2. • A Inglaterra, após a vitória dos burgueses na Revolução Gloriosa teve
a possibilidade de criar um tipo de governo que orientasse a
realização dos lucros do comerciantes.
• A ideia dos ingleses era aumentar a população urbana para que estes
se dedicassem as manufaturas. Produção artesanal e manufaturas.
3. • A LEI DO CERCAMENTO de terras, determinava que as propriedades
rurais devessem ter um mínimo de extensão.
• Nas manufaturas, os trabalhadores eram reunidos em um local onde
realizavam a tarefa determinada pelo chefe da oficina. Para aproveitar
melhor o trabalho de cada um dos empregados, a produção era
dividida de forma fabril, ou seja, cada trabalhador realizava apenas
uma etapa do processo de produção.
5. • Clérigo, poeta e inventor britânico nascido em Nottinghamshire, criador e construtor do
primeiro tear mecânico movido a vapor, revolucionando a fabricação de tecidos e
aumentando sua produção, o qual patenteou. Após conhecer (1784) o tecelão e inventor,
Sir Richard Arkwright (1732-1792), em Derbyshire, e conhecer as suas instalações de
produção, começou a pensar em uma maneira de desenvolver um equipamento que
beneficiasse a produção de tecidos e descobriu seu poder criativo. No ano seguinte ele
patenteou seu primeiro modelo de tear que instalou em uma fábrica de sua propriedade,
aberta em Doncaster.
Patenteou uma máquina de desfiar lã (1789) e uma máquina de fabricar cordas (1792).
Como não era um homem de negócios, quebrou ( 1793) e foi forçado a fechar sua
fábrica, mas continuou usando sua criatividade e ainda destacou-se com a invenção de
um motor a álcool (1797). Apesar de tantos inventos não fez fortuna, mas o governo
britânico premiou-o (1809), em consideração à suas invenções, com £10.000. Com este
dinheiro comprou uma fazenda em Kent e passou o resto de sua vida inventando e
aperfeiçoando máquinas agrícolas. Suas máquinas a vapor foram, sem dúvida, essenciais
para que a Revolução Industrial fosse possível.
6. Relações de Trabalho.
• Nos primórdios da Revolução Industrial, houve uma farta utilização de
mão infantil e feminina. Jornadas de trabalho de eram de 12 a 14
horas.
• A partir desse momento passa a se exigir uma habilidade menor do
trabalhador. Quem dita o ritmo do trabalho são as maquinas.
7.
8. • Por ter se muitos funcionários, acaba-se aquela antiga relação de
trabalho em que os funcionários e patrões eram quase como da
família.
• Agora o trabalho também se torna uma mercadoria!!!
• Todos somos dominados pelo mercado.
9.
10. Movimento Ludista
• Nos fins do século XVIII, corria o boato de que um enfurecido operário britânico chamado Ned Ludd certa
vez havia quebrado as máquinas de seu patrão. Mesmo não tendo comprovação, a história serviu de
inspiração para vários operários que viam nas máquinas a razão de sua condição de miséria. Nascia assim, na
Inglaterra, o Ludismo ou Movimento Ludita.
Os luditas geralmente agiam secretamente, endereçando cartas anônimas aos seus patrões exigindo o fim
do uso das máquinas que restringiam a oferta de emprego. Muitas vezes, organizavam grupos que invadiam
fábricas e depredavam todas as máquinas presentes. Enquanto a destruição acontecia, uma massa de
operários e desempregados aprovava a ação com gritos de apoio e calorosas palmas.
A reação das autoridades inglesas contra esses levantes foi marcada por vários conflitos entre os policiais e
os trabalhadores. Finalmente, no ano de 1812, o Parlamento Britânico aprovou a Frame Braking Act, lei que
punia a quebra de máquinas com a pena de morte. Dessa forma, observamos que a rebelião ludita causou
impacto significativo e determinou uma experiência de oposição entre o homem e a tecnologia.
Apesar de não carregar um conteúdo ideológico, os luditas foram de suma importância para que o molde de
desenvolvimento do capitalismo fosse questionado. Afinal de contas, qual relação garantia que o surgimento
de tantas máquinas traria reais benefícios à coletividade? Ainda hoje, deslocada para o contexto da questão
ambiental, essa mesma questão preocupa ambientalistas e estudiosos.