Este documento discute sobre a metodologia científica e a leitura. Ele fornece informações sobre diferentes tipos de leitura, como identificar um texto, realizar resumos e fichamentos, citações e normas técnicas para trabalhos acadêmicos. O documento também aborda a importância da pesquisa bibliográfica e da leitura para o desenvolvimento de trabalhos científicos.
3. A LEITURA
“Leitura significa conhecer, interpretar, decifrar. A maior
parte dos conhecimentos é obtida através da leitura, que
possibilita não só a ampliação, como também o
aprofundamento do saber em determinado campo
cultural ou científico”
(LAKATOS;MARCONI, 1992, p.15)
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4. ESPÉCIES DE LEITURA
• Entretenimento ou distração – divertimento, lazer,
hábito de ler;
• Cultura geral ou informativa – conhecimento, notícias,
situar-se em sua época;
• Aproveitamento ou formativa – conhecimento
especializado;
(LAKATOS;MARCONI, 1992, p. 16)
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5. A LEITURA IMPLICA QUATRO
OPERAÇÕES:
• Reconhecer: entender o significado dos símbolos
utilizados no texto;
• Organizar: entrosar o significado das palavras;
• Elaborar: estabelecer significados adicionais em torno
do significado imediato;
• Valorar: cotejar dados da leitura com conceitos,
sentimentos, para aceitá-los ou não.
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6. A LEITURA EM PRÁTICA
• Leitura rápida: útil para pesquisa bibliográfica, apenas
para avaliar um texto (visão seletiva);
• Leitura aprofundada: é intensa, exige toda atenção ao
vocabulário e aos conceitos.
(FOLSCHEID, 2006, p. 28.)
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7. A LEITURA EM PRÁTICA
Para progredir, há apenas uma regra de ouro: dedicar-
se regularmente ao exercício da leitura, ao menos várias
vezes por semana, todos os dias, se possível.(FOLSCHEID,
2006, p. 17.)
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8. IDENTIFICAÇÃO DA LEITURA
1. O título: estabelece o assunto e, às vezes, a intenção
do autor;
2. A data da publicação: certificar-se da sua
atualização;
3. A ficha catalográfica: verificar as qualificações da
obra e do autor;
4. “Orelha”: uma apreciação da obra;
5. Índice ou sumário: divisão e tópicos abordados;
6. Introdução ou prefácio: metodologia e objetivos do
autor;
7. Bibliografia: as obras consultadas pelo autor.
(LAKATOS;MARCONI, 1992, p. 17)
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9. IDENTIFICAÇÃO DA LEITURA
FICHA CATALOGRÁFICA: descrição bibliográfica de uma
obra.
Importância: descrição das obras.
A catalogação de uma obra torna possível:
- recuperação por autor, título, assuntos, colaboradores,
série, instituição, entre outros;
- a padronização das entradas de autor e assunto;
- a descrição de cada obra, apresentando autor, título,
edição, série, assuntos;
- a indicação da localização das obras nas estantes da
Biblioteca.Ela tem tamanho padrão: 7,5cm x 12,5cm.
Deve ser impressa no verso da folha de rosto da obra.
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10. Sugestão interessante!!!!!
Portal Domínio Público:
O Portal Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br)
é atualmente a maior biblioteca virtual do Brasil.
Oferece acesso de graça a obras literárias, artísticas e científicas
(na forma de textos, sons, imagens e vídeos). Este portal
oferece acesso, pois conta com a devida licença por parte dos
titulares dos direitos autorais.
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12. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Umberto Eco esclarece que, na ficha bibliográfica,
devem ser registrados os livros que você pesquisar.
Deve conter, também, os dados essenciais de um
livro.
Seu objetivo é facilitar a localização de informações
sobre cada referência que será utilizada
na redação de um trabalho.
(ECO, 1994, p. 48.)
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13. ELABORANDO UM FICHAMENTO
BIBLIOGRÁFICO...
