1) O documento descreve uma pesquisa sobre o ensino da redação dissertativa-argumentativa para o ENEM, com foco na intertextualidade e interdisciplinaridade.
2) Os autores desenvolveram uma sequência didática utilizando textos sobre identidade africana para trabalhar competências como coerência, coesão e argumentação.
3) Os resultados mostraram que abordar diferentes áreas do conhecimento de forma interdisciplinar e relacionar os textos produzidos com outros textos (intertextualidade) melhorou a capacidade de escrita dos al
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAweleslima
1) O artigo descreve uma pesquisa que construiu uma sequência didática para ensinar o gênero "tirinhas" para alunos do 2o ano do ensino fundamental.
2) A sequência didática foi desenvolvida com base no modelo proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly e analisou os conhecimentos prévios dos alunos sobre tirinhas através de suas produções iniciais.
3) O artigo discute a importância de se trabalhar com gêneros textuais na escola para que os alunos aprend
Este documento discute a importância de se trabalhar com diferentes gêneros textuais em sala de aula para proporcionar uma aprendizagem ampla aos alunos. Primeiramente, explica que os gêneros textuais devem ser o foco do ensino de Língua Portuguesa e que seu estudo deve ser progressivo ao longo dos anos letivos. Também apresenta onze grupos de gêneros textuais que devem ser estudados sistematicamente em todas as etapas escolares.
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaCarmelita Minelio
1) O documento discute como o ensino da gramática, especialmente do verbo e do modo imperativo, geralmente se concentra nos aspectos morfossintáticos em detrimento dos aspectos semânticos, pragmáticos e discursivos.
2) Os autores propõem abordar o modo imperativo considerando suas categorias semânticas, pragmáticas e discursivas para desenvolver a competência sociocomunicativa dos estudantes.
3) O artigo revisa a literatura sobre o ensino do imperativo e analisa como esse conteúdo é apresent
O documento descreve um programa de formação continuada para professores de língua portuguesa na cidade de Cachoeira Dourada, Minas Gerais. O programa abordou diversos tópicos como gêneros textuais, leitura, escrita, coerência, coesão e análise literária por meio de atividades individuais e coletivas de estudos, planejamento e avaliação da prática docente. Os resultados apontaram para a valorização dos professores em relação aos conhecimentos adquiridos e intervenção na sala de
Trabalho de Metodologia da Língua InglesaFabymaciel36
[1] O documento resume os capítulos 4 e 5 de um livro sobre o ensino de línguas estrangeiras em contexto cultural. [2] Discutem-se técnicas interativas de ensino como trabalhos em grupo e projetos para promover a motivação e autonomia dos alunos. [3] Também são abordados conceitos como competência comunicativa, uso de textos autênticos e a era pós-método de ensino.
Produção de texto multimodal como recurso para o ensino e aprendizagem gramat...Elaine Teixeira
Este documento discute a produção de texto multimodal como recurso para o ensino e aprendizagem de gramática. A atividade proposta envolveu estudantes produzindo textos multimodais com orações subordinadas adverbiais em diferentes gêneros textuais, como propaganda e histórias em quadrinhos. A atividade mostrou que a produção de texto multimodal pode ser atrativa e estimular a criatividade dos alunos, preparando-os para textos que envolvem múltiplas linguagens.
Este projeto de pesquisa analisa os erros ortográficos cometidos por alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. O objetivo é demonstrar como e por que as crianças cometem esses erros ao escrever textos espontaneamente. O projeto coletará e analisará exemplos de erros ortográficos em textos de alunos para entender melhor a relação complexa entre a fala e a escrita.
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAweleslima
1) O artigo descreve uma pesquisa que construiu uma sequência didática para ensinar o gênero "tirinhas" para alunos do 2o ano do ensino fundamental.
2) A sequência didática foi desenvolvida com base no modelo proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly e analisou os conhecimentos prévios dos alunos sobre tirinhas através de suas produções iniciais.
3) O artigo discute a importância de se trabalhar com gêneros textuais na escola para que os alunos aprend
Este documento discute a importância de se trabalhar com diferentes gêneros textuais em sala de aula para proporcionar uma aprendizagem ampla aos alunos. Primeiramente, explica que os gêneros textuais devem ser o foco do ensino de Língua Portuguesa e que seu estudo deve ser progressivo ao longo dos anos letivos. Também apresenta onze grupos de gêneros textuais que devem ser estudados sistematicamente em todas as etapas escolares.
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaCarmelita Minelio
1) O documento discute como o ensino da gramática, especialmente do verbo e do modo imperativo, geralmente se concentra nos aspectos morfossintáticos em detrimento dos aspectos semânticos, pragmáticos e discursivos.
2) Os autores propõem abordar o modo imperativo considerando suas categorias semânticas, pragmáticas e discursivas para desenvolver a competência sociocomunicativa dos estudantes.
3) O artigo revisa a literatura sobre o ensino do imperativo e analisa como esse conteúdo é apresent
O documento descreve um programa de formação continuada para professores de língua portuguesa na cidade de Cachoeira Dourada, Minas Gerais. O programa abordou diversos tópicos como gêneros textuais, leitura, escrita, coerência, coesão e análise literária por meio de atividades individuais e coletivas de estudos, planejamento e avaliação da prática docente. Os resultados apontaram para a valorização dos professores em relação aos conhecimentos adquiridos e intervenção na sala de
Trabalho de Metodologia da Língua InglesaFabymaciel36
[1] O documento resume os capítulos 4 e 5 de um livro sobre o ensino de línguas estrangeiras em contexto cultural. [2] Discutem-se técnicas interativas de ensino como trabalhos em grupo e projetos para promover a motivação e autonomia dos alunos. [3] Também são abordados conceitos como competência comunicativa, uso de textos autênticos e a era pós-método de ensino.
Produção de texto multimodal como recurso para o ensino e aprendizagem gramat...Elaine Teixeira
Este documento discute a produção de texto multimodal como recurso para o ensino e aprendizagem de gramática. A atividade proposta envolveu estudantes produzindo textos multimodais com orações subordinadas adverbiais em diferentes gêneros textuais, como propaganda e histórias em quadrinhos. A atividade mostrou que a produção de texto multimodal pode ser atrativa e estimular a criatividade dos alunos, preparando-os para textos que envolvem múltiplas linguagens.
Este projeto de pesquisa analisa os erros ortográficos cometidos por alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. O objetivo é demonstrar como e por que as crianças cometem esses erros ao escrever textos espontaneamente. O projeto coletará e analisará exemplos de erros ortográficos em textos de alunos para entender melhor a relação complexa entre a fala e a escrita.
Este documento discute os resultados de um projeto de leitura e produção de textos implementado em escolas públicas. Os professores inicialmente viam o projeto como uma oportunidade de obter receitas prontas, mas o objetivo era promover discussões teóricas. Os conceitos iniciais dos professores sobre língua eram limitados, vendo-a apenas como um código de comunicação. O projeto visava expandir esses conceitos através de debates.
