A cidade de Palmas no Tocantins apresenta uma expressiva diversidade cultural. As correntes migratórias aportaram pessoas das várias regionalidades brasileiras. O estado do Tocantins é rico em manifestações culturais indígenas e remanescentes de quilombos. As diferenças entre o campo e a cidade também é marcante. Este cenário compõe um background expressivo para a estruturação dos currículos e a formação de professores/as. Material rico para as políticas educacionais.
Este documento discute as relações interculturais entre mulheres ciganas e não-ciganas na educação. Ele explora como a escola pode ser um espaço para o encontro intercultural entre as duas comunidades e como as experiências das mulheres de ambos os grupos étnicos podem contribuir para reformular os currículos escolares. O documento também examina como o gênero e a cultura cigana influenciam as experiências educacionais das mulheres ciganas.
1. O documento discute a educação intercultural e o papel da escola e do currículo na promoção da diversidade cultural.
2. A escola deve reconhecer e respeitar as diferentes culturas presentes e promover a troca de experiências entre alunos de origens diversas.
3. O currículo deve refletir as motivações e necessidades de todos os alunos, independentemente da sua cultura, para promover o sucesso escolar.
1. O documento discute a educação intercultural e como as escolas podem lidar com a diversidade cultural.
2. Aborda as diferenças entre abordagens multicultural e intercultural, defendendo esta última que promove o diálogo entre culturas.
3. Explica que as escolas devem usar uma abordagem intercultural para gerir conflitos culturais e ensinar o respeito pelas diferenças.
O documento discute o conceito de interculturalidade no ensino de línguas estrangeiras. Apresenta três textos que abordam o tema: 1) Do pós-nacional ao intercultural, discutindo a descolonização e a necessidade de investimentos sociais; 2) Multiculturalism, analisando a abordagem do multiculturalismo no Canadá e suas perspectivas; 3) Para uma compreensão das diferenças, defendendo a importância do diálogo e do respeito mútuo entre culturas diferentes.
Este documento resume as atividades e conclusões de um projeto sobre educação intercultural em Moçambique. Os alunos refletiram sobre a relação com o outro usando textos literários e desenvolveram o pensamento crítico sobre identidade cultural. Isto os ajudou a reconhecer a natureza dinâmica das culturas e a necessidade de se adaptar ao outro.
Workshop TIC@Algarve 2010 - As TIC como Ferramentas de Apoio à Diversidade Cu...Hugo Mártires
As TIC assumiram um papel fundamental nas sociedades modernas, permitindo desenvolver uma nova forma de aprender, de viver, de trabalhar, de consumir e de se divertir. Nas escolas, as TIC afiguram-se como facilitadoras e motivadoras da aprendizagem dos alunos e podem ser extremamente úteis na sua integração, tanto no contexto escolar, como na sociedade em geral.
Brasivianos perspectivas de uma educação intercultural ana goncalvesAna Katy Lazare
Este documento analisa a educação intercultural brasileira tendo como foco os imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo. Ele discute como a globalização intensificou as desigualdades sociais e como a educação pode promover o respeito entre culturas. O autor realizou pesquisas em quatro escolas com alto número de alunos bolivianos para investigar sua inserção e se a educação é sensível à sua cultura.
O documento discute a importância de se ensinar a história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras. A lei no 11.645 torna obrigatório esse ensino, incluindo diversos aspectos como a história da África, a luta dos negros e indígenas no Brasil, e suas contribuições para a sociedade brasileira. Cabe às escolas decidir a melhor abordagem considerando seu projeto pedagógico.
Este documento discute as relações interculturais entre mulheres ciganas e não-ciganas na educação. Ele explora como a escola pode ser um espaço para o encontro intercultural entre as duas comunidades e como as experiências das mulheres de ambos os grupos étnicos podem contribuir para reformular os currículos escolares. O documento também examina como o gênero e a cultura cigana influenciam as experiências educacionais das mulheres ciganas.
1. O documento discute a educação intercultural e o papel da escola e do currículo na promoção da diversidade cultural.
2. A escola deve reconhecer e respeitar as diferentes culturas presentes e promover a troca de experiências entre alunos de origens diversas.
3. O currículo deve refletir as motivações e necessidades de todos os alunos, independentemente da sua cultura, para promover o sucesso escolar.
1. O documento discute a educação intercultural e como as escolas podem lidar com a diversidade cultural.
2. Aborda as diferenças entre abordagens multicultural e intercultural, defendendo esta última que promove o diálogo entre culturas.
3. Explica que as escolas devem usar uma abordagem intercultural para gerir conflitos culturais e ensinar o respeito pelas diferenças.
O documento discute o conceito de interculturalidade no ensino de línguas estrangeiras. Apresenta três textos que abordam o tema: 1) Do pós-nacional ao intercultural, discutindo a descolonização e a necessidade de investimentos sociais; 2) Multiculturalism, analisando a abordagem do multiculturalismo no Canadá e suas perspectivas; 3) Para uma compreensão das diferenças, defendendo a importância do diálogo e do respeito mútuo entre culturas diferentes.
Este documento resume as atividades e conclusões de um projeto sobre educação intercultural em Moçambique. Os alunos refletiram sobre a relação com o outro usando textos literários e desenvolveram o pensamento crítico sobre identidade cultural. Isto os ajudou a reconhecer a natureza dinâmica das culturas e a necessidade de se adaptar ao outro.
Workshop TIC@Algarve 2010 - As TIC como Ferramentas de Apoio à Diversidade Cu...Hugo Mártires
As TIC assumiram um papel fundamental nas sociedades modernas, permitindo desenvolver uma nova forma de aprender, de viver, de trabalhar, de consumir e de se divertir. Nas escolas, as TIC afiguram-se como facilitadoras e motivadoras da aprendizagem dos alunos e podem ser extremamente úteis na sua integração, tanto no contexto escolar, como na sociedade em geral.
Brasivianos perspectivas de uma educação intercultural ana goncalvesAna Katy Lazare
Este documento analisa a educação intercultural brasileira tendo como foco os imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo. Ele discute como a globalização intensificou as desigualdades sociais e como a educação pode promover o respeito entre culturas. O autor realizou pesquisas em quatro escolas com alto número de alunos bolivianos para investigar sua inserção e se a educação é sensível à sua cultura.
O documento discute a importância de se ensinar a história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras. A lei no 11.645 torna obrigatório esse ensino, incluindo diversos aspectos como a história da África, a luta dos negros e indígenas no Brasil, e suas contribuições para a sociedade brasileira. Cabe às escolas decidir a melhor abordagem considerando seu projeto pedagógico.
