1) O documento discute a importância da língua cultural como parte da cultura e meio para orientar o processo de ensino-aprendizagem, atuando como movimentos sociais.
2) Argumenta-se que é necessário reconhecer a importância de implementar um currículo multicultural que valorize a língua cultural no processo educativo.
3) Defende-se o uso de atividades linguísticas que desenvolvam a capacidade de reflexão sobre as diferenças entre a língua padrão e a cultura.
Este documento resume as atividades e conclusões de um projeto sobre educação intercultural em Moçambique. Os alunos refletiram sobre a relação com o outro usando textos literários e desenvolveram o pensamento crítico sobre identidade cultural. Isto os ajudou a reconhecer a natureza dinâmica das culturas e a necessidade de se adaptar ao outro.
1. O documento discute a educação intercultural e o papel da escola e do currículo na promoção da diversidade cultural.
2. A escola deve reconhecer e respeitar as diferentes culturas presentes e promover a troca de experiências entre alunos de origens diversas.
3. O currículo deve refletir as motivações e necessidades de todos os alunos, independentemente da sua cultura, para promover o sucesso escolar.
Este documento discute as relações interculturais entre mulheres ciganas e não-ciganas na educação. Ele explora como a escola pode ser um espaço para o encontro intercultural entre as duas comunidades e como as experiências das mulheres de ambos os grupos étnicos podem contribuir para reformular os currículos escolares. O documento também examina como o gênero e a cultura cigana influenciam as experiências educacionais das mulheres ciganas.
CURRICULO E DIVERSIDADE CULTURAL EM PALMAS, TO: BRASILWilson Melo
A cidade de Palmas no Tocantins apresenta uma expressiva diversidade cultural. As correntes migratórias aportaram pessoas das várias regionalidades brasileiras. O estado do Tocantins é rico em manifestações culturais indígenas e remanescentes de quilombos. As diferenças entre o campo e a cidade também é marcante. Este cenário compõe um background expressivo para a estruturação dos currículos e a formação de professores/as. Material rico para as políticas educacionais.
CURRICULO E DIVERSIDADE CULTURAL: a ressignificaçao dos centros escolares.Wilson Melo
A diversidade é uma riqueza da humanidade (UNESCO, 2002). Valorizá-la significa potencializar o respeito à dignidade humana. É, ainda, um fator de fortalecimento da democracia. Esse valor gera uma cultura ponderada da paz como necessidade e utopia. Em um plano mais terreno, redunda em justiça social. O social
como imperativo fundante da condição humana. A ressignificação desse movimento implica a (des)construção/(re)construção dos tempos e dos espaços que o opercionalizam. E constitui ponto para os centros escolares e para o currículo em sua acepção ressignificada.
O documento descreve uma pesquisa que teve como objetivo compreender as relações de crianças negras em uma escola pública no Rio de Janeiro. A pesquisa utilizou referenciais sobre multiculturalismo e interculturalismo para analisar como as crianças negras se relacionavam e eram percebidas. O estudo qualitativo e etnográfico foi realizado em 2008 e buscou dar voz às experiências das crianças negras.
Currículo referência lingua portuguesa 6º ao 9º anotecnicossme
1) O documento apresenta os objetivos gerais e a trajetória do ensino de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental. 2) Ele ressalta a importância de se considerar as linguagens como formas de comunicação, expressão e construção de conhecimento. 3) O documento também discute os pressupostos teóricos que fundamentam o ensino da Língua Portuguesa e propõe atividades que considerem os alunos como sujeitos sociais.
Currículo referência língua estragenria moderna 6º ao 9º anotecnicossme
1) O documento apresenta um currículo referência para o ensino de inglês no ensino fundamental, discutindo sua construção e objetivos principais.
2) Ele visa promover o ensino de inglês focado na comunicação e no uso da língua em diferentes contextos ao invés de apenas estruturas gramaticais.
3) O currículo também busca valorizar a diversidade cultural e linguística, estimulando o respeito às diferenças através do contato com outras línguas.
Este documento resume as atividades e conclusões de um projeto sobre educação intercultural em Moçambique. Os alunos refletiram sobre a relação com o outro usando textos literários e desenvolveram o pensamento crítico sobre identidade cultural. Isto os ajudou a reconhecer a natureza dinâmica das culturas e a necessidade de se adaptar ao outro.
1. O documento discute a educação intercultural e o papel da escola e do currículo na promoção da diversidade cultural.
2. A escola deve reconhecer e respeitar as diferentes culturas presentes e promover a troca de experiências entre alunos de origens diversas.
3. O currículo deve refletir as motivações e necessidades de todos os alunos, independentemente da sua cultura, para promover o sucesso escolar.
Este documento discute as relações interculturais entre mulheres ciganas e não-ciganas na educação. Ele explora como a escola pode ser um espaço para o encontro intercultural entre as duas comunidades e como as experiências das mulheres de ambos os grupos étnicos podem contribuir para reformular os currículos escolares. O documento também examina como o gênero e a cultura cigana influenciam as experiências educacionais das mulheres ciganas.
CURRICULO E DIVERSIDADE CULTURAL EM PALMAS, TO: BRASILWilson Melo
A cidade de Palmas no Tocantins apresenta uma expressiva diversidade cultural. As correntes migratórias aportaram pessoas das várias regionalidades brasileiras. O estado do Tocantins é rico em manifestações culturais indígenas e remanescentes de quilombos. As diferenças entre o campo e a cidade também é marcante. Este cenário compõe um background expressivo para a estruturação dos currículos e a formação de professores/as. Material rico para as políticas educacionais.
CURRICULO E DIVERSIDADE CULTURAL: a ressignificaçao dos centros escolares.Wilson Melo
A diversidade é uma riqueza da humanidade (UNESCO, 2002). Valorizá-la significa potencializar o respeito à dignidade humana. É, ainda, um fator de fortalecimento da democracia. Esse valor gera uma cultura ponderada da paz como necessidade e utopia. Em um plano mais terreno, redunda em justiça social. O social
como imperativo fundante da condição humana. A ressignificação desse movimento implica a (des)construção/(re)construção dos tempos e dos espaços que o opercionalizam. E constitui ponto para os centros escolares e para o currículo em sua acepção ressignificada.
O documento descreve uma pesquisa que teve como objetivo compreender as relações de crianças negras em uma escola pública no Rio de Janeiro. A pesquisa utilizou referenciais sobre multiculturalismo e interculturalismo para analisar como as crianças negras se relacionavam e eram percebidas. O estudo qualitativo e etnográfico foi realizado em 2008 e buscou dar voz às experiências das crianças negras.
Currículo referência lingua portuguesa 6º ao 9º anotecnicossme
1) O documento apresenta os objetivos gerais e a trajetória do ensino de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental. 2) Ele ressalta a importância de se considerar as linguagens como formas de comunicação, expressão e construção de conhecimento. 3) O documento também discute os pressupostos teóricos que fundamentam o ensino da Língua Portuguesa e propõe atividades que considerem os alunos como sujeitos sociais.
Currículo referência língua estragenria moderna 6º ao 9º anotecnicossme
1) O documento apresenta um currículo referência para o ensino de inglês no ensino fundamental, discutindo sua construção e objetivos principais.
2) Ele visa promover o ensino de inglês focado na comunicação e no uso da língua em diferentes contextos ao invés de apenas estruturas gramaticais.
3) O currículo também busca valorizar a diversidade cultural e linguística, estimulando o respeito às diferenças através do contato com outras línguas.
O documento descreve um projeto escolar chamado "Memórias" que será realizado no segundo semestre. O projeto visa promover a diversidade étnico-cultural através de depoimentos de professores e funcionários negros da escola sobre suas memórias e histórias de vida. Os alunos estudarão essas memórias e a legislação sobre igualdade racial para desenvolver atividades e trabalhos sobre o tema.
