalmente, o documento fornece recomendações para a mediação educacional online de forma a promover a participação, bidirecionalidade e potencialidade da aprendizagem.
Este documento discute o conceito de comunidades virtuais. Ele explica que comunidades virtuais são grupos de pessoas que se conectam através da internet com interesses comuns. O documento também contrasta comunidades virtuais com comunidades tradicionais e modernas, notando que comunidades virtuais compartilham algumas características como sentido de pertencimento, mas diferem em aspectos como territorialidade física.
O documento discute o uso de tecnologias como a Internet e computadores na escola. Apresenta 3 artigos que defendem o uso dessas tecnologias para promover aprendizagem colaborativa e inclusiva, superando modelos centrados na transmissão de conhecimento. Também discute como essas ferramentas podem ajudar professores a desenvolver práticas pedagógicas mais interativas.
As novas tecnologias aplicadas à educaçãogeorginalopes
O documento apresenta as novas tecnologias aplicadas à educação, com objetivos de estabelecer um panorama das tecnologias educacionais e apresentar conceitos sobre objetos de aprendizagem e interfaces da Web 2.0. É abordada a diversidade tecnológica, incluindo ambientes virtuais de aprendizagem, objetos de aprendizagem on-line e off-line e interfaces como blogs e redes sociais.
A formação de professores com os usos potenciais das tecnologias digitais. Ana Carolina Castro
O documento discute a evolução da educação a distância em três gerações, desde o ensino por correspondência até ambientes online interativos. Também destaca quatro desafios para a formação de professores para a educação online: reconhecer a mudança da mídia clássica para a digital, o hipertexto, a interatividade e potencializar o uso de interfaces da internet. A conclusão ressalta a importância da inclusão digital na formação de professores e políticas públicas.
O documento descreve uma experiência em que um blog escolar foi utilizado para estreitar os laços entre a escola e a comunidade. O blog antecipava o planejamento semanal de projetos para os alunos e apresentava os conteúdos trabalhados, permitindo que os alunos chegassem às aulas mais preparados e compartilhassem suas aprendizagens com as famílias. No entanto, observou-se a necessidade de investir na alfabetização digital nas escolas para que o blog pudesse ser usado em todo o seu potencial.
O documento discute a relação entre cibercultura e ciências cognitivas. A cibercultura é definida como a cultura estruturada pelo uso de tecnologias digitais em rede. As ciências cognitivas, especialmente a abordagem neocognitiva, apoiam o uso da tecnologia na educação. Entretanto, existem desafios como a falta de infraestrutura e capacitação de professores para o uso pedagógico efetivo da tecnologia.
Os professores e o desafio comunicacional da ciberculturaisaberlandi
O documento discute o desafio dos professores na era digital de promover a interatividade na sala de aula. A pedagogia de transmissão se tornou obsoleta e os alunos adquirem conhecimento fora da sala de aula através da troca de informações online. Os professores precisam assumir o papel de facilitadores que permitem aos alunos interagir, criar e ser coautores do conhecimento. A sala de aula deve ser um espaço aberto para múltiplas interpretações e construção coletiva do saber.
1) O documento discute a importância da sala de aula interativa, onde o professor interrompe a tradição do falar/ditar e constrói um conjunto de territórios a serem explorados pelos alunos, permitindo a co-autoria e múltiplas conexões.
2) Isso permite que o aluno saia da passividade e se engaje no processo de troca de ações que cria conhecimento, não apenas o reproduz.
3) A sala de aula interativa prepara os alunos para a cidadania,
O documento discute a cibercultura e seus desafios para a educação, definindo a cibercultura como um conjunto sociotécnico impulsionado pela comunicação em rede. Apresenta três princípios da cibercultura: liberação da emissão, conexão generalizada e reconfiguração social. Argumenta que a educação precisa se adaptar a esta nova realidade, incorporando a dinâmica comunicacional colaborativa e a construção distribuída de conhecimento.
Diferenças e convergências entre a Educação a Distância (EaD) e a Educação On...Angela Rosa de Moraes
1) O documento discute as diferenças e convergências entre educação a distância (EaD) e educação on-line (EOL).
2) A EaD usa meios unidirecionais como impressos e TV, enquanto a EOL usa a internet de forma interativa.
3) Ambas são realizadas independentemente da distância com o uso de computadores e internet.
O documento resume os principais pontos da obra "Cibercultura" de Pierre Lévy, onde o autor define cibercultura como o conjunto de técnicas, práticas e valores desenvolvidos com o crescimento do ciberespaço. Exemplos como Second Life, Wikipédia e MOOCs ilustram como a cibercultura promove a construção colaborativa do conhecimento em rede de forma global e dinâmica.
Este documento resume quatro vídeos do professor Michael Wesch que exploram como as novas tecnologias estão transformando a educação e a sociedade. Os vídeos destacam como as redes sociais podem promover a entreajuda entre estudantes, como as expectativas dos alunos de hoje diferem do modelo tradicional de educação, e como a "máquina" tanto nos usa quanto reflete nossa sociedade. O documento defende que a educação precisa se adaptar aos tempos atuais e aproveitar melhor as potencialidades das novas te
Este documento discute a evolução da comunicação educacional de um modelo unidirecional para um modelo multidirecional na sociedade do conhecimento. Analisa a mudança do paradigma de transmissão para comunicação bidirecional e, em seguida, para o modelo de comunicação em rede representado pela Internet, especificamente a mudança da Web 1.0 para a Web 2.0.
