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Tecnologias - História
Ensino Fundamental, 8º Ano
A Revolução Industrial
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
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engine
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and
Swannington
Railway,
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Railway
Museum,
York,
England
/
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por
MaltaGC
/
GNU
Free
Documentation
License.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Muitos produtos que nós
utilizamos no dia a dia são
resultado de processos
industriais: desde produtos
simples até os mais
elaborados. Tudo isso é
resultado da Revolução
Industrial.
• Com a invenção das
máquinas, ficou mais fácil e
mais rápido produzir.
Contudo, não podemos
esquecer que a vida do
trabalhador foi afetada, bem
como o meio ambiente.
• Objetos simples,
sofisticados e artificiais.
Imagem: Mmckinley / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• A Revolução Industrial foi a passagem da
manufatura à indústria mecânica, que
gerou mudanças na área tecnológica,
provocando um verdadeiro choque no
processo produtivo, tanto na área
econômica quanto na área social.
• A Revolução Industrial nasceu na
Inglaterra, na metade do século XVIII e
expandiu-se pelo mundo a partir do
século XIX.
Imagem: UKPhoenix79 / GNU Free Documentation License.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Características da Revolução Industrial
I. Surgimento das fábricas;
II. produção em série;
III. trabalho assalariado.
Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizado
por sidonius / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Esse novo sistema industrial transformou as relações
sociais e criou duas novas classes:
1. Os Empresários, que serão conhecidos como
capitalistas, são os proprietários dos capitais, dos
prédios, das máquinas, das próprias matérias-
primas e dos bens produzidos pelo trabalho.
2. Os Operários, que serão conhecidos nesse cenário
como proletários ou trabalhadores assalariados,
possuem apenas sua força de trabalho e a vendem
aos empresários para produzir mercadorias em
troca de salário.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A INGLATERRA SAI NA FRENTE
Fatores que colaboraram para que a Inglaterra fosse a pioneira no processo
industrial no séc. XVIII.
I. A Inglaterra possuía grandes reservas de CARVÃO MINERAL, a principal FONTE DE
ENERGIA para movimentar as máquinas e as locomotivas a vapor, em seu subsolo.
II. Os ingleses possuíam grandes reservas de minério de FERRO, a principal matéria-
prima utilizada nesse período.
III. A mão de obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras)
também favoreceu a Inglaterra. Vale ressaltar que havia uma massa de
trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII.
IV. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar
matéria-prima e máquinas e contratar empregados.
V. O mercado consumidor inglês favoreceu a esse pioneirismo porque contribuiu
fielmente.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
As Máquinas
1. O primeiro ramo
industrial a utilizar
máquinas foi a área da
fiação e tecelagem de
algodão.
2. O algodão era
relativamente barato,
vinha dos Estados
Unidos e do Oriente. Esta máquina ofereceu
grande atração ao
empresariado inglês para
aumentar o capital.
Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves
Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Desenvolvimento
Tecnológico:
I. transportes e
máquinas;
II. substituição do
homem pela
máquina, gerando
milhares de
desempregados;
III. queda nos preços
das mercadorias, o
que acelerou o ritmo
de produção;
A locomotiva foi
um dos avanços mais
significativos nos
meios de transporte.
Os teares
revolucionaram o
modo de
produzir. Imagem: Vincent van Gogh / Weaver at the loom /
Private Collection / Public Domain.
Imagem: Armand Kohl / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
IV. os tecidos de
algodão vinham
sendo cada vez
mais procurados;
V. havia uma grande
aceitação desse
produto nas colônias;
VI. não havia leis que
impedissem o
progresso dessa área
industrial.
Imagem: William Powell Frith / Detail of A Private View at the Royal Academy,
1881 / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
VII. os capitalistas desse
período estimulavam
financeiramente os
inventores para que
superassem a forma
antiga de tecer e fiar;
VIII. foi nesse cenário que
um carpinteiro de
nome James Hargreaves
inventou a spinning-jenny.
Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves
Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Em seguida, Richard Arkwright
inventou a water-frame, uma
máquina hidráulica de fiar mais
rápida que a jenny.
Imagem:
Photo
taken
by
Morio
/
Arkwright's
Water
Frame
(replica)
/
GNU
Free
Documentation
License.
Imagem: Joseph Wright / Portrait of Richard
Arkwright, c.1790 / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Todavia, as invenções
não pararam por aí. Em
1779, Samuel Crompton
criou uma máquina que
fabricava fios resistentes
e finos para fazer tecidos
leves.
Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizada por Gdr /
Samuel Crompton Portrait / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• James Watt aperfeiçoou
a máquina a vapor, um
dos inventos mais
importantes.
Imagem: Henry Howard /James Watt Portrait, c.1797 / National Portrait Gallery,
London /Domínio Público.
Imagem: John of Paris / Públic Domain.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Em 1807, foi inventado o
barco a vapor e, em 1814,
a locomotiva.
• Essas invenções
impulsionaram
profundamente a
industrialização.
