O documento descreve a história e as características principais do movimento negro no Brasil. O movimento surgiu para lutar contra o tratamento desumano dos escravos e buscar igualdade racial. Ao longo do tempo, o movimento obteve leis contra o racismo e a discriminação racial e conquistou direitos como a inclusão da história e cultura negra nos currículos escolares. Atualmente, a principal reivindicação do movimento é a reparação histórica pelos danos causados pela escravidão.
O documento discute a história do movimento negro no Brasil desde a época colonial, quando os negros foram trazidos como escravos. A mobilização do povo negro ocorreu após a abolição da escravatura em 1888 para lutar contra a segregação e marginalização. Líderes como Zumbi e Martin Luther King Jr. lideraram revoltas e movimentos por direitos civis. Políticas de cotas e ações afirmativas foram implementadas no Brasil e nos EUA a partir dos anos 1980 para promover a igualdade racial.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
O documento discute o racismo no Brasil, definindo-o como uma construção social histórica de opressão baseada em fenótipo e cultura. Apresenta exemplos de segregação racial em outros países e como o racismo se manifesta no Brasil de forma sutil, principalmente nas áreas de saúde, mercado de trabalho e estereótipos. Também aborda a luta contra o racismo por meio de movimentos negros e políticas de igualdade racial.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
1) Em 1500, Cabral chegou ao Brasil e teve o primeiro contato com os índios tupinambás no litoral da Bahia. 2) Os portugueses exploraram inicialmente o pau-brasil com mão-de-obra indígena. 3) Para colonizar e se defender de invasores, Portugal dividiu o território brasileiro em Capitanias Hereditárias em 1530.
O documento resume a história e cultura afro-brasileira. Os escravos trouxeram sua cultura da África e influenciaram a arte, música e culinária brasileira. A capoeira surgiu como uma arte marcial desenvolvida por escravos para autodefesa. Hoje, a cultura afro-brasileira é celebrada no Dia da Consciência Negra.
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
O documento discute a história do movimento negro no Brasil desde a época colonial, quando os negros foram trazidos como escravos. A mobilização do povo negro ocorreu após a abolição da escravatura em 1888 para lutar contra a segregação e marginalização. Líderes como Zumbi e Martin Luther King Jr. lideraram revoltas e movimentos por direitos civis. Políticas de cotas e ações afirmativas foram implementadas no Brasil e nos EUA a partir dos anos 1980 para promover a igualdade racial.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
O documento discute o racismo no Brasil, definindo-o como uma construção social histórica de opressão baseada em fenótipo e cultura. Apresenta exemplos de segregação racial em outros países e como o racismo se manifesta no Brasil de forma sutil, principalmente nas áreas de saúde, mercado de trabalho e estereótipos. Também aborda a luta contra o racismo por meio de movimentos negros e políticas de igualdade racial.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
1) Em 1500, Cabral chegou ao Brasil e teve o primeiro contato com os índios tupinambás no litoral da Bahia. 2) Os portugueses exploraram inicialmente o pau-brasil com mão-de-obra indígena. 3) Para colonizar e se defender de invasores, Portugal dividiu o território brasileiro em Capitanias Hereditárias em 1530.
O documento resume a história e cultura afro-brasileira. Os escravos trouxeram sua cultura da África e influenciaram a arte, música e culinária brasileira. A capoeira surgiu como uma arte marcial desenvolvida por escravos para autodefesa. Hoje, a cultura afro-brasileira é celebrada no Dia da Consciência Negra.
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
A globalização é o processo de integração mundial intensificado nas últimas décadas principalmente na esfera econômica, tendo como base a liberalização das economias dos países. Caracteriza-se pela queda das barreiras alfandegárias, tendência à homogenização cultural e desnacionalização das economias com o crescimento de multinacionais. Passou por três fases históricas marcadas por revoluções industriais e tecnológicas que aproximaram os povos e aceleraram os fluxos de informações e mercadorias.
O documento descreve casos de racismo enfrentados por estudantes negros na Universidade Federal do Ceará (UFC), como o caso de Lucas Aquino, que sofre ameaças e perseguições por colegas. Também discute o racismo institucional no Brasil de acordo com dados sobre desigualdades raciais e taxas de violência, e propõe medidas como a criação de comissões de direitos humanos para combater o racismo nas universidades.
Os quilombos eram comunidades formadas por ex-escravos que fugiam das fazendas durante o período colonial brasileiro, entre os séculos XVI e XIX. Eles se escondiam em locais de difícil acesso, como matas e montanhas, onde praticavam agricultura de subsistência e cultura africana livremente. O mais famoso quilombo foi o de Palmares, liderado por Zumbi. Até hoje existem quilombos remanescentes habitados por descendentes de ex-escravos.
O documento discute o Dia da Consciência Negra comemorado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares que resistiu à escravidão. Apesar de séculos após sua morte, o racismo ainda existe de forma modernizada, e o dia serve para refletir sobre a cultura negra brasileira e herança africana, como o samba, e dizer não ao racismo.