Minicurso "Ensinar e aprender na Internet: diferentes espaços de interação e colaboração", realizado durante o XII Seminário Internacional de Educação - Feevale.
O documento discute a importância da Internet na escola para a inclusão digital. Primeiro, explica que a Internet faz parte do novo ambiente comunicacional da cibercultura e que excluir a Internet da educação produz exclusão social. Segundo, destaca quatro aspectos que professores precisam considerar: 1) a transição da mídia clássica para a online; 2) a estrutura hipertextual da Internet; 3) a interatividade em oposição à comunicação de massa; e 4) o potencial da Internet para melhorar a comunicação e aprendizagem.
[1] O texto discute as gerações da educação a distância e as tecnologias associadas a cada geração, desde a primeira geração baseada em textos impressos até a quarta geração que combina recursos da internet. [2] As gerações posteriores incorporam mais interatividade e aprendizagem colaborativa de acordo com teorias construtivistas de aprendizagem. [3] A quinta geração adiciona inteligência artificial à web para que possa ser navegada por humanos e máquinas.
Tríplice convergência digital, mídias, tecnologiaSirlene Sena
O documento discute a tríplice convergência digital, mídias e tecnologia e suas implicações na educação. A convergência permite a integração entre diferentes mídias em um único dispositivo, facilitando a comunicação. Isso exige novas abordagens pedagógicas focadas na aprendizagem ativa e construção colaborativa de conhecimento.
Este documento apresenta um projeto desenvolvido para uma disciplina sobre educação online. O projeto teve como objetivo desenvolver estratégias pedagógicas usando softwares sociais com base na palavra geradora "YouTube". O projeto discute conceitos como cibercultura, Web 1.0 vs Web 2.0, softwares sociais e redes sociais, e o papel do professor online.
O documento discute como a educação deve se adaptar à cibercultura. Aprendizagem cooperativa na internet leva ao desenvolvimento cognitivo coletivo. As escolas devem preparar os alunos para uma sociedade virtual onde se relacionam de forma diferente em tempo real, desenvolvendo autonomia e habilidades para selecionar e reelaborar informações.
1) O documento discute a evolução do processo de comunicação educativa, desde o modelo unidirecional tradicional para modelos mais multidirecionais na sociedade do conhecimento.
2) Analisa como as tecnologias mudaram de ferramentas auxiliares do professor para poderosas ferramentas cognitivas ao serviço dos alunos.
3) Discutem os desafios colocados à escola pela comunicação na Internet, apresentando o modelo de comunicação do "hipertexto" como o mais adequado à sociedade da informação.
O documento discute o uso da plataforma Moodle na educação, incluindo seus recursos, terminologias e interatividades. Aborda como a mídia influencia a mente humana e a importância do pensamento crítico. Também diferencia tecnologia e mídia, e discute como escolher a melhor tecnologia educacional.
Mediação e aprendizagem em ambientes online interativosmarcoparangole
1) O documento discute os desafios da comunicação na era digital e as exigências da educação cidadã.
2) Ele argumenta que na era digital o emissor não transmite mais mensagens fechadas e o receptor não é mais passivo, mas sim convidado a criar livremente.
3) Finalmente, o documento fornece recomendações para a mediação educacional online de forma a promover a participação, bidirecionalidade e potencialidade da aprendizagem.
Este documento discute o conceito de comunidades virtuais. Ele explica que comunidades virtuais são grupos de pessoas que se conectam através da internet com interesses comuns. O documento também contrasta comunidades virtuais com comunidades tradicionais e modernas, notando que comunidades virtuais compartilham algumas características como sentido de pertencimento, mas diferem em aspectos como territorialidade física.
O documento discute o uso de tecnologias como a Internet e computadores na escola. Apresenta 3 artigos que defendem o uso dessas tecnologias para promover aprendizagem colaborativa e inclusiva, superando modelos centrados na transmissão de conhecimento. Também discute como essas ferramentas podem ajudar professores a desenvolver práticas pedagógicas mais interativas.
As novas tecnologias aplicadas à educaçãogeorginalopes
O documento apresenta as novas tecnologias aplicadas à educação, com objetivos de estabelecer um panorama das tecnologias educacionais e apresentar conceitos sobre objetos de aprendizagem e interfaces da Web 2.0. É abordada a diversidade tecnológica, incluindo ambientes virtuais de aprendizagem, objetos de aprendizagem on-line e off-line e interfaces como blogs e redes sociais.
A formação de professores com os usos potenciais das tecnologias digitais. Ana Carolina Castro
O documento discute a evolução da educação a distância em três gerações, desde o ensino por correspondência até ambientes online interativos. Também destaca quatro desafios para a formação de professores para a educação online: reconhecer a mudança da mídia clássica para a digital, o hipertexto, a interatividade e potencializar o uso de interfaces da internet. A conclusão ressalta a importância da inclusão digital na formação de professores e políticas públicas.