Imagem: Samuel Ward Stanton / Clermont, or North Star first commercially successful
steamboat in North America, 1807 / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Nos dias de hoje, as
máquinas são controladas
por computadores porque
elas são complicadas,
enquanto que no período
da Revolução Industrial, as
máquinas eram mais
simples, sendo compostas
por três partes: o motor, a
transmissão, que regulava
o motor, e as ferramentas.
Imagem: Binodkumars / Production of TMT bars in Shyamnagar
manufacturing unit of Ramsarup Industries Limited / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Durante a Revolução Industrial, ocorreu a
divisão do trabalho: cada operário executava
uma tarefa.
Imagem:
Library
of
the
London
School
of
Economics
and
Political
Science
/
no
known
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restrictions
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Em Londres, houve um
aumento da população,
que chegou a triplicar
devido às fábricas e,
consequentemente, do
número de operários.
• Vale ressaltar que, em
1831 e 1841, a
população de Londres
chegou a 130 mil
pessoas.
Imagem: Arthur E. Grimshaw / The Strand, London, 1899 / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O Cotidiano dos Operários
As condições de trabalho dos operários não eram fáceis:
I. a jornada de trabalho era em torno de 14 a 18 horas diárias,
com duas pausas controladas rigorosamente;
II. os horários eram impostos por meio de multas e ameaças;
III. as crianças (a partir de 6 anos) eram surradas por qualquer
brincadeira, atraso ou caso errassem a forma de executar
uma tarefa;
IV. as mulheres e crianças recebiam menos da metade do
salário de um homem, por isso eram a mão de obra
preferida dos patrões.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
LEIS TRABALHISTAS?
I. Não havia, na Inglaterra, leis trabalhistas;
II. não havia direitos sociais (descanso remunerado, férias,
aposentadoria, licença maternidade e paternidade, licença
para tratamento de saúde);
III. não havia seguro-desemprego;
IV. não havia 13º salário;
V. não havia seguro acidente;
VI. não havia direito de greve;
VII. não havia hora extra com adicional;
VIII. não havia FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
IX. entre outras coisas mais...
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O LUDISMO
O Ludismo foi um movimento ocorrido na Inglaterra em
1811, que protestava contra as máquinas trazidas pela
Revolução Industrial.
As reclamações se concentravam na substituição da mão de
obra pelas máquinas, que, por serem mais eficazes,
acabavam com o emprego dos trabalhadores.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Um jornalista da época afirmou
que os ludistas eram aqueles
que comandavam a
quebradeira de máquinas,
baseado na história de Ned
Ludd, uma personagem cuja
existência é controversa.
• Vale ressaltar que não foi um
movimento de operários fabris,
mas de artesãos qualificados,
cujas habilidades estavam
sendo substituídas pelas
máquinas.
• Os quebradores de máquinas-
gravuras de Morgan, séc. XIX.
Imagem: Autor desconhecido / Disponibilizado por Rodhullandemu /
Frame-breakers, or Luddites, smashing a loom / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Movimento Cartista
• Outro movimento dos operários foi o
Cartismo, organizado pela "Associação dos
Operários", que exigia melhores condições de
trabalho e o fim do voto censitário.
• Destaca-se ainda a formação de associações
denominadas trade-unions, que evoluíram
lentamente em suas reivindicações,
originando os primeiros sindicatos modernos.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• O Cartismo foi, ao mesmo tempo, um movimento de caráter
nacional e local. Sua dimensão nacional se deve ao fato de
trazer consigo segmentos sociais saudosistas, como
trabalhadores das indústrias domésticas e dos teares
manuais, que entraram em declínio diante do novo sistema
industrial.
• Ao mesmo tempo, o Cartismo buscou sempre privilegiar os
métodos de manifestação e as tradições de cada região, isso
lhe deu um caráter local.
• Esse movimento pode ser caracterizado, predominando a
mobilização em torno do Parlamento, e foi, por isso, chamado
legalista. Esses movimentos se farão presentes na segunda
metade do século XIX, segundo Martinho (2000, p.195).
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
GOVERNO INGLÊS
• Com a presença do Ludismo e do Cartismo no
cenário inglês, o governo não atende às
exigências e dá ordens à polícia para a
repressão às greves e aos tumultos.
• O movimento operário, entretanto, continuou
crescendo e pressionando as autoridades.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Os operários se uniram em
luta contra as péssimas
condições a que eram
submetidos nas fábricas.
Com objetivo de ampliar a
sua participação política, em
1838 redigem a CARTA DO
POVO, um documento em
que exigiam o voto secreto e
universal e a participação de
representantes da classe
trabalhadora no Parlamento.
• Primeiro documento
que ajuda o
trabalhador: a Carta do
Povo.
