O documento descreve uma pesquisa sobre o uso do gênero carta do leitor para desenvolver a escrita em alunos do 5o ano. Os pesquisadores elaboraram materiais didáticos e atividades em sala de aula focadas nesse gênero com o objetivo de tornar o ensino de língua portuguesa mais efetivo. A pesquisa sugere que trabalhar com gêneros discursivos de forma contextualizada pode ajudar os alunos a aprender melhor e desenvolver habilidades como pensamento crítico.
O documento apresenta as diretrizes pedagógicas para o ensino da Língua Portuguesa, definindo a língua como um processo social e histórico de interação entre sujeitos. Ele propõe que as aulas foquem em práticas discursivas reais de leitura, escrita e oralidade, utilizando diferentes gêneros textuais para desenvolver a competência comunicativa dos alunos.
1) O documento discute a abordagem dos gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental.
2) A autora realiza uma revisão teórica sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.
3) Ela analisa como os PCN's abordam o trabalho com gêneros textuais e destaca a importância dessa abordagem para estimular a participação crítica dos alunos.
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaCarmelita Minelio
1) O documento discute como o ensino da gramática, especialmente do verbo e do modo imperativo, geralmente se concentra nos aspectos morfossintáticos em detrimento dos aspectos semânticos, pragmáticos e discursivos.
2) Os autores propõem abordar o modo imperativo considerando suas categorias semânticas, pragmáticas e discursivas para desenvolver a competência sociocomunicativa dos estudantes.
3) O artigo revisa a literatura sobre o ensino do imperativo e analisa como esse conteúdo é apresent
O documento discute a implementação de um projeto pedagógico em uma escola que teve como objetivo debater a teoria do ensino da Língua Portuguesa com foco na análise e reflexão sobre a prática docente, visando a formação de leitores e produtores de texto competentes. O projeto contou com o apoio de um grupo de estudos de professores e atividades foram aplicadas aos alunos para conclusão do projeto.
Este documento discute como a oralidade influencia a escrita de alunos do 5o ano do ensino fundamental. Uma proposta de atividades valorizou a linguagem dos alunos para depois produzir textos, promovendo uma aprendizagem mais efetiva. Erros comuns foram analisados e atividades com o projeto "Folhas" trabalharam a produção textual de forma interdisciplinar, levando os alunos a questionarem como aprendem português de forma diferente.
O documento discute a evolução do ensino da língua portuguesa no Brasil desde a década de 1960. Na década de 1960 e início de 1970, as propostas se concentravam em mudanças nos métodos de ensino. A partir da década de 1980, novas pesquisas levaram a uma crítica mais consistente do ensino tradicional e novas abordagens baseadas na linguística. Atualmente, as práticas de ensino buscam partir do uso da linguagem pelos alunos para desenvolver novas habilidades.
Este documento discute a noção de gêneros textuais/discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Ele apresenta os objetivos do trabalho, que são estudar a teoria dos gêneros textuais para embasar o ensino de língua portuguesa e desenvolver materiais didáticos com base nessa perspectiva. Também investiga as concepções de linguagem de professores e sua noção de gêneros textuais no ensino.
O documento discute os gêneros discursivos e o fenômeno da hibridização ou intergenericidade, onde gêneros mesclam diferentes linguagens e códigos. Apresenta a perspectiva bakhtiniana sobre gêneros, ressaltando que são estruturas sócio-historicamente construídas e que sofrem modificações ao longo do tempo. Discute como a notícia na mídia sofreu alterações com o surgimento da televisão, mesclando elementos dos gêneros radiofônico e televisivo.
O documento apresenta as diretrizes pedagógicas para o ensino da Língua Portuguesa, definindo a língua como um processo social e histórico de interação entre sujeitos. Ele propõe que as aulas foquem em práticas discursivas reais de leitura, escrita e oralidade, utilizando diferentes gêneros textuais para desenvolver a competência comunicativa dos alunos.
1) O documento discute a abordagem dos gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental.
2) A autora realiza uma revisão teórica sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.
3) Ela analisa como os PCN's abordam o trabalho com gêneros textuais e destaca a importância dessa abordagem para estimular a participação crítica dos alunos.
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaCarmelita Minelio
1) O documento discute como o ensino da gramática, especialmente do verbo e do modo imperativo, geralmente se concentra nos aspectos morfossintáticos em detrimento dos aspectos semânticos, pragmáticos e discursivos.
2) Os autores propõem abordar o modo imperativo considerando suas categorias semânticas, pragmáticas e discursivas para desenvolver a competência sociocomunicativa dos estudantes.
3) O artigo revisa a literatura sobre o ensino do imperativo e analisa como esse conteúdo é apresent
O documento discute a implementação de um projeto pedagógico em uma escola que teve como objetivo debater a teoria do ensino da Língua Portuguesa com foco na análise e reflexão sobre a prática docente, visando a formação de leitores e produtores de texto competentes. O projeto contou com o apoio de um grupo de estudos de professores e atividades foram aplicadas aos alunos para conclusão do projeto.
Este documento discute como a oralidade influencia a escrita de alunos do 5o ano do ensino fundamental. Uma proposta de atividades valorizou a linguagem dos alunos para depois produzir textos, promovendo uma aprendizagem mais efetiva. Erros comuns foram analisados e atividades com o projeto "Folhas" trabalharam a produção textual de forma interdisciplinar, levando os alunos a questionarem como aprendem português de forma diferente.
O documento discute a evolução do ensino da língua portuguesa no Brasil desde a década de 1960. Na década de 1960 e início de 1970, as propostas se concentravam em mudanças nos métodos de ensino. A partir da década de 1980, novas pesquisas levaram a uma crítica mais consistente do ensino tradicional e novas abordagens baseadas na linguística. Atualmente, as práticas de ensino buscam partir do uso da linguagem pelos alunos para desenvolver novas habilidades.
Este documento discute a noção de gêneros textuais/discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Ele apresenta os objetivos do trabalho, que são estudar a teoria dos gêneros textuais para embasar o ensino de língua portuguesa e desenvolver materiais didáticos com base nessa perspectiva. Também investiga as concepções de linguagem de professores e sua noção de gêneros textuais no ensino.
O documento discute os gêneros discursivos e o fenômeno da hibridização ou intergenericidade, onde gêneros mesclam diferentes linguagens e códigos. Apresenta a perspectiva bakhtiniana sobre gêneros, ressaltando que são estruturas sócio-historicamente construídas e que sofrem modificações ao longo do tempo. Discute como a notícia na mídia sofreu alterações com o surgimento da televisão, mesclando elementos dos gêneros radiofônico e televisivo.
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento defende que a escola deve proporcionar aos alunos condições para aprenderem conhecimentos historicamente constituídos e produzirem bons textos.
Este documento discute os resultados de um projeto de leitura e produção de textos implementado em escolas públicas. Os professores inicialmente viam o projeto como uma oportunidade de obter receitas prontas, mas o objetivo era promover discussões teóricas. Os conceitos iniciais dos professores sobre língua eram limitados, vendo-a apenas como um código de comunicação. O projeto visava expandir esses conceitos através de debates.
