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 A Revolução Industrial está na terceira, ou quarta
fase, a depender do autor.
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 Leis Protecionistas  Ex.: os Atos
de Navegação  O Estado legislou
em favor do avanço do Capitalismo,
em especial após a Revolução
Gloriosa de 1688;
 Os “enclosures” (cercamentos dos
campos) e a Revolução Agrícola 
maior produção de alimentos e êxodo
rural  criação do exército industrial
de reserva e de um mercado
consumidor;
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 O governo de Cromwell acelerou o processo de
cercamento e o Parlamento, pós Revolução Gloriosa,
continuous atuando contra os direitos tradicionais dos
camponeses acentuando o processo de
mercantilização do campo.
 Poor Laws (Leis dos Pobres)  regulamentavam a
mendicância desde o período Tudor punindo os que
viviam da caridade, em especial quando podiam
trabalhar  criaram-se as “workhouses” (séc. XVII),
misto de abrigo e oficina, onde os necessitados
moravam e trabalhavam, sendo (ou não) submetidos à
rígida disciplina.
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 Influência das ideias calvinistas
 justificação do trabalho (uma
missão dada por Deus), do lucro
fruto do trabalho, estímulo à
disciplina e à austeridade  riqueza
poderia ser indicativo de que a
pessoa era predestinada à
salvação.
 Esta mentalidade favoreceu o
comércio, a indústria e a
acumulação primitiva de capitais.
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Guilherme III e
Maria II.
 Um exemplo de legislação protecionista foi a
proibição de importar tecidos da Índia, China ou
Pérsia baixada em 1700 e 1721 Calico Acts).
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 Assinado em 1703, é conhecido, também, como
Tratado dos Panos e Vinhos, foi outro exemplo de
legislação que favoreceu as manufaturas britânicas e
teve impacto em Portugal e no Brasil.
 Em guerra com a França, os ingleses fizeram um
tratado que daria preferência aos vinhos
portugueses, mesmo depois que a paz retornasse,
enquanto os portugueses comprariam os tecidos
ingleses sem taxá-los.
 Como os ingleses já não importavam o fumo e o
açucar português, o vinho tornou-se o principal
produto do país.
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 O problema é que a produção de vinho
não equilibrava a balança comercial entre
os países.
 Os ingleses vendiam muito mais que
tecidos para Portugal e suas manufaturas
eram melhores que as portugueses e em
alguns casos mais baratas.
 Resultado? O atraso da indústria em
Portugal; a importação de alimentos para
compensar o uso excessivo de terras para
o plantio de uva; a transferência do ouro do
Brasil para a Inglaterra; e a dependência
cada vez maior dos portugueses em
relação aos britânicos. 8
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 Mudanças na forma de trabalhar → destruição das
corporações de ofício, divisão e especializações das
etapas de produção, alienação do trabalhador.
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Matéria-prima ferro e algodão
Fonte de energia vapor
Indústria têxtil
Local Reino Unido
Características
Feita pela
iniciativa
privada, marcado
pela livre
concorrência e
com pouca
regulamentação
estatal.
 Para evitar as longas distâncias, cortiços surgiram no
seu entorno. Os cortiços reúnem cômodos que são
alugados, servindo cada um deles como habitação para
solteiros, ou famílias de baixa renda. As instalações
sanitárias são comuns e de baixa qualidade.
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• A fábrica reunia todas
as etapas da produção
em um mesmo lugar, na
maioria das vezes,
distante da residência
dos operários.
 A manufatura é o estágio
intermediário entre o artesanato e a
indústria (maquinofatura).
 Neste estágio já ocorria a divisão
do trabalho com cada funcionário
realizando uma tarefa ou parte da
produção, normalmente sob a
supervisão de um mestre, ou
capataz.
 No entanto, a produção ainda
dependia do trabalho manual, pois
as máquinas, quando empregadas,
eram muito simples.
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 Com a divisão social do trabalho, o operário perde
controle sobre aquilo que produz, porque ele só
participa de parte do processo, em muitos casos,
não pode sequer sonhar em consumir aquilo que está
construindo, gerando o sentimento de alienação. A
situação é muito diferente da do artesão, que
dominava todo o percurso de produção.
