10. O Sonho no Exílio. Ano I, Nº 10 - Volume I - Porto Velho - Julho/2001.estevaofernandes
O documento discute a filosofia da arte e a necessidade de uma ontologia das obras de arte. A arte foi por muito tempo vista como inferior à verdade e à natureza, e a estética enfatizou o espectador em vez da obra em si. Recentemente, com Heidegger e Merleau-Ponty, tornou-se possível uma filosofia centrada na obra de arte. No entanto, ainda há um enigma a ser desvendado sobre a própria essência da obra.
O autor apresenta o conceito de metáfora funcional e discute suas implicações nos estudos linguísticos e antropológicos. Ele define metáfora funcional como a atribuição de sentido de um paradigma cultural a outra palavra de paradigma diferente. Isso demonstra a importância de levar em conta os aspectos culturais de uma língua, não apenas os formais, nos estudos linguísticos.
09. A Universidade nas Rondônias. Ano I, Nº 09 - Volume I - Porto Velho - Jul...estevaofernandes
1) A UFRO conseguiu formar uma equipe de pesquisadores e melhorar a qualidade dos professores, contrariando os interesses daqueles que querem destruí-la.
2) A universidade começou como um colégio grande com professores sem experiência universitária, e ainda precisa se transformar em uma verdadeira universidade.
3) Existem quatro tipos de professores: o de sala de aula, o burocrata, o rapinante e o criador, sendo este último a minoria que garante a dignidade da universidade.
Qorpo santo de corpo inteiro - janer cristaldoGladis Maia
Este documento apresenta uma entrevista com Aníbal Damasceno Ferreira, o homem que descobriu a obra de Qorpo Santo no século 19. Aníbal defende que o que torna Qorpo Santo importante é sua singularidade, ou seja, o fato de ser único e diferente de tudo o que já foi feito. A entrevista também cita outros exemplos de figuras singulares da história e cultura para ilustrar o ponto.
O documento descreve a obra de Arthur Bispo do Rosario como uma enciclopédia híbrida e não convencional que mistura referências culturais diversas. Sua obra tenta catalogar o mundo de forma excessiva e fragmentada, revelando a impossibilidade de representá-lo como um sistema perfeito e definitivo.
Este documento apresenta brevemente o autor Bruno Latour e seu livro "Reagregando o social". Latour escreve de maneira peculiar, dirigindo-se diretamente ao leitor e usando metáforas incomuns. Ele também critica de modo irônico os "sociólogos do social" e os representantes da sociologia convencional. Apesar de polêmico, seu estilo visa tornar a teoria social acessível e questionar posições hegemônicas na área.
Simposio internacional literatura brasileira contemporâneaEstudos Lusofonos
SIMPÓSIO INTERNACIONAL
10, 11 e 12 de Janeiro de 2012
A LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Organizadores
Maria Graciete Besse (Université de Paris-Sorbonne)
José Leonardo Tonus (Université de Paris-Sorbonne)
Regina Dalcastagnè (Universidade de Brasília)
O documento discute o estilo literário preferido do autor e sua evolução através dos diferentes movimentos literários ao longo da história. Ele também resume uma discussão em um fórum online sobre as preferências literárias de outros participantes entre os diferentes estilos como Romantismo, Realismo e Modernismo. Finalmente, o documento deseja boas festas aos leitores do boletim.
10. O Sonho no Exílio. Ano I, Nº 10 - Volume I - Porto Velho - Julho/2001.estevaofernandes
O documento discute a filosofia da arte e a necessidade de uma ontologia das obras de arte. A arte foi por muito tempo vista como inferior à verdade e à natureza, e a estética enfatizou o espectador em vez da obra em si. Recentemente, com Heidegger e Merleau-Ponty, tornou-se possível uma filosofia centrada na obra de arte. No entanto, ainda há um enigma a ser desvendado sobre a própria essência da obra.
O autor apresenta o conceito de metáfora funcional e discute suas implicações nos estudos linguísticos e antropológicos. Ele define metáfora funcional como a atribuição de sentido de um paradigma cultural a outra palavra de paradigma diferente. Isso demonstra a importância de levar em conta os aspectos culturais de uma língua, não apenas os formais, nos estudos linguísticos.
09. A Universidade nas Rondônias. Ano I, Nº 09 - Volume I - Porto Velho - Jul...estevaofernandes
1) A UFRO conseguiu formar uma equipe de pesquisadores e melhorar a qualidade dos professores, contrariando os interesses daqueles que querem destruí-la.
2) A universidade começou como um colégio grande com professores sem experiência universitária, e ainda precisa se transformar em uma verdadeira universidade.
3) Existem quatro tipos de professores: o de sala de aula, o burocrata, o rapinante e o criador, sendo este último a minoria que garante a dignidade da universidade.
Qorpo santo de corpo inteiro - janer cristaldoGladis Maia
Este documento apresenta uma entrevista com Aníbal Damasceno Ferreira, o homem que descobriu a obra de Qorpo Santo no século 19. Aníbal defende que o que torna Qorpo Santo importante é sua singularidade, ou seja, o fato de ser único e diferente de tudo o que já foi feito. A entrevista também cita outros exemplos de figuras singulares da história e cultura para ilustrar o ponto.
O documento descreve a obra de Arthur Bispo do Rosario como uma enciclopédia híbrida e não convencional que mistura referências culturais diversas. Sua obra tenta catalogar o mundo de forma excessiva e fragmentada, revelando a impossibilidade de representá-lo como um sistema perfeito e definitivo.
Este documento apresenta brevemente o autor Bruno Latour e seu livro "Reagregando o social". Latour escreve de maneira peculiar, dirigindo-se diretamente ao leitor e usando metáforas incomuns. Ele também critica de modo irônico os "sociólogos do social" e os representantes da sociologia convencional. Apesar de polêmico, seu estilo visa tornar a teoria social acessível e questionar posições hegemônicas na área.
Simposio internacional literatura brasileira contemporâneaEstudos Lusofonos
SIMPÓSIO INTERNACIONAL
10, 11 e 12 de Janeiro de 2012
A LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Organizadores
Maria Graciete Besse (Université de Paris-Sorbonne)
José Leonardo Tonus (Université de Paris-Sorbonne)
Regina Dalcastagnè (Universidade de Brasília)
O documento discute o estilo literário preferido do autor e sua evolução através dos diferentes movimentos literários ao longo da história. Ele também resume uma discussão em um fórum online sobre as preferências literárias de outros participantes entre os diferentes estilos como Romantismo, Realismo e Modernismo. Finalmente, o documento deseja boas festas aos leitores do boletim.