O documento descreve uma experiência em que um blog escolar foi utilizado para estreitar os laços entre a escola e a comunidade. O blog antecipava o planejamento semanal de projetos para os alunos e apresentava os conteúdos trabalhados, permitindo que os alunos chegassem às aulas mais preparados e compartilhassem suas aprendizagens com as famílias. No entanto, observou-se a necessidade de investir na alfabetização digital nas escolas para que o blog pudesse ser usado em todo o seu potencial.
O documento discute a relação entre cibercultura e ciências cognitivas. A cibercultura é definida como a cultura estruturada pelo uso de tecnologias digitais em rede. As ciências cognitivas, especialmente a abordagem neocognitiva, apoiam o uso da tecnologia na educação. Entretanto, existem desafios como a falta de infraestrutura e capacitação de professores para o uso pedagógico efetivo da tecnologia.
O documento discute a cibercultura e o caso da professora Amanda Gurgel, cujo discurso sobre os problemas da educação no Rio Grande do Norte viralizou na internet. Ele explica como a cibercultura estrutura a cultura contemporânea através das tecnologias digitais e redes, e como ferramentas da Web 2.0 como blogs e redes sociais podem ser usadas para melhorar a educação.
O documento apresenta as novas tecnologias aplicadas à educação, incluindo objetos de aprendizagem e interfaces da Web 2.0. O palestrante discute como essas ferramentas podem ser usadas para apoiar a aprendizagem de forma interativa e colaborativa.
O documento discute como as tecnologias digitais e a internet estão revolucionando a educação, permitindo novas formas de ensinar e construir conhecimento. Aborda como a educação a distância vem evoluindo através das gerações, com o uso crescente de ferramentas online que possibilitam a interação entre alunos e professores mesmo à distância. Também analisa os cursos de graduação e pós-graduação a distância no Brasil.
O documento discute como as tecnologias digitais e a internet estão revolucionando a educação, permitindo novas formas de ensinar e construir conhecimento. Aborda como a educação a distância vem evoluindo através das gerações, com o uso crescente de ferramentas online que possibilitam a interação entre alunos e professores mesmo à distância. Também analisa os cursos de graduação e pós-graduação a distância no Brasil.
Cibercultura e as teorias pedagógicas NTEM UFFRafael Sampaio
O documento discute como a cibercultura influencia as teorias pedagógicas contemporâneas. A cibercultura cria "espaços multirreferenciais de aprendizagem" onde a informação é compartilhada por todos e a conexão ocorre horizontalmente. As correntes pedagógicas racional-tecnológicas enfatizam o uso de tecnologias digitais para preparar estudantes para o mercado de trabalho.
Um convite à interatividade e à complexidade 1Camila Castro
O documento discute a interatividade e como ela pode ser aplicada na educação. A interatividade é definida como disponibilização consciente de comunicação entre usuários e tecnologias de modo complexo e promovendo interações. Na educação, sugere-se disponibilizar múltiplas aberturas para participação dos alunos, bidirecionalidade nas relações, e não linearidade no tratamento de conteúdos.
O documento discute como as novas tecnologias da informação e comunicação estão transformando a sociedade e a educação. A internet proporciona um fluxo de informações que muda nossa percepção de espaço e tempo e exige novas abordagens pedagógicas que desenvolvam competências para lidar com essa realidade. A aprendizagem colaborativa mediada por tecnologia é apontada como uma possibilidade apropriada para atender às demandas da sociedade da informação.
1) O documento discute a evolução do processo de comunicação educativa, desde o modelo unidirecional tradicional para modelos mais multidirecionais que valorizam a interação e participação do aluno.
2) Analisa como as tecnologias da informação transformaram a comunicação educativa, permitindo novas formas de aprendizagem além da sala de aula através da Internet.
3) Discutem o modelo de "hipertexto" como forma de conceptualizar a comunicação educativa na Internet, onde o aluno constrói ativamente o conhecimento por meio de
O documento discute as novas tecnologias aplicadas à educação, incluindo objetos de aprendizagem, interfaces da Web 2.0 e a cibercultura. Apresenta conceitos como hipertexto, interatividade e diversas ferramentas digitais que podem ser usadas para potencializar a comunicação e a aprendizagem, como blogs, wikis e redes sociais.
Marco o papel da informática na educaçãoinfoeducat
O documento discute o papel da informática na educação. Ele explica que a informática permite uma participação mais ativa do aluno, ao contrário da televisão que é unidirecional. A informática digital permite a montagem e modificação de informações de forma flexível e interativa, ao invés de apenas reproduzir mensagens. Isso potencializa o trabalho do professor ao disponibilizar várias formas de experimentação e expressão para os alunos.
É necessário o investimento em formação inicial e continuada de professores para uso das tecnologias digitais na educação, em sintonia com a fase atual da cibercultura.
O documento discute a relação entre cibercultura e a corrente pedagógica racional-tecnológica. A corrente visa preparar estudantes para usar tecnologias de forma a expandir suas capacidades intelectuais, vinculando-se aos conceitos da cibercultura. Também destaca a necessidade de treinar professores em tecnologias digitais para aplicá-las de forma adequada no ensino.