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 A Spinning Jenny foi inventado em 1764 por James
Hargreaves. Movida à água, a primeira máquina poderia
usar 8 ou 9 carretéis, conforme foram aperfeiçoadas, foi
possível trabalhar com até 120 carretéis.
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 A primeira máquina a
vapor foi inventada em
1698 por Thomas Savery,
e melhorada por Thomas
Newcomen, em 1712.
 O escocês James Watt
(1736-1819) aperfeiçoou
a máquina a vapor pré-
existente e a patenteou
em 1769.
 O uso do vapor, com a
queima de carvão,
começou a substituir a
tração animal e à água.
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 Outras invenções importantes foram a máquina de
fiar hidráulica (water frame) por Richard Arkwright,
em 1769, e a spinning mule de Samuel Crompton, em
1779, combinando as duas máquinas anteriores e
sendo capaz de produzir tanto quanto 200 pessoas
utilizando muito menos mão de obra.
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AO LADO, A
SPINNING
MULE DE
CROMPTON.
 Uso em larga escala do trabalho
feminino e infantil → em ambos os
casos, os salários eram menores
do que os de um homem adulto;
 Longas jornadas de trabalho de
até 16 horas;
 A máquina a vapor acelerou a
produção, mas a exploração dos
trabalhadores era mais barata que
a intensificação da mecanização
(mais valia absoluta X mais valia
relativa).
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 A máquina a vapor encurtou também as distâncias
possibilitando a invenção e uso dos barcos à vapor (1807) e
dos trem (1812), que se tornou um símbolo do progresso
com a primeira linha férrea sendo inaugurada em 1825.
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 Entre 8 de junho de 1783 e fevereiro de 1784, o
vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia, entrou em erupção.
O país foi devastado, mas os efeitos sobre o clima e
sobre as colheitas atingiu Europa, América e o Egito.
Há quem defenda que a erupção deva entrar entre os
motivadores da Revolução Francesa.
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 O primeiro movimento de
resistência operária ocorreu na
década de 1810 na Inglaterra e
ficou conhecido como Ludismo.
 O a origem do termo é incerta,
mas há quem defenda que se
originou de Ned Ludd, que em
1779 havia se revoltado e
quebraNdo máquinas.
 O grupo era formado por
operários, donos de oficinas que
estavam fechando devido à
concorrência, desempregados.
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Líder Ludita, ilustração de
1812.
 O movimento começou nos anos
de 1811 e 1812, momento mais
duro das Guerras Napoleônicas e
marcados por colheitas ruins,
desemprego e inflação.
 Os luditas (do inglês “luddite”)
identificavam a máquina como o
“grande inimigo”, além de
quebrar as máquinas, atacavam,
donos de fábricas, magistrados,
comerciantes de alimento etc.
 Houve grande repressão com
execuções e deportações.
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Ilustração mostrando
luditas quebrando
máquinas.
 Uma das possíveis origens do
termo “sabotagem” é a palavra
francesa “saboter”, que apareceu
em um dicionário em 1808,
siginificando "estragar, estragar,
destruir“.
 Foi originalmente usada para se
referir à disputas trabalhistas, nas
quais os operários usando sapatos
de madeira chamados “sabots”
interrompiam a produção por
diferentes meios, ás vezes,
jogavam os tamancos dentro das
engrenagens das máquinas. 22
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Sabotagem contra a
exploração.
 Na Inglaterra, as mais
antigas organizações de
trabalhadores tinham origem
na Idade Média.
 O objetivo era prestar
auxílio mútuo e barganhar
melhores condições de
trabalho.
 A relação do Estado com as
trade unions era turbulenta,
mas, em 1824, o Parlamento
reconheceu seu direito à
existência.
23
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Associados aos Luditas,
as Trade Unions foram
reprimidas.
 O movimento durou dez anos (1838-48), tendo
repercussões até 1857, e tomou seu nome de um
documento chamado Carta do Povo. Alguns dos
pontos defendidos:
 Voto masculino universal e secreto para maiores de
21 anos;
 Salário para membros do Parlamento e fim da
exigência para que estes fossem das classes
proprietárias;
 Regulamentação da jornada de trabalho e dos
salários;
 Restrição do trabalho feminino e infantil;
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 Em 1840, uma comissão do
Parlamento começou a investigar as
condições de trabalho nas minas. As
ilustrações ao lado vieram do relatório
final.