MOVIMENTO OPERÁRIO
Veja no link:
http://www.parlamento.p
t/Parlamento/PublishingI
mages/constitucionalis
mo/Imagens_grandes/c
onst1838_1pag.jpg
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Os países industrializados foram obrigados a atender às necessidades
dos trabalhadores promulgando Leis:
I. redução da jornada de trabalho para 10, 9 ou 8 horas;
II. regulamentação do trabalho da mulher e do menor;
III. proibição do trabalho para menores de 14 anos;
IV. instituição do salário mínimo;
V. instituição do descanso semanal;
VI. direito a férias;
VII. direito à aposentadoria;
VIII. direito de greve;
IX. legalização dos sindicatos.
LEIS TRABALHISTAS NO FINAL
DO SÉC. XIX
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• A Revolução Industrial
ocasionou problemas sociais.
• Pensadores da época
elaboraram teorias para
justificar a exploração do
trabalho e a pobreza que havia
na sociedade industrial
capitalista da época.
• Nessa ala de pensadores,
encontramos os seguidores do
liberalismo econômico.
• Por outro lado, houve
preocupação do ponto de
vista dos operários, e
esses pensadores
censuraram de imediato
o capitalismo e
apresentaram uma nova
maneira de organizar a
sociedade.
• Nessa ala, encontramos
os socialistas e os
anarquistas.
DOUTRINAS SOCIAIS
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Liberalismo Econômico
O liberalismo econômico tem por objetivo
defender:
a. o livre comércio entre países;
b. a não intervenção do Estado na economia ;
c. e a livre concorrência.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Adam Smith afirmava que “não é da
benevolência do padeiro, do
açougueiro ou do cervejeiro que eu
espero que saia o meu jantar, mas sim
do empenho deles em promover seu
próprio interesse”.
• Acreditava que a iniciativa privada
deveria agir livremente, com pouca
ou nenhuma intervenção
governamental.
• A competição livre entre os diversos
fornecedores levaria não só à queda
do preço das mercadorias, mas
também, a constantes inovações
tecnológicas na ânsia de baratear o
custo de produção e vencer os
competidores.
Adam Smith, pai da economia
moderna, é considerado o
mais importante teórico do
liberalismo econômico.
PRINCIPAIS DEFENSORES DO LIBERALISMO
Imagens:
Etching
created
by
Cadell
and
Davies
(1811),
John
Horsburgh
(1828)
or
R.C.
Bell
(1872)
/
Profile
of
Adam
Smith
/
Domínio
Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Thomas Malthus,
considerado o pai da
demografia por sua
teoria para o controle do
aumento populacional,
conhecida como
malthusiana.
• Qualquer melhoria no padrão de vida de
grande massa é temporária, pois ela
ocasiona um inevitável aumento da
população, o que acaba impedindo qualquer
possibilidade de melhoria. Em sua obra
Ensaio sobre o Princípio da População,
destaca que a população tende a crescer em
progressão geométrica, enquanto que a
produção de alimento aumenta em
progressão aritmética – portanto o problema
da pobreza é impossível de ser resolvido.
• A única forma de evitar a catástrofe seria
negar assistência social aos pobres e orientá-
los no sentido de controlar a natalidade.
Imagem:
Autor
Desconhecido
/
Disponibilizado
por
Liberal
Freemason
/
Domínio
Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• David Ricardo afirmava que os salários tendem a
ser equiparados ao mínimo necessário à
sobrevivência do operário, e expressa essa visão
claramente na obra Princípios de Economia
Política e Tributação.
• Seu principal problema na época era explicar a
causa do enorme aumento de preços pelo qual a
Inglaterra passava, ou seja, a inflação. E é nessa
busca que ele chega a duas teorias que se
completam: A Teoria do Valor do Produto e a
Teoria da Repartição.
• Para ele, os salários baixos e pobreza são
consequências de uma lei natural conhecida
como: a lei da oferta e da procura, e não há como
ir de encontro a isso.
Imagem: Thomas Phillips / David Ricardo,
circa 1821 / National Portrait Gallery,
London / Dpmínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• No primeiro momento, os socialistas
foram conhecidos como UTÓPICOS,
porque traziam soluções criativas, mas
difíceis de pôr em prática.
• Para Charles Fourier, a sociedade deveria
ser organizada em falanstérios – que
eram comunidades com menos de 2 mil
pessoas, nas quais cada uma trabalharia
na ocupação com a qual mais se
identificasse, e o que se produzisse
pertenceria a todos. Para o fornecimento,
essas comunidades trocariam seus
produtos entre si. Com isso, se
implantaria o socialismo em todo país.
Charles Fourier
SOCIALISMO UTÓPICO
Imagem: Autor Desconhecido / Charles Fourier /
Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Grandes colaboradores da teoria
socialista foram Marx e Engels. Eles
defendiam a ideia de que somente o
proletariado é uma classe
verdadeiramente revolucionária, e, por
essa razão, deveria tomar o poder
político das mãos da burguesia por meios
revolucionários e implantar a ditadura
do proletariado, até pôr fim às
desigualdades sociais.
• A mais importante obra de Marx foi O
Capital, em que critica o capitalismo e
destaca a ocorrência de crises periódicas
nesse sistema econômico.