O documento discute a necessidade de reforma no ensino de Língua Portuguesa no Brasil, citando problemas como evasão e repetência escolar. Também aborda as críticas feitas ao ensino tradicional, como desconsiderar a realidade dos alunos e excessiva ênfase na gramática normativa. Defende que as práticas de ensino devem partir do uso da linguagem pelos alunos.
Este documento discute as marcas da oralidade na escrita de falantes escolarizados de língua portuguesa. Apresenta uma nova perspectiva que vê a fala e a escrita como complementares ao invés de dicotômicas. Também discute como as mudanças na língua são naturais e como os chamados "erros" podem ser inovações linguísticas ainda não reconhecidas na norma culta.
O documento discute a importância do ensino de línguas estrangeiras na educação de jovens e adultos. Aprender uma língua estrangeira amplia as oportunidades profissionais e de lazer, além de desenvolver habilidades de leitura, escrita e compreensão cultural. No entanto, o documento aponta que o ensino atual é muito focado em estruturas gramaticais isoladas, em vez de abordagens contextualizadas que utilizem textos reais e desenvolvam a compreensão sociocultural por trás da linguagem.
O documento discute a alfabetização e o ensino da língua portuguesa na escola. Aborda a importância de dar sentido ao ato de ler e escrever desde o início da escolaridade, ensinando as crianças a transitar entre o sistema alfabético e os textos. Também destaca a necessidade de ensinar os alunos a utilizar a linguagem oral de forma adequada em diferentes situações comunicativas formais e a lidar com a diversidade de dialetos da língua portuguesa.
O documento discute a alfabetização e o ensino da língua portuguesa na escola. Aborda a importância de dar sentido ao ato de ler e escrever desde o início da escolaridade, apresentando textos diversos e contextualizados. Também destaca a necessidade de ensinar as crianças a utilizar diferentes registros e variedades da língua oral de acordo com a situação comunicativa, em vez de corrigir as falas regionais.
O documento discute diretrizes para o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Ele aborda tópicos como o desenvolvimento das competências interativa, textual e gramatical; a importância dos textos e das tecnologias de comunicação na sala de aula; e procedimentos sugeridos para a leitura, produção textual e ensino da gramática.
O documento descreve um programa de formação continuada para professores de língua portuguesa na cidade de Cachoeira Dourada, Minas Gerais. O programa abordou diversos tópicos como gêneros textuais, leitura, escrita, coerência, coesão e análise literária por meio de atividades individuais e coletivas de estudos, planejamento e avaliação da prática docente. Os resultados apontaram para a valorização dos professores em relação aos conhecimentos adquiridos e intervenção na sala de
1) O documento apresenta uma proposta pedagógica para uma série de programas sobre práticas de leitura e escrita, tomando o texto como objeto central de ensino.
2) A série abordará temas como a cultura da oralidade, a leitura como produção de sentidos, gêneros discursivos, produção de textos e o ensino de gramática.
3) O objetivo é discutir como desenvolver a competência textual dos alunos por meio de atividades significativas com a linguagem em diferentes disciplinas escolares.
Práticas de produção textua na universidadeVera Arcas
O documento discute práticas de ensino de produção textual na universidade com foco na reescrita de textos. Aborda três projetos integrados desenvolvidos pelo Departamento de Linguística da Universidade de Brasília para aprimorar habilidades de leitura e escrita de estudantes. O processo de ensino-aprendizagem é baseado em reescritas orientadas utilizando ferramentas como o Moodle e o Laboratório de Texto.
Tcc,pc ns e a transposição dos gêneros textuaisÉrica Araújo
TCC sobre a Transposição dos Gêneros textuais em sala de aula, tendo por base os PCNs fugindo das modalidades das tipologias textuais como úncia forma de aprendizado.
O capítulo discute a evolução do ensino da língua escrita na escola, passando da ênfase na decodificação e codificação para propostas mais recentes de trabalho com gêneros textuais. Apresenta três abordagens históricas - decodificação/codificação, tipos textuais e gêneros textuais - para questionar como, por que e com base em que pressupostos teóricos o ensino da leitura e escrita tem sido conduzido.
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesaUNIPLETRAS
Este documento discute a importância de se ensinar gêneros textuais na educação de língua portuguesa. Apresenta diferentes perspectivas teóricas sobre gêneros textuais e defende que os professores devem levar em conta a diversidade de gêneros e seu caráter social e histórico ao invés de ensinar formatos engessados. Também ressalta a necessidade de capacitar os alunos a lerem e produzirem diferentes tipos de textos.
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAweleslima
1) O artigo descreve uma pesquisa que construiu uma sequência didática para ensinar o gênero "tirinhas" para alunos do 2o ano do ensino fundamental.
2) A sequência didática foi desenvolvida com base no modelo proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly e analisou os conhecimentos prévios dos alunos sobre tirinhas através de suas produções iniciais.
3) O artigo discute a importância de se trabalhar com gêneros textuais na escola para que os alunos aprend
Este documento descreve um projeto de pesquisa desenvolvido por alunas do curso de Letras da Universidade Estadual da Paraíba visando incentivar o interesse dos alunos pelas aulas de língua portuguesa através de metodologias dinâmicas e relacionadas ao cotidiano dos estudantes, colocando o texto como foco central do processo de ensino-aprendizagem. O projeto será desenvolvido em uma escola estadual de Campina Grande e terá duração de agosto a dezembro de 2011.
Dokumen ini membahas sejarah perkembangan bioteknologi, mulai dari periode bioteknologi tradisional hingga modern. Bioteknologi tradisional didasarkan pada pengetahuan lokal dan pengalaman, sedangkan bioteknologi ilmiah berlandaskan prinsip ilmiah melalui penelitian. Bioteknologi modern meliputi rekayasa genetika, antibodi monoklonal, pembuatan vaksin dan antibiotika dengan manipulasi genetik. Dokumen ini juga memb
1) The article discusses the need for new leadership in healthcare as the system becomes more complex, costs rise, and processes become less efficient.
2) It argues that effective leaders focus on performance, value, and teamwork - putting patients' interests first and improving outcomes through coordinated, optimized processes.
3) Overcoming resistance to change from medical practitioners requires clearly communicating the vision and goals, acknowledging current contributions while stating the need for improvement, and setting realistic targets based on well-defined performance metrics.
The document discusses different types of computer software including system software like operating systems and utility programs, as well as application software. It describes the functions of operating systems such as starting up and shutting down computers, providing user interfaces, managing memory and programs, and more. The document also covers different types of operating systems including standalone, server, embedded, and discusses examples of various utility programs.
This document summarizes key points about business buying behavior from Chapter 3 of the textbook "Fundamentals of Marketing". It discusses that business buying behavior refers to how organizations purchase goods and services for use in production. The business buying process determines needed products/services and finds, evaluates, and chooses among alternatives. It also outlines the participants in the buying center, including users, influencers, buyers, deciders, and gatekeepers. Finally, it identifies the major types of buying situations as straight rebuy, modified rebuy, and new task purchases.