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 Crianças de até 4 anos trabalhavam
no subsolo.
 A lei de 1842 proibiu o trabalho das
mulheres e meninos menores de 10
anos no subsolo, em 1860, o limite
passou a ser 12 anos.
 Em 1850 foi estabelecida rígida
fiscalização das minas.
 A industrialização começou no Norte dos EUA ainda
no século XVIII, já na França, Bélgica e na Alemanha
foram fundamentais os subsídios estatais.
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 O aço e os sintéticos ganharam
importância.
 A eletricidade e o petróleo
ganharam importância → o vapor
continuou em uso → reservas de
carvão para os países.
 O setor têxtil permaneceu forte,
mas o Siderúrgico e Petroquímico
tornaram-se centrais.
 Predomínio do capital monopolista
ou financeiro → fusão do capital
industrial com o capital bancário.
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 Início do predomínio da Mais Valia Relativa sobre
a Mais Valia Absoluta.
 Imperialismo e Neocolonialismo → reinvestimento
de capitais, acesso à matérias-primas e novos
mercados consumidores.
 Muitas invenções de grande importância para a
economia e a sociedade → motor de combustão
interna, telégrafo, telefone, automóvel, avião,
cinema, lâmpada incandescente etc.
 O clube dos países industrializados se ampliou
englobando Inglaterra, França, Estados Unidos,
Alemanha, Itália, Bélgica e Japão.
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PAÍSES 1800 1830 1850
ALEMANHA 60 100 210
BÉLGICA 30 90 160
IMPÉRIO AUSTRÍACO 30 30 200
ESPANHA 15 20 40
FRANÇA 120 225 450
REINO UNIDO 190 690 2.390
RÚSSIA 160 190 220
SUÉCIA 50 105 140
 Nesta fase da Revolução Industrial, intensificou-se
a exploração dos operários mesmo com a redução
da jornada de trabalho (mais-valia relativa) →
racionalização da produção.
 Nas fábricas de Henry Ford o ritmo da produção
passou a ser ditado pela esteira rolante sem a
necessidade de deslocamento do operário.
 Já o engenheiro norte americano Frederick Taylor
visava o aumento da produtividade através do
controle dos movimentos das máquinas e dos
operários no processo de produção.
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 Linha de montagem do Ford T. A foto não tem data,
mas deve ser dos anos 1920.
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 O filme Tempos Modernos (Modern Times), de 1936,
um clássico do cinema, satiriza e critica o ambiente
opressivo da fábrica e o capitalismo.
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 CARTÉIS → acordos entre várias empresas do
mesmo ramo com o intuito de impedir a competição
pela variação dos preços e serviços prestados.
 TRUSTES → fusão de várias empresas do mesmo
ramo em uma só, com o intuito de monopolizar o
mercado.
 HOLDING → uma empresa que possui a maioria das
ações de outras empresas e controlando ou influindo
na sua administração e políticas empresariais.
 DUMPING → prática empresarial de colocar no
mercado produtos abaixo do custo com o intuito de
eliminar a concorrência e aumentar suas quotas de
mercado.
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PAÍSES INVENTOS
GRÃ-BRETANHA
• Anilina sintética (William Henry Perkin); Processo
Bressener de transformação de ferro em aço (Henry
Bressener); Turbina a vapor (Charles Algernon
Parsons).
ALEMANHA
• Motor de combustão interna (Nikolaus Otto); Dínamo
elétrico (Werner Siemens); Automóvel (Gottlieb
Daimler e Karl Benz); Motor à diesel (Rudolf Diesel);
Dirigíveis (Zeppelin).
ESTADOS UNIDOS
• Máquina de costura (Elias Howe); Máquina de escrever
(Christopher Sholes e Carlos Gidden); Telégrafo
(Samuel Morse); Fonógrafo e Lâmpada Elétrica
(Thomas Edison); Telefone (Alexander Graham Bell).
FRANÇA • Fotografia (Nicéphore Niépce, Louis Daguerre);
Cinematógrafo (Irmãos Lumière); Refrigerador (Marcel
Audiffren); Baterias recarregáveis (Gaston Planté).
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 A segunda metade do século XIX e a primeira década
do século XX foram marcadas pela ideia de progresso e
isso alimentou a literatura e sua vertente de ficção
científica.
