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A 1ª República Portuguesa História Prof. Sílvia Mendonça Diogo Mendes N.º 10  9ºB 26-Nov.-2008
Nos finais do século XIX, vivia-se em Portugal uma crise económica e social e grande instabilidade política. Em 1880, as comemorações dos 300 anos da morte de Luís de Camões foram aproveitadas pelo Partido Republicano para a divulgação das suas ideias e para provocar agitação social. Fig. 1) Trabalhadores numa manifestação política
A Sociedade estava descontente e insatisfeita com o Governo e começou a manifestar o seu descontentamento. Por esta altura começaram a surgir os primeiros Partidos Políticos, tal como os jornais que divulgavam as ideias republicanas dos mesmos. Fig. 2) uma capa do jornal  A Paródia  um dos jorneis que mais divulgava as ideias republicanas
Em 1890, o ultimato inglês, enviado pela Inglaterra a Portugal, por causa dos territórios entre Angola e Moçambique, e a cedência do Governo português provocaram um grande descontentamento e agitação. A contestação à Monarquia e à Inglaterra foi grande. Fizeram-se manifestações, comícios, escreveram-se artigos de opinião.  Fig.3) Representação do Ultimato Inglês em gravura de R.Bordalo Pinheiro
Durante um “concerto”, no Teatro Avenida, em Lisboa, ouviu-se, pela primeira vez, "A Portuguesa" que, com ligeiras alterações, passou a ser o Hino Nacional, depois de implantada a República. O Governo respondeu com a repressão. Em 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, deu-se a primeira tentativa de implantação da República, revolta que fracassou. Fig.4) Primeira tentativa de implantação da República, no Porto
O  Regicídio  deu-se a 1 de Fevereiro de 1908, na Praça do Comércio, em Lisboa.  Este acontecimento, resultou da morte do Rei D.Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe Real D.Luís Filipe.        O Rei, a Rainha e o Príncipe Real, regressavam Vila Viçosa, e apesar do clima de grande tensão, o rei preferiu fazer a sua viagem em carruagem aberta, como normalmente fazia. De um momento para o outro, A carruagem foi abalroada por vários tiros. Um tiro de espingarda atravessou o pescoço do Rei, matando-o imediatamente.  Fig.5) Regicídio em Lisboa.
Dois dos regicidas, Manuel Buíça, professor primário expulso do Exército e Alfredo Costa, empregado do comércio e editor de obras de escândalo, são mortos no local.  Após o regicídio, e com D. Manuel II no trono, uma das suas primeiras decisões foi demitir João Franco.  Fig. 5) D. Manuel II
Apesar de ser mais liberal, D.Manuel II não conseguiu impedir o avanço das ideias liberais, o que fez que a  5 de Outubro de 1910 , na segunda tentativa de implantação da República, na  Revolução Republicana . Esta Revolução foi feita essencialmente por militares com “cargos” baixos (sargentos, cabos…) e civis das classes médias. Fig. 6) Representação em Imagem da Implantação da República
As “Rédeas” do país foram então assumidas pelo Partido Republicano Português, que assim criou um governo provisório, chefiado por Teófilo Braga. Fig. 7) Teófilo Braga
Este governo criou a nova e inovadora  Constituição de 1911 , preparou as eleições da Assembleia Constituinte e elegeu Manuel de Arriaga, aquele que ficou conhecido como o  Primeiro Presidente da República Portuguesa. Estas eleições ficaram conhecidas como as  Primeiras Eleições Livres Portuguesas.  Fig. 8) Manuel de Arriaga
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Esta nova constituição propunha uma divisão dos 3 poderes :  Fig. 9) Esquema da divisão de poderes.