Este documento discute como a cultura digital pode ser vivida na escola de maneira a promover a educação integral. Ele ressalta a importância de se estabelecer condições que permitam o acesso e uso de tecnologias digitais na escola, como computadores e internet, para que os alunos possam explorar seu potencial de aprendizagem de forma autônoma e colaborativa. Também discute como as cidades digitais e as comunidades virtuais podem ser usadas para estimular a criatividade dos alunos e ampliar seus con
O documento discute o papel da informática na educação. Ele argumenta que o computador pode ser uma ferramenta educacional valiosa se usado de forma orientada para apoiar o processo de aprendizagem e construção do conhecimento. Também destaca a importância de democratizar o acesso à tecnologia e promover a inclusão digital de todos os alunos.
O documento discute como diferentes correntes pedagógicas, como o construtivismo e o neocognitivismo, se relacionam com a cibercultura. A cibercultura é definida como a cultura baseada no uso de tecnologias em rede. Essas correntes enfatizam a interação do indivíduo com o meio para construir conhecimento, o que é facilitado pela tecnologia. O documento também ressalta a importância de treinar professores para mediar o acesso dos estudantes ao conhecimento online.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
1. Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 37 • dezembro de 2008 • quadrimestral 69
DOSSIÊ ABCiber
Em grande parte dos cursos via Internet prevalece o
modelo comunicacional centrado na transmissão de in-
formações. Os ambientes “virtuais” de aprendizagem
continuam estáticos, ainda centrados na distribuição de
dados desprovidos de mecanismos de interatividade, de
criação colaborativa e de aprendizagem construída.
Muito já se questionou a prática pedagógica baseada na
transmissão para memorização e repetição, mas pouco
se fez para modificá-la efetivamente. Doravante teremos
mais do que a força da crítica mais veemente já feita.
Teremos a exigência cognitiva e comunicacional das
novas gerações que emergem com a cibercultura.
Na cibercultura a educação na modalidade “a distân-
cia”, tradicionalmente baseada nos meios de massa (im-
prensa, rádio e TV), é cada vez mais online. A legislação
oficial do MEC impulsiona amplamente a oferta da mo-
dalidade “não presencial”. As universidades particula-
res ampliam largamente a oferta de disciplinas e cursos
online com vistas no negócio promissor. A procura por
cursos online aumenta surpreendentemente por causa
da sua flexibilidade, mobilidade e atemporalidade. Este
texto, fruto de pesquisas realizadas, vem mostrar que a
dinâmica comunicacional da cibercultura e das interfa-
ces de comunicação online entram em conflito com os
fundamentos e práticas do ensino tradicional, em que se
tem o professor responsável pela produção e pela trans-
missão do “conhecimento”.
Na modalidade online professor permanece ainda
tratando os aprendizes como recipientes de informação
e não como agentes de colaboração, de compartilha-
mento e de co-criação, hábitos e comportamentos que
se desenvolvem com a cibercultura. Neste contexto a
“lógica da distribuição”, própria dos meios de mas-
sa, subutiliza as potencialidades comunicacionais da
web. Mesmo utilizando fóruns e e-mails, a interação é
ainda muito pobre.
A partir da crítica ao modo de comunicação que pre-
valece na educação online, o texto sugere estratégias de
organização e funcionamento da docência que permi-
tem redefinir a atuação dos professores e dos alunos
como agentes do processo de comunicação e de aprendi-
zagem, em sintonia com a dinâmica comunicacional da
cibercultura.
1. O cenário sociotécnico da cibercultura e perspectivas
para a educação online
A tela do computador online não é canal de recepção
para o indivíduo solitário. Ela é campo de possibilida-
des para a ação do sujeito interagente que opera facil-
mente com outros interagentes a partir de imagens, sons
e textos plásticos e dinâmicos em sua condição digital. O
Cibercultura e educação: a comunicação na sala de
aula presencial e online*
Marco Silva
Professor da Universidade Estácio de Sá - RJ - UERJ/ RJ/ BR
marcoparangole@uol.com.br
RESUMO
Este texto vem mostrar que na cibercultura as práticas de
ensino e de aprendizagem deparam-se com o contexto
sociotécnico do computador e da Internet onde emergem
práticas comunicacionais que liberam o processo comu-
nicacional do imperativo unidirecional dos meios de
massa (impresso, cinema, rádio e TV) e oportunizam a
multidirecionalidade em rede. Para isso, parte dos estu-
dos da cibercultura e traz sugestões para a construção
de uma agenda comunicacional capaz de expressar a
dinâmica que associa emissão e recepção como pólos
antagônicos e complementares na co-criação da comu-
nicação e do conhecimento.
PALAVRAS-CHAVE
cibercultura
educação
docência e aprendizagem presencial e online
ABSTRACT
This conference argues that teaching and learning practices in
a cyberculture are faced with a sociotechnical context based on
the computer and Internet in which communication practices
are emerging that release the communication process from the
unidirectional imperative of the mass media (the printed me-
dia, cinema, radio and TV) and provide the opportunity for
network-based multidirectionality. To this end, the conference
starts by examining studies of cyberculture and makes a num-
ber of suggestions regarding the development of a communica-
tion program that can embody the dynamics that bring together
transmission and reception as opposite and complementary po-
les in the co-creation of communication and knowledge.