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 Na segunda metade do século
XIX, a organização das lutas dos
operários conduziram a alguns
ganhos para os trabalhadores como
a redução progressiva das jornadas
de trabalho, folga semanal
remunerada, regulamentação do
trabalho feminino e infantil, com a
proibição do trabalho infantil em
alguns espaços (*minas, por
exemplo*), pensões etc.
 O movimento operário passou a
ser influenciado fortemente pelo
pensamento socialista e anarquista.
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NUNCA TRABALHE
SOZINHO
 O Manifesto do Partido Comunista,
de Marx e Engels, publicado em
1948, propunha a mobilização dos
trabalhadores contra o capitalismo.
 A Rerum Novarum, de 1891, foi a
resposta da Igreja Católica ao
avanço das ideias socialistas,
comunistas e anarquistas, pois
criticando falta de ética e valores
morais da sociedade industrial,
conclamando à justiça social e
condenando as novas ideologias.
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A Alemanha se tornou a grande competidora da Grã-
Bretanha, principalmente a partir de finais do século
XIX.
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 A industrialização começou cedo nos EUA, antes
mesmo da independência, mas ficou restrita ao
nordeste do país, em especial, a Nova Inglaterra. As
áreas de de maior desenvolvimento eram a metalúrgia
e indústria têxtil. Com as ferrovias, a bruguesia
nortista tentará unificar o país e expander suas
fronteiras.
40
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 O Sul permanecia alheio à questão industrial,
majoritariamente agrário e dependente da produção de
algodão e do seu primeiro beneficiamento, o produto era
vendido preferencialmente para a Europa. O Norte
queria o Sul como seu mercado consumidor e integrado
ao seu projeto de país.
41
4/5/2022
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 Como resultado, o Norte incorporou o Sul, que
permaneceu defasado economicamente, ao seu projeto de
nação e de capitalismo. Com o fim da Guerra, os EUA
concluíram a expansão interna e se lançaram na nova
corrida colonial, competindo com os europeus, como uma
forma de garantir novos mercados consumidores e fonte
de matérias primas.
42
4/5/2022
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A Guerra de Secessão
(1861-1865) expôs a
fragilidade do sul,
carente de fábricas de
armas ou ferrovias
modernas.
 O Japão permaneceu à margem da industrialização
até a Revolução Meiji (1868). Assim que o imperador
conseguiu tomar para si o poder, houve um incentivo à
industrialização e ao desenvolvimento do capitalismo
nipônico. Acima, a primeira ferrovia do país,
inaugurada em 1872. 43
4/5/2022
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 Conforme o Japão se industrializava e se
modernizava rapidamente, seus governantes viam os
Estados Unidos e a Europa como concorrentes
perigosos. A crescente interferência do Ocidente na
China também colocou o Japão em alerta máximo. As
autoridades passaram a acreditar que somente pela
industrialização o Japão poderia se proteger. Essa
ideia costuma ser chamada de "modernização
defensiva".
 O problema maior do Japão era a carência de
matérias-primas e as barreiras alfandegárias impostas
por outras nações. O país assumirá na virada do século
XIX e primeira metade do XX, uma atitude
expansionista e beligerante dentro de suas estratégias
de desenvolvimento econômico. 44
4/5/2022
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 Corresponde ao período após 2ª
Guerra Mundial em que o
aprimoramento e os novos avanços
no campo tecnológico integraram
mais intensamente as inovações
científicas, integrando-o ao sistema
produtivo. Essa fase é também
conhecida como Revolução Técnico-
Científica-Informacional.
 Apontou para um esgotamento do
modelo norte-americano fordista-
taylorista para a adoção do
inspirado nas linhas de produção da
empresa japonesa Toyota, daí,
toyotismo.
45
4/5/2022
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A introdução de robôs
nas linhas de montagem
para a execução de
tarefas repetitivas e/ou
perigosas é uma das
suas características.
 Pelo modelo toyotista, a linha de
produção é fragmentada em células
com atividades que vão desde a
seleção de matéria-prima até o
produto final, decisões mais
horizontais e dinâmicas, uso da
tecnologia, além de redução de
custos na produção.
 Durante esta fase da Revolução
Industrial, passou a ser a regra que
as empresas sejam multinacionais,
com uma sede e filiais em vários
países, ou até transnacionais, com
diversos ´pólos espalhados por
vários países com ênfase no lucro e
diminuição dos custos de produção. 46
4/5/2022
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A Terceira Revolução
Industrial está ligada ao
processo de
Globalização, com a
transferência da
produção, ou parte dela,
para países onde os
custos são menores.