Friedrich Engels e Karl Marx
SOCIALISMO CIENTÍFICO
Imagem: Disponibilizado por Σ em en.wikipedia / A picture of Karl
Marx and Friedrich Engels / Domínio Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
SOCIALISMO CRISTÃO
O religioso Robert Lamennais defendia a
ideia da humanização do capitalismo. Para
isso, propunha a prática dos ensinamentos
cristãos, especialmente do amor, da
cooperação e do respeito entre as pessoas,
como solução para os problemas sociais .
Essa doutrina ganhou grande estímulo em
1891 com a publicação da Encíclica Rerum
Novarum elaborada pelo papa Leão XIII – na
qual, ele se declarou a favor:
1. da reforma agrária;
2. das associações de operários;
3. de leis que assegurassem salários dignos;
4. de jornadas de trabalho dignas. Robert Lamennais
Imagem:
Paulin
Jean-Baptiste
Guerin
/
Hugues
Felicité
Robert
de
Lamennais,
1827
/
http://www.histoire-
image.org/photo/zoom/vers57_paulin_001f.jpg
/
Domínio
Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Um dos principais pensadores
anarquistas foi Mikhail Bakunin,
que criticava duramente a divisão
de classes, a exploração do
trabalhador e os meios de
produção concentrados nas mãos
de poucos.
• Ele acreditava que, em uma
sociedade onde houvesse
igualdade, as pessoas se
desenvolveriam bem melhor.
• O anarquismo defendia a
destruição do Estado, pois tinha
como princípio a inexistência de
qualquer tipo de governo.
• O russo Mikhail Bakunin criticava as
ideias de Karl Marx.
• As ideias anarquistas chegaram ao
Brasil por meio dos imigrantes
europeus no início do século XX.
• Vale ressaltar que as ideias
anarquistas entusiasmaram o
movimento operário brasileiro nas
primeiras décadas do séc. XX.
ANARQUISMO
Imagem:
Fotografia
por
Félix
Nadar
/
Mikhail
Bakunin
/
Domínio
Público.
HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa
Oficial do Estado, 2001.
• HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo (5a. ed.). Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2003.
• SOUZA, Osvaldo Rodrigues de. História Geral. São Paulo: Editora Ática, 1990.
• Arruda, José Jobson de Andrade. Revolução Industrial . São Paulo: Editora Ática, 1990.
• KEMP, Tom. Revolução Industrial na Europa do Século XIX. São Paulo: Edições 70.
• IGLESIAS, Francisco. Revolução Industrial (Coleção Tudo é História).São Paulo: Brasiliense.
• COGGIOLA, Osvaldo. Da Revolução Industrial ao Movimento Operário. Porto Alegre: Pradense.
• LINHARES, Francisco. Máquinas Humanas - a Revolução Industrial e Seus Impactos Socioambientais. São
Paulo: Prazer de Ler.
• Filmes:
Oliver Twist, 1948, David Lean
Tempos Moderno, 1936, Charles Chaplin
BIBLIOGRAFIA
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2 Rembrandt / Public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt
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3 Underwood & Underwood / Creative
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4 Autor desconhecido / Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:YarmulkeA
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5 Julius Schnorr von Carolsfeld (1794–1872) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Schnorr_v
on_Carolsfeld_Bibel_in_Bildern_1860_022.png
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6 Illustrators of the 1897 Bible Pictures and
What They Teach Us by Charles Foster /.
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e_Pictures_0064-
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8 Francesco Hayez (1791–1882) / Public
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04/09/2012
9 Translated by Kordas / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0
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10 A - Regno di Davide / RobertoReggi
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B - Orazio Gentileschi /. Public domain.
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16 (A )- : Elmendorf, Dwight Lathrop / Public
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18 gugganij /. Creative Commons Attribution-
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21 illustrators of the 1890 Holman Bible /.
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he_Altar_of_Incense.jpg?uselang=pt-br
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22 Alexandre-François Caminade / Le mariage
de la Vierge / 1824 /. Public domain.
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e_de_la_Vierge.jpg
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23 Jewish Encyclopedia /. Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brazen_Se
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24 Suseno /. Creative Commons Attribution-
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27 Beny Shlevich (Volland) /. Creative
Commons Attribution-Share Alike 2.0
Generic license.
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31 William Blake (1757–1827) /. Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blake_Boo
k_of_Job_Linell_set_10.jpg
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32 anonimus /. Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mary_at_t
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33 Ferbr1 /. Creative Commons Attribution-
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05/09/2012

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  • 1. Ciências Humanas e suas Tecnologias - História Ensino Fundamental, 8º Ano A Revolução Industrial
  • 2. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Imagem: The winding engine from Swannington incline, on the Leicester and Swannington Railway, preserved at the National Railway Museum, York, England / Fotografia por MaltaGC / GNU Free Documentation License.
  • 3. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Muitos produtos que nós utilizamos no dia a dia são resultado de processos industriais: desde produtos simples até os mais elaborados. Tudo isso é resultado da Revolução Industrial. • Com a invenção das máquinas, ficou mais fácil e mais rápido produzir. Contudo, não podemos esquecer que a vida do trabalhador foi afetada, bem como o meio ambiente. • Objetos simples, sofisticados e artificiais. Imagem: Mmckinley / Domínio Público.