O documento discute as culturas jovens ao longo das décadas desde os anos 1960, incluindo movimentos políticos e sociais como o movimento hippie, a ditadura militar brasileira, e as gerações recentes influenciadas pela internet e consumismo. Também aborda a cultura nas favelas e periferias e diferentes perspectivas sociológicas sobre o conceito de cultura.
O documento descreve a história do movimento negro no Brasil, desde sua chegada como escravos até os dias atuais. Abrange tópicos como a escravidão, as principais revoltas negras, a abolição, a segregação racial, os principais líderes negros como Zumbi, Martin Luther King, Nelson Mandela e Barack Obama, e os objetivos atuais do movimento negro de promover a igualdade racial.
Este documento discute movimentos sociais no Brasil, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, seu contexto histórico no liberalismo e em diferentes séculos, e exemplos de movimentos brasileiros como associações de moradores, favelas e comunitários. Também aborda o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares e a crise que enfrentaram na década de 1990.
O documento discute as religiões de matriz africana, explicando sua importância, conceito e principais características. Aborda as nações diaspóricas (Ioruba, Jeje e Banto), seus deuses e como influenciaram as religiões afro-brasileiras como o Candomblé e a Umbanda.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento define movimentos sociais como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais através de ação coletiva contínua. Ele lista exemplos históricos como os movimentos feministas, operários e sem-terra, e caracteriza movimentos como tendo objetivos, programas e ideologias. Também classifica movimentos em expressivos, reacionários, progressistas, reformistas e revolucionários.
A Segunda Guerra Mundial ocorreu de 1939 a 1945 e envolveu os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) contra os Aliados (Reino Unido, França, URSS e EUA). O conflito começou com a invasão da Polônia pela Alemanha e terminou com a rendição da Alemanha e Japão após bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki. O Holocausto resultou no genocídio de aproximadamente 6 milhões de judeus pelos nazistas.
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
O documento discute a Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas brasileiras. Ele também descreve a figura histórica de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, cuja morte em 20 de novembro é comemorada como o Dia da Consciência Negra. Além disso, destaca as influências culturais africanas na formação da sociedade e cultura brasileiras.
O documento discute o significado do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro em memória de Zumbi. Explica que se refere à luta contra o racismo e o preconceito sofridos pelos negros, e a importância de se ter orgulho da história e cultura negras.
A cultura negra teve grande influência na formação cultural brasileira apesar de inicialmente ser discriminada. Manifestações culturais negras como a capoeira, o samba e as religiões de matriz africana foram perseguidas, mas acabaram se tornando parte integrante da cultura nacional ao longo do século XX. Atualmente, o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira é obrigatório nas escolas.
Zumbi lutou contra a escravidão no Quilombo dos Palmares no século XVII. Ele foi morto em 20 de novembro de 1695, data que passou a ser o Dia da Consciência Negra para homenagear sua luta pela liberdade dos negros e cultura africana.
O documento discute o feminicídio, definido como o assassinato de mulheres em contextos de desigualdade de gênero. Apresenta o feminicídio como crime hediondo no Brasil e discute os desafios de aplicação da lei, como subnotificação e poucas condenações. Também resume o documentário premiado com o Oscar "Uma Menina no Rio", sobre uma tentativa de feminicídio no Paquistão.
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...Prof. Noe Assunção
Cultura é representada por mãos trabalhadoras, crianças brincando e mulheres artesãs. Refere-se a tudo que as pessoas imaginam, realizam e sonham. Cultura valoriza a vida das pessoas de acordo com seus princípios e criação.
O documento lista os nomes de 7 alunos da sala 3o A e contém 2 citações atribuídas a Zumbi dos Palmares. A primeira citação diz que aquele que é escravizado contra sua vontade ama a liberdade e está disposto a morrer por ela. A segunda citação diz que chegou a hora de tirar a nação das trevas da injustiça racial. O documento também repete 4 vezes a palavra "NEGRO".
O documento discute a reconquista de territórios na África após as colonizações. Ele aborda pressupostos como autodeterminação, reconhecimento da anterioridade civilizatória africana, e a ruptura com a violência simbólica do período colonial para a construção de um novo modelo de processo civilizatório baseado em valores como solidariedade e autogestão.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
A globalização é o processo de integração mundial intensificado nas últimas décadas principalmente na esfera econômica, tendo como base a liberalização das economias dos países. Caracteriza-se pela queda das barreiras alfandegárias, tendência à homogenização cultural e desnacionalização das economias com o crescimento de multinacionais. Passou por três fases históricas marcadas por revoluções industriais e tecnológicas que aproximaram os povos e aceleraram os fluxos de informações e mercadorias.
O documento descreve casos de racismo enfrentados por estudantes negros na Universidade Federal do Ceará (UFC), como o caso de Lucas Aquino, que sofre ameaças e perseguições por colegas. Também discute o racismo institucional no Brasil de acordo com dados sobre desigualdades raciais e taxas de violência, e propõe medidas como a criação de comissões de direitos humanos para combater o racismo nas universidades.
Os quilombos eram comunidades formadas por ex-escravos que fugiam das fazendas durante o período colonial brasileiro, entre os séculos XVI e XIX. Eles se escondiam em locais de difícil acesso, como matas e montanhas, onde praticavam agricultura de subsistência e cultura africana livremente. O mais famoso quilombo foi o de Palmares, liderado por Zumbi. Até hoje existem quilombos remanescentes habitados por descendentes de ex-escravos.
