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Discutindo 
Feminismo 
Negro 
Feminist theory: 
from margin to center 
bell hooks 
Profª Drª Zelinda Barros
Feminismo Negro 
bell hooks é autora de vários livros sobre 
raça, gênero, classe e cultura. Seu primeiro 
livro, Ain’t I a woman: black women and 
feminism (1981), foi considerado um dos 
livros mais influentes nos últimos 20 anos 
pelo Publishers Weekly, em 1992. Profere 
palestras nos EUA e em outros países e é 
Professora Emérita de Inglês na City College, 
da Universidade de Nova Iorque. 
Gloria Jean Watkins adotou o pseudônimo bell hooks em homenagem a seu avô 
materno, Bell Blair Hooks. O pseudônimo é escrito em letras minúsculas para 
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Capítulo 1 
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ignorou a realidade da opressão racial sofrida pelas 
mulheres negras e mulheres brancas pobres. Ela não 
discutiu a realidade das mulheres que tomariam conta 
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movimentos políticos, como o antirracismo. 
• A mudança de ênfase da igualdade entre homens e mulheres 
para o fim da opressão sexista provoca mudanças na teorização 
feminista.
Profª Drª Zelinda Barros 
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14.11.2014 feminist theory bell hooks

  • 1. Discutindo Feminismo Negro Feminist theory: from margin to center bell hooks Profª Drª Zelinda Barros
  • 2. Feminismo Negro bell hooks é autora de vários livros sobre raça, gênero, classe e cultura. Seu primeiro livro, Ain’t I a woman: black women and feminism (1981), foi considerado um dos livros mais influentes nos últimos 20 anos pelo Publishers Weekly, em 1992. Profere palestras nos EUA e em outros países e é Professora Emérita de Inglês na City College, da Universidade de Nova Iorque. Gloria Jean Watkins adotou o pseudônimo bell hooks em homenagem a seu avô materno, Bell Blair Hooks. O pseudônimo é escrito em letras minúsculas para diferenciá-lo do nome do avô e para exaltar sua obra, não sua personalidade.
  • 3.
  • 4. Capítulo 1 Black women: shaping feminist theory Mulheres negras => maioria silenciosa do feminismo estadunidense Feministas => não questionam se a perspectiva sobre a realidade feminina abarca as diferentes experiências das mulheres, reforçando a supremacia branca e negando a possibilidade de unidade entre as mulheres Em A mística feminina, Betty Friedan (1921-2006) ignorou a realidade da opressão racial sofrida pelas mulheres negras e mulheres brancas pobres. Ela não discutiu a realidade das mulheres que tomariam conta da casa e das crianças quando as mulheres brancas de classe média fossem trabalhar, não mencionou as mulheres sem maridos, sem crianças, sem lares. Viés racial e de classe
  • 5. Feminismo liberal • Focaliza os direitos individuais das mulheres à liberdade e autodeterminação, reduzindo o feminismo a um estilo de vida. • “Todas as mulheres são oprimidas” => “O sofrimento não pode ser medido” => artifícios retóricos • Mascara os interesses de classe ao propor a unidade e a solidariedade entre as mulheres. • O oportunismo individual mina o apelo a uma luta coletiva. • Interesses defendidos pelas feministas liberais: igualdade com os homens da mesma classe, pagamento igual pelo mesmo trabalho, modo de vida alternativo. • Ignoram a diversidade de experiências das mulheres. • Silencia a respeito de mulheres não brancas.
  • 6. Todas as mulheres são dominadas numa sociedade sexista, mas nem todas são oprimidas. Sexismo Sistema de dominação institucionalizado • Não determina o destino de todas as mulheres na sociedade. • Restringe o comportamento das mulheres em algumas esferas, mas permite a liberdade limitada em outras. A ausência de restrições extremas leva muitas mulheres a ignorar as esferas onde elas são exploradas ou discriminadas ou mesmo pensar que as mulheres não são oprimidas. Ser oprimida é não ter escolhas
  • 7. Elas [as feministas brancas] não entendem, nem podem imaginar, que mulheres negras, assim como outros grupos de mulheres que vivem diariamente em situações opressivas, frequentemente adquirem uma consciência das políticas patriarcais a partir de suas experiências vividas, assim como desenvolvem estratégias de resistência (mesmo quando não podem resistir de uma forma organizada). (p. 11)
  • 8. Capitalismo Racismo Sexismo [...] identidades de raça e classe criam diferenças na qualidade de vida, status social e estilo de vida que precedem a experiência comum às mulheres – diferenças que raramente são transcendidas. (p. 4)
  • 9. Mulheres negras, que não são “outros institucionalizados” que podem discriminar, explorar ou oprimir frequentemente, têm vivido experiências que desafiam diretamente a estrutura social classista, sexista, racista e sua ideologia concomitante. Essas experiências vividas podem moldar nossa consciência de modo a que nossa visão de mundo difira desses que têm algum grau de privilégio (por mais que seja relativo no interior dos sistemas existentes). É essencial para a luta feminista que mulheres negras reconheçam a vantagem especial que nossa marginalidade nos dá e façam uso desta perspectiva para criticar a hegemonia racista, classista e sexista assim como imaginar e criar uma contra hegemonia. (p. 16)
  • 10. Capítulo 2 Feminism: a movement to end sexist oppression • Problema central do feminismo: definir o que é e aceitar definições que possam servir como ponto de unificação. • Definição popular nos EUA: feminismo como um movimento que busca a igualdade entre homens e mulheres. Se os homens não são iguais numa estrutura de classe branca, supremacista, capitalista, patriarcal, como as mulheres querem ser iguais a que homens? Raça, classe e sexismo são fatores que determinam a extensão em que os indivíduos serão oprimidos
  • 11. Definições de Feminismo REFORMISTA RADICAL Feminismo como luta pela igualdade entre homens e mulheres. Definido como “estilo de vida”. Feminismo como luta pela superação da dominação e pela transformação da sociedade. O feminismo não despertou o interesse das mulheres negras devido a forma como foi definido pelas mulheres brancas burguesas.
  • 12. Feminismo é uma luta pelo fim da opressão sexista. Portanto, é, necessariamente, uma luta para erradicar a ideologia de dominação que permeia a cultura ocidental em vários níveis, assim como um compromisso com a reorganização social em que o autodesenvolvimento das pessoas deve ter precedência sobre o imperialismo, a expansão econômica e os desejos materiais. (p. 26)
  • 13. Construindo outro Feminismo • Deslocar o foco dos homens como inimigos e examinar como as mulheres contribuem para a manutenção e perpetuação do sistema de dominação. • Rejeitar a noção de um estilo de vida feminista alternativo que surge apenas quando mulheres criam uma subcultura. • Considerar que a luta feminista pode se iniciar onde quer que haja uma mulher. • Sair da zona de conforto: O movimento feminista pelo fim da opressão sexista engaja ativamente as participantes numa luta revolucionária. Essa luta é raramente segura ou aprazível. (p. 30)
  • 14. Construindo outro Feminismo • Em vez de dizermos “Eu sou feminista”, devemos dizer “Eu defendo o feminismo” para retirar a ênfase do feminismo como identidade ou como estilo de vida e destacar o feminismo como um ato político que não despreza o apoio a outros movimentos políticos, como o antirracismo. • A mudança de ênfase da igualdade entre homens e mulheres para o fim da opressão sexista provoca mudanças na teorização feminista.
  • 15. Profª Drª Zelinda Barros zelindabarros@gmail.com www.fazervaleralei.blogspot.com www.casosecoisasdogenero.blogspot.com https://www.facebook.com/groups/historiaeculturaafro/