O documento discute a importância de se ensinar sobre a pluralidade cultural brasileira na escola. Apresenta a justificativa para o tema, incluindo a necessidade de combater o racismo e a discriminação, e descreve o estado atual dos trabalhos sobre o assunto, que ainda é pouco discutido de forma abrangente.
O documento discute a importância da pluralidade cultural no currículo escolar. Aponta que é essencial que a escola valorize as diversas culturas presentes no Brasil para promover a autoestima e o respeito entre os estudantes. Também destaca a necessidade de a escola combater estereótipos e preconceitos por meio de uma abordagem que reconheça as diferentes origens culturais.
Este documento discute a educação multicultural e sua importância para a construção de uma escola democrática e inclusiva. Defende que a educação multicultural promove o diálogo entre diferentes saberes e culturas, combatendo visões opressoras. Vários autores e movimentos sociais ao longo da história apoiaram esse tipo de educação, visando a igualdade e a transformação social. No entanto, existem visões conflitantes sobre o multiculturalismo ligadas a projetos políticos diferentes.
O documento discute a importância do multiculturalismo na escola em 3 frases:
1) Aborda como o multiculturalismo na educação não deve se limitar a comemorações folclóricas, mas questionar o papel da escola em sociedades diversas.
2) Apresenta textos que discutem como levar a diversidade cultural no currículo e na prática pedagógica de forma autêntica.
3) Discutem conceitos como identidade, raça, gênero e como as políticas de inclusão precisam reconhecer a individualidade dentro
Conhecimento escolar e diversidade culturalCarla Regina
Este documento discute como articular os conhecimentos escolares com a diversidade cultural presente nas escolas brasileiras. Defende que os professores devem levar em conta as experiências e saberes dos alunos ao ensinar as diferentes áreas do conhecimento, validando e aproveitando os saberes que os estudantes trazem de casa. Também discute como a escola pode cumprir seu papel de ampliar os conhecimentos dos alunos sobre a realidade plural do Brasil.
O documento discute a relação entre cultura negra e educação no Brasil. A autora argumenta que a cultura é construída historicamente e representa as vivências dos sujeitos. A cultura negra foi construída no contexto da escravidão e do racismo e influencia as relações entre negros e brancos na sociedade brasileira. A educação escolar deve reconhecer essa cultura e combater a discriminação racial por meio de práticas pedagógicas inclusivas.
1) O documento discute a importância da língua cultural como parte da cultura e meio para orientar o processo de ensino-aprendizagem, atuando como movimentos sociais.
2) Argumenta-se que é necessário reconhecer a importância de implementar um currículo multicultural que valorize a língua cultural no processo educativo.
3) Defende-se o uso de atividades linguísticas que desenvolvam a capacidade de reflexão sobre as diferenças entre a língua padrão e a cultura.
Texto 2 - Currículo Intercultural e o processo de implantação da Lei 11. 645...Vanubia_sampaio
1. A Lei 11.645 de 2008 surgiu como resposta às práticas sociais discriminatórias contra indígenas e afro-brasileiros, como o assassinato de Galdino Pataxó em 1997.
2. A lei teve antecedentes históricos como teorias pós-críticas do currículo e estudos culturais que problematizaram a visão eurocêntrica, e um livro didático de 1995 sobre povos indígenas.
3. Entre as interpretações e expectativas da lei, está o combate
1) O artigo discute a relação entre cultura negra, educação e racismo no Brasil.
2) Defende que a cultura negra é uma particularidade cultural construída historicamente pelo povo negro, mas que sofre influência do racismo na sociedade brasileira.
3) Argumenta que as discussões sobre cultura negra na educação precisam levar em conta o racismo, evitando reduzir a cultura negra a aspectos folclóricos.
1) O documento discute a cultura popular brasileira e sua desvalorização pela elite, apesar de ser formada por contribuições de diversos povos.
2) Analisa a Roda do Palmeira Mirim como manifestação cultural de Senhor do Bonfim que recebe pouca valorização dos moradores locais.
3) Tem como objetivo identificar os significados que as integrantes da Roda do Palmeira Mirim dão à cultura popular bonfinense.
A LITERATURA INDÍGENA NA ESCOLA: UM CAMINHO PARA A REFLEXÃO SOBRE A PLURALID...Instituto Uka
Este documento discute a importância de incluir a literatura indígena na educação escolar para promover o respeito à diversidade cultural. Argumenta que os Parâmetros Curriculares Nacionais determinam que o tema da pluralidade cultural seja abordado na escola para combater a discriminação. Defende que a literatura indígena mostra diferentes perspectivas culturais e deve ser valorizada como parte da identidade cultural brasileira.
Este documento apresenta uma visão geral da linha de pesquisa da autora sobre as relações entre cultura(s) e educação na sociedade brasileira. A pesquisa privilegia três tensões fundamentais: globalização versus multiculturalismo, igualdade versus diferença e universalismo versus relativismo cultural. O documento também discute a complexidade do termo "multiculturalismo" e como diferentes concepções causam polêmicas no debate atual.
Kelly ppt liberdade de expressao e diversidade culturalKelly Castro
1) O documento discute como a escola pode reconhecer e dialogar com as diferentes culturas juvenis dos estudantes.
2) É analisado se a escola oferece mecanismos para a expressão cultural ou promove homogeneização.
3) Uma das tarefas mais importantes da escola é auxiliar na formação de valores e conhecimentos para a cidadania.
O documento descreve uma pesquisa que teve como objetivo compreender as relações de crianças negras em uma escola pública no Rio de Janeiro. A pesquisa utilizou referenciais sobre multiculturalismo e interculturalismo para analisar como as crianças negras se relacionavam e eram percebidas. O estudo qualitativo e etnográfico foi realizado em 2008 e buscou dar voz às experiências das crianças negras.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais sobre Pluralidade Cultural e Orientação Sexual para o ensino fundamental. A primeira parte trata da Pluralidade Cultural e discute a diversidade étnica e cultural do Brasil, a necessidade de superar discriminações e a importância de viver a pluralidade cultural na escola. A segunda parte apresenta os objetivos e conteúdos sugeridos para as quatro primeiras séries, organizados em blocos temáticos. O documento também inclui orientações didáticas e critérios de avaliação.
Artigo apresentado ao CESSIN, da Universidade Estadual do Maranhão, como requisito parcial de avaliação da disciplina Política Educacional: Estrutura é Organização da Educação Brasileira, do curso de Especialização em Coordenação Pedagógica.