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Primeira e Segunda Revolução Industrial

  • 1. 1
  • 2.  A Revolução Industrial está na terceira, ou quarta fase, a depender do autor. 2 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 3.  Leis Protecionistas  Ex.: os Atos de Navegação  O Estado legislou em favor do avanço do Capitalismo, em especial após a Revolução Gloriosa de 1688;  Os “enclosures” (cercamentos dos campos) e a Revolução Agrícola  maior produção de alimentos e êxodo rural  criação do exército industrial de reserva e de um mercado consumidor; 3 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 4.  O governo de Cromwell acelerou o processo de cercamento e o Parlamento, pós Revolução Gloriosa, continuous atuando contra os direitos tradicionais dos camponeses acentuando o processo de mercantilização do campo.  Poor Laws (Leis dos Pobres)  regulamentavam a mendicância desde o período Tudor punindo os que viviam da caridade, em especial quando podiam trabalhar  criaram-se as “workhouses” (séc. XVII), misto de abrigo e oficina, onde os necessitados moravam e trabalhavam, sendo (ou não) submetidos à rígida disciplina. 4 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 5.  Influência das ideias calvinistas  justificação do trabalho (uma missão dada por Deus), do lucro fruto do trabalho, estímulo à disciplina e à austeridade  riqueza poderia ser indicativo de que a pessoa era predestinada à salvação.  Esta mentalidade favoreceu o comércio, a indústria e a acumulação primitiva de capitais. 5 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes Guilherme III e Maria II.
  • 6.  Um exemplo de legislação protecionista foi a proibição de importar tecidos da Índia, China ou Pérsia baixada em 1700 e 1721 Calico Acts). 6 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 7.  Assinado em 1703, é conhecido, também, como Tratado dos Panos e Vinhos, foi outro exemplo de legislação que favoreceu as manufaturas britânicas e teve impacto em Portugal e no Brasil.  Em guerra com a França, os ingleses fizeram um tratado que daria preferência aos vinhos portugueses, mesmo depois que a paz retornasse, enquanto os portugueses comprariam os tecidos ingleses sem taxá-los.  Como os ingleses já não importavam o fumo e o açucar português, o vinho tornou-se o principal produto do país. 7 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 8.  O problema é que a produção de vinho não equilibrava a balança comercial entre os países.  Os ingleses vendiam muito mais que tecidos para Portugal e suas manufaturas eram melhores que as portugueses e em alguns casos mais baratas.  Resultado? O atraso da indústria em Portugal; a importação de alimentos para compensar o uso excessivo de terras para o plantio de uva; a transferência do ouro do Brasil para a Inglaterra; e a dependência cada vez maior dos portugueses em relação aos britânicos. 8 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 9.  Mudanças na forma de trabalhar → destruição das corporações de ofício, divisão e especializações das etapas de produção, alienação do trabalhador. 9 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 10. 10 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes Matéria-prima ferro e algodão Fonte de energia vapor Indústria têxtil Local Reino Unido Características Feita pela iniciativa privada, marcado pela livre concorrência e com pouca regulamentação estatal.
  • 11.  Para evitar as longas distâncias, cortiços surgiram no seu entorno. Os cortiços reúnem cômodos que são alugados, servindo cada um deles como habitação para solteiros, ou famílias de baixa renda. As instalações sanitárias são comuns e de baixa qualidade. 11 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes • A fábrica reunia todas as etapas da produção em um mesmo lugar, na maioria das vezes, distante da residência dos operários.