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori SeichiAdriana Takamori
Este documento resume um capítulo de um livro sobre o ensino de línguas estrangeiras em contexto cultural. O capítulo discute a importância da interação e criatividade em ambientes comunicativos de aprendizagem, com ênfase no uso de materiais autênticos e projetos de trabalho em grupo. Também aborda questões comunicativas no contexto do mundo globalizado do século 21.
O documento propõe um currículo para o ensino de Língua Portuguesa nas séries finais do ensino fundamental e médio. Ele apresenta justificativas para a disciplina, diretrizes para o seu ensino e descreve os eixos temáticos, competências e tópicos a serem abordados, como compreensão e produção de textos, gêneros textuais, língua e literatura.
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradiçõeslagunaedu
O documento discute perspectivas e contradições no ensino da Língua Portuguesa. Aprender a língua requer considerar as variações linguísticas dos alunos, ao invés de forçar um padrão único. Uma abordagem efetiva avalia o progresso contínuo dos alunos ao longo do tempo, em vez de apenas medir resultados em testes. Escolas devem preparar os alunos para usarem a língua na vida cotidiana, não apenas no ambiente escolar.
O ensino da língua portuguesa seminário diana bovi_emanuelecomim_julianabonot...myrianlaste
Este documento discute perspectivas e propostas para o ensino da língua portuguesa, enfatizando uma abordagem discursiva e comunicativa. Ele defende que a sala de aula deve ser um espaço interativo onde os alunos desenvolvam capacidades linguísticas por meio de situações significativas, e que a avaliação deve ser um processo contínuo de construção do conhecimento. Também propõe trabalhar a leitura, oralidade e escrita de forma integrada com foco nos textos e no ensino gramatical contextualizado.
Metodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e GustavoVanessa Miranda
O documento discute a importância da interação no processo de aprendizagem de línguas estrangeiras. A autora defende abordagens comunicativas contextualizadas e o uso de materiais autênticos. Também destaca o papel das novas tecnologias e da globalização no ensino de línguas, especialmente no ambiente online.
O documento discute concepções de língua e abordagens pedagógicas para o ensino de Língua Portuguesa. Apresenta a importância de se considerar a língua como código, interação e manifestação do pensamento, e de se trabalhar com diferentes gêneros orais e escritos em sala de aula de forma a promover a competência comunicativa dos alunos.
1) O Brasil possui grande diversidade linguística, com mais de 200 línguas faladas, incluindo línguas indígenas e de imigrantes.
2) Muitas dessas línguas minoritárias estão ameaçadas de extinção, especialmente as línguas indígenas devido aos processos colonizadores violentos.
3) É importante preservar a diversidade linguística do Brasil por razões cognitivas, culturais e de identidade coletiva.
Este documento introduz os conceitos de competência comunicativa e didática do português. Discute as diferentes abordagens para competência e como ela envolve tanto saberes quanto habilidades. Também explora a evolução da didática de línguas, desde um foco em instrumentos para um enfoque no plurilinguismo e na intercompreensão entre línguas.
Síntese dos conceitos básicos da didáctica do português cátia e inês'Ines Tavares
Este documento discute conceitos básicos da didática do português, incluindo a aquisição da linguagem, competência comunicativa e os três tipos de competências (linguística, sociolinguística e pragmática). Também aborda a importância da língua portuguesa para professores e o papel da didática.
Esta unidade introduz o conceito de texto como uma manifestação linguística produzida em um contexto e com a intenção de se comunicar com outro. Apresenta o memorial como um tipo de texto usado para registrar experiências pessoais, projetos e reflexões sobre o aprendizado ao longo de um curso.
Das teorias à sala de aula propostas de ensino de gramática letrariassuserb21eb0
1. O livro aborda propostas de ensino de gramática, fruto de diálogos entre pesquisadoras sobre o tema.
2. A primeira parte apresenta uma proposta de ensinar gramática através da transmissão de obras literárias, relacionando a análise gramatical ao texto e seus efeitos de sentido.
3. As partes seguintes discutem a interface entre gramática e diferentes perspectivas teóricas, e propõem abordagens gramaticais focadas nos usos da língua em práticas sociais.
1) O documento discute o uso de mídia, como música, cinema e internet, como ferramentas para atividades significativas de ensino de línguas estrangeiras na escola.
2) Ele propõe que tais textos autênticos motivariam os alunos e os expõem à cultura e uso real da língua fora da sala de aula.
3) O documento argumenta que atividades baseadas em mídia ajudariam a desenvolver as habilidades de leitura, compreensão e produção de línguas estrangeiras.
1) O documento discute a importância de ensinar gramática na escola à luz dos avanços da linguística nas últimas décadas.
2) O autor defende que a escola deve ensinar a língua padrão, mas que o domínio da língua vai além do domínio da gramática normativa.
3) Ele argumenta que os alunos chegam à escola com grande potencial linguístico que deve ser explorado por meio de atividades significativas, e não da mera aprendizagem de terminologia.
[1] O documento discute a importância da formação do professor alfabetizador em linguística para ensinar a leitura e escrita de forma efetiva, levando em conta as variações linguísticas dos alunos. [2] A alfabetização é mais do que decodificação, envolvendo também compreensão e produção de textos. [3] O professor precisa respeitar os diferentes dialetos dos alunos sem impor um como "certo" ou "errado".
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Leticia Costa
Trabalho de apresentação sobre a resenha do livro Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural. Postagem para a avaliação final do trabalho feito por alunas do curso de graduação de Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Este documento discute diferentes perspectivas sobre linguagem e língua. Primeiro, define linguagem e língua e discute os tipos de linguagem. Em seguida, explora as perspectivas sociológica, linguística e didática sobre linguagem.
Síntese dos conceitos básicos da didáctica do português ana andreia'Ines Tavares
Este documento discute conceitos fundamentais da didática do português, incluindo: 1) A linguagem e comunicação; 2) A aquisição da linguagem e língua materna; 3) O papel do professor como um utilizador proficiente da língua.
Introdução à didáctica do português recensãoascotas
Este documento discute a competência comunicativa e didática da língua portuguesa. Apresenta diferentes definições de competência comunicativa e identifica suas componentes linguísticas, discursivas, referenciais e socioculturais. Também discute a evolução da didática de línguas, desde a instrumental até a atual abordagem do plurilinguismo, e a importância de desenvolver competências comunicativas nos alunos.
O documento discute a importância do ensino de leitura e produção textual no 2o ano do ensino fundamental, abordando: 1) Diferentes aspectos como gêneros textuais e situações que exigem leitura e produção de textos; 2) Objetivos de trabalhar com diversidade de gêneros textuais nas salas de aula; 3) Noções fundamentais como tipos e gêneros textuais para apoiar o trabalho com leitura e produção.
O documento discute a importância do ensino de leitura e produção textual no 2o ano do ensino fundamental, abordando:
1) Diferentes aspectos como gêneros textuais, objetivos do trabalho com textos e concepções de alfabetização;
2) A noção de que a língua é social e histórica e de que os textos assumem formas conforme o contexto;
3) A relevância de se trabalhar diversos gêneros textuais em sala de aula para que os alunos tenham contato com a variedade linguíst
Este documento discute os resultados de um projeto de leitura e produção de textos implementado em escolas públicas. Os professores inicialmente viam o projeto como uma oportunidade de obter receitas prontas, mas o objetivo era promover discussões teóricas. Os conceitos iniciais dos professores sobre língua eram limitados, vendo-a apenas como um código de comunicação. O projeto visava expandir esses conceitos através de debates.