Tradicoes traducoes na_cultura_popular para ssa 2Fabio Salvari
O documento discute a diversidade cultural em Pernambuco e as dificuldades em documentá-la. A autora coordenou um projeto de mapeamento da documentação sobre cultura imaterial no estado, que revelou poucos registros apesar da grande diversidade de manifestações. Isso levanta questões sobre as políticas públicas de preservação do patrimônio imaterial e sobre como registrar tradições dependentes da oralidade no contexto atual.
Este documento discute a educação de estudantes indígenas em contextos urbanos no Brasil. Ele apresenta depoimentos de estudantes indígenas que vivem em cidades como Manaus, Campo Grande e Tangará da Serra, demonstrando como as populações indígenas se relacionam com o fenômeno urbano em diferentes regiões do país. Os depoimentos indicam que os estudantes mantêm uma relação com a cultura tradicional que se configura cada vez mais como um processo orientado para o futuro.
O documento discute conceitos sobre educação para a diversidade, enfatizando a importância de aprender a viver juntos através do desenvolvimento da cidadania, do conhecimento e da cooperação. Aborda também temas como desigualdade, pobreza e a necessidade de assegurar educação básica e serviços essenciais para todos.
O documento discute a educação multicultural e a cidadania diferenciada no contexto dos direitos humanos. Trata da importância de reconhecer as diferenças culturais em sociedades multiculturais para promover a justiça social e a dignidade humana. Defende que a educação multicultural deve valorizar a diversidade para dinamizar as democracias contemporâneas.
O documento discute a importância de se ensinar sobre a pluralidade cultural brasileira na escola. Apresenta a justificativa para o tema, incluindo a necessidade de combater o racismo e a discriminação, e descreve o estado atual dos trabalhos sobre o assunto, que ainda é pouco discutido de forma abrangente.
O documento discute a importância da pluralidade cultural no currículo escolar. Aponta que é essencial que a escola valorize as diversas culturas presentes no Brasil para promover a autoestima e o respeito entre os estudantes. Também destaca a necessidade de a escola combater estereótipos e preconceitos por meio de uma abordagem que reconheça as diferentes origens culturais.
Este documento discute a educação multicultural e sua importância para a construção de uma escola democrática e inclusiva. Defende que a educação multicultural promove o diálogo entre diferentes saberes e culturas, combatendo visões opressoras. Vários autores e movimentos sociais ao longo da história apoiaram esse tipo de educação, visando a igualdade e a transformação social. No entanto, existem visões conflitantes sobre o multiculturalismo ligadas a projetos políticos diferentes.
O documento discute a importância do multiculturalismo na escola em 3 frases:
1) Aborda como o multiculturalismo na educação não deve se limitar a comemorações folclóricas, mas questionar o papel da escola em sociedades diversas.
2) Apresenta textos que discutem como levar a diversidade cultural no currículo e na prática pedagógica de forma autêntica.
3) Discutem conceitos como identidade, raça, gênero e como as políticas de inclusão precisam reconhecer a individualidade dentro
Conhecimento escolar e diversidade culturalCarla Regina
Este documento discute como articular os conhecimentos escolares com a diversidade cultural presente nas escolas brasileiras. Defende que os professores devem levar em conta as experiências e saberes dos alunos ao ensinar as diferentes áreas do conhecimento, validando e aproveitando os saberes que os estudantes trazem de casa. Também discute como a escola pode cumprir seu papel de ampliar os conhecimentos dos alunos sobre a realidade plural do Brasil.
O documento discute a relação entre cultura negra e educação no Brasil. A autora argumenta que a cultura é construída historicamente e representa as vivências dos sujeitos. A cultura negra foi construída no contexto da escravidão e do racismo e influencia as relações entre negros e brancos na sociedade brasileira. A educação escolar deve reconhecer essa cultura e combater a discriminação racial por meio de práticas pedagógicas inclusivas.
1) O documento discute a importância da língua cultural como parte da cultura e meio para orientar o processo de ensino-aprendizagem, atuando como movimentos sociais.
2) Argumenta-se que é necessário reconhecer a importância de implementar um currículo multicultural que valorize a língua cultural no processo educativo.
3) Defende-se o uso de atividades linguísticas que desenvolvam a capacidade de reflexão sobre as diferenças entre a língua padrão e a cultura.
Texto 2 - Currículo Intercultural e o processo de implantação da Lei 11. 645...Vanubia_sampaio
1. A Lei 11.645 de 2008 surgiu como resposta às práticas sociais discriminatórias contra indígenas e afro-brasileiros, como o assassinato de Galdino Pataxó em 1997.
2. A lei teve antecedentes históricos como teorias pós-críticas do currículo e estudos culturais que problematizaram a visão eurocêntrica, e um livro didático de 1995 sobre povos indígenas.
3. Entre as interpretações e expectativas da lei, está o combate
1) O artigo discute a relação entre cultura negra, educação e racismo no Brasil.
2) Defende que a cultura negra é uma particularidade cultural construída historicamente pelo povo negro, mas que sofre influência do racismo na sociedade brasileira.
3) Argumenta que as discussões sobre cultura negra na educação precisam levar em conta o racismo, evitando reduzir a cultura negra a aspectos folclóricos.
1) O documento discute a cultura popular brasileira e sua desvalorização pela elite, apesar de ser formada por contribuições de diversos povos.
2) Analisa a Roda do Palmeira Mirim como manifestação cultural de Senhor do Bonfim que recebe pouca valorização dos moradores locais.
3) Tem como objetivo identificar os significados que as integrantes da Roda do Palmeira Mirim dão à cultura popular bonfinense.
A LITERATURA INDÍGENA NA ESCOLA: UM CAMINHO PARA A REFLEXÃO SOBRE A PLURALID...Instituto Uka
Este documento discute a importância de incluir a literatura indígena na educação escolar para promover o respeito à diversidade cultural. Argumenta que os Parâmetros Curriculares Nacionais determinam que o tema da pluralidade cultural seja abordado na escola para combater a discriminação. Defende que a literatura indígena mostra diferentes perspectivas culturais e deve ser valorizada como parte da identidade cultural brasileira.
Este documento apresenta uma visão geral da linha de pesquisa da autora sobre as relações entre cultura(s) e educação na sociedade brasileira. A pesquisa privilegia três tensões fundamentais: globalização versus multiculturalismo, igualdade versus diferença e universalismo versus relativismo cultural. O documento também discute a complexidade do termo "multiculturalismo" e como diferentes concepções causam polêmicas no debate atual.
Kelly ppt liberdade de expressao e diversidade culturalKelly Castro
1) O documento discute como a escola pode reconhecer e dialogar com as diferentes culturas juvenis dos estudantes.
