1. O documento discute a participação do pai no parto humanizado, que visa prestar uma assistência centrada nas necessidades da mãe e do bebê de forma acolhedora.
2. O parto humanizado permite que o pai esteja presente desde o início, apoiando a mãe emocionalmente e ajudando a criar um ambiente tranquilo e seguro.
3. Estar presente no pré-natal, parto e pós-parto permite que o pai compartilhe as responsabilidades e dê apoio à mãe, exercendo seu pap
1. O documento discute os direitos reprodutivos, saúde materna e perinatal no contexto sócio-cultural, enfatizando que a saúde deve ser abordada não apenas do ponto de vista biológico, mas também considerando aspectos culturais, históricos e antropológicos.
2. Problemas sociais como pobreza, falta de acesso à alimentação, moradia, educação e lazer afetam a saúde e bem-estar de muitas mulheres brasileiras, especialmente as de menor renda.
Este documento discute os cuidados com o coto umbilical de recém-nascidos, incluindo a importância de realizar o curativo corretamente para prevenir infecções. Foi realizada uma pesquisa com 9 puérperas em Lavras, MG para entender seus hábitos e percepções sobre os cuidados com o coto umbilical. Os resultados mostraram que o principal motivo para não realizar o curativo é o medo, e que as orientações sobre o cuidado só foram dadas durante o puerpério.
Os cuidados com o coto umbilical no alojamento conjuntopryloock
Este documento descreve os cuidados com o coto umbilical de recém-nascidos no Alojamento Conjunto do Hospital Nossa Senhora da Conceição. O relato destaca a importância da orientação das mães sobre a higienização correta do coto umbilical para prevenir infecções como o tétano neonatal. O técnico em enfermagem deve ensinar as mães a limpar e secar adequadamente o coto durante a troca de fraldas para que possam realizar este cuidado de forma segura após receberem alta hospitalar.
A pesquisa objetivou identificar a redução da violência obstétrica em partos de baixo risco através da assistência de enfermagem. Foram selecionados 15 artigos que discutiram como a humanização da assistência de enfermagem, o respeito aos direitos da gestante e o fortalecimento da equipe de enfermagem podem reduzir a violência obstétrica durante o parto.
1) O documento discute aleitamento materno, relactação e lactação induzida.
2) Apresenta informações sobre a anatomia e fisiologia da mama e do aleitamento materno.
3) Aborda as técnicas de relactação e lactação induzida, incluindo planos de estimulação da produção de leite e fatores que podem afetar o sucesso desses processos.
Aleitamento Materno - Luiz Alberto Mussa Tavaresguestb69a46
O documento discute que amamentar é mais do que um ato natural, é uma técnica complexa que requer conhecimento e habilidade. A introdução de leite de vaca prejudicou a amamentação, mas agora ela é entendida como ciência que deve ser ensinada às mães e profissionais para garantir os benefícios da amamentação.
Essa publicação da série BNDES Social foi o primeiro livro sobre essa revolucionária tecnologia de cuidado aos recém nascidos pré-termo.
Foi lançado em setembro de 2001, de autoria do Prof. Marcus Renato de Carvalho (UFRJ) e a economista Marta Prochnick (BNDES).
Uma publicação histórica, uma das muitas ações estratégicas para que o governo federal reconhecesse o Cuidado Mãe-Canguru como uma modalidade assistencial do SUS.
With english version.
Veja a capa do livro em http://www.aleitamento.com/mae-canguru/conteudo.asp?cod=1080
O documento descreve o Método Canguru, um método de atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso desenvolvido no Brasil que promove o contato pele a pele precoce entre mãe e bebê para fortalecer o vínculo afetivo e melhorar resultados para a saúde do bebê. O método foi implementado em hospitais públicos brasileiros através de normas do Ministério da Saúde e centros de referência para treinamento de profissionais, com bons resultados preliminares.
1. O documento discute os direitos reprodutivos, saúde materna e perinatal no contexto sócio-cultural, enfatizando que a saúde deve ser abordada não apenas do ponto de vista biológico, mas também considerando aspectos culturais, históricos e antropológicos.
2. Problemas sociais como pobreza, falta de acesso à alimentação, moradia, educação e lazer afetam a saúde e bem-estar de muitas mulheres brasileiras, especialmente as de menor renda.
Este documento discute os cuidados com o coto umbilical de recém-nascidos, incluindo a importância de realizar o curativo corretamente para prevenir infecções. Foi realizada uma pesquisa com 9 puérperas em Lavras, MG para entender seus hábitos e percepções sobre os cuidados com o coto umbilical. Os resultados mostraram que o principal motivo para não realizar o curativo é o medo, e que as orientações sobre o cuidado só foram dadas durante o puerpério.
Os cuidados com o coto umbilical no alojamento conjuntopryloock
Este documento descreve os cuidados com o coto umbilical de recém-nascidos no Alojamento Conjunto do Hospital Nossa Senhora da Conceição. O relato destaca a importância da orientação das mães sobre a higienização correta do coto umbilical para prevenir infecções como o tétano neonatal. O técnico em enfermagem deve ensinar as mães a limpar e secar adequadamente o coto durante a troca de fraldas para que possam realizar este cuidado de forma segura após receberem alta hospitalar.
A pesquisa objetivou identificar a redução da violência obstétrica em partos de baixo risco através da assistência de enfermagem. Foram selecionados 15 artigos que discutiram como a humanização da assistência de enfermagem, o respeito aos direitos da gestante e o fortalecimento da equipe de enfermagem podem reduzir a violência obstétrica durante o parto.
1) O documento discute aleitamento materno, relactação e lactação induzida.
2) Apresenta informações sobre a anatomia e fisiologia da mama e do aleitamento materno.
3) Aborda as técnicas de relactação e lactação induzida, incluindo planos de estimulação da produção de leite e fatores que podem afetar o sucesso desses processos.
Aleitamento Materno - Luiz Alberto Mussa Tavaresguestb69a46
O documento discute que amamentar é mais do que um ato natural, é uma técnica complexa que requer conhecimento e habilidade. A introdução de leite de vaca prejudicou a amamentação, mas agora ela é entendida como ciência que deve ser ensinada às mães e profissionais para garantir os benefícios da amamentação.
Essa publicação da série BNDES Social foi o primeiro livro sobre essa revolucionária tecnologia de cuidado aos recém nascidos pré-termo.
Foi lançado em setembro de 2001, de autoria do Prof. Marcus Renato de Carvalho (UFRJ) e a economista Marta Prochnick (BNDES).
Uma publicação histórica, uma das muitas ações estratégicas para que o governo federal reconhecesse o Cuidado Mãe-Canguru como uma modalidade assistencial do SUS.
With english version.
Veja a capa do livro em http://www.aleitamento.com/mae-canguru/conteudo.asp?cod=1080
O documento descreve o Método Canguru, um método de atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso desenvolvido no Brasil que promove o contato pele a pele precoce entre mãe e bebê para fortalecer o vínculo afetivo e melhorar resultados para a saúde do bebê. O método foi implementado em hospitais públicos brasileiros através de normas do Ministério da Saúde e centros de referência para treinamento de profissionais, com bons resultados preliminares.
Aleitamento Materno Exclusivo Entre Trabalhadoras Com Creche No Local De Trab...Biblioteca Virtual
Este documento investiga os fatores relacionados à decisão de amamentar exclusivamente e à duração do aleitamento exclusivo entre trabalhadoras que têm creche disponível no local de trabalho. Foram comparados grupos de mulheres cujos bebês recebiam apenas leite materno com outro grupo que já introduzia outros alimentos. A decisão de amamentar foi relacionada ao desejo das mulheres e apoio familiar, enquanto a duração do aleitamento exclusivo dependia da orientação do pediatra. A disponibilidade da creche parece ser fator relevante para man
1. O documento apresenta um manual técnico sobre o Método Canguru para a atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso no Brasil.
2. O Método Canguru é uma política pública do Ministério da Saúde que visa melhorar a qualidade do cuidado perinatal de forma humanizada.
3. O manual foi elaborado com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-nascido de Baixo Peso - Método Canguru e tem como objetivo capacitar profissionais e famílias sobre os cuidados com gestantes, pu
[1] O documento discute a importância de respeitar o tempo natural do parto e evitar intervenções desnecessárias, destacando que a cesariana deve ser realizada apenas em último caso. [2] Também enfatiza que o parto pertence à mulher, que deve ter autonomia sobre o processo e receber assistência humanizada e baseada em evidências científicas. [3] Por fim, ressalta a importância de a gestante elaborar um plano de parto para comunicar suas preferências e necessidades durante o processo de dar a luz.
Este artigo discute a violência obstétrica no Brasil e propõe ações de prevenção quaternária, como: (1) elaboração de planos de parto no pré-natal pelas equipes de APS; (2) inclusão de outros profissionais, incluindo médicos de família, no cuidado do parto de baixo risco; e (3) participação de profissionais da APS no movimento pela humanização do parto.
O conhecimento sobre a importância do parto humanizado busca despertar nas gestantes e nos profissionais da saúde a necessidade de mudança no conceito de concepção materna.
O documento discute diversos aspectos relacionados ao parto normal versus cesárea e intervenções médicas no processo de nascimento. Em 3 pontos essenciais:
1) A medicalização excessiva do parto trouxe muitas intervenções desnecessárias que colocam em risco a saúde da mãe e do bebê e tiram a autonomia da mulher.
2) As taxas elevadas de cesárea no Brasil, acima das recomendações da OMS, também trazem riscos à saúde devido aos benefícios do parto normal.
O documento discute os sentidos do nascimento e as práticas atuais em relação ao parto no Brasil. Em 3 pontos: 1) Há um excesso de cesarianas desnecessárias no Brasil que traz riscos à saúde da mãe e do bebê. 2) Movimentos de humanização do parto defendem o direito da mulher a um parto respeitoso e sem intervenções desnecessárias. 3) O parto normal deve ser valorizado, é um processo natural do corpo feminino e a mulher deve ter autonomia sobre sua experiência de nascimento.