KEY WORDS
cyberculture
education
classroom-based and online teaching and learning
2. Marco Silva • 69 – 74
70 Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 37 • dezembro de 2008 • quadrimestral
digital possui uma qualidade semiótica intrínseca defi-
nida matematicamente, em combinações numéricas de
“1” e “0”. A existência imaterial da mensagem online
confere aos interagentes a liberdade de manipular infi-
nitamente os dados digitalizados, criando e recriando
novas possibilidades de representação e de navegação,
de acordo com as suas decisões em um campo de refe-
rências multidirecionadas.
Portanto, o computador online não é um meio de trans-
missão de informação como a televisão, mas espaço de
adentramento e manipulação em janelas móveis, plásti-
cas e abertas a múltiplas conexões entre conteúdos e
interagentes geograficamente dispersos. Para além das
interferências, manipulações e modificações nos con-
teúdos presentes na tela do computador off-line, os inte-
ragentes podem interagir realizando compartilhamen-
tos e encontros de colaboração síncronos e assíncronos.
Assim entendido, o computador online renova a rela-
ção do sujeito com a imagem, com o texto, com o som,
com o registro, com o conhecimento.
Ele permite o redimensionamento da mensagem, da
emissão e da recepção para além da distribuição de
pacotes de informação de A para B ou de A sobre B
própria dos meios de massa tradicionalmente utiliza-
dos em educação a distância.
No contexto dos meios de massa, a mensagem é fecha-
da, uma vez que a recepção está separada da produção.
O emissor é um apresentador que atrai o receptor de
maneira mais ou menos sedutora para o seu universo
mental, seu imaginário, sua récita. E quanto ao receptor,
seu estatuto nessa interação limita-se à assimilação pas-
siva ou inquieta, mas sempre como recepção separada
da emissão.
A lógica da transmissão em massa perde sua força no
cenário sociotécnico que ganha forma a partir das trans-
formações recentes do social e do tecnológico imbrica-
dos (Silva, 2006):
· Social. Há um novo espectador menos passivo diante
da mensagem mais aberta à sua intervenção. Ele apren-
deu com o controle remoto da TV, com o joystick do
videogame e agora aprende como o mouse e com a tela
tátil. Ele migra da tela da TV para a tela do computador
conectado à Internet. É mais consciente das tentativas de
programá-lo e mais capaz de esquivar-se delas. Evita
acompanhar argumentos lineares que não permitem a
sua interferência e lida facilmente com ambientes midiá-
ticos que dependem do seu gesto instaurador que cria e
alimenta a sua experiência comunicacional;
· Tecnológico. O computador conectado à Internet per-
mite ao interagente criação e controle dos processos de
informação e comunicação mediante ferramentas e in-
terfaces de gestão. Diferindo profundamente da TV,
enquanto máquina restritiva e centralizadora, porque
baseada na transmissão de informações elaboradas por
um centro de produção (sistema broadcast), o computa-
dor online apresenta-se como sistema aberto aos intera-
gentes permitindo autoria e co-criação na troca de infor-
mações e na construção do conhecimento. Nesse cenário
sociotécnico ocorre a transição da lógica informacional
baseada no modelo “um-todos” (transmissão) para a
lógica da comunicacional segundo a dinâmica “to-
dos-todos” (interatividade). Uma modificação pro-
funda no esquema clássico da informação baseado
na ligação unilateral emissor-mensagem-receptor (Mar-
chand, 1986).
· O emissor não emite mais no sentido que se entende
habitualmente uma mensagem fechada. Ele oferece um
leque de elementos e possibilidades à manipulação do
receptor;
· A mensagem não é mais emitida, não é mais um mundo
fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado, é um
mundo aberto em rede, modificável na medida em que
responde às solicitações daquele que a consulta;
· O receptor não está mais em posição de recepção clássi-
ca, é convidado à livre criação, e a mensagem ganha
sentido sob sua intervenção.
Os princípios da interatividade podem ser encontra-
dos em sua complexidade nas disposições técnicas do
computador online. São três basicamente: a) participa-
ção-intervenção: participar não é apenas responder
“sim” ou “não” ou escolher uma opção dada, supõe
interferir no conteúdo da informação ou modificar a
mensagem; b) bidirecionalidade-hibridação: a comuni-
cação é produção conjunta da emissão e da recepção, é
co-criação, os dois pólos codificam e decodificam; c)
permutabilidade-potencialidade: a comunicação supõe
múltiplas redes articulatórias de conexões e liberdade
de trocas, associações e significações.
Estes fundamentos podem garantir o sentido não ba-
nalizado do conceito e inspirar o rompimento com a
lógica da transmissão e abrir espaço para o exercício da
participação genuína, isto é, participação sensório-cor-
poral e semântica e não apenas mecânica (Silva, 2006).
Para Couchot (1997, p. 143), “a interatividade é o pão
cada vez mais cotidiano de uma sociedade inteira”. Seu
conceito, se depurado da banalização mercadológica de
praxe, exprime a disponibilização consciente de um plus
comunicacional de modo expressamente complexo pre-
sente na mensagem e previsto pelo emissor, que abre ao
receptor possibilidades de responder ao sistema de ex-
pressão, de dialogar e criar com ele.