2) É analisado se a escola oferece mecanismos para a expressão cultural ou promove homogeneização.
3) Uma das tarefas mais importantes da escola é auxiliar na formação de valores e conhecimentos para a cidadania.
O documento descreve uma pesquisa que teve como objetivo compreender as relações de crianças negras em uma escola pública no Rio de Janeiro. A pesquisa utilizou referenciais sobre multiculturalismo e interculturalismo para analisar como as crianças negras se relacionavam e eram percebidas. O estudo qualitativo e etnográfico foi realizado em 2008 e buscou dar voz às experiências das crianças negras.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais sobre Pluralidade Cultural e Orientação Sexual para o ensino fundamental. A primeira parte trata da Pluralidade Cultural e discute a diversidade étnica e cultural do Brasil, a necessidade de superar discriminações e a importância de viver a pluralidade cultural na escola. A segunda parte apresenta os objetivos e conteúdos sugeridos para as quatro primeiras séries, organizados em blocos temáticos. O documento também inclui orientações didáticas e critérios de avaliação.
Artigo apresentado ao CESSIN, da Universidade Estadual do Maranhão, como requisito parcial de avaliação da disciplina Política Educacional: Estrutura é Organização da Educação Brasileira, do curso de Especialização em Coordenação Pedagógica.
Tradicoes traducoes na_cultura_popular para ssa 2Fabio Salvari
O documento discute a diversidade cultural em Pernambuco e as dificuldades em documentá-la. A autora coordenou um projeto de mapeamento da documentação sobre cultura imaterial no estado, que revelou poucos registros apesar da grande diversidade de manifestações. Isso levanta questões sobre as políticas públicas de preservação do patrimônio imaterial e sobre como registrar tradições dependentes da oralidade no contexto atual.
Este documento discute a educação de estudantes indígenas em contextos urbanos no Brasil. Ele apresenta depoimentos de estudantes indígenas que vivem em cidades como Manaus, Campo Grande e Tangará da Serra, demonstrando como as populações indígenas se relacionam com o fenômeno urbano em diferentes regiões do país. Os depoimentos indicam que os estudantes mantêm uma relação com a cultura tradicional que se configura cada vez mais como um processo orientado para o futuro.
O documento discute conceitos sobre educação para a diversidade, enfatizando a importância de aprender a viver juntos através do desenvolvimento da cidadania, do conhecimento e da cooperação. Aborda também temas como desigualdade, pobreza e a necessidade de assegurar educação básica e serviços essenciais para todos.
O documento discute a educação multicultural e a cidadania diferenciada no contexto dos direitos humanos. Trata da importância de reconhecer as diferenças culturais em sociedades multiculturais para promover a justiça social e a dignidade humana. Defende que a educação multicultural deve valorizar a diversidade para dinamizar as democracias contemporâneas.
Multiculturalismo, diversidade e direitos humanosWilson Melo
O documento discute a relação entre multiculturalismo, diversidade e direitos humanos. Aborda como a democracia deve assegurar os direitos de todos os cidadãos em uma sociedade multicultural preservando a igualdade e a diferença. Também destaca a importância de promover a justiça social e o respeito à dignidade humana para superar desigualdades em um contexto de diversidade cultural.
Higher education and ethnocultural diversityWilson Melo
This article tries to show a brazilian society cultural backgraound. Thus, we've tried to show a little of new civilizational paradigm. On it, we've tried to characterise the ethnocultural society composition. At the end, we've tried topresent the university policies of "affirmative actions".
O documento discute os temas do consumo consciente versus consumo alienado e cidadania ambiental. Aponta que o consumo alienado está ligado à irresponsabilidade com a vida e o meio ambiente, enquanto o consumo consciente requer pensar sobre o que é ser cidadão e nossa cultura. Defende que pequenas atitudes, como consumo sustentável e educação das novas gerações, podem levar a grandes mudanças.
Este documento fornece informações sobre o currículo de Geografia para o Ensino Médio no Brasil. Ele lista as competências, habilidades e conteúdos básicos/mínimos para cada um dos quatro bimestres do 1o ano e do 2o ano. Os tópicos incluem a organização do espaço geográfico, dinâmica ambiental, cartografia, estrutura da Terra, demografia e dinâmica urbana e rural.
Este documento lista uma série de artigos sem contexto ou explicação. Ele lista Artigo I, Artigo XXVI/1, Artigo II, Artigo XIX, Artigo III, Artigo XVI/1, Artigo V, Artigo XXIII, Artigo XXIV, Artigo XII, Artigo XV/1 e Artigo XVIII, sem fornecer detalhes sobre o conteúdo ou objetivo de cada artigo.
O documento descreve as subclasses de adjetivos em português - qualificativos, numerais e relacionais. Apresenta exemplos de cada subclasse e explica como os adjetivos variam de gênero, número e grau. Inclui também exercícios sobre identificação e uso correto dos diferentes tipos de adjetivos.
O documento discute conceitos numéricos como valor absoluto, valor relativo, classes e ordens de algarismos em números. Ele contém exercícios pedindo para identificar esses valores e conceitos em uma série de números.
O documento discute o conceito de política e como diferentes teóricos definiram o Estado ao longo da história. Também aborda como as políticas públicas, incluindo as políticas educacionais, são produzidas como resultado das forças sociais em conflito e dos interesses das classes dominantes representadas pelo Estado.
O documento discute políticas públicas educacionais no Brasil. Ele define políticas públicas e educação, descreve a estrutura do sistema educacional brasileiro e as principais políticas educacionais implementadas, como financiamento, educação infantil, ensino médio e valorização docente. Por fim, aborda desafios como gestão, acesso, democratização e investimento em educação.
Este documento discute a educação multicultural versus a educação dos povos indígenas da Amazônia brasileira. Ele descreve a grande diversidade cultural da região Amazônica e argumenta que as escolas regulares ainda têm uma visão etnocêntrica que não valoriza as culturas indígenas. A educação multicultural busca equilibrar as culturas locais e universais, mas o acesso à educação ainda é difícil para alguns grupos como os indígenas.
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismoIsrael serique
O documento discute as relações entre educação e cultura. Primeiro, aborda como a cultura era vista de forma monocultural e como a educação visava elevar as pessoas à cultura dominante. Depois, discute como passou a ser entendida de forma plural, reconhecendo diversas culturas. Por fim, argumenta que a escola deve adotar uma abordagem intercultural e multicultural, reconhecendo e valorizando diferentes identidades culturais.