Este novo governo teve como um dos seus principais objectivos “dizimar” qualquer “vestígio” de monarquia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A Bandeira da República Portuguesa.  Verde:  O verde no ideal positivista e republicano (séculos XIX e XX), simboliza as nações que são guiadas pela ciência. Na versão popular simboliza a esperança no futuro. Vermelho rubro : O vermelho é a cor das revoluções democráticas desde o século XVIII percorreram a Europa, como a revoluções de 1848, a Comuna de Paris (1871) ou a revolução republicana em Portugal de 31 de Janeiro de 1891. Simboliza a luta dos povos pelos grandes ideais de Igualdade, Amor ao país e Liberdade. Na versão popular simboliza os sacrifícios do povo português ao longo da sua história. Esfera armilar : Emblema do rei D. Manuel I (1469 -1521) e que desde então esteve sempre presente nas bandeiras de Portugal. Simboliza o Universo e a vocação universal dos portugueses. Na versão popular simboliza os descobrimentos portugueses. Escudo . O Escudo de Armas remete para a fundação de Portugal. Simboliza a afirmação da cultura ocidental no mundo, e em particular dos seus valores cristãos. Os castelos, e as quinas evocam conquistas, vitórias e lendas ligadas à fundação de Portugal por D.Afonso Henriques (1109-1185).   Fig. 10 Fig. 10) Bandeira Portuguesa.
Após tudo aquilo que se sucedeu no período final da monarquia os portugueses sentiam-se de moral em baixo. Foi nesse ano em que se compôs “A Portuguesa”, com música de Alfredo Keil e letra de  Henrique Lopes de Mendonça, homenageando a Pátria e a sua nobre História com uma extraordinária aliança entre música e poesia.  A música tornou-se instantaneamente um símbolo da revolta contra o Governo e o rei. E por isso, esteve presente a proclamação da República, a 31 de Janeiro de 1891. No entanto, foi uma revolta falhada, não conseguindo pôr fim à Monarquia. Apesar da sua imensa popularidade, “A Portuguesa” foi proibida pelo Governo Monárquico.  Porém, devido á Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, “A Portuguesa” volta aos lábios dos portugueses, tendo sido cantada nas ruas de Lisboa. Substitui-se o Hymno da Carta, considerado o Hino da monarquia e também, considerado o Hino Nacional pela mesma Assembleia Constituinte de 19 de Junho de 1911, que aprovou a Bandeira Nacional.  Entretanto, acabaram por aparecer novas modificações no Hino Nacional e, em 1956, o Governo reuniu uma comissão para analisar a versão oficial de "A Portuguesa".
O escudo foi a moeda adoptada pela república portuguesa. Com a adopção do mesmo todo o sistema monetário foi alterado.      O Escudo português, cujo símbolo é o cifrão ($) foi a última moeda de Portugal antes do Euro. A designação "escudo" provém da própria figuração nelas representada: um escudo. Eram de ouro baixo, 18 quilates e valiam 50 marcos.    Depois de 1914, por virtude da crise provocada pela Primeira Guerra Mundial, o “escudo-papel” teve uma descida vertiginosa de valor, atingindo a sua menor correspondência em ouro, em Julho de 1924. Desde o segundo semestre de 1926 até Abril de 1928, o escudo sofre nova desvalorização, em consequência de dois aumentos de circulação, do agravamento da dívida flutuante interna e externa e do quase esgotamento das reservas de ouro que o Tesouro Nacional possuía em Londres.  Fig. 11) Moeda de 200 Escudos ($)
A situação da mulher portuguesa, condicionada pelos costumes e pelas leis, era idêntica à das mulheres da Europa, procurando melhorar as suas condições de vida.  Em pleno século XIX, a situação da mulher na família era precária. Só o marido exerce o poder, tendo autoridade para maltratar a mulher, que lhe deve obediência. Só ao chefe de família, ou seja, ao homem, compete exercer autoridade sobre os filhos.  O Código Civil de 1867 melhora um pouco este quadro ao conceder à mãe o poder sobre os filhos quase em equivalência com o pai, mas tudo o resto permanece.  A mulher casada não pode assumir qualquer compromisso ao exercer uma profissão e, no caso de ter uma ocupação fora do lar, não lhe é permitido dispor do seu salário.  Os protestos femininos são numerosos, corroboradas pelas ideias dos movimentos feministas, ideias essas que circularam em grupos de reflexão constituídos por algumas mulheres instruídas.               A lei eleitoral de 1911 dava o direito ao voto aos cidadãos com mais de 21 anos que não fossem analfabetos. O que nunca passou pela cabeça do Governo foi que uma mulher ousasse votar. O primeiro voto feminino Português foi obtido nesse mesmo ano.    Em 1913, esta lei foi modificada, deixando claro que o direito ao voto pertencia exclusivamente aos cidadãos do sexo masculino. Só mais tarde, durante o Estado Novo, esse direito seria concedido ás mulheres, embora de forma limitada.               Com os
No início do séc. XX , Portugal possuía uma balança comercial negativa (exportava menos do que o que importava). Para o combater criaram-se medidas como:        Agricultura  : - Realizaram-se imensos projectos para se conseguir remodelar este sector, pois Portugal, apesar de ser um país predominantemente agrícola, encontrava-se atrasado nesta área, mas tais medidas nunca deram grande resultado. Indústria : - Criaram-se fábricas, embora insuficientes para resolver qualquer coisa.   Comércio : - Este sector apoiou-se bastante na agricultura exportando frutas, vinho, têxteis, conservas, cortiça, etc... - Tentou-se importar menos, mas sem sucesso.     Transportes :        - Aumentou-se o transporte interurbano por camioneta. - Divulgou-se a utilização do automóvel - Aumentaram o número de navios (empréstimo de navios alemães). 