1. Referência completa da obra:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia científica. 23 ed. São
Paulo: Cortez, 2007, 304 pp. (ISBN 978-85-249-1311-2)
Consulta feita na Biblioteca da Universidade Estácio de Sá,
Campus Tom Jobim – 20/05/2006.
(anotar o número do Tombo)
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14. FICHA CATALOGRÁFICA...
Severino, Antônio Joaquim, 1941-
Metodologia do trabalho científico/ Antônio Joaquim Severino. – 23.
ed. rev. e atualizada – São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia.
ISBN 978-85-249-1311-2
1. Metodologia. 2. Métodos de estudo. 3. Pesquisa
4. Trabalhos científicos. I. Título.
07-6294 CDD – 001.42
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15. Modelo para TCC
Sobrenome, Nome.
Título do trabalho: subtítulo se houver / Nome Sobrenome. – Cidade: Nome da
Universidade, ano.
000p.
Trabalho de Conclusão de Curso -- Nome da Universidade, ano.
1. Palavra-chave. 2. Palavra-chave
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16. FICHA CATALOGRÁFICA
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Verso da
folha de rosto
Dados necessários
Para elaboração:
- Folha de rosto;
- Resumo com as
palavras chave;
- Nº de páginas;
- Telefone p/ possível
-Contato.
FICHA CATALOGRÁFICA
A elaboração é
de
responsabilidade
da
Bibliotecária do
seu campus
17. FICHA CATALOGRÁFICA
• Apresenta as informações fundamentais do documento.
• Deve ser impressa no verso da folha de rosto, abaixo da
metade inferior da página. Deve ser contida num
retângulo de aproximadamente 12,5 x 7,5 cm.
• O CDU/CDD e CUTTER serão fornecidos pelo
Bibliotecário.
• O tipo de fonte deverá ser a mesma utilizada no seu
trabalho.
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18. FICHA DE LEITURA
A ficha de leitura configura um aperfeiçoamento da ficha
bibliográfica, porque contém comentários pessoais
sobre a leitura e algumas citações-chave.
O resumo, ao seu turno, é uma síntese sob forma de
redação do fichamento do texto, buscando
compreender o sentido da leitura.
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19. FICHAMENTO DE LEITURA...
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia científica. 23
ed. São Paulo: Cortez, 2007, 304 pp. (ISBN 978-85-249-
1311-2)
Consulta feita na Biblioteca da Universidade Estácio de Sá, Campus
Tom Jobim (anotar o número do Tombo).
Com relação a pesquisa, Severino (2007, p. 34) afirma:
(...) a pesquisa é fundamental, uma vez que é através dela que
podemos gerar o conhecimento, a ser necessariamente entendido
como construção dos objetos de que se precisa apropriar
humanamente. [Essa ideia pode servir-me como justificativa para
análise do tema escolhido]
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20. FICHAMENTO
O fichamento é importante quando se está
fazendo um levantamento bibliográfico.
Finalidade: manter registrado o conteúdo e,
também, treinar os alunos para a consulta e a
utilização futura desse material.
(PATACO, 2008)
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21. O QUE DEVE CONTER UM FICHAMENTO?
1ª parte: apresentação objetiva das ideias do
autor
1 - Indicação bibliográfica (indica a fonte da
leitura)
2 – Resumo (baseado no esquema)
3 – Pequenas citações (entre aspas e páginas -
transcrições significativas da obra)
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22. O QUE DEVE CONTER UM FICHAMENTO?
2ª parte: elaboração pessoal sobre a leitura
1 – Comentários (expressando a compreensão do
texto)
2 – Ideação (destacar as novas ideias que
surgiram durante a leitura do texto)
(HUHNE, 2000, p.64-65)
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23. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (ABNT)
Para realização de um trabalho acadêmico, o estudante
deve observar as normas técnicas da ABNT, além dos
conhecimentos metodológicos;
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela
normalização técnica no país, fornecendo a base
necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
http://www.abnt.org.br
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24. CITAÇÕES
As citações são trechos transcritos ou informações
extraídas de publicações consultadas;
São introduzidas no texto com o propósito de
esclarecer ou complementar as ideias;
Em qualquer hipótese a fonte deve ser citada.
