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1
Sérgio Alfredo Macore
Análise do Impacto do Ambiente Externo na Gestão de Vantagens Competitiva:
Um Estudo de Caso da Zap Filial de Nampula – 2015 a 2016
(Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitações em Gestão Financeira)
Universidade pedagógica
Nampula
2017
i
Sérgio Alfredo Macore
Análise do Impacto do Ambiente Externo na Gestão de Vantagens Competitiva: Um
Estudo de Caso da ZAP Filial de Nampula – 2015 a 2016
Monografia a ser apresentada no departamento da
ESCOG, como requisito para a obtenção do grau de
Licenciatura em Gestão de Empresas com
Habilitações em Gestão Financeira.
Supervisor:
Dr. Benedito Machado
Universidade pedagógica
Nampula
2017
ii
Nome: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper
Contactos: +258846458829 ou +258826677547
Facebook: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper
Cidade: PEMBA / CABO DELGADO
Email: Sergio.macore@gmail.com / Sergio.macore@outlook.com
iii
ÍNDICE
LISTA DE TABELAS .............................................................................................................. vi
LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................. vii
LISTA DE GRÁFICOS .......................................................................................................... viii
LISTA DE ABREVIATURAS.................................................................................................. ix
DECLARAÇÃO .........................................................................................................................x
DEDICATORIA ....................................................................................................................... xi
AGRADECIMENTO............................................................................................................... xii
RESUMO ............................................................................................................................... xiii
CAPITULO I – INTRODUÇÃO.................................................................................................1
1.1.Introdução .........................................................................................................................1
1.2.Objectivos .........................................................................................................................2
1.2.1.Objectivo geral............................................................................................................2
1.2.2.Objectivos específicos.................................................................................................2
1.3.Justificativa........................................................................................................................2
1.4.Problematização.................................................................................................................3
1.5.Hipóteses...........................................................................................................................3
1.6.Delimitação do tema ..........................................................................................................4
17.Estrutura do trabalho...........................................................................................................4
CAPITULO II – REVISÃO DE LITERATURA .........................................................................5
2.1.Introdução a Estratégia Empresarial...................................................................................5
2.2.Estratégia empresarial, sua evolução e conceitualização.....................................................5
2.2.1.A origem militar da estratégia......................................................................................5
2.2.2.Definição da Estratégia segundo vários autores ao longo do tempo..............................6
2.3.Características da estratégia ...............................................................................................6
2.3.1.Gerar o dinamismo ......................................................................................................6
2.3.2.Gerir incerteza.............................................................................................................6
2.3.3.Favorecer a flexibilidade .............................................................................................6
2.3.4.Missão, visão e objectivos ...........................................................................................6
iv
2.4.Objectivos .........................................................................................................................7
2.5.A estratégia nos negócios...................................................................................................8
2.6.Tipos de estratégias empresariais .......................................................................................8
2.6.1.Estratégias competitivas genéricas...............................................................................8
2.6.2.Estratégia de Crescimento ...........................................................................................9
2.6.3.Formulação de estratégias............................................................................................9
2.7.Acção de comunicação ....................................................................................................11
2.7.1.Treinamento ou Programa de Motivação ...................................................................11
2.8.Pensamento estratégico....................................................................................................12
2.8.1.Estratégia e criação de valor ......................................................................................12
2.8.2.Estratégia de Vendas .................................................................................................13
2.8.3.Oportunidades e ameaças externas.............................................................................14
2.9.Análise externa ................................................................................................................15
2.9.1.O uso da análise swot na estratégia............................................................................15
CAPITULO III – METODOLOGIA DA PESQUISA................................................................17
3.1.Introdução .......................................................................................................................17
3.2.Tipo de Pesquisa..............................................................................................................17
3.3.Métodos de abordagem e procedimento ...........................................................................17
3.4.Técnicas de colecta de dados............................................................................................17
3.5.População ou Universo da Pesquisa .................................................................................18
3.5.1.Universo....................................................................................................................18
3.5.2.Amostra da Pesquisa .................................................................................................18
3.6.Instrumentos de processamento de dados .........................................................................19
CAPITULO IV – APRESENTAÇÃO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS.............20
4.1.Sobre ZAP.......................................................................................................................20
4.2.Breve Historial da ZAP....................................................................................................20
4.2.1.Regras de Subscrição:................................................................................................21
4.2.2.Localização da Zap, filial de Nampula.......................................................................21
4.3.Exemplos Canais da Zap..................................................................................................22
4.3.1.Informações adicionais ..............................................................................................22
4.3.2.Serviço zapadinha .....................................................................................................23
v
4.4.Analise e interpretação de dados ......................................................................................24
4.4.1.Volume de vendas da ZAP 2015 – 2016....................................................................26
4.4.2.Cadeia de valor da ZAP.............................................................................................28
4.4.3.Factores internos e externo da empresa ZAP – Nampula............................................30
4.5.Roteiro de perguntas para o gerente da ZAP.....................................................................30
4.5.1.Oportunidades e ameaças da empresa ZAP – Nampula..............................................31
4.5.2.Roteiro de questões para o administrador executivo da ZAP - Nampula.....................32
4.6.Avaliação de hipóteses formuladas ..................................................................................35
CAPITULO V – CONCLUSÕES E SUGESTÕES....................................................................36
5.1.Conclusão........................................................................................................................36
5.2.Sugestões.........................................................................................................................38
Bibliografias .............................................................................................................................39
APÊNDICES
vi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Oportunidades e ameaças externas .............................................................................14
Tabela 2: Exemplo de serviços da Zapadinha ............................................................................23
Tabela 3: Volume de vendas .....................................................................................................26
Tabela 4: Cadeia de valor da ZAP - Nampula............................................................................28
Tabela 5: Factores internos e externo da empresa ZAP - Nampula.............................................30
Tabela 6: Principais oportunidades e ameaças da empresa ZAP – Nampula...............................31
vii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Vista frontal da ZAP filial de Nampula ......................................................................22
viii
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Género dos entrevistados..........................................................................................24
Gráfico 2: Tipo de instituição ....................................................................................................24
Gráfico 3: Número de funcionários ...........................................................................................25
Gráfico 4: Avaliação dos produtos e serviços da ZAP ...............................................................25
Gráfico 5: Avaliação dos canais de distribuição.........................................................................26
Gráfico 6: Avaliação das formas de actuação dos vendedores....................................................27
Gráfico 7: Qualidade dos produtos e serviços da empresa..........................................................27
Gráfico 8: Avaliação da potencialidade dos colaboradores ........................................................29
Gráfico 9: Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região.......................................29
Gráfico 10: Avaliação no cumprimento no pagamento dos impostos .........................................30
Gráfico 11: Relacionamento com as outras empresas na região .................................................31
Gráfico 12: Avaliação do sistema de controlo de estoque ..........................................................32
Gráfico 13: Grau do cumprimento dos procedimentos da empresa.............................................32
Gráfico 14: Avaliação do comprometimento em relação aos objectivos da empresa ..................33
Gráfico 15: Principais concorrentes da ZAP ..............................................................................33
Gráfico 16: Avaliação da empresa com os clientes ....................................................................34
Gráfico 17: Tendências do mercado em relação aos produtos e serviços da ZAP .......................34
ix
LISTA DE ABREVIATURAS
AE Ambiente Externo
ONG Organização Não Governamental
VC Vantagens Competitiva
SA Sociedade Anónima
ESCOG Escola Superior De Contabilidade e Gestão
MZ Moçambique
FOFA Forcas Oportunidades Fraquezas Ameaças
EE Estratégia Empresarial
UP Universidade Pedagógica
x
DECLARAÇÃO
Declaro por minha honra que esta monografia científica é resultado da minha investigação
pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes
consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e bibliografia final.
Declaro ainda que esta monografia não foi apresentada em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
Nampula ao ______ / ____________________ / 2017
Nome do Autor
_________________________________________________
(Sérgio Alfredo Macore)
Nome do Supervisor
__________________________________________________
(Dr. Benedito Machado)
xi
DEDICATORIA
Dedico este trabalho a minha família, concretamente a Minha Mãe, Meu Pai. Minha Mulher que
tanto amo.
O meu muito obrigado!
xii
AGRADECIMENTO
Primeiro agradeço a Deus pelo dom da vida desde a minha nascença ate agora;
Em segundo agradeço ao meu supervisor Dr. Benedito Machado pelo acompanhamento, dicas,
ensinamentos e roubando-lhe ate os raros momentos de repouso;
Agradeço também aos meus colegas da faculdades pela experiencias. Aos meus colegas de
turmas em especial;
O meu muito obrigado
xiii
RESUMO
Neste trabalho objectivou-se identificar e analisar o ambiente externo. O ambiente externo é tudo
o que circunda uma organização, sociedade, governo, concorrência, ou seja, o que acontece fora
dela, mas que pode de alguma forma afecta-la. A análise desses factores externos é de suma
importância para seu correcto funcionamento, uma vez que o mercado está sempre passando por
períodos de mudanças e encontra-se cada vez mais competitivo. Através dos factores externos a
organização pode identificar oportunidades e ameaças, para assim se prevenir dos riscos do
negócio, o que pode vir a ser o grande diferencial para o sucesso da organização. O
empreendedor precisa ter um conhecimento profundo do seu negócio e do mercado onde actua,
de forma que consiga analisar todas as variáveis que se relacionam com o ambiente. A pesquisa
foi realizada na empresa ZAP, filial de Nampula através de entrevista ao director, fornecedores e
clientes. Para obtenção da análise utilizou-se o método comparativo. Os resultados, nas variáveis
analisadas, comprovaram o que se vê na teoria e afirma que a empresa deve realmente
preocupar-se com o ambiente externo, pois ela sofre grande influência do mesmo.
Palavras-chaves: Analise, Impacto, Ambiente Externo, Gestão, Vantagem Competitiva.
1
CAPITULO I – INTRODUÇÃO
1.1.Introdução
Uma empresa precisa estar sempre a buscar inovações, estar actualizada, acompanhando as
mudanças do mercado porque a sua sobrevivência depende da capacidade de interacção com
ambiente de negócios em que opera. A permanente evolução dos mercados gera múltiplas
oportunidades e ameaças potenciais a que as empresas têm que saber dar resposta e os
concorrentes que forem menos rápidos e eficazes a adequar-se às tendências do ambiente correm
o risco de perder clientes, e em última análise, de sair do negócio.
Muitas empresas em especial as de pequena e média dimensão limitam-se a produzir e a vender
bons produtos ou serviços aos seus clientes sem contudo ter uma estratégia formulada, estando
assim vulneráveis aos efeitos da mudança no ambiente de negócio onde estão inseridas. É ponto
assente que o objectivo de qualquer empresa é de vender produtos e/ou serviços que os clientes
atribuam valor, pois, só assim estes estarão dispostos a pagar para os adquirir. Porém,
proporcionar valor ao cliente não é suficiente, é necessário fazê-lo melhor que a concorrência,
que pode ser ao nível do preço, qualidade, rapidez ou outro factor de distinção.
Sabe-se que no ambiente estão inseridos diversos factores: os concorrentes, os clientes, os
fornecedores, o governo, a sociedade, dentre outros. A empresa necessita adaptar-se ao ambiente
para conseguir estruturar, pensando nas suas estratégias, sua organização, seus processos de
gestão e seguir as regras impostas pelo governo, assumindo postura ética para com o seu
ambiente, pois é através deste ambiente que ela alcança seus objectivos.
Analisando o mundo, vê-se que, a cada dia, os efeitos da globalização são mais evidentes. As
tecnologias precisam ser implantadas de forma mais rápida, para que todo o ambiente se integre
com mais facilidade. Os efeitos sobre a economia mostram que a capacidade de se experimentar
o novo é a chave para a sobrevivência e se tornar um empreendedor de sucesso.
No presente trabalho procurar-se-á mostrar a importância do processo da análise externa da Zap
filial de Nampula, no sucesso ou insucesso do seu funcionamento com enfoque na análise dos
factores ambientais que podem contribuir para minar o seu desempenho.
2
1.2.Objectivos
Os objectivos, Geral e específicos, almejados a partir da realização deste trabalho, são
apresentados abaixo:
1.2.1.Objectivo geral
 Analisar o impacto do ambiente externo na gestão de vantagens competitiva em particular
a Zap Filial de Nampula.
1.2.2.Objectivos específicos
 Identificar com clareza a missão e os objectivos estratégicos da empresa Zap filial de
Nampula;
 Descrever o conjunto de variáveis do ambiente externo que afectam a estratégia de
negócios da Zap filial de Nampula no âmbito do sector de revenda de produtos e serviços.
 Conhecer as acções e decisões tomadas pela gestão da Zap filial de Nampula para que a
empresa tenha sucesso em relação à concorrência; e
 Propor acções futuras para tornar a Zap filial de Nampula, mais competitiva no mercado.
1.3.Justificativa
O interesse em aprofundar este tema é devido o gosto a cadeira de gestão e estratégia como
sendo disciplinas muito importante na área empresarial. Mas por outro lado, a escolha do tema
deve portanto na parte das organizações que operam no ambiente externo para obter as
informações e os recursos indispensáveis as suas actividades e para comercializar seus produtos
e serviços. Na verdade, hoje em dia, percebe-se que a estratégia é uma necessidade para qualquer
empresa, não importa o seu tamanho, pois o único modo de sobreviver é se diferenciar dos
concorrentes, e na ausência de estratégia, não haverá regras para orientar a busca de novas
oportunidades, tanto dentro como fora da empresa. Contudo, a estratégia de negócios consiste no
ajustamento da empresa ao seu ambiente, em geral em constante mudança, quase sempre com a
empresa alterando as suas próprias formas de actuação nos mercados, tendo em vista os
ajustamentos necessários e atempados.
3
Contudo, com este estudo é importante para o autor porque o vai ajudar melhor o estudo do
ambiente da empresa em estudo, por um lado, a perceber melhor como as variáveis ambientais
podem minar o desempenho da empresa, e por outro, poder mostrar a importância da gestão
estratégica no sucesso das empresas com impacto positivo no seu crescimento e na
competitividade.
1.4.Problematização
O presente trabalho tem como tema, “Análise do impacto do ambiente externo na gestão de
vantagens competitiva „‟e pretende fazer uma análise da actuação da empresa em estudo no
sector de revenda de produtos e serviços em Moçambique, no período de 2015 a 2016, através de
um diagnóstico estratégico. Este estudo visa a empresa Zap mas concretamente a filial de
Nampula, no entanto, o principal enfoque é na zona Norte que representam cerca de 87.21% do
volume de negócios da empresa.
O presente trabalho pretende encontrar uma resposta à seguinte pergunta:
 De que forma a Zap tem de se posicionar e actuar no mercado para que seja mais
competitiva que a concorrência?
1.5.Hipóteses
A formulação de hipóteses numa pesquisa é pertinente e inevitável, ela permite propor uma
resposta suposta, por isso, é a directriz de todo processo de investigação procurando prová-las
como solução do problema.
Para o problema que se propõe estudar, levantam-se as seguintes hipóteses:
 A primeira hipótese que se coloca nessa pesquisa é: Será que o baixo desempenho da
empresa se deve a uma deficiente formulação das estratégias? Dai que, serão
considerados os factores que concorrem para uma boa implementação das estratégias.
 A segunda hipótese da pesquisa: Existem factores ambientais externos a Zap com forte
impacto as actividades da empresa que condiciona o bom desempenho de acordo com as
suas metas.
 A Zap deve adoptar a estratégia de liderança de custos para tornar o produto de baixo
custo em seu segmento.
4
1.6.Delimitação do tema
O presente trabalho de pesquisa realizou-se na Zap filial de Nampula, concretamente o período
compreendido entre 2015 a 2016. Na verdade, com este trabalho irá debruçar a cerca do Análise
do impacto do ambiente externo na gestão de vantagens competitiva.
17.Estrutura do trabalho
O presente trabalho está estruturado da seguinte forma:
O primeiro capítulo da introdução estabelece o objecto do trabalho, definindo o tema e
enquadrando-o no espaço e no tempo, para além de apresentar o problema de pesquisa, a
formulação das hipóteses, clarifica os objectivos da pesquisa.
O segundo capítulo é reservado à revisão de literatura, onde são apresentados os conceitos da
estratégia, da tipologia de estratégias genéricas, do processo da gestão estratégica, da análise
estratégica, e dos principais aspectos relacionados com o ambiente interno, ambiente externo das
organizações. O terceiro capítulo apresenta em detalhe a metodologia usada, sendo descrito ao
pormenor como foi efectuado o processo da recolha e análise dos dados.
O quarto capítulo apresenta e discute os resultados obtidos durante a pesquisa realizada. A
finalidade deste capítulo é o de responder aos objectivos previamente apresentados, bem como
verificar a veracidade das hipóteses apresentadas no inicio do trabalho. Finalmente, no quinto
capítulo são apresentadas as principais conclusões da pesquisa, tendo como base a confrontação
da literatura e do processo de gestão estratégica na empresa Zap filial de Nampula bem como, a
apresentação de algumas recomendações que podem ser de grande utilidade para as futuras
escolhas estratégicas da empresa.