  • 4. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • A Revolução Industrial foi a passagem da manufatura à indústria mecânica, que gerou mudanças na área tecnológica, provocando um verdadeiro choque no processo produtivo, tanto na área econômica quanto na área social. • A Revolução Industrial nasceu na Inglaterra, na metade do século XVIII e expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. Imagem: UKPhoenix79 / GNU Free Documentation License.
  • 5. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Características da Revolução Industrial I. Surgimento das fábricas; II. produção em série; III. trabalho assalariado. Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizado por sidonius / Domínio Público.
  • 6. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Esse novo sistema industrial transformou as relações sociais e criou duas novas classes: 1. Os Empresários, que serão conhecidos como capitalistas, são os proprietários dos capitais, dos prédios, das máquinas, das próprias matérias- primas e dos bens produzidos pelo trabalho. 2. Os Operários, que serão conhecidos nesse cenário como proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salário.
  • 7. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A INGLATERRA SAI NA FRENTE Fatores que colaboraram para que a Inglaterra fosse a pioneira no processo industrial no séc. XVIII. I. A Inglaterra possuía grandes reservas de CARVÃO MINERAL, a principal FONTE DE ENERGIA para movimentar as máquinas e as locomotivas a vapor, em seu subsolo. II. Os ingleses possuíam grandes reservas de minério de FERRO, a principal matéria- prima utilizada nesse período. III. A mão de obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras) também favoreceu a Inglaterra. Vale ressaltar que havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. IV. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. V. O mercado consumidor inglês favoreceu a esse pioneirismo porque contribuiu fielmente.
  • 8. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL As Máquinas 1. O primeiro ramo industrial a utilizar máquinas foi a área da fiação e tecelagem de algodão. 2. O algodão era relativamente barato, vinha dos Estados Unidos e do Oriente. Esta máquina ofereceu grande atração ao empresariado inglês para aumentar o capital. Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
  • 9. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Desenvolvimento Tecnológico: I. transportes e máquinas; II. substituição do homem pela máquina, gerando milhares de desempregados; III. queda nos preços das mercadorias, o que acelerou o ritmo de produção; A locomotiva foi um dos avanços mais significativos nos meios de transporte. Os teares revolucionaram o modo de produzir. Imagem: Vincent van Gogh / Weaver at the loom / Private Collection / Public Domain. Imagem: Armand Kohl / Domínio Público.
  • 10. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL IV. os tecidos de algodão vinham sendo cada vez mais procurados; V. havia uma grande aceitação desse produto nas colônias; VI. não havia leis que impedissem o progresso dessa área industrial. Imagem: William Powell Frith / Detail of A Private View at the Royal Academy, 1881 / Domínio Público.
  • 11. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL VII. os capitalistas desse período estimulavam financeiramente os inventores para que superassem a forma antiga de tecer e fiar; VIII. foi nesse cenário que um carpinteiro de nome James Hargreaves inventou a spinning-jenny. Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
  • 12. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Em seguida, Richard Arkwright inventou a water-frame, uma máquina hidráulica de fiar mais rápida que a jenny. Imagem: Photo taken by Morio / Arkwright's Water Frame (replica) / GNU Free Documentation License. Imagem: Joseph Wright / Portrait of Richard Arkwright, c.1790 / Domínio Público.
  • 13. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Todavia, as invenções não pararam por aí. Em 1779, Samuel Crompton criou uma máquina que fabricava fios resistentes e finos para fazer tecidos leves. Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizada por Gdr / Samuel Crompton Portrait / Domínio Público.
  • 14. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • James Watt aperfeiçoou a máquina a vapor, um dos inventos mais importantes. Imagem: Henry Howard /James Watt Portrait, c.1797 / National Portrait Gallery, London /Domínio Público. Imagem: John of Paris / Públic Domain.
  • 15. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Em 1807, foi inventado o barco a vapor e, em 1814, a locomotiva. • Essas invenções impulsionaram profundamente a industrialização. Imagem: Samuel Ward Stanton / Clermont, or North Star first commercially successful steamboat in North America, 1807 / Domínio Público.
  • 16. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Nos dias de hoje, as máquinas são controladas por computadores porque elas são complicadas, enquanto que no período da Revolução Industrial, as máquinas eram mais simples, sendo compostas por três partes: o motor, a transmissão, que regulava o motor, e as ferramentas. Imagem: Binodkumars / Production of TMT bars in Shyamnagar manufacturing unit of Ramsarup Industries Limited / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
  • 17. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Durante a Revolução Industrial, ocorreu a divisão do trabalho: cada operário executava uma tarefa. Imagem: Library of the London School of Economics and Political Science / no known copyright restrictions
  • 18. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Em Londres, houve um aumento da população, que chegou a triplicar devido às fábricas e, consequentemente, do número de operários. • Vale ressaltar que, em 1831 e 1841, a população de Londres chegou a 130 mil pessoas. Imagem: Arthur E. Grimshaw / The Strand, London, 1899 / Domínio Público.