Curriculo, diversidade étnica e infânciaWilson Melo
O documento discute a importância da diversidade étnica e cultural no currículo da educação infantil brasileira. Apresenta a complexidade do termo multiculturalismo e destaca a necessidade de valorizar as diferentes infâncias no Brasil através de uma socialização e educação sensíveis às múltiplas identidades culturais. Defende que a formação de professores deve prepará-los a desenvolver currículos que reconheçam a riqueza da diversidade para combater desigualdades e preconceitos.
EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE, TRABALHO E JUSTIÇA SOCIAL.Jose Wilson Melo
A centralidade deste tema diz respeito â concepção de educação democrática que orienta o presente documento e, nesse sentido, ele pode ser considerado o eixo político, prático e pedagógico das políticas educacionais. Pretende-se, portanto, que as questões ligadas à justiça social,ao trabalho e à diversidade estejam presentes nas diversas instituições educativas e em todos os níveis e modalidades de educação (DOC. REF. 252)
A pluralidade cultural quer dizer a afirmação da diversidade. Ela traz a consciência da realidade que vivemos e oferece elementos para compreensão de que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir valores do outro, e sim respeitá-lo. A singularidade entre culturas é fruto do processo de cada grupo social. Desigualdade social e discriminação são fatores que contribuem para a exclusão social.
Este documento discute a importância da pluralidade cultural no Brasil e o papel da escola em reconhecer e valorizar a diversidade étnica e cultural do país. Ele explica que a sociedade brasileira é formada por diferentes etnias e culturas e que a escola deve ensinar o respeito pela diversidade para combater o preconceito. A escola deve mostrar como a pluralidade cultural enriquece a identidade nacional brasileira.
Este documento discute a importância da pluralidade cultural no Brasil. Ele explica que a sociedade brasileira é formada por diversas etnias e culturas e que a escola deve reconhecer e valorizar essa diversidade, promovendo o respeito entre os diferentes grupos e combater a discriminação. A escola deve ensinar sobre a riqueza da diversidade cultural brasileira e preparar os estudantes para viverem democraticamente em uma sociedade plural.
Este relatório discute a questão da diversidade de gênero e étnico-racial na educação e sociedade brasileira. Apresenta os desafios de promover uma gestão escolar democrática e inclusiva que erradique preconceitos e garantam igualdade de direitos. Argumenta que a escola reproduz discriminações de gênero e étnico-raciais, e que é necessário problematizar esses discursos para uma educação transformadora.
ApresentaçãO Do Grupo B Para O SemináRio 25 11ivanizehonorato
O documento discute a diversidade cultural e biológica e sua importância para o currículo escolar. Defende que o currículo deve contemplar as diversas culturas, identidades e saberes produzidos por diferentes grupos para ser inclusivo. Também ressalta a necessidade de reorganizar os tempos e espaços escolares para respeitar a diversidade de vivências dos estudantes.
O documento discute a importância de se ensinar a história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras. A lei no 11.645 torna obrigatório esse ensino, incluindo diversos aspectos como a história da África, a luta dos negros e indígenas no Brasil, e suas contribuições para a sociedade brasileira. Cabe às escolas decidir a melhor abordagem considerando seu projeto pedagógico.
O documento discute a importância da diversidade cultural na educação. Apresenta fatores que definem o multiculturalismo e discute como a cultura forma a identidade de cada pessoa. Também aborda conceitos como racismo, preconceito e inclusão social e defende que o respeito à diversidade é essencial para uma sociedade justa.
Este documento discute a importância da pluralidade cultural no Brasil. Ele descreve a diversidade étnica e cultural da sociedade brasileira e argumenta que a escola deve ensinar o respeito pelas diferentes culturas para promover a convivência democrática. O objetivo é conscientizar os alunos sobre a igualdade entre todos os grupos, independentemente de suas diferenças.
Este documento discute a ecologia dos saberes e a descolonização do currículo escolar. Apresenta conceitos de autores como Boaventura de Sousa Santos e Nilma Lino Gomes sobre a inclusão de diferentes culturas e saberes no currículo. Defende que a escola deve acolher vozes e saberes de bebês, crianças e comunidades para uma educação crítica e emancipatória.
Este documento discute o potencial pedagógico do filme "O Contador de Histórias" no contexto escolar. O filme retrata a vida de Roberto Carlos Ramos, uma criança negra e pobre que foi internada na FEBEM. Analisando o filme, estudantes e professores podem refletir sobre como as identidades e representações sociais se constroem e sobre os estigmas enfrentados por jovens marginalizados. O documento defende que a análise de narrativas culturais como esta pode ajudar a combater preconceitos
1) O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua importância para o ensino da sociologia.
2) Multiculturalismo refere-se à existência de muitas culturas em uma localidade sem uma dominante, porém separadas geograficamente.
3) As políticas multiculturalistas visam resistir à homogeneidade cultural e valorizar a diversidade étnica e cultural.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil. Aborda a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência, desde a antiguidade até os movimentos internacionais e nacionais que promoveram a inclusão. Também analisa a importância da gestão escolar para implementar processos inclusivos que garantam os direitos de todos à educação de qualidade.
O Desenvolvimento Humano dentro do contexto multipluralista
Neste trabalho acadêmico, abordamos o ser humano dentro do contexto sociocultural, destacando sua individualidade através da identidade que possui e a perspectiva cultural que o norteia. Apresentamos também as diferentes escolas que contemplam determinadas culturas no Brasil como; escola do campo, educação cigana, escola quilombola e escola indígena.
- Aline Martendal, estudante de psicologia na faculdade
Anhanguera - Caxias do Sul.
- Maria Rosângela Santana Hoppe, estudante de pedagogia na
Universidade de Caxias do Sul
Comunicação Interculturalidade, Inclusão e EducaçãoDilaila Botas
Este documento discute a integração de crianças recém-chegadas a Portugal em escolas do 1o ciclo. O objetivo principal é compreender as práticas escolares de recepção e integração destes alunos. Aborda temas como diversidade cultural, inclusão escolar e os desafios enfrentados pelas escolas portuguesas ao acolherem estudantes de origens diferentes.
O documento discute a importância da pluralidade cultural como tema transversal nos Parâmetros Curriculares Nacionais. A sociedade brasileira é composta por diversas culturas e etnias, portanto é essencial que as escolas valorizem essas diferenças e combatam a discriminação. Os PCNs propõem objetivos como reconhecer a diversidade cultural e repudiar preconceitos, para formação de cidadãos conscientes e solidários.