Presentación sobre Boecio, Casiodoro y S. Agustín.frantrompeta
Este documento resume los tratados de tres autores sobre la música. Boecio define tres tipos de música: mundana (la armonía del universo), humana (la armonía del alma y el cuerpo) y la música de instrumentos. Casiodoro enfatiza el aspecto religioso y ético de la música. San Isidoro dice que sin música ninguna disciplina puede ser perfecta y que la música puede conmover emociones y estimular a los combatientes.
El documento resume las ideas del filósofo medieval Severino Boecio. Boecio ve a Dios como el centro de su vida y fuente de felicidad. Considera que cuando Dios está presente en la vida de una persona, esta es feliz, pero cuando Dios está ausente, el ser humano se siente desdichado. Boecio propone que el ser humano debe aceptarse a sí mismo y centrarse en Dios como el ser supremo para alcanzar la felicidad.
El documento discute la naturaleza del arte y la verdad. Argumenta que la esencia del arte es develar la verdad de los entes al desocultarlos. Las bellas artes revelan la verdad mientras que las artes artesanales confeccionan útiles. El arte no busca la representación sino la esencia general de las cosas. La verdad que acontece como arte es establecer un mundo a través de la desocultación.
1) El documento trata sobre el concepto de gusto y cómo es uno de los más equívocos y utilizados en estética. 2) Se refiere al gusto como las preferencias de individuos y colectivos que pueden aplicarse a arte, actividades lúdicas, contemplación de la naturaleza y más. 3) Explica que el gusto puede indicar criterios de calidad o simplemente preferencias personales o colectivas y es difícil establecer normas sobre el gusto.
Heidegger - El origen de la obra de arteBRIAN MOORE
Este documento presenta las tres interpretaciones tradicionales occidentales sobre la naturaleza de las cosas. La primera ve a la cosa como una sustancia que soporta sus propiedades accidentales. La segunda define a la cosa como una unidad de sensaciones percibidas. La tercera, más antigua, sugiere dejar que la cosa se muestre por sí misma sin imponer conceptos previos. El autor argumenta que ninguna de estas interpretaciones captura adecuadamente el "carácter de cosa" de las cosas y propone dejar que las cosas se presenten por sí mismas sin interferencias
Este documento resume la vida y obras del filósofo romano Anicio Manlio Severino Boecio (480-524). Boecio tradujo obras de Aristóteles y Porfirio al latín y comentó temas lógicos como las proposiciones y silogismos. También escribió su famosa obra "Consolación de la Filosofía" y trató conceptos como la existencia de Dios, la providencia, la libertad, la persona y la eternidad. Boecio tuvo una gran influencia en el desarrollo de la lógica y la
Este documento presenta un prólogo escrito por Jesús Aguirre sobre los Discursos Interrumpidos de Walter Benjamin. Aguirre explica que la interrupción en el discurso de Benjamin no se refiere a una inconclusión casual, sino que forma parte integral de su método filosófico. También analiza la nostalgia de Benjamin hacia el pasado y cómo ésta evolucionó hacia una postura más revolucionaria. Por último, comenta brevemente la recepción política contradictoria de la obra de Benjamin.
Umberto Eco. La belleza como proporción y armoníamargomezlopez90
El documento habla sobre Umberto Eco, escritor y profesor italiano. Detalla su educación, trabajos académicos y obras literarias más destacadas. También menciona algunos de los matemáticos, filósofos y artistas que han estudiado y representado conceptos como la proporción y la simetría a lo largo de la historia.
Este documento reflexiona sobre la historia y los métodos de la historiografía del arte. Explica que los objetos artísticos son "extraños" porque pertenecen al pasado y al presente al mismo tiempo. También señala que la definición de arte y los enfoques para estudiarlo han cambiado a lo largo del tiempo, incorporando nuevos objetos, funciones y culturas. Concluye que la historiografía del arte debe entender la cultura como una "cultura visual" más amplia que incluye todo tipo de imágenes.
O documento descreve o discurso do reitor Miguel de Unamuno na Universidade de Salamanca em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola. Unamuno desafiou o general Millán Astray que havia gritado "Abaixo a inteligência! Viva a morte!". Unamuno criticou esse slogan ridículo e repugnante, afirmando que a Espanha já tinha muitos mutilados e que o general, ele mesmo um inválido de guerra, não deveria ditar as normas da psicologia das massas.
[1] O documento descreve uma revista acadêmica da Universidade Federal de Rondônia sobre hermenêutica do presente. [2] Abrange um texto sobre a teoria e objetivos da História Oral, distinguindo-a de outras abordagens e enfatizando sua ênfase na linguagem e construção social da realidade. [3] A História Oral é apresentada como um meio de compreender os discursos constitutivos da identidade e experiência humanas.
Neil Postman discursa sobre dois grupos antigos que influenciaram a sociedade: os atenienses, que valorizavam a razão, arte e excelência, e os visigodos, que eram destrutivos. Ele argumenta que as pessoas ainda se alinham com os valores de um ou outro grupo, e que a universidade busca inspirar os estudantes a se tornarem "atenienses" através do conhecimento.
Este documento apresenta uma biografia e análise dos principais heterônimos de Fernando Pessoa: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Caeiro é descrito como o "Mestre dos Mestres", buscando a natureza de forma simples e sem misticismo. Reis é um poeta neoclássico inspirado pelas odes horacianas. Campos é um futurista moderno, inspirado pela cidade e máquinas. Juntos, eles representam diferentes visões do mundo absorvidas por Pessoa em seu projet
O autor descreve seu primeiro beijo, que aconteceu de forma inesperada em um ônibus com um colega apelidado de "Cultura Inútil". Nervosos e sem experiência, eles compartilharam um momento tímido e aprenderam juntos sobre o ato de beijar. Apesar de breve, o momento marcou o início de um romance de juventude entre os dois.