No contexto da cibercultura, a interatividade manifes-
ta-se nas práticas comunicacionais como e-mails, listas,
blogs, videologs, jornalismo online, Wikipédia, Youtu-
be, MSN Messenger, Orkut, chats, MP3 e novos empre-
endimentos que aglutinam grupos de interesse como
cibercidades, games, softwares livres, ciberativismo,
webarte, música eletrônica.
No ciberespaço cada sujeito pode adicionar, retirar
e modificar conteúdos dessa estrutura; pode disparar
informações e não somente receber, uma vez que o
pólo da emissão está liberado; pode alimentar laços
3. Cibercultura e educação: a comunicação na sala de aula presencial e online• 69– 74
Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 37 • dezembro de 2008 • quadrimestral 71
comunitários de troca de competências, de coletivização
dos saberes, de construção colaborativa de conhecimen-
to e de sociabilidade (Lemos, 2002).
O ciberespaço é o “hipertexto mundial interativo,
onde cada um pode adicionar, retirar e modificar par-
tes dessa estrutura telemática, como um texto vivo,
um organismo auto-organizante”; é o “ambiente de
circulação de discussões pluralistas, reforçando com-
petências diferenciadas e aproveitando o caldo de
conhecimento que é gerado dos laços comunitários,
podendo potencializar a troca de competências,
gerando a coletivização dos saberes”; é o ambiente
que “não tem controle centralizado, multiplican-
do-se de forma anárquica e extensa, desordenada-
mente, a partir de conexões múltiplas e diferencia-
das, permitindo agregações ordinárias, ponto a
ponto, formando comunidades ordinárias” (Lemos,
2002, pp. 131-145/146).
Nesse contexto, o digital é responsável por uma
revolução tecnológica e cultural sem precedentes, a
partir da transformação de átomos em bits que dá
origem à “vida digital” (Negroponte, 1996). A codifi-
cação digital contempla o caráter plástico, fluido, hi-
pertextual, interativo e tratável em tempo real do con-
teúdo da mensagem. A transição do analógico para o
digital permite a criação e estruturação de elementos
de informação, as simulações, as formatações evolu-
tivas nos ambientes online de informação e comuni-
cação que permitem criar, gerir, organizar, fazer mo-
vimentar uma documentação completa com base em
textos, imagens e sons.
Ao retirar a informação do mundo analógico – o
mundo ‘real’, compreensível e palpável para os
seres humanos – e transportá-la para o mundo
digital, nós a tornamos infinitamente modificá-
vel. [...] Nós a transportamos para um meio que é
infinita e facilmente manipulável. Estamos aptos
a, de um só golpe, transformar a informação li-
vremente – o que quer que ela represente no mun-
do real – de quase todas as maneiras que desejar-
mos e podemos fazê-lo rápida, simples e
perfeitamente. [...]
Em particular, considero a significação da mídia
digital sendo manipulável no ponto da trans-
missão porque ela sugere nada menos que um
novo e sem precedente paradigma para a edi-
ção e distribuição na mídia. O fato de as mídi-
as digitais serem manipuláveis no momento
da transmissão significa algo realmente extra-
ordinário: usuários da mídia podem dar forma
a sua própria prática. Isso significa que infor-
mação manipulável pode ser informação intera-
tiva (Feldman, 1997, p 4).
Digital significa, portanto, uma nova materialidade
das imagens, sons e textos que, na memória do computa-
dor, são definidos matematicamente e processados por
algoritmos, que são conjuntos de comandos como dispo-
sição para múltiplas formatações-intervenções-navega-
ções operacionalizadas pelo computador. Uma vez que
a imagem, o som e o texto, em sua forma digital, não têm
existência material, podem ser entendidos como campos
de possibilidades para a autoria dos interagentes. Isto é,
por não terem materialidade fixa, podem ser manipula-
dos infinitamente, dependendo unicamente de decisões
que cada interagente toma ao lidar com seus periféricos
de interação como mouse, tela tátil, joystick, teclado.
Há uma “geração digital” (Tapscott, 1999) tran-
sitando da tela da TV de massa para a tela do
computador online, cujas disposições comunicaci-
onais requerem das escolas e das universidades
qualitativos investimentos na docência e na gestão
da educação via Internet. Em particular, a educa-
ção online vive uma grandiosa oportunidade com
o computador online que oferece disposições téc-
nicas que contemplam a expressão de fundamen-
tos essenciais da educação como diálogo, compar-
tilhamento de informações e de opiniões,
participação, autoria criativa e colaborativa.
As disposições técnicas conhecidas como fórum de
discussão, chat, portfólio e blog podem ser facilmente
instaladas ou disponibilizadas no ambiente da sala de
aula online. São interfaces online ou espaços de encontro
dos cursistas. Elas são capazes de ensejar a construção
coletiva da comunicação e do conhecimento na Internet.
A disponibilização dos conteúdos de aprendizagem e
das atividades de um curso via web precisará se dar
conta de que pode potencializar a comunicação e a apren-
dizagem e não subutilizar as interfaces online que reú-
nem um conjunto de elementos de hardware e software
destinados a possibilitar aos estudantes agregações, as-
sociações e significações como autoria e co-autoria. Pode
integrar várias linguagens (sons, textos, imagens) na
tela do computador online.