The document provides an overview of case construction in debates. It explains that a team's case is their overarching argument that they are trying to prove, while each team member will have their own sub-case to impress upon judges. It stresses that all of a team's arguments should support their side's case and highlight their own case as superior. An example motion and potential cases for both sides are outlined. The document advises debaters to identify their burden of proof, case line, and ensure all points support proving their case. It emphasizes building an argument in a clear, logical structure from foundations to conclusions to effectively construct a case.
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento defende que a escola deve proporcionar aos alunos condições para aprenderem conhecimentos historicamente constituídos e produzirem bons textos.
Este documento discute os resultados de um projeto de leitura e produção de textos implementado em escolas públicas. Os professores inicialmente viam o projeto como uma oportunidade de obter receitas prontas, mas o objetivo era promover discussões teóricas. Os conceitos iniciais dos professores sobre língua eram limitados, vendo-a apenas como um código de comunicação. O projeto visava expandir esses conceitos através de debates.
O documento discute a necessidade de reforma no ensino de Língua Portuguesa no Brasil, citando problemas como evasão e repetência escolar. Também aborda as críticas feitas ao ensino tradicional, como desconsiderar a realidade dos alunos e excessiva ênfase na gramática normativa. Defende que as práticas de ensino devem partir do uso da linguagem pelos alunos.
Este documento discute as marcas da oralidade na escrita de falantes escolarizados de língua portuguesa. Apresenta uma nova perspectiva que vê a fala e a escrita como complementares ao invés de dicotômicas. Também discute como as mudanças na língua são naturais e como os chamados "erros" podem ser inovações linguísticas ainda não reconhecidas na norma culta.
O documento discute a importância do ensino de línguas estrangeiras na educação de jovens e adultos. Aprender uma língua estrangeira amplia as oportunidades profissionais e de lazer, além de desenvolver habilidades de leitura, escrita e compreensão cultural. No entanto, o documento aponta que o ensino atual é muito focado em estruturas gramaticais isoladas, em vez de abordagens contextualizadas que utilizem textos reais e desenvolvam a compreensão sociocultural por trás da linguagem.
O documento discute a alfabetização e o ensino da língua portuguesa na escola. Aborda a importância de dar sentido ao ato de ler e escrever desde o início da escolaridade, ensinando as crianças a transitar entre o sistema alfabético e os textos. Também destaca a necessidade de ensinar os alunos a utilizar a linguagem oral de forma adequada em diferentes situações comunicativas formais e a lidar com a diversidade de dialetos da língua portuguesa.
O documento discute a alfabetização e o ensino da língua portuguesa na escola. Aborda a importância de dar sentido ao ato de ler e escrever desde o início da escolaridade, apresentando textos diversos e contextualizados. Também destaca a necessidade de ensinar as crianças a utilizar diferentes registros e variedades da língua oral de acordo com a situação comunicativa, em vez de corrigir as falas regionais.
O documento discute diretrizes para o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Ele aborda tópicos como o desenvolvimento das competências interativa, textual e gramatical; a importância dos textos e das tecnologias de comunicação na sala de aula; e procedimentos sugeridos para a leitura, produção textual e ensino da gramática.
O documento descreve um programa de formação continuada para professores de língua portuguesa na cidade de Cachoeira Dourada, Minas Gerais. O programa abordou diversos tópicos como gêneros textuais, leitura, escrita, coerência, coesão e análise literária por meio de atividades individuais e coletivas de estudos, planejamento e avaliação da prática docente. Os resultados apontaram para a valorização dos professores em relação aos conhecimentos adquiridos e intervenção na sala de
1) O documento apresenta uma proposta pedagógica para uma série de programas sobre práticas de leitura e escrita, tomando o texto como objeto central de ensino.
2) A série abordará temas como a cultura da oralidade, a leitura como produção de sentidos, gêneros discursivos, produção de textos e o ensino de gramática.
3) O objetivo é discutir como desenvolver a competência textual dos alunos por meio de atividades significativas com a linguagem em diferentes disciplinas escolares.
Práticas de produção textua na universidadeVera Arcas
O documento discute práticas de ensino de produção textual na universidade com foco na reescrita de textos. Aborda três projetos integrados desenvolvidos pelo Departamento de Linguística da Universidade de Brasília para aprimorar habilidades de leitura e escrita de estudantes. O processo de ensino-aprendizagem é baseado em reescritas orientadas utilizando ferramentas como o Moodle e o Laboratório de Texto.
Tcc,pc ns e a transposição dos gêneros textuaisÉrica Araújo
TCC sobre a Transposição dos Gêneros textuais em sala de aula, tendo por base os PCNs fugindo das modalidades das tipologias textuais como úncia forma de aprendizado.
O capítulo discute a evolução do ensino da língua escrita na escola, passando da ênfase na decodificação e codificação para propostas mais recentes de trabalho com gêneros textuais. Apresenta três abordagens históricas - decodificação/codificação, tipos textuais e gêneros textuais - para questionar como, por que e com base em que pressupostos teóricos o ensino da leitura e escrita tem sido conduzido.
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesaUNIPLETRAS
Este documento discute a importância de se ensinar gêneros textuais na educação de língua portuguesa. Apresenta diferentes perspectivas teóricas sobre gêneros textuais e defende que os professores devem levar em conta a diversidade de gêneros e seu caráter social e histórico ao invés de ensinar formatos engessados. Também ressalta a necessidade de capacitar os alunos a lerem e produzirem diferentes tipos de textos.
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAweleslima
1) O artigo descreve uma pesquisa que construiu uma sequência didática para ensinar o gênero "tirinhas" para alunos do 2o ano do ensino fundamental.
2) A sequência didática foi desenvolvida com base no modelo proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly e analisou os conhecimentos prévios dos alunos sobre tirinhas através de suas produções iniciais.
3) O artigo discute a importância de se trabalhar com gêneros textuais na escola para que os alunos aprend
Este documento descreve um projeto de pesquisa desenvolvido por alunas do curso de Letras da Universidade Estadual da Paraíba visando incentivar o interesse dos alunos pelas aulas de língua portuguesa através de metodologias dinâmicas e relacionadas ao cotidiano dos estudantes, colocando o texto como foco central do processo de ensino-aprendizagem. O projeto será desenvolvido em uma escola estadual de Campina Grande e terá duração de agosto a dezembro de 2011.
Dokumen ini membahas sejarah perkembangan bioteknologi, mulai dari periode bioteknologi tradisional hingga modern. Bioteknologi tradisional didasarkan pada pengetahuan lokal dan pengalaman, sedangkan bioteknologi ilmiah berlandaskan prinsip ilmiah melalui penelitian. Bioteknologi modern meliputi rekayasa genetika, antibodi monoklonal, pembuatan vaksin dan antibiotika dengan manipulasi genetik. Dokumen ini juga memb
1) The article discusses the need for new leadership in healthcare as the system becomes more complex, costs rise, and processes become less efficient.
2) It argues that effective leaders focus on performance, value, and teamwork - putting patients' interests first and improving outcomes through coordinated, optimized processes.