Destaques Enciclopédia 24-11-2014 a 30-11-2014Umberto Neves
Diversos destaques do período estão reunidos nesse documento: Baruch Espinoza, Zachary Taylor, Carlo Collodi, Cruz e Sousa, Toulouse-Lautrec, Aulo Pérsio Flaco, Conde de Lautréamont, Félix Lope de Vega, Papa João XXIII, Harvey Spencer Lewis, Ba Jin, Augusto Pinochet, Upton Sinclair, Yukio Mishima, U Tgant, Armand Salacrou, Eugène Ionesco, Mário Lago, Adolfo Pérez Esquiel, Gregório de Matos, Afonso Arinos de Melo Franco, Raduan Nassar, Alexandre Dumas Filho, Eugene O'Neill, Manuel Scorza, John Bunyan, Stefan Zweig, Washington Irving, Manuel Antônio de Almeida, Érico Veríssimo, Andrew Johnson, William Gaddis, Rainer Maria Rilke, Cássia Eller, Louis-Sébastien Le Nain, Jonathan Swift, Louise-Victorine Ackermann, Mark Twain, Gustav Suits e Andrés Henestrosa.
O documento apresenta informações sobre o periódico cultural Letras, incluindo sua equipe editorial, colunistas e seções. A editora Carla Marin comenta sobre as eleições municipais e encoraja a participação ativa dos leitores. A colunista Ione de Medeiros discute os limites da linguagem artística e as questões envolvidas na comunicação entre artistas e público.
Introdução aos escritos de Francisco de Assis. Extraído de http://www.estef.edu.br/arno/wp-content/uploads/2011/07/Escritos-o-caminho-at%C3%A9-Francisco.pdf acesso em 22 jul. 2011.
Este documento resume um momento de existência de Fernando Pessoa enquanto passeava pelas ruas de Lisboa em 21 de fevereiro de 1930. De repente, Pessoa sentiu com firmeza que realmente existia, porém logo retornou à sensação de que sua existência era insignificante e irreal. O texto também apresenta o filósofo Étienne Souriau e sua filosofia da arte, na qual buscava entender como tornar mais real aquilo que existe através de diferentes modos de existência.
George Steiner, um filósofo e ensaísta de 88 anos, defende que os jovens precisam da liberdade de errar para se tornarem adultos completos. Ele critica a educação atual por não permitir que as crianças cometam erros ou sonhem com utopias. Steiner também acredita que a cultura clássica pode estar morrendo, sendo substituída por novas formas culturais mais inclusivas.
Na “Série Artigos”, reunimos todos os textos já publicados pelos articulistas do IDD sobre temas importantes no contexto regional e nacional. Você poderá encontrar as compilações de: Gilson Gil, Lúcio Menezes, José Carlos Sardinha, Cláudio Barboza, Otoni Mesquita e Hélio Dantas. Essas coletâneas serão atualizadas semestralmente com os novos artigos que forem produzidos.
Presentación sobre Boecio, Casiodoro y S. Agustín.frantrompeta
Este documento resume los tratados de tres autores sobre la música. Boecio define tres tipos de música: mundana (la armonía del universo), humana (la armonía del alma y el cuerpo) y la música de instrumentos. Casiodoro enfatiza el aspecto religioso y ético de la música. San Isidoro dice que sin música ninguna disciplina puede ser perfecta y que la música puede conmover emociones y estimular a los combatientes.
El documento resume las ideas del filósofo medieval Severino Boecio. Boecio ve a Dios como el centro de su vida y fuente de felicidad. Considera que cuando Dios está presente en la vida de una persona, esta es feliz, pero cuando Dios está ausente, el ser humano se siente desdichado. Boecio propone que el ser humano debe aceptarse a sí mismo y centrarse en Dios como el ser supremo para alcanzar la felicidad.
El documento discute la naturaleza del arte y la verdad. Argumenta que la esencia del arte es develar la verdad de los entes al desocultarlos. Las bellas artes revelan la verdad mientras que las artes artesanales confeccionan útiles. El arte no busca la representación sino la esencia general de las cosas. La verdad que acontece como arte es establecer un mundo a través de la desocultación.
1) El documento trata sobre el concepto de gusto y cómo es uno de los más equívocos y utilizados en estética. 2) Se refiere al gusto como las preferencias de individuos y colectivos que pueden aplicarse a arte, actividades lúdicas, contemplación de la naturaleza y más. 3) Explica que el gusto puede indicar criterios de calidad o simplemente preferencias personales o colectivas y es difícil establecer normas sobre el gusto.
Heidegger - El origen de la obra de arteBRIAN MOORE
Este documento presenta las tres interpretaciones tradicionales occidentales sobre la naturaleza de las cosas. La primera ve a la cosa como una sustancia que soporta sus propiedades accidentales. La segunda define a la cosa como una unidad de sensaciones percibidas. La tercera, más antigua, sugiere dejar que la cosa se muestre por sí misma sin imponer conceptos previos. El autor argumenta que ninguna de estas interpretaciones captura adecuadamente el "carácter de cosa" de las cosas y propone dejar que las cosas se presenten por sí mismas sin interferencias
Este documento resume la vida y obras del filósofo romano Anicio Manlio Severino Boecio (480-524). Boecio tradujo obras de Aristóteles y Porfirio al latín y comentó temas lógicos como las proposiciones y silogismos. También escribió su famosa obra "Consolación de la Filosofía" y trató conceptos como la existencia de Dios, la providencia, la libertad, la persona y la eternidad. Boecio tuvo una gran influencia en el desarrollo de la lógica y la
Este documento presenta un prólogo escrito por Jesús Aguirre sobre los Discursos Interrumpidos de Walter Benjamin. Aguirre explica que la interrupción en el discurso de Benjamin no se refiere a una inconclusión casual, sino que forma parte integral de su método filosófico. También analiza la nostalgia de Benjamin hacia el pasado y cómo ésta evolucionó hacia una postura más revolucionaria. Por último, comenta brevemente la recepción política contradictoria de la obra de Benjamin.
Umberto Eco. La belleza como proporción y armoníamargomezlopez90
El documento habla sobre Umberto Eco, escritor y profesor italiano. Detalla su educación, trabajos académicos y obras literarias más destacadas. También menciona algunos de los matemáticos, filósofos y artistas que han estudiado y representado conceptos como la proporción y la simetría a lo largo de la historia.
