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As aventuras de Nami-
Tsuru e o desafio de
dobrar palavras
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação aa UFBA
Curso de Pedagogia
Conto
As aventuras de Nami-Tsuru e o desafio de dobrar
palavras
Autoras: Arisneuza Souza Gonçalves, Josyane Lima de
Assis, Juliana Paiva Freitas Pinto, Mariluse da França
Dias
Fotografias: retiradas da história de Sadako Sasaki e
os 1000 tsurus - História da Estátua das Crianças da
Bomba Atômica.
Orientação: Liane Castro de Araújo
Salvador - 2019
Dobrar, dobrar e dobrar novamente. Dobrar para
ganhar formas. E assim, perceber o quão desafiante e
recompensador pode ser dobrar uma figura a partir de
um quadrado de papel.
Essa ação assemelha-se a história de Nami – Tsuru
e a sua incansável busca na aquisição da leitura e da
escrita das palavras.
Nami é uma menina brasileira de 11 anos, de
descendência japonesa, estudante de uma escola
As aventuras de Nami-Tsuru e o desafio de dobrar palavras
A menina recebeu o nome de Nami- Tsuru, inspirado na cultura japonesa. Tsuru
no Japão é uma ave sagrada. É o símbolo da saúde, da boa sorte, felicidade,
longevidade e da fortuna. Conta a lenda japonesa que o tsuru pode viver atémil
anos. Também é um tipo de origami tradicional (a arte de transformar o pedaço
de papel dobradinho em variados objetos).
Os avôs de Nami eram japoneses e vieram para o Brasil em 1908. Camponeses
pobres buscavam aqui um recomeço.
Nami é uma menina muito alegre, extrovertida, curiosa e de uma
imaginação de causar inveja. Também é uma garota de muitos amigos.
Certa tarde acompanhou sua mãe ao trabalho e lá conheceu um menino
muito sabido, apelidado de Cubo Mágico. O menino era excepcional, conhecia
todas as palavras, sabia das coisas do mundo; países, cidades, brincadeiras,
matemática, história... O seu apelido simbolizava as suas habilidades,
principalmente nos problemas matemáticos.
Nami entende o processo de alfabetização como as dobras do origami
que aprendeu com a vó. Ela acredita que as dobraduras, as combinações e
variações são complexas e requer paciência, conhecimento, determinação e
habilidade.
Ao observar o garoto, Nami ficou muito triste, pois ele tinha apenas 7
anos e sabia tantas coisas. Como ela com 11 anos não sabia ler? Isso causou muita
indignação. Ficou chateada não quis brincar, emburrada num cantinho.
Cubo Mágico perguntou:
Por que não quer brincar e está tão triste?
Nami respondeu:
Eu não sei ler, nem escrever. Repeti mais de 2 vezes a
alfabetização, a professora disse que não consigo aprender que ela tenta,
insiste, mas não aprendo nada, nem saio do lugar. Eu quero tanto conhecer as
palavras, poder ler livros, escrever cartas, saber das coisas.
Cubo Mágico pergunta:
O que você faz para ler os livros de história na escola?
Nami responde:
Na minha escola não há livros de história, só a cartilha que fazemos
o dever.
Respondeu Cubo Mágico:
Que estranho! Essa professora não deve conhecer a importância da leitura
infantil para ajudar na alfabetização, se não tem parlendas, contos, poesias,
jogos e brincadeira, fica difícil aprender.
Nami pensou: _ poxa! A professora me culpa por não saber ler as
palavras, juntar as sílabas e escrever uma frase...
Voltou para casa pensativa foi procurar sua amiga Dimila.
A Dimila estuda no ginásio, é uma garota superinteligente, sabe ler,
escrever, interpretar e conta histórias como ninguém. Os pais dela são
concursados, trabalham em órgãos públicos.
Ao encontrar Dimila, Nami contou tudo e disse como gostaria que a sua
escola tivesse todas as aulas que o Cubo Mágico disse ser tão importante. Dimila
explicou que provavelmente a professora e a direção da escola não conhecem a
importância do letramento, nem as concepções da Amiga das Letras, que
comprovam que alfabetização e letramento devem ser trabalhados juntos. A
Amiga das Letras diz ainda que numa sociedade letrada os indivíduos precisam
ler, escrever e exercer práticas sociais de leitura.