5
CAPITULO II – REVISÃO DE LITERATURA
2.1.Introdução a Estratégia Empresarial
A presente monografia oferece uma visão básica sobre análise do ambiente externo das empresas
como um factor competitivo e sua importância para o mundo dos negócios, resgatando conceitos
de autores clássicos e de autores mais modernos. Abordam-se aspectos tais como o conceito da
estratégia, abordando a origem militar da estratégia, a estratégia nos negócios e o conceito
moderno de estratégia
2.2.Estratégia empresarial, sua evolução e conceitualização
2.2.1.A origem militar da estratégia
Há 2500 anos SunTzu escreveu um livro extraordinário, na China, chamado A Arte da Guerra.
Ele nos ensina que o mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar.
Ainda mais importante, A Arte da Guerra mostra com grande clareza como tomar a iniciativa e
combater o inimigo: qualquer inimigo. Sun Tzu escreveu: se você se conhece e ao inimigo, não
precisa temer o resultado de uma centena de combates.
As verdades de Sun Tzu podem, da mesma forma, mostrar o caminho da vitória em todas as
espécies de conflitos comerciais comuns, batalhas em salas de directoria e na luta diária pela
sobrevivência, que todos enfrentamos.
Negócios não são guerra. Negócios e guerra podem ter muitos elementos em comum, mas como
fenómenos totais permanecerão distintos para sempre pela natureza diversa e inconciliável das
forças que lhes dão origem e dos resultados que engendram. É impossível conceber actividades
empresariais sem a criação de valor para benefício da sociedade ou sem o desejo das pessoas de
nela se engajar produtivamente. Hoje, isso é mais verdadeiro do que nunca. Tradicionalmente
dominado por grandes empresas, o mundo dos negócios se tornou o palco prioritário da
criatividade de cidadãos que buscam a independência económica e a vibração do mercado. Nada
disso se encontra na guerra. (ANSOFF, 1990).
6
2.2.2.Definição da Estratégia segundo vários autores ao longo do tempo
”Estratégia é um conjunto de regras e tomada de decisão em condições de desconhecimento
parcial. As decisões estratégicas dizem respeito à relação entre a empresa e o seu ecossistema"
Ansoff (1965)
“Estratégia é o padrão de objectivos, fins ou metas e principais políticas e planos para atingir
esses objectivos, estabelecidos de forma a definir qual o negócio em que a empresa está e o tipo
de empresa que é ou vai ser." Learned, Christensen, Andrews, Guth (1965) Andrews (1971)
“Estratégia é um plano unificado, englobante e integrado relacionando as vantagens estratégicas
com os desafios do meio envolvente. É elaborado para assegurar que os objectivos básicos da
empresa são atingidos." Jauch e Glueck (1980)
2.3.Características da estratégia
Segundo Gil Fiévet, a estratégia da empresa deve apresentar as seguintes características:
2.3.1.Gerar o dinamismo
Um dinamismo motor que pode utilizar a flexibilidade para reagir aos imponderáveis
reactividade; Um dinamismo que não pode assentar em verdades definitivas‟, devendo projectar
a sua reflexão num futuro por descobrir prospectiva.
2.3.2.Gerir incerteza
Devido à alteração do contexto em que se situa a acção.
2.3.3.Favorecer a flexibilidade
Para permitir à acção que realize num universo de mudança adaptabilidade
2.3.4.Missão, visão e objectivos
A formulação da estratégia de uma empresa tem origem na conjugação das análises do meio
evolvente e das competências internas da organização. A partir da visão do seu interno
estratégico futuro são então definidas a missão, os objectivos e a estratégia da empresa.
7
Missão consiste numa declaração escrita que traduz os ideais e orientações globais da empresa.
(FREIRE 1997:170)
De acordo com (LUPETTI 2007: 33) Missão é a razão pela qual a organização existe.
Exemplos de missão:
Missão da Volvo:
 Criar valor para os nossos clientes, criando assim também valor para os nossos
accionistas;
 Nos utilizamos o nosso conhecimento para desenvolver soluções de transporte para
clientes exigentes em sectores seleccionados, com níveis superiores de qualidade,
segurança e respeito pelo meio ambiente;
 Trabalhamos com energia, paixão e respeito pelas pessoas.
A visão de uma empresa traduz, de uma forma abrangente, um conjunto de intenções e
aspirações para o futuro, sem especificar como devem ser atingidas. (FREIRE 1997:170). Desta
maneira, a visão te um papel essencialmente motivador, procurando servir de inspiração para os
membros da organização tirarem o máximo partido das suas capacidades e alcançar aos níveis
mais elevados e excelência profissional.
Segundo (LUPETTI 2007:33), visão retrata o sonho da empresa, aonde ela quer chegar.
2.4.Objectivos
Em sintonia com a missão definida, a organização deve estabelecer um conjunto de objectivos
concretos para nortear a sua actividade. Qualquer objectivo empresarial deve apresentar duas
características-chave: devem ser quantificados e enquadrados no tempo. (FREIRE 1997)
Quantificação: um objectivo deve ser quantificado e medido, senão, não passa de uma mera
expressão de boas vontades.
Dimensão temporal: um objectivo deve ser enquadrado no tempo, se não nunca se pode verificar
se foi ou não alcançado.
8
Parnell (2000:77), Os objectivos estratégicos promovem o reforço das competências centrais da
empresa nos factores críticos de sucesso do negócio. Neste sentido, os objectivos estratégicos
devem ser devidamente inclinados com os restantes objectivos, financeiro ou não. Por exemplo,
um dos objectivos estratégicos da empresa de bebidas Handling é reestruturar a rede de
distribuição, por forma de aumentar as suas vendas nas zonas.
2.5.A estratégia nos negócios
Embora tudo tenha começado com o livro sobre estratégia de Igor Ansoff, em 1965. A estratégia
intensificou-se a partir dos anos de 1970. Seguiu-se então uma explosão de demanda por livros e
serviços do que passou a denominar-se planeamento estratégico. Mais recentemente passou-se
para uma nova fase, onde não é mais usada a palavra planeamento, ficando só a palavra
estratégia com conceitos amadurecidos pelo tempo.
Uma estratégia de negócio tem diversas características específicas. O processo de formulação da
estratégia não resulta em qualquer acção imediata.
Em vez disso, estabelece as direcções gerais nas quais a posição da empresa crescerá e se
desenvolverá. Portanto, a estratégia deve ser usada, em seguida, para gerar projectos estratégicos
através de um processo de busca. O papel da estratégia, nessa busca, é primeiro o de focalizar a
atenção em áreas definidas pela estratégia e, em segundo lugar, o de excluir as possibilidades não
identificadas que sejam incompatíveis com a estratégia.
2.6.Tipos de estratégias empresariais
2.6.1.Estratégias competitivas genéricas
ANSOFF (977:127), Estratégia competitiva de custo, na qual a empresa centra seus esforços na
busca de eficiência produtiva, na ampliação do volume de produção e na minimização de gastos
com propaganda, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento etc., e tem no
preço um dos principais atractivos para o consumidor.
Estratégia competitiva de diferenciação faz com que a empresa invista mais pesado em imagem,
tecnologia, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento, recursos humanos,
pesquisa de mercado, qualidade, etc., com a finalidade de criar diferenciais para o consumidor.
9
Estratégia Competitiva de Foco, significa escolher um alvo restrito, no qual, por meio da
diferenciação ou do custo, a empresa se especializará atendendo a segmentos ou nichos
específicos.
"Estratégia competitiva é acções ofensivas ou defensivas para criar uma posição defensável
numa indústria, para enfrentar com sucesso as forças competitivas e assim obter um retorno
maior sobre o investimento.” (ANSOFF 1990)
2.6.2.Estratégia de Crescimento
Segundo (ZACARELLI 2000) uma empresa deve seleccionar uma estratégia de crescimento que
resulte em aumento de vendas ou da participação de mercado, se espera que esse crescimento
possibilite um aumento do valor da empresa. O crescimento pode ser atingido de várias
maneiras:
O crescimento interno é conseguido por meio do aumento das vendas, da capacidade de
produção e da força de trabalho. Algumas empresas buscam deliberadamente esse caminho para
o crescimento, em vez de tomar os rumos alternativos da aquisição de outras empresas. O
crescimento interno não inclui apenas o crescimento do mesmo negócio, mas também a criação
de novos negócios, seja em direcção horizontal ou vertical.
A integração vertical é usada para obter maior controlo sobre uma linha de negócios e aumentar
os lucros através de maior eficiência, ou melhor esforço de vendas.
A Integração horizontal, envolve o crescimento através da aquisição de empresas concorrentes
numa mesma linha de negócios. É adoptada num esforço para aumentar seu porte, vendas, lucros
e participação potencial no mercado de uma organização.
2.6.3.Formulação de estratégias
A formulação estratégica devera levar em conta factores como disponibilidade de recursos
financeiros, as atitudes perante os riscos, a capacidade de organização e o relacionamento com os
parceiros da empresa. (LUPETTI 2007: 89)
10
A disponibilidade de recursos financeiros deve considerar não apenas estimativas de custos
relativas as execução de acções, mas também eventuais retaliações do mercado, que podem ser
concorrentes, momentos comunitários, organizações não governamentais, etc.
1. Ao prever as retaliações, presume-se que a organização esteja assumindo a possibilidade
de riscos. Nesse caso, é recomendável que ele determine o grau de risco - mínimo, médio
ou máximo – e tenha um plano B para dar continuidade as estratégias.
2. As capacidades de uma organização vai muito alem da boa vontade. Algumas estratégias
podem exigir capacidades além das quais a empresa detém. Por exemplo, uma
organização que conta com vasta experiência na montagem de quiosques para exposição
de seus produtos e ponto de venda e nenhuma experiencia em montagens de eventos que
exija som e iluminação certamente comprometera o sucesso da estratégia. Por isso, é
recomendada a contratação de empresas ou pessoas experientes para o desenvolvimento
de certas acções.
3. Estratégias que exigem o desenvolvimento de acções com parceiros devem considerar a
disponibilidade destes em trabalhos com a organização. Algumas estratégias são
abandonadas pelo facto de um concorrente ter despertado maior interesse do parceiro que
sua organização.
Do mesmo modo como os objectivos, as estratégias desmembram-se em tantas outras quantas
forem necessárias, dependendo do nível da organização. Na gestão de comunicação as estratégias
subdividem-se em estratégias da comunicação interna, administrativa, institucional e
metodológica.
Scholes e Wittington (2008:13), Para o desenvolvimento das estratégias de comunicação
metodológica é preciso acrescentar outro componente: os objectivos de marketing. As estratégias
traçadas na comunicação metodológica devem estar alinhadas aos objectivos de marketing, que,
por sua vez, devem ser coerentes com os objectivos estratégicos da organização, para obtenção
dos resultados pretendidos.
Partindo da premissa de que as estratégias são acções que devem ser planeadas, então será
necessário desenvolver planos de acção para cada público envolvido, ou seja, para a força de
11
vendas, para os intermediários, para os influenciadores, para os consumidores finais e para os
consumidores empresárias.
2.7.Acção de comunicação
2.7.1.Treinamento ou Programa de Motivação
A força de vendas de uma empresa é a força motriz de todo sistema organizacional e, como tal,
deve ser tratada com programas de motivação treinamento. O treinamento técnico pressupõe uma
assimilação das novas tecnologias por parte da força de vendas, sejam vendedores da
organização ou vendedores dos intermediários. (LUPETTI 2007:90).
Alem do treinamento técnico, é possível motivar a forca de vendas por meio de treinamentos
específicos, como aprimoramento das técnicas de vendas, como marcar reuniões com o
comprador, quando e como fechar um negocio, etc. Tanto no treinamento técnico quanto no
especifico é preciso desenvolver um programa de motivação para envolver toda a força de
vendas.
David (1989:4), um programa de motivação deve ser bem claro em seus objectivos, pois a
simples menção das expressões treinamento ou curso podem sugerir aos vendedores da empresa
uma associação a ganho financeiro a mais ou ainda a promoção no nível hierárquico na
organização. Por isso, é preciso deixar claro que qualquer programa de motivação não se
relaciona a uma promoção profissional ou a um salário ou uma comissão que a força de vendas
recebe, mas que é apenas um cumprimento de um acordo entre a empresa e o vendedor.
A organização promove um programa de motivação para a equipe de vendas para aumentar a
produtividade de seus vendedores e dos vendedores dos intermediários, em determinados
períodos do ano, se for necessário.
12
2.8.Pensamento estratégico
2.8.1.Estratégia e criação de valor
O novo papel da gerência rompe com os estreitos pressupostos económicos do passado para
reconhecer que:
 As sociedades modernas não são economias de mercado, são economias empresariais em
que as empresas são os protagonistas da criação de valor e do progresso económico.
 O crescimento das empresas e das economias depende basicamente da qualidade de sua
gerência.
 O alicerce da actividade de uma empresa é um novo “contrato moral” com os
funcionários e a sociedade, substituindo a exploração paternalista e a apropriação de
valor pela empregabilidade e a criação de valor em uma relação em que os destinos são
compartilhados.
FREIRE (2003), a evolução da gerência estratégica obedece a diferentes princípios, pois é guiada
por ideias e práticas que se originam de várias fontes qualitativamente diferentes. Observamos
quatro:
 Novos tipos de estratégia surgem de contactos de colaboração entre as empresas. As
empresas não podem deixar de aprender e pedir emprestado quando negociam e
trabalham juntas.
 A evolução da estratégia também é empurrada pela competição e pelo confronto. Na
estratégia, como em outras áreas, a necessidade é a mãe da invenção e, como em outros
lugares, as novas ideias e práticas surgem quando os administradores tentam superar ou
reagir ao ataque de concorrentes poderosos.
 Novas estratégias muitas vezes são uma remodelação das antigas. Em um certo sentido,
as antigas ideias estratégicas nunca desaparecem completamente. Elas se tornam
clandestinas e se infiltram secretamente nas novas práticas. Estão menos para um vinho
antigo em garrafa nova, e mais para a mistura de uísque antigo com novo.
 Finalmente, a estratégia é impulsionada pela mera criatividade dos administradores,
porque exploram novas maneiras de fazer as coisas.
13
2.8.2.Estratégia de Vendas
As empresas que operam em quase todos os segmentos chegaram à conclusão que a venda aos
pequenos clientes é mais rentável do que a venda aos grandes clientes.
CHANDLER (1962:13), O desconto que os grandes clientes exigem, porque conseguem ter
poder negocial deixa a venda quase sem margem de lucro, e quando esse poder negocial inclui a
dilatação no pagamento dos bens ou serviços obriga a que a empresa tenha um acréscimo nas
necessidades de fundo de maneio. O custo de uma venda para um bom cliente (considerado
aquele que compra volumes elevados) também é superior quando comparamos o tempo
dispendido na negociação. Em termos de tempo dispendido em cobranças, apenas é aplicável aos
clientes que adquirem grandes quantidades, pois os pequenos pagam a pronto.
Segundo LUPPETTI (2000.P23), Quando as empresas categorizam os clientes pela dimensão
percebem logo a diferença no lucro obtido pelos diferentes tipos de segmento, e enfatizam cada
vez mais o lucro em função da quantidade (sinónimo de volume). Para que a estratégia de vendas
resulte para o segmento de retalho (venda de pequenas quantidades) tem a necessidade de
associar a um canal de distribuição automático ou semi-automático, onde muitas das operações
rotineiras são remetidas para as novas tecnologias, assim é possível aumentar o número de
operações com a mesma estrutura de vendas. As empresas estão a apostar cada vez mais em
associar a estratégia de vendas à internet por diversas razões: ter uma página na internet capaz de
obter a encomenda, ficar com o registo dos dados para garantir a hipótese de um segundo
contacto de Marketing, mostrar a panóplia de produtos e soluções que a empresa tem, reduz o
tempo necessário e dispendido habitualmente para as vendas, mesmo que os clientes não usem
este canal para efectivarem a compra.
O interesse dos dados para um contacto posterior serve para que seja possível enviar publicidade
direccionada para as compras habituais dos clientes de produtos ou serviços novos, promoções
ou outro tipo de campanhas de marketing possíveis, e com custos muito reduzidos. O custo deste
tipo de campanhas é relativo, depende da quantidade do público-alvo, quanto maior menor o
custo. Este sistema de divulgação tem ainda associado a divulgação em cadeia de cada um dos
visados pela publicidade. O modelo criado pode ser relacional e interactivo, pode garantir a
14
evolução na estratégia da empresa bem como na concepção de novos produtos, mas sempre
associado à estratégia de vendas.
2.8.3.Oportunidades e ameaças externas
Tabela 1: Oportunidades e ameaças externas
OPORTUNIDADES EXTERNAS AMEAÇAS EXTERNAS
 Crescimento do mercado
 Organizações rivais
 Necessidades dos consumidores/gestos
 Revés da empresa rival
 Descobertas de produtos
 Desregulamento governamental
 Mudanças demográficas
 Grande alteração de marca
 Mudança nos métodos de distribuição.