Este documento reflexiona sobre la historia y los métodos de la historiografía del arte. Explica que los objetos artísticos son "extraños" porque pertenecen al pasado y al presente al mismo tiempo. También señala que la definición de arte y los enfoques para estudiarlo han cambiado a lo largo del tiempo, incorporando nuevos objetos, funciones y culturas. Concluye que la historiografía del arte debe entender la cultura como una "cultura visual" más amplia que incluye todo tipo de imágenes.
O documento descreve o discurso do reitor Miguel de Unamuno na Universidade de Salamanca em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola. Unamuno desafiou o general Millán Astray que havia gritado "Abaixo a inteligência! Viva a morte!". Unamuno criticou esse slogan ridículo e repugnante, afirmando que a Espanha já tinha muitos mutilados e que o general, ele mesmo um inválido de guerra, não deveria ditar as normas da psicologia das massas.
[1] O documento descreve uma revista acadêmica da Universidade Federal de Rondônia sobre hermenêutica do presente. [2] Abrange um texto sobre a teoria e objetivos da História Oral, distinguindo-a de outras abordagens e enfatizando sua ênfase na linguagem e construção social da realidade. [3] A História Oral é apresentada como um meio de compreender os discursos constitutivos da identidade e experiência humanas.
Neil Postman discursa sobre dois grupos antigos que influenciaram a sociedade: os atenienses, que valorizavam a razão, arte e excelência, e os visigodos, que eram destrutivos. Ele argumenta que as pessoas ainda se alinham com os valores de um ou outro grupo, e que a universidade busca inspirar os estudantes a se tornarem "atenienses" através do conhecimento.
Este documento apresenta uma biografia e análise dos principais heterônimos de Fernando Pessoa: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Caeiro é descrito como o "Mestre dos Mestres", buscando a natureza de forma simples e sem misticismo. Reis é um poeta neoclássico inspirado pelas odes horacianas. Campos é um futurista moderno, inspirado pela cidade e máquinas. Juntos, eles representam diferentes visões do mundo absorvidas por Pessoa em seu projet
O autor descreve seu primeiro beijo, que aconteceu de forma inesperada em um ônibus com um colega apelidado de "Cultura Inútil". Nervosos e sem experiência, eles compartilharam um momento tímido e aprenderam juntos sobre o ato de beijar. Apesar de breve, o momento marcou o início de um romance de juventude entre os dois.
Destaques Enciclopédia 24-11-2014 a 30-11-2014Umberto Neves
Diversos destaques do período estão reunidos nesse documento: Baruch Espinoza, Zachary Taylor, Carlo Collodi, Cruz e Sousa, Toulouse-Lautrec, Aulo Pérsio Flaco, Conde de Lautréamont, Félix Lope de Vega, Papa João XXIII, Harvey Spencer Lewis, Ba Jin, Augusto Pinochet, Upton Sinclair, Yukio Mishima, U Tgant, Armand Salacrou, Eugène Ionesco, Mário Lago, Adolfo Pérez Esquiel, Gregório de Matos, Afonso Arinos de Melo Franco, Raduan Nassar, Alexandre Dumas Filho, Eugene O'Neill, Manuel Scorza, John Bunyan, Stefan Zweig, Washington Irving, Manuel Antônio de Almeida, Érico Veríssimo, Andrew Johnson, William Gaddis, Rainer Maria Rilke, Cássia Eller, Louis-Sébastien Le Nain, Jonathan Swift, Louise-Victorine Ackermann, Mark Twain, Gustav Suits e Andrés Henestrosa.
O documento apresenta informações sobre o periódico cultural Letras, incluindo sua equipe editorial, colunistas e seções. A editora Carla Marin comenta sobre as eleições municipais e encoraja a participação ativa dos leitores. A colunista Ione de Medeiros discute os limites da linguagem artística e as questões envolvidas na comunicação entre artistas e público.
Introdução aos escritos de Francisco de Assis. Extraído de http://www.estef.edu.br/arno/wp-content/uploads/2011/07/Escritos-o-caminho-at%C3%A9-Francisco.pdf acesso em 22 jul. 2011.
Este documento resume um momento de existência de Fernando Pessoa enquanto passeava pelas ruas de Lisboa em 21 de fevereiro de 1930. De repente, Pessoa sentiu com firmeza que realmente existia, porém logo retornou à sensação de que sua existência era insignificante e irreal. O texto também apresenta o filósofo Étienne Souriau e sua filosofia da arte, na qual buscava entender como tornar mais real aquilo que existe através de diferentes modos de existência.
George Steiner, um filósofo e ensaísta de 88 anos, defende que os jovens precisam da liberdade de errar para se tornarem adultos completos. Ele critica a educação atual por não permitir que as crianças cometam erros ou sonhem com utopias. Steiner também acredita que a cultura clássica pode estar morrendo, sendo substituída por novas formas culturais mais inclusivas.
Na “Série Artigos”, reunimos todos os textos já publicados pelos articulistas do IDD sobre temas importantes no contexto regional e nacional. Você poderá encontrar as compilações de: Gilson Gil, Lúcio Menezes, José Carlos Sardinha, Cláudio Barboza, Otoni Mesquita e Hélio Dantas. Essas coletâneas serão atualizadas semestralmente com os novos artigos que forem produzidos.
O documento resume a vida e obra do poeta português Fernando Pessoa. Apresenta o contexto histórico em que viveu, características do Modernismo português, seus principais heterônimos, e analisa alguns de seus poemas mais conhecidos.
O documento lista os lançamentos da editora Grupo Editorial Pensamento para o mês de julho de 2012, incluindo três livros sobre história e um sobre terapias alternativas usando florais de Bach.
Este documento resume os lançamentos da editora Grupo Editorial Pensamento para o mês de julho de 2012, incluindo 5 livros de ficção, suspense e não ficção sobre temas históricos, saúde e psicologia.
1) O autor busca alternativas epistemológicas ao predomínio da autocompreensão das Humanidades como saberes dedicados exclusivamente a extrair ou atribuir sentido aos fenômenos analisados.
2) Ele critica a dicotomia moderna entre espírito e matéria, que privilegia o sentido espiritual e a interpretação em detrimento da corporeidade e materialidade.