O documento discute o Dia da Consciência Negra comemorado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares que resistiu à escravidão. Apesar de séculos após sua morte, o racismo ainda existe de forma modernizada, e o dia serve para refletir sobre a cultura negra brasileira e herança africana, como o samba, e dizer não ao racismo.
O documento discute as culturas jovens ao longo das décadas desde os anos 1960, incluindo movimentos políticos e sociais como o movimento hippie, a ditadura militar brasileira, e as gerações recentes influenciadas pela internet e consumismo. Também aborda a cultura nas favelas e periferias e diferentes perspectivas sociológicas sobre o conceito de cultura.
O documento descreve a história do movimento negro no Brasil, desde sua chegada como escravos até os dias atuais. Abrange tópicos como a escravidão, as principais revoltas negras, a abolição, a segregação racial, os principais líderes negros como Zumbi, Martin Luther King, Nelson Mandela e Barack Obama, e os objetivos atuais do movimento negro de promover a igualdade racial.
Este documento discute movimentos sociais no Brasil, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, seu contexto histórico no liberalismo e em diferentes séculos, e exemplos de movimentos brasileiros como associações de moradores, favelas e comunitários. Também aborda o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares e a crise que enfrentaram na década de 1990.
O documento discute as religiões de matriz africana, explicando sua importância, conceito e principais características. Aborda as nações diaspóricas (Ioruba, Jeje e Banto), seus deuses e como influenciaram as religiões afro-brasileiras como o Candomblé e a Umbanda.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento define movimentos sociais como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais através de ação coletiva contínua. Ele lista exemplos históricos como os movimentos feministas, operários e sem-terra, e caracteriza movimentos como tendo objetivos, programas e ideologias. Também classifica movimentos em expressivos, reacionários, progressistas, reformistas e revolucionários.
A Segunda Guerra Mundial ocorreu de 1939 a 1945 e envolveu os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) contra os Aliados (Reino Unido, França, URSS e EUA). O conflito começou com a invasão da Polônia pela Alemanha e terminou com a rendição da Alemanha e Japão após bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki. O Holocausto resultou no genocídio de aproximadamente 6 milhões de judeus pelos nazistas.
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
O documento discute a Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas brasileiras. Ele também descreve a figura histórica de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, cuja morte em 20 de novembro é comemorada como o Dia da Consciência Negra. Além disso, destaca as influências culturais africanas na formação da sociedade e cultura brasileiras.
O documento discute o significado do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro em memória de Zumbi. Explica que se refere à luta contra o racismo e o preconceito sofridos pelos negros, e a importância de se ter orgulho da história e cultura negras.
A cultura negra teve grande influência na formação cultural brasileira apesar de inicialmente ser discriminada. Manifestações culturais negras como a capoeira, o samba e as religiões de matriz africana foram perseguidas, mas acabaram se tornando parte integrante da cultura nacional ao longo do século XX. Atualmente, o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira é obrigatório nas escolas.
Zumbi lutou contra a escravidão no Quilombo dos Palmares no século XVII. Ele foi morto em 20 de novembro de 1695, data que passou a ser o Dia da Consciência Negra para homenagear sua luta pela liberdade dos negros e cultura africana.
O documento discute o feminicídio, definido como o assassinato de mulheres em contextos de desigualdade de gênero. Apresenta o feminicídio como crime hediondo no Brasil e discute os desafios de aplicação da lei, como subnotificação e poucas condenações. Também resume o documentário premiado com o Oscar "Uma Menina no Rio", sobre uma tentativa de feminicídio no Paquistão.
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...Prof. Noe Assunção
Cultura é representada por mãos trabalhadoras, crianças brincando e mulheres artesãs. Refere-se a tudo que as pessoas imaginam, realizam e sonham. Cultura valoriza a vida das pessoas de acordo com seus princípios e criação.
O documento lista os nomes de 7 alunos da sala 3o A e contém 2 citações atribuídas a Zumbi dos Palmares. A primeira citação diz que aquele que é escravizado contra sua vontade ama a liberdade e está disposto a morrer por ela. A segunda citação diz que chegou a hora de tirar a nação das trevas da injustiça racial. O documento também repete 4 vezes a palavra "NEGRO".
O documento discute a reconquista de territórios na África após as colonizações. Ele aborda pressupostos como autodeterminação, reconhecimento da anterioridade civilizatória africana, e a ruptura com a violência simbólica do período colonial para a construção de um novo modelo de processo civilizatório baseado em valores como solidariedade e autogestão.
O documento discute diferentes artes marciais e modalidades de luta, descrevendo suas origens, princípios e diferenças. Aborda estilos como taekwondo, karatê, judô, kung fu, capoeira e discute termos como lutas, artes marciais e esportes de combate. Questiona se essas terminologias devem ser consideradas sinônimas ou se referem a contextos distintos.