Seminaria de pisicologia ( metodo mae canguru)flaviobrendon
O documento discute o Método Mãe Canguru, um tipo de humanização neonatal que envolve contato pele a pele entre mãe e bebê prematuro. O método melhorou o vínculo entre pais e bebês e proporcionou benefícios físicos e emocionais aos recém-nascidos, como menor risco de apneia e melhor desenvolvimento neurológico. O texto também explica os cuidados necessários e como o fisioterapeuta pode auxiliar no método.
Este estudo investigou a existência de uma "cultura da cesárea" no Brasil, onde as taxas de cesárea são extremamente altas. Os autores entrevistaram 909 mulheres que deram à luz recentemente em dois hospitais no Rio de Janeiro. A maioria absoluta (75,5%) das mulheres disse que não queria uma cesárea, citando a recuperação mais difícil e a dor maior como razões. Apenas 17% solicitaram cesárea, principalmente durante o trabalho de parto, sugerindo que as circunstâncias do
Apresentação A Alma do Parto. Um novo paradigma para a humanização do partoAdriana Tanese Nogueira
O livro de Adriana Tanese Nogueira constitui um rico manancial de reflexões acerca da existência humana. Obstinada em compreender o parto na sua essência e riqueza, rigorosa em suas pesquisas, ela cuidou de nos tornar acessível e agradável este assunto denso, instigante e ainda pouco abordado, por assim dizer.
Apesar de sua grandiosidade, o parto tem sido banalizado, no mundo ocidental sobretudo. Não é sem motivo que seus gemidos têm sido abafados e oprimidos. Uma reflexão madura dos motivos destes descaminhos é discutida neste livro numa perspectiva histórica, culminando no desfecho da obra numa proposta, onde a humanização é posta como a via possível de resgate da condição humana. Tratando de uma dimensão mais profunda do evento parto, menosprezada pela civilização contemporânea, fala-nos, portanto, de um resgate da essência humana.
Desvelando-nos o parto com sua riqueza de sentimentos, emoções, sensações, este livro nos mostra as mulheres num estado privilegiado e modificado da consciência, possível de ser experimentado em pouquíssimas situações. Estes exemplos de ampliação da consciência vivida nos estados extáticos, transformadora da existência humana, por si bastariam para justificar esta preciosa obra.
Dr. Paulo Batistuta Novaes
Médico ginecologista e obstetra com mestrado em Medicina
Autor de “Sagrado: um vídeo educativo sobre a humanização do parto e nascimento segundo as recomendações da OMS” (2002) e do livro “Parto: uma dimensão do gozo feminino” (2006).
1) Mortes maternas e perinatais podem ser evitadas com medidas de prevenção e atenção adequada durante a gravidez e parto.
2) Taxas de mortalidade materna e perinatal no Brasil são altas em comparação a países desenvolvidos, com a maioria das mortes sendo evitáveis.
3) Embora partos domiciliares planejados possam ter benefícios psicossociais, estudos apontam risco aumentado de mortalidade perinatal e neonatal em comparação a partos hospitalares.
Este documento fornece diretrizes para a assistência de enfermagem obstétrica no Rio de Janeiro, abrangendo o pré-natal, o cuidado à parturiente no centro obstétrico, o cuidado conjunto à mãe e ao bebê e o cuidado à gestante de alto risco. Resume os principais procedimentos, exames, ações educativas e orientações para cada etapa do cuidado obstétrico.
O documento lista os nomes de estudantes de pós-graduação em Enfermagem e seus respectivos orientadores e temas de pesquisa. As pesquisas abordam diversos tópicos relacionados à saúde como diabetes, infecções sexualmente transmissíveis, amamentação, segurança do paciente e educação em saúde.
1) O documento discute a história do parto e do nascimento, desde os tempos em que ocorria de forma natural até a medicalização nos séculos XVIII e XIX.
2) Atualmente há um movimento pela humanização do parto que defende o direito da mulher a um parto respeitoso e com menos intervenções. Isso inclui o protagonismo feminino e o respeito à fisiologia do corpo.
3) O documento argumenta que a cesárea deveria ser realizada apenas em último caso, já que traz mais riscos para a mãe e para o
Aleitamento Materno Uma ContribuiçãO CientíFica Para A PráTica Do Profissio...Biblioteca Virtual
Este documento discute a importância da amamentação e os desafios para sua promoção no Brasil. Em três frases:
1) Apesar dos avanços científicos comprovando os benefícios do leite materno, as taxas de amamentação exclusiva no Brasil estão aquém do recomendado.
2) Os profissionais de saúde precisam estar melhor preparados para apoiar a amamentação, mas os livros didáticos de pediatria fornecem informações insuficientes ou incorretas sobre o tema.
3)
Este documento apresenta o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, publicado pelo Ministério da Saúde em 2019. O guia fornece recomendações sobre a alimentação infantil para promover o desenvolvimento saudável das crianças. Ele destaca a importância do leite materno e da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, e enfatiza que a alimentação adequada é um direito humano fundamental. O guia também discute princípios para uma alimentação saudável e sustentável durante a primeira infância
O documento descreve um curso de especialização em aleitamento materno, abordando sua estrutura e objetivos, que incluem capacitar profissionais de saúde sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo e apoiar a amamentação através de políticas públicas e iniciativas de saúde coletiva. O curso é dividido em três eixos temáticos e conta com uma equipe docente multidisciplinar.
O documento discute o crescente movimento pelo parto humanizado no Brasil, com menos intervenções médicas e maior respeito à escolha das mulheres. A pesquisa "Nascer no Brasil" mostrou que 52% dos partos no país são cesarianas, acima do recomendado de 15%. A história de Eloísa, que teve dois filhos por cesárea e o terceiro de forma humanizada, ilustra a busca por este modelo, embora ainda minoritário. Há debates entre profissionais sobre os riscos e benefícios dos diferentes métodos.
Fatores Que Interferem No Tempo Entre O Nascimento E A Primeira MamadaBiblioteca Virtual
Este artigo investiga fatores que influenciam o tempo entre o nascimento e a primeira mamada em mães no Rio de Janeiro. Uma amostra representativa de 10.077 mães foi entrevistada e modelos estatísticos foram usados para analisar os dados. Fatores como tipo de parto, idade materna, complicações neonatais e cuidados de recém-nascido foram associados ao tempo até a primeira mamada. Os resultados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias para promover a amamentação na primeira hora de vida.
Trabalho final fichamento case cocacola facebook 201508489351Sérgio Mello
Este documento discute como a Coca-Cola gerenciou com sucesso suas comunicações com fãs no Facebook. A empresa premiou um fã que criou uma página popular e trabalhou com ele para construir a marca, ao invés de tentar controlá-lo. Isso permitiu que a Coca-Cola se conectasse com mais de 22 milhões de fãs. O documento também discute a importância de planejar comunicações para envolver stakeholders chave e manter objetivos alinhados.
O documento discute os fundamentos da metodologia e a importância do método para a realização de pesquisas. Explica que o método fornece orientação para planejar estudos, formular hipóteses, coordenar investigações e interpretar resultados. Também diferencia método da técnica, sendo o método a estratégia geral e a técnica a forma de operacionalizar o método escolhido. Finalmente, descreve alguns métodos comumente usados nas ciências sociais, como o observacional, histórico, experimental e estatístico.
Toko Bunga Surabaya, Jual Karangan Bunga Surabaya, Jual Bunga Papan Surabaya, Jual Bunga Ucapan Surabaya, Jual Rangkaian Bunga Surabaya, Jual Buket Bunga Surabaya, Bunga Ucapan Selamat, Bunga Ucapan Duka Cita, Bunga Papan Selamat, Bunga Papan Duka Cita
Aleitamento Materno Exclusivo Entre Trabalhadoras Com Creche No Local De Trab...Biblioteca Virtual
Este documento investiga os fatores relacionados à decisão de amamentar exclusivamente e à duração do aleitamento exclusivo entre trabalhadoras que têm creche disponível no local de trabalho. Foram comparados grupos de mulheres cujos bebês recebiam apenas leite materno com outro grupo que já introduzia outros alimentos. A decisão de amamentar foi relacionada ao desejo das mulheres e apoio familiar, enquanto a duração do aleitamento exclusivo dependia da orientação do pediatra. A disponibilidade da creche parece ser fator relevante para man
1. O documento apresenta um manual técnico sobre o Método Canguru para a atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso no Brasil.
2. O Método Canguru é uma política pública do Ministério da Saúde que visa melhorar a qualidade do cuidado perinatal de forma humanizada.
3. O manual foi elaborado com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-nascido de Baixo Peso - Método Canguru e tem como objetivo capacitar profissionais e famílias sobre os cuidados com gestantes, pu
[1] O documento discute a importância de respeitar o tempo natural do parto e evitar intervenções desnecessárias, destacando que a cesariana deve ser realizada apenas em último caso. [2] Também enfatiza que o parto pertence à mulher, que deve ter autonomia sobre o processo e receber assistência humanizada e baseada em evidências científicas. [3] Por fim, ressalta a importância de a gestante elaborar um plano de parto para comunicar suas preferências e necessidades durante o processo de dar a luz.
Este artigo discute a violência obstétrica no Brasil e propõe ações de prevenção quaternária, como: (1) elaboração de planos de parto no pré-natal pelas equipes de APS; (2) inclusão de outros profissionais, incluindo médicos de família, no cuidado do parto de baixo risco; e (3) participação de profissionais da APS no movimento pela humanização do parto.
O conhecimento sobre a importância do parto humanizado busca despertar nas gestantes e nos profissionais da saúde a necessidade de mudança no conceito de concepção materna.
O documento discute diversos aspectos relacionados ao parto normal versus cesárea e intervenções médicas no processo de nascimento. Em 3 pontos essenciais:
1) A medicalização excessiva do parto trouxe muitas intervenções desnecessárias que colocam em risco a saúde da mãe e do bebê e tiram a autonomia da mulher.
2) As taxas elevadas de cesárea no Brasil, acima das recomendações da OMS, também trazem riscos à saúde devido aos benefícios do parto normal.