3) Neste livro, Gumbrecht sistematiza teoricamente seu programa intelectual de investigar alternativas não metafísicas à cultura hermenê
Esta nota biográfica resume a vida de Santo Agostinho. Nasceu em Tagasta, na Argélia, em 354 d.C., filho de Patrício, um decurião local, e Mónica, uma cristã devota. Apesar de ter recebido uma educação pagã na juventude, acabou por se converter ao cristianismo e tornar-se bispo de Hipona.
Este documento discute o gesto etnográfico e como ele tem evoluído ao longo do tempo. O autor argumenta que o projeto de Ernesto Veiga de Oliveira, embora distante no tempo, compartilhava com o autor a convicção da importância da etnografia para a teorização nas ciências sociais. O documento também discute os princípios metodológicos de Duarte Barbosa no século XVI, notando que ele já usava métodos como observação participante e entrevistas para compreender os costumes locais, antecipando técnicas
O documento apresenta o dicionário de sinônimos da língua portuguesa de Rocha Pombo. Ele contém definições e distinções entre palavras sinônimas, cobrindo termos como preposições, partes de montanhas, entre outros. O dicionário foi originalmente publicado em 1914 e agora recebe sua segunda edição pela Academia Brasileira de Letras.
Semelhante a 03. Libertinagem e Literatura. Ano I, Nº 03 - Volume I - Porto Velho - Maio/2001. (20)
08. Filosofia Para Crianças. Ano I, Nº 08 - Volume I - Porto Velho - Junho/2001.estevaofernandes
O documento discute a história da filosofia para crianças no Brasil desde a década de 1980, quando o programa foi introduzido no país. Ele descreve como o programa surgiu durante um período de abertura política após a ditadura militar e como seus promotores tiveram que superar resistências iniciais devido a desconfianças em relação a influências estrangeiras. O documento também explica os princípios e objetivos do programa de estimular habilidades de raciocínio e pensamento crítico em crianças.
06. Os Ratos no Sótão de Uma Memória Rock'n'roll. Ano I, Nº 06 - Volume I - ...estevaofernandes
O artigo resume um livro sobre a história da música ocidental, dividido em seções que cobrem desde as origens cristãs até a segunda metade do século XX, com ênfase nos encontros, desenvolvimentos e inventores que reinventaram a música ao longo dos séculos. O autor também discute como a leitura do livro foi complementada por músicas de rock que serviram como trilha sonora, estabelecendo conexões entre o texto literário e as composições musicais.
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...estevaofernandes
O documento descreve uma edição de um periódico acadêmico da Universidade Federal de Rondônia contendo artigos sobre diversos temas como poesia, pronomes de tratamento no português do século XVI e links para sites de interesse cultural. O periódico inclui informações como título, ISSN, editor, conselho editorial e instruções aos autores para envio de artigos.
04. Batom no Espelho. Ano I, Nº 04 - Volume I - Porto Velho - Maio/2001.estevaofernandes
Este documento discute uma ação judicial de indenização movida por uma empregada doméstica contra seu patrão. A mulher trabalhou por quase 20 anos na casa do homem e alega ter contribuído para o seu sucesso profissional. No entanto, ela se sente explorada e pede o pagamento de seus direitos. O texto reflete sobre a posição subordinada das mulheres nesses casos e a importância da independência feminina.
O documento descreve um projeto de formação continuada de professores realizado pela Universidade Federal de Rondônia que teve como foco o desenvolvimento da leitura e escrita. O texto discute concepções teóricas sobre leitura e escrita e como essas influenciam a prática pedagógica. Também apresenta experiências práticas como o "Clube da Leitura" que contribuíram para ampliar o universo de leitura dos alunos.
1) O documento discute a virtude do perdão segundo a perspectiva de crianças de 6, 9 e 12 anos de idade através de uma pesquisa realizada em escolas públicas e particulares.
2) A pesquisa busca entender melhor as crianças e suas relações para melhorar o trabalho escolar, e os resultados são promissores para a educação.
3) A virtude da generosidade é considerada essencial para ser um bom professor, requerendo dar de si mesmo além do que é estritamente esperado professionalmente.
O documento descreve o processo criminal de Josepha Alves Correa em 1927 por suposta prática de feitiçaria na cidade de Porto Velho. O documento analisa o contexto histórico e social da época para entender melhor o caso, e sugere que preconceitos e crenças podem ter influenciado mais do que a lei no julgamento de Josepha.
Este documento discute a importância da oralidade no processo de aprendizagem de crianças em escolas públicas. Inicialmente, as atividades em sala de aula eram focadas na reprodução de conteúdo e havia pouco espaço para a produção oral dos alunos. Uma intervenção introduziu atividades baseadas em histórias orais contadas pelos próprios alunos, o que aumentou sua participação e produção textual oral. O documento defende que trabalhar com a oralidade dos alunos resgata suas experiências e cultura, contribuindo para
O documento discute a importância da cooperação entre os profissionais da educação. Afirma que todos na escola são responsáveis pelo ensino e devem trabalhar juntos de forma solidária. Também destaca que o trabalho interdisciplinar exige esforço cooperativo dos professores, apesar das resistências iniciais, para o bem dos estudantes.
O documento discute o efeito colateral da educação ocidental nas sociedades pós-coloniais. A educação foi introduzida para ajustar as pessoas ao trabalho capitalista, mas atualmente os sistemas educacionais desses países enfrentam crise devido à globalização e à incapacidade do capitalismo de financiar a educação, que é um custo indireto para as empresas. A educação se tornou "fantasma" em muitas regiões sem condições de oferecer ensino de qualidade.
Este documento analisa os resultados obtidos com a implementação de um processo de avaliação de desempenho funcional baseado no modelo 360 graus em uma organização pública, comparando-o com o método anterior. O novo método permitiu que os funcionários fossem avaliados por múltiplos avaliadores ao invés de apenas seus gerentes, fornecendo uma visão mais abrangente e justa do desempenho.
Este documento é uma entrevista com o historiador cultural francês Roger Chartier sobre o futuro do livro e da leitura. Ele argumenta que (1) a profecia de McLuhan sobre a substituição do livro impresso pela tecnologia eletrônica falhou, (2) o século 21 verá a convivência entre manuscritos, livros impressos e textos eletrônicos, e (3) as bibliotecas devem preservar textos em suas formas originais ao mesmo tempo em que participam da inovação com textos digitais.