3) Overcoming resistance to change from medical practitioners requires clearly communicating the vision and goals, acknowledging current contributions while stating the need for improvement, and setting realistic targets based on well-defined performance metrics.
The document discusses different types of computer software including system software like operating systems and utility programs, as well as application software. It describes the functions of operating systems such as starting up and shutting down computers, providing user interfaces, managing memory and programs, and more. The document also covers different types of operating systems including standalone, server, embedded, and discusses examples of various utility programs.
This document summarizes key points about business buying behavior from Chapter 3 of the textbook "Fundamentals of Marketing". It discusses that business buying behavior refers to how organizations purchase goods and services for use in production. The business buying process determines needed products/services and finds, evaluates, and chooses among alternatives. It also outlines the participants in the buying center, including users, influencers, buyers, deciders, and gatekeepers. Finally, it identifies the major types of buying situations as straight rebuy, modified rebuy, and new task purchases.
The document provides an overview of case construction in debates. It explains that a team's case is their overarching argument that they are trying to prove, while each team member will have their own sub-case to impress upon judges. It stresses that all of a team's arguments should support their side's case and highlight their own case as superior. An example motion and potential cases for both sides are outlined. The document advises debaters to identify their burden of proof, case line, and ensure all points support proving their case. It emphasizes building an argument in a clear, logical structure from foundations to conclusions to effectively construct a case.
Currículo referência lingua portuguesa 6º ao 9º anotecnicossme
1) O documento apresenta os objetivos gerais e a trajetória do ensino de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental. 2) Ele ressalta a importância de se considerar as linguagens como formas de comunicação, expressão e construção de conhecimento. 3) O documento também discute os pressupostos teóricos que fundamentam o ensino da Língua Portuguesa e propõe atividades que considerem os alunos como sujeitos sociais.
1) O documento discute a evolução da sociedade e da língua ao longo do tempo e como isso influenciou o ensino da Língua Portuguesa no Brasil a partir da década de 1980.
2) A pesquisa objetiva identificar a postura de educadores em relação aos diferentes dialetos trazidos por alunos da educação básica.
3) O documento apresenta a fundamentação teórica para a pesquisa, com ênfase em teóricos como Bagno, Possenti e Damke, e discute conceitos como varia
A construção de projetos didáticos de leitura e escrita como resultado de uma...Formação Cooperativa
O documento apresenta um projeto de formação continuada cooperativa para professores com foco no ensino da leitura e produção textual. O objetivo é aproximar teorias acadêmicas da prática docente por meio de projetos didáticos de gêneros que incorporem leitura e escrita como práticas sociais. O processo é baseado em uma concepção interativa de linguagem e introduz a noção de gênero textual para co-construção de atividades de ensino.
O documento discute a evolução do ensino de língua portuguesa no Brasil desde a década de 1960. Aponta as críticas ao ensino tradicional e as propostas de reformulação na década de 1970, que se consolidaram nos anos 1980 com novos estudos linguísticos que influenciaram as práticas de ensino.
O documento discute a evolução do ensino da língua portuguesa no Brasil desde a década de 1960. Na década de 1960 e início de 1970, as propostas se concentravam em mudanças nos métodos de ensino. Na década de 1980, novas pesquisas levaram a uma crítica mais consistente do ensino tradicional e à incorporação de novas perspectivas nos currículos. Atualmente, há um consenso de que as práticas devem partir do uso da linguagem pelos alunos para permitir o desenvolvimento de novas habil
Aula 1 - Introdução ao estudo da linguagem na perspectiva psicológica.pptxalessandrapereira773417
O documento discute a relação entre linguagem e educação na perspectiva psicológica. Aborda como a linguagem é uma prática interlocutiva que constitui sujeitos e como a educação pode ser entendida como uma prática social histórica que produz linguagem e humanidade. Também reflete sobre como os professores podem trabalhar com a linguagem oral e escrita dos alunos de forma a respeitar suas variedades linguísticas e promover o aprendizado.
Desenvolvendo Projetos de Leitura e Escrita nas Aulas de Língua Materna em Co...Formação Cooperativa
1. O documento discute projetos de ensino de língua portuguesa desenvolvidos por dois professores com foco nos gêneros textuais.
2. Os projetos visam aproximar a pesquisa universitária das salas de aula para promover mudanças no ensino voltadas ao crescimento dos professores e alunos.
3. Os professores construíram projetos com base nos estudos de um projeto maior de formação continuada, escolhendo gêneros textuais de interesse dos alunos.
O documento apresenta uma sequência de atividades sugeridas para o trabalho com a produção do gênero relato autobiográfico no 3o ao 5o ano do ensino fundamental. A sequência articula diferentes práticas de linguagem, campos de atuação e habilidades e tem como objetivo contribuir para que os professores proporcionem experiências que aproximem a linguagem contemporânea dos estudantes ao espaço da sala de aula.
1) O documento discute a aplicação dos conhecimentos da Linguística Textual no ensino de línguas estrangeiras.
2) Argumenta-se que o texto deve ser o foco principal no ensino de línguas, não apenas a gramática e vocabulário.
3) Aborda-se como vários desenvolvimentos na Linguística Textual, como estudos de gêneros textuais e intertextualidade, podem ser usados na Didática de línguas estrangeiras.
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento argumenta que a escola deve proporcionar condições para os alunos se apropriarem do conhecimento linguístico de forma crítica.
A polifonia no discurso publicitário como recurso pedagógicoDenise Medeiros
Este documento discute o uso da polifonia no discurso publicitário como recurso pedagógico. Primeiramente, apresenta a noção bakhtiniana de dialogismo e polifonia. Em seguida, discute como a publicidade é um campo que confronta diferentes vozes e perspectivas, tornando-se útil para ensinar estudantes a identificar e analisar vozes e pontos de vista em textos. Por fim, analisa uma peça publicitária específica para ilustrar como diferentes locutores se expressam nela.
O documento discute a importância do ensino de línguas estrangeiras na educação de jovens e adultos. Aprender uma língua estrangeira amplia as oportunidades profissionais e de lazer, além de desenvolver habilidades de leitura, escrita e compreensão cultural. No entanto, o documento aponta que o ensino atual é muito focado em estruturas gramaticais isoladas, em vez de abordagens contextualizadas que utilizem textos reais e desenvolvam a compreensão sociocultural por trás da linguagem.
1. O documento apresenta um edital para seleção de professores para preenchimento de vagas em diversas áreas na Escola Webs@ber. 2. O edital descreve os requisitos para os candidatos, como ter diploma de licenciatura ou pós-graduação, e o processo de seleção que inclui prova prática e análise de títulos. 3. A seleção visa preencher vagas nas áreas de Geografia, Letras, Artes, Música, Pedagogia e Educação Física na Escola Webs@ber na c
Letramento e competência comunicativa a aprendizagem da escritaDouglas Marcos
O documento discute o conceito de letramento e sua relação com a aprendizagem da escrita e leitura. Aprender a ler e escrever é um processo social que envolve interação com outras pessoas e não apenas habilidades individuais. Estudos sobre letramento influenciaram as práticas de alfabetização ao enfatizar a importância de inserir a escrita na vida dos alunos para além do código. Contudo, ainda há um longo caminho a ser percorrido para revisar conceitos e práticas de ensino.