A população Portuguesa era, essencialmente, composta por camponeses, pescadores, artesãos, empregados públicos e comerciantes.  A classe média, que desempenhou um papel importante na implantação da Republica, era bastante numerosa nas cidades do Porto e Lisboa. Esta classe social, foi importantíssima para o decorrer da revolução de 5 de Outubro. Para salvaguardar estas classes foram implementadas certas medidas :  -Direito à greve; -Criação do Fundo Nacional de Assistência;  -Instituição da semana de seis dias de trabalho -Regulamentação do número de horas de trabalho diário;  -Proibição do trabalho infantil; -Construção de bairros operários; -Criação do Ministério do Trabalho e da Previdência Social (para resolver os problemas de assistência aos trabalhadores e questões laborais) Fig. 12) Trabalhadores a usufruir do direito à greve
Nos governos republicanos havia vários problemas. Entre outros, o mais distinto e problemático era o analfabetismo, que comprometia várias crianças e adolescentes à exploração infantil.   Para fazer com que a taxa de analfabetismo diminuísse, tomaram-se varias medidas. Entre elas, as mais usadas foram: ensino obrigatório gratuito,    criação de escolas (primárias, secundárias, agrícolas, comerciais, liceus, instituto superior de agronomia, e escola de medicina veterinária e das universidades de Lisboa e Porto.  ) Fig. 13) Gráfico da taxa de Alfabetização.
Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial em 1917. A maior parte da população desconhecia as causas e razões da Guerra porque era inculta e analfabeta.    Em 1916 devido a um pedido de Inglaterra, nossa fiel aliada, Portugal confiscou os barcos Alemães que desde o principio da guerra estavam ancorados nos portos portugueses, foi este o acontecimento que levou a Alemanha a declarar guerra a Portugal.    As tropas portugueses sofreram um mau bocado com a dureza da guerra das Trincheiras e ataques com gás tóxico e sofreram um número considerável baixas. Com a participação de Portugal na guerra e o elevado número de mortes deu-se uma diminuição da mão-de-obra, aumento dos inválidos vitimas de armas de fogo e da utilização de gás tóxico.    O fim da guerra em 1918 provocou alterações principalmente a nível social e económico: dificuldades económicas internas devido ao aumento do custo de vida, fome, aumento dos impostos, desemprego e escassez de géneros e consequentemente provocou alterações sociais, grande agitação social, greves, assaltos etc.     Mas apesar da grande crise em que Portugal mergulhou conseguiu manter a posse das colónias e garantir internacionalmente os seus direitos sobre as mesmas.