Dimila marcou um piquenique com o Cubo Mágico para ajudar Nami a
aprender a ler. O encontro foi muito divertido, com várias histórias e
brincadeiras. Eles conversaram até mesmo sobre política. O pai de Nami havia
contado que as questões da educação estavam em alta, todo dia acontecia uma
novidade que virava um burburinho.
E toda animada ela perguntou aos colegas se eles sabiam que o
Secretário do Ministério das letras, Carlos Na-Chaulin, havia chamado o
Letramento de vilão da alfabetização.
Cubo Mágico não ficou surpreso e Nami indagou:
_Por acaso, vocês sabem o que é letramento?
E Cubo respondeu:
_Sim, eu sei que não basta saber ler e escrever tão somente, é preciso
saber fazer uso da leitura e da escrita
E em seguida Dimila continuou:
_O meu pai contou que esse sujeito quer implantar apenas um método
para alfabetizar. O método que fica estudando os sons das letras, chamado
Método Fônico. Para Carlos Na-Chaulin a criança que não consegue nem aprender
as letras, imagine se teria condições de se alfabetizar num contexto social.
_E o qual o problema com esse tal método? Pergunta Nami.
_ Meu pai estava lendo uma entrevista de Amiga das Letras, feita pela
Nova Escola. Ele me disse que ela está preocupada com a alfabetização, pois se
for reduzida a esse método vai se tornar muito mais difícil o aprendizado da
leitura e da escrita.
Nossa! Isso é muito complicado! Diz Cubo Mágica e completa assim:
_Nami, venha para minha escola. Com certeza você vai aprender a ler. Lá
tem leitura individual e em grupo, fazemos histórias em quadrinhos e até
reportagens.
- Eba, eu vou! Respondeu Nami com muito entusiasmo.
Juntos foram visitar a escola.
Nami testou e aprendeu diversas formas de ler e escrever. Ficou tão
encantada e entusiasmada com aquele lugar. Percebeu que o problema não era
ela, mas sim o método utilizado na sua escola.
Conversas de corredor apontavam que a sua professora estava
lecionando há mais de 30 anos e nunca teve a oportunidade de participar de um
curso para atualizar os seus conhecimentos, ela mantinha por todo esse tempo
o mesmo método de alfabetização. Além disso, aquele seu amigo Cubo que a Nami
sempre acreditou ser mágico pela sua inteligência,era
só um garoto com diversos recursos que ajudaram no
desenvolvimento das suas habilidades.Nami-Tsuru
compreende que o origami tradicional começa com um
papel cortado em forma de um quadrado perfeito,
porém a forma de dobrar possibilita transformação
como um diálogo entre o artista e o papel. Assim,
também ocorre com a alfabetização e o letramento, há a necessidades expandir
outras possibilidades. Então, Nami sugeriu ensinar a fazer o tsuru na escola do
Cubo Mágico. Todos concordaram e brincando ela ensinou a dobrar e dobrar e
dobrar novamente até ganhar formas.
Referências:
TEIXEIRA, Silvana. Origami - como fazer o pássaro Tsuru de papel. Centro de
produções técnicas. Disponível em https://www.cpt.com.br/cursos-educacao-
infantil/artigos/origami-como-fazer-o-passaro-tsuru-de-papel, acesso em
01/06/201.
KAWANAMI, Silvia. História da Estátua das Crianças da Bomba Atômica. Blog -
Japão em Foco, 09/08/2011. Disponível em
https://www.japaoemfoco.com/historia-e-significado-do-monumento-da-paz-das-
criancas, acesso em 03/06/201
NADALIM, Carlos. Como Educar seus Filhos. 2018. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_9JEhWtlRKg, acesso em 11/05/201.
SOARES, Magda Becker: a. https://novaescola.org.br/conteudo/15004/vivi-o-
estado-novo-e-passei-pela-ditadura-mas-nunca-vi-umperiodo-tao-assustador-
como-este-na-educacao, acesso em 11/05/201.