Este documento trata sobre el racismo y la discriminación. Define la discriminación como el acto de separar o clasificar a personas en grupos basados en criterios como la edad, color de piel, nivel educativo u otros atributos. Explica que el racismo es una ideología basada en la creencia de superioridad de ciertas razas sobre otras. Finalmente, pregunta si el lector ha discriminado a otros.
O documento discute o Movimento Negro nos Estados Unidos, incluindo a escravidão dos negros de 1619 a 1863 e os principais grupos e líderes do movimento, como o Partido dos Panteras Negras, Martin Luther King Jr., Malcolm X e o conceito de Black Power. O documento também descreve a perseguição do FBI a Martin Luther King Jr. e seu assassinato em 1968.
O documento descreve a história do movimento negro no Brasil desde o século XIX, destacando: 1) A fundação de periódicos editados por negros na década de 1830 focados em temas raciais; 2) A criação da Frente Negra Brasileira (FNB) em 1931 para promover a igualdade racial; 3) As conquistas da FNB na década de 1930, como a inclusão de negros na Guarda Civil de São Paulo.
Este documento descreve uma atividade sobre a valorização da identidade negra. O objetivo é refletir sobre a temática e discutir como os negros são vistos na sociedade brasileira hoje, além de citar exemplos de personalidades negras de destaque. Os alunos deverão pesquisar personalidades negras de sucesso na internet e comentar sobre elas, destacando as informações mais importantes para construir um texto coletivo sobre o assunto.
O documento descreve o apartheid na África do Sul, incluindo sua história desde a colonização européia e a implementação de políticas de segregação racial pelo governo até sua abolição na década de 1990. Nelson Mandela liderou a oposição pacífica ao apartheid e, após 27 anos na prisão, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul em eleições democráticas multirraciais em 1994.
Este documento discute o tema do racismo. Ele fornece definições de racismo e explica que racismo envolve acreditar na superioridade de certas raças. Também discute as origens do racismo, formas de evitá-lo e seus diferentes tipos. Finalmente, aborda as consequências do racismo e fornece referências para pesquisas adicionais.
Este documento discute racismo e xenofobia. Ele fornece definições de racismo como uma teoria de dominância racial e xenofobia como medo ou aversão a estrangeiros. O documento também relata um incidente de xenofobia no Reino Unido onde trabalhadores portugueses abandonaram seus empregos devido a protestos.
O documento discute o conceito de racismo, incluindo seus tipos e fatores. Também aborda o racismo nas escolas, no trabalho e em Portugal, além de meios jurídicos de combate e organizações de apoio às vítimas. Conclui que o racismo depende da mente individual e só acabará quando todos reconhecerem a igualdade humana.
O documento descreve a história dos quilombos no Brasil colonial, como comunidades de refúgio para escravos fugidos, e suas características atuais como comunidades quilombolas remanescentes, mantendo tradições culturais e organização social própria. Existem atualmente cerca de 1.500 comunidades quilombolas certificadas no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, preservando laços culturais desde a época da escravidão.
Aula Quilombos no Brasil - Prof. Elsa Avancinialexrrosaueja
1) O documento discute a origem e evolução do conceito de quilombo no Brasil, desde os primeiros quilombos de escravos fugidos até as atuais comunidades quilombolas.
2) Atualmente o termo quilombo engloba não apenas comunidades de escravos fugidos, mas também grupos que desenvolvem modos de vida e territorialidade próprios baseados no uso comum da terra.
3) Mais de 2 mil comunidades quilombolas foram cadastradas no Brasil, principalmente nos estados do Maranhão, Bahia e Pará
O documento discute a origem e evolução das lutas ao longo da história. Começa com lutas primitivas para sobrevivência e caça, passando pelos jogos olímpicos na Grécia Antiga e gladiadores na Roma Antiga. As lutas se desenvolveram na Índia, China e depois se espalharam para a Europa. Hoje existem inúmeros sistemas de luta orientais e ocidentais.
O documento descreve a história do Dia Nacional da Consciência Negra no Brasil, comemorado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares que lutou contra a escravidão. Também apresenta a cronologia importante de eventos relacionados ao Quilombo dos Palmares e a vida de Zumbi.
Este documento discute o racismo, suas consequências e causas. Apresenta Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela como heróis que lutaram contra o racismo de forma não violenta. Defende que todas as pessoas são iguais e devem ser tratadas com respeito.
Este documento describe los diferentes tipos de racismo, incluyendo el racismo espacial, institucional, internalizado e individual. Explica que el racismo es un fenómeno extendido que surge del miedo a las diferencias y se manifiesta a través de prácticas discriminatorias y actitudes de rechazo. También tiene consecuencias como la intolerancia en el mundo.
A capoeira surgiu no Quilombo dos Palmares como forma de luta e resistência dos escravos africanos trazidos ao Brasil. Posteriormente, alguns capoeiristas passaram a usar a capoeira de forma agressiva em festas, levando à sua proibição. Na década de 1930, uma versão mais dançante da capoeira foi apresentada a Getúlio Vargas, resultando na liberação desta prática cultural no Brasil.