O documento discute os sentidos do nascimento e as práticas atuais em relação ao parto no Brasil. Em 3 pontos: 1) Há um excesso de cesarianas desnecessárias no Brasil que traz riscos à saúde da mãe e do bebê. 2) Movimentos de humanização do parto defendem o direito da mulher a um parto respeitoso e sem intervenções desnecessárias. 3) O parto normal deve ser valorizado, é um processo natural do corpo feminino e a mulher deve ter autonomia sobre sua experiência de nascimento.
Seminaria de pisicologia ( metodo mae canguru)flaviobrendon
O documento discute o Método Mãe Canguru, um tipo de humanização neonatal que envolve contato pele a pele entre mãe e bebê prematuro. O método melhorou o vínculo entre pais e bebês e proporcionou benefícios físicos e emocionais aos recém-nascidos, como menor risco de apneia e melhor desenvolvimento neurológico. O texto também explica os cuidados necessários e como o fisioterapeuta pode auxiliar no método.
Este estudo investigou a existência de uma "cultura da cesárea" no Brasil, onde as taxas de cesárea são extremamente altas. Os autores entrevistaram 909 mulheres que deram à luz recentemente em dois hospitais no Rio de Janeiro. A maioria absoluta (75,5%) das mulheres disse que não queria uma cesárea, citando a recuperação mais difícil e a dor maior como razões. Apenas 17% solicitaram cesárea, principalmente durante o trabalho de parto, sugerindo que as circunstâncias do
Apresentação A Alma do Parto. Um novo paradigma para a humanização do partoAdriana Tanese Nogueira
O livro de Adriana Tanese Nogueira constitui um rico manancial de reflexões acerca da existência humana. Obstinada em compreender o parto na sua essência e riqueza, rigorosa em suas pesquisas, ela cuidou de nos tornar acessível e agradável este assunto denso, instigante e ainda pouco abordado, por assim dizer.
Apesar de sua grandiosidade, o parto tem sido banalizado, no mundo ocidental sobretudo. Não é sem motivo que seus gemidos têm sido abafados e oprimidos. Uma reflexão madura dos motivos destes descaminhos é discutida neste livro numa perspectiva histórica, culminando no desfecho da obra numa proposta, onde a humanização é posta como a via possível de resgate da condição humana. Tratando de uma dimensão mais profunda do evento parto, menosprezada pela civilização contemporânea, fala-nos, portanto, de um resgate da essência humana.
Desvelando-nos o parto com sua riqueza de sentimentos, emoções, sensações, este livro nos mostra as mulheres num estado privilegiado e modificado da consciência, possível de ser experimentado em pouquíssimas situações. Estes exemplos de ampliação da consciência vivida nos estados extáticos, transformadora da existência humana, por si bastariam para justificar esta preciosa obra.
Dr. Paulo Batistuta Novaes
Médico ginecologista e obstetra com mestrado em Medicina
Autor de “Sagrado: um vídeo educativo sobre a humanização do parto e nascimento segundo as recomendações da OMS” (2002) e do livro “Parto: uma dimensão do gozo feminino” (2006).
1) Mortes maternas e perinatais podem ser evitadas com medidas de prevenção e atenção adequada durante a gravidez e parto.
2) Taxas de mortalidade materna e perinatal no Brasil são altas em comparação a países desenvolvidos, com a maioria das mortes sendo evitáveis.
3) Embora partos domiciliares planejados possam ter benefícios psicossociais, estudos apontam risco aumentado de mortalidade perinatal e neonatal em comparação a partos hospitalares.
Este documento fornece diretrizes para a assistência de enfermagem obstétrica no Rio de Janeiro, abrangendo o pré-natal, o cuidado à parturiente no centro obstétrico, o cuidado conjunto à mãe e ao bebê e o cuidado à gestante de alto risco. Resume os principais procedimentos, exames, ações educativas e orientações para cada etapa do cuidado obstétrico.
O documento lista os nomes de estudantes de pós-graduação em Enfermagem e seus respectivos orientadores e temas de pesquisa. As pesquisas abordam diversos tópicos relacionados à saúde como diabetes, infecções sexualmente transmissíveis, amamentação, segurança do paciente e educação em saúde.
1) O documento discute a história do parto e do nascimento, desde os tempos em que ocorria de forma natural até a medicalização nos séculos XVIII e XIX.
2) Atualmente há um movimento pela humanização do parto que defende o direito da mulher a um parto respeitoso e com menos intervenções. Isso inclui o protagonismo feminino e o respeito à fisiologia do corpo.
3) O documento argumenta que a cesárea deveria ser realizada apenas em último caso, já que traz mais riscos para a mãe e para o
Aleitamento Materno Uma ContribuiçãO CientíFica Para A PráTica Do Profissio...Biblioteca Virtual
Este documento discute a importância da amamentação e os desafios para sua promoção no Brasil. Em três frases:
1) Apesar dos avanços científicos comprovando os benefícios do leite materno, as taxas de amamentação exclusiva no Brasil estão aquém do recomendado.
2) Os profissionais de saúde precisam estar melhor preparados para apoiar a amamentação, mas os livros didáticos de pediatria fornecem informações insuficientes ou incorretas sobre o tema.
3)
Este documento apresenta o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, publicado pelo Ministério da Saúde em 2019. O guia fornece recomendações sobre a alimentação infantil para promover o desenvolvimento saudável das crianças. Ele destaca a importância do leite materno e da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, e enfatiza que a alimentação adequada é um direito humano fundamental. O guia também discute princípios para uma alimentação saudável e sustentável durante a primeira infância
O documento descreve um curso de especialização em aleitamento materno, abordando sua estrutura e objetivos, que incluem capacitar profissionais de saúde sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo e apoiar a amamentação através de políticas públicas e iniciativas de saúde coletiva. O curso é dividido em três eixos temáticos e conta com uma equipe docente multidisciplinar.
O documento discute o crescente movimento pelo parto humanizado no Brasil, com menos intervenções médicas e maior respeito à escolha das mulheres. A pesquisa "Nascer no Brasil" mostrou que 52% dos partos no país são cesarianas, acima do recomendado de 15%. A história de Eloísa, que teve dois filhos por cesárea e o terceiro de forma humanizada, ilustra a busca por este modelo, embora ainda minoritário. Há debates entre profissionais sobre os riscos e benefícios dos diferentes métodos.
Fatores Que Interferem No Tempo Entre O Nascimento E A Primeira MamadaBiblioteca Virtual
Este artigo investiga fatores que influenciam o tempo entre o nascimento e a primeira mamada em mães no Rio de Janeiro. Uma amostra representativa de 10.077 mães foi entrevistada e modelos estatísticos foram usados para analisar os dados. Fatores como tipo de parto, idade materna, complicações neonatais e cuidados de recém-nascido foram associados ao tempo até a primeira mamada. Os resultados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias para promover a amamentação na primeira hora de vida.
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Este documento discute como a Coca-Cola gerenciou com sucesso suas comunicações com fãs no Facebook. A empresa premiou um fã que criou uma página popular e trabalhou com ele para construir a marca, ao invés de tentar controlá-lo. Isso permitiu que a Coca-Cola se conectasse com mais de 22 milhões de fãs. O documento também discute a importância de planejar comunicações para envolver stakeholders chave e manter objetivos alinhados.
O documento discute os fundamentos da metodologia e a importância do método para a realização de pesquisas. Explica que o método fornece orientação para planejar estudos, formular hipóteses, coordenar investigações e interpretar resultados. Também diferencia método da técnica, sendo o método a estratégia geral e a técnica a forma de operacionalizar o método escolhido. Finalmente, descreve alguns métodos comumente usados nas ciências sociais, como o observacional, histórico, experimental e estatístico.
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Modelo trabalho Acadêmico Estácio de SáRogerio Sena
Veja aqui orientações de como elaborar seu TCC, monografia ou artigo científico da faculdade Estácio de Sá.
Acesse http://bit.ly/abntestacio para baixar modelos em word.
Parceria CAPPE Universidade Estácio de Sá 2013 - 2014Kelly Moreira
Cumprindo seu papel de estabelecer parcerias com universidades e centros de pesquisa que atendem as necessidades específicas do CAPPE, a Coordenadora Geral, psicóloga Kelly Moreira, torna público o documento que regulamenta a parceria estabelecida em 2013-2014 com o SPA/Universidade Estácio de Sá – Nova Friburgo e o CAPPE através do Projeto de Iniciação Científica para a realização de Psicodiagnóstico, que teve como eixo fundamental a avaliação do desenvolvimento intelectual dos alunos da rede municipal.
Este documento discute sobre a metodologia científica e a leitura. Ele fornece informações sobre diferentes tipos de leitura, como identificar um texto, realizar resumos e fichamentos, citações e normas técnicas para trabalhos acadêmicos. O documento também aborda a importância da pesquisa bibliográfica e da leitura para o desenvolvimento de trabalhos científicos.
O documento fornece instruções sobre como elaborar fichamentos de textos de forma concisa e eficiente. Explica que o fichamento permite reter as informações essenciais de um texto sem precisar recorrer ao original constantemente, economizando tempo. Detalha os tipos de fichamento - bibliográfico, citação, resumo e crítico - e fornece exemplos de como preencher cada um corretamente.
O documento descreve um caso de marketing viral bem-sucedido envolvendo as marcas Mentos e Coca-Cola Diet. Fritz Grobe e Stephen Voltz, proprietários do site Eepybird, gravaram um vídeo mostrando a reação química explosiva que ocorre quando Mentos são colocados em Coca-Cola Diet, que se tornou viral na internet. Isso gerou publicidade gratuita para as marcas e aumentou suas vendas, levando as empresas a patrocinarem novos vídeos do Eepybird.
O documento descreve o caso da Coca-Cola no Facebook em 2008, quando uma página não oficial da marca se tornou a segunda maior no Facebook. A Coca-Cola inicialmente teve dificuldades em lidar com as mídias sociais, mas depois adotou uma estratégia de engajamento com os fãs na página do Facebook. O documento também compara as estratégias da Coca-Cola e Starbucks no uso das mídias sociais.