Literatura Infantil de Autoria IndígenaInstituto Uka
Este artigo analisa 15 livros de literatura infantil escritos por autores indígenas publicados depois de 2000. Discute como essas obras representam a vida indígena e estratégias usadas para apresentar essa realidade para leitores não-indígenas. Analisa se referendam ou contestam imagens tradicionais sobre indígenas e como dão a conhecer culturas indígenas de forma acessível.
1) O documento resume um texto sobre o livro "O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos".
2) Aborda brevemente as principais ideias do livro sobre o significado do multiculturalismo e sua aplicação na educação brasileira e nos Estados Unidos.
3) Também discute alguns pontos polêmicos do livro, como a importância da adoção do termo "multiculturalismo" no contexto brasileiro.
A linguística aplicada na era da globalizaçãoAFMO35
O documento discute como a Linguística Aplicada precisa se transformar para lidar com os desafios da globalização, do pós-colonialismo e do pós-modernismo. A globalização está diminuindo distâncias, espalhando o inglês e criando tensões entre homogeneização e heterogeneização cultural. A LA precisa se tornar mais autônoma, tratar a linguagem como discurso ao invés de sistema, e lidar com as dimensões coloniais do inglês.
Este documento discute um projeto de ensino de história local desenvolvido por estudantes de licenciatura em três escolas públicas. O projeto visa tornar o ensino de história mais interessante e relevante aos alunos, conectando-o à história dos bairros onde vivem. As atividades incluíram oficinas, visitas a locais históricos e o uso de história oral para enriquecer a compreensão sobre a história local. Os resultados iniciais indicam que a abordagem promoveu maior interesse e identificação dos alunos com
Artigo: REPRESENTAÇÕES INDÍGENAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: DIÁLOGOS SOBRE A LEI ...PIBID HISTÓRIA
O documento discute a representação dos indígenas no livro didático de história e a importância da Lei 11.645, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígena. Analisa como os indígenas eram representados no passado de forma estereotipada e como personagens do passado, e como novas abordagens historiográficas passaram a considerá-los protagonistas da história. Também analisa a representação dos indígenas no livro didático "História Global" à luz da Lei 11.645.
O documento discute as mudanças ocorridas no ensino de história no Brasil nas últimas décadas, incluindo a organização de conteúdos por eixos temáticos em vez de cronologia, e a introdução de temas da história do Brasil já nos primeiros anos do ensino fundamental. Também analisa como os currículos de história refletem visões políticas e culturais através da seleção de conteúdos.
O documento discute vários tópicos relacionados ao ensino da história no Brasil, incluindo a evolução do pensamento crítico entre as décadas de 1970 e 1990, as teorias construtivistas de Piaget e sociointeracionistas de Vygotsky, e a importância de se ensinar história de forma a estimular a compreensão da realidade e a capacidade criadora dos alunos.
1) O documento discute as manifestações culturais lúdicas de lazer presentes na vida cotidiana de alunos de uma escola municipal em Londrina-PR.
2) Por meio de entrevistas com alunos, diversas atividades lúdicas foram identificadas, incluindo jogos, brincadeiras e esportes.
3) O documento defende que atividades culturais lúdicas devem fazer parte do currículo escolar para tornar a educação mais significativa para os alunos.
Este documento discute como as telenovelas influenciam a formação de identidades de gênero entre alunas e professoras de Educação de Jovens e Adultos. Analisou-se 15 entrevistas e cenas de novela para entender como os discursos midiáticos afetam a subjetividade dessas mulheres e o papel que a escola pode desempenhar para promover uma análise crítica desses discursos. Conclui-se que as novelas exercem uma "pedagogia cultural" na produção de sentidos e sujeitos soc
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta o currículo de referência de geografia para o ensino fundamental nos anos finais, discutindo a importância da disciplina, as abordagens pedagógicas e os objetivos gerais do ensino da geografia.
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Everaldo Gomes
O documento discute como a cultura escolar e a cultura da escola podem possibilitar ou impedir o desenvolvimento de uma educação intercultural. Primeiro, caracteriza essas culturas e a educação intercultural com base em teóricos. Segundo, analisa propostas de pesquisa em educação matemática que abordam essas temáticas. Terceiro, conclui que é necessário superar a cultura escolar homogeneizadora e valorizar a cultura da escola para uma educação intercultural.
Este documento discute o bilinguismo e o letramento entre mulheres descendentes de alemães no sul do Brasil. Primeiramente, analisa como a identidade e cultura desse grupo é refletida através da interação entre as línguas em contato, o alemão e o português. Em seguida, examina como a escrita está presente no cotidiano dessas mulheres através de seus cadernos de receitas culinárias, que demonstram o processo de letramento nesse contexto social e familiar específico. Por fim, conclui que a
Este documento fornece um resumo da história dos povos indígenas no Brasil colonial e imperial, dividido em três seções. A primeira seção traça um mapa dos diversos povos indígenas e seus costumes nos primeiros séculos da colonização. A segunda seção discute o uso da religião católica pelos colonizadores para "civilizar" os indígenas. A terceira seção aborda as guerras e revoltas lideradas pelos indígenas, sozinhos ou com outras forças, para defender seus interesses ou de ter
O documento discute a importância da história local e regional no ensino de história. Ele explora três vetores que influenciaram a diminuição das diferenças regionais ao longo dos séculos, como o desenvolvimento da economia global e a consolidação dos estados modernos. Também aborda como a história regional pode ser ensinada de forma a reconhecer semelhanças, diferenças e transformações no presente e passado da localidade dos alunos.
RESENHA
MUNDURUKU, Daniel. O Banquete dos Deuses: conversa sobre a origem da cultura brasileira. 2ª ed. São Paulo: Global, 2009. 103 p.
FRANCIS MARY SOARES CORREIA DA ROSA1
UNEB
RESENHA
MUNDURUKU, Daniel. O Banquete dos Deuses: conversa sobre a origem da cultura brasileira. 2ª ed. São Paulo: Global, 2009. 103 p.
FRANCIS MARY SOARES CORREIA DA ROSA - UNEB
Este documento discute a organização curricular do Ensino Médio brasileiro de acordo com a Resolução CNE no 02/2012. Ele enfatiza a importância da interdisciplinaridade e da integração entre as quatro áreas do conhecimento, com foco nas Ciências Humanas. Também destaca o papel central dos estudantes e professores nesse processo, visando uma formação cidadã crítica.
Relações entre leitura, letramento, identidade e o papel da biblioteca escolarVanessa Biff
O documento discute as relações entre leitura, letramento e identidade. Aponta que a escola pouco contribui para a formação de leitores e legitima práticas de leitura. Defende que a biblioteca escolar pode proporcionar contextos diversos que ampliam as experiências dos alunos e promovem eventos de letramento significativos para a construção da identidade.
Este documento descreve um projeto desenvolvido por alunos do 2o ano do ensino médio da Escola Estadual Magalhães Barata em Belém, Pará, Brasil. O objetivo do projeto é explorar a importância da língua paraense Parauara e usá-la para criar histórias em quadrinhos. Os alunos receberam orientação de um designer gráfico sobre como usar programas de edição de imagem e vetor para criar as histórias no computador. Eles produziram três histórias em quadrinhos usando
A Universidade Federal de Goiás está oferecendo 3.600 vagas gratuitas para um curso de 180 horas de Qualificação em Tecnologia Digital para alunos do ensino médio de escolas públicas brasileiras, que será ofertado online. O curso capacitará os alunos a apoiar professores com laboratórios de informática e se preparar para o mercado de trabalho com configuração e montagem de computadores.
1. O documento analisa a representação de negros em livros didáticos de ciências para o ensino fundamental.
2. Foi observado que negros aparecem de forma sub-representada, com apenas 6 ilustrações de negros em um total de 39 imagens.