  No dia 28 de Maio de 1926 dá-se a insurreição militar de Manuel Gomes da Costa que marcha sobre Lisboa e impõe a renúncia do Governo e a dissolução do Parlamento. Fig. 14) Esquema resumo dos acontecimentos que levaram à Ditadura Militar

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1ª Republica De Portugal

  • 1. A 1ª República Portuguesa História Prof. Sílvia Mendonça Diogo Mendes N.º 10 9ºB 26-Nov.-2008
  • 2. Nos finais do século XIX, vivia-se em Portugal uma crise económica e social e grande instabilidade política. Em 1880, as comemorações dos 300 anos da morte de Luís de Camões foram aproveitadas pelo Partido Republicano para a divulgação das suas ideias e para provocar agitação social. Fig. 1) Trabalhadores numa manifestação política
  • 3. A Sociedade estava descontente e insatisfeita com o Governo e começou a manifestar o seu descontentamento. Por esta altura começaram a surgir os primeiros Partidos Políticos, tal como os jornais que divulgavam as ideias republicanas dos mesmos. Fig. 2) uma capa do jornal A Paródia um dos jorneis que mais divulgava as ideias republicanas
  • 4. Em 1890, o ultimato inglês, enviado pela Inglaterra a Portugal, por causa dos territórios entre Angola e Moçambique, e a cedência do Governo português provocaram um grande descontentamento e agitação. A contestação à Monarquia e à Inglaterra foi grande. Fizeram-se manifestações, comícios, escreveram-se artigos de opinião. Fig.3) Representação do Ultimato Inglês em gravura de R.Bordalo Pinheiro
  • 5. Durante um “concerto”, no Teatro Avenida, em Lisboa, ouviu-se, pela primeira vez, "A Portuguesa" que, com ligeiras alterações, passou a ser o Hino Nacional, depois de implantada a República. O Governo respondeu com a repressão. Em 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, deu-se a primeira tentativa de implantação da República, revolta que fracassou. Fig.4) Primeira tentativa de implantação da República, no Porto
  • 6. O Regicídio deu-se a 1 de Fevereiro de 1908, na Praça do Comércio, em Lisboa. Este acontecimento, resultou da morte do Rei D.Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe Real D.Luís Filipe.     O Rei, a Rainha e o Príncipe Real, regressavam Vila Viçosa, e apesar do clima de grande tensão, o rei preferiu fazer a sua viagem em carruagem aberta, como normalmente fazia. De um momento para o outro, A carruagem foi abalroada por vários tiros. Um tiro de espingarda atravessou o pescoço do Rei, matando-o imediatamente. Fig.5) Regicídio em Lisboa.
  • 7. Dois dos regicidas, Manuel Buíça, professor primário expulso do Exército e Alfredo Costa, empregado do comércio e editor de obras de escândalo, são mortos no local. Após o regicídio, e com D. Manuel II no trono, uma das suas primeiras decisões foi demitir João Franco. Fig. 5) D. Manuel II
  • 8. Apesar de ser mais liberal, D.Manuel II não conseguiu impedir o avanço das ideias liberais, o que fez que a 5 de Outubro de 1910 , na segunda tentativa de implantação da República, na Revolução Republicana . Esta Revolução foi feita essencialmente por militares com “cargos” baixos (sargentos, cabos…) e civis das classes médias. Fig. 6) Representação em Imagem da Implantação da República
  • 9. As “Rédeas” do país foram então assumidas pelo Partido Republicano Português, que assim criou um governo provisório, chefiado por Teófilo Braga. Fig. 7) Teófilo Braga
  • 10. Este governo criou a nova e inovadora Constituição de 1911 , preparou as eleições da Assembleia Constituinte e elegeu Manuel de Arriaga, aquele que ficou conhecido como o Primeiro Presidente da República Portuguesa. Estas eleições ficaram conhecidas como as Primeiras Eleições Livres Portuguesas. Fig. 8) Manuel de Arriaga
  • 11.
  • 12. Esta nova constituição propunha uma divisão dos 3 poderes : Fig. 9) Esquema da divisão de poderes.
  • 13.