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26. CITAÇÃO DIRETA
Segundo ABNT, entende-se por citação a “menção a
uma informação extraída de outra fonte. (NBR
10520:2002)
Citação direta: são transcritas no texto tal como se
apresentam na fonte consultada.
Como esclarece João Bosco Medeiros (2003, p.187),
é a referência a uma obra colhida de outra fonte “para
esclarecer, comentar, ou dar como prova uma
autoridade no assunto.”
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27. CITAÇÃO DIRETA
A citação direta só se justifica quando o pensamento
expresso é significativo, claro e necessário à
exposição.
Excesso de citações, tabelas, gráficos, podem acarretar
prejuízo à estratégia de comunicação.
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28. CITAÇÃO DIRETA
A citação direta exige alguns cuidados:
As transcrições com até três (03) linhas permanecem
no corpo do parágrafo;
As transcrições com mais de três linhas são destacadas
com um recuo em relação à margem da esquerda;
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29. CITAÇÃO DIRETA: EXEMPLOS
Citação com até três linhas:
João Medeiros (2003, p. 189) observa que “a citação
direta exige alguns cuidados elementares com o texto,
salientando-se entre outros: pontuação, maiúscula,
destaques.”
Vera Pataco (2008, p. 61) esclarece que as “citações
diretas, no texto, de até três linhas devem ser
incorporadas ao parágrafo, transcritas no texto, entre
aspas duplas.”
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30. CITAÇÃO DIRETA
Trecho para citação: “Quem sabe a felicidade seja uma
medida que resume, em geral, o significado pessoal da
vida e o lugar que o indivíduo ocupa nela.” (GIELE, 1999, p.
235)
Segundo Giele (1999, p. 235), “Quem sabe a felicidade
seja uma medida que resume, em geral, o significado
pessoal da vida e o lugar que o indivíduo ocupa nela.”
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31. EXEMPLO DE CITAÇÃO DIRETA
Citação com mais de três linhas
Como diz João Medeiros (2003, p. 189),
os trechos transcritos acima de três linhas geralmente são
apresentados em parágrafo separado, com caracteres
diferentes (itálico, bold) dos utilizados no corpo do texto.
Embora não seja obrigatório o uso de tipologia diferente,
deve haver pelo menos um recuo que identifica a citação.
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32. CITAÇÃO COM MAIS DE TRÊS LINHAS
A Filosofia é uma atividade resultante da
inquietação cognitiva do ser humano. E por, esta
razão, a Filosofia é inerente ao Ser Humano
como ser racional, mesmo quando o filosofar
ocorre inconscientemente. Nisto consiste a razão
e não se pode ensinar a Filosofia. Só é possível
se ensinar o método filosófico de pensar, ou
seja, só é possível se ensinar a filosofar.
(SANTOS, 2000, p.13).
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33. CITAÇÃO COM MAIS DE TRÊS LINHAS
Segundo Santos (2000, p. 13),
A Filosofia é uma atividade resultante da inquietação
cognitiva do ser humano. E por, esta razão, a Filosofia é
inerente ao Ser Humano como ser racional, mesmo
quando o filosofar ocorre inconscientemente. Nisto
consiste a razão e não se pode ensinar a Filosofia. Só é
possível se ensinar o método filosófico de pensar, ou seja,
só é possível se ensinar a filosofar.
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34. NAS DUAS HIPÓTESES COMO FICARÁ A
LISTA DE REFERÊNCIAS?
• Na lista de referências:
Livro: SOBRENOME, Prenome. Título: título. Número da
edição. ed. Cidade: Editora, ano.
Artigo de periódico: SOBRENOME, Prenome. Título do
artigo. Nome da Revista, local da publicação, dados
(volume/ano, número), páginas (inicial e final do artigo),
mês (abreviado) e ano.
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35. CITAÇÕES DIRETAS
Segundo Moura( 2002, p. 5), “...”
Para Carneiro (2002 p. 5), “...”