Passo a passo para a confecção do Tsuru
1Corte um quadrado de 15 cm, no papel dupla face da cor de sua preferência;
2 Vire-o, colocando o lado sem cor para cima e na diagonal (forma de losango);
3Dobre-o ao meio de forma que as pontas se encontrem. Passe as mãos várias vezes
sobre a dobra de forma que ela fique bem marcada;
4Repare que o losango, depois de dobrado, assumiu a forma de um triangulo. Inverta a
sua posição, colocando a base para cima e o bico para baixo;
5Pegue a lateral da base e una-a a outra lateral da base. Bico com bico e marque
bem as dobras. Novamente formamos um triângulo só que desta vez, de tamanho
menor;
6 Agora, pegue a pontinha deste último bico (somente o de cima) e levante-a;
7Ainda segurando a base com a mão, separe as laterais do bico que você levantou.
Agora, pegue a pontinha do bico e una-a com o bico inferior da base. Passe a unha
várias vezes sobre as dobras para marcá-las bem;
8Agora, vire o trabalho e repita este último passo no bico que sobrou. Repare que
agora temos novamente um losango;
9Passe as unhas várias vezes sobre as dobras do losango para que elas fiquem bem
marcadas;
10Perceba que o losango formado possui um bico de pontas soltas. Cuide para que
estas pontas fiquem no sentido “para baixo”, ou seja, sentido inferior da base. Agora,
pegue o primeiro bico da lateral e dobre-o até a metade do losango. Marque bem a
dobra feita;
11 Faça o mesmo com a ponta lateral do outro lado;
12Agora, pegue o bico superior do losango, formado sobre estas últimas duas
dobraduras, e dobre-o sobre o trabalho. Marque bem a última dobra, passando as
unhas sobre ela e depois levante-a, fazendo com que volte ao seu estado anterior;
13- Abra, também, as duas últimas dobraduras, voltando o losango ao que era antes;
14- Repare, com muita atenção, que ao desfazermos esses últimos passos, criamos a
marca de um triângulo invertido dentro do próprio losango. Você deverá, agora, pegar
a ponta inferior do losango, desunindo-a das outras pontas, e levantá-la até a marca
feita na parte superior.
15Depois de levantar a ponta, pegue o bico lateral da parte levantada e dobre-o até a
metade do trabalho, seguindo as marcas deixadas pelos passos anteriores. Vá
passando os dedos lentamente sobre as marcas, ajeitando o papel;
16 Faça o mesmo com o bico da outra lateral;
17Vire o trabalho. Repare que o losango possui uma marca central. Dobre os bicos
laterais até se encontrarem nesta marca. Não se esqueça de passar as unhas várias
vezes sobre as dobras, marcando-as bem;
18Novamente, pegue o pequeno triângulo central e dobre-o sobre o trabalho.
Passe as unhas várias vezes, marcando a dobradura;
19Levante o pequeno triângulo. Volte as últimas laterais dobradas para os seus
lugares. Repare novamente que apareceu a marca de um triângulo dentro do losango.
20Novamente, levante o bico do losango (somente a parte de cima) até onde a
marca permite e dobre as laterais até o meio do trabalho (conforme feito
anteriormente). Ajeite o trabalho passando levemente os dedos sobre as dobras;
21Formamos, novamente, um losango. Agora, pegue o bico lateral do losango e
dobre-o, levando junto toda a parte inferior) até o meio do trabalho. Marque bem a
dobradura e faça o mesmo com a outra ponta;
22Vire o trabalho e dobre as pontas laterais conforme passo acima;
23Agora, você deverá unir as duas laterais do losango. Repare que ao unir as duas
laterais, continuamos com o mesmo desenho anterior, porém sem recortes no
losango central. Vire e faça o mesmo com as laterais do outro lado;
24Pegue o bico inferior (só o de cima) e dobre-o até a marca, unindo-o com os
bicos superiores. Passe a unha sobre as dobras, definindo-as;
25 Vire o trabalho e faça o mesmo com a outra ponta inferior;
26Mais uma vez, una as laterais, dos dois lados, colocando para dentro as pontas
finas;
27Agora, segurando firmemente a base do trabalho, pegue uma das pontas
escondidas no meio do trabalho e puxe-a levemente para fora, até que ela alcance a
mesma posição lateral que o resto do papel;
28 Faça o mesmo com a outra ponta central, escondida no meio do trabalho.
Repare que o trabalho tomou o formato de uma coroa real;
29Escolha um dos biquinhos e dobre a sua pontinha, formando um biquinho;
30Finalize puxando para fora os dois bicos centrais, abrindo as asas do pássaro.