Pepsi Lipton Brisk - Harvard Business Review CaseFamy
This document summarizes a case study regarding marketing options for PepsiCo's Brisk iced tea brand. It includes a SWOT analysis, segmentation of target markets as millennial and Hispanic males, and positioning of Brisk as an "edgy, cool" brand that "gives you energy." Two advertising options are considered: television advertising or a viral social media campaign. The document recommends a viral campaign titled "That's Brisk, Baby: Rebirth" that would involve creative characters called "The Brisk Brothers" and the tagline "Now That's Brisk."
1. Este manual apresenta orientações sobre a elaboração e apresentação de trabalhos científicos como monografias e artigos, abordando sua estrutura, formatação e normas para citações e referências bibliográficas de acordo com as normas da ABNT.
2. A monografia deve conter elementos obrigatórios no pré-texto como capa, folha de rosto e resumos, e seções obrigatórias no texto como introdução, referencial teórico, metodologia, resultados e conclusões.
3. O artigo cientí
The document discusses the different types of information systems and provides examples of the information systems used by four major tech companies: Amazon, Apple, Facebook, and Google. It describes the four main types of information systems as transaction processing systems, customer relationship management systems, business intelligence systems, and knowledge management systems. It then provides details about the specific industries each company serves, their revenue models, and examples of information systems they use, such as transaction processing, customer relationship management, business intelligence, knowledge management, and other systems.
Fichamento de transcrição do texto de Variação LinguisticaNayara França
O documento discute a variação e mudança linguística. Apresenta exemplos de como as línguas variam lexical, foneticamente e morfologicamente em diferentes regiões e contextos. Também explica que a mudança ocorre gradualmente através da variação e é influenciada por fatores sociais, como idade, sexo e classe social.
Este documento fornece um resumo detalhado do livro "O que é cultura" de J. L. D. Santos em 3 frases:
O livro explora o conceito de cultura, definindo-a como um conjunto de tradições e costumes compartilhados por um grupo social. A obra tem como objetivo principal esclarecer o tema da cultura para leitores iniciantes de forma acessível. O resumo inclui informações como edição, editora, número de páginas, temática, natureza, objetivos, conclusões e palavras-chave
Metodologia de Estudos de Caso de HarvardFabricio Bazé
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto revolucionário que combina hardware, software e serviços em nuvem. O dispositivo permite que os usuários acessem aplicativos e armazenem dados na nuvem de forma segura e conveniente. Analistas preveem que o produto terá um grande impacto no mercado e pode desafiar os líderes atuais do setor.
1. Este documento estabelece os requisitos para a apresentação de lombadas em documentos, incluindo a estrutura obrigatória e regras gerais.
2. A estrutura obrigatória da lombada inclui o nome do autor, título, elementos de identificação e logomarca da editora.
3. As regras gerais determinam que esses elementos devem ser apresentados de forma horizontal ou descendente e no mesmo sentido, podendo ser abreviados quando necessário.
Livro proprietário aspectos antropológicos e sociológicos da educaçãoTania Lacerda
[1] O documento apresenta um livro sobre aspectos antropológicos e sociológicos da educação, abordando temas como o homem como ser social, cultura, socialização e escola.
[2] O livro é dividido em cinco capítulos, cada um focando em um tópico diferente como teorias clássicas e contemporâneas da sociologia aplicadas à educação.
[3] A introdução ressalta a complexidade dos assuntos a serem discutidos, como a reflexão sobre o surgimento da antropologia
Fichamento do livro de Carlos Brandão "O Que é Educação Popular" cap. 2 e 3Claraluz Gris
O documento discute a educação popular no Brasil e suas diferentes concepções ao longo do tempo. Inicialmente, associava-se à extensão da educação escolar às classes populares. Posteriormente, passou-se a enfatizar a educação como um processo de libertação dessas classes e mobilização política. Mais recentemente, defende-se uma educação popular que promova a democratização do ensino público e atenda aos interesses das classes populares.
O documento analisa a empresa Google à luz das teorias de Steindl e Schumpeter. Discute como a Google inova constantemente, promovendo destruição criativa no mercado, e como seu crescimento e sucesso se alinham com as ideias destes economistas sobre monopólios e dinamismo capitalista.
O documento discute a importância da metodologia científica para os estudantes universitários. A metodologia auxilia no processo de pesquisa, permitindo o desenvolvimento do raciocínio lógico e da criatividade. A metodologia também contribui para a formação profissional competente do estudante e sua capacidade de analisar criticamente a realidade.
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY E LETÍCIA TCC 2.pptxKellyMilhomem
Este documento discute os desafios da implantação e implementação do parto humanizado pelo enfermeiro na rede pública hospitalar. O estudo analisou artigos sobre o tema e encontrou dificuldades como falta de qualificação dos profissionais e condições estruturais inadequadas. O enfermeiro tem um papel importante no processo de humanização, porém enfrenta barreiras. Mais pesquisas sobre o assunto podem ajudar a melhorar a assistência às parturientes.
Este documento discute a assistência humanizada à mulher durante o parto, aborto e puerpério no Brasil. Ele aborda os direitos reprodutivos da mulher, determinantes sociais que afetam sua saúde e como promover uma assistência centrada na mulher durante esses eventos. O documento fornece recomendações para profissionais de saúde sobre como prestar cuidados com mais dignidade, privacidade e respeito.
Este documento discute a assistência humanizada à mulher durante o parto, aborto e puerpério no Brasil. Ele aborda os direitos reprodutivos da mulher, os determinantes sociais que afetam sua saúde e a necessidade de uma abordagem humanizada no atendimento obstétrico que reconheça a individualidade de cada mulher. O documento fornece recomendações técnicas para profissionais de saúde sobre como prestar assistência segura e de qualidade às mulheres durante esses processos.
1) O documento descreve um estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e potencialidades da amamentação em uma Unidade Básica de Saúde.
2) O objetivo principal do estudo é um projeto de intervenção educativo para fornecer informações confiáveis sobre aleitamento materno a gestantes, mães e profissionais de saúde.
3) O estudo aborda dados sobre prevalência de aleitamento materno no Brasil, políticas públicas de incentivo e a Iniciativa Unidade Básica Am
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY yo investigo.pptxKellyMilhomem
Este estudo investigou os desafios enfrentados por enfermeiros no processo de implantação e implementação do parto humanizado em hospitais. O estudo descreveu a história do parto, o processo de parto humanizado e as atribuições dos enfermeiros neste processo. As principais dificuldades encontradas incluem falta de qualificação dos enfermeiros, tratamento mecanizado do parto e falta de comunicação entre profissionais. O enfermeiro desempenha um papel importante no parto humanizado ao promover um ambiente acolhedor e
Este estudo exploratório avaliou as atitudes de médicos e enfermeiros portugueses em relação ao aleitamento materno. Os resultados mostraram atitudes muito positivas em geral, com enfermeiros tendo atitudes mais positivas do que médicos. Profissionais que trabalham como docentes também tiveram atitudes mais positivas do que aqueles em centros de saúde.
1) O documento discute a atuação do psicólogo em unidades neonatais, descrevendo protocolos e rotinas para uma prática humanizada.
2) Os protocolos visam favorecer a aproximação entre pais e bebês prematuros, superando a angústia inicial e permitindo o investimento afetivo.
3) A presença dos pais é fundamental para o desenvolvimento psíquico dos bebês, por meio da transmissão do simbólico através da voz materna.
MotivaçãO Para A AmamentaçãO ConstruçãO De Um Instrumento De MedidaBiblioteca Virtual
1) O estudo tem como objetivo construir e validar uma escala de motivação para amamentação e analisar como variáveis como idade, paridade e local de residência influenciam a motivação para amamentação.
2) Os resultados revelaram a existência de 3 fatores principais que explicam 40,5% da variância total: dimensão cognitiva, dimensão fisiológica e dimensão psicossocial.
3) Verificou-se que a motivação para amamentar é maior em mulheres mais velhas, que já tem filhos e que vivem em
Este documento descreve as atividades realizadas durante a 2a Semana de Respeito ao Nascimento em Rio Claro em 2015. O Projeto Amamentar (Proama) organizou eventos para conscientizar a população sobre a importância do parto normal e humanizado, incluindo debates e oficinas. Os resultados superaram as expectativas, com grande participação da comunidade e discussões produtivas que podem levar a novas políticas de saúde para apoiar o nascimento natural.
Trata-se da argumentação sobre a defesa do parto normal e a humanização dos procedimentos que envolvem o pré, o parto e o pós-parto, porque este evento interfere no aleitamento materno.
1) O documento descreve o desenvolvimento de um material educativo para orientar mães no cuidado de bebês prematuros após alta hospitalar.
2) O material foi criado com a participação de enfermeiras, auxiliares e mães de bebês prematuros e inclui informações sobre cuidados diários, alimentação, higiene e relacionamento familiar.
3) O folheto educativo final foi validado pelos participantes e visa auxiliar as mães na memorização dos cuidados necessários com os bebês prematuros.
Este documento discute a importância do aleitamento materno exclusivo por seis meses para a saúde da criança e o papel do técnico de enfermagem na orientação de gestantes e puérperas sobre os benefícios da amamentação. A pesquisa revisou diversos artigos, livros e guias sobre o tema. O aleitamento materno reduz desnutrição, doenças e mortalidade infantil, e o técnico de enfermagem deve incentivar a amamentação durante o pré-natal e no pós-parto.
O documento discute a importância do papel da enfermagem no incentivo à amamentação exclusiva e na manutenção da saúde do bebê. Ele explica os benefícios da amamentação correta, ensina às mães a forma correta de amamentar e esclarece dúvidas e mitos sobre aleitamento materno.
1. O documento apresenta uma pesquisa sobre o conhecimento das puérperas acerca dos benefícios maternos da amamentação.
2. A pesquisa tem como objetivo geral investigar o conhecimento das puérperas sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mãe.