3. Isso sugere que os poucos negros que aparecem servem apenas para simular igualdade racial, mas na verdade o branco ainda é visto como a norma.
O documento apresenta o calendário escolar de 2012 a 2013, com os meses de abril a março, destacando os feriados, períodos de avaliação, recessos e reuniões do conselho de classe.
O documento descreve um projeto escolar chamado "Memórias" que será realizado no segundo semestre. O projeto visa promover a diversidade étnico-cultural através de depoimentos de professores e funcionários negros da escola sobre suas memórias e histórias de vida. Os alunos estudarão essas memórias e a legislação sobre igualdade racial para desenvolver atividades e trabalhos sobre o tema.
Literatura Infantil de Autoria IndígenaInstituto Uka
Este artigo analisa 15 livros de literatura infantil escritos por autores indígenas publicados depois de 2000. Discute como essas obras representam a vida indígena e estratégias usadas para apresentar essa realidade para leitores não-indígenas. Analisa se referendam ou contestam imagens tradicionais sobre indígenas e como dão a conhecer culturas indígenas de forma acessível.
1) O documento resume um texto sobre o livro "O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos".
2) Aborda brevemente as principais ideias do livro sobre o significado do multiculturalismo e sua aplicação na educação brasileira e nos Estados Unidos.
3) Também discute alguns pontos polêmicos do livro, como a importância da adoção do termo "multiculturalismo" no contexto brasileiro.
A linguística aplicada na era da globalizaçãoAFMO35
O documento discute como a Linguística Aplicada precisa se transformar para lidar com os desafios da globalização, do pós-colonialismo e do pós-modernismo. A globalização está diminuindo distâncias, espalhando o inglês e criando tensões entre homogeneização e heterogeneização cultural. A LA precisa se tornar mais autônoma, tratar a linguagem como discurso ao invés de sistema, e lidar com as dimensões coloniais do inglês.
Este documento discute um projeto de ensino de história local desenvolvido por estudantes de licenciatura em três escolas públicas. O projeto visa tornar o ensino de história mais interessante e relevante aos alunos, conectando-o à história dos bairros onde vivem. As atividades incluíram oficinas, visitas a locais históricos e o uso de história oral para enriquecer a compreensão sobre a história local. Os resultados iniciais indicam que a abordagem promoveu maior interesse e identificação dos alunos com
Artigo: REPRESENTAÇÕES INDÍGENAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: DIÁLOGOS SOBRE A LEI ...PIBID HISTÓRIA
O documento discute a representação dos indígenas no livro didático de história e a importância da Lei 11.645, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígena. Analisa como os indígenas eram representados no passado de forma estereotipada e como personagens do passado, e como novas abordagens historiográficas passaram a considerá-los protagonistas da história. Também analisa a representação dos indígenas no livro didático "História Global" à luz da Lei 11.645.
O documento discute as mudanças ocorridas no ensino de história no Brasil nas últimas décadas, incluindo a organização de conteúdos por eixos temáticos em vez de cronologia, e a introdução de temas da história do Brasil já nos primeiros anos do ensino fundamental. Também analisa como os currículos de história refletem visões políticas e culturais através da seleção de conteúdos.
O documento discute vários tópicos relacionados ao ensino da história no Brasil, incluindo a evolução do pensamento crítico entre as décadas de 1970 e 1990, as teorias construtivistas de Piaget e sociointeracionistas de Vygotsky, e a importância de se ensinar história de forma a estimular a compreensão da realidade e a capacidade criadora dos alunos.
1) O documento discute as manifestações culturais lúdicas de lazer presentes na vida cotidiana de alunos de uma escola municipal em Londrina-PR.
2) Por meio de entrevistas com alunos, diversas atividades lúdicas foram identificadas, incluindo jogos, brincadeiras e esportes.
3) O documento defende que atividades culturais lúdicas devem fazer parte do currículo escolar para tornar a educação mais significativa para os alunos.
Este documento discute como as telenovelas influenciam a formação de identidades de gênero entre alunas e professoras de Educação de Jovens e Adultos. Analisou-se 15 entrevistas e cenas de novela para entender como os discursos midiáticos afetam a subjetividade dessas mulheres e o papel que a escola pode desempenhar para promover uma análise crítica desses discursos. Conclui-se que as novelas exercem uma "pedagogia cultural" na produção de sentidos e sujeitos soc
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta o currículo de referência de geografia para o ensino fundamental nos anos finais, discutindo a importância da disciplina, as abordagens pedagógicas e os objetivos gerais do ensino da geografia.
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Everaldo Gomes
O documento discute como a cultura escolar e a cultura da escola podem possibilitar ou impedir o desenvolvimento de uma educação intercultural. Primeiro, caracteriza essas culturas e a educação intercultural com base em teóricos. Segundo, analisa propostas de pesquisa em educação matemática que abordam essas temáticas. Terceiro, conclui que é necessário superar a cultura escolar homogeneizadora e valorizar a cultura da escola para uma educação intercultural.
Este documento discute o bilinguismo e o letramento entre mulheres descendentes de alemães no sul do Brasil. Primeiramente, analisa como a identidade e cultura desse grupo é refletida através da interação entre as línguas em contato, o alemão e o português. Em seguida, examina como a escrita está presente no cotidiano dessas mulheres através de seus cadernos de receitas culinárias, que demonstram o processo de letramento nesse contexto social e familiar específico. Por fim, conclui que a
Este documento fornece um resumo da história dos povos indígenas no Brasil colonial e imperial, dividido em três seções. A primeira seção traça um mapa dos diversos povos indígenas e seus costumes nos primeiros séculos da colonização. A segunda seção discute o uso da religião católica pelos colonizadores para "civilizar" os indígenas. A terceira seção aborda as guerras e revoltas lideradas pelos indígenas, sozinhos ou com outras forças, para defender seus interesses ou de ter
O documento discute a importância da história local e regional no ensino de história. Ele explora três vetores que influenciaram a diminuição das diferenças regionais ao longo dos séculos, como o desenvolvimento da economia global e a consolidação dos estados modernos. Também aborda como a história regional pode ser ensinada de forma a reconhecer semelhanças, diferenças e transformações no presente e passado da localidade dos alunos.
RESENHA
MUNDURUKU, Daniel. O Banquete dos Deuses: conversa sobre a origem da cultura brasileira. 2ª ed. São Paulo: Global, 2009. 103 p.
FRANCIS MARY SOARES CORREIA DA ROSA1
UNEB
RESENHA
MUNDURUKU, Daniel. O Banquete dos Deuses: conversa sobre a origem da cultura brasileira. 2ª ed. São Paulo: Global, 2009. 103 p.
FRANCIS MARY SOARES CORREIA DA ROSA - UNEB
Este documento discute a organização curricular do Ensino Médio brasileiro de acordo com a Resolução CNE no 02/2012. Ele enfatiza a importância da interdisciplinaridade e da integração entre as quatro áreas do conhecimento, com foco nas Ciências Humanas. Também destaca o papel central dos estudantes e professores nesse processo, visando uma formação cidadã crítica.
Relações entre leitura, letramento, identidade e o papel da biblioteca escolarVanessa Biff
O documento discute as relações entre leitura, letramento e identidade. Aponta que a escola pouco contribui para a formação de leitores e legitima práticas de leitura. Defende que a biblioteca escolar pode proporcionar contextos diversos que ampliam as experiências dos alunos e promovem eventos de letramento significativos para a construção da identidade.