 Entradas de novos concorrentes
estrangeiros
 Introdução de produtos substitutos
 Ciclo de vida do produto em declínio
 Mudança nas necessidades
 Confiança do consumidor
 Empresas rivais adoptam novas
estratégias
 Mudança na política do banco
 Nova política do banco central
 Barreiras no comércio exterior
 Fraco desempenho da empresa aliada.
Fonte: Adaptado pelo pesquisador
15
2.9.Análise externa
Segundo Porter (1997:49), Diz que nem todas as indústrias são igualmente atractivas. O volume
e a taxa de crescimento das vendas e a margem comercial diferem de sector para sector. A
rentabilidade média de uma indústria é sobretudo determinada pelo impacto conjunto de cinco
forças estruturais do meio envolvente. Uma empresa pode lidar com as cinco forças estruturais
da sua indústria de três formas:
 Adaptação: aceitar a estrutura da indústria e adequar a empresa às suas características.
 Intervenção: não aceitar a estrutura da indústria e procurar alterar o balanço das forças em
proveito próprio.
 Antecipação: prever mudanças nas cinco forças e posicionar a empresa para beneficiar da
futura estrutura da indústria.
Johnson (2008:12), a empresa deve também identificar correctamente os factores críticos de
sucesso do seu negócio, as variáveis de gestão ou actividades da empresa que são decisivas para
o sucesso competitivo na sua indústria. Os factores críticos de sucesso resultam da combinação
das variáveis de valor para o cliente (factores-chave de compra: razões porque os consumidores
adquirem os produtos) e das variáveis de competição (motores competitivos: factores que
distinguem os diversos concorrente)
2.9.1.O uso da análise swot na estratégia
`Segundo (FERRELL, at all 2000:62) a análise SWOT é um modelo simples e directo que
fornece direcção e serve como um catalisador para o desenvolvimento de planos de marketing
viáveis.
Wright, Kroll e Parnell (2000:37), a análise SWOT é uma forma muito difundida de fazer o
diagnóstico estratégico da empresa. O que se pretende é definir as relações existentes entre os
pontos fortes e fracos da empresa com as tendências mais importantes que se verificam na
envolvente global da empresa, seja ao nível do mercado global, do mercado específico, da
conjuntura económica, das imposições legais, etc. O modelo SWOT é também conhecido como o
modelo de Harvard, já que a sua metodologia se baseia no modelo de Harvard.
16
SWOT é a junção das iniciais (em inglês) dos quatro elementos-chave desta análise estratégica.
A saber:
 Strenghts - pontos fortes: vantagens internas da empresa em relação às empresas
concorrentes
 Weaknesses - pontos fracos: desvantagens internas da empresa em relação às empresas
concorrentes
 Opportunities - oportunidades: aspectos positivos da envolvente com o potencial de fazer
crescer a vantagem competitiva da empresa
 Threats - ameaça: aspectos negativos da envolvente com o potencial de comprometer a
vantagem competitiva da empresa.
A ideia é a de avaliar, através de uma reflexão aprofundada na qual devem participar todos os
gestores de topo da empresa, quais são estes elementos. Previamente, será necessário reunir uma
série de informações:
 Internas, para os pontos fortes e fracos
 Externas, para as oportunidades e ameaças (aqui é necessário visão e bom senso).
17
CAPITULO III – METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1.Introdução
O termo monografia designa um tipo especial de trabalho científico. Considera-se monografia
aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único assunto, a um único problema, com um
tratamento especificado. A pesquisa científica pode ser feita na própria realidade ou em
documentos escritos.
3.2.Tipo de Pesquisa
Quanto aos objectivos a presente pesquisa configura-se como descritiva que permite ao
investigador ampliar seu conhecimento em torno de um determinado problema.
Quanto a natureza é uma pesquisa aplicada com leitura, análise crítica e interpretação da
bibliografia seleccionada e necessária para a indagação do assunto.
3.3.Métodos de abordagem e procedimento
A abordagem do problema é qualitativa reunindo e organizando um conjunto comprobatório de
informações comprovando a importância da qualidade da informação para a gestão.
Quanto aos procedimentos adoptados neste trabalho, foi desenvolvido um estudo de caso.
A entrevista não estruturada, também denominada por alguns autores de entrevista em
profundidade, possibilita ao entrevistado a liberdade de desenvolver cada situação na direcção
que considera mais adequada. Isso significa uma forma de explorar mais amplamente as questões
levantadas. Vale ressaltar então, que este tipo de entrevista faz com que o entrevistado
proporcione ao pesquisador uma gama maior de conhecimento.
3.4.Técnicas de colecta de dados
A entrevista como “uma forma de interacção social. Mais especificamente, é uma forma de
diálogo assimétrico, em que uma das partes busca colectar dados e a outra se apresenta como
fonte de informação”
Segundo a ideia apresentada pelo autor, o pesquisador se apoiará na entrevista como técnica de
colecta de dados. Terá também o questionário e a observação que são definidos como:
18
 Questionário é uma técnica de investigação composta por um número grande ou pequeno
de questões apresentadas por escrito que tem por objectivo propiciar determinado
conhecimento ao pesquisador; e
 Observação segundo é uma solução para o estudo de fenómenos complexos e
institucionalizados, quando se pretende realizar análises descritivas e exploratórias ou
quando se tem o objectivo de inferir sobre um fenómeno que remeta a certas
regularidades, passíveis de generalizações.
 A entrevista e a observação são técnicas interactivas visto que a entrevista conduz o
pesquisador para a observação, enquanto as observações podem sugerir os
aprofundamentos necessários para as entrevistas.
Para além dessas técnicas o pesquisador apoiara-se pela consulta documental, que é realizada a
partir de documentos contemporâneos ou retrospectivos, considerados cientificamente
autênticos.
3.5.População ou Universo da Pesquisa
O universo ou População é conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo
menos uma característica em comum”. Por outras palavras, o universo é o conjunto de elementos
ou fenómenos que possuem determinadas características comuns. No que concerne na pesquisa,
a população será constituída por 20 elementos de ambos sexos.
3.5.1.Universo
Na verdade, este estudo não abrange toda empresa mas sim uma parte dela onde passo a
destacar: Departamento financeiro, Marketing, Comercial, Administração e técnica.
3.5.2.Amostra da Pesquisa
Reconhecendo que Amostra é uma parte da população em estudo ou constitui parte
representativa da população, onde a partir dela se insere os resultados desta população, para este
projecto apresenta-se a seguinte amostra: 5 do departamento Financeiro, 5 da administração da
empresa, 5 de Marketing, 3 do departamento Comercial e 2 técnica.
19
3.6.Instrumentos de processamento de dados
O Software (SPSS), é um programa apropriado para a elaboração de análises estatísticas de
matrizes de dados. O seu uso permite gerar relatórios tabulados, gráficos e dispersões de
distribuições utilizados na realização de análises descritivas e de correlação entre variáveis.
20
CAPITULO IV – APRESENTAÇÃO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
4.1.Sobre ZAP
ZAP é uma distribuidora de TV por satélite. Na verdade a zap está no mercado Moçambicano
desde o primeiro semestre de 2011 e é líder na disponibilização de conteúdos e canais em
português. Basicamente apostam na alta definição (HD-High Definition), com recurso à
tecnologia digital de última geração.
Disponibilizam mais de 100 canais com a melhor qualidade de imagem e conteúdos. Uma oferta
de excelência de conteúdos em português e em alta definição, com programas e preços para
todos os segmentos de clientes. A zap chegou aos clientes através de uma crescente rede de lojas
e agentes e temos o compromisso de prestar aos nossos subscritores o melhor serviço do
mercado.
4.2.Breve Historial da ZAP
A ZAP iniciou a sua actividade no mercado angolano em Abril de 2010 e é actualmente o maior
operador de TV por Satélite em Angola, mantendo sempre o compromisso de prestar aos seus
clientes o melhor serviço de TV do mercado.
No 1º semestre de 2011 entra no mercado Moçambicano e torna-se rapidamente líder na
disponibilização de conteúdos e canais em português e em alta definição.
Desde a sua criação, a ZAP apostou na qualidade de imagem e de conteúdos, definindo um
posicionamento que a distingue e aproxima cada vez mais dos seus clientes, disponibilizando
produtos e serviços que proporcionam mais entretenimento.
O reconhecimento geral da população de norte a sul do país, faz com que a missão da empresa se
estenda a outras áreas, como a vertente social. Vidas ZAP é um projecto implementado em 2013
que selecciona anualmente vários orfanatos onde são montados parques infantis e oferecidas
televisões com sinal aberto vitalício. Em Março de 2014 surgiu uma nova oportunidade de
crescimento para a empresa com a inauguração da produtora ZAP Studios. Um estúdio de
produção de televisão que veio preencher a necessidade de mais programas e conteúdos
nacionais, que são emitidos exclusivamente no canal ZAP Viva.
21
No mesmo ano, a ZAP prepara o lançamento da sua primeira oferta de Dual Play com o serviço
ZAP Fibra, que vem materializar o novo posicionamento da empresa e dar continuidade a uma
estratégia de inovação que, desde há muito tempo, tem vindo a caracterizar a actividade da ZAP.
Este é um serviço que oferece Pacotes de Televisão + Internet, com funcionalidades inéditas em
Angola, como o Restart TV, Timewarp e Videoclube e com as velocidades de internet mais
rápidas do mercado
4.2.1.Regras de Subscrição
 A validade atribuída pelos carregamentos é acumulável, pelo que aconselha-se que se
carregue o pacote de canais antes de terminar a validade, garantindo assim que não perde
os seus programas preferidos.
 No serviço da ZAP, as recargas não correspondem a pacotes de canais. As recargas são
sempre activadas no pacote que estiver activo, e atribuirá validade em conformidade com
o seu valor (detalhe no quadro em cima).
 Em caso de nova activação, alteração de pacote, ou reactivação da subscrição, é
necessário ter validade suficiente para visualizar 30 dias do pacote que quer activar.
 As alterações de pacote devem ser solicitadas pelos clientes através do Centro de Apoio
95 500, ou nas Lojas ZAP.
 Os carregamentos de 7 e 15 dias são aplicáveis apenas para prolongar validade, e não
reactivam subscrições que tenham expirado.
4.2.2.Localização da Zap, filial de Nampula
Loja Nampula
Estrada Nacional nº 1
Avenida de trabalho - Faina
Cidade de Nampula
Telefone: 824110028
E-mail: mz.loja.nampula@zap.co.ao
Horário: 2ª a 6ª entre as 8h30 e as 18h00
Sábado das 9h00 às 14h00
22
Figura 1: Vista frontal da ZAP filial de Nampula
Fonte: Foto tirada pelo pesquisador
4.3.Exemplos Canais da Zap
 Zap viva
 TVM
 STV
 TIM
 TVM2
 RTP África
 RTP 3
 TVI 24
 CM TV
 STV NOTICIAS
 RAI Itália
 Abola
 Extreme Sports
 Panda
 Sick
 Entre outros.
4.3.1.Informações adicionais
1. Os filmes do serviço ZAP Filmes estão disponíveis apenas no horário anunciado.
2. Depois de escolhido o filme só pode vê-lo na hora em que é transmitido.
3. Apenas o crédito resultante do processo de carregamento do serviço ZAP Filmes poderá
ser utilizado para o efeito.
23
4.3.2.Serviço zapadinha
Tabela 2: Exemplo de serviços da Zapadinha
Pontos ZAP PREÇO ZAP MINI ZAP MAX ZAP PREMIUM
150 ZAPs 650 MT 30 dias 15 dias 7 dias
300 ZAPs 1.300 MT 60 dias 30 dias 15 dias
600 ZAPs 2.600 MT 120 dias 60 dias 30 dias
1200 ZAPs 5.200 MT 240 dias 120 dias 60 dias
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
As Zapadinhas são uma maneira fácil e rápida de recarregar a sua conta, disponível em todas as
lojas e agentes ZAP.
1. Antes de iniciar o carregamento, certifique-se que sabe o número do cartão ZAPi
2. Raspe a área coberta para verificar o código da zapadinha
3. Para validar a Zapadinha, ligue para o N.º de Serviço de Carregamento 95 100 ou para 95
102.
4. Siga as instruções, introduza o número ZAPi que pretende carregar e o código da
zapadinha
5. Em caso de dúvida, contacte o Centro de Apoio ao Cliente 95 500.
24
4.4.Analise e interpretação de dados
Gráfico 1: Género dos entrevistados
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Como se pode ver pelo gráfico a maioria dos colaboradores da ZAP são do sexo Masculino com
uma percentagem de 70% em relação o sexo feminino. Onde foi tirada as conclusões no local de
estudo.
Gráfico 2: Tipo de instituição
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Como se pode ver pelo gráfico, a ZAP é uma empresa privada de capital estrangeira. Na verdade
esta empresa esta aqui em Moçambique como subsidiaria desde no primeiro semestre de 2011
em Maputo e dai, expandiu seus serviços para todo o pais. Onde a sede principal encontra-se em
Angola.
0%
100%
Masculino Feminino
Genero dos colaboradores da ZAP
Genero dos colaboradores da ZAP
0%
100%
Publica Privada
Tipo de instituição
Tipo de instituição
25
Gráfico 3: Número de funcionários
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Quanto ao número de funcionários conclui-se que variam de quinze (15) a trinta (30)
colaboradores divididos em vários departamentos diferenciados daquela empresa por exemplo:
Departamento de marketing, comercial, contabilidade, gerência, administração, capital humano,
retalho entre outras áreas.
Gráfico 4: Avaliação dos produtos e serviços da ZAP
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Em relação aos produtos e serviços da ZAP é sabido que os produtos atendem as especificações
de mercado dai que o cliente ao comprar e usufruir dos produtos da empresa ele se sente
satisfeito, assim como no atendimento ao cliente, entre outras formas de marketing que a ZAP
proporciona para com os seus clientes.
0%
50%
100%
Menos de 10 15 a 30 31 a 45 Mais de 50
Numero de Funcionarios
Numero de Funcionarios
0%
20%
40%
60%
Bom Mau Pessimo Excelente
Avaliação dos produtos e serviços da empresa
Avaliação dos produtos e serviços da empresa
26
Gráfico 5: Avaliação dos canais de distribuição
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Quanto a avaliação de canais de distribuição como podemos ver o gráfico, dizer que é muito boa
comparativamente os de 2011, 2012 e 2013. Dai que, para os anos de 2015 e 2016 as
expectativas foram alcançadas com vista tornar tudo estratégico e o cliente se sinta bem com
uma televisão de alta resolução, cheio de programas e animações.
4.4.1.Volume de vendas da ZAP 2015 – 2016
Tabela 3: Volume de vendas
Período / Ano
Vendas em % Margem em %
Recargas
ZAP
Decoderes Antenas Recargas
ZAP
Decoderes Antenas
Ano de 2015 62.11 16.80 3.21 1.63 14.58 100
Ano de 2016 69.08 16.19 6.81 2.73 12.34 100
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Como se pode ver pela tabela, que a empresa ZAP praticamente os seus esforços estão virados
nas vendas de recargas e decoderes porque oferecem uma margem considerável em relação às as
antenas.
0%
50%
100%
Bom Mau Pessimo Excelente
Avaliacao dos canais de distribuicao
Avaliacao dos canais de distribuicao
27
Dai que, a Empresa deve aproximar aos agentes que costumam especular preços de produtos no
sentido de aumentar a margem de vendas para poder explorar parcerias junto com grandes
compradores de recargas falo da GOtv, Startime e DSTV.
Na verdade a margem de crédito tende cada vez mais a diminuir a sua margem bruta
comparativamente no decoder que estão a descer porque custam muito barato ultimamente.
Contudo na ZAP o volume de vendas para as recargas cada vez mais estão a crescer junto com a
GOtv.
Gráfico 6: Avaliação das formas de actuação dos vendedores
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
As formas de actuação dos vendedores não se diferencia como as outras concorrentes (GOtv,
Startime e DSTV) que estão inseridas no nosso pais. Mas pelas respostas dadas pelos
funcionários foram satisfatórias e actuação tem sido muito boa e excelente porque ate agora não
tem havidos grandes queixas da parte da empresa do rovuma ao Maputo e do zumbo ao indico.
Gráfico 7: Qualidade dos produtos e serviços da empresa
0%
50%
100%
Bom Mau Pessimo Excelente
Avaliacao das formas de actucao dos vendedores
Avaliacao das formas de actucao dos vendedores
0%
50%
Bom Mau Pessimo Excelente
Qualidade dos produtos e serviços da empresa
Qualidade dos produtos e serviços da empresa
28
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
No que tange a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela ZAP, dizer que nada mal pode
se dizer porque os problemas ate agora a ZAP esta a enfrentar. Mas segundo a explicação da
gerência, dizendo que a ZAP esta a trabalhar mais com vista e com objectivo de oferecer
produtos de qualidades aos clientes. Dai que verificou-se que os produtos são e as vezes não são
de qualidades como mostra o gráfico.