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
O documento discute a importância da diversidade textual na sala de alfabetização. Apresenta diferentes perspectivas sobre alfabetização e defende que atividades com vários tipos de textos orais e escritos podem integrar os componentes curriculares e contribuir para o processo de alfabetização, ao invés de apenas focar na repetição de letras e palavras isoladas. Também discute como situações de leitura, produção oral e escrita de textos em pequenos grupos ou individualmente podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades de le
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
O documento discute a importância da diversidade textual na sala de alfabetização. Apresenta diferentes perspectivas sobre alfabetização e defende que atividades com vários tipos de textos orais e escritos podem integrar os componentes curriculares e contribuir para o processo de alfabetização, ao invés de apenas focar na repetição de letras e palavras isoladas. Também discute como situações de leitura, produção oral e escrita de textos em pequenos grupos ou individualmente podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades de le
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIOAmábile Piacentine
O capítulo descreve a vida e obra da pesquisadora Malu Matencio, especialista em letramento, gêneros textuais e formação de professores. Detalha sua formação acadêmica, linhas de pesquisa e publicações. Também resume partes de uma entrevista com Malu onde ela discute questões sobre a natureza política do trabalho acadêmico, didática da escrita, papel das representações no processo de construção de artefatos simbólicos e abordagens discursivas para o ensino.
[1] O documento discute a importância de se trabalhar com tipos e gêneros textuais em sala de aula usando a Metodologia da Mediação Dialética. [2] Essa metodologia propõe etapas interligadas como resgatar, problematizar, sistematizar e produzir para tornar o conteúdo ensinável. [3] O texto explica a diferença entre tipos e gêneros textuais e como explorar a diversidade textual aproxima os alunos de situações reais de produção e compreensão de text
Este documento discute a importância de ensinar diferentes gêneros textuais na escola. Ele identifica que os alunos tinham dificuldade em produzir a crônica, mantendo características de outros gêneros. A fundamentação teórica explica que a leitura e escrita estão interligadas e que é necessário trabalhar com diferentes gêneros textuais para desenvolver competências comunicativas. O documento defende que cada gênero tem um propósito e função específicos na comunicação.
O texto discute os conceitos de tipos e gêneros textuais e como compreendê-los pode contribuir para o desenvolvimento de práticas de leitura e escrita mais efetivas. Aborda como texto e discurso são conceitos distintos e como gêneros textuais surgem de diferentes esferas de atividade humana. Também destaca a importância de estudar uma variedade de gêneros para além dos literários.
1. A PRODUÇÃO ESCRITA NAS SÉRIES INICIAIS: O GÊNERO CARTA DO LEITOR NAS
PRÁTICAS EFETIVAS DE LINGUAGEM
Érica Fernanda Zavadovski Kalinovski, (IC, Fundação Araucária), UNESPAR/FECILCAM,
ericafzk@gmail.com
Neil Armstrong Franco de Oliveira (OR), UNESPAR/FECILCAM,
prof.neilfranco@gmail.com
INTRODUÇÃO
Neste artigo apresentamos resultados do projeto de pesquisa intitulado “Gêneros Jornalísticos
nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: a carta do leitor nas práticas efetivas de linguagem”,
vinculado ao Porgrama de Iniciação Científica (PIC), da Unespar/Fecilcam e finaciado pela Fundação
Araucária. No referido trabalho, realizamos um estudo focando os gêneros discursivos jornalísticos no
contexto escolar. No decorrer da pesquisa, tivemos como objetivo a proposição de procedimentos
teórico-metodológicos para uma abordagem da produção escrita nas séries iniciais, a partir do gênero
carta do leitor, visando a práticas mais efetivas de linguagem e, com efeito, contribuir para o
desenvolvimento das capacidades crítica e reflexiva dos alunos.
Para tanto, verificamos as práticas docentes de Língua Portuguesa (LP) em 5º ano da Escola
Municipal Monteiro Lobato, de Roncador-PR. Apesar de parte dos professores pedagogos conhecerem
o trabalho com os gêneros discursivos, ainda carecem de adequações a partir de teorias advindas de
correntes linguísticas mais modernas, principalmente quando tentam efetivá-las na prática (HILA,
2009). Ou seja, nota-se que grande parte deles sente falta de práticas educativas respaldadas pela
perspectiva interacionista, e que, por vezes, não os realizam, justamente pela falta de domínio, por não
terem recebido formação com base nessa concepção de linguagem.
Um de nossos propósitos foi entender como vem se realizando o ensino e aprendizagem de LP
desde as séries iniciais que, sob essa perspectiva, na maioria das vezes, ainda se baseia em métodos
tradicionalistas, ao se trabalhar com tipologias textuais e correções dos textos reduzidas a adequações
das regras gramaticais e normativas. Portanto, o trabalho que deveria ser feito para a ressignificação da
prática educativa, a fim de torná-la expressiva para a vida do aluno, pautada em concepções que dão
ênfase a diversidade de textos que circulam na sociedade e uma prática que visa ao diálogo entre
alunos e professores, de forma a não se prender a uma quantidade mínima de textos, ainda é muito
incipiente.
Diante disso, sugerimos propostas de atividades que poderiam ser mais significativas quanto
ao desenvolvimento da escrita do aluno. Dessa maneira, dentro do amplo número de gêneros
discursivos do campo jornalístico, que sabemos comporem há algum tempo as páginas dos manuais
2. didáticos, selecionamos a carta do leitor, por compreender que se trata de relevante instrumento
semiótico capaz de desenvolver no educando o senso crítico, podendo contribuir para o seu
desenvolvimento linguístico, comunicativo e cognitivo.
O aporte teórico que embasou o trabalho foi, sobretudo, a perspectiva sócio-histórica e
dialógica de Bakhtin e, no que diz respeito ao tratamento dado aos gêneros na escola, apoiamo-nos em
Marcuschi (2003; 2008). Em linha mais específica, recorremos também a Alves Filho (2011), que
aborda particularmente os gêneros jornalísticos, em especial a carta do leitor, e propõe procedimentos
didático-pedagógicos de produção escrita a partir desse gênero nas séries iniciais do Ensino
Fundamental.
GÊNEROS DISCURSIVOS DO CAMPO JORNALÍSTICO NAS SÉRIES INICIAIS
O trabalho de ensino e aprendizagem de LP apresenta-se como um elemento que merece
atenção entre os educadores e demais agentes da educação, ainda mais quando se tratam das séries
iniciais do Ensino Fundamental da Educação Básica, principalmente em decorrência da não formação
dos pedagogos para o ensino da língua sob uma perspectiva interacionista. Segundo Perfeito (2010, p.
22), “conceber a linguagem como forma de interação significa entendê-la como trabalho coletivo,
portanto em sua natureza sócio-histórica”. Isso quer dizer que “todo o universo linguístico constrói-se,
existe e funciona num universo social, coletivo, e não pode ser abstraído dessa condição”
(CAVALCANTI, 2010, p. 48). No entanto, em grande parte, até por desconhecimento de teorias
linguísticas modernas e de suas implicações no ensino, a LP nas séries iniciais ainda limita-se a
métodos mais convencionais e tradicionais, tomando a língua como um sistema e conjunto de regras,
acabando por desconsiderar suas formas e contextos de produção.