Este documento descreve um projeto desenvolvido por alunos do 2o ano do ensino médio da Escola Estadual Magalhães Barata em Belém, Pará, Brasil. O objetivo do projeto é explorar a importância da língua paraense Parauara e usá-la para criar histórias em quadrinhos. Os alunos receberam orientação de um designer gráfico sobre como usar programas de edição de imagem e vetor para criar as histórias no computador. Eles produziram três histórias em quadrinhos usando
A Universidade Federal de Goiás está oferecendo 3.600 vagas gratuitas para um curso de 180 horas de Qualificação em Tecnologia Digital para alunos do ensino médio de escolas públicas brasileiras, que será ofertado online. O curso capacitará os alunos a apoiar professores com laboratórios de informática e se preparar para o mercado de trabalho com configuração e montagem de computadores.
1. O documento analisa a representação de negros em livros didáticos de ciências para o ensino fundamental.
2. Foi observado que negros aparecem de forma sub-representada, com apenas 6 ilustrações de negros em um total de 39 imagens.
3. Isso sugere que os poucos negros que aparecem servem apenas para simular igualdade racial, mas na verdade o branco ainda é visto como a norma.
O documento apresenta o calendário escolar de 2012 a 2013, com os meses de abril a março, destacando os feriados, períodos de avaliação, recessos e reuniões do conselho de classe.
1) O documento discute a importância da língua cultural como parte da cultura e meio para orientar o processo de ensino-aprendizagem, atuando como movimentos sociais.
2) Argumenta-se que é necessário reconhecer a importância de implementar um currículo multicultural que valorize a língua cultural no processo educativo.
3) Defende-se o uso de atividades linguísticas que desenvolvam a capacidade de reflexão sobre as diferenças entre a língua padrão e a cultura.
O documento fornece uma introdução básica sobre hardware, software e conceitos fundamentais de computadores e sistemas operacionais Linux. Ele explica brevemente a história dos computadores, seus principais componentes e periféricos, o software livre e a história do Linux. Também descreve como ligar e desligar o computador corretamente, a tela inicial do Linux, arquivos, diretórios e comandos básicos.
O projeto visa combater a violência contra crianças e adolescentes por meio de oficinas educativas, produção de conteúdos em áudio, vídeo e fotografia, e disponibilização desses materiais na internet e rádio para promover novas práticas pedagógicas.
O documento descreve os projetos e atividades que serão desenvolvidos na sala de informática da escola Magalhães Barata em 2011, incluindo: (1) projetos nas disciplinas de biologia e sociologia durante o turno da manhã, (2) projetos nas disciplinas de física e língua parauara durante o turno da noite, e (3) detalhes sobre o jornal da escola "MB News".
A morte não separa as pessoas, apenas as distancia fisicamente. Aqueles que morrem continuam presentes no pensamento e memória dos vivos, que devem seguir em frente com alegria, sem tristeza. A vida continua linda como sempre foi.
Este projeto visa utilizar a língua parauara, parte da cultura regional de Belém, na construção de histórias em quadrinhos pelos alunos da escola. O objetivo é valorizar a diversidade cultural e melhorar o processo de ensino-aprendizagem, utilizando a língua como fator de identidade dos alunos. As atividades incluem a produção das histórias em sala de aula e sua montagem no laboratório de informática.
Este documento discute a educação multicultural e sua importância para a construção de uma escola democrática e inclusiva. Defende que a educação multicultural promove o diálogo entre diferentes saberes e culturas, combatendo visões opressoras. Vários autores e movimentos sociais ao longo da história apoiaram esse tipo de educação, visando a igualdade e a transformação social. No entanto, existem visões conflitantes sobre o multiculturalismo ligadas a projetos políticos diferentes.
Este documento discute a importância de entender a leitura do mundo considerando a diversidade cultural, étnica, de gênero e sexualidade. Defende que ler e escrever devem ser compreendidos como práticas sociais que produzem sentidos e constituem sujeitos. Também argumenta que a educação deve formar sujeitos capazes de compreender as relações sociais de forma a promover a justiça, a igualdade e o respeito às diferenças.
1) O documento analisa a existência ou não de uma identidade cultural moçambicana única considerando a diversidade cultural do país.
2) Discutem-se conceitos de cultura e identidade cultural, e como a identidade é formada a partir das interações entre grupos étnicos em Moçambique.
3) O autor argumenta que embora existam diversas subculturas, uma identidade cultural moçambicana comum está emergindo através do processo de aculturação entre os grupos.
Este documento discute a ecologia dos saberes e a descolonização do currículo escolar. Apresenta conceitos de autores como Boaventura de Sousa Santos e Nilma Lino Gomes sobre a inclusão de diferentes culturas e saberes no currículo. Defende que a escola deve acolher vozes e saberes de bebês, crianças e comunidades para uma educação crítica e emancipatória.
1) O documento apresenta o planejamento de 2023 para a área de linguagens da Escola de Educação Básica Alineor Vieira Côrte, localizada em Papanduva, Santa Catarina.
2) A formação integral é destacada como objetivo central, enfatizando a importância das inter-relações entre as linguagens no ensino e aprendizagem.
3) O plano detalha os objetivos gerais e específicos da área de linguagens, com foco no desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita,
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismoIsrael serique
O documento discute as relações entre educação e cultura. Primeiro, aborda como a cultura era vista de forma monocultural e como a educação visava elevar as pessoas à cultura dominante. Depois, discute como passou a ser entendida de forma plural, reconhecendo diversas culturas. Por fim, argumenta que a escola deve adotar uma abordagem intercultural e multicultural, reconhecendo e valorizando diferentes identidades culturais.
1) O documento discute a importância da formação continuada de professores para lidar com a diversidade cultural nas escolas.
2) É sugerido que os professores desenvolvam eixos temáticos pedagógicos que promovam a inclusão e respeito entre alunos de diferentes culturas.
3) A formação continuada deve preparar os professores para refletirem sobre identidades individuais, coletivas e institucionais no contexto multicultural.
Educação Escolar, Cultura e Diversidade.Texto de Antonio Flávio e Vera CandauSeduc MT
Apresentação em slide sobre o texto : Educação Escolar e Cultura(s) Construindo Caminhos .Texto de ANTONIO FLAVIO BARBOSA MOREIRA e VERA MARIA CANDAU .
Brasivianos perspectivas de uma educação intercultural ana goncalvesAna Katy Lazare
Este documento analisa a educação intercultural brasileira tendo como foco os imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo. Ele discute como a globalização intensificou as desigualdades sociais e como a educação pode promover o respeito entre culturas. O autor realizou pesquisas em quatro escolas com alto número de alunos bolivianos para investigar sua inserção e se a educação é sensível à sua cultura.
ApresentaçãO Do Grupo B Para O SemináRio 25 11ivanizehonorato
O documento discute a diversidade cultural e biológica e sua importância para o currículo escolar. Defende que o currículo deve contemplar as diversas culturas, identidades e saberes produzidos por diferentes grupos para ser inclusivo. Também ressalta a necessidade de reorganizar os tempos e espaços escolares para respeitar a diversidade de vivências dos estudantes.
1) O documento discute a evolução da sociedade e da língua ao longo do tempo e como isso influenciou o ensino da Língua Portuguesa no Brasil a partir da década de 1980.
2) A pesquisa objetiva identificar a postura de educadores em relação aos diferentes dialetos trazidos por alunos da educação básica.
3) O documento apresenta a fundamentação teórica para a pesquisa, com ênfase em teóricos como Bagno, Possenti e Damke, e discute conceitos como varia
“ELES COMEM CORNFLAKES, NÓS COMEMOS PÃO COM MANTEIGA”: ESPAÇOS PARA REFLEXÃO ...Pedro Lima
Este documento discute abordagens para ensinar cultura em aulas de língua estrangeira. As orientações oficiais enfatizam a importância de entender outras culturas para compreender melhor a própria, mas interpretações comuns tratam cultura de forma estereotipada ou focada em produtos culturais. Uma abordagem intercultural propõe explorar como diferentes culturas constroem significados e perspectivas no mundo.