4.4.2.Cadeia de valor da ZAP
Tabela 4: Cadeia de valor da ZAP - Nampula
VARIÁVEIS CHAVES DESCRIÇÃO
Fornecedores peritos GOtv
Startimes
Clientes chaves Praticamente todo população em geral e os colaboradores da
ZAP que são subscritores de contratos
Concorrentes chaves DSTV
GOtv
Startimes
Segmento de venda Venda de recargas e decoder e produtos e serviços
Vendas de derivados
Suporte Organização de fornecedores e compra e venda, capital
humano, serviços financeiros, comunicação e distribuição.
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
29
Gráfico 8: Avaliação da potencialidade dos colaboradores
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Quanto as potencialidades dos colaboradores dizer que são inúmeras começando pelo
desempenho de cada funcionários onde as careiras deles são muito boas e sempre mostram
grandes inovações com vista a tornar a imagem da empresa muito boa e para ser visto como uma
empresa numero 1 a nível nacional.
Gráfico 9: Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Quanto a avaliação da eficiência e eficácia nada a comentar, portanto de salientar que a
publicidade de cada região é boa e excelente. Tem se notado grandes eventos publicitários nas
escolas, distritos e aldeias para tornar a imagem da empresa muito boa.
0%
100%
Bom Mau Pessimo Excelente
Avaliação da potencialidade dos colaboradores
Avaliação da potencialidade dos colaboradores
0%
100%
Bom Mau Pessimo Excelente
Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região
Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região
30
4.4.3.Factores internos e externo da empresa ZAP – Nampula
Tabela 5: Factores internos e externo da empresa ZAP - Nampula
FACTORES EXTERNOS FACTORES INTERNOS
Grande verificação de velocidade de um
grande número de clientela
Grandes habilidades profissionais de
vendedores
Maior qualidade no que se refere a cobertura
em todos pais
Grau de liquidez da ZAP
Verificação de entrada da nova empresas por
exemplo: GOtv e Startime
Grande qualidade de produtos e serviços
Poder dos fornecedores Distribuição de produtos
Inovações tecnológicas Grandes parceiros comerciais com os grupos
de empresas.
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
4.5.Roteiro de perguntas para o gerente da ZAP
Gráfico 10: Avaliação no cumprimento no pagamento dos impostos
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Bom Mau Pessimo Excelente
Avaliacao o cumprimentono
pagamento dos impostos
10% 40% 25% 25%
0%
20%
40%
60%
TítulodoEixo
Avaliacao o cumprimento no pagamento dos impostos
31
Dadas as fontes conclui-se que a ZAP não honra com os seus compromissos no pagamento de
imposto. Isso deve-se pelo facto de a empresa passar por situações constantes nesses dois anos
em análise onde a carteira de cliente esta cada vez mais a descer e o número de fornecedores
tende a diminuir, dai o incumprimento no pagamento de imposto que é muito péssimo.
Gráfico 11: Relacionamento com as outras empresas na região
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Quanto ao relacionamento com as outras operadoras existente em Moçambique dizer que é muito
boa e excelente. Na verdade a ZAP tem se aproximado com essas empresas com objectivos de
arrecadar mais experiencia seja na venda, arrecadação de clientes, nova estratégias de inovação
para o futuro da empresa entre outras particularidades.
4.5.1.Oportunidades e ameaças da empresa ZAP – Nampula
Tabela 5: Principais oportunidades e ameaças da empresa ZAP – Nampula
OPORTUNIDADES DA ZAP AMEAÇAS DA ZAP
Grandes inovações tecnologias Grandes sensibilidades de clientes com os
preços dos produtos
Grande expansão da TV em todo pais Mudança de imagem
Maior compra de recargas, decoder e antenas Grande poder dos fornecedores
Bom Mau Pessimo Excelente
Relacionamentocom as outras
operadoras na região
50% 15% 10% 25%
0%
20%
40%
60%
TítulodoEixo
Relacionamento com as outras operadoras na região
32
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Gráfico 12: Avaliação do sistema de controlo de estoque
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Na avaliação do sistema de estoque dizer que é muito péssimo, isso foi verificado pelos gerentes
das lojas que não conseguem controlar o que entre e o que sai. Praticamente dados publicados
recentemente apontam que cerca de 2 agencias quase que estariam em colapso por falta de
mecanismos com vista a tornar o sistema de stock muito eficaz.
4.5.2.Roteiro de questões para o administrador executivo da ZAP - Nampula
Gráfico 13: Grau do cumprimento dos procedimentos da empresa
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Dizer que quanto aos procedimentos da empresa, todos os colaboradores estão cientes porque
não faz sentido, uma vez sabido que cada funcionário tem suas atitudes, normas, mitos e crenças
Bom Mau Pessimo Excelente
Avaliacao do sistema de
controlo de estoque
30% 40% 20% 10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
TítulodoEixo
Avaliacao do sistema de controlo de estoque
Bom Mau Pessimo Excelente
Grau do cumprimentodos
procedimentosda empresa
50% 10% 5% 35%
0%
20%
40%
60%
TítulodoEixo
Grau do cumprimento dos procedimentos da empresa
33
quando se esta na empresa o objectivo tem sido único e nada de disparidades entre o colaborador
com a empresa.
Gráfico 14: Avaliação do comprometimento em relação aos objectivos da empresa
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Quanto aos objectivos dos funcionários é muito boa para com a empresa, porque nada se faz
naquela instituição que não são os objectivos traçados da empresa.
Gráfico 15: Principais concorrentes da ZAP
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Como se pode ver pelo gráfico, que não resta dúvida afirmar que o grande concorrente da lista é
a DSTV com uma percentagem de 50% e em segundo lugar esta a GOtv com 25% onde pode
notar grandes projectos da GOtv com vista a expandir a rede da televisão para todo o pais a
qualquer hora e qualquer momento em que a ZAP, nesses últimos dias apenas esta virada para as
províncias e distritos.
Bom Mau Pessimo Excelente
Avaliacao do comprometimento
dos colaboradores em relacao
aos objectivos da empresa
45% 5% 20% 30%
0%
50%
TítulodoEixo
Avaliacao do comprometimento dos colaboradores em relacao aos
objectivos da empresa
0%
50%
100%
DSTV Gotv STARTIME TvCabo
Principais concorrentes da ZAP
Principaisconcorrentes da ZAP
34
Gráfico 16: Avaliação da empresa com os clientes
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
A avaliação da empresa em relação aos clientes é péssima. Isso foi verificado nesse estudo, onde
a empresa ZAP não consegue gerir os seus clientes e assim como honrar com os seus
compromissos. Mas por outro lado a ZAP tem se mostrado promissor com vista a tornar a
relação do cliente com a empresa muito boa.
Gráfico 17: Tendências do mercado em relação aos produtos e serviços da ZAP
Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
Quanto as tendências do mercado em relação aos produtos e serviços é muito boa onde os
funcionários mostraram com números muito inspiradoras, mas por outro lado nota-se que é
péssima. Dai que a ZAP é recomendada a trabalhar cada vez mais com objectivo de tornar tudo
claro.
Bom Mau Pessimo Excelente
Avaliacao da empresa com os
clientes
20% 35% 35% 10%
0%
20%
40%
TítulodoEixo
Avaliacao da empresa com os clientes
Bom Mau Pessimo Excelente
Tendencias do mercado em
relacao aos produtos e servicos
da Mcel
60% 5% 10% 25%
0%
50%
100%
TítulodoEixo
Tendencias do mercado em relacao aos produtos e servicos da
ZAP
35
4.6.Avaliação de hipóteses formuladas
Nesta parte, são avaliadas as hipóteses formuladas, para aprovação ou rejeição, de acordo com as
respostas das questões arroladas no questionário. Foi adoptado o critério segundo o qual, de
acordo as respostas dadas pelos inquiridos, se a percentagem do indicador for abaixo de 50%,
rejeita-se a hipótese, caso contrário, a hipótese fica aprovada.
Hipótese 1
A primeira hipótese que se coloca nessa pesquisa é: Será que o baixo desempenho da empresa se
deve a uma deficiente formulação das estratégias? Dai que, serão considerados os factores que
concorrem para uma boa implementação das estratégias. Fica aprovada, de acordo com os
resultados do questionário. Na verdade, com esse tipo de estratégia o objectivo central será em
busca de vantagens ou então na oferta de produtos e serviços a baixo custo ou pela diferenciação
deles, porem em um segmento de mercado muito restrito e localizado.
Hipótese 2
A segunda hipótese da pesquisa: Existem factores ambientais externos a Zap com forte impacto
as actividades da empresa que condiciona o bom desempenho de acordo com as suas metas.
Fica aprovada, de acordo com os resultados da entrevista onde segundo esta estratégia ira buscar
vantagens para introdução de uma ou mais elementos nos produtos e serviços para poder
justificar assim os preços mais altos da empresa.
Hipótese 3
A ZAP deve adoptar a estratégia de liderança de custos para tornar o produto de baixo custo em
seu segmento. Fica aprovada, de acordo com os resultados dadas pelos colaboradores onde com
essa estratégia a empresa ZAP ira obter novas vantagens competitivas em relação a oferta de
produtos e serviços, praticamente a um preço mais baixo do mercado em relação aos dos seus
concorrentes.
36
CAPITULO V – CONCLUSÕES E SUGESTÕES
5.1.Conclusão
O objectivo geral do trabalho era Analisar o impacto do ambiente externo na gestão de vantagens
competitiva em particular a Zap Filial de Nampula, numa posição competitiva favorável no
mercado. As hipóteses que eram equacionadas neste trabalho baseiam-se no fraco desempenho
da empresa Zap, que teve cerca de 70% de incumprimento no estabelecimento das lojas, sendo a
primeira a de que o baixo desempenho da empresa se deve a uma deficiente formulação das
estratégias, e a segunda, a de que existem factores ambientais externos à Zap com forte impacto
sobre as actividades da empresa que condicionam o bom desempenho de acordo com as suas
metas.
Na formulação da estratégia a Zap definiu para o período de 2012 a 2016, como visão, tornar-se
líder na distribuição de produtos e serviços de comunicação móvel, tendo para tal, definido como
seu principal objectivo, a cobertura das principias regiões de Moçambique através da abertura de
cerca de 40 lojas em 3 anos. Destas, foram abertas apenas 31 lojas das quais, passados 2 anos a
empresa conta com apenas 12 lojas concentradas na zona sul, sendo que 9 lojas já foram
encerradas por fraco desempenho, pelo que somente 30% do seu objectivo foi cumprido.
Portanto, houve falha por parte dos gestores desta empresa por um lado na escolha de algumas
regiões para abertura das lojas, e por outro na aplicação da mesma estratégia tanto nas grandes
cidades como nas zonas rurais, validando assim a hipótese de que o fraco desempenho da Zap
deveu-se a deficiente formulação da estratégia.
A rentabilidade média da ZAP é sobretudo determinada pelo impacto conjunto de cinco forças
estruturais do meio envolvente. Na verdade, uma empresa pode lidar com as cinco forças
estruturais da sua indústria de três formas: 1. Adaptação: aceitar a estrutura da indústria e
adequar a empresa às suas características. 2. Intervenção: não aceitar a estrutura da indústria e
procurar alterar o balanço das forças em proveito próprio. 3. Antecipação: prever mudanças nas
cinco forças e posicionar a empresa para beneficiar da futura estrutura da indústria.
A ZAP deve também identificar correctamente os factores críticos de sucesso do seu negócio, as
variáveis de gestão ou actividades da empresa que são decisivas para o sucesso competitivo na
sua indústria. Os factores críticos de sucesso resultam da combinação das variáveis de valor para
37
o cliente (factores-chave de compra: razões porque os consumidores adquirem os produtos) e das
variáveis de competição (motores competitivos: factores que distinguem os diversos
concorrente).
38
5.2.Sugestões
Tendo atingido os objectivos propostos e chegado às conclusões, sugere-se o seguinte:
 Traçar várias estratégias no que tange no negócio conforme as especificações de cada
região.
 Apontar as grandes forcas de acções com vista a aumentar o volume de vendas dos
produtos e serviços oferecidos pela empresa ZAP para obter grande margem de lucros
não só para empresa mas também para os accionistas.
 Deve se melhorar a ferramenta de controlo da gestão de estoque nas lojas que estão um
pouco longe, pedindo ajudas dos gerentes, gestores das lojas para cada região onde
estejam a representar.
 A empresa ZAP não podia competir com a DSTV e nem com a GOtv, na verdade poderia
traçar mecanismos para procurar parceiros onde podia comprar seus produtos e serviços e
ai poderia aplicar preços competitivos.
39
Bibliografias
ANDRADE, Rui Octávio Bernardes de; AMBONI, Nério. Teoria geral da administração. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009.
HALL, R. H. Organizações: estruturas e processos. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1984.
HITT, Michael A. IRELAND, Duane R; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica:
competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
LAWRENCE, P. R., LORSCH, J. W. As empresas e o ambiente: diferenciação administrativa.
Petrópolis: Vozes, 1973.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças.Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e
prática. São Paulo: Atlas, 1988.
STONER, James A. F. Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985.
THOMPSON, James David. Dinâmica Organizacional: fundamentos sociológicos da teoria
administrativa. São Paulo: MacGraw-Hill do Brasil, 1976.
VASCONCELLOS FILHO, P. & MACHADO, A.M.V. Planeamento estratégico: formulação,
implantação e controle. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
VASCONCELLOS FILHO, P. Planeamento estratégico para a retomada do
desenvolvimento.Rio de Janeiro: LivrosTécnicos e Científicos, 1985.
http://profgiva.blogspot.com/2010/06/o-ambiente-externo-das-organizacoes.html. Acessado no
dia 17 de Janeiro de 3017
FREIRE, Adriano. Estrategia-sucesso em Portugal. Editora Verbo. Lisboa. 1997
KLUYVER, Cornelis A., PEARCE II, John A. Estratégia uma visão executiva.2a
ed. São Paulo
ANSOFF, H. Igor. A nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 1990
LUPETTI, Marcélia. Gestão Estratégica da Comunicação Metodológica. Thomson Learning
editora. 3a
ed. São Paulo 2007.
40
ZACARELLI, Sérgio B. Estratégia e sucesso nas empresas. São Paulo: Saraiva, 2000.
FERRELL, O. C et all, Estratégia de Marketing. Editora Atlas. São Paulo 2000
41
APÊNDICES
42
QUESTIONÁRIO
1.DADOS DO COLABORADORES
Nome do funcionário:____________________________________________________________
Função na empresa:______________________________________________________________
Tempo de serviço:_______________________________________________________________
Área de afectacao:_______________________________________________________________
Género: Masculino [ ] Feminino [ ]
2.DADOS DA EMPRESA
2.1.Nome da Empresa:___________________________________________________________
2.2.Tipo de Instituicao:___________________________________________________________
2.3.Número de funcionários:
[ ] Menos de 10 Funcionários;
[ ] 15 a 30 Funcionários;
[ ] 31 a 45 Funcionários;
[ ] Mais de 50 Funcionários.
3.QUESTIONÁRIO DIRIGIDO AOS COLABORADORES DA ZAP – NAMPULA.
O presente questionário tem como objectivo apontar os principais pontos fortes assim como
fracos da empresa Zap filial de Nampula, avaliando as vendas, promoções, marketing assim
como oportunidades e ameaças decorrentes no ambiente.
Para responder as perguntas que segue, coloque ( X ) para cada opção que achar certa. A opção
N/A – Não se aplica neste estudo.
43
PERGUNTAS CLASSIFICAÇÃO
1 2 3 4
Avaliação dos produtos e serviços da empresa
Avaliação da qualidade dos canais de distribuição
Avaliação das formas de actuação dos vendedores
Diz a sua opinião sobre a qualidade dos produtos e serviços da ZAP
Como atribui a forca da concorrência?
Avaliação da potencialidade dos colaboradores da ZAP
Diz o nível de formação dos colaboradores da ZAP
Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região
ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA O GERENTE DA ZAP – NAMPULA
Responda o questionário que se segue dando a sua opinião para cada questão colocada.