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CURRÍCULO E DIVERSIDADE CULTURAL EM PALMAS, TO: BRASIL
José Wilson Rodrigues de Melo
1
Resumo
A diversidade cultural é uma riqueza da humanidade. Este pressuposto situou o lugar para
desenvolver a pesquisa. O objetivo foi analisar a valorização da diversidade cultural na cidade
de Palmas pelos/as professores/as em seus discursos. A abordagem metodológica foi
qualitativa. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semi‐estruturada. A coleta,
sistematização e análise dos dados se deram a partir do conteúdo expresso pelo discurso
docente. Foi observado o fato de a realidade não ser problematizada tomando como enfoque
as implicações educacionais. O complemento da argumentação dos docentes atribui aos
familiares uma falta de compromisso com a escolaridade dos filhos. A educação multicultural é
um desafio ao professorado diante das mudanças nas atitudes e posturas cotidianas para
fortalecer a inclusão social e cultural.
PALAVRAS‐CHAVES: currículo, diversidade cultural, educação básica, temas transversais.
Abstract
Cultural diversity is a richness of humanity. This assumption has placed the place to develop
the survey. The aim was to analyze the value of cultural diversity in the city of Palmas / the
teachers / those in his speeches. The methodological approach was qualitative. The data
collection instrument was a semi‐structured interview. The collection, organization and
analysis of data made themselves from the content expressed by the speech teacher. We
observed the fact that reality is not problematic as taking focus the educational implications.
The complement of teachers assigned to the argument of a lack of family commitment to
education of children. Multicultural education is a challenge to teachers in the face of changes
in attitudes and daily postures to strengthen the social and cultural inclusion.
Keywords: curriculum, cultural diversity, elementary school, cross‐cutting themes.
INTRODUÇÃO
A diversidade cultural é uma riqueza da humanidade. Valorizá‐la significa potencializar
o respeito à dignidade humana (Direitos Humanos). É, ainda, um fator de fortalecimento da
democracia. Este valor gera uma cultura ponderada da paz como necessidade e utopia. Em um
plano mais terreno, redunda em justiça social. O multiculturalismo democrático (TOURAINE,
A., 1995: 25) se constitui em uma busca capital da pluralidade cultural intercalada por políticas
1
Professor Adjunto I da Universidade Federal do Tocantins – UFT. Leciona as disciplinas de Sociologia
da Educação e Política, legislação e organização da educação básica no curso de Pedagogia, campus de
Palmas. Concluiu os estudos de doutoramento na Universidade de Santiago de Compostela, Espanha.
(2008). Email: jwilsonrm@uft.edu.br
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públicas de reconhecimento e ponderação da diferença. A atenção à diversidade, pois, como
projeto cultural e educativo, implica no desafio de formar o caráter e o espírito das novas
gerações (IMBERNÓN, F., 1999).
Frente ao exposto, o multiculturalismo configura‐se como política de gestão da
multiculturalidade e/ou movimentos culturais demandados pela valorização da diferença
como fator de expressão de identidade(s). O multiculturalismo, enquanto movimento de
idéias, resulta de um tipo de consciência coletiva para a qual as orientações do agir humano se
oporiam a toda forma de centrismos. O ponto de partida do multiculturalismo, como
movimento de idéias, “é a pluralidade de experiências culturais, que moldam as interações
sociais por inteiro (GONÇALVES, L. e SILVA, P., 2000:14)”. O multiculturalismo, pois, afronta as
concepções monoculturais das sociedades etnocêntricas. Isto, para alguns, chega a pôr em
perigo a nação (divide/fragmenta) 2. Outros o vêem como um meio de fortalecimento do
tecido social. Portanto, um rico fator de democracia e educação para a cidadania (igualdade
diferenciada).
A situação no âmbito da cultura faz do multiculturalismo um destacado interlocutor da
educação. Como agência social, a escola foi convertida em um palco onde as questões
multiculturais se exprimem em face de debates e controvérsias manifestas das tensões e
conflitos da sociedade (SEMPRINI, A., 1999; HINDESS, B., 1993; BANKS, 1992; BANKS e BANKS,
1993; SILVA, T., 2000; McLAREN, P., 1997; KINCHELOE, J. e STEINBERG, S., 2000; GONÇALVES,
L. e SILVA, P., 2000; SANTOS, L. e PARAÍSO, M., 1996; CANDAU, V. 2005; TORRES, J., 1995;
GIMENO, J., 1992, 2000, 2001; CONNEL, W., 1997).
Como prática social, a educação passou por um conjunto de reconsiderações
estruturais em torno da sua função política e cultural. O multiculturalismo retrata a
multiculturalidade de um todo social buscado na perspectiva de integração de minorias sociais,
étnicas e culturais no bojo do processo de escolarização. No atual contexto, sobretudo a partir
dos anos de 1980 e de 1990 no Brasil, o multiculturalismo passou a permear o campo do
currículo (GIMENO, J., 1992, 2000, 20001). Este entendido como uma instância onde as
implicações culturais fazem eco com os mecanismos de poder da sociedade: tração de tensões
e conflitos. Portanto, um campo de luta (SILVA, T., 2000; SANTOS, L. e PARAÍSO, M., 1996). O
currículo como um elemento refratário de conhecimento e de subjetividade. Assim, o campo
do currículo foi percebido como um espaço‐tempo implicado com as políticas de identidade
(SILVA, T., 2000).
Na prática, os conteúdos de história e estudos sociais precisavam traduzir a
participação das minorias, nem sempre numéricas, na organização social. Deste modo, os
campos antes silenciados deveriam ser reconhecidos (TORRES, J., 1995; PARAÍSO, M., 1996).
Dentre os temas de maior relevância nas universidades americanas, sobressaem‐se os estudos
afro‐americanos, de mulheres, de gays, de lésbicas, etc. Na Europa os temas ancorados na
imigração e na circulação livre dos/das cidadãos/cidadãs comunitários/as estabelecem a tônica
das discussões multi/interculturais. No Brasil há um anseio pelo reconhecimento da diferença
2
Elósegui ITXASO (1998:304), no artigo Una apuesta por el interculturalismo contra el
multiculturalismo, faz uma crítica ácida ao denominado multiculturalismo relativista. Assim se pronuncia:
Al hacer hincapié en las diferencias se termina realzando lo que separa en lugar de buscar lo que une. Los
peligros son graves; el racismo, la disgregación social y el empobrecimiento cultural. La alternativa se
debate entre una nueva homogeneización, irrespetuosa con otras viniculturas diferentes dentro de ella, o
la no comunicación, muchos mini-grupos culturales diferentes sin interrelación o interacción. E continua:
Lo que cuenta son los derechos de la colectividad, pero no los derechos del individuo. Se impone la
supremacía del grupo sobre el individuo, que puede degenerar hasta en una tiranía colectiva. Una muestra
estaría en esos grupos culturales cerrados que no permiten el matrimonio exogámico, sino sólo el
endogámico. (…)
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através de políticas compensatórias (índios, negros, portadores de necessidades especiais,
mulheres, jovens, idosos, etc.). Não obstante, este reconhecimento é marcado por
contradições próprias da nossa formação social, política e cultural expressa em desigualdades.