De acordo com Bakhtin (2003, p. 262, grifos do autor), “cada enunciado particular é
individual, mas cada campo de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de
enunciados, os quais denominamos gêneros do discurso”. Assim, esses enunciados podem modificar-
se de acordo com o campo de atividade humana em que estão inseridos. Em outras palavras, da mesma
forma que podem ser criados, é possível que se modifiquem ou até mesmo desapareçam, o que só
evidencia a sua “estabilidade relativa”. Diante disso, é preciso que os gêneros sejam adequados de
acordo com o domínio social em que circulam, bem como ao público a quem se destina. Portanto, a
participação do outro na produção de qualquer discurso pode ser explicada pela necessidade de se ter
em vista a situação de uso em que o enunciado será destinado e, intrinsecamente, o interlocutor.
Nesta perspectiva, percebemos a necessidade de um trabalho efetivo pelos professores já das
séries iniciais do Ensino Fundamental, com a concepção interacionista da linguagem, a qual contempla
3. os gêneros discursivos, visto que, além de possibilitar o contato dos alunos com diferentes textos que
circulam nos mais diversos campos da sociedade, o trabalho da LP não se limita ao ambiente escolar,
o que não ocorre com a utilização restrita das tipologias textuais, que, apesar de também serem
importantes, empregar apenas os tipos de textos (basicamente narração, dissertação e descrição), não
proporciona um aprendizado significativo para a vida do aluno. Diante disso, “[...] é impossível não se
comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente
por algum texto” (MARCUSCHI, 2008, p. 154).
Desse modo, conforme evidencia Costa (2010), a utilização dos gêneros discursivos no
processo de ensino e aprendizagem da língua torna-se necessária, uma vez que a LP precisa ser
incorporada pelos alunos, de forma que a utilizem tanto em sua relação escolar, quanto em sua prática
social diária.
O jornal é suporte que comporta diversos gêneros, uns de caráter informativo, como a notícia,
a reportagem, a nota, a entrevista; outros de caráter opinativo, como o artigo de opinião, o editorial, a
carta do leitor, a charge, a crônica, a crítica, entre outros. Diante desses enunciados, sua utilização na
educação escolar pode ser realizada de diversas maneiras, tanto para o exercício da língua, para o
conhecimento e/ou para o aperfeiçoamento da linguagem oral como da linguagem escrita, uma vez
que “o emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos) concretos e únicos,
proferidos pelos integrantes desse ou daquele campo da atividade humana” (BAKHTIN, 2003, p. 261).
Isso posto, quando tratamos de gêneros discursivos do campo jornalístico, compreendemos
que além de servirem como auxílio para um trabalho a partir de textos que estão presentes no dia a dia
dos alunos – ampliando o leque de enunciados com os quais tomam contato diariamente, ou por meio
do conhecimento de novos –, também contribuem, sobremaneira, para o importante desenvolvimento
crítico, reflexivo e pensante dos educandos em torno dos acontecimentos sociais. Todavia, é preciso
atentar-se para determinadas questões ao propor um trabalho por meio desse suporte, pois de acordo
com Franco de Oliveira (2009), o campo jornalístico está atrelado a certas ideologias, o que demanda
cuidados no tratamento dos gêneros e dos conteúdos que dele emergem.
Nesta medida, consideramos relevante o emprego dos gêneros jornalísticos em sala de aula, a
fim de adequar os mecanismos utilizados na escola ao meio social em que os alunos participam
diariamente, bem como promover a eles uma aprendizagem mais eficaz. Mas, antes de qualquer coisa,
é importante que os professores tenham um preparo antecipado e adequado com relação aos conteúdos
a serem por eles ministrados, que devem ocorrer de maneira sistematizada e deliberada. Assim,
selecionamos o gênero do discurso jornalístico carta do leitor, que serviu como norte em nossa busca
pela adequação de um ensino de LP em 5º ano do Ensino Fundamental, de forma que o mesmo fosse
capaz de suprir nossos objetivos.
4. GÊNERO CARTA DO LEITOR E A PRODUÇÃO ESCRITA NAS SÉRIES INICIAIS
Diante das discussões realizadas em torno da importância de utilizar a concepção de
linguagem interacionista no processo de ensino e aprendizagem de LP com alunos já do 1º ao 5º ano
da Educação Básica, consideramos que o gênero carta do leitor pode desempenhar relevante papel
para que o processo educativo escolar torne-se mais expressivo.
O gênero carta do leitor trata-se de um grande auxiliador do desenvolvimento e
aperfeiçoamento da leitura e da escrita do aluno, pois a proposta de colocá-los como produtores de
textos, nesse caso, a produção com base no referido gênero pode levá-los a praticar e desenvolver a
escrita, fazendo-os apreender, conhecer e aprimorar sua língua. Ademais, esse gênero “é de fácil
acesso, demonstra um contato, por parte deles, com os fatos recentes da sociedade e está escrito em
registro formal ou semiformal do Português. Além disso, é uma forma concreta de uso da
leitura/escrita como função social” (BEZERRA, 2003, p. 208). Portanto, possibilita o contato com
textos que são de interesse público, polêmicos, importante para o entendimento das relações sociais
em que estão inseridos, tendo, assim, a importante função de promover o senso crítico e reflexivo
tanto do educando quanto do professor.
Conforme afirma Rangel (2008, p. 6), o gênero carta do leitor consiste em "uma prática social
realizada por cidadãos leitores [...], pois nela pode-se explorar a opinião do autor por meio do emprego
de certas palavras em que ele mostra sua opinião a favor ou contra um determinado tema que pertence
a um debate maior em um âmbito social".
Assim, neste trabalho, consideramos pertinente sugerir procedimentos didático-pedagógicos
pelos quais pudessem se efetivar maneiras de fazer os alunos se apropriarem de uma diversidade
textual, uma vez que a carta do leitor dá-se como resposta a conteúdos veiculados dentro do campo
jornalístico, o que permite uma relação direta e indireta da própria carta com outros gêneros do
referido campo.
Vale ressaltar que executamos um trabalho de incursão na Escola Municipal Monteiro Lobato,
localizada no Município de Roncador-PR, em uma turma de 5º ano, para a qual propusemos
procedimentos teórico-metodológicos para um trabalho significativo por meio do gênero carta do
leitor. Diante disso, utilizamos, basicamente, quatro procedimentos para aplicação dos conteúdos e
atividades até a produção das cartas pelos alunos, a saber: a elaboração de material didático de apoio;
intervenção na sala de aula; produção das cartas pelos alunos; e publicação das cartas produzidas pelos
alunos em veículos de imprensa da região.