VEDE A LEGENDA: 1 – Bom; 2 – Fraco; 3 – Razoável e 4 – Excelente
PERGUNTAS CLASSIFICAÇÃO
1 2 3 4
Avaliação do cumprimento no pagamento dos impostos
Qualificação das contas auditadas
Relacionamento com os outros canais
Avaliação do sistema do controlo de estoque da Zap
ROTEIRO DE QUESTIONÁRIO DIRIGIDO AO ADMINISTRADOR EXECUTIVO DA
EMPRESA ZAP – NAMPULA
PERGUNTAS CLASSIFICAÇÃO
1 2 3 4
Avaliação do grau do cumprimento dos procedimentos da ZAP
Avaliação do comprometimento dos colaboradores em relação aos
44
objectivos da ZAP
Avaliação da situação dos concorrentes
Considerações dos principais correntes da empresa Zap
Avaliação da empresa com os clientes
Avaliação das competências profissionais dos colaboradores
Avaliação das tendências do mercado em relação aos produtos e
serviços da Zap
Obrigado por participar nesta pesquisa
Nampula ao ______ / ____________________ / 2017
__________________________________________
/ Assinatura /
45
ENTREVISTA AOS CLIENTES DA ZAP FILIAL DE NAMPULA
1. Quais são os factores que influenciam na escolha dos fornecedores?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
2. Como você avalia as questões referentes à qualidade dos serviços prestados da ZAP?
Tem alguma sugestão, crítica ou reclamação sobre estes serviços? Qual (is)?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3. Você acha que a empresa está atenta às mudanças no mercado, se preocupando e
atendendo às suas exigências? Por quê?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4. As acções realizadas pelo governo interferem no seu processo de compra? Como?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
5. No ambiente externo ocorre riscos, a Zap dá suporte ao cliente para que estes riscos se
transformem em oportunidades de negócio? Como e de que forma são realizadas estas
acções?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

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Impacto do ambiente externo na gestão da ZAP

  • 1. 1 Sérgio Alfredo Macore Análise do Impacto do Ambiente Externo na Gestão de Vantagens Competitiva: Um Estudo de Caso da Zap Filial de Nampula – 2015 a 2016 (Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitações em Gestão Financeira) Universidade pedagógica Nampula 2017
  • 2. i Sérgio Alfredo Macore Análise do Impacto do Ambiente Externo na Gestão de Vantagens Competitiva: Um Estudo de Caso da ZAP Filial de Nampula – 2015 a 2016 Monografia a ser apresentada no departamento da ESCOG, como requisito para a obtenção do grau de Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitações em Gestão Financeira. Supervisor: Dr. Benedito Machado Universidade pedagógica Nampula 2017
  • 3. ii Nome: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper Contactos: +258846458829 ou +258826677547 Facebook: Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper Cidade: PEMBA / CABO DELGADO Email: Sergio.macore@gmail.com / Sergio.macore@outlook.com
  • 4. iii ÍNDICE LISTA DE TABELAS .............................................................................................................. vi LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................. vii LISTA DE GRÁFICOS .......................................................................................................... viii LISTA DE ABREVIATURAS.................................................................................................. ix DECLARAÇÃO .........................................................................................................................x DEDICATORIA ....................................................................................................................... xi AGRADECIMENTO............................................................................................................... xii RESUMO ............................................................................................................................... xiii CAPITULO I – INTRODUÇÃO.................................................................................................1 1.1.Introdução .........................................................................................................................1 1.2.Objectivos .........................................................................................................................2 1.2.1.Objectivo geral............................................................................................................2 1.2.2.Objectivos específicos.................................................................................................2 1.3.Justificativa........................................................................................................................2 1.4.Problematização.................................................................................................................3 1.5.Hipóteses...........................................................................................................................3 1.6.Delimitação do tema ..........................................................................................................4 17.Estrutura do trabalho...........................................................................................................4 CAPITULO II – REVISÃO DE LITERATURA .........................................................................5 2.1.Introdução a Estratégia Empresarial...................................................................................5 2.2.Estratégia empresarial, sua evolução e conceitualização.....................................................5 2.2.1.A origem militar da estratégia......................................................................................5 2.2.2.Definição da Estratégia segundo vários autores ao longo do tempo..............................6 2.3.Características da estratégia ...............................................................................................6 2.3.1.Gerar o dinamismo ......................................................................................................6 2.3.2.Gerir incerteza.............................................................................................................6 2.3.3.Favorecer a flexibilidade .............................................................................................6 2.3.4.Missão, visão e objectivos ...........................................................................................6
  • 5. iv 2.4.Objectivos .........................................................................................................................7 2.5.A estratégia nos negócios...................................................................................................8 2.6.Tipos de estratégias empresariais .......................................................................................8 2.6.1.Estratégias competitivas genéricas...............................................................................8 2.6.2.Estratégia de Crescimento ...........................................................................................9 2.6.3.Formulação de estratégias............................................................................................9 2.7.Acção de comunicação ....................................................................................................11 2.7.1.Treinamento ou Programa de Motivação ...................................................................11 2.8.Pensamento estratégico....................................................................................................12 2.8.1.Estratégia e criação de valor ......................................................................................12 2.8.2.Estratégia de Vendas .................................................................................................13 2.8.3.Oportunidades e ameaças externas.............................................................................14 2.9.Análise externa ................................................................................................................15 2.9.1.O uso da análise swot na estratégia............................................................................15 CAPITULO III – METODOLOGIA DA PESQUISA................................................................17 3.1.Introdução .......................................................................................................................17 3.2.Tipo de Pesquisa..............................................................................................................17 3.3.Métodos de abordagem e procedimento ...........................................................................17 3.4.Técnicas de colecta de dados............................................................................................17 3.5.População ou Universo da Pesquisa .................................................................................18 3.5.1.Universo....................................................................................................................18 3.5.2.Amostra da Pesquisa .................................................................................................18 3.6.Instrumentos de processamento de dados .........................................................................19 CAPITULO IV – APRESENTAÇÃO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS.............20 4.1.Sobre ZAP.......................................................................................................................20 4.2.Breve Historial da ZAP....................................................................................................20 4.2.1.Regras de Subscrição:................................................................................................21 4.2.2.Localização da Zap, filial de Nampula.......................................................................21 4.3.Exemplos Canais da Zap..................................................................................................22 4.3.1.Informações adicionais ..............................................................................................22 4.3.2.Serviço zapadinha .....................................................................................................23
  • 6. v 4.4.Analise e interpretação de dados ......................................................................................24 4.4.1.Volume de vendas da ZAP 2015 – 2016....................................................................26 4.4.2.Cadeia de valor da ZAP.............................................................................................28 4.4.3.Factores internos e externo da empresa ZAP – Nampula............................................30 4.5.Roteiro de perguntas para o gerente da ZAP.....................................................................30 4.5.1.Oportunidades e ameaças da empresa ZAP – Nampula..............................................31 4.5.2.Roteiro de questões para o administrador executivo da ZAP - Nampula.....................32 4.6.Avaliação de hipóteses formuladas ..................................................................................35 CAPITULO V – CONCLUSÕES E SUGESTÕES....................................................................36 5.1.Conclusão........................................................................................................................36 5.2.Sugestões.........................................................................................................................38 Bibliografias .............................................................................................................................39 APÊNDICES
  • 7. vi LISTA DE TABELAS Tabela 1: Oportunidades e ameaças externas .............................................................................14 Tabela 2: Exemplo de serviços da Zapadinha ............................................................................23 Tabela 3: Volume de vendas .....................................................................................................26 Tabela 4: Cadeia de valor da ZAP - Nampula............................................................................28 Tabela 5: Factores internos e externo da empresa ZAP - Nampula.............................................30 Tabela 6: Principais oportunidades e ameaças da empresa ZAP – Nampula...............................31
  • 8. vii LISTA DE FIGURAS Figura 1: Vista frontal da ZAP filial de Nampula ......................................................................22
  • 9. viii LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Género dos entrevistados..........................................................................................24 Gráfico 2: Tipo de instituição ....................................................................................................24 Gráfico 3: Número de funcionários ...........................................................................................25 Gráfico 4: Avaliação dos produtos e serviços da ZAP ...............................................................25 Gráfico 5: Avaliação dos canais de distribuição.........................................................................26 Gráfico 6: Avaliação das formas de actuação dos vendedores....................................................27 Gráfico 7: Qualidade dos produtos e serviços da empresa..........................................................27 Gráfico 8: Avaliação da potencialidade dos colaboradores ........................................................29 Gráfico 9: Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região.......................................29 Gráfico 10: Avaliação no cumprimento no pagamento dos impostos .........................................30 Gráfico 11: Relacionamento com as outras empresas na região .................................................31 Gráfico 12: Avaliação do sistema de controlo de estoque ..........................................................32 Gráfico 13: Grau do cumprimento dos procedimentos da empresa.............................................32 Gráfico 14: Avaliação do comprometimento em relação aos objectivos da empresa ..................33 Gráfico 15: Principais concorrentes da ZAP ..............................................................................33 Gráfico 16: Avaliação da empresa com os clientes ....................................................................34 Gráfico 17: Tendências do mercado em relação aos produtos e serviços da ZAP .......................34
  • 10. ix LISTA DE ABREVIATURAS AE Ambiente Externo ONG Organização Não Governamental VC Vantagens Competitiva SA Sociedade Anónima ESCOG Escola Superior De Contabilidade e Gestão MZ Moçambique FOFA Forcas Oportunidades Fraquezas Ameaças EE Estratégia Empresarial UP Universidade Pedagógica
  • 11. x DECLARAÇÃO Declaro por minha honra que esta monografia científica é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e bibliografia final. Declaro ainda que esta monografia não foi apresentada em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau académico. Nampula ao ______ / ____________________ / 2017 Nome do Autor _________________________________________________ (Sérgio Alfredo Macore) Nome do Supervisor __________________________________________________ (Dr. Benedito Machado)
  • 12. xi DEDICATORIA Dedico este trabalho a minha família, concretamente a Minha Mãe, Meu Pai. Minha Mulher que tanto amo. O meu muito obrigado!
  • 13. xii AGRADECIMENTO Primeiro agradeço a Deus pelo dom da vida desde a minha nascença ate agora; Em segundo agradeço ao meu supervisor Dr. Benedito Machado pelo acompanhamento, dicas, ensinamentos e roubando-lhe ate os raros momentos de repouso; Agradeço também aos meus colegas da faculdades pela experiencias. Aos meus colegas de turmas em especial; O meu muito obrigado
  • 14. xiii RESUMO Neste trabalho objectivou-se identificar e analisar o ambiente externo. O ambiente externo é tudo o que circunda uma organização, sociedade, governo, concorrência, ou seja, o que acontece fora dela, mas que pode de alguma forma afecta-la. A análise desses factores externos é de suma importância para seu correcto funcionamento, uma vez que o mercado está sempre passando por períodos de mudanças e encontra-se cada vez mais competitivo. Através dos factores externos a organização pode identificar oportunidades e ameaças, para assim se prevenir dos riscos do negócio, o que pode vir a ser o grande diferencial para o sucesso da organização. O empreendedor precisa ter um conhecimento profundo do seu negócio e do mercado onde actua, de forma que consiga analisar todas as variáveis que se relacionam com o ambiente. A pesquisa foi realizada na empresa ZAP, filial de Nampula através de entrevista ao director, fornecedores e clientes. Para obtenção da análise utilizou-se o método comparativo. Os resultados, nas variáveis analisadas, comprovaram o que se vê na teoria e afirma que a empresa deve realmente preocupar-se com o ambiente externo, pois ela sofre grande influência do mesmo. Palavras-chaves: Analise, Impacto, Ambiente Externo, Gestão, Vantagem Competitiva.
  • 15. 1 CAPITULO I – INTRODUÇÃO 1.1.Introdução Uma empresa precisa estar sempre a buscar inovações, estar actualizada, acompanhando as mudanças do mercado porque a sua sobrevivência depende da capacidade de interacção com ambiente de negócios em que opera. A permanente evolução dos mercados gera múltiplas oportunidades e ameaças potenciais a que as empresas têm que saber dar resposta e os concorrentes que forem menos rápidos e eficazes a adequar-se às tendências do ambiente correm o risco de perder clientes, e em última análise, de sair do negócio. Muitas empresas em especial as de pequena e média dimensão limitam-se a produzir e a vender bons produtos ou serviços aos seus clientes sem contudo ter uma estratégia formulada, estando assim vulneráveis aos efeitos da mudança no ambiente de negócio onde estão inseridas. É ponto assente que o objectivo de qualquer empresa é de vender produtos e/ou serviços que os clientes atribuam valor, pois, só assim estes estarão dispostos a pagar para os adquirir. Porém, proporcionar valor ao cliente não é suficiente, é necessário fazê-lo melhor que a concorrência, que pode ser ao nível do preço, qualidade, rapidez ou outro factor de distinção. Sabe-se que no ambiente estão inseridos diversos factores: os concorrentes, os clientes, os fornecedores, o governo, a sociedade, dentre outros. A empresa necessita adaptar-se ao ambiente para conseguir estruturar, pensando nas suas estratégias, sua organização, seus processos de gestão e seguir as regras impostas pelo governo, assumindo postura ética para com o seu ambiente, pois é através deste ambiente que ela alcança seus objectivos. Analisando o mundo, vê-se que, a cada dia, os efeitos da globalização são mais evidentes. As tecnologias precisam ser implantadas de forma mais rápida, para que todo o ambiente se integre com mais facilidade. Os efeitos sobre a economia mostram que a capacidade de se experimentar o novo é a chave para a sobrevivência e se tornar um empreendedor de sucesso. No presente trabalho procurar-se-á mostrar a importância do processo da análise externa da Zap filial de Nampula, no sucesso ou insucesso do seu funcionamento com enfoque na análise dos factores ambientais que podem contribuir para minar o seu desempenho.
  • 16. 2 1.2.Objectivos Os objectivos, Geral e específicos, almejados a partir da realização deste trabalho, são apresentados abaixo: 1.2.1.Objectivo geral  Analisar o impacto do ambiente externo na gestão de vantagens competitiva em particular a Zap Filial de Nampula. 1.2.2.Objectivos específicos  Identificar com clareza a missão e os objectivos estratégicos da empresa Zap filial de Nampula;  Descrever o conjunto de variáveis do ambiente externo que afectam a estratégia de negócios da Zap filial de Nampula no âmbito do sector de revenda de produtos e serviços.  Conhecer as acções e decisões tomadas pela gestão da Zap filial de Nampula para que a empresa tenha sucesso em relação à concorrência; e  Propor acções futuras para tornar a Zap filial de Nampula, mais competitiva no mercado. 1.3.Justificativa O interesse em aprofundar este tema é devido o gosto a cadeira de gestão e estratégia como sendo disciplinas muito importante na área empresarial. Mas por outro lado, a escolha do tema deve portanto na parte das organizações que operam no ambiente externo para obter as informações e os recursos indispensáveis as suas actividades e para comercializar seus produtos e serviços. Na verdade, hoje em dia, percebe-se que a estratégia é uma necessidade para qualquer empresa, não importa o seu tamanho, pois o único modo de sobreviver é se diferenciar dos concorrentes, e na ausência de estratégia, não haverá regras para orientar a busca de novas oportunidades, tanto dentro como fora da empresa. Contudo, a estratégia de negócios consiste no ajustamento da empresa ao seu ambiente, em geral em constante mudança, quase sempre com a empresa alterando as suas próprias formas de actuação nos mercados, tendo em vista os ajustamentos necessários e atempados.
  • 17. 3 Contudo, com este estudo é importante para o autor porque o vai ajudar melhor o estudo do ambiente da empresa em estudo, por um lado, a perceber melhor como as variáveis ambientais podem minar o desempenho da empresa, e por outro, poder mostrar a importância da gestão estratégica no sucesso das empresas com impacto positivo no seu crescimento e na competitividade. 1.4.Problematização O presente trabalho tem como tema, “Análise do impacto do ambiente externo na gestão de vantagens competitiva „‟e pretende fazer uma análise da actuação da empresa em estudo no sector de revenda de produtos e serviços em Moçambique, no período de 2015 a 2016, através de um diagnóstico estratégico. Este estudo visa a empresa Zap mas concretamente a filial de Nampula, no entanto, o principal enfoque é na zona Norte que representam cerca de 87.21% do volume de negócios da empresa. O presente trabalho pretende encontrar uma resposta à seguinte pergunta:  De que forma a Zap tem de se posicionar e actuar no mercado para que seja mais competitiva que a concorrência? 1.5.Hipóteses A formulação de hipóteses numa pesquisa é pertinente e inevitável, ela permite propor uma resposta suposta, por isso, é a directriz de todo processo de investigação procurando prová-las como solução do problema. Para o problema que se propõe estudar, levantam-se as seguintes hipóteses:  A primeira hipótese que se coloca nessa pesquisa é: Será que o baixo desempenho da empresa se deve a uma deficiente formulação das estratégias? Dai que, serão considerados os factores que concorrem para uma boa implementação das estratégias.  A segunda hipótese da pesquisa: Existem factores ambientais externos a Zap com forte impacto as actividades da empresa que condiciona o bom desempenho de acordo com as suas metas.  A Zap deve adoptar a estratégia de liderança de custos para tornar o produto de baixo custo em seu segmento.