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori SeichiAdriana Takamori
Este documento resume um capítulo de um livro sobre o ensino de línguas estrangeiras em contexto cultural. O capítulo discute a importância da interação e criatividade em ambientes comunicativos de aprendizagem, com ênfase no uso de materiais autênticos e projetos de trabalho em grupo. Também aborda questões comunicativas no contexto do mundo globalizado do século 21.
O documento propõe um currículo para o ensino de Língua Portuguesa nas séries finais do ensino fundamental e médio. Ele apresenta justificativas para a disciplina, diretrizes para o seu ensino e descreve os eixos temáticos, competências e tópicos a serem abordados, como compreensão e produção de textos, gêneros textuais, língua e literatura.
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradiçõeslagunaedu
O documento discute perspectivas e contradições no ensino da Língua Portuguesa. Aprender a língua requer considerar as variações linguísticas dos alunos, ao invés de forçar um padrão único. Uma abordagem efetiva avalia o progresso contínuo dos alunos ao longo do tempo, em vez de apenas medir resultados em testes. Escolas devem preparar os alunos para usarem a língua na vida cotidiana, não apenas no ambiente escolar.
O ensino da língua portuguesa seminário diana bovi_emanuelecomim_julianabonot...myrianlaste
Este documento discute perspectivas e propostas para o ensino da língua portuguesa, enfatizando uma abordagem discursiva e comunicativa. Ele defende que a sala de aula deve ser um espaço interativo onde os alunos desenvolvam capacidades linguísticas por meio de situações significativas, e que a avaliação deve ser um processo contínuo de construção do conhecimento. Também propõe trabalhar a leitura, oralidade e escrita de forma integrada com foco nos textos e no ensino gramatical contextualizado.
Metodologia do Ensino de Lingua Inglesa Vanessa e GustavoVanessa Miranda
O documento discute a importância da interação no processo de aprendizagem de línguas estrangeiras. A autora defende abordagens comunicativas contextualizadas e o uso de materiais autênticos. Também destaca o papel das novas tecnologias e da globalização no ensino de línguas, especialmente no ambiente online.
O documento discute concepções de língua e abordagens pedagógicas para o ensino de Língua Portuguesa. Apresenta a importância de se considerar a língua como código, interação e manifestação do pensamento, e de se trabalhar com diferentes gêneros orais e escritos em sala de aula de forma a promover a competência comunicativa dos alunos.
1) O Brasil possui grande diversidade linguística, com mais de 200 línguas faladas, incluindo línguas indígenas e de imigrantes.
2) Muitas dessas línguas minoritárias estão ameaçadas de extinção, especialmente as línguas indígenas devido aos processos colonizadores violentos.
3) É importante preservar a diversidade linguística do Brasil por razões cognitivas, culturais e de identidade coletiva.
Este documento introduz os conceitos de competência comunicativa e didática do português. Discute as diferentes abordagens para competência e como ela envolve tanto saberes quanto habilidades. Também explora a evolução da didática de línguas, desde um foco em instrumentos para um enfoque no plurilinguismo e na intercompreensão entre línguas.
Síntese dos conceitos básicos da didáctica do português cátia e inês'Ines Tavares
Este documento discute conceitos básicos da didática do português, incluindo a aquisição da linguagem, competência comunicativa e os três tipos de competências (linguística, sociolinguística e pragmática). Também aborda a importância da língua portuguesa para professores e o papel da didática.
Esta unidade introduz o conceito de texto como uma manifestação linguística produzida em um contexto e com a intenção de se comunicar com outro. Apresenta o memorial como um tipo de texto usado para registrar experiências pessoais, projetos e reflexões sobre o aprendizado ao longo de um curso.
Das teorias à sala de aula propostas de ensino de gramática letrariassuserb21eb0
1. O livro aborda propostas de ensino de gramática, fruto de diálogos entre pesquisadoras sobre o tema.
2. A primeira parte apresenta uma proposta de ensinar gramática através da transmissão de obras literárias, relacionando a análise gramatical ao texto e seus efeitos de sentido.
3. As partes seguintes discutem a interface entre gramática e diferentes perspectivas teóricas, e propõem abordagens gramaticais focadas nos usos da língua em práticas sociais.
1) O documento discute o uso de mídia, como música, cinema e internet, como ferramentas para atividades significativas de ensino de línguas estrangeiras na escola.
2) Ele propõe que tais textos autênticos motivariam os alunos e os expõem à cultura e uso real da língua fora da sala de aula.
3) O documento argumenta que atividades baseadas em mídia ajudariam a desenvolver as habilidades de leitura, compreensão e produção de línguas estrangeiras.
1) O documento discute a importância de ensinar gramática na escola à luz dos avanços da linguística nas últimas décadas.
2) O autor defende que a escola deve ensinar a língua padrão, mas que o domínio da língua vai além do domínio da gramática normativa.
3) Ele argumenta que os alunos chegam à escola com grande potencial linguístico que deve ser explorado por meio de atividades significativas, e não da mera aprendizagem de terminologia.
[1] O documento discute a importância da formação do professor alfabetizador em linguística para ensinar a leitura e escrita de forma efetiva, levando em conta as variações linguísticas dos alunos. [2] A alfabetização é mais do que decodificação, envolvendo também compreensão e produção de textos. [3] O professor precisa respeitar os diferentes dialetos dos alunos sem impor um como "certo" ou "errado".
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Leticia Costa
Trabalho de apresentação sobre a resenha do livro Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural. Postagem para a avaliação final do trabalho feito por alunas do curso de graduação de Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Este documento discute diferentes perspectivas sobre linguagem e língua. Primeiro, define linguagem e língua e discute os tipos de linguagem. Em seguida, explora as perspectivas sociológica, linguística e didática sobre linguagem.
Síntese dos conceitos básicos da didáctica do português ana andreia'Ines Tavares
Este documento discute conceitos fundamentais da didática do português, incluindo: 1) A linguagem e comunicação; 2) A aquisição da linguagem e língua materna; 3) O papel do professor como um utilizador proficiente da língua.
Introdução à didáctica do português recensãoascotas
Este documento discute a competência comunicativa e didática da língua portuguesa. Apresenta diferentes definições de competência comunicativa e identifica suas componentes linguísticas, discursivas, referenciais e socioculturais. Também discute a evolução da didática de línguas, desde a instrumental até a atual abordagem do plurilinguismo, e a importância de desenvolver competências comunicativas nos alunos.
O documento discute a importância do ensino de leitura e produção textual no 2o ano do ensino fundamental, abordando: 1) Diferentes aspectos como gêneros textuais e situações que exigem leitura e produção de textos; 2) Objetivos de trabalhar com diversidade de gêneros textuais nas salas de aula; 3) Noções fundamentais como tipos e gêneros textuais para apoiar o trabalho com leitura e produção.