O documento descreve o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro em memória de Zumbi dos Palmares. A data busca lembrar a resistência negra à escravidão e valorizar a cultura africana, representada por danças, festas, culinária e religiões. Exemplos de manifestações culturais de origem africana no Brasil incluem capoeira, congada, samba, maracatu, candomblé e pratos como feijoada e acarajé.
O documento descreve a história e as conquistas do movimento negro no Brasil. Ele discute como o movimento luta contra a discriminação racial e busca igualdade. Também destaca algumas das principais metas e vitórias do movimento, como a criminalização do racismo e a inclusão do ensino da história e cultura africana nas escolas.
Apresentação de Sociologia – História do Movimento Negro Brasileirovtttoh
O documento resume o Movimento Negro no Brasil desde o período colonial até os dias atuais. Começou como forma de resistência à escravidão e hoje luta contra o racismo e pela igualdade racial, com conquistas como cotas raciais e demarcação de terras quilombolas.
O documento descreve como pequenos projetos apoiados pela CESE ao longo de 36 anos contribuíram para mudanças sociais no Brasil em duas áreas: 1) No Acre, projetos de alfabetização para seringueiros levaram a novas leis protegendo povos da floresta e o meio ambiente. 2) No movimento negro, projetos apoiaram a afirmação da identidade negra e conquistas como cotas raciais, apesar de persistirem desafios como violência e intolerância.
O documento descreve a luta histórica dos negros no Brasil desde o período da escravidão até os dias atuais, incluindo a abolição da escravidão em 1888, a continuação do racismo e da desigualdade social no período pós-abolição, e as leis e movimentos que buscam promover a igualdade racial.
Este artigo discute o movimento negro organizado no Brasil durante a República (1889-2000) com o objetivo de demonstrar que, ao longo desse período, o movimento desenvolveu diversas estratégias de luta contra o racismo e pela inclusão social dos negros na sociedade brasileira. No início da República (1889-1937), ex-escravos e seus descendentes criaram dezenas de associações negras em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, com foco em assistência, recreação e cultura.
A lei 10.639/2003 estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira em escolas brasileiras e o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra. O objetivo é fortalecer a identidade negra e sua contribuição cultural, combatendo a visão equivocada do colonizador.
Relações étnicos raciais e a prática do bibliotecárioDandara Lima
O documento discute a Lei 10.639/03 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais no Brasil. A lei incluiu a História e Cultura Afro-Brasileira nos currículos escolares e passou por um longo processo até ser aprovada, enfrentando vetos. As diretrizes buscam combater o racismo e valorizar a identidade e cultura negra. Também são discutidos passos desejáveis para a biblioteconomia reconhecer a desigualdade racial e valorizar a
O documento discute a história da resistência cultural e política da população negra no Brasil, com ênfase nas comunidades quilombolas e seus direitos territoriais reconhecidos após a Constituição de 1988.
O documento discute a história da escravidão no Brasil e as lutas do movimento negro por igualdade racial. Aborda dados que mostram desigualdades raciais persistentes e as ações afirmativas implementadas para promover a inclusão do negros, como cotas e o Estatuto da Igualdade Racial.
Este documento traça a trajetória do Movimento Negro Brasileiro no século XX, destacando marcos como a Revolta da Chibata em 1910 e a criação da Frente Negra Brasileira em 1931, que lutou por direitos como educação e saúde para negros. O texto também discute como a abolição não trouxe igualdade, gerando mais resistência negra por direitos civis.
A LUTA DOS NEGROS E DOS POVOS INDIGENAS NO BRASIL (1).pptxdrialvesmelo
O documento discute a história do movimento negro e indígena no Brasil desde o período colonial, destacando as formas de resistência dos escravizados e a luta pela abolição. Também aborda os objetivos atuais do movimento negro e a situação dos povos indígenas, que ainda enfrentam desrespeito aos seus direitos e terras.
O documento discute os movimentos sociais, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, como ideologia e contexto sociopolítico. Discorre sobre a evolução histórica da cidadania e exemplos de movimentos no Brasil, como os de moradia e educação. Explora também o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares.
O Calendário da Diversidade tem o objetivo de trazer datas que evidenciam dias de luta. Nele, entram temas que abraçam as pessoas LGBTQIA+, negras, indígenas, mulheres, com deficiência, entre outros grupos ainda sub-representados.
O documento discute as políticas de cotas raciais na educação no Brasil. Aborda a história dos movimentos negros no país e suas lutas pela educação após a abolição da escravidão. Também analisa os argumentos a favor e contra as cotas raciais e como as instituições selecionam estudantes negros para as cotas.
[1] O documento discute o preconceito racial no Brasil, contextualizando historicamente o racismo e refletindo sobre o papel da educação e formação de professores na desconstrução do racismo. [2] Aborda a importância da Lei 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana para combater a discriminação racial. [3] Argumenta que é essencial que professores reflitam sobre práticas docentes para valorizar as contribuições do povo negro e prom
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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2. Introdução
O movimento negro possui grande
relevância e percorre toda a história do nosso
país. Organizando-se de diversas maneiras e
agindo em muitos momentos na luta pela
igualdade.
Vamos abordar essa trajetória pautando-se
em seus precedentes históricos do movimento,
projeto político social, ideologia, bandeira de
luta, organização hierárquica, forma de
mobilização, legislações obtidas, direitos
conquistados, reivindicações atuais e visão
acadêmica.