A PROBLEMÁTICA ANUNCIADA E DESENVOLVIDA
O quadro histórico, sociopolítico‐cultural brasileiro e as perspectivas teóricas do
multiculturalismo nos instigou a verificar como a diversidade cultural, a partir das
argumentações (discurso) docentes vinha sendo observada e valorizada em escolas públicas
estaduais do ensino fundamental na cidade de Palmas, TO – Brasil.
Atendendo ao objeto de estudo da pesquisa, a atenção dispensada à diversidade
cultural pelos docentes em seus discursos, foram escolhidas as áreas de ensino de Língua
Portuguesa, História e Geografia, na 5ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental. Escolhemos
trabalhar com o discurso docente buscando apreender o sentido e o valor dispensado à
diversidade cultural no âmbito escolar.
Dentre outras escolhas para objeto de estudo nos decidimos pela diversidade cultural
na cidade de Palmas. A questão‐mor foi saber qual era a valorização deste objeto nos discursos
e práticas curriculares docentes. Qual o principal objetivo, então? Analisar a valorização
atribuída à diversidade cultural (multiculturalidade) na cidade de Palmas pelos/as
professores/as em seus discursos diante das práticas curriculares em escolas públicas
estaduais do ensino fundamental (5ª à 8ª série).
Esta problematização vinculou‐se à necessidade de conhecermos a fundo o
multiculturalismo como gestão política da diversidade. Assim, conhecemos o seu histórico
remontando a Alex de TOQUEVILLE (1832) na apreciação da democracia na América. Passamos
por John DEWEY (1916) ao entender haver uma relação entre o pluralismo da sociedade
estadunidense e a educação. A luta pelos direitos civis nos anos de 1960 e o protagonismo dos
movimentos afro‐american constituem um ícone dessa história. Chegamos, por fim, a Charles
TAYLOR (1992) ao converter o multiculturalismo em políticas de reconhecimento. Nosso
objeto de estudo foi clareado por buscarmos uma valorização da multiculturalidade. Esta, em
nosso entendimento, deveria ser desenvolvida por um multiculturalismo democrático e crítico.
Um multiculturalismo não apenas preocupado em identificar a pluralidade. O pressuposto era
desenvolver a interação democrática dentro da pluralidade. Este feito possibilitaria um
exercício de cidadania e fortalecimento de sociedade permeada pela idéia de uma democracia
diferenciada. Aqui, a diferença não pode redundar em desigualdade social.
DESENVOLVIMENTO DA PROBLEMÁTICA
Que poderíamos dizer sobre os resultados alcançados pelas observações e análises
realizadas diante do objeto investigado tendo como produto o discurso docente? Pensamos
haver sido detalhista na tomada, sistematização e análise dos dados. Mas, em termos de
síntese, poderíamos tecer algumas considerações. Primeiro, como percebemos a visão
docente sobre a diversidade cultural da cidade de Palmas? Podemos constatar os sentimentos
da existência desta diversidade sendo os docentes também protagonistas da mesma. No
entanto, detectamos o fato de a realidade não ser problematizada ao tomar como enfoque as
implicações educacionais. Ela existe, mas como compreendê‐la a partir da gestão pedagógica
na sala de aula e na escola? Percebemos, pois, perdurar uma necessidade de melhor
compreensão de uma sociedade com tais características e os desafios postos para a educação.
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Assim, podemos argüir: existe uma valorização da diversidade cultural no discurso docente?
Algumas considerações para a formação continuada de professores com atenção à diversidade
cultural. Aqui, desenvolvemos análises e discussões como forma de melhorar o ensino e a
formação docente neste particular.
Ao tomarmos esta questão como mote central da investigação realizada, asseguramos
haver uma valorização em discurso, mas não traduzida para uma dimensão cotidiana da
organização curricular e pedagógica do trabalho docente. No conjunto a diversidade cultural é
uma riqueza do mundo, mas para que serve mesmo a problematização pedagógica como
conteúdo de ensino?
O que nos leva a afirmação tão inquietante? Primeiro, os/as professores/as tendem,
em nossa análise, a dizer: a razão dos estudantes estarem na escola é para estudar os
conteúdos específicos de cada disciplina. Fazemos esta observação por termos identificado o
domínio de uma razão instrumental como fundamento situado no bojo da fala destes. Outro
argumento condensador da nossa observação é quando eles/as asseguram ser a indisciplina
dos/as alunos/as um dos problemas hercúleos da escola. Contudo, asseguram haver uma boa
convivência entre os/as estudantes sem conflitos e tensões emanados por razões explicitas das
diferenças culturais. O complemento da argumentação é realizado ao atribuir aos pais e mães
(familiares) uma espécie de descompromisso com a escolaridade dos filhos. Possivelmente
poderíamos recolher um axioma: o fracasso escolar é um problema da família. Ou seja, o
fracasso da escola está diretamente ligado ao fracasso da família que por sua vez implica na
falência das instituições sociais. No extremo, seria também um fracasso da ação pedagógica
docente?
Como pensarmos, então, a sistematização de um processo de formação continuada
atenta à diversidade? Esta deve ser uma formação em serviço tendo o âmbito da prática como
universo de aprendizado e de exercício. O/a professor/a é tomado como pesquisador/a da
prática vivencial no ambiente escolar. Ser professor/a como pesquisador/a implica em uma
problematização da realidade social e da organização didático‐pedagógica. Neste universo, é
preciso entender a diversidade como um componente da organização social. Este deve se
integrar à organização escolar. Isto requer situar‐se para além de uma dimensão
metodológica.
Este foco na organização escolar implica em uma visão ampliada do currículo. Em
nossas sistematizações o compreendemos como o substrato das atividades escolares. Não
concordamos com os argumentos de este ser um guia ou roteiro para o desenvolvimento da
pratica pedagógica. O currículo expressa uma prática. Esta é uma síntese da ação curricular.
Nessa abordagem, a atenção à diversidade cultural está relacionada à superação das
discriminações, preconceitos e racismos. Por outro lado, a interação da escola com a
comunidade pressupõe uma lógica similar.