3. Entre os objetivos específicos, estão identificar fatores que contribuíram para escolha em amamentar, descobrir se receberam orientações sobre benefícios, e verificar alterações físicas e psicoló
Violência obstétrica e a humanização das práticas de cuidado ao partoTemas para TCC
Pesquisa Acadêmica sobre Violência Obstétrica destacada em nosso artigo no site. Conheça outros trabalhos prontos a respeito de Violência contra a Mulher em: https://temasparatcc.com/modelo-de-tcc-pronto/exemplos-prontos-de-tccs-sobre-feminicidio-e-violencia-contra-a-mulher/
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a importância da linguagem neutra no campo do aleitamento humano, a partir da perspectiva da interseccionalidade queer. Em 2013, foi publicada a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais, porém, serviços e profissionais de saúde carecem de instrução e capacitação para atender às necessidades de saúde da população LGBTQIA+, que não se encaixa no padrão da heterocisnormatividade.
A promoção ao aleitamento encontra entraves, como a ausência do uso da linguagem neutra nos atendimentos, da aplicação de conhecimento e práticas de indução da lactação e a compreensão de que pessoas cis e trans gestam e podem amamentar, se assim o desejarem.
Assim, consideramos que práticas em saúde e reflexões de cuidado a partir da interseccionalidade queer tem potencial para desconstruir a heterocisnormatividade, aqui, por meio da proposta da linguagem neutra.
...
Conclusões
O aleitamento humano é reconhecido como um importante direito reprodutivo,
entretanto, usualmente associado às mulheres cisgênero, deixando de lado as pessoas
LGBTQIA+ e não binárias. Assim, o aleitamento humano não é uma categoria
uniforme e a interseccionalidade queer nos ajuda a compreender como a lactação é uma
experiência única para cada pessoa e família.
A língua e a linguagem têm papel fundamental na socialização das pessoas.
São aspectos social e culturalmente construídos, sendo, portanto, modificáveis.
Desconstruir a noção normativa da amamentação por meio da linguagem torna-se
imperativo para um projeto de cuidado em saúde equânime e integral. Assim,
utilizamos da perspectiva interseccional queer para pensar a linguagem neutra no
campo do aleitamento humano, buscando-se ao menos questionar um pouco essa
noção, além de colocar aos/às/aes profissionais de saúde algumas orientações que
podem ser úteis em suas práticas profissionais.
Parabenizamos as autoras:
Natália Sevilha Stofel
natalia.stofel@ufscar.br
Flávio Adriano Borges
flavioborges@ufscar.br
Bruno Torelli de Camargo
brunotorelli@estudante.ufscar.br
Natália Rejane Salim
nat.salim@ufscar.br
Iraí Maria de Campos Teixeira
irai@ufscar.br
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
O documento discute como as oficinas de artesanato na maternidade podem promover benefícios psicológicos para gestantes e puérperas internadas, incluindo redução de estresse, melhor socialização e facilitação do cuidado médico. O projeto "Maternartes" utiliza trabalhos manuais temáticos e de decoração para proporcionar lazer e apoio às mulheres, familiares e funcionários. Os relatos indicam que as oficinas melhoraram o humor e envolvimento das participantes com o tratamento.
A amamentação promove o desenvolvimento orofacial adequado da criança, preparando-a para a mastigação. Já outras formas de aleitamento podem prejudicar a função mastigatória e trazer problemas de saúde a longo prazo, uma vez que fornecem estímulos diferentes dos da amamentação.
1) O documento discute a importância da assistência de enfermagem à gestantes em situação de uso e abuso de cocaína durante o pré-natal.
2) Ele destaca que o enfermeiro desempenha um papel fundamental na educação e promoção da saúde destas gestantes, utilizando a Sistematização da Assistência de Enfermagem.
3) O uso de cocaína durante a gravidez traz riscos ao feto e à gestante, incluindo problemas de desenvolvimento, parto prematuro e outros.
Fatores Associados Ao IníCio Da AmamentaçãO Em Uma Cidade Do Sul Do BrasilBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou fatores associados ao início da amamentação na primeira hora de vida em Pelotas, Rio Grande do Sul. 2.741 mães foram entrevistadas e 35,5% amamentaram na primeira hora após o parto. Mães mais jovens, com menor escolaridade e renda familiar iniciaram a amamentação mais precocemente. Mães que tiveram parto cesáreo apresentaram risco duas vezes maior de não amamentar na primeira hora.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
SER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO
1. _______________________________________________________
1
Graduando do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio/FIB.
2
Professor orientador do Centro Universitário Estácio/FIB. Mestre em obstetrícia.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA
SER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO
HUMANIZADO
BE FATHER: EXERCISING THE FATHERHOOD AGAINST THE HUMANIZED
CHILDBIRTH
Camila Pedreira Rios1
Leandra Souza Alves1
Andréia Silva Rodrigues2
RESUMO
Na antiguidade, os partos eram assistidos por parteiras, que eram consideradas como sábias,
no entanto, depois da Idade Média, essas práticas foram qualificadas como perigosas por
transgredirem a moral científica e religiosa da época. Com o advento da tecnologia e o avanço
da medicina, os partos passaram a ser realizados no hospital e por diversas vezes, de forma
desumanizada. Tendo em vista as reflexões e estudos acerca da atual norma de assistência à
parturiente durante o trabalho de parto, (assistência humanizada), realizou-se essa pesquisa
com o objetivo de discutir a participação do pai durante o trabalho do parto humanizado. Para
elaboração desta pesquisa, foi realizado um estudo descritivo, qualitativo através de revisão
bibliográfica de artigos completos publicados no Brasil em língua portuguesa, entre os anos
de 2000 a 2012, sendo o objeto de estudo o pai no parto humanizado. Percebe-se que o
momento do parto é marcante para a mãe que passa por uma experiência pessoal, onde
necessita de atenção e acolhimento. A humanização é ação principal dentro desse cenário. E o
melhor exemplo de um parto humanizado é aquele em que o pai pode exercer sua paternidade
desde o principio, junto com a mãe. Nessa premissa o pai tem um importante papel como
acompanhante da mulher e como um instrumento ativo presente na sala de parto. Um fator
que contribuiu para essa participação foi a Lei do Acompanhante, que protege o direito do pai
de estar presente no momento do trabalho de parto.
Descritores: Humanização. Parto humanizado. Assistência de Enfermagem. Pai. Paternidade.
Pai contemporâneo.
ABSTRACT
In antiquity, the births were attended by midwives, who were regarded as wise, however, after
the Middle Age, these practices were classified as dangerous by to transgress the scientific
and religious moral of that time. With the advent of technology and the advancement of
2. medicine, births started being performed in the hospitals, several times, in a dehumanized
way. Considering the reflections and studies on the current standard of care the mother during
labor, (humanized), this research was made with the aim of discussing the father's
participation in the work of humanized birth. For preparing this research, we conducted a
qualitative descriptive study through literature review of full papers published in Brazil in
Portuguese, between the years 2000-2012, being the object of study, the father in the
humanized birth. It can be seen that the moment of birth is remarkable for the mother, who
undergoes a personal experience, which requires attention and care. The humanization is the
main action within this scenario. And the best example of a humanized childbirth is one in
which the father can exercise his paternity from the beginning, along with the mother. At this
premise, the father has an important role as a companion for his wife and an active instrument
present in the birth room, a factor that contributed to this participation was the Law of the
Companion that protects the right of the father to be present at the labor work.
Keywords: Humanization. Humanized birth. Nursing Care. Parent. Paternity. Contemporary
father.
INTRODUÇÃO
Desde a antiguidade, em meados do século V, os partos eram assistidos por parteiras,
que eram consideradas como sábias, no entanto depois da idade média essas práticas foram
qualificadas como perigosas por transgredir a moral científica e religiosa da época. A partir do
século XVIII até nossos dias houve diversos acontecimentos relevantes, a saber: introduções
de novas tecnologias, que passaram a serem utilizados pela medicina os nascimentos
começaram então a serem realizados pelos médicos com o intuito de diminuir as mortes
ocorridas no período puerperal, então esses partos começaram a ser conduzidos com a
parturiente em posição de decúbito dorsal em cadeiras especialmente construídas para posição
de litotomia (REZENDE, 1974).
Com o passar do tempo, o parto começou a ser visto como uma cirurgia, que se pode
agendar e realizar como qualquer atendimento eletivo, não se pode negar que as tecnologias
vêm ajudando mutuamente a equipe médica na melhora da qualidade da assistência, trazendo
segurança para mãe e o feto, no entanto esse procedimento passou a ser usado sem
justificativa, gerando modificações no papel fisiológico do parto. À hora do nascimento é
único e marcado por muitas emoções, o cuidado do pai, ou as palavras de força são
importantes para o empenho da mãe, são nove meses de compreensão e atenção para aquele
momento em que o novo ser que já está a caminho, por isso o pai tem que ser nesse instante
tão presente quanto à mãe para que tudo ocorra bem (LABATE, ROSA, 2005).
Nos dias atuais, o parto humanizado começou a ser implantado nas maternidades, e
Centros Parto Normal (CPN) que realizam com objetivo de se obter uma melhoria na
3. assistência à gravidez, ao parto, pós-parto e ao nascituro. Segundo o Ministério da Saúde,
atualmente o Brasil possui 25 CPNs e cada unidade tem capacidade para realizar, em média,
100 partos por mês (ANVISA, 2012).
Entende-se que humanizar o parto, é prestar uma assistência focada nas necessidades
da mãe e do nascituro é fazer com que a mulher tenha a liberdade de sentir ou desejar ter o
seu parto da forma mais humanizada possível. Em si, o parto humanizado vem direcionar a
atenção às necessidades da mulher, emocionalmente e fisicamente, para dar-lhe o controle da
situação na hora do nascimento, mostrando as opções desejáveis para o trabalho de parto
(BUZZELLO, 2004).
Não deve ser entendido como um tipo de parto, e sim como um processo que deve ser
humanizado, obtendo assim, o parto fisiológico perfeito, sem intervenções. Desde o momento
em que a mulher anuncia a gravidez, muita emoções tomam conta dos futuros pais.
Contudo, as principais alterações se dão na mulher, afinal é ela quem transporta o
nascituro no ventre, não desprezando, contudo, o exercício da paternidade por parte do pai,
sendo sua presença nesta hora de fundamental importância, trazendo conforto e segurança a
mãe (TYRRELL, 2001).