A partir de ícones e botões acionados por cliques no
mouse, toques na tela ou combinação de teclas, janelas
de comunicação se abrem possibilitando interatividade
no chat, fórum, lista, blog e portfólio que podem estar
reunidos como convergência de interfaces no ambiente
online de aprendizagem.
Em suma, podemos dizer que o design de um curso
pode lançar mão de proposições e de interfaces para a
co-criação da comunicação e da aprendizagem em sua
sala de aula online.
Disposições que deverão favorecer bidirecionalidade,
sentimento de pertença, trocas, crítica e autocrítica, dis-
cussões temáticas, elaboração colaborativa, exploração,
experimentação, simulação e descoberta.
Ou seja, para garantir qualidade em sua autoria, o
professor precisará contar não apenas com o computa-
dor online, mas com o design de um curso capaz de
favorecer a expressão do diálogo, do compartilhamento
e da autoria criativa e colaborativa.
4. Marco Silva • 69 – 74
72 Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 37 • dezembro de 2008 • quadrimestral
2. Sugestões para uma docência interativa presencial e
online
Na cibercultura os atores da comunicação tendem à
interatividade e não mais à separação da emissão e
recepção própria da mídia de massa. Para posicionar-se
nesse contexto e aí educar, os professores precisarão
dar-se conta do hipertexto, isto é, do não-seqüencial, da
montagem de conexões em rede, que permite uma multi-
plicidade de recorrências entendidas como conectivida-
de, diálogo e participação. Eles precisarão dar-se conta
de que, de meros disparadores de lições-padrão, deve-
rão se converter em formuladores de interrogações, coor-
denadores de equipes de trabalhos, sistematizadores de
experiências.
Docência unidirecional (modelo um-todos)
O docente propõe o conhecimento à maneira do
hipertexto. Assim se redimensiona a sua autoria. Não
mais a prevalência do falar-ditar, da distribuição de in-
formação, mas a perspectiva da proposição complexa do
conhecimento à participação colaborativa dos participan-
tes, dos atores da comunicação e da aprendizagem.
O docente pode construir mediação interativa ins-
pirada nas seguintes sugestões (Silva, 2005):
1. Propiciar oportunidades de múltiplas experimenta-
ções, múltiplas expressões;
2. Disponibilizar uma montagem de conexões em rede
que permita múltiplas ocorrências;
3. Provocar situações de inquietação criadora;
4. Arquitetar colaborativamente percursos hipertextu-
ais;
5. Mobilizar a experiência do conhecimento;
Para operar com estas cinco sugestões para do-
cência interativa, o professor deverá, por sua vez, garan-
tir atitudes comunicacionais específicas:
· Acionar a participação-intervenção do receptor, saben-
do que participar é muito mais que responder “sim” ou
“não”, é muito mais que escolher uma opção dada; par-
ticipar é modificar, é interferir na mensagem (Silva, 2000).
· Garantir a bidirecionalidade da emissão e recepção,
sabendo que a comunicação é produção conjunta da
emissão e da recepção; o emissor é receptor em potencial
e o receptor é emissor em potencial; os dois pólos codifi-
cam e decodificam (Silva, 2000).
· Disponibilizar múltiplas redes articulatórias, sabendo
que não se propõe uma mensagem fechada, ao contrário,
oferecem-se informações em redes de conexões permitin-
do ao receptor ampla liberdade de associações, de signi-
ficações (Silva, 2000).
· Engendrar a cooperação, sabendo que a comunicação e
o conhecimento se constroem entre alunos e professor
como co-criação (Silva, 2000).
· Suscitar a expressão e a confrontação das subjetivida-
des no presencial e nas interfaces fórum, e-mail, chat,
blog, wiki e portfolio, sabendo que a fala livre e plural
supõe lidar com as diferenças na construção da tolerân-
cia e da democracia (Silva, 2003 e 2005).
· Garantir no ambiente online de aprendizagem uma
riqueza de funcionalidades específicas tais como: inter-
textualidade (conexões com outros sites ou documentos),
intratextualidade (conexões no mesmo documento),
multivocalidade (multiplicidade de pontos de vista),
usabilidade (percursos de fácil navegabilidade intuiti-
va), integração de várias linguagens (som, texto, ima
5. Cibercultura e educação: a comunicação na sala de aula presencial e online• 69– 74
Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 37 • dezembro de 2008 • quadrimestral 73
gens dinâmicas e estáticas, gráficos, mapas), hipermídia
(convergência de vários suportes midiáticos abertos a
novos links e agregações) (Santos, 2003).
· Estimular a autoria cooperativa de formas, instru-
mentos e critérios de avaliação, criar e assegurar a ambi-
ência favorável à avaliação formativa e promover avali-
ação contínua (Silva, 2006).
No ambiente comunicacional assim definido, estes
princípios da docência interativa são linhas de agenci-
amentos que podem potencializar a autoria do profes-
sor, presencial e online. A partir de agenciamentos de
comunicação capazes de contemplar o perfil comunicaci-
onal da geração digital que emerge com a cibercultura, o
docente pode promover uma modificação paradigmática
e qualitativa na sua docência e na pragmática da aprendi-
zagem e, assim, reinventar a sala de aula em nosso tempo.