5. Intervenção didático-pedagógico: elaboração de material didático e incursão em sala de aula
Quando decidimos desenvolver uma proposta pedagógica por meio do gênero carta do leitor
em sala de aula, com uma turma de 5º ano, tivemos de pensar, primeiramente, na elaboração de um
material que pudesse nos nortear nesse processo de aplicação dos conteúdos e atividades. Assim,
elaboramos um material didático de apoio – visto que as propostas apresentadas a partir do gênero
carta do leitor inexistem no livro didático adotado pela escola –, e também como forma de orientar
professores de LP das séries iniciais acerca do trabalho com essa proposta pedagógica.
Em vista disso, nosso propósito foi apresentar, mesmo que de forma sucinta e de modo geral,
as principais informações que contribuíssem para o entendimento dos alunos sobre os gêneros
discursivos, e, de maneira particular, sobre os gêneros jornalísticos, dispondo de explicações sobre o
jornal. Neste caso, ponderamos ser importante apresentar uma explicação sobre sua finalidade e
objetivos, destacando que é utilizado principalmente para divulgar a informação, contendo textos de
caráter informativo, por meio de textos verbais ou não-verbais ou ainda, como forma de expressar a
opinião, a partir de textos opinativos, sejam eles realizados pelo editor ou pelo leitor. Além disso,
buscamos identificar os diversos gêneros que o compõe e, tivemos ainda, a intenção de indicar que os
gêneros jornalísticos
representam um conjunto mais amplo de manifestações de comunicação de massa
por apresentarem grande relevância social, ajudando na atualização dos indivíduos.
Além disso, contribuem para a educação e a formação de cidadãos críticos, já que
toda a informação seja ela positiva ou negativa afeta a sociedade de alguma forma,
uma vez que os meios de comunicação são formadores de opinião pública
(RANGEL, 2008, p. 6).
Demonstramos, também, aos alunos, o cuidado que se deve ter ao tomar uma informação
presente nesse domínio social, de modo a não tomarem tudo o que ele traz como verdade absoluta, já
que os gêneros que pertencem ao campo jornalístico “(re)constroem informações e opiniões sobre
fatos de todas as ordens: social, política, econômica, histórica, cultural etc.” (FRANCO DE
OLIVEIRA, 2009, p. 4) e, por isso, podem apresentar interesses de diversas ordens em suas
composições. Diante disso, iniciamos o material com o seguinte conteúdo:
6. Figura 1 – recorte do material didático de apoio
Embora nosso enfoque nesta pesquisa tenha sido a carta do leitor, consideramos a necessidade
de expor, em parte das aulas, informações sobre o gênero notícia, por ser um dos gêneros mais
utilizados pelos leitores para compor suas cartas. Preocupamo-nos, assim, ao longo de toda explicação
e conceituação dos gêneros apresentados, preparar algumas atividades, cuja intenção foi a de verificar
se o entendimento dos alunos estava sendo efetivado e, além disso, prepará-los para atividades futuras
mais elaboradas, como a produção das cartas.
Figura 2 – recorte do material didático de apoio
Por fim, tratamos com maior ênfase sobre o gênero carta do leitor. Procuramos dispor os
conteúdos de forma clara e objetiva, abordando os principais elementos, características e composição
de tal gênero. Valemo-nos, além disso, de exemplos de cartas do leitor dispostas nos próprios veículos
de imprensa que foram utilizados durante todo o processo de incursão. Ao longo da seção sobre o
gênero carta do leitor, desenvolvemos, também, atividades, para ao final realizarmos nossa maior
7. proposta: colocar os alunos como produtores reais de cartas do leitor a partir de notícias de diferentes
sites, blogs e jornais que circulam na região e, em seguida, promover suas respectivas publicações.
Compreender este processo de composição das cartas do leitor é fundamental no
momento de propor atividades de ensino-aprendizagem porque se trata de uma
condição para os alunos compreenderem as ações sociais que eles podem, de fato,
realizar através do gênero e o modo como podem fazê-lo (ALVES FILHO, 2011, p.
131).
A partir de todos os conteúdos organizados no material, realizamos, então, a intervenção em
sala de aula, na turma de 5º ano da Escola Municipal Monteiro Lobato, em que, por meio da
colaboração da professora regente da sala e com nosso auxílio, os conteúdos foram trabalhados com os
alunos, de maneira que os fizessem compreender sobre o jornal e os diferentes textos que circulam
neste suporte, principalmente sobre a carta do leitor.
Produzir textos escritos e orais é um processo complexo, com vários níveis que
funcionam, simultaneamente, na mente de um indivíduo. Em cada um desses níveis,
o aluno depara com problemas específicos de cada gênero e deve, ao final, tornar-se
capaz de resolvê-los simultaneamente (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004,
p. 104)
Por isso, a importância de um trabalho particular com o gênero a ser utilizado nas aulas.
Quando nos referimos ao campo jornalístico, percebemos que os enunciados com os quais os alunos
são mais familiarizados são justamente os da notícia, além disso, a propaganda, o anúncio e a
entrevista. O contrário acontece quando discutimos sobre o gênero carta do leitor, que poucos
conheciam ou já ouviram falar, por isso a necessidade de um trabalho específico anterior à produção
das cartas pelos alunos. Portanto, ressaltamos que esse trabalho inicial de aplicação dos conteúdos foi
realizado em cinco aulas. Após essa etapa e da compreensão prévia dos alunos sobre o gênero carta do
leitor, buscamos colocá-los como produtores dos enunciados, em resposta a notícias da região.
Produção das cartas do leitor
Diante do exposto, a etapa seguinte foi fazer os alunos produzirem suas próprias cartas do
leitor, que ocorreu a partir de um trabalho de escrita e reescrita com a importante mediação da
professora regente da turma e, quando necessário, com nosso auxílio. Destacamos, portanto, a
necessidade de um trabalho a partir da “mediação do colega ou do professor-pesquisador, em ambiente
escolar, durante a revisão/reescrita de textos” (GARCEZ, 1998, p. 57). A partir disso, 27 alunos
distribuídos em duplas e trios produziram um total de 12 cartas para quatro veículos de imprensa da
região.
8. Nossa proposta foi concretizada, de modo que grande parte dos alunos apresentou empenho e
dedicação para a elaboração de suas cartas. Talvez isso tenha se dado pelo fato de declararmos que
suas cartas poderiam ser publicadas em veículos de imprensa da região, e as selecionadas seriam as
que tivessem maior clareza, objetividade e coerência. Além do mais, ao longo das aulas ministradas,
observamos que os alunos demonstraram certa criticidade e contemplaram os requisitos necessários
para a produção de uma carta do leitor. O seguinte enunciado, extraído do blog Você e Região, trata
de uma convocação do Presidente da APP Sindicatos Núcleo Sindical de Campo Mourão aos
professores da rede Municipal de ensino de Roncador-PR, a fim de realizar uma Assembleia
discutindo, sobretudo, as questões salariais dos mesmos. A partir deste, as alunas escreveram sua
carta.