Ana claudia de assis thais pereira dos santos ferreiraAna Assis
Este documento discute o ensino de língua inglesa em contexto cultural. Aborda a importância da interação entre alunos e professores e do uso de materiais autênticos para promover a aprendizagem significativa. Também analisa os desafios trazidos pela globalização e como as novas tecnologias podem apoiar o ensino de línguas.
A História está para promover cidadania e valorizar o ser humano enquanto produtor de cultura. Essa trajetória obrigatoriamente tem continuidade na Escola. Pois a famíla tem participação no início.
O documento discute a evolução do ensino de língua portuguesa no Brasil entre as décadas de 1970-2010. Analisa como as propostas curriculares foram influenciadas pelo discurso acadêmico, pedagógico e oficial ao longo do tempo, passando de uma ênfase na gramática para a comunicação e, posteriormente, o letramento. Também descreve os principais marcos como os Guias Curriculares de 1975 e a Proposta Curricular de 1986.
Educação para as relações étnico-raciais - experiências e reflexões.pdfJOSEFLAVIODAPAZ
Este texto apresenta um diálogo entre a perspectiva teórica do multiculturalismo crítico e a formação docente e prática de ensino para a diversidade étnico-racial. Aborda conceitos como multiculturalismo, educação multicultural e as quatro formas de expressão do multiculturalismo segundo McLaren. Defende que a educação deve promover o respeito à diversidade cultural a partir da desconstrução de processos históricos de dominação.
O documento discute a importância do multiculturalismo na escola em 3 frases:
1) Aborda como o multiculturalismo na educação não deve se limitar a comemorações folclóricas, mas questionar o papel da escola em sociedades diversas.
2) Apresenta textos que discutem como levar a diversidade cultural no currículo e na prática pedagógica de forma autêntica.
3) Discutem conceitos como identidade, raça, gênero e como as políticas de inclusão precisam reconhecer a individualidade dentro
O documento discute como ensinar história e sociologia de forma a desenvolver competências e habilidades nos estudantes. Ele argumenta que a história deve ensinar sobre novos temas e sujeitos sociais, utilizando fontes diversas e métodos interpretativos. A sociologia deve ajudar a compreender transformações sociais e construir identidade cívica. Ambas as disciplinas devem contextualizar culturalmente os fenômenos estudados.
O documento discute como ensinar história e sociologia de forma a desenvolver competências e habilidades nos estudantes. Ele argumenta que a história deve ensinar sobre novos temas e sujeitos sociais, utilizando fontes diversas e métodos interpretativos. A sociologia deve ajudar a compreender transformações sociais e construir identidades cívicas. Ambas as disciplinas devem contextualizar culturalmente os fenômenos estudados.
A aquisicao da lingua escrita como processo sociocultural (cleiton,edson,jaiane)Rosivaldo Gomes
O documento discute a aquisição da língua escrita como um processo sociocultural, levando em conta contribuições da linguística, psicologia e sociologia. A alfabetização é vista como um processo histórico e social que envolve a participação da criança em práticas de leitura e escrita fora da escola. A prática pedagógica deve levar a criança a diferentes usos da escrita para além de atividades mecânicas.
O documento descreve as atividades de um laboratório multidisciplinar em uma escola, incluindo professores responsáveis pelos turnos da manhã, tarde e noite, além de fotos de práticas de digestão de amido e extração de DNA realizadas em 2012 e aulas sobre eletromagnetismo.
Alunos do Colégio Magalhães Barata participaram do Desfile Escolar do Dia da Raça em Belém. Cerca de 400 alunos distribuídos em 11 pelotões desfilaram levando mensagens sobre diversidade, meio ambiente e outros temas. Os alunos mostraram orgulho em representar a escola no desfile, apesar do calor, e receberam apoio de professores. O desempenho dos alunos no desfile foi elogiado.
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1) O jornal da escola Magalhães Barata relata sobre eventos e notícias da escola, incluindo premiações recebidas e entrevistas com a comunidade;
2) A escola foi premiada no Festival Multimídia por um vídeo e um blog de aluno;
3) O jornal conta com uma seção de arte em homenagem a Verequete e outra com notícias da comunidade ao redor da escola.
Este documento descreve um projeto que usa histórias em quadrinhos para ensinar leitura e escrita utilizando a língua Parauara. O projeto visa ajudar alunos que tiveram dificuldades nessas áreas por falta de acesso a diferentes gêneros textuais. As histórias em quadrinhos serão produzidas pelos alunos usando palavras da língua Parauara para promover a cultura local.
O documento descreve as disciplinas e conteúdos trabalhados em relação à língua portuguesa, incluindo a elaboração de textos, estudos sobre linguagens e formas de comunicação, influências de outras línguas na formação do português e níveis de linguagem em Língua Portuguesa, o estudo de diferentes formas de linguagens em Artes, a influência histórica na origem do português em História, e o espaço geográfico da língua portuguesa em Geografia.
O documento descreve diversos pontos turísticos e históricos da cidade de Belém no Pará, como o Palácio Antônio Lemos do século XIX, o Bosque Rodrigues Alves com sua floresta dentro da cidade, as diversas frutas regionais amazônicas, a praia de Icoaraci e as ilhas de Cotijuba e Mosqueiro, a Rua Siqueira Mendes e a Cidade Velha fundada no século XVII.
O projeto ensinou sobre a importância da língua Parauara e como usar ferramentas digitais para documentar a língua. Problemas com equipamentos causaram dificuldades. O EducaRede permitiu interagir com outras escolas e projetos. O projeto melhorou o ensino e aprendizagem na escola.
Este documento contém três paródias de músicas populares brasileiras com temas como assalto, bebedeira e relacionamentos. As paródias usam vocabulário informal e trocadilhos com palavras do cotidiano para contar histórias humoradas.
@ O documento descreve um projeto de estudantes sobre a língua Parauara e sua influência na formação da língua portuguesa no Pará.
@ Os alunos já catalogaram vocábulos Parauaras, produziram textos e vídeos sobre o projeto, e pretendem fazer mais pesquisas e socializar os resultados.
@ Eles aprenderam a usar ferramentas de computador e interagir com outros projetos, e avaliam positivamente tudo o que já fizeram no projeto.
O documento contém várias histórias curtas sobre situações cotidianas vividas por personagens populares do subúrbio carioca. As histórias abordam temas como dívidas não pagas em bares, brigas por ciúmes, participação em esportes de luta e encontros hilários em locais inusitados.
[1] O documento apresenta um glossário de termos populares utilizados no estado do Pará, no norte do Brasil.
[2] Os termos estão organizados alfabeticamente e explicam significados regionais diferentes do português padrão.
[3] O glossário inclui expressões, nomes de plantas e animais típicos da região, e gírias utilizadas no estado.
1) O documento é uma homenagem a uma diretora da Escola Coração de Jesus que faleceu.
2) Ela era competente e liderava com amor, unindo a escola e cumprindo sua missão com dedicação total.
3) Um poema também homenageia a professora falecida, dizendo que ela agora descansa em uma sala melhor sem dores ou correções, onde espera receber os colegas.
O documento apresenta poemas e textos sobre a cultura paraense que abordam temas como o amor, a periferia e sentimentos como o sentimento "pai d'égua". Os textos celebram aspectos da cultura cabocla paraense, como a culinária, a música e o jeito de ser das pessoas, e também abordam problemas sociais como violência e uso de drogas.