  • 19. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL O Cotidiano dos Operários As condições de trabalho dos operários não eram fáceis: I. a jornada de trabalho era em torno de 14 a 18 horas diárias, com duas pausas controladas rigorosamente; II. os horários eram impostos por meio de multas e ameaças; III. as crianças (a partir de 6 anos) eram surradas por qualquer brincadeira, atraso ou caso errassem a forma de executar uma tarefa; IV. as mulheres e crianças recebiam menos da metade do salário de um homem, por isso eram a mão de obra preferida dos patrões.
  • 20. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL LEIS TRABALHISTAS? I. Não havia, na Inglaterra, leis trabalhistas; II. não havia direitos sociais (descanso remunerado, férias, aposentadoria, licença maternidade e paternidade, licença para tratamento de saúde); III. não havia seguro-desemprego; IV. não havia 13º salário; V. não havia seguro acidente; VI. não havia direito de greve; VII. não havia hora extra com adicional; VIII. não havia FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; IX. entre outras coisas mais...
  • 21. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL O LUDISMO O Ludismo foi um movimento ocorrido na Inglaterra em 1811, que protestava contra as máquinas trazidas pela Revolução Industrial. As reclamações se concentravam na substituição da mão de obra pelas máquinas, que, por serem mais eficazes, acabavam com o emprego dos trabalhadores.
  • 22. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Um jornalista da época afirmou que os ludistas eram aqueles que comandavam a quebradeira de máquinas, baseado na história de Ned Ludd, uma personagem cuja existência é controversa. • Vale ressaltar que não foi um movimento de operários fabris, mas de artesãos qualificados, cujas habilidades estavam sendo substituídas pelas máquinas. • Os quebradores de máquinas- gravuras de Morgan, séc. XIX. Imagem: Autor desconhecido / Disponibilizado por Rodhullandemu / Frame-breakers, or Luddites, smashing a loom / Domínio Público.
  • 23. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Movimento Cartista • Outro movimento dos operários foi o Cartismo, organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho e o fim do voto censitário. • Destaca-se ainda a formação de associações denominadas trade-unions, que evoluíram lentamente em suas reivindicações, originando os primeiros sindicatos modernos.
  • 24. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • O Cartismo foi, ao mesmo tempo, um movimento de caráter nacional e local. Sua dimensão nacional se deve ao fato de trazer consigo segmentos sociais saudosistas, como trabalhadores das indústrias domésticas e dos teares manuais, que entraram em declínio diante do novo sistema industrial. • Ao mesmo tempo, o Cartismo buscou sempre privilegiar os métodos de manifestação e as tradições de cada região, isso lhe deu um caráter local. • Esse movimento pode ser caracterizado, predominando a mobilização em torno do Parlamento, e foi, por isso, chamado legalista. Esses movimentos se farão presentes na segunda metade do século XIX, segundo Martinho (2000, p.195).
  • 25. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL GOVERNO INGLÊS • Com a presença do Ludismo e do Cartismo no cenário inglês, o governo não atende às exigências e dá ordens à polícia para a repressão às greves e aos tumultos. • O movimento operário, entretanto, continuou crescendo e pressionando as autoridades.
  • 26. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Os operários se uniram em luta contra as péssimas condições a que eram submetidos nas fábricas. Com objetivo de ampliar a sua participação política, em 1838 redigem a CARTA DO POVO, um documento em que exigiam o voto secreto e universal e a participação de representantes da classe trabalhadora no Parlamento. • Primeiro documento que ajuda o trabalhador: a Carta do Povo. MOVIMENTO OPERÁRIO Veja no link: http://www.parlamento.p t/Parlamento/PublishingI mages/constitucionalis mo/Imagens_grandes/c onst1838_1pag.jpg
  • 27. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Os países industrializados foram obrigados a atender às necessidades dos trabalhadores promulgando Leis: I. redução da jornada de trabalho para 10, 9 ou 8 horas; II. regulamentação do trabalho da mulher e do menor; III. proibição do trabalho para menores de 14 anos; IV. instituição do salário mínimo; V. instituição do descanso semanal; VI. direito a férias; VII. direito à aposentadoria; VIII. direito de greve; IX. legalização dos sindicatos. LEIS TRABALHISTAS NO FINAL DO SÉC. XIX
  • 28. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • A Revolução Industrial ocasionou problemas sociais. • Pensadores da época elaboraram teorias para justificar a exploração do trabalho e a pobreza que havia na sociedade industrial capitalista da época. • Nessa ala de pensadores, encontramos os seguidores do liberalismo econômico. • Por outro lado, houve preocupação do ponto de vista dos operários, e esses pensadores censuraram de imediato o capitalismo e apresentaram uma nova maneira de organizar a sociedade. • Nessa ala, encontramos os socialistas e os anarquistas. DOUTRINAS SOCIAIS
  • 29. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Liberalismo Econômico O liberalismo econômico tem por objetivo defender: a. o livre comércio entre países; b. a não intervenção do Estado na economia ; c. e a livre concorrência.