O documento discute a importância do ensino de leitura e produção textual no 2o ano do ensino fundamental, abordando:
1) Diferentes aspectos como gêneros textuais, objetivos do trabalho com textos e concepções de alfabetização;
2) A noção de que a língua é social e histórica e de que os textos assumem formas conforme o contexto;
3) A relevância de se trabalhar diversos gêneros textuais em sala de aula para que os alunos tenham contato com a variedade linguíst
Este documento apresenta sugestões de atividades para professores de língua portuguesa do 6o ao 9o ano durante a semana de diagnóstico. Inclui uma fábula sobre a lebre e a tartaruga e uma versão alternativa da história de Chapeuzinho Vermelho contada pela avó. Fornece orientações metodológicas para discutir os textos em sala de aula, explorando elementos como personagens, estrutura narrativa e lições morais.
[1] O documento discute a importância de se trabalhar com tipos e gêneros textuais em sala de aula usando a Metodologia da Mediação Dialética. [2] Essa metodologia propõe etapas interligadas como resgatar, problematizar, sistematizar e produzir para tornar o conteúdo ensinável. [3] O texto explica a diferença entre tipos e gêneros textuais e como explorar a diversidade textual aproxima os alunos de situações reais de produção e compreensão de text
1) O documento discute a abordagem dos gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental.
2) A autora realiza uma revisão teórica sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.
3) Ela analisa como os PCN's abordam o trabalho com gêneros textuais e destaca a importância dessa abordagem para estimular a participação crítica dos alunos.
O documento discute diretrizes para o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Ele aborda tópicos como o desenvolvimento das competências interativa, textual e gramatical; a importância dos textos e das tecnologias de comunicação na sala de aula; e procedimentos sugeridos para a leitura, produção textual e ensino da gramática.
O documento discute:
1) Os baixos índices de desempenho em Língua Portuguesa dos alunos brasileiros nas avaliações externas, indicando a necessidade de repensar a educação básica;
2) A importância do ensino por competências e habilidades, conforme orientam os Parâmetros Curriculares Nacionais, e se os professores estão preparados para isso;
3) Como o professor de Língua Portuguesa pode contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos por meio de atividades
1) O documento discute problemas de coerência em produções escritas de alunos e a importância de ensinar a escrita de forma contextualizada. 2) É necessário planejar a escrita definindo o objetivo, gênero, público e como escrever para desenvolver a coerência e coesão. 3) A produção de textos deve seguir padrões gráficos e linguísticos adequados ao gênero e objetivo.
Tcc,pc ns e a transposição dos gêneros textuaisÉrica Araújo
TCC sobre a Transposição dos Gêneros textuais em sala de aula, tendo por base os PCNs fugindo das modalidades das tipologias textuais como úncia forma de aprendizado.
Apresentacao Producao Escrita Im Pressaotelasnorte1
O documento discute fundamentos teóricos e metodológicos para o trabalho com produção de textos por alunos com dificuldades. Propõe (1) ressignificar a produção textual, considerando gêneros e temas da cultura juvenil; (2) formar professores em aspectos do processo de produção textual e metodologias de ensino; (3) utilizar sequências didáticas focadas em gêneros textuais.
O documento discute a importância de ensinar gêneros textuais na escola. Aprender sobre gêneros textuais é essencial para que as crianças desenvolvam habilidades de compreensão e produção de textos. O documento explica a diferença entre tipos textuais e gêneros textuais e fornece exemplos de como trabalhar com gêneros textuais em sala de aula de forma a desenvolver capacidades linguísticas e compreensão sociocultural.
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso do gênero carta do leitor para desenvolver a escrita em alunos do 5o ano. Os pesquisadores elaboraram materiais didáticos e atividades em sala de aula focadas nesse gênero com o objetivo de tornar o ensino de língua portuguesa mais efetivo. A pesquisa sugere que trabalhar com gêneros discursivos de forma contextualizada pode ajudar os alunos a aprender melhor e desenvolver habilidades como pensamento crítico.
ESTADO DE MATO GROSSO
ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
FORMAÇÃO CONTINUADA –“SALA DO PROFESSOR”
PROJETO – ÁREA DE CONHECIMENTO – LINGUAGEM
PROFESSORES:Laura Neide, Maria de Fátima, Nília Santana, Anderson Mayso, Leonor e Suênia Silvana
TEMA- Leitura e Escrita
TÍTULO: A linguagem (verbal e não-verbal): instrumento de construção da cidadania
ESTADO DE MATO GROSSO
ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
FORMAÇÃO CONTINUADA –“SALA DO PROFESSOR”
PROJETO – ÁREA DE CONHECIMENTO – LINGUAGEM
PROFESSORES:Laura Neide, Maria de Fátima, Nília Santana, Anderson Mayso, Leonor e Suênia Silvana
TEMA- Leitura e Escrita
TÍTULO: A linguagem (verbal e não-verbal): instrumento de construção da cidadania
Este documento discute a importância do ensino da língua portuguesa no ensino básico e fornece diretrizes para atividades de construção de conhecimento gramatical. Ele também descreve resultados esperados para a escrita no 3o ciclo do ensino básico e fornece exemplos de gêneros textuais e estratégias para desenvolver competências de escrita nos alunos.
O documento descreve uma aula sobre o uso de diferentes gêneros discursivos na sala de aula. Apresenta os professores responsáveis pela coordenação e o tema da aula, que é sobre os elementos da sequência didática, incluindo conhecimentos prévios, histórico do gênero, função social e características do gênero. Resume estudos sobre sequência didática realizados por diferentes autores.
Este documento discute a importância de modelos didáticos de gêneros textuais e sequências didáticas para o ensino da língua portuguesa. Primeiro, analisa como os documentos oficiais brasileiros abordam o planejamento sequencial da aprendizagem. Em seguida, apresenta teoricamente os princípios de modelos didáticos e sequências didáticas. Por fim, analisa três sequências didáticas focadas em diferentes gêneros textuais.
O documento discute a importância do ensino de línguas estrangeiras na educação de jovens e adultos. Aprender uma língua estrangeira amplia as oportunidades profissionais e de lazer, além de desenvolver habilidades de leitura, escrita e compreensão cultural. No entanto, o documento aponta que o ensino atual é muito focado em estruturas gramaticais isoladas, em vez de abordagens contextualizadas que utilizem textos reais e desenvolvam a compreensão sociocultural por trás da linguagem.
O documento discute a importância do ensino de línguas estrangeiras na educação de jovens e adultos. Aprender uma língua estrangeira amplia as oportunidades profissionais e de lazer, além de desenvolver habilidades de leitura, escrita e compreensão cultural. No entanto, o documento aponta que o ensino atual é muito focado em estruturas gramaticais isoladas, em vez de abordagens contextualizadas que utilizem textos reais e desenvolvam a compreensão sociocultural por trás da linguagem.
1) O documento discute as contribuições de uma formação continuada para professores de espanhol no uso das TICs para produção de texto.
2) A pesquisa foi realizada com professores de uma cidade paranaense que participaram de uma formação continuada sobre o tema.