1. 1
A PARTICIPAÇÃO LINGUÍSTICA ENQUANTO MOVIMENTO SOCIAL
Alzira Ioná Corrêa Lopes
Resumo
O presente trabalho desenvolve uma reflexão para os educadores no
exercício de suas práticas pedagógicas, objetivando averiguar a atuação de
movimentos sociais que instrumentalizam da língua cultural como parte da cultura e
meio para orientação do processo ensino aprendizagem e da cidadania. A partir
dessas reflexões pretende-se promover o reconhecimento da importância da
implementação de um currículo multicultural que tenha a cultura atuante no processo
ensino aprendizagem. Verifica-se, ainda, a necessidade do uso de atividades
lingüísticas que exercitem constantemente a construção e interpretações conjuntas
como tarefas socioculturais, desenvolvendo a capacidade de reflexão sobre as
diferenças entre a língua padrão e a cultura, que já está no próprio processo de
aquisição e construção dos objetos lingüísticos, sendo intensificado na escola,
construindo noções, relações e estratégias, para que, professor e aluno, possam
falar uma mesma linguagem na busca do conhecimento e da atuação social.
Verifica-se, então, que buscar uma metodologia mais eficaz para que a língua
cultural auxilie o ensino da língua portuguesa; com iniciativas criativas de caráter
científico e cultural; objetivará um contexto que se garanta espaço, estímulo e
oportunidade para o cidadão.
Palavras-chave
Língua, Comunicação, Cultura, Movimento social.
Resumen
El presente trabajo desarrolla una reflexión para los educadores en el ejercicio
de sus actuaciones pedagógicas. El objetivo general es averiguar la importancia de
la lengua cultural como parte de la cultura y medio para orientación del proceso de
enseñanza-aprendizaje actuando como movimientos sociales. A partir de las
reflexiones desarrolla relevante el reconocimiento de la importancia de la
implementación de un currículo multicultural que tenga a la lengua parauara
actuante en el proceso de enseñanza-aprendizaje. Se verifica, además, la necesidad
del uso de actividades lingüísticas que ejerciten constantemente la construcción e
interpretación conjunta como tareas socio culturales, desarrollando la capacidad de
reflexión sobre las diferencias entre la lengua modelo y la cultural, que ya está en el
propio proceso de adquisición y construcción de los objetos lingüísticos, siendo
intensificada en la escuela, construyendo nociones, relaciones y estrategias, para
que, profesor y alumno, puedan hablar un mismo lenguaje en la búsqueda de
conocimiento e de la actuación social. Se concluye que buscar una metodología más
eficaz para que la lengua cultural auxilie la enseñanza de la lengua portuguesa, con
iniciativas creativas de carácter científico y cultural; buscará un contexto en el que se
garantice espacio, estímulo y oportunidad para que el alumno realice su desarrollo
en el trabajo pedagógico.
Palabras llave: Lengua, Comunicación, Cultura, Movimiento Social.
2. 2
Introdução
O objetivo deste artigo é desenvolver uma reflexão capaz de situar os
educadores diante de um momento histórico-cultural; enquanto movimento social;
em que estamos vivendo, buscando indicações de linguagens que possam auxiliar
na construção de pensares e fazeres, onde se possa assumir efetivamente a
responsabilidade de um educador investindo na formação do cidadão, de maneira
que este se capacite a tomar os rumos da história e da cultura, enriquecendo a vida
humana; inserindo, de forma real e atuante, a pluralidade cultural do âmbito escolar.
Perante as abordagens contemporâneas sobre os “novos movimentos
sociais” nota-se o surgimento do movimento social cultural da linguagem, que vem
se apresentando de maneira tímida, mas incisiva ao longo dos anos, fruto de uma
globalização que dissemina novidades, inclusive novas linguagens. O surgimento de
novos movimentos sociais, como o da linguagem, vem para corroborar teorias que
apresenta o sujeito como um coletivo difuso que luta pelos progressos da
modernidade, porém criticando-a; enfatiza as relações micro-sociais e culturais;
constrói um modelo teórico baseado na cultura; e analisa os atores por suas ações
coletivas e identidade coletiva criada no processo (Picolotto apud Gohn 2000).
A escola, muitas vezes, não busca procedimentos mais eficientes para o
crescimento, descoberta e apropriação do saber, tendo em vista a variação sócio-
cultural. Para tanto, faz-se necessário que a escola e todos os seus segmentos
busquem adequar o currículo à realidade de seu contexto cultural. Por isso percebe-
se a necessidade da verificação de um movimento social que atua timidamente
encaminhado por um grupo de linguístas que tentam eliminar com a cultura do uso
da língua cultural com “erro gramatical”, levando ao preconceito linguístico, criando
um sistema exclusório na sociedade, afetando, dessa forma, o sentido de contribuir
para a efetivação de um currículo multicultural que auxilie tanto no acesso ao mundo
da leitura quanto da escrita.
O desenvolvimento da referida reflexão foi organizada de modo a encaminhar
uma discussão quanto ao complexo das relações sócio-culturais atuando como
movimento social, dentre os quais educadores e educandos estão inseridos, tendo
em vista o papel da educação no processo de formação do cidadão, além da
utilização de uma linguagem que contribua para valorização cultural; abordando a
linguagem auxiliadora na guerra cultural, bem como a necessidade da busca de uma
3. 3
renovação lingüística; apresenta, ainda, a proposta dos parâmetros curriculares
nacionais, além dos temas transversais, que norteiam discussões pedagógicas na
elaboração, planejamento e reflexões sobre a prática educativa. Ainda são
apresentadas sugestões e recomendações sobre a língua cultural como meio para
orientação do processo ensino aprendizagem e de transformação social.
A linguagem auxiliadora na “guerra cultural”
Diante do cenário mundial, considerando Alves (1992), o capitalismo vem
produzindo, historicamente perante a educação, um antagonismo entre escola e
trabalho. Isso vem acontecendo não só no Brasil, como na maioria dos países de
terceiro mundo. O antagonismo consiste nas exclusões diversas, multiplicando os
trabalhadores sem trabalho, estudantes sem estudo e cidadãos sem cidadania,
contribuindo para a formação capitalista da educação.
Segundo a autora Alves (1992), faz-se necessária a busca de novos
caminhos e extinção desses mecanismos exclusórios, contribuindo com
estratégias que recoloquem a escola como “lugar do saber e do sabor”.
Percebe-se que o fenômeno da globalização, de acordo com Bartolomé
citado por Silva (2001), tem sido encarado como um distanciador entre as classes
sociais dos primeiro e terceiro mundos. Esse fato atrelado à questão de imigração
vem acrescentando a esse cenário global a desvalorização das identidades étnica
e racial, surgindo uma verdadeira “guerra cultural”. Essa questão não deveria
acontecer, pois a globalização deveria oferecer importantes desafios para facilitar
as inter-relações econômicas, políticas e culturais.
Segundo o autor essa “guerra cultural” possui uma linguagem que os
educadores precisam saber lidar para que as diferenças sociais presentes possam
ser dizimadas. Ele comenta que tudo isso é fruto de uma educação acrítica que
desfragmentaliza o corpo do conhecimento, tornando difícil realizar compreensões
mais críticas da realidade.
E é perante essa “guerra cultural” que se percebe a ocorrência de um
movimento social que se torna cada vez mais evidente, demonstrando, de acordo
com a concepção de Alain Touraine citado por Picolotto (2007:161), uma “ação
conflitante de agentes de classes sociais lutando pelo controle do sistema de ação
histórica”; definindo os dois alicerces fundamentais: o da racionalização, com as
classes dominantes e dirigentes; e da subjetivação, mostrando-se como
4. 4
instrumento de defesa e resistência das classes dominadas. Refletindo, diante
dessa definição de Touraine, definiríamos que a racionalização ocorreria tendo
como sujeitos as pessoas detentoras de uma “linguagem correta” perante uma
estruturação gramatical da sociedade; enquanto que a subjetivação aconteceria
com a submissão da linguagem cultural como instrumento defensivo e de
resistência das classes que utilizam em seu cotidiano um vocabulário cultural sem
a “correção” tão exigida por uma sociedade exclusória. Dessa forma, analisando o
autor, pode-se perceber que os dominantes evidenciando suas funções de atores
racionais utilizando-se da lógica natural da obtenção do saber; enquanto os
dominados resistem reivindicando suas próprias identidades lingüísticas perante
uma globalização que sugere e cria múltiplas linguagens.