  • 30. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Adam Smith afirmava que “não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu próprio interesse”. • Acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. • A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também, a constantes inovações tecnológicas na ânsia de baratear o custo de produção e vencer os competidores. Adam Smith, pai da economia moderna, é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. PRINCIPAIS DEFENSORES DO LIBERALISMO Imagens: Etching created by Cadell and Davies (1811), John Horsburgh (1828) or R.C. Bell (1872) / Profile of Adam Smith / Domínio Público.
  • 31. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Thomas Malthus, considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional, conhecida como malthusiana. • Qualquer melhoria no padrão de vida de grande massa é temporária, pois ela ocasiona um inevitável aumento da população, o que acaba impedindo qualquer possibilidade de melhoria. Em sua obra Ensaio sobre o Princípio da População, destaca que a população tende a crescer em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimento aumenta em progressão aritmética – portanto o problema da pobreza é impossível de ser resolvido. • A única forma de evitar a catástrofe seria negar assistência social aos pobres e orientá- los no sentido de controlar a natalidade. Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizado por Liberal Freemason / Domínio Público.
  • 32. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • David Ricardo afirmava que os salários tendem a ser equiparados ao mínimo necessário à sobrevivência do operário, e expressa essa visão claramente na obra Princípios de Economia Política e Tributação. • Seu principal problema na época era explicar a causa do enorme aumento de preços pelo qual a Inglaterra passava, ou seja, a inflação. E é nessa busca que ele chega a duas teorias que se completam: A Teoria do Valor do Produto e a Teoria da Repartição. • Para ele, os salários baixos e pobreza são consequências de uma lei natural conhecida como: a lei da oferta e da procura, e não há como ir de encontro a isso. Imagem: Thomas Phillips / David Ricardo, circa 1821 / National Portrait Gallery, London / Dpmínio Público.
  • 33. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • No primeiro momento, os socialistas foram conhecidos como UTÓPICOS, porque traziam soluções criativas, mas difíceis de pôr em prática. • Para Charles Fourier, a sociedade deveria ser organizada em falanstérios – que eram comunidades com menos de 2 mil pessoas, nas quais cada uma trabalharia na ocupação com a qual mais se identificasse, e o que se produzisse pertenceria a todos. Para o fornecimento, essas comunidades trocariam seus produtos entre si. Com isso, se implantaria o socialismo em todo país. Charles Fourier SOCIALISMO UTÓPICO Imagem: Autor Desconhecido / Charles Fourier / Domínio Público.
  • 34. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Grandes colaboradores da teoria socialista foram Marx e Engels. Eles defendiam a ideia de que somente o proletariado é uma classe verdadeiramente revolucionária, e, por essa razão, deveria tomar o poder político das mãos da burguesia por meios revolucionários e implantar a ditadura do proletariado, até pôr fim às desigualdades sociais. • A mais importante obra de Marx foi O Capital, em que critica o capitalismo e destaca a ocorrência de crises periódicas nesse sistema econômico. Friedrich Engels e Karl Marx SOCIALISMO CIENTÍFICO Imagem: Disponibilizado por Σ em en.wikipedia / A picture of Karl Marx and Friedrich Engels / Domínio Público.
  • 35. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL SOCIALISMO CRISTÃO O religioso Robert Lamennais defendia a ideia da humanização do capitalismo. Para isso, propunha a prática dos ensinamentos cristãos, especialmente do amor, da cooperação e do respeito entre as pessoas, como solução para os problemas sociais . Essa doutrina ganhou grande estímulo em 1891 com a publicação da Encíclica Rerum Novarum elaborada pelo papa Leão XIII – na qual, ele se declarou a favor: 1. da reforma agrária; 2. das associações de operários; 3. de leis que assegurassem salários dignos; 4. de jornadas de trabalho dignas. Robert Lamennais Imagem: Paulin Jean-Baptiste Guerin / Hugues Felicité Robert de Lamennais, 1827 / http://www.histoire- image.org/photo/zoom/vers57_paulin_001f.jpg / Domínio Público.
  • 36. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Um dos principais pensadores anarquistas foi Mikhail Bakunin, que criticava duramente a divisão de classes, a exploração do trabalhador e os meios de produção concentrados nas mãos de poucos. • Ele acreditava que, em uma sociedade onde houvesse igualdade, as pessoas se desenvolveriam bem melhor. • O anarquismo defendia a destruição do Estado, pois tinha como princípio a inexistência de qualquer tipo de governo. • O russo Mikhail Bakunin criticava as ideias de Karl Marx. • As ideias anarquistas chegaram ao Brasil por meio dos imigrantes europeus no início do século XX. • Vale ressaltar que as ideias anarquistas entusiasmaram o movimento operário brasileiro nas primeiras décadas do séc. XX. ANARQUISMO Imagem: Fotografia por Félix Nadar / Mikhail Bakunin / Domínio Público.