3) Os dados revelaram que os professores não utilizam as TICs para circulação de materiais produzidos pelos alunos, mas reconhecem a importância da formação continuada para refletir sobre como conduzir a produção textual de forma interativa.
Semelhante a 1906 texto do artigo-5343-1-10-20160617 (20)
Este documento discute a diferença entre fatos e opiniões, e como construir teses. Fatos podem ser comprovados com evidências, enquanto opiniões são subjetivas. Uma tese defende uma posição sobre um assunto, diferente de uma exposição factual imparcial. Exemplos ilustram essas distinções.
O documento discute as teorias da comunicação e as funções da linguagem, descrevendo os elementos da comunicação como emissor, receptor, mensagem e canal. Em seguida, define e explica as seis funções da linguagem: emotiva, conativa, poética, fática, metalinguística e referencial.
Este documento fornece diretrizes sobre a estrutura e estratégias argumentativas para a produção de um texto dissertativo-argumentativo. Ele discute a introdução, desenvolvimento e conclusão de um texto, além de operadores argumentativos e possíveis temas como violência, xenofobia e racismo. Também fornece exemplos de como utilizar estratégias como exemplificação, enumeração, comparação, causas e consequências, evolução histórica e citação na argumentação.
O documento resume os temas e critérios de correção da redação da Fuvest nos últimos anos. Os temas variaram desde as diferentes faces do riso em 2022 até se o homem saiu de sua menoridade em 2017. Os critérios de correção avaliam o desenvolvimento do tema, coerência dos argumentos, estrutura do texto e correção gramatical. É essencial compreender bem o tema, ter uma tese clara e argumentação consistente para obter uma boa nota.
1) O documento discute os pronomes pessoais oblíquos átonos o, os, a, as e como eles desempenham a função de complementos verbais não-preposicionados.
2) Também aborda a alteração desses pronomes para lo, los, la, las quando o verbo termina em z ou r, e para no, na, nos, nas quando termina em som nasal.
3) Explica o uso dos pronomes oblíquos lhe, lhes ligados a complementos verbais que exigem preposição, substituindo termos como
O documento discute o conceito de uberização das relações de trabalho, onde profissionais autônomos oferecem serviços temporários através de plataformas digitais. Apresenta os principais benefícios da uberização como autonomia, flexibilidade, meritocracia e ampliação de mercado. Também discute desvantagens como falta de estabilidade e proteções trabalhistas.
O documento descreve os conceitos e origens da técnica de desdobramento conhecida como Apometria. A técnica teve início com Luis Rodriguez no Brasil em 1965 sob o nome de Hipnometria e foi aprimorada e sistematizada pelo médico espírita José Lacerda de Azevedo entre os anos de 1963 e 1975. O documento também explica os diferentes tipos de desdobramentos e como a técnica é aplicada pelo Grupo Espírita "Os Cirineus do Caminho" na cidade de Cajazeiras, Paraíba
O documento discute a diferença entre denotação e conotação. A denotação refere-se ao significado básico e objetivo de uma palavra, enquanto a conotação refere-se aos significados adicionais carregados cultural e emocionalmente. A linguagem denotativa é precisa ao transmitir informações, enquanto a linguagem conotativa permite mais de um significado e é usada de forma mais expressiva e criativa.
O documento discute a arte e sua relação com o Espiritismo. A arte é vista como a busca e manifestação da beleza divina através de diferentes meios como pintura, música, dança e teatro. A inspiração para a arte pode vir de comunicações espirituais. A vaidade e o orgulho podem impedir que os artistas recebam essa inspiração.
Este documento apresenta os conceitos fundamentais dos Prolegômenos da Doutrina Espírita. Resume a introdução feita por Allan Kardec sobre a codificação da doutrina sob a orientação de Espíritos superiores, como Sócrates, Platão e São Vicente de Paulo. Apresenta também os quatro livros que compõem o compêndio dos ensinamentos espíritas sobre Deus, mundo espírita, leis morais e esperanças e consolações.
O afloramento da mediunidade pode ocorrer em qualquer idade, posição social ou crença. Geralmente se manifesta através de fenômenos físicos, intelectuais ou sensoriais insólitos. Pode surgir de forma sutil ou violenta, causando perturbações. Inicialmente pode se apresentar como sensações estranhas de presenças, gerando medo. A mediunidade tem origem na faculdade da consciência superior do Espírito.
O documento discute a prática mediúnica, abordando as sensações e percepções dos médiuns, o papel do perispírito e da mente no processo. Explica que a concentração, sintonia e o transe mediúnico envolvem o pensamento e a vontade do médium para receber mensagens espirituais de forma concisa e inteligível.
O documento discute a violência contra adolescentes no Brasil, destacando que: 1) A maioria das vítimas de violência são adolescentes negros e pobres; 2) Apesar de serem menos de 10% dos infratores, os adolescentes são superrepresentados no sistema socioeducativo brasileiro, que tem falhas graves; 3) É necessária uma abordagem que vá além da mera repressão e criminalização, focando na prevenção e no tratamento das causas estruturais da violência.
O documento descreve as características e reprodução de vírus, incluindo: 1) Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios que se reproduzem dentro de células hospedeiras; 2) Existem dois tipos de ciclos de reprodução para bacteriófagos - lítico e lisogênico; 3) Retrovírus como o HIV possuem RNA e a enzima transcriptase reversa para produzir DNA.
Este documento fornece perguntas e respostas sobre um poema de Cecília Meireles. Analisa como o eu lírico descreve a si mesmo no passado e presente, utilizando adjetivos para caracterizar mudanças físicas e emocionais. Também discute os temas e estilo poético frequentemente abordados por Cecília Meireles.
Doc participante evt_2953_1450092056951_k-comissao-permanente-cdh-20151214_ex...Adriano Alves de Souza
O documento descreve a evolução da gestão de direitos humanos na Samarco, as ações emergenciais e de longo prazo tomadas após o rompimento de barragens em 2015, além dos principais referenciais e compromissos da empresa com os direitos humanos.
Este documento descreve os planos para uma nova escola de ensino fundamental e médio a ser localizada em um shopping center. A escola oferecerá aulas isoladas do restante do shopping para garantir foco, além de instalações limpas e de qualidade. A equipe docente será composta por professores experientes de renomadas escolas da região. O método de ensino enfatizará o desenvolvimento do aluno como cidadão por meio de atividades extracurriculares e apoio psicológico.