  • 18. 4 1.6.Delimitação do tema O presente trabalho de pesquisa realizou-se na Zap filial de Nampula, concretamente o período compreendido entre 2015 a 2016. Na verdade, com este trabalho irá debruçar a cerca do Análise do impacto do ambiente externo na gestão de vantagens competitiva. 17.Estrutura do trabalho O presente trabalho está estruturado da seguinte forma: O primeiro capítulo da introdução estabelece o objecto do trabalho, definindo o tema e enquadrando-o no espaço e no tempo, para além de apresentar o problema de pesquisa, a formulação das hipóteses, clarifica os objectivos da pesquisa. O segundo capítulo é reservado à revisão de literatura, onde são apresentados os conceitos da estratégia, da tipologia de estratégias genéricas, do processo da gestão estratégica, da análise estratégica, e dos principais aspectos relacionados com o ambiente interno, ambiente externo das organizações. O terceiro capítulo apresenta em detalhe a metodologia usada, sendo descrito ao pormenor como foi efectuado o processo da recolha e análise dos dados. O quarto capítulo apresenta e discute os resultados obtidos durante a pesquisa realizada. A finalidade deste capítulo é o de responder aos objectivos previamente apresentados, bem como verificar a veracidade das hipóteses apresentadas no inicio do trabalho. Finalmente, no quinto capítulo são apresentadas as principais conclusões da pesquisa, tendo como base a confrontação da literatura e do processo de gestão estratégica na empresa Zap filial de Nampula bem como, a apresentação de algumas recomendações que podem ser de grande utilidade para as futuras escolhas estratégicas da empresa.
  • 19. 5 CAPITULO II – REVISÃO DE LITERATURA 2.1.Introdução a Estratégia Empresarial A presente monografia oferece uma visão básica sobre análise do ambiente externo das empresas como um factor competitivo e sua importância para o mundo dos negócios, resgatando conceitos de autores clássicos e de autores mais modernos. Abordam-se aspectos tais como o conceito da estratégia, abordando a origem militar da estratégia, a estratégia nos negócios e o conceito moderno de estratégia 2.2.Estratégia empresarial, sua evolução e conceitualização 2.2.1.A origem militar da estratégia Há 2500 anos SunTzu escreveu um livro extraordinário, na China, chamado A Arte da Guerra. Ele nos ensina que o mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar. Ainda mais importante, A Arte da Guerra mostra com grande clareza como tomar a iniciativa e combater o inimigo: qualquer inimigo. Sun Tzu escreveu: se você se conhece e ao inimigo, não precisa temer o resultado de uma centena de combates. As verdades de Sun Tzu podem, da mesma forma, mostrar o caminho da vitória em todas as espécies de conflitos comerciais comuns, batalhas em salas de directoria e na luta diária pela sobrevivência, que todos enfrentamos. Negócios não são guerra. Negócios e guerra podem ter muitos elementos em comum, mas como fenómenos totais permanecerão distintos para sempre pela natureza diversa e inconciliável das forças que lhes dão origem e dos resultados que engendram. É impossível conceber actividades empresariais sem a criação de valor para benefício da sociedade ou sem o desejo das pessoas de nela se engajar produtivamente. Hoje, isso é mais verdadeiro do que nunca. Tradicionalmente dominado por grandes empresas, o mundo dos negócios se tornou o palco prioritário da criatividade de cidadãos que buscam a independência económica e a vibração do mercado. Nada disso se encontra na guerra. (ANSOFF, 1990).
  • 20. 6 2.2.2.Definição da Estratégia segundo vários autores ao longo do tempo ”Estratégia é um conjunto de regras e tomada de decisão em condições de desconhecimento parcial. As decisões estratégicas dizem respeito à relação entre a empresa e o seu ecossistema" Ansoff (1965) “Estratégia é o padrão de objectivos, fins ou metas e principais políticas e planos para atingir esses objectivos, estabelecidos de forma a definir qual o negócio em que a empresa está e o tipo de empresa que é ou vai ser." Learned, Christensen, Andrews, Guth (1965) Andrews (1971) “Estratégia é um plano unificado, englobante e integrado relacionando as vantagens estratégicas com os desafios do meio envolvente. É elaborado para assegurar que os objectivos básicos da empresa são atingidos." Jauch e Glueck (1980) 2.3.Características da estratégia Segundo Gil Fiévet, a estratégia da empresa deve apresentar as seguintes características: 2.3.1.Gerar o dinamismo Um dinamismo motor que pode utilizar a flexibilidade para reagir aos imponderáveis reactividade; Um dinamismo que não pode assentar em verdades definitivas‟, devendo projectar a sua reflexão num futuro por descobrir prospectiva. 2.3.2.Gerir incerteza Devido à alteração do contexto em que se situa a acção. 2.3.3.Favorecer a flexibilidade Para permitir à acção que realize num universo de mudança adaptabilidade 2.3.4.Missão, visão e objectivos A formulação da estratégia de uma empresa tem origem na conjugação das análises do meio evolvente e das competências internas da organização. A partir da visão do seu interno estratégico futuro são então definidas a missão, os objectivos e a estratégia da empresa.
  • 21. 7 Missão consiste numa declaração escrita que traduz os ideais e orientações globais da empresa. (FREIRE 1997:170) De acordo com (LUPETTI 2007: 33) Missão é a razão pela qual a organização existe. Exemplos de missão: Missão da Volvo:  Criar valor para os nossos clientes, criando assim também valor para os nossos accionistas;  Nos utilizamos o nosso conhecimento para desenvolver soluções de transporte para clientes exigentes em sectores seleccionados, com níveis superiores de qualidade, segurança e respeito pelo meio ambiente;  Trabalhamos com energia, paixão e respeito pelas pessoas. A visão de uma empresa traduz, de uma forma abrangente, um conjunto de intenções e aspirações para o futuro, sem especificar como devem ser atingidas. (FREIRE 1997:170). Desta maneira, a visão te um papel essencialmente motivador, procurando servir de inspiração para os membros da organização tirarem o máximo partido das suas capacidades e alcançar aos níveis mais elevados e excelência profissional. Segundo (LUPETTI 2007:33), visão retrata o sonho da empresa, aonde ela quer chegar. 2.4.Objectivos Em sintonia com a missão definida, a organização deve estabelecer um conjunto de objectivos concretos para nortear a sua actividade. Qualquer objectivo empresarial deve apresentar duas características-chave: devem ser quantificados e enquadrados no tempo. (FREIRE 1997) Quantificação: um objectivo deve ser quantificado e medido, senão, não passa de uma mera expressão de boas vontades. Dimensão temporal: um objectivo deve ser enquadrado no tempo, se não nunca se pode verificar se foi ou não alcançado.
  • 22. 8 Parnell (2000:77), Os objectivos estratégicos promovem o reforço das competências centrais da empresa nos factores críticos de sucesso do negócio. Neste sentido, os objectivos estratégicos devem ser devidamente inclinados com os restantes objectivos, financeiro ou não. Por exemplo, um dos objectivos estratégicos da empresa de bebidas Handling é reestruturar a rede de distribuição, por forma de aumentar as suas vendas nas zonas. 2.5.A estratégia nos negócios Embora tudo tenha começado com o livro sobre estratégia de Igor Ansoff, em 1965. A estratégia intensificou-se a partir dos anos de 1970. Seguiu-se então uma explosão de demanda por livros e serviços do que passou a denominar-se planeamento estratégico. Mais recentemente passou-se para uma nova fase, onde não é mais usada a palavra planeamento, ficando só a palavra estratégia com conceitos amadurecidos pelo tempo. Uma estratégia de negócio tem diversas características específicas. O processo de formulação da estratégia não resulta em qualquer acção imediata. Em vez disso, estabelece as direcções gerais nas quais a posição da empresa crescerá e se desenvolverá. Portanto, a estratégia deve ser usada, em seguida, para gerar projectos estratégicos através de um processo de busca. O papel da estratégia, nessa busca, é primeiro o de focalizar a atenção em áreas definidas pela estratégia e, em segundo lugar, o de excluir as possibilidades não identificadas que sejam incompatíveis com a estratégia. 2.6.Tipos de estratégias empresariais 2.6.1.Estratégias competitivas genéricas ANSOFF (977:127), Estratégia competitiva de custo, na qual a empresa centra seus esforços na busca de eficiência produtiva, na ampliação do volume de produção e na minimização de gastos com propaganda, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento etc., e tem no preço um dos principais atractivos para o consumidor. Estratégia competitiva de diferenciação faz com que a empresa invista mais pesado em imagem, tecnologia, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento, recursos humanos, pesquisa de mercado, qualidade, etc., com a finalidade de criar diferenciais para o consumidor.
  • 23. 9 Estratégia Competitiva de Foco, significa escolher um alvo restrito, no qual, por meio da diferenciação ou do custo, a empresa se especializará atendendo a segmentos ou nichos específicos. "Estratégia competitiva é acções ofensivas ou defensivas para criar uma posição defensável numa indústria, para enfrentar com sucesso as forças competitivas e assim obter um retorno maior sobre o investimento.” (ANSOFF 1990) 2.6.2.Estratégia de Crescimento Segundo (ZACARELLI 2000) uma empresa deve seleccionar uma estratégia de crescimento que resulte em aumento de vendas ou da participação de mercado, se espera que esse crescimento possibilite um aumento do valor da empresa. O crescimento pode ser atingido de várias maneiras: O crescimento interno é conseguido por meio do aumento das vendas, da capacidade de produção e da força de trabalho. Algumas empresas buscam deliberadamente esse caminho para o crescimento, em vez de tomar os rumos alternativos da aquisição de outras empresas. O crescimento interno não inclui apenas o crescimento do mesmo negócio, mas também a criação de novos negócios, seja em direcção horizontal ou vertical. A integração vertical é usada para obter maior controlo sobre uma linha de negócios e aumentar os lucros através de maior eficiência, ou melhor esforço de vendas. A Integração horizontal, envolve o crescimento através da aquisição de empresas concorrentes numa mesma linha de negócios. É adoptada num esforço para aumentar seu porte, vendas, lucros e participação potencial no mercado de uma organização. 2.6.3.Formulação de estratégias A formulação estratégica devera levar em conta factores como disponibilidade de recursos financeiros, as atitudes perante os riscos, a capacidade de organização e o relacionamento com os parceiros da empresa. (LUPETTI 2007: 89)
  • 24. 10 A disponibilidade de recursos financeiros deve considerar não apenas estimativas de custos relativas as execução de acções, mas também eventuais retaliações do mercado, que podem ser concorrentes, momentos comunitários, organizações não governamentais, etc. 1. Ao prever as retaliações, presume-se que a organização esteja assumindo a possibilidade de riscos. Nesse caso, é recomendável que ele determine o grau de risco - mínimo, médio ou máximo – e tenha um plano B para dar continuidade as estratégias. 2. As capacidades de uma organização vai muito alem da boa vontade. Algumas estratégias podem exigir capacidades além das quais a empresa detém. Por exemplo, uma organização que conta com vasta experiência na montagem de quiosques para exposição de seus produtos e ponto de venda e nenhuma experiencia em montagens de eventos que exija som e iluminação certamente comprometera o sucesso da estratégia. Por isso, é recomendada a contratação de empresas ou pessoas experientes para o desenvolvimento de certas acções. 3. Estratégias que exigem o desenvolvimento de acções com parceiros devem considerar a disponibilidade destes em trabalhos com a organização. Algumas estratégias são abandonadas pelo facto de um concorrente ter despertado maior interesse do parceiro que sua organização. Do mesmo modo como os objectivos, as estratégias desmembram-se em tantas outras quantas forem necessárias, dependendo do nível da organização. Na gestão de comunicação as estratégias subdividem-se em estratégias da comunicação interna, administrativa, institucional e metodológica. Scholes e Wittington (2008:13), Para o desenvolvimento das estratégias de comunicação metodológica é preciso acrescentar outro componente: os objectivos de marketing. As estratégias traçadas na comunicação metodológica devem estar alinhadas aos objectivos de marketing, que, por sua vez, devem ser coerentes com os objectivos estratégicos da organização, para obtenção dos resultados pretendidos. Partindo da premissa de que as estratégias são acções que devem ser planeadas, então será necessário desenvolver planos de acção para cada público envolvido, ou seja, para a força de
  • 25. 11 vendas, para os intermediários, para os influenciadores, para os consumidores finais e para os consumidores empresárias. 2.7.Acção de comunicação 2.7.1.Treinamento ou Programa de Motivação A força de vendas de uma empresa é a força motriz de todo sistema organizacional e, como tal, deve ser tratada com programas de motivação treinamento. O treinamento técnico pressupõe uma assimilação das novas tecnologias por parte da força de vendas, sejam vendedores da organização ou vendedores dos intermediários. (LUPETTI 2007:90). Alem do treinamento técnico, é possível motivar a forca de vendas por meio de treinamentos específicos, como aprimoramento das técnicas de vendas, como marcar reuniões com o comprador, quando e como fechar um negocio, etc. Tanto no treinamento técnico quanto no especifico é preciso desenvolver um programa de motivação para envolver toda a força de vendas. David (1989:4), um programa de motivação deve ser bem claro em seus objectivos, pois a simples menção das expressões treinamento ou curso podem sugerir aos vendedores da empresa uma associação a ganho financeiro a mais ou ainda a promoção no nível hierárquico na organização. Por isso, é preciso deixar claro que qualquer programa de motivação não se relaciona a uma promoção profissional ou a um salário ou uma comissão que a força de vendas recebe, mas que é apenas um cumprimento de um acordo entre a empresa e o vendedor. A organização promove um programa de motivação para a equipe de vendas para aumentar a produtividade de seus vendedores e dos vendedores dos intermediários, em determinados períodos do ano, se for necessário.
  • 26. 12 2.8.Pensamento estratégico 2.8.1.Estratégia e criação de valor O novo papel da gerência rompe com os estreitos pressupostos económicos do passado para reconhecer que:  As sociedades modernas não são economias de mercado, são economias empresariais em que as empresas são os protagonistas da criação de valor e do progresso económico.  O crescimento das empresas e das economias depende basicamente da qualidade de sua gerência.  O alicerce da actividade de uma empresa é um novo “contrato moral” com os funcionários e a sociedade, substituindo a exploração paternalista e a apropriação de valor pela empregabilidade e a criação de valor em uma relação em que os destinos são compartilhados. FREIRE (2003), a evolução da gerência estratégica obedece a diferentes princípios, pois é guiada por ideias e práticas que se originam de várias fontes qualitativamente diferentes. Observamos quatro:  Novos tipos de estratégia surgem de contactos de colaboração entre as empresas. As empresas não podem deixar de aprender e pedir emprestado quando negociam e trabalham juntas.  A evolução da estratégia também é empurrada pela competição e pelo confronto. Na estratégia, como em outras áreas, a necessidade é a mãe da invenção e, como em outros lugares, as novas ideias e práticas surgem quando os administradores tentam superar ou reagir ao ataque de concorrentes poderosos.  Novas estratégias muitas vezes são uma remodelação das antigas. Em um certo sentido, as antigas ideias estratégicas nunca desaparecem completamente. Elas se tornam clandestinas e se infiltram secretamente nas novas práticas. Estão menos para um vinho antigo em garrafa nova, e mais para a mistura de uísque antigo com novo.  Finalmente, a estratégia é impulsionada pela mera criatividade dos administradores, porque exploram novas maneiras de fazer as coisas.