Talvez, seja extremamente forte e exagerado esticar a questão até aí. Contudo, é uma
conclusão possível. Não queremos, entretanto, atribuir culpa aos/às professores/as diante da
situação. Longe das culpas nós defendemos o papel desempenhado pelo corpo docente como
de extrema valia, mesmo face às adversidades. Percebemos, apenas, a existência de uma visão
com certo grau de miopia em relação a um processo mais amplo. No entanto, concordamos
haver uma luz vermelha a piscar e a deixar os docentes em estado de alerta pelo desgaste na
relação com o cotidiano das escolas visitadas, dentre outras. Estaria a escola da modernidade,
como instituição social, dando seus últimos suspiros?
Outro ponto de observação e análise ficou centrado no currículo. O discurso docente
foi fugaz e fortuito na explanação das considerações sobre este instrumento do processo
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educativo. Os docentes demonstraram dispor de poucos elementos para uma compreensão
técnico‐profissional diante do substrato crucial da escolarização. É possível situarmos tais
lacunas na formação inicial e continuada. As considerações anteriores podem ser declinadas
para o projeto político‐pedagógico e a proposta curricular da escola. Talvez, a labuta no lesco‐
lesco distancie o docente de uma priorização na organização do seu projeto educativo. Apesar
de esses/as afirmarem participar das discussões na escola. Contudo, o discurso nos autoriza
assegurar essas questões como não sendo prioritárias neste processo de organização didática
e escolar.
A grande descoberta deste estudo foi a convicção de não nos conhecermos em
profundidade naquilo que somos como povo, como cultura, como sociedade e como desejo de
transformação desta em um processo co‐adjuvante com a educação. Estudar o
multiculturalismo presente nos nossos fenótipos, composições sociais e culturais é um desafio
de elevação da nossa condição humana. Como bem pensou FREIRE (1996: 36): A prática
preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega
radicalmente a democracia. Enfim, cada homem é sozinho a casa da humanidade. (Tom Zé,
2006).
CONCLUSÕES
A organização do pensamento docente sobre a valorização da diversidade cultural na
cidade de Palmas nos conduziu às seguintes constatações. Ao tomar o/a professor/a, escola
por escola, detectamos elementos de percepção comuns a todos/as entrevistados/as. Comuns
em uma escola, diferente em outra, enfim. O pensamento docente traz saberes comuns da
profissão e da convivência com os pares. Comporta saberes específicos da disciplina de ensino.
Embute saberes do curso de formação e saberes baseados na experiência. Deste modo, o
saber docente é também social por condensar uma gama diversa de outras contribuições
adensadas nas representações especificas destes profissionais. Assim, o discurso docente é
uma somatória dessas contribuições digeridas e refletidas no processo de constituição do
saber docente (DANDURAND e OLLIVIER, 1991). Com esta mesma natureza encontra‐se a
pesquisa.
Com base nessa orientação metodológica percebemos haver uma unanimidade em
torno do livro didático. Algumas falas apontam para uma percepção não‐hegemônica do livro‐
texto adotado para o trabalho em sala de aula na disciplina. Afirmam haver necessidade de
outras fontes de consulta e para a diversificação do trabalho. No entanto, o bojo das falas
atribuiu o protagonismo deste recurso didático no desenvolvimento das aulas. Ele chega a ser
um guia do processo escolar. Daí concluirmos o livro didático ser o currículo por antonomásia.
Não houve uma concordância sobre os PCN (BRASIL, 1998). O discurso sobre os PCN é
uma apreciação mal digerida. Na observação dos discursos podemos constatar não haver o
desenvolvimento do ensino com base em habilidades e competências. Podemos observar uma
ausência de consistência dessa discussão. Nesta mesma classificação encontram‐se a
percepção sobre os temais transversais, em específico a pluralidade cultural. Uma professora
declarou não serem mais usados como antes. Parecem estar fora de moda. O espanto ficou
por essa professora afirmar participar do movimento negro e ser favorável à discussão da
diversidade como um valor na sociedade. Observamos, por fim, a inexistência de uma ação
curricular no envolvimento da transversalidade como recurso de tematização. Outra
professora afirmou a necessidade de uma disciplina especifica para tratar da diversidade
cultural. Estes e outros foram pontos de contradição interna dos discursos. Enfim, a
valorização da diversidade pontuada no discurso docente foi expressa como na linguagem
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binária convertida em sinais e ausência de luz, mas possibilitando o fantástico mundo da
informática. A diversidade é um valor. Precisa, no entanto, ser implementada enquanto tal.
O discurso docente afirma a diversidade cultural. Contudo, as observações e análises
da pesquisa demonstraram haver uma necessidade de implementação de ações voltadas para
as mudanças. A visão docente precisa ser ampliada para enxergar no tratamento dado à
diversidade uma atenção para a inclusão social na educação. O valor da educação é sempre
ressalvado na dimensão financeira e ocupacional para o desenvolvimento do país. O discurso
corrente assinala não haver desenvolvimento econômico sem educação de qualidade. Mas,
primeiro deveríamos indagar nosso entendimento sobre qualidade. A qualidade pressupõe na
superação de uma compreensão meramente financeira para engrandecê‐la na perspectiva
social. Assim, uma educação multicultural é uma premissa para o desenvolvimento humano.
Educar na perspectiva da diversidade cultural é uma dimensão democrática de considerar a
todos/as como sujeitos da história e da educação. Ser sujeito da história implica em ser
também participe dos resultados da mesma.
Outro ponto de observação e análise ficou centrado no currículo. O discurso docente
foi fugaz e fortuito na explanação das considerações sobre este instrumento do processo
educativo. Os docentes demonstraram dispor de poucos elementos para uma compreensão
técnico‐profissional diante do substrato crucial da escolarização. É possível situarmos tais
lacunas na formação inicial e continuada. As considerações anteriores podem ser declinadas
para o projeto político‐pedagógico e a proposta curricular da escola. Talvez, a labuta no lesco‐
lesco distancie o docente de uma priorização na organização do seu projeto educativo. Apesar
de esses/as afirmarem participar das discussões na escola. Contudo, o discurso nos autoriza
assegurar essas questões como não sendo prioritárias neste processo de organização didática
e escolar.
As políticas educacionais, portanto, devem ocorrer atreladas a políticas culturais de
fortalecimento da diferença. Destarte, o currículo pressupõe uma peça de condensação da
escolarização. Um estado com uma estrutura jurídica de ordem multicultural necessita ouvir a
sociedade civil através dos movimentos sociais a desmanchar uma tradição infestada nos
espaços de trabalho e escolares. É fato, a mudança da sociedade não ocorrer por decreto. É a
própria sociedade que deve fazê‐la. No entanto, os canais de alcance social precisam ser
democratizados para as transformações culturais e educacionais.
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