Este documento descreve um projeto desenvolvido com alunos da 4a série sobre o escritor brasileiro Monteiro Lobato. O projeto teve como objetivos fazer com que os alunos reconhecessem Lobato como um grande escritor infantil, estudassem sua biografia e produzissem seu próprio texto biográfico. As atividades incluíram leitura e ilustração de fábulas, discussão de valores morais, pesquisa sobre a vida de Lobato e produção de um mural com o conteúdo estudado.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. 1
Graduando do curso de licenciatura em Letras (UFMS/CPTL), Bolsista do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). E-mail: camila_fernandes.29@hotmail.com
² Graduando do curso de licenciatura em Letras (UFMS/CPTL), Bolsista do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). E-mail: faccioniufms@hotmail.com
³ Graduando do curso de licenciatura em Letras (UFMS/CPTL), Bolsista do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). E-mail: thaislaine_souza@hotmail.com
4
Docente da UFSCAR. E-mail: jocelistassise@hotmail.com
Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
105
INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCIPLINARIDADE NO GÊNERO
DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO
SILVA, C. F. da ¹
FACCIONI, F. ²
LIMA, T. S. ³
STASSI-SÉ, J. C. 4
RESUMO
Partindo de uma experiência no Programa institucional de bolsa de iniciação à docência
(PIBID) relata-se neste trabalho, passo a passo, a organização da sequência didática em
que se explora as características da redação do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) enquanto gênero textual. Esta pesquisa fundamenta-se no conceito de gênero
textual de Marcuschi (2008), e na proposta de trabalho pedagógico com projetos de
produção de gêneros discursivos desenvolvida por Schneuwly; Dolz (2004). Parte-se da
ideia de que os temas das propostas de redação do Enem, são de cunho social e podem e
devem ser tratados pelo viés propriamente sociológico, mas também pelo viés político,
histórico, linguístico, científico etc. Aspectos sociais, dentre outros, dependendo do
recorte temático imposto pela coletânea de textos motivadores, são fundamentais em
uma dissertação-argumentativa do Enem. O aspecto intertextual da proposta de redação
do Enem abre a possibilidade do intercâmbio de ideias e de práticas por parte do
candidato, que tem a sua frente várias possibilidades de abordagem do tema por meio da
intertextualidade e da interdisciplinaridade. Nessa perspectiva, o objetivo geral deste
artigo é refletir como se deve ensinar as competências exigidas na redação do Enem,
analisando a produção oral e escrita em aulas de Língua Portuguesa do segundo ano do
Ensino Médio. Para a proposta de dissertação foram escolhidos os temas de cultura e
identidade africana. Discutiremos nesta pesquisa as relações entre história, educação
escolar, e ensino interdisciplinar tendo como suporte teórico: Munanga (2005); Fazenda
(2008); Souza (2008). Os resultados reafirmam que o trabalho interdisciplinar e
intertextual realiza um movimento de transformação no currículo, na didática e na sala
de aula, proporcionando um diálogo entre as disciplinas escolares, e um efeito positivo
no desempenho da escrita dos alunos.
2. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
106
PALAVRAS–CHAVES: Interdisciplinaridade; Gênero textual; Dissertação
argumentativa.
INTRODUÇÃO
São muitos os desafios encontrados pelo professor no ensino de língua portuguesa, e
muitas são as dificuldades dos alunos em relação à produção de textos. Ao analisar a
escrita de alunos do ensino médio pode-se perceber que poucos dominam as
competências dissertativas argumentativas solicitadas no exame nacional do ensino
médio (ENEM). O maior desafio do professor é compreender o texto como um produto
histórico-social, relacioná-lo a outros textos já lidos e/ou ouvidos e admitir a
multiplicidade de leituras por ele ocasionadas e transmitir isso ao aluno.
Percebe-se que há a necessidade de trabalhar, em sala de aula, com diversos gêneros
textuais, usados em diferentes situações e com objetivos múltiplos: construir e
desconstruir esses textos, ressaltando os efeitos provocados pelas alterações, criar
intertextos, verificar o gênero textual e modificá-lo etc. Isto é, para realizar esse tipo de
trabalho com a língua portuguesa, o professor precisa ter consciência da diferença entre
saber usar uma língua, adequando-a convenientemente a contextos e saber analisá-la,
tendo conhecimento de conceitos sobre sua estrutura e funcionamento e a nomenclatura
gramatical correspondente.
“Conceber o texto como unidade de ensino/ aprendizagem é entende-lo como um lugar
de entrada para este diálogo com outros textos, que remetem a textos passados e que
farão surgir textos futuros. Conceber o aluno como produtor deste diálogo contínuo:
com textos e com leitores. ” (GERALDI, 2002 p. 22)
Dessa forma, o aluno está, ora na posição de leitor, ora na posição de produtor de textos,
ou seja, os textos que produz o constituem como humano. Os textos “são um “artefato
cultural” importante como parte integrante da estrutura comunicativa de nossa
sociedade.” (MARCUSCHI 2008 p. 149)
Segundo Kristeva (1969, p. 85), “todo texto se constrói como um mosaico de citações,
todo texto é a absorção e transformação de um outro texto”.1
Assim, nessa perspectiva,
o trabalho do professor é, dentre outros, desenvolver no aluno a capacidade de
identificar um intertexto. O professor deve, então, investir na ideia de que um texto é
1
Tradução nossa de: “tout texte se construit comme mosaique de citations, tout texte est absorption et
transformation d’un autre texte”
3. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
107
sempre proveniente de outros textos orais ou escritos. Por isso, é imprescindível que o
professor leve o aluno a perceber isso.
O processo ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa deve fundamentar-se assim em
propostas interativas a fim de promover o desenvolvimento do indivíduo numa
dimensão integral. A intertextualidade acontece em várias áreas, e saber construir
argumentação é saber interpretar e interligar as diferentes áreas do conhecimento. Tendo
isso em vista, o presente trabalho ancora-se no pressuposto de que os caminhos que
levam o aluno a dominar a escrita passam por um compromisso de trabalho com a
linguagem. Ou seja, a produção e leitura de textos devem estar ligadas a uma sequência
planejada de atividades com objetivos definidos e que demandam escritas, leituras e
reescritas, além de uma avaliação do que foi produzido.
OBJETIVOS PROPOSTOS
O Enem, ao contrário dos vestibulares comuns, possui uma abordagem focada na
interdisciplinaridade, ou seja, a maioria das suas questões são referentes a mais de uma
disciplina. Para obter relações corretas entre os temas selecionados para a proposta de
redação da prova do Enem, o candidato deve ser completamente coerente, coeso e
referencial, sabendo que a redação proposta trata-se de uma redação dissertativa de
cunho argumentativo. Além disso, os temas do exame são sociais, históricos,
linguísticos, políticos, entre outros. Isto é, o aluno que participa do Enem precisa:
“I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso
das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa. II.
Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do
conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-
geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. III. Enfrentar
situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e
informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar
situações-problema. IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações,
representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações
concretas, para construir argumentação consistente. V. Elaborar propostas (EP): recorrer
aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção
solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade
sociocultural.” (Matrizes de Referência Para ENEM 2015. MEC.)
4. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
108
A própria Matriz de Referência para o ENEM demonstra a obrigatoriedade de dominar
os conhecimentos intertextuais e interdisciplinares, ou seja, precisa-se romper com o
ensino tradicional de Língua Portuguesa e encarar novos desafios dentro da sala de aula.