  • 12.  A manufatura é o estágio intermediário entre o artesanato e a indústria (maquinofatura).  Neste estágio já ocorria a divisão do trabalho com cada funcionário realizando uma tarefa ou parte da produção, normalmente sob a supervisão de um mestre, ou capataz.  No entanto, a produção ainda dependia do trabalho manual, pois as máquinas, quando empregadas, eram muito simples. 12 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 13.  Com a divisão social do trabalho, o operário perde controle sobre aquilo que produz, porque ele só participa de parte do processo, em muitos casos, não pode sequer sonhar em consumir aquilo que está construindo, gerando o sentimento de alienação. A situação é muito diferente da do artesão, que dominava todo o percurso de produção. 13 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 14.  A Spinning Jenny foi inventado em 1764 por James Hargreaves. Movida à água, a primeira máquina poderia usar 8 ou 9 carretéis, conforme foram aperfeiçoadas, foi possível trabalhar com até 120 carretéis. 14 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 15.  A primeira máquina a vapor foi inventada em 1698 por Thomas Savery, e melhorada por Thomas Newcomen, em 1712.  O escocês James Watt (1736-1819) aperfeiçoou a máquina a vapor pré- existente e a patenteou em 1769.  O uso do vapor, com a queima de carvão, começou a substituir a tração animal e à água. 15 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 16.  Outras invenções importantes foram a máquina de fiar hidráulica (water frame) por Richard Arkwright, em 1769, e a spinning mule de Samuel Crompton, em 1779, combinando as duas máquinas anteriores e sendo capaz de produzir tanto quanto 200 pessoas utilizando muito menos mão de obra. 16 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes AO LADO, A SPINNING MULE DE CROMPTON.
  • 17.  Uso em larga escala do trabalho feminino e infantil → em ambos os casos, os salários eram menores do que os de um homem adulto;  Longas jornadas de trabalho de até 16 horas;  A máquina a vapor acelerou a produção, mas a exploração dos trabalhadores era mais barata que a intensificação da mecanização (mais valia absoluta X mais valia relativa). 17 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 18.  A máquina a vapor encurtou também as distâncias possibilitando a invenção e uso dos barcos à vapor (1807) e dos trem (1812), que se tornou um símbolo do progresso com a primeira linha férrea sendo inaugurada em 1825. 18 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 19.  Entre 8 de junho de 1783 e fevereiro de 1784, o vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia, entrou em erupção. O país foi devastado, mas os efeitos sobre o clima e sobre as colheitas atingiu Europa, América e o Egito. Há quem defenda que a erupção deva entrar entre os motivadores da Revolução Francesa. 19 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 20.  O primeiro movimento de resistência operária ocorreu na década de 1810 na Inglaterra e ficou conhecido como Ludismo.  O a origem do termo é incerta, mas há quem defenda que se originou de Ned Ludd, que em 1779 havia se revoltado e quebraNdo máquinas.  O grupo era formado por operários, donos de oficinas que estavam fechando devido à concorrência, desempregados. 20 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes Líder Ludita, ilustração de 1812.
  • 21.  O movimento começou nos anos de 1811 e 1812, momento mais duro das Guerras Napoleônicas e marcados por colheitas ruins, desemprego e inflação.  Os luditas (do inglês “luddite”) identificavam a máquina como o “grande inimigo”, além de quebrar as máquinas, atacavam, donos de fábricas, magistrados, comerciantes de alimento etc.  Houve grande repressão com execuções e deportações. 21 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes Ilustração mostrando luditas quebrando máquinas.
  • 22.  Uma das possíveis origens do termo “sabotagem” é a palavra francesa “saboter”, que apareceu em um dicionário em 1808, siginificando "estragar, estragar, destruir“.  Foi originalmente usada para se referir à disputas trabalhistas, nas quais os operários usando sapatos de madeira chamados “sabots” interrompiam a produção por diferentes meios, ás vezes, jogavam os tamancos dentro das engrenagens das máquinas. 22 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes Sabotagem contra a exploração.
  • 23.  Na Inglaterra, as mais antigas organizações de trabalhadores tinham origem na Idade Média.  O objetivo era prestar auxílio mútuo e barganhar melhores condições de trabalho.  A relação do Estado com as trade unions era turbulenta, mas, em 1824, o Parlamento reconheceu seu direito à existência. 23 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes Associados aos Luditas, as Trade Unions foram reprimidas.
  • 24.  O movimento durou dez anos (1838-48), tendo repercussões até 1857, e tomou seu nome de um documento chamado Carta do Povo. Alguns dos pontos defendidos:  Voto masculino universal e secreto para maiores de 21 anos;  Salário para membros do Parlamento e fim da exigência para que estes fossem das classes proprietárias;  Regulamentação da jornada de trabalho e dos salários;  Restrição do trabalho feminino e infantil; 24 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 26.  Em 1840, uma comissão do Parlamento começou a investigar as condições de trabalho nas minas. As ilustrações ao lado vieram do relatório final. 26 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes  Crianças de até 4 anos trabalhavam no subsolo.  A lei de 1842 proibiu o trabalho das mulheres e meninos menores de 10 anos no subsolo, em 1860, o limite passou a ser 12 anos.  Em 1850 foi estabelecida rígida fiscalização das minas.