Marcuch (2003) diz que o letramento enquanto prática social formalmente
ligada ao uso da escrita tem uma história rica e multifacetada e que, numa
sociedade como a nossa, a escrita, enquanto manifestação formal dos diversos
tipos de letramento é mais do que uma tecnologia. Ela se tornou um bem social
indispensável para enfrentar o dia-a-dia, seja nos centros urbanos ou na zona
rural. Neste sentido, pode ser vista como essencial à própria sobrevivência no
mundo moderno. Não por virtudes que lhe são imanentes, mas pela forma como se
impôs e a violência com que penetrou nas sociedades modernas e impregnou as
culturas de um modo geral. Daí o autor frisar que a escrita tornou-se indispensável,
ou seja, sua prática e avaliação social a elevaram a um status mais alto, chegando
a simbolizar educação, desenvolvimento e poder.
Diante desses fatos levantados percebe-se a importância do educando ter
contato, de forma sistematizada, como o processo lingüístico que envolve a sua
participação social no processo educativo. Cabe, portanto, aos educadores auxiliar
na efetivação desse processo.
Busca de renovação lingüística: uma necessidade
Sabendo que a linguagem contribui para a construção social do educando, o
educador precisa utilizar-se dela para criar um espaço pedagógico que seja
positivo, incentivando a desconstrução da manipulação ideológica, construindo a
pedagogia da esperança, inspirada no caminho da criticidade e humanidade.
5. 5
No entender de Larrosa, citado por Silva, “é a linguagem que pode auxiliar
nessa formação do que é real, pois ela é um modo da aparição do ser e, portanto,
o lugar da verdade” (2001:58).
É diante de uma perspectiva de “domínio” de uma variante culta da língua
materna que a riqueza da língua deve emergir diante de uma rica vivência,
iniciando valores socioculturais que sejam práticos para a vida do educando. Mas
não adianta afirmar a importância destas propostas como princípio e depois
abandoná-las perante a prática. No entender de Ilari, citado por Santos (1995:18):
Ter acesso a uma língua não significa somente apreender técnicas frias
sem contexto, lidar com a leitura não é somente decodificar símbolos,
dominar a variante culta não é “empanturrar-se” com a gramática tradicional,
trabalhar a literatura não é decorar bibliografias e características de autores
ou movimento literários ou listas de obras. Não se aprende o que não se
vive, muito menos se organiza o que não se aprendeu; é preciso então dar a
linguagem do educando um caráter de vivência.
Cada professor é uma personalidade única, cada aluno um indivíduo diferente,
cada classe constitui uma realidade particular, cada escola tem sua característica
própria, cada momento histórico possui suas peculiaridades. Essa realidade
complexa e dinâmica exige também seu devido respeito - e receitas milagrosas,
para um ensino ao mesmo tempo coerente com essa realidade e eficiente, não
existem. (ALVES, 1996:18)
Segundo a exposição de Picolotto (2007:162), a teoria de Touraine há o
sujeito – reconhecido como ator e não só como consumidor – portanto, parte
integrante e atuante na sua produção. De acordo com o autor, o processo de
formação do sujeito não pode ser realizado individualmente, mas coletivamente,
senão tal sujeito não faria parte de um determinado movimento social, não teria
porque lutar por ações individualistas, pois não haveria uma ação cidadã,
buscando melhorias de vida para a sociedade. Então Picolotto cita Touraine:
Sem esta passagem para o movimento social, o sujeito corre o risco de
dissolver-se na individualidade; sem este recurso há um princípio não social
de ação na vida social, a idéia de movimento social cai na tentação
alienante de se conformar com o sentido da história. Não existe sujeito sem
engajamento social; não existe movimento social sem apelo direto à
liberdade e à responsabilidade do sujeito (Touraine, 1998:302).
6. 6
Dessa forma, a renovação da atuação educativa, segundo Santos (1996),
depende de uma busca incansável, tanto individual quanto coletiva, no sentido de
mudanças que possam efetivar-se na prática. Os estudos de Touraine comentam,
ainda, que o Estado deve ser organizador da sociedade, onde os movimentos
sociais – também o linguístico – devem criar projetos que divulguem a riqueza
cultural – linguagem cultural – garantindo o direito à diferença e à democracia.
Diante do exposto precisa-se buscar enriquecimento nas trocas de informação e
de experiências produtivas, inseridas no contexto sociocultural do aluno, que
poderão progressivamente, criar e revelar as condições necessárias para relevar
entre os fins propostos para o ensino da língua e os meios que poderão ser
utilizados pelo professor diante do processo ensino-aprendizagem tornando, dessa
forma, aulas mais atraentes e, principalmente, ligadas ao cotidiano do aluno. E é a
partir dessa busca que, segundo a autora, aparecerão técnicas e instrumentos que
possibilitem auxiliar na conduta pedagógica do professor, organizadas de acordo
como o trabalho didático mais adequado às necessidades dos educadores e as
premissas estabelecidas ao ensino da Língua Portuguesa. A adequação e
eficiência do ensino da língua materna poderão auxiliar na construção de uma
metodologia capaz de adicionar formas e meios de trabalho que permitam, tanto
ao professor quanto ao aluno, um conhecimento lingüístico mais dinâmico.
Mas nada adianta sem o querer “fazer” do aluno e o querer “mudar” do
professor. Não há procedimento revolucionário que funcione sozinho. Sem a
sustentabilidade da mudança de um educador que possua compromisso; não só
com o discurso progressista, mas principalmente com a prática, assim como o
aluno que possua predisposição em atuar de acordo com o proposto; não haverá
criatividade ou saberes construtivos que deem jeito.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais
Os parâmetros Curriculares Nacionais; elaborado pela Secretaria de
Educação Fundamental - SEF - MEC (1997); pretendem ser um elemento
catalisador a partir do qual o sistema educacional do país se organize a fim de que;
respeitadas as diversidades culturais, étnicas, religiosas e políticas que caracterizam
uma sociedade múltipla, estratificada e complexa possam promover uma educação
atuante no processo de construção da cidadania, tendo como objetivo maior uma
educação inclusiva em todos os sentidos. Tendo em vista que, na execução dos
7. 7
PCN’s, o aluno se torne sujeito de sua própria formação em um complexo processo
interativo e que proporcione ao professor ocasião para também se tomar sujeito de
conhecimento. De acordo com a Secretaria de Educação Fundamental - SEF - MEC
(1997) sua função é garantir e orientar (...) socializando discussões, pesquisas e
recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros
(...) os mais isolados com menor contato com a produção pedagógica atual. (p. 13).
Abordando questões relevantes para o ensino fundamental, os PCN’s, além
de apresentar um projeto educacional que propõe uma reflexão sobre a seleção de
conteúdos como também exige uma ressignificação destes conteúdos, passando a
incluir procedimentos, valores, normas e atitudes. Esse projeto deve resultar do
próprio processo democrático, nas suas dimensões mais amplas, envolvendo a
contraposição de diferentes interesses e a negociação políticas necessárias para
encontrar soluções para os conflitos de movimentos sociais – linguístico. Há, então;
considerando o estudo de Picolotto (2007:162, 163) sobre os “Novos Movimentos
Sociais”; de se verificar em Touraine, a necessidade de haver uma articulação entre
a racionalização – ação dominante – e a subjetivação – ação dominada, buscando a
conciliação e evitando um “conflito cultural”.