  • 27. 13 2.8.2.Estratégia de Vendas As empresas que operam em quase todos os segmentos chegaram à conclusão que a venda aos pequenos clientes é mais rentável do que a venda aos grandes clientes. CHANDLER (1962:13), O desconto que os grandes clientes exigem, porque conseguem ter poder negocial deixa a venda quase sem margem de lucro, e quando esse poder negocial inclui a dilatação no pagamento dos bens ou serviços obriga a que a empresa tenha um acréscimo nas necessidades de fundo de maneio. O custo de uma venda para um bom cliente (considerado aquele que compra volumes elevados) também é superior quando comparamos o tempo dispendido na negociação. Em termos de tempo dispendido em cobranças, apenas é aplicável aos clientes que adquirem grandes quantidades, pois os pequenos pagam a pronto. Segundo LUPPETTI (2000.P23), Quando as empresas categorizam os clientes pela dimensão percebem logo a diferença no lucro obtido pelos diferentes tipos de segmento, e enfatizam cada vez mais o lucro em função da quantidade (sinónimo de volume). Para que a estratégia de vendas resulte para o segmento de retalho (venda de pequenas quantidades) tem a necessidade de associar a um canal de distribuição automático ou semi-automático, onde muitas das operações rotineiras são remetidas para as novas tecnologias, assim é possível aumentar o número de operações com a mesma estrutura de vendas. As empresas estão a apostar cada vez mais em associar a estratégia de vendas à internet por diversas razões: ter uma página na internet capaz de obter a encomenda, ficar com o registo dos dados para garantir a hipótese de um segundo contacto de Marketing, mostrar a panóplia de produtos e soluções que a empresa tem, reduz o tempo necessário e dispendido habitualmente para as vendas, mesmo que os clientes não usem este canal para efectivarem a compra. O interesse dos dados para um contacto posterior serve para que seja possível enviar publicidade direccionada para as compras habituais dos clientes de produtos ou serviços novos, promoções ou outro tipo de campanhas de marketing possíveis, e com custos muito reduzidos. O custo deste tipo de campanhas é relativo, depende da quantidade do público-alvo, quanto maior menor o custo. Este sistema de divulgação tem ainda associado a divulgação em cadeia de cada um dos visados pela publicidade. O modelo criado pode ser relacional e interactivo, pode garantir a
  • 28. 14 evolução na estratégia da empresa bem como na concepção de novos produtos, mas sempre associado à estratégia de vendas. 2.8.3.Oportunidades e ameaças externas Tabela 1: Oportunidades e ameaças externas OPORTUNIDADES EXTERNAS AMEAÇAS EXTERNAS  Crescimento do mercado  Organizações rivais  Necessidades dos consumidores/gestos  Revés da empresa rival  Descobertas de produtos  Desregulamento governamental  Mudanças demográficas  Grande alteração de marca  Mudança nos métodos de distribuição.  Entradas de novos concorrentes estrangeiros  Introdução de produtos substitutos  Ciclo de vida do produto em declínio  Mudança nas necessidades  Confiança do consumidor  Empresas rivais adoptam novas estratégias  Mudança na política do banco  Nova política do banco central  Barreiras no comércio exterior  Fraco desempenho da empresa aliada. Fonte: Adaptado pelo pesquisador
  • 29. 15 2.9.Análise externa Segundo Porter (1997:49), Diz que nem todas as indústrias são igualmente atractivas. O volume e a taxa de crescimento das vendas e a margem comercial diferem de sector para sector. A rentabilidade média de uma indústria é sobretudo determinada pelo impacto conjunto de cinco forças estruturais do meio envolvente. Uma empresa pode lidar com as cinco forças estruturais da sua indústria de três formas:  Adaptação: aceitar a estrutura da indústria e adequar a empresa às suas características.  Intervenção: não aceitar a estrutura da indústria e procurar alterar o balanço das forças em proveito próprio.  Antecipação: prever mudanças nas cinco forças e posicionar a empresa para beneficiar da futura estrutura da indústria. Johnson (2008:12), a empresa deve também identificar correctamente os factores críticos de sucesso do seu negócio, as variáveis de gestão ou actividades da empresa que são decisivas para o sucesso competitivo na sua indústria. Os factores críticos de sucesso resultam da combinação das variáveis de valor para o cliente (factores-chave de compra: razões porque os consumidores adquirem os produtos) e das variáveis de competição (motores competitivos: factores que distinguem os diversos concorrente) 2.9.1.O uso da análise swot na estratégia `Segundo (FERRELL, at all 2000:62) a análise SWOT é um modelo simples e directo que fornece direcção e serve como um catalisador para o desenvolvimento de planos de marketing viáveis. Wright, Kroll e Parnell (2000:37), a análise SWOT é uma forma muito difundida de fazer o diagnóstico estratégico da empresa. O que se pretende é definir as relações existentes entre os pontos fortes e fracos da empresa com as tendências mais importantes que se verificam na envolvente global da empresa, seja ao nível do mercado global, do mercado específico, da conjuntura económica, das imposições legais, etc. O modelo SWOT é também conhecido como o modelo de Harvard, já que a sua metodologia se baseia no modelo de Harvard.
  • 30. 16 SWOT é a junção das iniciais (em inglês) dos quatro elementos-chave desta análise estratégica. A saber:  Strenghts - pontos fortes: vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes  Weaknesses - pontos fracos: desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes  Opportunities - oportunidades: aspectos positivos da envolvente com o potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa  Threats - ameaça: aspectos negativos da envolvente com o potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa. A ideia é a de avaliar, através de uma reflexão aprofundada na qual devem participar todos os gestores de topo da empresa, quais são estes elementos. Previamente, será necessário reunir uma série de informações:  Internas, para os pontos fortes e fracos  Externas, para as oportunidades e ameaças (aqui é necessário visão e bom senso).
  • 31. 17 CAPITULO III – METODOLOGIA DA PESQUISA 3.1.Introdução O termo monografia designa um tipo especial de trabalho científico. Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único assunto, a um único problema, com um tratamento especificado. A pesquisa científica pode ser feita na própria realidade ou em documentos escritos. 3.2.Tipo de Pesquisa Quanto aos objectivos a presente pesquisa configura-se como descritiva que permite ao investigador ampliar seu conhecimento em torno de um determinado problema. Quanto a natureza é uma pesquisa aplicada com leitura, análise crítica e interpretação da bibliografia seleccionada e necessária para a indagação do assunto. 3.3.Métodos de abordagem e procedimento A abordagem do problema é qualitativa reunindo e organizando um conjunto comprobatório de informações comprovando a importância da qualidade da informação para a gestão. Quanto aos procedimentos adoptados neste trabalho, foi desenvolvido um estudo de caso. A entrevista não estruturada, também denominada por alguns autores de entrevista em profundidade, possibilita ao entrevistado a liberdade de desenvolver cada situação na direcção que considera mais adequada. Isso significa uma forma de explorar mais amplamente as questões levantadas. Vale ressaltar então, que este tipo de entrevista faz com que o entrevistado proporcione ao pesquisador uma gama maior de conhecimento. 3.4.Técnicas de colecta de dados A entrevista como “uma forma de interacção social. Mais especificamente, é uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca colectar dados e a outra se apresenta como fonte de informação” Segundo a ideia apresentada pelo autor, o pesquisador se apoiará na entrevista como técnica de colecta de dados. Terá também o questionário e a observação que são definidos como:
  • 32. 18  Questionário é uma técnica de investigação composta por um número grande ou pequeno de questões apresentadas por escrito que tem por objectivo propiciar determinado conhecimento ao pesquisador; e  Observação segundo é uma solução para o estudo de fenómenos complexos e institucionalizados, quando se pretende realizar análises descritivas e exploratórias ou quando se tem o objectivo de inferir sobre um fenómeno que remeta a certas regularidades, passíveis de generalizações.  A entrevista e a observação são técnicas interactivas visto que a entrevista conduz o pesquisador para a observação, enquanto as observações podem sugerir os aprofundamentos necessários para as entrevistas. Para além dessas técnicas o pesquisador apoiara-se pela consulta documental, que é realizada a partir de documentos contemporâneos ou retrospectivos, considerados cientificamente autênticos. 3.5.População ou Universo da Pesquisa O universo ou População é conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum”. Por outras palavras, o universo é o conjunto de elementos ou fenómenos que possuem determinadas características comuns. No que concerne na pesquisa, a população será constituída por 20 elementos de ambos sexos. 3.5.1.Universo Na verdade, este estudo não abrange toda empresa mas sim uma parte dela onde passo a destacar: Departamento financeiro, Marketing, Comercial, Administração e técnica. 3.5.2.Amostra da Pesquisa Reconhecendo que Amostra é uma parte da população em estudo ou constitui parte representativa da população, onde a partir dela se insere os resultados desta população, para este projecto apresenta-se a seguinte amostra: 5 do departamento Financeiro, 5 da administração da empresa, 5 de Marketing, 3 do departamento Comercial e 2 técnica.
  • 33. 19 3.6.Instrumentos de processamento de dados O Software (SPSS), é um programa apropriado para a elaboração de análises estatísticas de matrizes de dados. O seu uso permite gerar relatórios tabulados, gráficos e dispersões de distribuições utilizados na realização de análises descritivas e de correlação entre variáveis.
  • 34. 20 CAPITULO IV – APRESENTAÇÃO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 4.1.Sobre ZAP ZAP é uma distribuidora de TV por satélite. Na verdade a zap está no mercado Moçambicano desde o primeiro semestre de 2011 e é líder na disponibilização de conteúdos e canais em português. Basicamente apostam na alta definição (HD-High Definition), com recurso à tecnologia digital de última geração. Disponibilizam mais de 100 canais com a melhor qualidade de imagem e conteúdos. Uma oferta de excelência de conteúdos em português e em alta definição, com programas e preços para todos os segmentos de clientes. A zap chegou aos clientes através de uma crescente rede de lojas e agentes e temos o compromisso de prestar aos nossos subscritores o melhor serviço do mercado. 4.2.Breve Historial da ZAP A ZAP iniciou a sua actividade no mercado angolano em Abril de 2010 e é actualmente o maior operador de TV por Satélite em Angola, mantendo sempre o compromisso de prestar aos seus clientes o melhor serviço de TV do mercado. No 1º semestre de 2011 entra no mercado Moçambicano e torna-se rapidamente líder na disponibilização de conteúdos e canais em português e em alta definição. Desde a sua criação, a ZAP apostou na qualidade de imagem e de conteúdos, definindo um posicionamento que a distingue e aproxima cada vez mais dos seus clientes, disponibilizando produtos e serviços que proporcionam mais entretenimento. O reconhecimento geral da população de norte a sul do país, faz com que a missão da empresa se estenda a outras áreas, como a vertente social. Vidas ZAP é um projecto implementado em 2013 que selecciona anualmente vários orfanatos onde são montados parques infantis e oferecidas televisões com sinal aberto vitalício. Em Março de 2014 surgiu uma nova oportunidade de crescimento para a empresa com a inauguração da produtora ZAP Studios. Um estúdio de produção de televisão que veio preencher a necessidade de mais programas e conteúdos nacionais, que são emitidos exclusivamente no canal ZAP Viva.
  • 35. 21 No mesmo ano, a ZAP prepara o lançamento da sua primeira oferta de Dual Play com o serviço ZAP Fibra, que vem materializar o novo posicionamento da empresa e dar continuidade a uma estratégia de inovação que, desde há muito tempo, tem vindo a caracterizar a actividade da ZAP. Este é um serviço que oferece Pacotes de Televisão + Internet, com funcionalidades inéditas em Angola, como o Restart TV, Timewarp e Videoclube e com as velocidades de internet mais rápidas do mercado 4.2.1.Regras de Subscrição  A validade atribuída pelos carregamentos é acumulável, pelo que aconselha-se que se carregue o pacote de canais antes de terminar a validade, garantindo assim que não perde os seus programas preferidos.  No serviço da ZAP, as recargas não correspondem a pacotes de canais. As recargas são sempre activadas no pacote que estiver activo, e atribuirá validade em conformidade com o seu valor (detalhe no quadro em cima).  Em caso de nova activação, alteração de pacote, ou reactivação da subscrição, é necessário ter validade suficiente para visualizar 30 dias do pacote que quer activar.  As alterações de pacote devem ser solicitadas pelos clientes através do Centro de Apoio 95 500, ou nas Lojas ZAP.  Os carregamentos de 7 e 15 dias são aplicáveis apenas para prolongar validade, e não reactivam subscrições que tenham expirado. 4.2.2.Localização da Zap, filial de Nampula Loja Nampula Estrada Nacional nº 1 Avenida de trabalho - Faina Cidade de Nampula Telefone: 824110028 E-mail: mz.loja.nampula@zap.co.ao Horário: 2ª a 6ª entre as 8h30 e as 18h00 Sábado das 9h00 às 14h00
  • 36. 22 Figura 1: Vista frontal da ZAP filial de Nampula Fonte: Foto tirada pelo pesquisador 4.3.Exemplos Canais da Zap  Zap viva  TVM  STV  TIM  TVM2  RTP África  RTP 3  TVI 24  CM TV  STV NOTICIAS  RAI Itália  Abola  Extreme Sports  Panda  Sick  Entre outros. 4.3.1.Informações adicionais 1. Os filmes do serviço ZAP Filmes estão disponíveis apenas no horário anunciado. 2. Depois de escolhido o filme só pode vê-lo na hora em que é transmitido. 3. Apenas o crédito resultante do processo de carregamento do serviço ZAP Filmes poderá ser utilizado para o efeito.
  • 37. 23 4.3.2.Serviço zapadinha Tabela 2: Exemplo de serviços da Zapadinha Pontos ZAP PREÇO ZAP MINI ZAP MAX ZAP PREMIUM 150 ZAPs 650 MT 30 dias 15 dias 7 dias 300 ZAPs 1.300 MT 60 dias 30 dias 15 dias 600 ZAPs 2.600 MT 120 dias 60 dias 30 dias 1200 ZAPs 5.200 MT 240 dias 120 dias 60 dias Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 As Zapadinhas são uma maneira fácil e rápida de recarregar a sua conta, disponível em todas as lojas e agentes ZAP. 1. Antes de iniciar o carregamento, certifique-se que sabe o número do cartão ZAPi 2. Raspe a área coberta para verificar o código da zapadinha 3. Para validar a Zapadinha, ligue para o N.º de Serviço de Carregamento 95 100 ou para 95 102. 4. Siga as instruções, introduza o número ZAPi que pretende carregar e o código da zapadinha 5. Em caso de dúvida, contacte o Centro de Apoio ao Cliente 95 500.