Na reportagem da revista Veja (2001, p. 5) “...”
Barros (2000, p. 15) acrescenta que “...”
Para Bento apud Barroso (2001, p. 18) “...”
Jornal do Brasil (2000, p. 5) diz que “...”
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36. CITAÇÃO INDIRETA
Trata-se de um texto baseado na obra de um autor
consultado. Nesta hipótese não é necessário o emprego
das aspas duplas;
A citação indireta é denominada de paráfrase de um
texto;
A citação indireta mantém o conteúdo do texto original,
mas é escrita com outras palavras;
ABNT: “transcrição livre do texto do autor consultado”
(NBR 10520:2001).
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
37. CITAÇÃO INDIRETA
João Bosco Medeiros (2003) esclarece que a citação
indireta pode configurar um resumo, comentário de uma
ideia, ou expressar o mesmo conteúdo, mas utilizando
outras palavras. Recomenda-nos que parafrasear é
preferível à citação direta. Nesta hipótese não podemos usar
aspas.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
Mantém oconteúdo do texto
original, mas são
escritas com outras
palavras!!!!!
38. CITAÇÃO INDIRETA
De acordo com Mazotti (2001), ...
Silva (2003) sugere que...
Ferreira (2000) enfatiza que ...
Opina Barroso (1999) que ...
Souza et al. (2001) destacam que ...
Para Carvalho apud Silva (1991), ...
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39. PARÁFRASE
“Parafrasear é, pois, traduzir as palavras de um texto por
outras de sentido equivalente, mantendo, porém, as
idéias originais. A paráfrase inclui o desenvolvimento de
um texto, o comentário, a explicitação.” (MEDEIROS,
2003, p. 182, grifo nosso)
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
40. TIPOS DE PARÁFRASE
• A reprodução ou tradução livre;
• O comentário explicativo;
• O resumo;
• O desenvolvimento (amplificação);
• A paródia (aspectos cômicos).
METODOLOGIA CIENTÍFICA
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41. CITAÇÃO DA CITAÇÃO
Segundo Vera Pataco (2008, p. 63), “ocorre quando há a
referência a uma citação direta ou indireta de um texto do
qual não se teve acesso ao original.”
Usa-se a sigla apud. Exemplo:
Segundo Warde (1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p.
35), o conceito de pesquisa se ampliou tanto que hoje tudo
cabe: “os folclores, os sensos comuns, os relatos de
experiência, para não computar os desabafos emocionais
e os cabotinismos.”
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
42. EXEMPLO: APUD
Fulano de Tal, citado por Beltrano (1999, p. 20),
afirma [citação direta ou indireta].
Fulano de Tal apud Beltrano (1999, p. 20) afirma
[citação direta ou indireta].
Fulano de Tal, em Título da obra ( apud Beltrano,
1989, p. 34) apresenta uma série de questões sobre x,
como: [citação com mais de três linhas]
Na bibliografia:
BELTRANO, Tal de. Título da obra. 9. ed. Rio de
Janeiro: Editora, 1983.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
43. REGRAS PARA COMPOR
CITAÇÕES DIRETAS E NOTAS
• Acréscimos: inserção de expressões que não constam
do original – entre colchetes – Exemplo: [casa]
• Supressões: entre colchetes/parênteses e com uso de
reticências - Exemplo: [...]
• Destaques no texto: a expressão grifo(s) nosso(s)
entre parênteses – Exemplo: (grifos nossos)
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
44. EXEMPLO DE SUPRESSÃO
A física moderna (...) considera a lei da inércia sua lei mais
fundamental. (Koyré, 1982, p. 182)
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
45. REGRAS PARA COMPOR CITAÇÕES
DIRETAS E NOTAS
• Incorreções: quando há grafia antiga ou erros no texto
original – inserir ao lado da palavra a sigla sic entre
colchetes.
• Suprimir parágrafos: linha pontilhada –
Exemplo: .....................................................................
UPS!