Assim surge o questionamento: Qual o exercício da paternidade no parto humanizado?
O presente trabalho tem como objetivo discutir a participação do pai durante o trabalho do
parto humanizado.
Nesta perspectiva, esse artigo justifica-se pela necessidade de se saber como estão
sendo trabalhadas as questões do exercício da paternidade no processo do parto humanizado e
qual a importância da sua presença nesse momento no âmbito hospitalar e sob qual prisma
está pautada a assistência humanizada não só ao paciente, mas ao recém-nascido e ao pai,
além de mostrar as lacunas dessa assistência humanizada e servir de incentivo a novas
pesquisas para implementação da humanização do parto nos em todos os níveis de assistência
e serviços de saúde, sendo relevante para a academia de enfermagem, a assistência de
enfermagem, e para a sociedade como um todo.
METODOLOGIA
Para elaboração deste manuscrito foi realizado um estudo descritivo e qualitativo por
meio de revisão bibliográfica de artigos completos publicados no Brasil em língua
4. portuguesa, entre os anos de 2000 a 2012, sendo o objeto de estudo o pai no parto
humanizado.
Esse estudo é descritivo, pois segundo o autor Gil (1991), visa descrever as
características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. Enquanto o qualitativo de acordo com Godoy (1995, p.58) não procura enumerar
e/ou medir os eventos estudados, nem os dados, envolve só a obtenção dos dados descritivos
acerca dos lugares, processos interativos e das pessoas pelo contato direto do pesquisador com
a situação estudada, tentando entender os seus fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos,
que participam da situação em estudo.
Foram utilizadas publicações, de artigos, incluindo outras áreas do conhecimento
como Direito e Psicologia, manuais, livros e teses, por se enquadrarem e traduzirem
claramente o relacionamento entre os profissionais de saúde e a mãe em seus diversos níveis e
tendo como foco principal a participação do pai para a implementação dessa assistência
humanizada, onde o genitor tem um papel importante exercendo seu direito e participando de
todo o processo, buscando assim melhor qualidade na assistência de enfermagem e
promovendo a eficiência na realização do trabalho de parto sem distorcias, quando este é
possível, levando-se em considerações se as condições estão favoráveis a este.
Durante a pesquisa foram utilizados artigos, nos bancos de dados: BVS (Biblioteca
Virtual de Saúde), MS (Ministério da Saúde), Scielo e Lilacs sendo realizada análise do título,
leitura e posterior resumo dos mesmos, realizando a adequação ao tema proposto no período
de Agosto/2012 a Maio/2013, fazendo uso de artigos publicados até o ano de 2012.
Dos artigos previamente levantados, 57 não se enquadraram no objeto do estudo, por se
tratarem de estudos monográficos, vídeos, e artigos em língua estrangeira, restando 31
resumos de artigos para análise.
A análise dos dados foi realizada através de fichamento com ordenação e classificação
dos dados, e posterior interpretação dos dados analisados, expressando o verdadeiro
significado do material coletado, conforme os propósitos colocados para esta pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
No momento do parto, a mãe passa por uma experiência pessoal, onde necessita
atenção e acolhimento, a humanização é ação principal dentro de um parto natural, e melhor
5. exemplo para esse papel é o pai, que desde o principio, junto com a mãe cria-se a necessidade
e responsabilidade do cuidar (BUZELLO, 2003).
O casal deve decidir juntos se querem ou não ter filhos, qual o melhor momento,
quando e como e o pai deve de participar desse planejamento acompanhando a gravidez,
desde o momento que se inicia o pré-natal até o pós parto (BRASIL, 2012).
O apoio do pai durante a gestação é importante para a mãe, e condicionalmente para o
nascituro. Ir às consultas, estar presente nas aulas de preparação para o parto, participar do
curso para gestantes e finalmente estar na sala de parto facilita muito para a chegada do
recém-nascido.
O pai querendo participar ou não do nascimento do filho, tem que ser discutindo e
conversado no decorrer da gravidez. Existem possibilidades, mas é necessária a compreensão
entre o casal, tolerância e paciência devem ser dois pontos importantes para essa nova fase da
vida dos pais.
O parto humanizado não se destaca em trazer apenas o acompanhante, vem buscar
uma forma de humanizar a partir da ocasião que a mãe entra em uma recepção, obtendo um
atendimento tranquilo e seguro, com diálogo com ela e sua família sobre o processo do parto.
Isso acaba trazendo a mulher assistida um ambiente tranquilo e seguro. Com a presença do
pai, a mãe se entrega inteiramente ao trabalho de parto, sentindo-a mais segurança de que
nada de mal irá ocorrer.
A colaboração do pai na sala de partos é passar a segurança, apoio e carinho a essa
mãe que no momento permanece ansiosa, assim deixando o ambiente mais tranquilo e
receptivo, podendo sentir-se acolhida e mais relaxada fisicamente, portanto, desenvolvendo
uma gestação saudável, e reduzindo a probabilidade de uma depressão no pós-parto
(BRASIL, 2012).
Compartilhar responsabilidades a partir do pré-natal faz com que a mãe e o pai não se
sintam excessivamente carregados, desta forma os dois terão contato desde o principio até o
pós-parto, como diz a Lei 11.804, aprovada em 2008 o dever e o compromisso do exercício da
paternidade decorre a partir da concepção, assim sendo, o compromisso do progenitor é de dar
apoio e suporte à mãe durante a gestação (BRASIL, 2005).
O parto humanizado é polissêmico e estão contornados por um conjunto de elementos
que abrange a prática dos profissionais, com os valores e também as convicções e atitudes que
tendem a promoção do parto e do nascimento e a prevenção dos impactos das doenças e das
mortes que incorrem no perinatal. É sob esta ótica que entendemos que humanização no parto
vai, além do cuidado e tratamento digno, acolhedor e solidário por parte dos profissionais da
6. saúde ao paciente, até uma nova conduta ética que permeie todas as suas atividades. A
humanização na saúde está amparada pela Constituição Federal, no artigo primeiro, Inciso III,
que sinaliza a dignidade da pessoa humana como um dos pilares do Estado Democrático de
Direito, Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988).
A humanização no parto começa no pré-natal e vai até a parturição, no que exige da
equipe de saúde que a realização de procedimentos é necessários e importante para a mulher e
o nascituro, abstendo-se de intervenções que prejudiquem a privacidade parturiente, além da
interação com o paciente com o propósito de viabilizar a sua satisfação atendendo suas
necessidades, favorecendo para que a mesma sinta-se acolhida e que possa expressar suas
dúvidas, aflições e receios (WALDOW, 2004).
A caracterização da humanização no nascimento é expressa através das ações voltadas
ao recém-nascido, como: aquecê-lo, não provocar dor, evitar manipulação nas primeiras horas
de vida e promovendo o contato precoce entre a mãe e o filho; assim como permitir a
presença do acompanhante para a parturiente, oferecendo informações à mãe e aos familiares,
dentre outros aspectos.
A relação entre profissionais de saúde e seus pacientes está diretamente ligada às
instituições as quais os profissionais pertencem e por este aspecto nem sempre os mesmos
podem prestar uma assistência humanizada adequada, pois tem que seguir as normas e regras
da instituição que muitas vezes se opõem a sistemática que o processo de humanização
propõe. Haja vista que muitas instituições, inclusive as públicas ainda não se adequaram
integralmente ao parto humanizado em todas as suas vertentes (LABATE, 2005).
Diante desse contexto, surgiram as seguintes categorias de discussão: a parturiente
frente ao processo de parturição; o pai na sociedade contemporânea; o papel do pai no
trabalho de parto.
A parturiente frente ao processo de humanização
A assistência prestada ao parto sempre foi marcado por diversas transformações ao
longo dos anos, desde a época em que o parto era realizado por parteiras, indo até os dias de
hoje com a introdução de novas tecnologias, contando inclusive com o amparo de vários
profissionais como obstetras e enfermeiros obstetras, sendo esses profissionais cada vez mais
especializados. Hoje o foco é um novo modelo de cuidado, voltado especialmente para as
necessidades da mulher devolvendo-lhe a autonomia e respeito no momento tão especial da
sua vida (ROSSI, 2002).
7. O parto normal é realizado por via vaginal onde é assistido por profissionais
qualificados e normalmente é realizado no próprio hospital. Nesse momento da hospitalização
é que se deve ter o máximo de cuidado, para que o parto normal não sofre distorcias e se torne
em mais um procedimento cirúrgico cheio de intervenções desnecessárias (SUZANA, 2003).
A idéia de humanização do parto surgiu de uma iniciativa do Ministério da Saúde com
o objetivo de diminuição do número de cesáreas e da mortalidade materna e neonatal. E vem
sendo intensificada com o aumento do número de profissionais que estão sendo capacitado
através, de cursos de especialização financiados pelo Ministério da Saúde, com a finalidade de
promover o conforto e o bem estar da mãe e do nascituro ainda na sala de pré-parto e parto.
Promovendo uma assistência cada vez mais humanizada (CLAPES, 2005).
Atualmente, o parto normal e a assistência humanizada tem sido motivo de diversos
investimentos por parte do Ministério da Saúde, dentro dos quais têm o Programa de
Humanização do Parto e Nascimento, criação dos Centros de Parto Normal, Programa Mãe
Canguru, além das certificações as Instituições que adotam a humanização do cuidado como
um dos seus objetivos principais (ROSSI, 2002).
Embora hoje não haja consenso sobre o que é um parto humanizado, trata-se de um
processo como já citado, que é fruto de políticas ministeriais de saúde que visam mudar a
assistência hoje prestada nas principais maternidades e centros de saúde. No entanto pouco se
conhece os motivos que levaram a está assistência ser desumanizada, entretanto sabe-se que
fatores como a institucionalização do parto, o interesse da medicina, a falta de enfermeiras
obstetras nos serviços de saúde e até mesmo a formação dos profissionais de saúde que são
preparados para tratar o biológico e o patológico, contribuíram de alguma forma para que
estas intervenções ocorressem nas salas de parto e pré-parto (JOSÉ MARIA, 2005).