3. Precedentes históricos do movimento
A história do movimento negro
começa quando eles chegaram ao
Brasil na época colonial; os negros
foram trazidos como mercadoria
pelos portugueses. A mão de obra era
utilizada nos canaviais e, como o
açúcar estava em alta, cultivou-se a
cana-de-açúcar na colônia, o que
gerou bastante lucro, uma vez que a
mão de obra era barata. O transporte
se fazia por meio dos navios negreiros
e as condições precárias resultavam
na morte dos escravos. Eles ficavam
amontoados e no mesmo lugar em
que dormiam, era o próprio banheiro.
As fezes e urina em local fechado e
em contato com crianças, jovens e
adultos, geravam contaminações.
4. • O negro brasileiro sempre foi visto
por grandes parcelas da nossa população
como elemento negativo na formação
nacional. Ao contrário, pois ele foi à
grande matriz do nosso processo
civilizatório. No entanto, essa imensa
contribuição lhe é sonegada ou
subestimada e ele é ainda
considerado, por muitos, um elemento
exótico no contexto nacional. A nação
brasileira teve no negro o mais ponderável
dos fatores da sua formação, através do
seu trabalho, cultura, sensibilidade e
patriotismo.
• Um dos motivos para a criação do
movimento negro foi o tratamento
desumano que recebiam, tratados como
mercadoria, passavam por uma situação
humilhante. Então, foram organizando-se
tomando diversas medidas com o objetivo
de obter um tratamento igualitário.
Precedentes históricos do movimento
5. Projeto político social
• Como resposta as pressões dos movimentos negros e outros setores que
trabalham pelo promoção da igualdade racial , o estado e a sociedade
brasileira em geral tem buscado dar respostas já desde o início do anos
oitenta, quando (1984) o Governo Franco Montoro criou o Conselho de
Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra (veremos a seguir
de forma mais aprofundade) órgão ligado à Secretaria
de Governo do Estado de São Paulo.
• Este tipo de Conselho, posteriormente, seria criado também, nos estados
da Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Distrito
Federal e, ainda nos municípios do Rio de Janeiro, Belém, Santos e
Uberaba.
• Em 1986, o Movimento Negro Unificado e outras entidades, realizaram a
Convenção Nacional do Negro, de onde saíram entre outras as propostas
de criminalização do racismo e a resolução 68, que exigia o título de posse
da terra aos Remanescentes de Quilombos, leis inseridas na constituição de
1988.
• Em 1988, o Governo Sarney, instituiu a Fundação Cultural Palmares.
O governador do estado do Rio de Janeiro, em 1991, criou a Secretaria de
Defesa e Promoção das Populações Negras .
No bojo dessas políticas, foram criadas as Delegacias Especializadas em
Crimes Raciais, Coordenadorias do Negro e outras ações similares.
6. Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade
Negra – São Paulo
• A primeira ação política relevante na busca pela
igualdade de direitos e de oportunidades para os
negros foi a Frente Negra Brasileira - movimento
de caráter nacional que se estruturou como
partido político e foi extinto pela ditadura Vargas
no final da década de 30. A partir de
então, diversas entidades desenvolveram um
conjunto de ações importantes na luta contra a
discriminação racial, sem que de
fato, porém, algo inovador fosse apresentado.
• O CPDCN do Governo de São Paulo foi o marco de
uma nova forma de atuação no combate ao
racismo. A partir de sua criação, começaram a se
formar grupos de especialistas que colocaram o
seu conhecimento técnico-acadêmico à
disposição da causa negra.
• O Coletivo de Advogados Negros do Estado de
São Paulo, por exemplo, foi o primeiro desses
grupos a se organizar no Conselho, tendo
imediatamente se envolvido no processo
sucessório da OAB/SP, levando à criação da
Subcomissão do Negro da OAB (hoje Comissão do
Negro e de Assuntos Antidiscriminatórios).
• Especialistas na área de educação, em atuação no
Conselho, estruturaram uma assessoria junto à
Secretaria de Educação e trabalharam na criação
de material didático que respeita a população
negra e a diversidade de maneira geral, iniciativa
pioneira no país.
• Igual relevância teve o CPDCN no combate ao
racismo no mercado de trabalho, capacitando
especialistas sobre o assunto e editando as
primeiras publicações sobre o tema no Brasil.