Na explicitação dos objetivos envolvendo os procedimentos, normas e valores
inerentes a cada área estudada, especificamente da base comum nacional,
potencializam o desenvolvimento de todas as capacidades do aluno, de modo a
tomar o ensino pautado em aprendizagens que sirvam a novos saberes.
Na organização dos Parâmetros Curriculares é dado o tratamento da área e
de seus conteúdos, onde são inseridos problemas sociais da escola e da
comunidade para serem tratados permeando a concepção, os objetivos, os
conteúdos e orientações no decorrer de toda escolaridade. São os Temas
Transversais definidos pejos PCN’s como: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação
Sexual, e Pluralidade Cultural.
Os Temas Transversais
Eleitas como Temas Transversais para o trabalho escolar, algumas questões
sociais nortearam a construção da cidadania e da democracia, envolvendo muitos
aspectos de diferentes dimensões da vida social. Para definir estas questões
sociais, foi preciso estabelecer critérios baseados na: urgência social, abrangência
nacional, possibilidade de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental e o
8. 8
favorecimento a compreensão da realidade e a participação social. “Dessa forma, o
trabalho com temas sociais na escola, por se tratar de conhecimentos diretamente
vinculados à realidade, deve estar aberto à assimilação de mudanças apresentadas
por essa realidade.” (Secretaria de Educação Fundamental - SEF - MEC, 1997:35).
A pluralidade Cultural; eleita como um dos Temas Transversais por auxiliar no
desenvolvimento da capacidade de posicionar-se diante das questões na vida social
coletiva; diz respeito ao conhecimento e à valorização das características étnicas e
culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional. Propicia,
ainda, a percepção de que essa característica sociocultural é expressão de uma
pluralidade dinâmica, a qual tem sido benéfica e estimuladora na definição de
valores universais.
Com reflexões baseadas nos estudos de Picolotto (2007:163) citando
Touraine perante suas definições a cerca dos três tipos de movimentos sociais; a
linguagem cultural se insere como movimento cultural, pois trata de seus direitos
culturais e não em conflitos com adversários. E os direitos culturais, considerando o
autor, ressaltam orientações a cerca da cultura de uma sociedade informando os
diversos sentidos pelos quais os sujeitos se relacionam com o poder. Já a norma
culta da língua – tida como a correta – poderia ser inserida como movimento
histórico; pois mostram a expressão de ações coletivas, questionando os rumos dos
modelos de desenvolvimento.
No entanto, o uso mais adequado para definir os dois movimentos: cultural da
linguagem e o referente à “correta gramaticalmente” seria, analisando Touraine,
como movimento societais; pois haveria a possibilidade em combinação de um
conflito social com um projeto cultural, fazendo sempre referência a um sujeito – o
ator identificando-se com os direitos do sujeito (vertente utópica), e concentrando
sua luta contra um adversário social (vertente ideológica). Dessa forma as duas
línguas seriam respeitadas aceitas e exploradas qualitativamente visando o objetivo
principal na educação: educar cidadãos.
Portanto, a escola tem um papel crucial a desempenhar no processo de
mudar mentalidades, superar preconceitos e a discriminação onde os direitos
culturais das minorias também sejam respeitados. Ainda são registradas situações
discriminatórias de raça/etnia - embora essa atitude já seja considerada crime.
Atitudes discriminatórias acontecem em razão do desconhecimento ou aceitação da
pluralidade cultural presente nos estados brasileiros, constituídos de diferentes
9. 9
classes sociais e grupos raciais formando uma realidade contraditória, plural e
polissêmica, com movimentos sociais distintos, pois a presença dos vários grupos
implica, necessariamente, na multiplicidade de valores e pontos de vista político e
religioso também contraditório. A Secretaria de Educação Fundamental - SEF - MEC
(1997:20) informa:
As culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo das suas
histórias, na construção de suas formas de subsistências, na organização
de sua vida social e política, nas suas relações com o meio e com outros
grupos, na produção de conhecimentos, etc. A diferença entre culturas é
fruto da singularidade desses processos em cada grupo social.
Então, ao adotar Pluralismo Cultural como metodologia impulsionadora desse
estudo, pretende-se desenvolver uma concepção de sociedade cultural onde se nota
a diversidade como traço fundamental na construção de uma identidade nacional. A
coexistência no solo brasileiro da ampla diversidade étnica, religiosa e lingüística,
favorece o aparecimento de uma pluralidade de alternativas que, ou por mediações,
ou no convívio direto, evidencia a polissemia subjetiva que permite as escolhas de
novos encontros, como também, contribuir para vencer entraves como a
discriminação e exclusão social, para a consecução da plenitude da cidadania para
todos e para nossa nação.
Conclusões, sugestões e recomendações:
Perante as abordagens contemporâneas sobre os “novos movimentos
sociais” nota-se o surgimento do movimento social cultural da linguagem, surgindo
através de grupos de lingüistas que estão revolucionando o “português” aprendido
na escola, informando que, o que vale, agora, numa revolução global de linguagens,
é falar o português brasileiro, respeitando a cultura da língua falada pelo povo, que
as famílias usam, que nós utilizamos em nosso cotidiano, e não aquela que pregam
os manuais dominantes ou pelos detentores do poder linguístico como os
consultórios gramaticais; pois não se pode estudar somente a língua como se ela
fosse falada por cidadãos culturalmente influenciados, sem levar em consideração
os fenômenos sociais inevitáveis que circulam em torno do uso da língua em
sociedade.
É, então, num contexto cultural rico e vislumbrante que se encontra inserida a
língua cultural, vivida no dia-a-dia pela população, para, justamente, nomear,
10. 10
caracterizar, definir, qualificar, distinguir, contextualizar, demonstrar, contextualizar,
significar, analisar, enfim, identificar os costumes de uma sociedade. Dentre esses e
outros costumes, modos de vivência, é que se percebe o vocabulário da língua
cultural mesclando-se à rotina das sociedades.
É bem verdade que algumas formas lingüísticas gozam de prestígio na
sociedade e outras sofrem estigma. As que gozam de prestígio seriam aquelas
usadas pelas camadas dominantes, geralmente com o português tido como o
padrão. Porém essa verdade já não é mais absoluta, pois quando uma classe social
assume o poder a sua maneira de usar a língua será a mais considerada. A
discriminação pela linguagem é um dos pouquíssimos motivos pelos quais unem o
espectro político. Então o movimento social linguístico tenta enfatizar e representar
uma revolução linguística, por não tratar de uma situação individual, mas sim
coletiva.
É claro que é preciso valorizar a língua cultural, todavia faz-se necessário
orientar o educando que existem normas sociais que vão cobrar dele determinadas
regras sociais: determinadas maneiras para falar e para escrever; fazê-lo perceber
que a língua varia de acordo com a intenção social, pois a variação estilística está
presente em todos os indivíduos e ela será ampliada e sistematizada pelo acesso à
cultura letrada. Portanto, faz-se necessário mostrar ao aluno a maleabilidade da
língua e o domínio sobre ela nas diferentes situações sociais.
A linguagem cultural é, então, motivo de um movimento social e grande
manifestação cultural, contextualizada no dia-a-dia da população. Porque, então não
aproveitar na escola toda essa carga cultural que os educandos já trazem para
escola? É preciso prevalecer a identificação popular, as suas raízes comunitárias e
culturais, utilizar o conhecimento já adquirido como suporte para novas linguagens.
Considerar a bagagem cultural desses alunos é papel de uma escola que busca a
construção de uma educação cidadã. O referido movimento social deveria, portanto
servir de mediador entre o sujeito – falante de uma língua cultural – e os detentores
e dominadores de uma linguagem padrão; desenvolvendo projetos que possam
garantir a democracia e o direito às diferenças.
11. 11
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