Figura 3 Fonte: http://www.voceeregiao.com.br/
Figura 4 – Carta produzida por alunas de 5º ano da Escola Municipal Monteiro Lobato
Ao analisarmos esta carta, notamos a visão crítica e a capacidade de discernimento que as
alunas tiveram ao expor sua opinião em apoio aos professores municipais para que busquem seus reais
direitos. Vale salientar que a produção desta carta foi possível por meio de notícias anteriores sobre o
assunto, assim como a partir da mobilização realizada pelos professores da Escola em que estudam,
poucos dias antes, fazendo-as compreender de forma mais clara a situação.
9. Outro exemplo pode ser explicitado na carta a partir da notícia abaixo, que versa sobre a
necessidade de as Prefeituras, instantaneamente, divulgarem à população os gastos que tem com o
Município.
Figura 5 Fonte: http://www.paranacentro.com.br
Figura 6 - Carta produzida por alunas de 5º ano da Escola Municipal Monteiro Lobato
Quando as alunas declaram que “o dinheiro da prefeitura é do povo”, logo demonstram
entender que os políticos são apenas nossos representantes, de forma que não podem usufruir das
verbas públicas, que devem ser destinadas à população em geral e não a uma única parcela da
sociedade. Isso demonstra capacidade de reflexão e entendimento sobre as despesas da Prefeitura, que
devem ser direcionadas para o bem da comunidade.
Conforme pondera Vygotsky (2001), o desenvolvimento humano não ocorre de forma linear,
diante disso nem todos os alunos escrevem com total clareza, coerência e poder de síntese. Isso ocorre,
pois “a aprendizagem da criança começa muito antes da aprendizagem escolar. A aprendizagem
escolar nunca começa do zero. Toda a aprendizagem da criança na escola tem uma pré-história”
(VYGOTSKY; LURIA; LEONTIEV, 1988, p. 109). Diante disso, é preciso considerar que o
10. desenvolvimento humano é determinado por fatores históricos e sociais, o que diferencia a bagagem
de saberes que uma criança possui em detrimento a outra, que também os alcançará, e por isso o
ambiente escolar, bem como a mediação do professor exercem enorme influência e significação para o
desenvolvimento e aperfeiçoamento da escrita do educando, afinal, “a escrita pode ser definida como
uma função que se realiza, culturalmente, por mediação” (idem, p. 144-45).
Desse modo, a mediação da professora regente da turma, assim como nossa colaboração nesse
processo de produção das cartas, foi imprescindível, uma vez que os alunos puderam desenvolver a
compreensão e interpretação acerca das notícias e o consequente estímulo para criticar, questionar,
comentar, discordar, sugerir ou mesmo elogiar, de acordo com determinado ponto de vista.
Publicação das cartas do leitor
Ao longo de toda a pesquisa, tivemos a colaboração de alguns veículos de imprensa da região
do Município de Roncador-PR. Assim, os blogs locais SOS Roncador, Você e Região e Central R3,
bem como o jornal impresso do Município de Ivaiporã-PR, Jornal Paraná Centro (JPC),
constituíram-se em suportes que possibilitaram o alcance de nossos objetivos.
Salientamos que no total de 12 cartas produzidas, quatro foram escritas a partir de notícias
extraídas do JPC, outras quatro do blog SOS Roncador, duas do blog Você e Região e, outras duas do
blog Central R3. As notícias que serviram como ponto de partida para a escrita da carta dos alunos
foram selecionadas de acordo com o que melhor se encaixaria para a faixa etária e interesse dos
estudantes, percebidas nas atividades feitas anteriormente.
Diante disso, todo o processo de incursão foi possível por meio da contribuição de tais
veículos, já que no próprio material e durante o cumprimento dos procedimentos didático-
pedagógicos, levamos exemplos de notícias e diferentes gêneros presentes em suportes impresso e
eletrônico, assim como outras cartas do leitor, demonstrando o espaço destinado ao leitor existente
nesses meios, dentre outros elementos que nos permitiram, por fim, a escrita e a publicação da maioria
das cartas.
Vejamos algumas cartas do leitor produzidas pelos alunos do 5º ano em que fizemos a
incursão que tiveram suas respectivas publicações.
Figura 7 – Publicação de carta produzida por alunas de 5º ano da Escola Municipal Monteiro Lobato
Fonte: http://www.voceeregiao.com.br/
11. A carta acima corresponde à demonstrada na Figura 4, na qual, embora tivesse a possibilidade
de modificações, nada foi alterado pelo editor do blog e a carta foi publicada na íntegra, tal como foi
enviada.
Figura 8 – Publicação de carta produzida por alunos de 5º ano
da Escola Municipal Monteiro Lobato
Fonte: http://www.paranacentro.com.br
Nesta carta, no entanto, publicada no JPC, comparada à Figura 6 (carta final das aulas),
percebemos algumas modificações na escrita, mas sem qualquer alteração de sentido no que as alunas
buscaram expressar. Conforme considera Alves Filho (2011), o editor tem a possibilidade de fazer as
adequações necessárias quando as cartas não expressam os requisitos que configuram a carta do leitor.
Na figura acima, aparecem ainda outras duas cartas publicadas no JPC, uma sobre a “Rodada da Copa
Coamo”, outra sobre “Filhote de Onça em Roncador”, ambas demonstram caráter de elogio e
agradecimento.
Salientamos que, no total das 12 cartas produzidas e enviadas aos veículos de imprensa,
apenas as duas destinadas ao blog Central R3 não foram publicadas. Isso pode ocorrer com qualquer
carta escrita pelos leitores, pois cabe ao editor selecionar “quais cartas serão publicadas” (ALVES
FILHO, 2011, p. 130), e “as cartas não selecionadas são simplesmente descartadas” (op. cit.). Os
alunos já haviam sido informados da possibilidade de algumas cartas não veicularem, o que não
diminuiu a dedicação com a qual escreveram.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
12. Diante dos estudos que realizamos e a partir dos pressupostos apresentados neste artigo,
consideramos a necessidade de desenvolver um trabalho que dê sentido ao ensino e aprendizagem de
LP nas séries inicias, e que, por isso, não pode se restringir meramente às tradicionais tipologias
textuais, que, embora também contribuam para esse processo, não são suficientes para realizá-lo de
forma eficaz.
É neste sentido que, durante todo o trabalho, procuramos formas que, de fato, fossem capazes
de promover um trabalho expressivo de aquisição e/ou aperfeiçoamento da escrita, além da
importância de contribuir para o desenvolvimento da participação dos alunos frente aos
acontecimentos sociais, dando condições para a expressão de suas opiniões de forma crítica e
argumentativa.
Assim sendo, esperamos que a caminhada nessa investigação tenha contribuído, sobremaneira,
para que alcançássemos os objetivos propostos para um trabalho efetivo com o gênero carta do leitor,
de modo a subsidiar professores das séries iniciais com relação a procedimentos didático-pedagógicos
que permitam um melhor desenvolvimento da capacidade de escrita do aluno nas séries iniciais. A
incursão que realizamos serviu, também, como uma excelente forma de verificar se o trabalho com o
gênero selecionado tona-se realmente significativo no processo educativo escolar desde as séries
iniciais, o que tornou-se muito válido, além disso, para nossa formação enquanto futuros promotores
do desenvolvimento da escrita dos alunos das séries inicias.
REFERÊNCIAS
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