Como nos sugere Souza (2008):
“[...] a história das disciplinas escolares surge como um novo modo de olhar a história
da educação, por conceber a escola enquanto espaço de construção do conhecimento e
não como mero reflexo de outros contextos.” (SOUZA, 2008,p. 82)
Além de discutir com os alunos a proposta do Enem, buscou-se, durante as aulas,
dinamizar o processo de ensino de produção textual e solucionar alguns problemas na
escrita dos alunos. Para isso trabalhou-se, passo a passo, em aulas de língua portuguesa,
objetivos mais específicos, como: a) observar os conhecimentos dos alunos sobre o
texto dissertativo-argumentativo; b) expor, caracterizar e exemplificar a estrutura do
texto dissertativo-argumentativo; c) contextualizar o texto dissertativo-argumentativo
com base nas orientações do ENEM e discutir as competências estabelecidas para a
avaliação desse gênero; d) trabalhar a proposta do ENEM para produção de textos
dissertativo- argumentativos; e) construir nos alunos uma representação do conteúdo
temático; f) preparar os alunos para dominar as normas linguísticas do gênero
argumentativo para melhorar suas capacidades de escrever e falar.
Para alcançar tais objetivos, foi desenvolvido um trabalho de leitura e produção de
textos com base nos pressupostos teóricos sobre sequência didática de Dolz e
Scheneuwly (2004) e nas ponderações de Marcuschi (2008) acerca dos gêneros textuais.
REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Na busca de novas perspectivas de ensino, Dolz e Schneuwly (2004) propõem uma rede
de procedimentos que os autores denominam de sequência didática, isto é, “um
conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um
gênero textual oral ou escrito” (2004, p. 82). O ensino através de uma sequência
didática permite a assimilação das noções, das técnicas e instrumentos que beneficiam o
desenvolvimento da capacidade de expressão oral e escrita dos alunos, nas mais
diversas situações de comunicação. Assim, o trabalho com a sequência didática tem o
objetivo de ajudar o aluno a dominar o gênero de texto que este desconhece ou cujo
domínio ainda é considerado insuficiente, proporcionando-lhe escrever ou falar de
forma mais adequada a cada situação.
5. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
109
A escolha do tema “identidade africana” surgiu com a urgência de desconstruir
preconceitos instaurados na sociedade. O procedimento visa, além de transformar o
modo de falar e escrever dos alunos, modificar o comportamento.
“Se nossa sociedade é plural, étnica e culturalmente, desde os primórdios de sua
invenção pela força colonial, só podemos construí-la democraticamente respeitando a
diversidade do nosso povo, ou seja, as matrizes étnico-raciais que deram ao Brasil atual
sua feição multicolor composta de índios, negros, orientais, brancos e mestiços.”
(MUNANGA 2005, p. 17 e 18)
Um primeiro encontro com o gênero
Iniciando o trabalho em classe de segundo ano do ensino médio, foi feita uma proposta
de dissertação argumentativa em prosa com o tema “A construção de uma sociedade
mais justa: ações contra a discriminação” (Proposta do ENEM 2007), para diagnosticar
questões macro e microestruturais do texto, além de verificar quais eram as primeiras
concepções dos alunos a respeito do tema e do gênero dissertativo argumentativo.
Os problemas fundamentais das produções são discutidos em sala de aula. Primeiro,
apontam-se os aspectos positivos dos textos – os alunos fazem paragrafação, pontuam
bem, e há poucos problemas ortográficos. Depois, são debatidas questões de coerência e
coesão. Nesse tipo de texto deve-se trabalhar o plano referencial da linguagem, pois se
trata de um gênero argumentativo e, como tal, a informatividade é o ponto principal que
o aluno deve focar para sua escrita.
Realizada essa primeira produção, segue-se à sequência, que será desenvolvida em
módulos didáticos. Nos módulos trabalharemos os “problemas” que apareceram na
primeira produção.
Módulo 1: O contato com o conteúdo temático.
O aluno deverá ser capaz de sistematizar e relacionar seus conhecimentos sobre o tema.
O assunto que escolhemos é “identidade africana”, levamos discursos e
questionamentos sobre racismo, preconceito, e identidade afro. Tendo em vista que um
professor deve intervir de maneira a desconstruir todo e qualquer preconceito, como
propõe Munanga:
“... é o respeito às matrizes culturais a partir das quais se constrói a identidade dos
alunos, com, atenção voltada para tudo aquilo que vá resgatar suas origens e sua história
(o que também significa respeitar os direitos humanos!), como condição de afirmação
de sua dignidade enquanto pessoa, e da especificidade da herança cultural que ele
carrega, como parte da infinita diversidade que constitui a riqueza do ser humano. Este é
6. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
110
um valor que se revela essencial numa sociedade marcada simultaneamente por uma
formação pluriétnica e pelo peso da herança escravocrata.” (MUNANGA, 2005, p.76)
Compreendendo a língua como “um conjunto de práticas sociais e cognitivas
historicamente situadas” (MARCUSCHI, 2008, p 61), podemos concluir que não se
deve trabalhar um gênero textual independente da realidade social em que se insere,
pois, um gênero passa a existir e é moldado em função das mais diversas situações
sociais de comunicação que realizamos no nosso dia a dia.
Por meio de apresentação multimídia, trabalhamos nesse primeiro módulo, a
intertextualidade do discurso “I have a dream” de Martin Luther King (disponível em
:https://www.youtube.com/watch?v=hyKSX9nOhds) e a música de Matsyahu “One
Day”(disponível em : https://www.youtube.com/watch?v=f7ALF_-ETT4), e a
apresentação em vídeo sobre a vida de Nelson Mandela (disponível em
:https://www.youtube.com/watch?v=fAAICXGd6vc). Apresentamos também o discurso
de desvalorização da mulher negra na sociedade antiga e atual. Foram expostas as
histórias de personalidades como Sarah Bartman (África do Sul), a ministra Luiza
Helena de Bairros (Brasil), a Miss Universo Leila Lopes (Angola) e os discursos atuais
que circulam na internet (facebook) sobre a mulher negra. Assistimos também em sala
de aula um trecho de um documentário sobre o cabelo crespo “Raíz Forte” (disponível
em :https://www.youtube.com/watch?v=JTsYOyZPRew), e o vídeo que mostra a
diferença entre a boneca negra e a boneca branca na visão de uma criança negra.
(disponível em :https://www.youtube.com/watch?v=pgCkC1BultQ).
Módulo 2: Debate.
A ideia de trabalhar, nesse módulo, com o debate público, surgiu para reconhecer e
treinar as capacidades de argumentação do alunado.
“[...] esse gênero pertence claramente às formas orais de comunicação
(o que não significa que a escrita esteja aí totalmente ausente) e inclui
um conjunto de capacidades privilegiadas, escuta do outro, retomada
de seu discurso em suas próprias intervenções etc.” (DOLZ,
SCHNEUWLY, 2004, p 214)
Para nortear o debate entre os alunos levamos a música “Negro Drama” do Racionais
MC recitada pelo cantor Seu Jorge (disponível em
:https://www.youtube.com/watch?v=jSnIZfx5BOI) , a entrevista do cantor Emicida
sobre o caso do jogador de futebol Aranha (disponível em
:http://trivela.uol.com.br/emicida-estava-vendo-gremio-x-santos-e-veja-o-que-ele-tem-
7. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
111
dizer-sobre-o-caso-aranha/), e o código penal que respalda questões de preconceito
racial (disponível em : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7716.htm).