O parto começa a ser humanizado desde que a mãe entra na recepção do hospital, para
o seu primeiro atendimento. Atendê-la bem e com respeito; conversar com ela e sua família
explicando tudo o que está acontecendo e o que irá acontecer. Permitir que o parto
acontecesse de acordo com as suas expectativas e experiências com o mínimo possível de
intervenções. Também é permitir a presença do acompanhante se ela assim o desejar e sendo
este de sua livre escolha, é deixar que a mulher decida se quer ou não analgesia, é dar a
liberdade de movimento (deambular na sala do pré-parto), permitir a ingestão de líquidos, é
respeitar a vontade da mãe e suas particularidades, para que ela sinta-se da melhor forma
possível, tornando o momento menos dificultoso e traumático (CASTRO et al, 2005).
Quando a mulher entra no trabalho de parto e começa a ser conduzida com técnicas e
procedimento desnecessários, só porque estes fazem parte da rotina do hospital, podemos está
8. incorrendo em um erro grave e notamos que o que é para ser normal começa a caminhar para
o patológico como uma cesárea, por exemplo, uma tricotomia, punção venosa, administração
de ocitocina ou clister, repouso no leito, jejum, rompimento artificial das membranas
amnióticas, parto na posição litotômica, excesso de manuseio perineal durante o período
expulsivo, manobra de kristeller, e a própria proibição da presença de um acompanhante.
Todos esses fatores reunidos contribuem para um parto desumanizado e com
distorcias. Dentro deste contexto é que surge o parto natural, ou humanização do parto, onde a
atitude e os atos da equipe multidisciplinar envolvidas estão centrados nas necessidades da
mulher e do nascituro, onde os profissionais, só farão uso de intervenções diante de uma real
necessidade e indicação, e não somente como prescrição de rotina (MIRANDA; BARCELOS,
2012).
Desde modo, propõem-se uma reflexão de todos os profissionais envolvidos, pais,
mães e da sociedade como um todo, acerca do parto normal e humanizado.
Levando em consideração o que foi exposto, surge um novo e grande desafio onde à
parturiente volta a ser a pessoa mais importante na sala do parto, devolvendo-lhe a autonomia
sobre esse momento, onde ela deverá ser acompanhada por pessoas devidamente capacitadas,
para que as intervenções ocorram somente quando sendo imprescindível e não por praxe,
trazendo a prerrogativa e o conforto para a parturiente e do concepto, tentando não utilizar
métodos invasivos. Sendo este o modelo de assistência mais afeito às enfermeiras que atuam
dentro de uma visão humana e holística e que deverá ser estendida a toda a equipe.
O Pai na sociedade contemporânea
Analisando-se a evolução histórica da paternidade, segundo Bustamante (2005,
pg.400), na época da industrialização o exercício da paternidade ante a sociedade era apenas
do pai como sendo o provedor econômico e financeiro da família. Com a mudança nas
estruturas sociais e a entrada da mulher no mercado de trabalho e consequentemente o
aumento do desemprego por parte dos homens, este conceito de pai apenas como provedor,
começou a ruir, daí surgiu à necessidade dos cientistas sociais reescrevê-lo como um modelo
de masculinidade (BUSTAMANTE, 2005).
Nas últimas décadas, vem se analisando sobre a atual crise da masculinidade. O
“novo” homem estaria em crise haja vista, não encontraria modelos autênticos e hegemônicos
para descrever sua nova condição masculina. Analisando acerca dessa crise, entendemos que
ela se deve ao fato das mulheres estarem no campo de trabalho, as mudanças no progresso da
9. tecnologia, na pluralidade de papéis e na identidade sexual, e também na redefinição do papel
de pai que hoje se preocupa mais com o corpo e com a estética, na tentativa de ter e sustentar
um modelo hegemônico único no papel masculino (GOMES, 2006).
A masculinidade caracteriza-se numa polaridade negativa, ou seja, o homem não pode
asseverar seus sentimentos, não pode chorar, não pode ser homossexual, não pode amar as
mulheres como as mulheres amam os homens, não pode ser um fraco, tão pouco covarde,
perdedor e passivo nas relações sexuais, e etc. Ao contrário disso tudo, afirmava-se que ele
deveria ser pai, heterossexual, macho, viril, determinado, autoconfiante, independente,
provedor da família, e por que não dizer agressivo? (GOMES, 2006).
Todas as possíveis causas descritas acima culminam na relação do ter, o controle das
emoções, um filho homem, um emprego, um lar, um cromossomo Y, o corpo e os músculos
bem definidos ter e várias mulheres na vida sexual, executando ao mesmo tempo diversas
tarefas. Quer queira, quer não, os ideais de masculinidade vão sempre restaurar o dado
anátomo-fisiológico, assim como os aspectos psicológicos que hierarquicamente instituíram e
conservaram o império dos homens ante as mulheres (BARRETO, 2001).
Esse domínio configura-se e estende-se também para a violência sofrida por muitos
anos pelas mulheres, e entre as mais comuns estão à violência domestica e conjugal, cometida
pelo parceiro que pode ser também ex-parceiros, maridos, noivos, namorados. A violência à
mulher é hoje reconhecidamente vista como um tema de preocupação internacional, entretanto
por muito tempo não foi assim. Essa percepção e idéia é conseqüência do trabalho articulado
de diversos grupos feministas.
A identidade sexual e de gênero são resultantes de métodos agregados por amigos e
pais e cobrados de alguma forma pela sociedade, onde a heterossexualidade é conjurada como
modelo normativo e único e peculiar das da maioria dos homens (COSTA et al, 2008).
Com as mudanças sofridas pela sociedade dos anos 60 até o século XX, só as mulheres
enquadravam-se no papel de mãe, porque o seu tempo era sempre em casa para cuidar da
educação dos filhos. No entanto, com o ingresso da mãe no campo no trabalho, as suas
obrigações modificaram-se. As mulheres tiveram uma liberdade destacada, mas o preço disso
foi que se reduziu fortemente o seu tempo com os cuidados dos filhos, posto isto, os pais
contemporâneos assumiram novos papéis, dedicando-se mais aos cuidados com os filhos. Foi
neste sentido que surgiu a definição a que muitos chamam de “novos pais” (BARREIROS,
2012).
Como vimos ao longo do século XX os pais foram requisitados ao envolvimento com
seus filhos e, das críticas femininas e pesquisas sobre masculinidade e feminilidade, emergiu
10. no final da década de 70 a atenção maior para o “pai provedor” que exercitava o papel ativo
na vida dos filhos. O conceito e a idealização do exercício da paternidade têm sofrido um
crescimento e desenvolvimento acelerado nos últimos anos, desde o pai colonial até os dias de
hoje, ou seja, do provedor ao moderno que é um colaborador e parceiro (BARRETO, 2001).
Assim, a mudança que vem ao longo da evolução social moderna traz um conteúdo
renovado no conceito do exercício da paternidade, pois, o século XX foi marcado por fatos
que modificaram consideravelmente o contexto sociocultural que são: (1) a crescente
participação da mulher no exercício da sua profissão, (2) o afastamento do homem do
convívio familiar, (3) preocupação paterna e zelo com os filhos, (4) a diversidade cultural.
(BARREIROS, 2012).
A figura masculina desempenha um papel fundamental no desenvolvimento emocional
da criança, diferentemente do papel desempenhado pela mãe. (COSTA et al, 2008).
O pai atual busca harmonizar sua profissão com a rotina familiar com o intuito de esta
ajudando sua companheira, essa ação nos leva a conclusão de que o mesmo considera
importante o seu papel na divisão das tarefas e na criação dos seus filhos (ARAÚJO et al,
2009).
Neste mundo, gravidez para a maternidade existia apenas como uma extensão do
universo feminino, sendo de difícil compreensão a participação dos homens nesse processo, a
não ser como provedores, e procriadores, de uma descendência (JONES, 2006).
Então como o pai pode participar desse processo? Isso pode ser feito de várias formas, como
por exemplo: estar por perto, (se este for o seu desejo e também da mãe), encorajando,
incentivando, cuidando da mãe, auxiliando na amamentação e participando do cuidado dos
outros filhos, quando for o caso. Sua participação é indispensável para a mãe, trazendo
segurança, tranqüilidade e apoiando o seu desempenho (MOTTA, CREPALDI, 2005).
Na atualidade, salienta-se a dedicação pela participação do homem na parentalidade,
podendo falar-se numa “nova paternidade”. Na atual concepção do exercício paternal, os
citados “zelos afetuosos maternais” que outrora constituíam em um domínio exclusivo das
mães, passam a ser extensivo aos pais, embora estas mudanças ocorram lentamente
(ARAÚJO et al, 2009).
A “nova paternidade” vem transformando o amor paterno em uma espécie de “mito”,
tanto quanto um dia já foi o “mito do amor materno”. Que precisa ser mais bem averiguado,
dado que nem todos os grupos familiares e pais têm-se aceitam e se vem dentro desses
padrões da nova família e nova paternidade contemporânea. A família vem se transformando
nas últimas décadas, e hoje já podemos afirmar com segurança, mesmo ante algumas
11. perguntas jurídicas que, o papel de pai e de mãe tem-se reconfigurado na sociedade atual,
constituindo-se inclusive de pais e mães solteiras, divorciadas, e de casais homoeróticos
masculinos e femininos.
Diante do que foi exposto, conclui-se que a estrutura de identidade de gênero, ao
construir a noção de invulnerabilidade, força e virilidade no homem como um valor da própria
cultura, dificultando o reconhecimento de seus comportamentos e emoções que passam a ser
inerentes ao parto humanizado, sendo mais respeitada e valorizada.
O papel do pai durante o trabalho de parto
Do principio, o pai estando presente, mesmo antes de a sua mulher dar à luz, o homem
também idealizou, e pensou no filho. Da ótica sentimental, refere-se que, o homem também
fica "grávido".
A forma como a paternidade é vivida esta em transformação e essa participação do pai
na sala de parto está atualmente em construção. Para Tomeleri, (2007), o mais importante a
considerar é que o pai está envolvido emocionalmente no parto e, simbolicamente, parindo
junto com a mulher.