Está pronto o seu Tsuru!
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A aventura de Nami-Tsuru na busca pela leitura

  • 1. As aventuras de Nami- Tsuru e o desafio de dobrar palavras
  • 2. Universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação aa UFBA Curso de Pedagogia Conto As aventuras de Nami-Tsuru e o desafio de dobrar palavras Autoras: Arisneuza Souza Gonçalves, Josyane Lima de Assis, Juliana Paiva Freitas Pinto, Mariluse da França Dias Fotografias: retiradas da história de Sadako Sasaki e os 1000 tsurus - História da Estátua das Crianças da Bomba Atômica. Orientação: Liane Castro de Araújo Salvador - 2019
  • 3. Dobrar, dobrar e dobrar novamente. Dobrar para ganhar formas. E assim, perceber o quão desafiante e recompensador pode ser dobrar uma figura a partir de um quadrado de papel. Essa ação assemelha-se a história de Nami – Tsuru e a sua incansável busca na aquisição da leitura e da escrita das palavras. Nami é uma menina brasileira de 11 anos, de descendência japonesa, estudante de uma escola As aventuras de Nami-Tsuru e o desafio de dobrar palavras
  • 4. A menina recebeu o nome de Nami- Tsuru, inspirado na cultura japonesa. Tsuru no Japão é uma ave sagrada. É o símbolo da saúde, da boa sorte, felicidade, longevidade e da fortuna. Conta a lenda japonesa que o tsuru pode viver atémil anos. Também é um tipo de origami tradicional (a arte de transformar o pedaço de papel dobradinho em variados objetos). Os avôs de Nami eram japoneses e vieram para o Brasil em 1908. Camponeses pobres buscavam aqui um recomeço. Nami é uma menina muito alegre, extrovertida, curiosa e de uma imaginação de causar inveja. Também é uma garota de muitos amigos. Certa tarde acompanhou sua mãe ao trabalho e lá conheceu um menino muito sabido, apelidado de Cubo Mágico. O menino era excepcional, conhecia todas as palavras, sabia das coisas do mundo; países, cidades, brincadeiras,
  • 5. matemática, história... O seu apelido simbolizava as suas habilidades, principalmente nos problemas matemáticos. Nami entende o processo de alfabetização como as dobras do origami que aprendeu com a vó. Ela acredita que as dobraduras, as combinações e variações são complexas e requer paciência, conhecimento, determinação e habilidade. Ao observar o garoto, Nami ficou muito triste, pois ele tinha apenas 7 anos e sabia tantas coisas. Como ela com 11 anos não sabia ler? Isso causou muita indignação. Ficou chateada não quis brincar, emburrada num cantinho. Cubo Mágico perguntou: Por que não quer brincar e está tão triste? Nami respondeu:
  • 6. Eu não sei ler, nem escrever. Repeti mais de 2 vezes a alfabetização, a professora disse que não consigo aprender que ela tenta, insiste, mas não aprendo nada, nem saio do lugar. Eu quero tanto conhecer as palavras, poder ler livros, escrever cartas, saber das coisas. Cubo Mágico pergunta: O que você faz para ler os livros de história na escola? Nami responde: Na minha escola não há livros de história, só a cartilha que fazemos o dever. Respondeu Cubo Mágico:
  • 7. Que estranho! Essa professora não deve conhecer a importância da leitura infantil para ajudar na alfabetização, se não tem parlendas, contos, poesias, jogos e brincadeira, fica difícil aprender. Nami pensou: _ poxa! A professora me culpa por não saber ler as palavras, juntar as sílabas e escrever uma frase... Voltou para casa pensativa foi procurar sua amiga Dimila. A Dimila estuda no ginásio, é uma garota superinteligente, sabe ler, escrever, interpretar e conta histórias como ninguém. Os pais dela são concursados, trabalham em órgãos públicos. Ao encontrar Dimila, Nami contou tudo e disse como gostaria que a sua escola tivesse todas as aulas que o Cubo Mágico disse ser tão importante. Dimila explicou que provavelmente a professora e a direção da escola não conhecem a importância do letramento, nem as concepções da Amiga das Letras, que