  • 37. HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 2001. • HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo (5a. ed.). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. • SOUZA, Osvaldo Rodrigues de. História Geral. São Paulo: Editora Ática, 1990. • Arruda, José Jobson de Andrade. Revolução Industrial . São Paulo: Editora Ática, 1990. • KEMP, Tom. Revolução Industrial na Europa do Século XIX. São Paulo: Edições 70. • IGLESIAS, Francisco. Revolução Industrial (Coleção Tudo é História).São Paulo: Brasiliense. • COGGIOLA, Osvaldo. Da Revolução Industrial ao Movimento Operário. Porto Alegre: Pradense. • LINHARES, Francisco. Máquinas Humanas - a Revolução Industrial e Seus Impactos Socioambientais. São Paulo: Prazer de Ler. • Filmes: Oliver Twist, 1948, David Lean Tempos Moderno, 1936, Charles Chaplin BIBLIOGRAFIA
  • 38. Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 2 Rembrandt / Public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt _Harmensz._van_Rijn_079.jpg 04/09/2012 3 Underwood & Underwood / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic license http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brick- making--the_task_of_the_Hebrews_seen_to- day_among_the_ruins_of_Crocodilopolis-- Egypt._(39)_(1904)_-_front_edited_-_TIMEA.jpg 04/09/2012 4 Autor desconhecido / Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:YarmulkeA ndMenorah.jpg 04/09/2012 5 Julius Schnorr von Carolsfeld (1794–1872) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Schnorr_v on_Carolsfeld_Bibel_in_Bildern_1860_022.png 04/09/2012 6 Illustrators of the 1897 Bible Pictures and What They Teach Us by Charles Foster /. Public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Foster_Bibl e_Pictures_0064- 1_The_Water_Came_on_Pharaoh_and_His_Soldiers .jpg 04/09/2012 7 A - Tamerlan / Public domain B - Autor desconhecido / Public domain A - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mount_Sin ai.jpg B - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt _Harmenszoon_van_Rijn- _Moses_Smashing_the_Tables_of_the_Law_- _detail.JPG 04/09/2012
  • 39. Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 8 Francesco Hayez (1791–1882) / Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Francesco_ Hayez_056.jpg 04/09/2012 9 Translated by Kordas / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported license http://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_Tribes_ of_Israel_Map.svg 04/09/2012 10 A - Regno di Davide / RobertoReggi / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported license B - Orazio Gentileschi /. Public domain. A - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kingdom_ of_Israel_1020_map.svg B - http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Orazio_ge ntileschi_007_davide_e_golia_1_.jpg 04/09/2012 11 Autor desconhecido /. Public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jerusalem _Ugglan_1.jpg 04/09/2012 12 Ash Crow, Original fresco : Alphonse Le Henaff /. Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported, 2.5 Generic, 2.0 Generic and 1.0 Generic license. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:King_Salo mon_of_Brittany.jpg 04/09/2012 13 Kingdoms of Israel and Judah map / FinnWikiNo / Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported license. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kingdoms_ of_Israel_and_Judah_map_830-es.svg 04/09/2012 15 Own work / Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported, 2.5 Generic, 2.0 Generic and 1.0 Generic license. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hammurab i%27s_Babylonia_Locator_Map_1.svg 04/09/2012
  • 40. Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 16 (A )- : Elmendorf, Dwight Lathrop / Public domain (B)- Francesco Hayez (1791–1882) / Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jerusalem _temple_Mt_1912.jpg 04/09/2012 17 Jean Fouquet (1420–1480) /. Public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Constructi on_du_Temple_de_J%C3%A9rusalem.jpg 05/09/2012 18 gugganij /. Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported license. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tel_Be%27 er_Sheva_Altar_2007041.JPG 05/09/2012 19 illustrators of the 1890 Holman Bible /. Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Holman_T able_of_Shew-Bread_Ark_Golden_Candlestick.jpg 05/09/2012 20 David Shankbone /. Creative Commons Attribution 3.0 Unported license. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Golde n_Menorah_replica_in_Jerusalem.jpg 05/09/2012 21 illustrators of the 1890 Holman Bible /. Public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Holman_T he_Altar_of_Incense.jpg?uselang=pt-br 05/09/2012 22 Alexandre-François Caminade / Le mariage de la Vierge / 1824 /. Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Le_mariag e_de_la_Vierge.jpg 05/09/2012 23 Jewish Encyclopedia /. Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brazen_Se a_of_soloman_From_Jewish_Encyclopedia.jpg 05/09/2012 24 Suseno /. Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported license. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ark-of- covenant.jpg 05/09/2012
  • 41. Tabela de Imagens n° do slide direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do Acesso 27 Beny Shlevich (Volland) /. Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic license. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Shvua_has efer_2005.jpg 05/09/2012 31 William Blake (1757–1827) /. Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blake_Boo k_of_Job_Linell_set_10.jpg 05/09/2012 32 anonimus /. Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mary_at_t he_Temple_of_Jerusalem.jpg 05/09/2012 33 Ferbr1 /. Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported license http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tor%C3%A 0_exposada_a_la_Sinagoga_Shlomo_Ben_Adret.jpg 05/09/2012