  • 14. A Bandeira da República Portuguesa. Verde: O verde no ideal positivista e republicano (séculos XIX e XX), simboliza as nações que são guiadas pela ciência. Na versão popular simboliza a esperança no futuro. Vermelho rubro : O vermelho é a cor das revoluções democráticas desde o século XVIII percorreram a Europa, como a revoluções de 1848, a Comuna de Paris (1871) ou a revolução republicana em Portugal de 31 de Janeiro de 1891. Simboliza a luta dos povos pelos grandes ideais de Igualdade, Amor ao país e Liberdade. Na versão popular simboliza os sacrifícios do povo português ao longo da sua história. Esfera armilar : Emblema do rei D. Manuel I (1469 -1521) e que desde então esteve sempre presente nas bandeiras de Portugal. Simboliza o Universo e a vocação universal dos portugueses. Na versão popular simboliza os descobrimentos portugueses. Escudo . O Escudo de Armas remete para a fundação de Portugal. Simboliza a afirmação da cultura ocidental no mundo, e em particular dos seus valores cristãos. Os castelos, e as quinas evocam conquistas, vitórias e lendas ligadas à fundação de Portugal por D.Afonso Henriques (1109-1185).  Fig. 10 Fig. 10) Bandeira Portuguesa.
  • 15. Após tudo aquilo que se sucedeu no período final da monarquia os portugueses sentiam-se de moral em baixo. Foi nesse ano em que se compôs “A Portuguesa”, com música de Alfredo Keil e letra de Henrique Lopes de Mendonça, homenageando a Pátria e a sua nobre História com uma extraordinária aliança entre música e poesia. A música tornou-se instantaneamente um símbolo da revolta contra o Governo e o rei. E por isso, esteve presente a proclamação da República, a 31 de Janeiro de 1891. No entanto, foi uma revolta falhada, não conseguindo pôr fim à Monarquia. Apesar da sua imensa popularidade, “A Portuguesa” foi proibida pelo Governo Monárquico. Porém, devido á Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, “A Portuguesa” volta aos lábios dos portugueses, tendo sido cantada nas ruas de Lisboa. Substitui-se o Hymno da Carta, considerado o Hino da monarquia e também, considerado o Hino Nacional pela mesma Assembleia Constituinte de 19 de Junho de 1911, que aprovou a Bandeira Nacional. Entretanto, acabaram por aparecer novas modificações no Hino Nacional e, em 1956, o Governo reuniu uma comissão para analisar a versão oficial de "A Portuguesa".
  • 16. O escudo foi a moeda adoptada pela república portuguesa. Com a adopção do mesmo todo o sistema monetário foi alterado.     O Escudo português, cujo símbolo é o cifrão ($) foi a última moeda de Portugal antes do Euro. A designação "escudo" provém da própria figuração nelas representada: um escudo. Eram de ouro baixo, 18 quilates e valiam 50 marcos.   Depois de 1914, por virtude da crise provocada pela Primeira Guerra Mundial, o “escudo-papel” teve uma descida vertiginosa de valor, atingindo a sua menor correspondência em ouro, em Julho de 1924. Desde o segundo semestre de 1926 até Abril de 1928, o escudo sofre nova desvalorização, em consequência de dois aumentos de circulação, do agravamento da dívida flutuante interna e externa e do quase esgotamento das reservas de ouro que o Tesouro Nacional possuía em Londres. Fig. 11) Moeda de 200 Escudos ($)
  • 17. A situação da mulher portuguesa, condicionada pelos costumes e pelas leis, era idêntica à das mulheres da Europa, procurando melhorar as suas condições de vida. Em pleno século XIX, a situação da mulher na família era precária. Só o marido exerce o poder, tendo autoridade para maltratar a mulher, que lhe deve obediência. Só ao chefe de família, ou seja, ao homem, compete exercer autoridade sobre os filhos. O Código Civil de 1867 melhora um pouco este quadro ao conceder à mãe o poder sobre os filhos quase em equivalência com o pai, mas tudo o resto permanece. A mulher casada não pode assumir qualquer compromisso ao exercer uma profissão e, no caso de ter uma ocupação fora do lar, não lhe é permitido dispor do seu salário. Os protestos femininos são numerosos, corroboradas pelas ideias dos movimentos feministas, ideias essas que circularam em grupos de reflexão constituídos por algumas mulheres instruídas.             A lei eleitoral de 1911 dava o direito ao voto aos cidadãos com mais de 21 anos que não fossem analfabetos. O que nunca passou pela cabeça do Governo foi que uma mulher ousasse votar. O primeiro voto feminino Português foi obtido nesse mesmo ano.   Em 1913, esta lei foi modificada, deixando claro que o direito ao voto pertencia exclusivamente aos cidadãos do sexo masculino. Só mais tarde, durante o Estado Novo, esse direito seria concedido ás mulheres, embora de forma limitada.              Com os