Conclusão
Este texto, fruto de pesquisas realizadas no PPGE da
Universidade Estácio de Sá, vem mostrar que a educa-
ção via Internet vem se apresentando como grande desa-
fio para o professor acostumado ao modelo clássico de
ensino. São dois universos distintos no que se refere ao
paradigma comunicacional dominante em cada um.
Enquanto a sala de aula tradicional está vinculada ao
modelo unidirecional “um-todos”, que separa emissão
ativa e recepção passiva, a online está inserida na pers-
pectiva da dinâmica comunicacional da cibercultura
entendida aqui como colaboração “todos-todos” e como
“‘faça você mesmo” operativo.
Acostumado ao modelo da transmissão de conheci-
mentos prontos, o professor se sente pouco à vontade no
ambiente digital que libera a participação dos aprendizes
como co-autores da comunicação e da aprendizagem.
Prevalece, ainda hoje, o modelo tradicional de educa-
ção baseado na transmissão para memorização, ou na
distribuição de pacotes fechados de informações ditos
“conhecimentos”. Há cinco mil anos a escola está base-
ada no falar-ditar do mestre e na repetição. Não é fácil
sair desse paradigma para a interatividade, a não ser
violentando a natureza comunicacional da nova mídia,
repetindo o que faz na sala presencial.
No ambiente online o professor terá que modificar sua
velha postura, inclusive para não subutilizar a interati-
vidade própria do meio. No lugar da memorização e da
transmissão, o professor propõe a aprendizagem mo-
delando os domínios do conhecimento como espaços
abertos à navegação, colaboração e criação. Ele propõe o
conhecimento em teias (hipertexto) de ligações e de inte-
rações permitindo que os alunos conduzam suas explo-
rações.
De apresentador que separa palco e platéia, o profes-
sor passa a arquiteto de percursos, mobilizador das inte-
ligências múltiplas e coletivas na experiência da co-
criação do saber. E o aluno, por sua vez, deixa a condição
de espectador, não está mais submetido ao constrangi-
mento da recepção passiva, reduzido a olhar, copiar e
prestar contas.
Assim, ele cria, modifica, constrói e torna-se co-autor
da aprendizagem.
Docência interativa (modelo todos-todos)
6. Marco Silva • 69 – 74
74 Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 37 • dezembro de 2008 • quadrimestral
É preciso se colocar a par da
cibercultura, isto é, da
atualidade sociotécnica
informacional e comunicacional
definida pela codificação digital
(bits), pela digitalização que
garante o caráter plástico,
hipertextual, interativo e tratável
em tempo real do conteúdo.
Para não violentar esse aluno nem a Internet, o profes-
sor precisa aprender com o webdesigner e não mais com
o apresentador de TV. Enquanto esse velho conhecido é
o narrador que atrai o espectador de maneira sedutora
para sua récita, o informata constrói uma teia de territó-
rios abertos a navegações e dispostos a interferências. O
professor precisa perceber que a tela da TV é espaço de
irradiação que só permite mudar de canal, enquanto a
do computador é tridimensional e permite adentramen-
to e manipulação dos conteúdos. Precisa perceber, en-
fim, que a TV é para assistir e o computador, para intera-
gir. Assim emerge uma nova ambiência comunicacional
- a cibercultura.
É preciso se colocar a par da cibercultura, isto é, da
atualidade sociotécnica informacional e comunicacio-
nal definida pela codificação digital (bits), isto é, pela
digitalização que garante o caráter plástico, hipertextu-
al, interativo e tratável em tempo real do conteúdo. A
codificação digital permite manipulação de documen-
tos, criação e estruturação de elementos de informação,
simulações, formatações evolutivas nos ambientes ou
estações de trabalho concebidas para criar, gerir, organi-
zar e movimentar uma documentação.
O professor pode lançar mão dessa disposição do
digital para potencializar sua sala de aula online. Ao
fazê-lo, ele contempla atitudes cognitivas e modos de
pensamento que se desenvolvem juntamente com o cres-
cimento da cibercultura. Ou seja, contempla o novo es-
pectador, a geração digital e, curiosamente, a qualidade
em educação efetiva, isto é, que supõe participação, com-
partilhamento e colaboração.
Por não perceber a nova ambiência comunicacional
que emerge com a cibercultura, o professor tenderá a
manter em seus cursos via Internet o mesmo modelo de
ensino em que os conteúdos são distribuídos em sites
educacionais estáticos, ainda centrados na transmissão
de dados, desprovidos de mecanismos de interatividade
e de criação coletiva. Em suma, este texto procurou mos-
trar que a emergência da cibercultura vem corroborar a
crítica já existente na teoria da educação que diz: o pro-
fessor é o responsável pela produção e transmissão do
conhecimento; os cursos pela Internet acabam conside-
rando que as pessoas são recipientes de informação; a
educação continua a ser, mesmo na tela do computador
conectado em banda larga, repetição burocrática, trans-
missão de conteúdos empacotados; se não muda o para-
digma, a Internet acaba servindo para reafirmar o que já
se faz FAMECOS
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