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
46. GRIFO
• Grifo do próprio autor da citação:
“Perdeu-se ontem algum momento entre o nascer e o por do
sol, duas horas douradas, cada uma adornada com
sessenta minutos diamantinos. Não se oferece nenhuma
recompensa, porque se foram para sempre.” (MANN,
1992, p. 12, grifo do autor).
• Grifo do autor do trabalho:
“Com o trabalho, a pessoa pode mostrar suas
potencialidades e firmar-se como indivíduo independente
para criar novas situações de vida.” (JOURARD, 2000, p.
21, grifo nosso).
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
47. SISTEMA DE CHAMADA
1) Numérico: a fonte utilizada aparece em nota de
rodapé;
A numeração das notas de rodapé deve restringir-se às
referências bibliográficas;
Uso de asterisco (*): para explicar ou comentar uma
ideia.
Podemos usar: (1), [1], 1
(sobrescrito)
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
48. NOTAS DE RODAPÉ
• São aquelas que aparecem ao pé das páginas em que
são mencionadas.;
• Servem para abordar pontos que não devem ser
incluídos no texto;
• Podem ser para:
a) notas explicativas, que evitam explicações longas dentro
do texto, prejudiciais à linha de argumentação;
b) notas de referência, que indicam as fontes consultadas
ou remetem a outras obras.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
49. EXEMPLO: SISTEMA NUMÉRICO
Segundo Fulano de Tal, “se Beltrano cobrava impostos
bláblá blá.”1
Segundo Fulano de Tal, “se Beltrano cobrava impostos
bláblá blá.” (1)
Segundo Fulano de Tal, “se Beltrano cobrava impostos
bláblá blá.”[1]
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
50. ORIENTAÇÕES
• O número da nota de rodapé fica após o espaço do
parágrafo;
• As notas obedecem uma sequência numérica e em
algarismos arábicos (1,2,3,4...);
• As notas de rodapé seguem a norma da ABNT;
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AULA 3
51. EXEMPLO DO SISTEMA NUMÉRICO
“Blábláblá Blábláblá Blábláblá Blábláblá Blábláblá
Blábláblá Blábláblá”.8
_____
8
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à
consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. p.25
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
52. SISTEMA DE CHAMADA
2) Autor-data: consiste em indicar o sobrenome do autor ou
instituição responsável, seguido pelo ano da publicação da
obra e páginas referenciadas, separados por vírgula e
entre parênteses.
Exemplos de citação direta:
1) Afirma Beltrano (1998, p. 81): “blá bláblá blá bláblá blá blá
blá blá.”
2) “Quando se trata de bláblá blá blá” (BELTRANO, 1998,
p.81).
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
53. OBSERVAÇÕES
• Citação direta (autor-data):
Vieira (1990, p. 3)
Citação indireta (autor-data):
Vieira (1990)
• Para citar um autor:
Diretas: Souza (1998, p. 59) ou (SOUZA, 1998, p. 59)
Indiretas: Souza (1998) ou (SOUZA, 1998)
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
54. OBSERVAÇÕES
Para citar dois autores:
Diretas: Souza e Silva(1998, p. 59) ou (SOUZA e SILVA,
1998, p. 59)
Indiretas: Souza e Silva (1998) ou (SOUZA e SILVA,
1998)
Documentos de mesma autoria com anos
diferentes: diferencia-se pelo ano de publicação.
Barroso (1999)
Barroso (2000)
Barroso(1999, 2000)
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
55. ALGUMAS EXPRESSÕES LATINAS
• As expressões latinas são usadas no sistema numérico;
• A expressão apud poderá ser usada nos dois sistemas;
• Não se deve abusar do apud.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
Apud!
Idem!!!????
Passim???
?
56. EXEMPLOS
• Idem id. (o mesmo autor): Quando duas obras de um
mesmo autor forem sequenciais.
_________________
SILVA, Tomaz Tadeu da. Que produz e o que reproduz em
educação: ensaios de sociologia da educação. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1992. p.121.
Id. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do
currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 305.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
57. EXEMPLOS
• Ibidem ou ibid. (na mesma obra): quando ocorre a
citação da mesma obra do mesmo autor
seqüencialmente no texto.