O aluno deveria ser a favor ou contrário as seguintes indagações “O preconceito racial
continua nos dias atuais? ” “Somos todos macacos?”
Módulo 3: Modalidade Escrita (ENEM).
Os alunos foram submetidos a aulas referentes à modalidade escrita. A partir de slides
práticos, os alunos foram expostos aos erros mais frequentes da língua portuguesa no
ENEM, e à escrita correta fazendo com que houvesse uma comparação destes, para
assim reforçar o aprendizado. Tivemos como suporte para este módulo o guia do
estudante da editora Abril (disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/enem/).
Módulo 4: Coesão e Coerência.
Os alunos foram expostos aos mecanismos que constroem um texto compreensível.
Puderam, através das aulas, reconhecer e analisar elementos linguísticos responsáveis
pelo estabelecimento da coesão textual e identificar a relação semântica entre os meios
constituintes de um texto responsável pelo estabelecimento da coerência. No ensino
dessa habilidade procuramos criar estratégias para que facilitassem o entendimento do
que foi exposto, assim usamos recursos midiáticos e jogos pedagógicos, em que essas
atividades em grupos estabeleciam uma linguagem de interação dos alunos entre si e
com os professores.
Módulo 5: Conectivos.
Existem conectivos específicos para um texto argumentativo, tendo isso em vista,
apresentamos, nesse módulo, o uso adequado de conectivos. Organizamos a sala de aula
em dois grupos, selecionamos alguns tipos de conectivos. O grupo teve 5 minutos para
criar uma frase com os conectivos sorteados. Depois fizemos exercícios para reforçar a
aprendizagem.
Módulo 6: Texto dissertativo argumentativo.
Os alunos aprenderam nesse módulo como se deve estruturar um texto de acordo com
as especificidades do gênero argumentativo. Apresentamos o conceito de texto
dissertativo/argumentativo e suas características. Fizemos um jogo com redações
fragmentadas em que os alunos em duplas tiveram que reorganizá-las de forma a deixá-
las coesas e de acordo com as características do gênero.
Produção Final: Os alunos receberam a proposta de produção textual, e tiveram uma
aula (50 minutos) para desenvolvê-la em rascunho. Deveriam ser capazes de estruturar
um texto dissertativo argumentativo, utilizar um vocabulário apropriado a uma dada
8. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
112
situação e introduzir argumentos. A proposta foi elaborada a partir da notícia publicada
no site da ESPN “torcedora gremista chora e pede perdão por chamar jogador de
macaco” (disponível em: http://espn.uol.com.br/noticia/437794_torcedora-gremista-
chora-e-pede-perdao-advogado-chamar-de-macaco-nao-e-racismo), e o artigo de
opinião publicado na revista fórum “Mulher negra nem escrava nem objeto” (disponível
em:http://www.revistaforum.com.br/questaodegenero/2013/11/11/mulher-negra-nem-
escrava-nem-objeto/). A partir dos textos base os alunos tiveram que produzir um texto
dissertativo/argumentativo, em prosa, com no mínimo 15 linhas e no máximo 30 com o
seguinte tema: “Na sociedade atual ainda há preconceito racial?”
Para finalizar a sequência didática, fizemos a correção e devolução dos textos para
reescrita.
RESULTADOS E CONCLUSÕES
Ao comparar a produção inicial com a produção final percebemos a eficácia do
procedimento de modularidade (DOLZ, NOVERRAZ,SCHNEUWLY, 2004). Sabemos
que produzir textos escritos e orais é um processo complexo, com diversos níveis. Os
dois textos, produzidos pelos alunos, diferenciam-se entre eles porque foram produzidos
em condições diferentes. Ao expor para os alunos as especificidades do texto
argumentativo e ao oferecer um material rico em textos de referência, escritos e orais, os
alunos puderam de fato inspirar-se para suas produções. Outro instrumento
indispensável para o nosso trabalho em sala de aula foi a exposição do conteúdo
temático “identidade africana” sobre o qual os alunos puderam refletir melhor a respeito
de suas ações como cidadãos. A interdisciplinaridade se tornou um método
imprescindível em sala de aula, como nos esclarece:
“ A educação é, na sua totalidade, prática interdisciplinar por ser
mediação do todo da existência; a interdisciplinaridade constitui o
processo que deve levar do múltiplo ao uno. O processo educativo e
seus fundamentos epistemológicos e axiológicos baseiam-se em uma
multidisciplinaridade, em uma pluridisciplinaridade. É que, dadas as
nossas condições e a complexidade da prática, precisamos de
múltiplos enfoques mediatizados pelas abordagens das várias ciências
particulares; mas não se trata apenas de uma justaposição de múltiplos
saberes: é preciso chegar à unidade na qual o todo se reconstitui como
uma síntese que, nessa unidade, é maior do que a soma das partes. Por
isso, precisa ser também prática transdisciplinar.” (SEVERINO,
1998,P. 43)
Este trabalho nos permitiu aprimorar nosso olhar, reforçar os conceitos subjacentes a
nosso trabalho e conhecer melhor as dificuldades dos alunos.
9. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
113
Segundo Fazenda (2008), a interdisciplinaridade caracteriza-se por ser uma atitude de
busca, de inclusão, de acordo e de sintonia diante do conhecimento.
O trabalho interdisciplinar garantiu maior interação entre os alunos, destes com os
professores, sem falar na experiência e na convivência em grupo. Fez-nos repensar essa
metodologia como uma forma de promover a união escolar em torno do objetivo
comum de formação de indivíduos sociais. Percebemos que a interdisciplinaridade
proporcionou aos alunos possibilidades diferentes de olhar um mesmo acontecimento.
É de suma importância que o aluno de Ensino Médio saiba que a redação do ENEM
cumpre um papel social, ou seja, é um texto inserido numa situação de comunicação
específica em que o candidato é o autor do texto, e o leitor deste texto é a banca
examinatória do Exame.
Efetivaram-se, assim, papéis essenciais do professor: o de especificar o conteúdo que
será estudado; o de intervir pontualmente; e o de dar sentido às atividades da sequência
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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organização Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras,
2004.
FAZENDA, Ivani Catarina A. (org.). O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez,
2008.
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(coord. Geral). Aprender e ensinar com textos - 5ed.- São Paulo: Cortez, 2002.
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[Brasília]: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
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10. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
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Cézar Nolasco. (Org.). Identidade e discurso: história, instituições e práticas.
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SITES UTILIZADOS
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“Negro Drama” de Racionais MC recitada pelo cantor Seu Jorge. Disponível em:
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11. Revista Interdisciplinar de Educação do Campus de Três Lagoas/ MS – CPTL/UFMS V. 1
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Torcedora Gremista pede perdão ao jogador Aranha. Disponível em:
<http://espn.uol.com.br/noticia/437794_torcedora-gremista-chora-e-pede-perdao-
advogado-chamar-de-macaco-nao-e-racismo>. Acesso em setembro de 2015.