1. O documento apresenta um resumo do pensamento de Bakhtin e discute alguns de seus principais conceitos, como o diálogo e a heterogeneidade da linguagem.
2. A autora analisa a obra de Bakhtin por meio de quatro períodos: fenomenológico, sociológico, linguístico e histórico-literário. Ela destaca a ênfase de Bakhtin na intersubjetividade e no caráter social e ideológico da linguagem.
3. Dois temas centrais discutidos são a constit
O documento apresenta um resumo do livro "O discurso filosófico da modernidade" de Jürgen Habermas. O autor argumenta que Habermas faz uma retomada da Teoria Crítica ao desvelar a crise da modernidade e propor uma solução prática na forma da Teoria da Ação Comunicativa, que poderia indicar caminhos para a interdisciplinaridade necessária na compreensão de objetos complexos como a questão ambiental. Adiante, o autor explica como Habermas analisa três vertentes filosóficas surgidas após Hegel e como a
O documento discute a história da moda em Rondônia desde os tempos dos povos indígenas até a atualidade. Ele descreve como as vestimentas dos habitantes originais eram registradas por viajantes e como a chegada da ferrovia trouxe diversidade cultural e de estilos entre os trabalhadores imigrantes. Também analisa como a elite local adotava modas europeias mesmo no calor da região e como a globalização igualou o acesso à moda em todo o estado.
1) O documento discute o mito da caverna de Platão e como ele ilustra a necessidade constante de buscar conhecimento através da educação.
2) A educação é vista como um processo de libertação, personalização e socialização que leva ao amadurecimento humano de forma qualitativa.
3) Os processos de socialização, personalização e libertação são analisados em detalhe como formas pelas quais a educação pode promover o desenvolvimento do indivíduo.
1) O documento discute a formação da alma brasileira, mencionando a chegada dos portugueses ao Brasil e o primeiro encontro com os indígenas.
2) A autora reflete sobre a história e identidade do povo brasileiro, citando aspectos como a miscigenação e a herança cultural indígena e europeia.
3) O texto analisa como esses elementos moldaram o caráter nacional ao longo dos séculos.
1) O documento discute o ensino da ética nos Parâmetros Curriculares Nacionais brasileiros.
2) Apesar de os PCNs definirem a escola como um espaço para a discussão de valores éticos, o documento critica a abordagem da ética como um tema transversal e não estrutural.
3) O documento argumenta que a abordagem atual da ética nos PCNs não leva em conta uma concepção antropológica que promova a autonomia e humanização dos estudantes.
03. Libertinagem e Literatura. Ano I, Nº 03 - Volume I - Porto Velho - Maio/2001.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UFRO)
CENTRO DE HERMENÊUTICA DO PRESENTE PRIMEIRA VERSÃO
ISSN 1517-5421 lathé biosa 3
PRIMEIRA VERSÃO
ANO I, Nº03 MAIO - PORTO VELHO, 2001
Volume I
ISSN 1517-5421
EDITOR
NILSON SANTOS
CONSELHO EDITORIAL
ALBERTO LINS CALDAS - História
ARNEIDE CEMIN - Antropologia
FABÍOLA LINS CALDAS - História
JOSÉ JANUÁRIO DO AMARAL - Geografia
MIGUEL NENEVÉ - Letras
VALDEMIR MIOTELLO - Filosofia
Os textos de até 5 laudas, tamanho de folha A4, fonte Times
New Roman 11, espaço 1.5, formatados em “Word for Windows”
deverão ser encaminhados para e-mail:
nilson@unir.br LIBERTINAGEM E LITERATURA
CAIXA POSTAL 775
CEP: 78.900-970
PORTO VELHO-RO ALBERTO LINS CALDAS
TIRAGEM 150 EXEMPLARES
EDITORA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA αΩ
2. Caro Leitor
O Centro de Hermenêutica do Presente tem a satisfação de apresentar sua
mais recente publicação: PRIMEIRA VERSÃO .
Trata-se de produção indexada destinada a divulgar ensaios breves na área
de Ciências Humanas.
Esta publicação prioriza:
- resultados iniciais de pesquisas, dada a importância de seu registro;
- discussões setorizados como temas de aulas, seminários e palestras.
- reflexões em torno de obras recém lançadas no mercado editorial.
- considerações teóricas de temas polêmicos da vida universitária.
A tiragem de cada edição será de 150 exemplares, distribuídos na própria
universidade e encontrados também no Centro de Hermenêutica do Presente.
Por dedicar cada número a um único trabalho, sua elaboração, impressão e
caráter gráfico têm uma dinâmica diferente dos periódicos da universidade. Desta
forma, a PRIMEIRA VERSÃO pretende ser presença efervescente no quotidiano da
universidade.
Além do ensaio, a publicação terá uma seção final chamada VITRINE com
avisos de lançamentos de livros, informes sobre pesquisas, links importantes para
consulta na internet e outros assuntos de interesse acadêmico.
As contribuições de ensaios e comunicações para a VITRINE devem ser
encaminhadas por e-mail, diretamente para o editor, ou para o Conselho Editorial.
Primeira versão é uma publicação de distribuição gratuita e pode ser
encontrada no hall de entrada da biblioteca do campus.
NILSON SANTOS
EDITOR
ISSN 1517 - 5421 2
3. Alberto Lins Caldas LIBERTINAGEM E LITERATURA
Professor de Teoria da História
caldas@unir.br
O "numeroso auditório" sai sempre "desenganado" e se engana sempre com o escritor que, per-vertido, se tornou um libertino. "Ouçamos", se
conseguirmos ouvir como sempre se ouviu, a palavra que não é mais palavra, a palavra que vem do antes e do depois e não mais do dentro e que não é mais um
corpo: perdeu a casca e perdeu as entranhas de inseto morto. O libertino já não vem de perto, já não é conhecido, já não faz parte de uma língua, de uma música,
de um ethos.