Atribuições do Conselho
I. Formular diretrizes e promover, em todos os níveis da
administração Direta e Indireta, atividades que visam à
defesa dos direitos da Comunidade Negra , à eliminação
das discriminações que o atingem, bem como à sua plena
inserção na vida sócio-econômico e político-cultural;
II. Assessorar o Poder Executivo, emitindo pareceres e
âmbitos federal, estadual e municipal, em questões
relativas à comunidade negra, com objetivo de defender
seus direitos e interesses;
III. Desenvolver estudos, debates e pesquisas relativos à
problemática da comunidade negra;
IV. Sugerir ao Governador, à Assembléia Legislativa do Estado
e ao Congresso Nacional, a elaboração de projetos de Lei
que visam assegurar e ampliar os direitos da Comunidade
Negra e eliminar da legislação disposições
discriminatórias;
V. Fiscalizar e tomar providências para o cumprimento da
legislação favorável aos direitos da comunidade negra;
VI. Desenvolver projetos que promovam a participação da
comunidade negra em todos os níveis de atividades
VII. Estudar os problemas, receber sugestões da sociedade e
opinar sobre denúncias que lhe sejam encaminhadas;
VIII. Apoiar realizações concernentes à comunidade negra e
promover entendimentos e intercâmbio com organizações
nacionais e internacionais afins;
IX. Elaborar seu regimento interno.
7. Ideologia
Defende a igualdade entre as diversas raças
existentes no Brasil. Igualdade civil entre as
pessoas, independentemente de sua ascendência
racial.
O Movimento Social surge em prol da
equiparação da diferença sociocultural existente
entre brancos e negros no Brasil, na luta pela
afirmação da identidade negra e no
reconhecimento do processo de escravidão para a
situação difícil em que essa população durante
três séculos vivencia.
Historicamente, o MN surge como o espaço
de obtenção de valorização de uma
identidade, que mesmo após a abolição continua
a ser reprimida. É um espaço onde membros
marginalizados no processo social construíam
suas significações e manifestavam seu
pertencimento.
Tem como luta a inclusão de sua população
na sociedade ou por empregos dignos, educação
e geração de políticas afirmativas que promovam
esse grupo.
8. Bandeiras levantadas pelo
movimento negro
A bandeira de luta do
movimento negro é pelos
direitos humanos e combate ao
racismo em todo país. Além
das discussões sobre a
estruturação das desigualdades
raciais e políticas afirmativas
no Brasil, o debate sobre as
reparações históricas e
humanitárias vem ganhando
força e é a bandeira do
movimento.
9. Organização hierárquica do
movimento
Na verdade, o movimento não
possui de fato uma organização hierárquica. O
que ocorre no movimento é uma liderança
natural, na qual, um membro participante
manifesta a ideologia, as reivindicações, e os
anseios de todo o movimento. Ou seja, o que
existe é um líder automático que representa
os outros componentes se mostrando porta-
voz dos ideais da mobilização. Como foi o
caso de Matin Luther King, por exemplo.
Existem diversos movimentos e seus
respectivos líderes: Circulo
Palmarino, Instituto Luiz Gama, MNU, Núcleo
de Consciência Negra da
USP, Paratodos, Tribunal
Popular, Kilombagem, Levante da
Juventude, Mães de
Maio, Rompendo Amarras
e Movimento Quilombo. Cada um possui a
sua organização, mas de forma geral, o
movimento negro não possui uma
organização hierárquica.
10. Formas de mobilização
As formas de mobilização nesse início do movimento negro
contemporâneo vão além das discussões e debates e das convergências
com a militância de esquerda. Há todo um espaço preenchido por
manifestações artísticas e culturais, como os grupos de teatro e os bailes
soul. Há passeatas nos dias destinados ao movimento, mostrando que
movimento e suas questões permanecem vivas.
As influências são muitas e as áreas de atuação, não estando
definidas, estão abertas a diferentes possibilidades:
panfletos, debates, audiovisuais, teatros, produção de
jornais, dança, leitura de livros e revistas, penteado afro etc.
Nas escolas de samba, os desfiles, as reuniões, eram um espaço
lúdico em que sempre havia a presença das figuras do movimento negro e
ao mesmo tempo a inserção reivindicações identidárias. No
carnaval, colocar a escola de samba nas ruas era uma forma de por alguns
dias, sufocar a cultura padrão e apresentar a cultura negra.
11. Legislações obtidas/ Direitos já
conquistados
Legislação federal
7.437/1985
Inclui, entre as contravenções penais, a
pratica de atos resultantes de preconceito
de raça, de cor, de sexo ou de estado
civil, dando nova redação à Lei 1.390, de 3
de julho de 1951 – Lei Afonso Arinos.
7.716/1989
Define crimes resultantes de preconceito
de raça ou de cor.
9.125/1995
Institui o ano de 1995 como Ano Zumbi
dos Palmares, em homenagem ao
tricentenário de sua morte.
9.459/1997
Altera s artigos 1º e 20º da Lei 7.716, de 5
de janeiro de 1989, que define os crimes
resultantes de preconceito de raça ou de
cor, e acrescenta parágrafo ao artigo 140
do Decreto Lei 2.848, de 7 de dezembro de
1940.
10.639/2003
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
providências.
Legislação Estadual
5.466/1986
Dispõe sobre o Conselho de Participação e
Desenvolvimento da Comunidade Negra.
5.680/1987
Institui o mês da consciência negra, a ser
comemorado anualmente no mês de
novembro.
6.107/1988
Institui comissão especial para as
comemorações do centenário da Abolição
da Escravatura.
6.175/1988
Institui a Semana de Planejamento dos
Direitos dos Negros.
7.576/1991
Cria o Conselho Estadual de Defesa dos
Direitos da Pessoa Humana.
7.968/1992
Institui o Dia da Consciência Negra e dá
outras providencias.9.156/1995
Oficializa o Hino à Negritude.