  • 27.  A industrialização começou no Norte dos EUA ainda no século XVIII, já na França, Bélgica e na Alemanha foram fundamentais os subsídios estatais. 27 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 28.  O aço e os sintéticos ganharam importância.  A eletricidade e o petróleo ganharam importância → o vapor continuou em uso → reservas de carvão para os países.  O setor têxtil permaneceu forte, mas o Siderúrgico e Petroquímico tornaram-se centrais.  Predomínio do capital monopolista ou financeiro → fusão do capital industrial com o capital bancário. 28 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 29.  Início do predomínio da Mais Valia Relativa sobre a Mais Valia Absoluta.  Imperialismo e Neocolonialismo → reinvestimento de capitais, acesso à matérias-primas e novos mercados consumidores.  Muitas invenções de grande importância para a economia e a sociedade → motor de combustão interna, telégrafo, telefone, automóvel, avião, cinema, lâmpada incandescente etc.  O clube dos países industrializados se ampliou englobando Inglaterra, França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e Japão. 29 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 30. 30 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes PAÍSES 1800 1830 1850 ALEMANHA 60 100 210 BÉLGICA 30 90 160 IMPÉRIO AUSTRÍACO 30 30 200 ESPANHA 15 20 40 FRANÇA 120 225 450 REINO UNIDO 190 690 2.390 RÚSSIA 160 190 220 SUÉCIA 50 105 140
  • 31.  Nesta fase da Revolução Industrial, intensificou-se a exploração dos operários mesmo com a redução da jornada de trabalho (mais-valia relativa) → racionalização da produção.  Nas fábricas de Henry Ford o ritmo da produção passou a ser ditado pela esteira rolante sem a necessidade de deslocamento do operário.  Já o engenheiro norte americano Frederick Taylor visava o aumento da produtividade através do controle dos movimentos das máquinas e dos operários no processo de produção. 31 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 32.  Linha de montagem do Ford T. A foto não tem data, mas deve ser dos anos 1920. 32 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 33.  O filme Tempos Modernos (Modern Times), de 1936, um clássico do cinema, satiriza e critica o ambiente opressivo da fábrica e o capitalismo. 33 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 34.  CARTÉIS → acordos entre várias empresas do mesmo ramo com o intuito de impedir a competição pela variação dos preços e serviços prestados.  TRUSTES → fusão de várias empresas do mesmo ramo em uma só, com o intuito de monopolizar o mercado.  HOLDING → uma empresa que possui a maioria das ações de outras empresas e controlando ou influindo na sua administração e políticas empresariais.  DUMPING → prática empresarial de colocar no mercado produtos abaixo do custo com o intuito de eliminar a concorrência e aumentar suas quotas de mercado. 34 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 35. PAÍSES INVENTOS GRÃ-BRETANHA • Anilina sintética (William Henry Perkin); Processo Bressener de transformação de ferro em aço (Henry Bressener); Turbina a vapor (Charles Algernon Parsons). ALEMANHA • Motor de combustão interna (Nikolaus Otto); Dínamo elétrico (Werner Siemens); Automóvel (Gottlieb Daimler e Karl Benz); Motor à diesel (Rudolf Diesel); Dirigíveis (Zeppelin). ESTADOS UNIDOS • Máquina de costura (Elias Howe); Máquina de escrever (Christopher Sholes e Carlos Gidden); Telégrafo (Samuel Morse); Fonógrafo e Lâmpada Elétrica (Thomas Edison); Telefone (Alexander Graham Bell). FRANÇA • Fotografia (Nicéphore Niépce, Louis Daguerre); Cinematógrafo (Irmãos Lumière); Refrigerador (Marcel Audiffren); Baterias recarregáveis (Gaston Planté). 35 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 36.  A segunda metade do século XIX e a primeira década do século XX foram marcadas pela ideia de progresso e isso alimentou a literatura e sua vertente de ficção científica. 36 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 37.  Na segunda metade do século XIX, a organização das lutas dos operários conduziram a alguns ganhos para os trabalhadores como a redução progressiva das jornadas de trabalho, folga semanal remunerada, regulamentação do trabalho feminino e infantil, com a proibição do trabalho infantil em alguns espaços (*minas, por exemplo*), pensões etc.  O movimento operário passou a ser influenciado fortemente pelo pensamento socialista e anarquista. 37 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes NUNCA TRABALHE SOZINHO