O libertino semeia não mais uma palavra social, humana ou mesmo divina como o "pregador evangélico que saiu a semear a palavra divina": o libertino
perdeu a origem: sua palavra não é sequer mais palavra. Seu livro, que não é mais livro, não pertence mais. Definitivamente não pertence mais. O libertino não sai
mais a semear sua não-palavra: não há mais "o dia da messe" e nem quem possa nos "medir a semeadura" e não hão de nos poder "contar os passos". Essa
palavra não "colhe fruto", não deita raízes ou muito menos flutua. O libertino é diferente tanto dos que "saem a semear" quanto os que "semeiam sem sair": por
não semear, gerando uma palavra que não é mais palavra, o libertino não pertence mais a um lugar e tampouco a outro lugar: sem origem, o lugar da sua fala não
é mais a fala de um lugar. Os que saiam a semear "à Índia, à China, ao Japão" levavam o seu lugar; os que "semeiam sem sair" e "se contentam com pregar na
Pátria" exercitam a pátria, a palavra enraizada, a palavra que dá frutos. O libertino perdeu o lugar: e todos os lugares não criam um lugar: todos os lugares é
sempre antes e depois de todos os lugares: há, na verdade, um asco dos lugares e das permanências, um horror das raízes. O libertino, fora dos lugares da palavra
e das palavras dos lugares, não tem mais a "sua razão": perdeu a razão: nele nada mais "tem sua conta".
Em canto algum o libertino será pago: nada ou ninguém poderá lhe pagar "a semeadura": sua semeadura é falsa e seu destino sempre duvidoso: o
esquecimento é sua forma de eternidade: suas palavras não são consumíveis: não circulam como mercadoria: não são feitas para a boca, o estômago ou o
intestino. O libertino, diferente do antigo escritor, não pode mais ser medido pela semeadura ou medido por seus passos: não há passos a medir ou semeadura a
ser vista ou tocada. Definitivamente não há para o libertino o "Dia do Juízo": suas palavras estão depois do juízo e depois de todos os dias: é uma palavra criando
esquecimento, além do próprio esquecimento.
Podiam voltar os que partiam e partir os que ficaram: o libertino nem parte porque ficou nem retorna porque partiu: suas palavras não nascem da Fé, da
Terra, da Comunidade, do Trabalho, da Língua, do Livro, do Corpo, do Tempo: suas palavras não se propagam e não se professam: ele ou as palavras que
provisoriamente podemos dizer que são dele (pois já não pertencem nem mesmo mais a ele nem nele têm sua origem, ele que nem mesmo é sua origem ou é
alguma coisa) não vão e não retornam.
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4. Nada governa o libertino ou as palavras que atravessam o libertino vindas do canto algum do sem origem: sem rédeas que lhe governem o antigo e
desativado espírito, livre dos im-pulsos desse espírito, livre das arqui-teturas interiores e das brechas possíveis e abertas sempre com o com-sentimento e o poder
desse com-sentimento, as palavras libertas de si mesmas e do libertino nem permanecem nem partem: elas se desintegram nos fluxos sem corpo e sem in-tenções.
Só a antiga palavra, o antigo olho, o antigo ouvido, o antigo corpo, a antiga circulação não conseguem apalpar o óbvio desse nada e continuam como se nada
houvesse acontecido.
O antigo corpo, o antigo lugar do corpo e das palavras desse corpo, fecha o campo e armam contra o libertino e as palavras que ainda parecem ser do
libertino (ele é culpado juridicamente por elas como se fossem nascidas dele, como se fossem coisas, como se: o antigo corpo não cessa facilmente: o libertino é
somente culpado de inocência) "espinhos" e "pedras" e lhe fecham "os caminhos" como se "pedras", "espinhos" e caminhos "fechados" cortassem um tipo de fluxo
que está "além da imaginação" desses "corpos naturais". O libertino não tem mais a degustação masoquista ou mesmo sádica das contradições e dos contrários.
Uma parte das palavras do libertino não cai "entre espinhos", afogada entre espinhos; uma outra parte não cai "sobre pedras", secando nas pedras "por
falta de umidade"; outra parte dessas palavras que não são palavras não cai no caminho que não há e não são pisadas pelos homens e muito menos serão comidas
pelas aves. "Ora vede como todas as criaturas do Mundo se armaram contra esta sementeira" que não é sementeira, não é semente, não é parte e não faz parte:
para ela não há espinhos, pedras, caminhos, homens, pássaros: não há sequer o libertino. Para essa palavra não há "criaturas do mundo" ou criaturas no mundo:
não há gêneros, não há "criaturas racionais, como os homens; criaturas sensitivas, como os animais; criaturas vegetativas, como as plantas; criaturas insensíveis,
como as pedras": "não há mais" nada como antes havia. E tudo se arma contra o libertino: até mesmo o libertino é contra si mesmo. Sem fazer parte de nada "A
natureza insensível o persegue nas pedras, a vegetativa nos espinhos, a sensitiva nas aves, a racional nos homens": as esperam secá-lo a ele, o libertino, e às suas
palavras; os espinhos esperam afoga-los; as aves esperam comê-lo; e os homens esperam pisa-los: não há mais o que afogar, comer, pisar. Não há como apedrejar
o que não existe, não resiste, não posiciona, não circula, não nasce e nem morre.
Ele o libertino não recebe a ordem "Ide, e pregai a toda a criatura": nem sua palavra é para nenhuma criatura: para essa palavra e para o libertino "Os
animais não são criaturas"; "As árvores não são criaturas"; "As pedras não são criaturas"; os homens não são criaturas: elas as palavras do libertino e o libertino
não podem mais "pregar às pedras"; "pregar aos troncos"; "pregar aos animais"; pregar aos homens ou "pregar a todas as nações do Mundo": para essa palavra e
para o libertino não há o homem e as criaturas: não há "homens degenerados em todas as espécies de criaturas": ela não procura os "homens homens"; "homens
brutos"; "homens troncos"; "homens pedras": não há mais o mundo. A "Grande desgraça" cessou para essa palavra, mas contra ela se armam "todas as criaturas",
todas as más-vontades, todas as iniqüidades que não cessam enquanto não devoram santamente nalgum altar o libertino.