9.757/1997
Dispõe sobre a legitimação de posse de
terras públicas estaduais dos
remanescentes das comunidades de
quilombos, em atendimento ao artigo 68
do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.
10.237/1999
Institui política para a superação da
discriminação racial no Estado e dá outras
providências.
Decretos
34.117/1991
Dispõe sobre o Conselho de Participação e
Desenvolvimento da Comunidade Negra.
36.696/1993
Cria a Delegacia Especializada de Crimes
Raciais e dão outras providencias.
40.723/1996
Institui o grupo de trabalho para fins que
especifica e dão outras providencias.
41.774/1997
Dispõe sobre o programa de cooperação
técnica e de ação conjunta a ser
implementada entre a Procuradoria - Geral
do Estado, a Secretaria de Justiça e Defesa
da Cidadania, a Secretaria do Meio
Ambiente, a Secretaria da Educação e a
Secretaria do Governo e Gestão
Estratégica, para
identificação, discriminação e legitimação
de terras devolutas do Estado de São Paulo
e sua regularização fundiária ocupadas por
remanescentes das comunidades de
quilombos, implantando medidas
socioeconômicas, ambientais e culturais.
42.209/1997
Institui o Programa Estadual de Direitos
Humanos, cria a Comissão Especial de
Acompanhamento da execução desse
programa
48.328/2003
Institui, no âmbito da Administração
Pública do Estado de São Paulo, a política
de ações afirmativas para afrodescentes.
49.602/2005
Institui e disciplina o sistema de pontuação
acrescida para afrodescentes e egressos do
Ensino Púbico (fundamental e médio), nos
exames seletivos para ingresso nas Escolas
Técnicas Estaduais =- ETEs e nas
Faculdades de Tecnologia -
FATECs, pertencentes ao Centro Estadual
de Educação Tecnológica "Paula Souza" –
CEETEPS
12. Reivindicações atuais
O que se destaca é a luta pela reparação. Tal noção se constitui numa
demanda internacionalizada do movimento negro (presente em vários países
africanos e nos Estados Unidos), no Brasil, a reparação é pensada como
combate às desigualdades entre brancos e negros (desigualdades raciais). E a
responsabilidade histórica por este combate caberia ao Estado brasileiro.
Sendo assim, a modalidade de política eleita como reivindicação principal do
movimento negro, na atualidade, são as políticas públicas de ação afirmativa.
E, por causa delas, o diálogo entre o movimento negro e o Estado é cada vez
mais intenso.
Além de inclusão no mercado de trabalho, através da contratação
preferencial de profissionais negros, tanto na administração pública quanto
nas empresas privadas. O sistema que prevê cotas para negros compreende
os concursos públicos e instituições de ensino superior (públicas e
privadas), a apresentação de candidaturas pelos partidos políticos e a
participação de artistas e profissionais negros na televisão, publicidade e
cinema.
13. Visão acadêmica sobre o movimento
Visão a seguir de Petrônio Domingues,
graduado, mestre e doutor em História
pela Universidade de São Paulo (USP). É
professor na Universidade Federal de
Sergipe (UFS). Pesquisador convidado na
Rutgers The State University of New Jersey
(EUA), com bolsa da Capes, desenvolve
pesquisas sobre populações da Diáspora
africana no Brasil e nas Américas, pós-
emancipação, movimentos sociais,
identidades, biografias, multiculturalismo
e diversidade etnorracial. É um dos
autores / organizadores do livro
Experiências da emancipação (Selo Negro,
2011), autor do livro A nova abolição Selo
Negro, 2008) e um dos autores do livro
Mulheres negras no Brasil escravista e do
pós-emancipação (Selo Negro, 2012).
14. “O movimento negro é a luta dos negros na perspectiva de
resolver seus problemas na sociedade abrangente, em particular os
provenientes dos preconceitos e das discriminações raciais, que os
marginalizam no mercado de trabalho, no sistema
educacional, político, social e cultural. Para o movimento negro, a
“raça”, e, por conseguinte, a identidade racial, é utilizada não só como
elemento de mobilização, mas também de mediação das reivindicações
políticas. Em outras palavras, para o movimento negro, a “raça” é o
fator determinante de organização dos negros em torno de um projeto
comum de ação. É por intermédio das múltiplas modalidades de
protesto e mobilização que o movimento negro vem dialogando, não
apenas com o Estado, mas
principalmente com a sociedade brasileira. A trajetória desse
movimento vem se caracterizando pelo dinamismo, pela elaboração e
reelaboração, em cada conjuntura histórica, de diversas estratégias de
luta a favor da integração do negro e erradicação do racismo na
sociedade brasileira.”
Petrônio Domingues
15. Conclusão
Concluímos que o Movimento é uma das
manisfestações mais remotas da nossa história.
Mostrando a sua insatisfação em relação a
maneira desigual que eram tratados dentro da
sociedade.
O Movimento permanece vivo até hoje,
contantemente aparencendo na mídia expondo
seus anseios atuais, ou seja, soluções para o
grande objetivo do movimento que é estar em
igualdade com os demais e ter seus direitos
igualmente respeitados.