  • 8. comprovam que alfabetização e letramento devem ser trabalhados juntos. A Amiga das Letras diz ainda que numa sociedade letrada os indivíduos precisam ler, escrever e exercer práticas sociais de leitura. Dimila marcou um piquenique com o Cubo Mágico para ajudar Nami a aprender a ler. O encontro foi muito divertido, com várias histórias e brincadeiras. Eles conversaram até mesmo sobre política. O pai de Nami havia contado que as questões da educação estavam em alta, todo dia acontecia uma novidade que virava um burburinho. E toda animada ela perguntou aos colegas se eles sabiam que o Secretário do Ministério das letras, Carlos Na-Chaulin, havia chamado o Letramento de vilão da alfabetização. Cubo Mágico não ficou surpreso e Nami indagou:
  • 9. _Por acaso, vocês sabem o que é letramento? E Cubo respondeu: _Sim, eu sei que não basta saber ler e escrever tão somente, é preciso saber fazer uso da leitura e da escrita E em seguida Dimila continuou: _O meu pai contou que esse sujeito quer implantar apenas um método para alfabetizar. O método que fica estudando os sons das letras, chamado Método Fônico. Para Carlos Na-Chaulin a criança que não consegue nem aprender as letras, imagine se teria condições de se alfabetizar num contexto social. _E o qual o problema com esse tal método? Pergunta Nami. _ Meu pai estava lendo uma entrevista de Amiga das Letras, feita pela Nova Escola. Ele me disse que ela está preocupada com a alfabetização, pois se
  • 10. for reduzida a esse método vai se tornar muito mais difícil o aprendizado da leitura e da escrita. Nossa! Isso é muito complicado! Diz Cubo Mágica e completa assim: _Nami, venha para minha escola. Com certeza você vai aprender a ler. Lá tem leitura individual e em grupo, fazemos histórias em quadrinhos e até reportagens. - Eba, eu vou! Respondeu Nami com muito entusiasmo. Juntos foram visitar a escola. Nami testou e aprendeu diversas formas de ler e escrever. Ficou tão encantada e entusiasmada com aquele lugar. Percebeu que o problema não era ela, mas sim o método utilizado na sua escola.
  • 11. Conversas de corredor apontavam que a sua professora estava lecionando há mais de 30 anos e nunca teve a oportunidade de participar de um curso para atualizar os seus conhecimentos, ela mantinha por todo esse tempo o mesmo método de alfabetização. Além disso, aquele seu amigo Cubo que a Nami sempre acreditou ser mágico pela sua inteligência,era só um garoto com diversos recursos que ajudaram no desenvolvimento das suas habilidades.Nami-Tsuru compreende que o origami tradicional começa com um papel cortado em forma de um quadrado perfeito, porém a forma de dobrar possibilita transformação como um diálogo entre o artista e o papel. Assim, também ocorre com a alfabetização e o letramento, há a necessidades expandir
  • 12. outras possibilidades. Então, Nami sugeriu ensinar a fazer o tsuru na escola do Cubo Mágico. Todos concordaram e brincando ela ensinou a dobrar e dobrar e dobrar novamente até ganhar formas.
  • 13. Referências: TEIXEIRA, Silvana. Origami - como fazer o pássaro Tsuru de papel. Centro de produções técnicas. Disponível em https://www.cpt.com.br/cursos-educacao- infantil/artigos/origami-como-fazer-o-passaro-tsuru-de-papel, acesso em 01/06/201. KAWANAMI, Silvia. História da Estátua das Crianças da Bomba Atômica. Blog - Japão em Foco, 09/08/2011. Disponível em https://www.japaoemfoco.com/historia-e-significado-do-monumento-da-paz-das- criancas, acesso em 03/06/201 NADALIM, Carlos. Como Educar seus Filhos. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_9JEhWtlRKg, acesso em 11/05/201. SOARES, Magda Becker: a. https://novaescola.org.br/conteudo/15004/vivi-o- estado-novo-e-passei-pela-ditadura-mas-nunca-vi-umperiodo-tao-assustador- como-este-na-educacao, acesso em 11/05/201.