A participação do pai no período gestacional pode ser a evolução da
paternidade do novo século. “Ao longo dos anos, o exercício da paternidade foi sendo
modificado com a presença do pai na participação desse processo” (MOTTA, CREPALDI,
2005).
É incontestável o papel dominante da mãe a este tema, uma vez que ela é o agente
físico, corporal, deste ato. Entretanto, de fato em que os homens encontram-se remetidos para
uma responsabilidade pouco interventora, como que afastados desta temática tão importante e
crucial para a evolução da criança, pois afinal, esse papel passa ser dos dois.
O pai que está presente na sala do parto estabelece precocemente uma relação e
interação com o nascituro semelhante às da mãe no que concerne a amá-lo, embalá-lo, tocá-lo,
segurá-lo, sorrir-lhe, etc. Podemos dizer que o pai terá assim três funções face ao nascimento
de um filho: amar a mãe (o que dá um maior sentimento de segurança também ao nascituro),
passar segurança e amparar emocionalmente a futura mãe, e conseqüentemente o recém-
nascido (RIBEIRO, 2005).
O futuro pai, em dado momento, poderá ter certa insegurança e até mesmo ciúmes do
recém-nascido, tendo a fantasia de que estará em segundo plano no afeto da mulher, contudo
estes pequenos sentimentos não podem e não devem tomar proporções indesejáveis. A
12. presença paternal no momento do parto vem justamente para estreitar essa relação, e
proporcionar uma maior familiaridade entre os três, fortificando harmoniosamente a tríade
(pai-mãe-recém-nascido). Contudo permanecendo esse sentimento, os pais que estiverem
apreensivos podem procurar ajuda de profissionais capacitados para esse tipo de atendimento
(CARVALHO, 2003).
Nesse cenário, a presença marcante do pai representa à oportunidade de acompanhar
mais de perto o processo do parto, de forma ativa no nascimento do filho, no que propicia
segurança emocional a mulher trazendo benefícios tanto para ela, quanto para o nascituro há
evidências de que, quando o pai e a mãe partilham do processo gestacional de modo real e
ativo a vontade de presenciar o parto, inicia desde o pré-natal, essas considerações trazem
como entendimento, que os homens, na fase do trabalho de parto, vivenciam um processo de
interação com eles mesmos, assim tendo uma visão do parto (ARAÚJO et al, 2009).
O apoio durante o trabalho de parto constitui um elemento essencial para que a
parturiente tenha uma experiência positiva do parto e pós-parto, começando a procurar
informações e conhecimento sobre o parto e pós-parto, frequentar cursos de preparação,
visitar o núcleo que seu nascituro vai nascer, com isso o estímulo e a coragem garantem um
pai calmo e receptivo a parturiente, preconizada pela OMS baseada nas evidências cientificas.
Quando a mulher entra no trabalho de parto, normalmente os homens estão calmos, já
na fase mais ativa os sentimentos do medo e desmaios do pai costumam aparecer à
insegurança, e a perspectiva de mudar isso é trabalhar esse pai como um instrumento de
segurança para mãe (ARAÚJO et al, 2009).
Durante o trabalho de parto, quando o pai é esclarecido do que ocorrerá, ele poderá
oferecer líquidos via oral para prevenção de episódios de hipoglicemia, pois o parto pode se
prolongar, podendo também proporcionar o incentivo da deambulação e movimentação,
encorajando a mulher à posição desejada e mais confortável, para alívio da dor que a parceira
sente, pode utilizar massagens e técnicas de relaxamento, como banhos de imersão com água
morna, amparando ela no momento da força e contração (BRASIL, 2011).
Têm surgido implementações assistenciais, a respeito da importância da presença do
pai durante toda a gestação até o nascimento, porque a pressão cultural pela participação ativa
dos homens nessa hora tem levado os profissionais, e os hospitais, a se prepararem para que
esse momento ocorra na presença do pai (ARAÚJO et al, 2009).
Para Carvalho (2003) a participação do pai no nascimento, fazendo parte dessa
humanização, aumenta o envolvimento entre o pai e o recém-nascido e promove o vinculo
13. entre eles. A prática de oferecer ao pai a oportunidade de cortar o cordão umbilical é um fator
importante para esse momento crucial para o pai e o nascituro.
O suporte principal que o pai precisa manter é o acompanhamento a cada momento ao
lado da mãe, está preparado para experimentar algumas emoções fortes e finalmente, quando
o bebé nascer, acolher com carinho e não esquecer que durante o período pós-parto a mãe
necessita dessa atenção acolhedora para o filho, com apenas troca de fradas, ser compreensivo
com a companheira que viveu momentos muito desgastantes. Uma vez que, o pai ao ver-se
implicado diretamente no processo de parto e nascimento, torna-se mais ligado à criança
(RIBEIRO, 2005).
Portanto, cabe às enfermeiras obstetras trabalhar em prol do acolhimento do pai desde
o pré-natal.
Atualmente, o que os homens estão experimentando em relação à paternidade? Hoje se
investiga as concepções de homens sobre o que a paternidade e como esta deve ser, constata-
se que os pais querem ter diálogo e intimidade, mas preocupam-se com sua responsabilidade
diante dos/as filhos/as.
A necessidade de uma reconstrução da posição dos homens/pais para que eles possam
assumir a própria masculinidade exercendo uma paternagem conectada com os afetos e
prazeres da mãe e do recém-nascido. O fundamento dessa participação dos homens conceitua
mudanças nos atos e zelos na relação com filhos/as e a mulher que não está como poderia se
pensar, atrelada à convivência cotidiana. A referência ao monopólio materno, gerador de
tensão, é bastante freqüente, assim como à capacidade de ‘maternar’ do pai.
A educação sexista atesta à conjectura da capacidade assertiva da mulher para a
maternidade, porém se os cuidados durante o trabalho de parto forem compartilhados por
ambos desde o início, talvez tenhamos a possibilidade de mudanças nas atuais relações, sem
supremacia e menos excludente para com o pai. Contudo, pensa-se não ser o bastante: é
imprescindível e necessária a modificação das construções políticas, econômicas e sociais,
sendo esta considerada indissociável, nas mentalidades (RIBEIRO, 2005).
Nos dias de hoje, observa-se recursos que podem ser realizado pelo pai durante
trabalho de parto como o banho de chuveiro ou banheira para alívio de dor, o incentivo a
deambulação da gestante no decorrer do processo, ajudando a parturiente ficar em decúbito
lateral caso seja opção dela, realizando massagens, assim contribuindo com diminuição das
dores lombares e promovendo a diminuição do inchaço nas pernas e estimulando a circulação
sanguínea, e de forma humanizada o pai com autorização da equipe médica, pode-se realizar a
14. laqueadura do cordão umbilical, e já no pós-parto o pai pode auxiliar a mãe no aleitamento do
seu filho.
Diante disso, percebe-se o quanto é importante o acompanhamento do pai no trabalho
de parto, dai surge um novo pai que agora é um homem que agora se prepara emocionalmente
para assumir e dividir as responsabilidade tanto quanto a mulher, com um papel ativo neste
momento, a experiência de ser e ter o pai como acompanhante nesse contexto institucional
poderá se dá de forma positiva, dependendo da aceitação e respeito aos direitos da mulher e
seu parceiro no processo do nascimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A concretização deste manuscrito tem por base, as novas metas para um parto
humanizado e o processo do nascimento, as quais foram apresentadas como alternativas de
qualidade para queda dos elevados índices de partos cesáreos e com distorcias, considerando
que o paradigma biomédico adota condutas e atitudes que constituem um processo
discordante com as normas das políticas de saúde da mulher. Neste âmbito ratificam-se as
descobertas de Câmara (2000), que nos mostram a relevância e o compromisso da equipe de
enfermagem iniciando ainda no pré-natal, colaborando para diminuir as causas sócias –
culturais implícitos nos altos índices de partos cesáreos.
As fortes mudanças que sobrevieram atualmente ao parto e humanização da
assistência acabam por revelar, da ótica fenomenológica, indiscutível modificação que é
extensivamente propagada pelos profissionais de saúde.
Os homens atualmente estão experimentando a paternidade desde a concepção. Sabem
o que é ser pai. Caindo então a referência ao monopólio materno, sendo bastante freqüente,
assim à capacidade de ‘maternar’ do pai, fazendo reconstituindo a sua colocação como pais e
como homens assumindo a própria masculinidade sem deixar a paternidade.
Nessa premissa o pai tem um importante papel como acompanhante da mulher e como
um instrumento ativo presente na sala de parto, um fator que contribuiu para essa participação
foi a Lei do acompanhante que protege o direito do pai está presente no momento do trabalho
de parto.
15. Este estudo destaca o valor que tem para o pai, a possibilidade de vivenciar o
nascimento do filho, seja pela primeira vez ou não, e que as mudanças na assistência tragam a
importância desse acompanhamento continuo desde o pré-natal.
A partir disso alerta-se para a necessidade de que a decisão do pai em acompanhar o
trabalho de parto, em conjunto com a mulher, seja um ponto positivo para uma boa evolução
do trabalho de parto.
O pai como gênero, com masculinidade, e com estereótipos sociais, não sendo levados
em consideração seus anseios, medos e sentimentos, antes ignorados pela sociedade que
exigia do pai/homem uma postura mais conservadora, excluindo-o do exercício da sua
paternidade, observando-o apenas como mantenedor da família, dissociando- o do seu papel
principal de pai.
Contudo, questiona-se a atenção dos profissionais de saúde em relação ao atendimento
prestado ao pai, embora a assistência ao parto natural seja realizada por uma equipe de saúde
que venha a facilitar e incentivar as práticas de humanização do parto respeitando a
individualidade da mulher, seus desejos, sua constituição física, observando o contexto social,
psicológico e cultural, que é necessário para a construção de uma visão humanizada do
cuidado que vai além de recursos humanos e financeiros para que a proposta de humanização
do parto do Ministério da Saúde atinja a sua plenitude.
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