  • 18. No início do séc. XX , Portugal possuía uma balança comercial negativa (exportava menos do que o que importava). Para o combater criaram-se medidas como:        Agricultura : - Realizaram-se imensos projectos para se conseguir remodelar este sector, pois Portugal, apesar de ser um país predominantemente agrícola, encontrava-se atrasado nesta área, mas tais medidas nunca deram grande resultado. Indústria : - Criaram-se fábricas, embora insuficientes para resolver qualquer coisa.   Comércio : - Este sector apoiou-se bastante na agricultura exportando frutas, vinho, têxteis, conservas, cortiça, etc... - Tentou-se importar menos, mas sem sucesso.     Transportes :        - Aumentou-se o transporte interurbano por camioneta. - Divulgou-se a utilização do automóvel - Aumentaram o número de navios (empréstimo de navios alemães). 
  • 19. A população Portuguesa era, essencialmente, composta por camponeses, pescadores, artesãos, empregados públicos e comerciantes. A classe média, que desempenhou um papel importante na implantação da Republica, era bastante numerosa nas cidades do Porto e Lisboa. Esta classe social, foi importantíssima para o decorrer da revolução de 5 de Outubro. Para salvaguardar estas classes foram implementadas certas medidas :  -Direito à greve; -Criação do Fundo Nacional de Assistência; -Instituição da semana de seis dias de trabalho -Regulamentação do número de horas de trabalho diário; -Proibição do trabalho infantil; -Construção de bairros operários; -Criação do Ministério do Trabalho e da Previdência Social (para resolver os problemas de assistência aos trabalhadores e questões laborais) Fig. 12) Trabalhadores a usufruir do direito à greve
  • 20. Nos governos republicanos havia vários problemas. Entre outros, o mais distinto e problemático era o analfabetismo, que comprometia várias crianças e adolescentes à exploração infantil. Para fazer com que a taxa de analfabetismo diminuísse, tomaram-se varias medidas. Entre elas, as mais usadas foram: ensino obrigatório gratuito,   criação de escolas (primárias, secundárias, agrícolas, comerciais, liceus, instituto superior de agronomia, e escola de medicina veterinária e das universidades de Lisboa e Porto. ) Fig. 13) Gráfico da taxa de Alfabetização.
  • 21. Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial em 1917. A maior parte da população desconhecia as causas e razões da Guerra porque era inculta e analfabeta.    Em 1916 devido a um pedido de Inglaterra, nossa fiel aliada, Portugal confiscou os barcos Alemães que desde o principio da guerra estavam ancorados nos portos portugueses, foi este o acontecimento que levou a Alemanha a declarar guerra a Portugal.    As tropas portugueses sofreram um mau bocado com a dureza da guerra das Trincheiras e ataques com gás tóxico e sofreram um número considerável baixas. Com a participação de Portugal na guerra e o elevado número de mortes deu-se uma diminuição da mão-de-obra, aumento dos inválidos vitimas de armas de fogo e da utilização de gás tóxico.    O fim da guerra em 1918 provocou alterações principalmente a nível social e económico: dificuldades económicas internas devido ao aumento do custo de vida, fome, aumento dos impostos, desemprego e escassez de géneros e consequentemente provocou alterações sociais, grande agitação social, greves, assaltos etc.    Mas apesar da grande crise em que Portugal mergulhou conseguiu manter a posse das colónias e garantir internacionalmente os seus direitos sobre as mesmas.
  • 22.   No dia 28 de Maio de 1926 dá-se a insurreição militar de Manuel Gomes da Costa que marcha sobre Lisboa e impõe a renúncia do Governo e a dissolução do Parlamento. Fig. 14) Esquema resumo dos acontecimentos que levaram à Ditadura Militar