  • 14. Passo a passo para a confecção do Tsuru 1Corte um quadrado de 15 cm, no papel dupla face da cor de sua preferência; 2 Vire-o, colocando o lado sem cor para cima e na diagonal (forma de losango); 3Dobre-o ao meio de forma que as pontas se encontrem. Passe as mãos várias vezes sobre a dobra de forma que ela fique bem marcada; 4Repare que o losango, depois de dobrado, assumiu a forma de um triangulo. Inverta a sua posição, colocando a base para cima e o bico para baixo; 5Pegue a lateral da base e una-a a outra lateral da base. Bico com bico e marque bem as dobras. Novamente formamos um triângulo só que desta vez, de tamanho menor; 6 Agora, pegue a pontinha deste último bico (somente o de cima) e levante-a; 7Ainda segurando a base com a mão, separe as laterais do bico que você levantou. Agora, pegue a pontinha do bico e una-a com o bico inferior da base. Passe a unha várias vezes sobre as dobras para marcá-las bem;
  • 15. 8Agora, vire o trabalho e repita este último passo no bico que sobrou. Repare que agora temos novamente um losango; 9Passe as unhas várias vezes sobre as dobras do losango para que elas fiquem bem marcadas; 10Perceba que o losango formado possui um bico de pontas soltas. Cuide para que estas pontas fiquem no sentido “para baixo”, ou seja, sentido inferior da base. Agora, pegue o primeiro bico da lateral e dobre-o até a metade do losango. Marque bem a dobra feita; 11 Faça o mesmo com a ponta lateral do outro lado; 12Agora, pegue o bico superior do losango, formado sobre estas últimas duas dobraduras, e dobre-o sobre o trabalho. Marque bem a última dobra, passando as unhas sobre ela e depois levante-a, fazendo com que volte ao seu estado anterior; 13- Abra, também, as duas últimas dobraduras, voltando o losango ao que era antes; 14- Repare, com muita atenção, que ao desfazermos esses últimos passos, criamos a marca de um triângulo invertido dentro do próprio losango. Você deverá, agora, pegar a ponta inferior do losango, desunindo-a das outras pontas, e levantá-la até a marca
  • 16. feita na parte superior. 15Depois de levantar a ponta, pegue o bico lateral da parte levantada e dobre-o até a metade do trabalho, seguindo as marcas deixadas pelos passos anteriores. Vá passando os dedos lentamente sobre as marcas, ajeitando o papel; 16 Faça o mesmo com o bico da outra lateral; 17Vire o trabalho. Repare que o losango possui uma marca central. Dobre os bicos laterais até se encontrarem nesta marca. Não se esqueça de passar as unhas várias vezes sobre as dobras, marcando-as bem; 18Novamente, pegue o pequeno triângulo central e dobre-o sobre o trabalho. Passe as unhas várias vezes, marcando a dobradura; 19Levante o pequeno triângulo. Volte as últimas laterais dobradas para os seus lugares. Repare novamente que apareceu a marca de um triângulo dentro do losango. 20Novamente, levante o bico do losango (somente a parte de cima) até onde a marca permite e dobre as laterais até o meio do trabalho (conforme feito anteriormente). Ajeite o trabalho passando levemente os dedos sobre as dobras; 21Formamos, novamente, um losango. Agora, pegue o bico lateral do losango e
  • 17. dobre-o, levando junto toda a parte inferior) até o meio do trabalho. Marque bem a dobradura e faça o mesmo com a outra ponta; 22Vire o trabalho e dobre as pontas laterais conforme passo acima; 23Agora, você deverá unir as duas laterais do losango. Repare que ao unir as duas laterais, continuamos com o mesmo desenho anterior, porém sem recortes no losango central. Vire e faça o mesmo com as laterais do outro lado; 24Pegue o bico inferior (só o de cima) e dobre-o até a marca, unindo-o com os bicos superiores. Passe a unha sobre as dobras, definindo-as; 25 Vire o trabalho e faça o mesmo com a outra ponta inferior; 26Mais uma vez, una as laterais, dos dois lados, colocando para dentro as pontas finas; 27Agora, segurando firmemente a base do trabalho, pegue uma das pontas escondidas no meio do trabalho e puxe-a levemente para fora, até que ela alcance a mesma posição lateral que o resto do papel; 28 Faça o mesmo com a outra ponta central, escondida no meio do trabalho.
  • 18. Repare que o trabalho tomou o formato de uma coroa real; 29Escolha um dos biquinhos e dobre a sua pontinha, formando um biquinho; 30Finalize puxando para fora os dois bicos centrais, abrindo as asas do pássaro. Está pronto o seu Tsuru!