________________
SILVA, Tomaz Tadeu da. Que produz e o que reproduz
em educação: ensaios de sociologia da educação.
Porto Alegre: Artes
Médicas, 1992. p.121.
Ibid., p.139.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
58. EXEMPLOS
• Opus citatum, opere citato ou op.cit. (obra citada): usar
quando uma mesma obra aparecer mais de uma vez no
texto, independente da sequência das citações.
______________________
1
SILVA, Tomaz Tadeu da. Que produz e o que reproduz em
educação: ensaios de sociologia da educação. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1992. p.121.
2
NEY, João Luiz. Prontuário de Redação Oficial. 15. ed. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. p. 24.
3
SILVA, op.cit., p. 151.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
59. EXEMPLOS
• Passim (aqui e ali, em diversas passagens): usar
apenas quando há referências a passagens, sem
identificação.
_______________________
1
SILVA, Tomaz Tadeu da. Que produz e o que reproduz
em educação: ensaios de sociologia da educação.
Porto Alegre: Artes
Médicas, 1992, passim.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
60. Exemplos
• Cf. (confira, conforme): usa-se para recomendar a
consulta a notas do mesmo trabalho ou obra de outros
autores.
__________________
1
Cf. SILVA,1992.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
61. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Leia atentamente a citação abaixo e explique a
importância da leitura para o trabalho científico.
Ler é uma iniciação ao pensamento; ler significa retomar
por nossa própria conta o pensamento já pensado por
outros; ler um texto é repensá-lo, e repensar é pensar.
(FOLSCHEID, D. Metodologia filosófica. São Paulo:
Martins Fontes, 2006, p. 9-10.)
2. Explique o que podemos entender por fichamento
bibliográfico e como este procedimento difere do
fichamento de leitura.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
62. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3. Observe a citação no item “a”, do exercício anterior e
organize-a no sistema de chamada numérico. Preencha as
lacunas com as siglas corretas: passim, idem, ibidem,
op. cit. e cf.
a) Quando ocorre a citação da mesma obra, do mesmo autor,
sequencialmente no texto, devemos usar a expressão
latina ______.
a) Usamos a expressão latina _______quando duas obras de
um mesmo autor forem sequenciais nas referências.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
63. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
c) _______ é uma expressão latina que deve ser usada
sempre que há referências a passagens, sem
identificação.
d) Quando uma mesma obra aparecer mais de uma vez no
texto, independente da sequência das citações devemos
inserir a expressão ________.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
64. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4. Observe atentamente um trecho do livro Discretas
Esperanças de Olgária Matos (2006, p.52) e responda:
a) Que tipo de citação a autora apresenta em seu texto?
b) Segundo as regras da ABNT, o que significa o uso do
“(...)”?
A modernidade científica, como a do mercado, não pergunta
para onde se encaminha; se persegue fins justos e
desejáveis; se dirige para emancipação ou destruição da
humanidade. Escrevem Horkheimer e Adorno:
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
65. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
O saber que é poder não conhece
nenhuma barreira, nem na escravização
das criaturas nem em sua fácil
aquiescência aos senhores do mundo. (...)
Está a serviço de todos os fins da
economia burguesa na fábrica e no campo
de batalha. (ADORNO e HORKHEIMER,
1986, p. 8)
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
66. REFERÊNCIAS
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo:
Perspectiva, 1994.
HUHNE, L.M. Metodologia científica. 7. ed. Rio de
Janeiro: Agir, 2000.
FOLSCHEID, D. Metodologia filosófica. São Paulo:
Martins Fontes, 2006.
KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento
científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
LAKATOS, E. M. MARCONI, M. Metodologia do trabalho
científico. SP: Atlas, 1992.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3
67. REFERÊNCIAS
PATACO, Vera Lucia P. Metodologia para trabalhos
acadêmicos e normas de apresentação gráfica. Rio
de Janeiro: LTC, 2008.
KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento
científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
AULA 3