Essa palavra, não indo e não vindo, não padece nela o que padeceu o libertino: são duas não-coisas. Se o libertino acha que por essa palavra ficou
"mirrado", "afogado", "comido", "pisado" nada disso padece a palavra do libertino: uma palavra sem pai, sem mãe, sem família: uma palavra que não dura na
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5. passagem e não pesa no seu existir. A essa palavra o libertino não é um pai ou uma mãe ou uma origem qualquer: ela nada lhe deve e nada lhe representa e nada
lhe diz. Não é ela que lhe devora e lhe afoga e lhe mirra o corpo. Ela não sendo não nasce dele nem a ele pode voltar, e a ninguém se destina. E o libertino feliz e
livre diz somente "Não me queixo". Para o libertino não há glórias; ele não definha pelas palavras libertas; ele não é o seu "autor"; ele não sente amor por elas; ele
não se afoga por elas; ele não é comido por elas; ele não é pisado e perseguido por elas; ele só tem um crime: deixa-las passar, fluir através dele, aberto como por
uma passagem corre o vento. Mas esse se-abrir não o mata e não o representa: não foi ele que se abriu e muito menos elas que o forçaram a se abrir: de repente
ele estava aberto e elas fluíram através dele como o vento por uma passagem como se ele fosse sempre aberto e elas sempre fluindo em busca das aberturas; ou
como a lava vindo através dos caminhos da terra para o vulcão. Também não há prazer nessa abertura e nesse se abrir e deixar passar. Mas se esse passar
também o leva, não o esgota e nem o diz: o multiplica até a deformação.
Quem vai a esse lugar nenhum dessa palavra nenhuma não vai a um campo ouchega depois de muito trabalho a esta "condição": essa palavra nenhuma e
esse não ser do libertino não é fruto de uma evolução pessoal, coletiva ou lingüística, de um progresso, de uma conquista: é somente a decomposição, a ruína, a
corrupção, a degeneração, o esgarçamento até nada mais haver de uma posição, de um corpo, de uma interioridade, de um campo, de uma rede de forças, de
palavras de ordem: não há um novo lugar, um novo corpo, uma nova palavra. Não se vai adiante e não se retorna: não é um trabalhador o libertino; não é uma
palavra a sua palavra. Não é algo que deva ser protegido. Não é algo que "nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se, mediu-se": não é uma palavra que
seja semente: não é um grão que "multiplicara cento". Não traz "grandes esperanças" porque não é uma "sementeira"; não dá nenhum "exemplo" porque não há
"semeador". Nessa palavra se perdem todos os trabalhos inclusive as últimas partes. E o libertino perde a vida inteiramente nesse deixar passar o nada que o
atravessa.
Essa palavra é sempre enganadora; o libertino é sempre enganado e enganador: dele não é mais que uma brecha onde passam as palavras que não são
nem podem ser. Estas palavras não estão nem na virtualidade nem no caos de não-onde foram formatadas a existência, o existente e o existir.
O silêncio, o fluxo de nada e o não ser da palavra fissurada do libertino é o que antigamente se entendia como "a palavra de Deus"; a palavra do mito;
aquilo que não nos pertence; aquilo que vem do "além" e volta através de nós para esse antes que é depois, para esse dentro que é fora [o fluxo discursivo que é a
própria virtualidade]. Seu destino não é o corpo, não é a alma como a antiga palavra. Seu destino não atravessa "os diversos corações dos homens". Tanto os
"corações embaraçados com cuidados, com riquezas, com delícias" quanto "os corações duros e obstinados": tanto os leitores cuidadosos, ricos e macios em sua
leitura quanto os duros e obstinados morrem sem conhecerem as palavras do libertino. Os leitores espinhentos e os leitores secos: leitores do coração: não podem
ler as palavras libertinas. Nesses leitores as palavras devem criar raízes, devem significar, devem florescer e ensinar: são cordiais: leitores do coração: frágeis ou
rudes não escapam do coração. Os "corações inquietos e perturbados com a passagem" das palavras que não são palavras do libertino também não são os leitores
dessa palavra: "todas passam" por esses corações. Eles, os leitores do coração, atendem ou prezam essas palavras. Querem ouvi-las. Há também os "bons
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6. leitores": de "corações bons ou os homens de bom coração": nesses se "prende e frutifica a palavra" "com tanta fecundidade e abundância" que são os piores
leitores do mundo: são crentes da palavra: através deles corre a palavra do libertino sem os tocarem: ele sente somente o arrepio da impossível compreensão. Eles
colhem muito de nada: pensam que aquela palavra é ainda uma palavra: são inocentes.
Também os leitores dos olhos e da língua não podem compreender ou sentir as palavras libertinas: eles ainda são leitores corporificados, carnais. Mas então
qual o verdadeiro e bom leitor da palavra libertina? A resposta poderia ser somente uma: o libertino, mas o libertino não consegue ler mais seu significado pois sabe
que elas somente fluem sem significar. O libertino não pode ser mais leitor: o libertino é o fim da leitura como ele mesmo é o outro do escritor e suas palavras são
o outro da palavra. O libertino e suas palavras não sobem mais "ao púlpito". Ele não fica mais "suspenso e confuso" . Sua palavra não é mais eficaz ou poderosa
como antes era a palavra de deus. Dela não nascem frutos e nela não se plantam sementes. Ela não "frutifica cento por um" nem "um por cento". Ela não se
contenta, não se converte e não emenda nenhum homem. Nela não há fé nem autoridade, muito menos experiência ou passado. Ela não se recorda de nada e nem
vive nada. Ela não pode ser pregada: no ar, no fluxo, na parede, nos ouvidos, no papel, na tela, nos olhos, nos sonhos, no libertino. Ela não pode ser pregada. Dela
não nasce "histórias", "pecados convertidos", "mudança de vida", "reformação de costumes", "riquezas e vaidades do Mundo", "as mocidades e as gentilezas" :
"Nada disto": talvez somente repetição, simetria e desejo.
Tempo da palavra: mas jamais da palavra libertina: ela não é do tempo: não é determinável. Não é dita. A antiga palavra podia ser e ser poderosa ou frágil:
a palavra libertina além de não ser palavra e não ser, está antes e depois da fragilidade, da força e do poder. Ela não é de um meio, de um instrumento, de uma
técnica, de um método, de uma teoria. Para "senti-la" é preciso aprender a não ouvir, não ver, não sentir, não respirar, não ser. Somente assim o leitor e ela se
com-vertem no mesmo flu-ir.
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7. VITRINE
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