  • 38.  O Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels, publicado em 1948, propunha a mobilização dos trabalhadores contra o capitalismo.  A Rerum Novarum, de 1891, foi a resposta da Igreja Católica ao avanço das ideias socialistas, comunistas e anarquistas, pois criticando falta de ética e valores morais da sociedade industrial, conclamando à justiça social e condenando as novas ideologias. 38 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 39. A Alemanha se tornou a grande competidora da Grã- Bretanha, principalmente a partir de finais do século XIX. 39 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 40.  A industrialização começou cedo nos EUA, antes mesmo da independência, mas ficou restrita ao nordeste do país, em especial, a Nova Inglaterra. As áreas de de maior desenvolvimento eram a metalúrgia e indústria têxtil. Com as ferrovias, a bruguesia nortista tentará unificar o país e expander suas fronteiras. 40 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 41.  O Sul permanecia alheio à questão industrial, majoritariamente agrário e dependente da produção de algodão e do seu primeiro beneficiamento, o produto era vendido preferencialmente para a Europa. O Norte queria o Sul como seu mercado consumidor e integrado ao seu projeto de país. 41 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 42.  Como resultado, o Norte incorporou o Sul, que permaneceu defasado economicamente, ao seu projeto de nação e de capitalismo. Com o fim da Guerra, os EUA concluíram a expansão interna e se lançaram na nova corrida colonial, competindo com os europeus, como uma forma de garantir novos mercados consumidores e fonte de matérias primas. 42 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes A Guerra de Secessão (1861-1865) expôs a fragilidade do sul, carente de fábricas de armas ou ferrovias modernas.
  • 43.  O Japão permaneceu à margem da industrialização até a Revolução Meiji (1868). Assim que o imperador conseguiu tomar para si o poder, houve um incentivo à industrialização e ao desenvolvimento do capitalismo nipônico. Acima, a primeira ferrovia do país, inaugurada em 1872. 43 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 44.  Conforme o Japão se industrializava e se modernizava rapidamente, seus governantes viam os Estados Unidos e a Europa como concorrentes perigosos. A crescente interferência do Ocidente na China também colocou o Japão em alerta máximo. As autoridades passaram a acreditar que somente pela industrialização o Japão poderia se proteger. Essa ideia costuma ser chamada de "modernização defensiva".  O problema maior do Japão era a carência de matérias-primas e as barreiras alfandegárias impostas por outras nações. O país assumirá na virada do século XIX e primeira metade do XX, uma atitude expansionista e beligerante dentro de suas estratégias de desenvolvimento econômico. 44 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes
  • 45.  Corresponde ao período após 2ª Guerra Mundial em que o aprimoramento e os novos avanços no campo tecnológico integraram mais intensamente as inovações científicas, integrando-o ao sistema produtivo. Essa fase é também conhecida como Revolução Técnico- Científica-Informacional.  Apontou para um esgotamento do modelo norte-americano fordista- taylorista para a adoção do inspirado nas linhas de produção da empresa japonesa Toyota, daí, toyotismo. 45 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes A introdução de robôs nas linhas de montagem para a execução de tarefas repetitivas e/ou perigosas é uma das suas características.
  • 46.  Pelo modelo toyotista, a linha de produção é fragmentada em células com atividades que vão desde a seleção de matéria-prima até o produto final, decisões mais horizontais e dinâmicas, uso da tecnologia, além de redução de custos na produção.  Durante esta fase da Revolução Industrial, passou a ser a regra que as empresas sejam multinacionais, com uma sede e filiais em vários países, ou até transnacionais, com diversos ´pólos espalhados por vários países com ênfase no lucro e diminuição dos custos de produção. 46 4/5/2022 Prof.ª Valéria Fernandes A Terceira Revolução Industrial está ligada ao processo de Globalização, com a transferência da produção, ou parte dela, para países onde os custos são menores.