  • 38. 24 4.4.Analise e interpretação de dados Gráfico 1: Género dos entrevistados Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Como se pode ver pelo gráfico a maioria dos colaboradores da ZAP são do sexo Masculino com uma percentagem de 70% em relação o sexo feminino. Onde foi tirada as conclusões no local de estudo. Gráfico 2: Tipo de instituição Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Como se pode ver pelo gráfico, a ZAP é uma empresa privada de capital estrangeira. Na verdade esta empresa esta aqui em Moçambique como subsidiaria desde no primeiro semestre de 2011 em Maputo e dai, expandiu seus serviços para todo o pais. Onde a sede principal encontra-se em Angola. 0% 100% Masculino Feminino Genero dos colaboradores da ZAP Genero dos colaboradores da ZAP 0% 100% Publica Privada Tipo de instituição Tipo de instituição
  • 39. 25 Gráfico 3: Número de funcionários Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Quanto ao número de funcionários conclui-se que variam de quinze (15) a trinta (30) colaboradores divididos em vários departamentos diferenciados daquela empresa por exemplo: Departamento de marketing, comercial, contabilidade, gerência, administração, capital humano, retalho entre outras áreas. Gráfico 4: Avaliação dos produtos e serviços da ZAP Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Em relação aos produtos e serviços da ZAP é sabido que os produtos atendem as especificações de mercado dai que o cliente ao comprar e usufruir dos produtos da empresa ele se sente satisfeito, assim como no atendimento ao cliente, entre outras formas de marketing que a ZAP proporciona para com os seus clientes. 0% 50% 100% Menos de 10 15 a 30 31 a 45 Mais de 50 Numero de Funcionarios Numero de Funcionarios 0% 20% 40% 60% Bom Mau Pessimo Excelente Avaliação dos produtos e serviços da empresa Avaliação dos produtos e serviços da empresa
  • 40. 26 Gráfico 5: Avaliação dos canais de distribuição Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Quanto a avaliação de canais de distribuição como podemos ver o gráfico, dizer que é muito boa comparativamente os de 2011, 2012 e 2013. Dai que, para os anos de 2015 e 2016 as expectativas foram alcançadas com vista tornar tudo estratégico e o cliente se sinta bem com uma televisão de alta resolução, cheio de programas e animações. 4.4.1.Volume de vendas da ZAP 2015 – 2016 Tabela 3: Volume de vendas Período / Ano Vendas em % Margem em % Recargas ZAP Decoderes Antenas Recargas ZAP Decoderes Antenas Ano de 2015 62.11 16.80 3.21 1.63 14.58 100 Ano de 2016 69.08 16.19 6.81 2.73 12.34 100 Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Como se pode ver pela tabela, que a empresa ZAP praticamente os seus esforços estão virados nas vendas de recargas e decoderes porque oferecem uma margem considerável em relação às as antenas. 0% 50% 100% Bom Mau Pessimo Excelente Avaliacao dos canais de distribuicao Avaliacao dos canais de distribuicao
  • 41. 27 Dai que, a Empresa deve aproximar aos agentes que costumam especular preços de produtos no sentido de aumentar a margem de vendas para poder explorar parcerias junto com grandes compradores de recargas falo da GOtv, Startime e DSTV. Na verdade a margem de crédito tende cada vez mais a diminuir a sua margem bruta comparativamente no decoder que estão a descer porque custam muito barato ultimamente. Contudo na ZAP o volume de vendas para as recargas cada vez mais estão a crescer junto com a GOtv. Gráfico 6: Avaliação das formas de actuação dos vendedores Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 As formas de actuação dos vendedores não se diferencia como as outras concorrentes (GOtv, Startime e DSTV) que estão inseridas no nosso pais. Mas pelas respostas dadas pelos funcionários foram satisfatórias e actuação tem sido muito boa e excelente porque ate agora não tem havidos grandes queixas da parte da empresa do rovuma ao Maputo e do zumbo ao indico. Gráfico 7: Qualidade dos produtos e serviços da empresa 0% 50% 100% Bom Mau Pessimo Excelente Avaliacao das formas de actucao dos vendedores Avaliacao das formas de actucao dos vendedores 0% 50% Bom Mau Pessimo Excelente Qualidade dos produtos e serviços da empresa Qualidade dos produtos e serviços da empresa
  • 42. 28 Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 No que tange a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela ZAP, dizer que nada mal pode se dizer porque os problemas ate agora a ZAP esta a enfrentar. Mas segundo a explicação da gerência, dizendo que a ZAP esta a trabalhar mais com vista e com objectivo de oferecer produtos de qualidades aos clientes. Dai que verificou-se que os produtos são e as vezes não são de qualidades como mostra o gráfico. 4.4.2.Cadeia de valor da ZAP Tabela 4: Cadeia de valor da ZAP - Nampula VARIÁVEIS CHAVES DESCRIÇÃO Fornecedores peritos GOtv Startimes Clientes chaves Praticamente todo população em geral e os colaboradores da ZAP que são subscritores de contratos Concorrentes chaves DSTV GOtv Startimes Segmento de venda Venda de recargas e decoder e produtos e serviços Vendas de derivados Suporte Organização de fornecedores e compra e venda, capital humano, serviços financeiros, comunicação e distribuição. Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017
  • 43. 29 Gráfico 8: Avaliação da potencialidade dos colaboradores Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Quanto as potencialidades dos colaboradores dizer que são inúmeras começando pelo desempenho de cada funcionários onde as careiras deles são muito boas e sempre mostram grandes inovações com vista a tornar a imagem da empresa muito boa e para ser visto como uma empresa numero 1 a nível nacional. Gráfico 9: Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Quanto a avaliação da eficiência e eficácia nada a comentar, portanto de salientar que a publicidade de cada região é boa e excelente. Tem se notado grandes eventos publicitários nas escolas, distritos e aldeias para tornar a imagem da empresa muito boa. 0% 100% Bom Mau Pessimo Excelente Avaliação da potencialidade dos colaboradores Avaliação da potencialidade dos colaboradores 0% 100% Bom Mau Pessimo Excelente Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região
  • 44. 30 4.4.3.Factores internos e externo da empresa ZAP – Nampula Tabela 5: Factores internos e externo da empresa ZAP - Nampula FACTORES EXTERNOS FACTORES INTERNOS Grande verificação de velocidade de um grande número de clientela Grandes habilidades profissionais de vendedores Maior qualidade no que se refere a cobertura em todos pais Grau de liquidez da ZAP Verificação de entrada da nova empresas por exemplo: GOtv e Startime Grande qualidade de produtos e serviços Poder dos fornecedores Distribuição de produtos Inovações tecnológicas Grandes parceiros comerciais com os grupos de empresas. Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 4.5.Roteiro de perguntas para o gerente da ZAP Gráfico 10: Avaliação no cumprimento no pagamento dos impostos Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Bom Mau Pessimo Excelente Avaliacao o cumprimentono pagamento dos impostos 10% 40% 25% 25% 0% 20% 40% 60% TítulodoEixo Avaliacao o cumprimento no pagamento dos impostos
  • 45. 31 Dadas as fontes conclui-se que a ZAP não honra com os seus compromissos no pagamento de imposto. Isso deve-se pelo facto de a empresa passar por situações constantes nesses dois anos em análise onde a carteira de cliente esta cada vez mais a descer e o número de fornecedores tende a diminuir, dai o incumprimento no pagamento de imposto que é muito péssimo. Gráfico 11: Relacionamento com as outras empresas na região Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Quanto ao relacionamento com as outras operadoras existente em Moçambique dizer que é muito boa e excelente. Na verdade a ZAP tem se aproximado com essas empresas com objectivos de arrecadar mais experiencia seja na venda, arrecadação de clientes, nova estratégias de inovação para o futuro da empresa entre outras particularidades. 4.5.1.Oportunidades e ameaças da empresa ZAP – Nampula Tabela 5: Principais oportunidades e ameaças da empresa ZAP – Nampula OPORTUNIDADES DA ZAP AMEAÇAS DA ZAP Grandes inovações tecnologias Grandes sensibilidades de clientes com os preços dos produtos Grande expansão da TV em todo pais Mudança de imagem Maior compra de recargas, decoder e antenas Grande poder dos fornecedores Bom Mau Pessimo Excelente Relacionamentocom as outras operadoras na região 50% 15% 10% 25% 0% 20% 40% 60% TítulodoEixo Relacionamento com as outras operadoras na região
  • 46. 32 Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Gráfico 12: Avaliação do sistema de controlo de estoque Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Na avaliação do sistema de estoque dizer que é muito péssimo, isso foi verificado pelos gerentes das lojas que não conseguem controlar o que entre e o que sai. Praticamente dados publicados recentemente apontam que cerca de 2 agencias quase que estariam em colapso por falta de mecanismos com vista a tornar o sistema de stock muito eficaz. 4.5.2.Roteiro de questões para o administrador executivo da ZAP - Nampula Gráfico 13: Grau do cumprimento dos procedimentos da empresa Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Dizer que quanto aos procedimentos da empresa, todos os colaboradores estão cientes porque não faz sentido, uma vez sabido que cada funcionário tem suas atitudes, normas, mitos e crenças Bom Mau Pessimo Excelente Avaliacao do sistema de controlo de estoque 30% 40% 20% 10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% TítulodoEixo Avaliacao do sistema de controlo de estoque Bom Mau Pessimo Excelente Grau do cumprimentodos procedimentosda empresa 50% 10% 5% 35% 0% 20% 40% 60% TítulodoEixo Grau do cumprimento dos procedimentos da empresa
  • 47. 33 quando se esta na empresa o objectivo tem sido único e nada de disparidades entre o colaborador com a empresa. Gráfico 14: Avaliação do comprometimento em relação aos objectivos da empresa Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Quanto aos objectivos dos funcionários é muito boa para com a empresa, porque nada se faz naquela instituição que não são os objectivos traçados da empresa. Gráfico 15: Principais concorrentes da ZAP Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Como se pode ver pelo gráfico, que não resta dúvida afirmar que o grande concorrente da lista é a DSTV com uma percentagem de 50% e em segundo lugar esta a GOtv com 25% onde pode notar grandes projectos da GOtv com vista a expandir a rede da televisão para todo o pais a qualquer hora e qualquer momento em que a ZAP, nesses últimos dias apenas esta virada para as províncias e distritos. Bom Mau Pessimo Excelente Avaliacao do comprometimento dos colaboradores em relacao aos objectivos da empresa 45% 5% 20% 30% 0% 50% TítulodoEixo Avaliacao do comprometimento dos colaboradores em relacao aos objectivos da empresa 0% 50% 100% DSTV Gotv STARTIME TvCabo Principais concorrentes da ZAP Principaisconcorrentes da ZAP
  • 48. 34 Gráfico 16: Avaliação da empresa com os clientes Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 A avaliação da empresa em relação aos clientes é péssima. Isso foi verificado nesse estudo, onde a empresa ZAP não consegue gerir os seus clientes e assim como honrar com os seus compromissos. Mas por outro lado a ZAP tem se mostrado promissor com vista a tornar a relação do cliente com a empresa muito boa. Gráfico 17: Tendências do mercado em relação aos produtos e serviços da ZAP Fonte: Adaptado pelo pesquisador, 2017 Quanto as tendências do mercado em relação aos produtos e serviços é muito boa onde os funcionários mostraram com números muito inspiradoras, mas por outro lado nota-se que é péssima. Dai que a ZAP é recomendada a trabalhar cada vez mais com objectivo de tornar tudo claro. Bom Mau Pessimo Excelente Avaliacao da empresa com os clientes 20% 35% 35% 10% 0% 20% 40% TítulodoEixo Avaliacao da empresa com os clientes Bom Mau Pessimo Excelente Tendencias do mercado em relacao aos produtos e servicos da Mcel 60% 5% 10% 25% 0% 50% 100% TítulodoEixo Tendencias do mercado em relacao aos produtos e servicos da ZAP
  • 49. 35 4.6.Avaliação de hipóteses formuladas Nesta parte, são avaliadas as hipóteses formuladas, para aprovação ou rejeição, de acordo com as respostas das questões arroladas no questionário. Foi adoptado o critério segundo o qual, de acordo as respostas dadas pelos inquiridos, se a percentagem do indicador for abaixo de 50%, rejeita-se a hipótese, caso contrário, a hipótese fica aprovada. Hipótese 1 A primeira hipótese que se coloca nessa pesquisa é: Será que o baixo desempenho da empresa se deve a uma deficiente formulação das estratégias? Dai que, serão considerados os factores que concorrem para uma boa implementação das estratégias. Fica aprovada, de acordo com os resultados do questionário. Na verdade, com esse tipo de estratégia o objectivo central será em busca de vantagens ou então na oferta de produtos e serviços a baixo custo ou pela diferenciação deles, porem em um segmento de mercado muito restrito e localizado. Hipótese 2 A segunda hipótese da pesquisa: Existem factores ambientais externos a Zap com forte impacto as actividades da empresa que condiciona o bom desempenho de acordo com as suas metas. Fica aprovada, de acordo com os resultados da entrevista onde segundo esta estratégia ira buscar vantagens para introdução de uma ou mais elementos nos produtos e serviços para poder justificar assim os preços mais altos da empresa. Hipótese 3 A ZAP deve adoptar a estratégia de liderança de custos para tornar o produto de baixo custo em seu segmento. Fica aprovada, de acordo com os resultados dadas pelos colaboradores onde com essa estratégia a empresa ZAP ira obter novas vantagens competitivas em relação a oferta de produtos e serviços, praticamente a um preço mais baixo do mercado em relação aos dos seus concorrentes.
  • 50. 36 CAPITULO V – CONCLUSÕES E SUGESTÕES 5.1.Conclusão O objectivo geral do trabalho era Analisar o impacto do ambiente externo na gestão de vantagens competitiva em particular a Zap Filial de Nampula, numa posição competitiva favorável no mercado. As hipóteses que eram equacionadas neste trabalho baseiam-se no fraco desempenho da empresa Zap, que teve cerca de 70% de incumprimento no estabelecimento das lojas, sendo a primeira a de que o baixo desempenho da empresa se deve a uma deficiente formulação das estratégias, e a segunda, a de que existem factores ambientais externos à Zap com forte impacto sobre as actividades da empresa que condicionam o bom desempenho de acordo com as suas metas. Na formulação da estratégia a Zap definiu para o período de 2012 a 2016, como visão, tornar-se líder na distribuição de produtos e serviços de comunicação móvel, tendo para tal, definido como seu principal objectivo, a cobertura das principias regiões de Moçambique através da abertura de cerca de 40 lojas em 3 anos. Destas, foram abertas apenas 31 lojas das quais, passados 2 anos a empresa conta com apenas 12 lojas concentradas na zona sul, sendo que 9 lojas já foram encerradas por fraco desempenho, pelo que somente 30% do seu objectivo foi cumprido. Portanto, houve falha por parte dos gestores desta empresa por um lado na escolha de algumas regiões para abertura das lojas, e por outro na aplicação da mesma estratégia tanto nas grandes cidades como nas zonas rurais, validando assim a hipótese de que o fraco desempenho da Zap deveu-se a deficiente formulação da estratégia. A rentabilidade média da ZAP é sobretudo determinada pelo impacto conjunto de cinco forças estruturais do meio envolvente. Na verdade, uma empresa pode lidar com as cinco forças estruturais da sua indústria de três formas: 1. Adaptação: aceitar a estrutura da indústria e adequar a empresa às suas características. 2. Intervenção: não aceitar a estrutura da indústria e procurar alterar o balanço das forças em proveito próprio. 3. Antecipação: prever mudanças nas cinco forças e posicionar a empresa para beneficiar da futura estrutura da indústria. A ZAP deve também identificar correctamente os factores críticos de sucesso do seu negócio, as variáveis de gestão ou actividades da empresa que são decisivas para o sucesso competitivo na sua indústria. Os factores críticos de sucesso resultam da combinação das variáveis de valor para
  • 51. 37 o cliente (factores-chave de compra: razões porque os consumidores adquirem os produtos) e das variáveis de competição (motores competitivos: factores que distinguem os diversos concorrente).
  • 52. 38 5.2.Sugestões Tendo atingido os objectivos propostos e chegado às conclusões, sugere-se o seguinte:  Traçar várias estratégias no que tange no negócio conforme as especificações de cada região.  Apontar as grandes forcas de acções com vista a aumentar o volume de vendas dos produtos e serviços oferecidos pela empresa ZAP para obter grande margem de lucros não só para empresa mas também para os accionistas.  Deve se melhorar a ferramenta de controlo da gestão de estoque nas lojas que estão um pouco longe, pedindo ajudas dos gerentes, gestores das lojas para cada região onde estejam a representar.  A empresa ZAP não podia competir com a DSTV e nem com a GOtv, na verdade poderia traçar mecanismos para procurar parceiros onde podia comprar seus produtos e serviços e ai poderia aplicar preços competitivos.
  • 53. 39 Bibliografias ANDRADE, Rui Octávio Bernardes de; AMBONI, Nério. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. HALL, R. H. Organizações: estruturas e processos. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1984. HITT, Michael A. IRELAND, Duane R; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica: competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008. LAWRENCE, P. R., LORSCH, J. W. As empresas e o ambiente: diferenciação administrativa. Petrópolis: Vozes, 1973. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças.Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e prática. São Paulo: Atlas, 1988. STONER, James A. F. Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985. THOMPSON, James David. Dinâmica Organizacional: fundamentos sociológicos da teoria administrativa. São Paulo: MacGraw-Hill do Brasil, 1976. VASCONCELLOS FILHO, P. & MACHADO, A.M.V. Planeamento estratégico: formulação, implantação e controle. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982. VASCONCELLOS FILHO, P. Planeamento estratégico para a retomada do desenvolvimento.Rio de Janeiro: LivrosTécnicos e Científicos, 1985. http://profgiva.blogspot.com/2010/06/o-ambiente-externo-das-organizacoes.html. Acessado no dia 17 de Janeiro de 3017 FREIRE, Adriano. Estrategia-sucesso em Portugal. Editora Verbo. Lisboa. 1997 KLUYVER, Cornelis A., PEARCE II, John A. Estratégia uma visão executiva.2a ed. São Paulo ANSOFF, H. Igor. A nova estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 1990 LUPETTI, Marcélia. Gestão Estratégica da Comunicação Metodológica. Thomson Learning editora. 3a ed. São Paulo 2007.
  • 54. 40 ZACARELLI, Sérgio B. Estratégia e sucesso nas empresas. São Paulo: Saraiva, 2000. FERRELL, O. C et all, Estratégia de Marketing. Editora Atlas. São Paulo 2000
  • 56. 42 QUESTIONÁRIO 1.DADOS DO COLABORADORES Nome do funcionário:____________________________________________________________ Função na empresa:______________________________________________________________ Tempo de serviço:_______________________________________________________________ Área de afectacao:_______________________________________________________________ Género: Masculino [ ] Feminino [ ] 2.DADOS DA EMPRESA 2.1.Nome da Empresa:___________________________________________________________ 2.2.Tipo de Instituicao:___________________________________________________________ 2.3.Número de funcionários: [ ] Menos de 10 Funcionários; [ ] 15 a 30 Funcionários; [ ] 31 a 45 Funcionários; [ ] Mais de 50 Funcionários. 3.QUESTIONÁRIO DIRIGIDO AOS COLABORADORES DA ZAP – NAMPULA. O presente questionário tem como objectivo apontar os principais pontos fortes assim como fracos da empresa Zap filial de Nampula, avaliando as vendas, promoções, marketing assim como oportunidades e ameaças decorrentes no ambiente. Para responder as perguntas que segue, coloque ( X ) para cada opção que achar certa. A opção N/A – Não se aplica neste estudo.
  • 57. 43 PERGUNTAS CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 4 Avaliação dos produtos e serviços da empresa Avaliação da qualidade dos canais de distribuição Avaliação das formas de actuação dos vendedores Diz a sua opinião sobre a qualidade dos produtos e serviços da ZAP Como atribui a forca da concorrência? Avaliação da potencialidade dos colaboradores da ZAP Diz o nível de formação dos colaboradores da ZAP Avaliação da eficiência e eficácia da publicidade da região ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA O GERENTE DA ZAP – NAMPULA Responda o questionário que se segue dando a sua opinião para cada questão colocada. VEDE A LEGENDA: 1 – Bom; 2 – Fraco; 3 – Razoável e 4 – Excelente PERGUNTAS CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 4 Avaliação do cumprimento no pagamento dos impostos Qualificação das contas auditadas Relacionamento com os outros canais Avaliação do sistema do controlo de estoque da Zap ROTEIRO DE QUESTIONÁRIO DIRIGIDO AO ADMINISTRADOR EXECUTIVO DA EMPRESA ZAP – NAMPULA PERGUNTAS CLASSIFICAÇÃO 1 2 3 4 Avaliação do grau do cumprimento dos procedimentos da ZAP Avaliação do comprometimento dos colaboradores em relação aos
  • 58. 44 objectivos da ZAP Avaliação da situação dos concorrentes Considerações dos principais correntes da empresa Zap Avaliação da empresa com os clientes Avaliação das competências profissionais dos colaboradores Avaliação das tendências do mercado em relação aos produtos e serviços da Zap Obrigado por participar nesta pesquisa Nampula ao ______ / ____________________ / 2017 __________________________________________ / Assinatura /
  • 59. 45 ENTREVISTA AOS CLIENTES DA ZAP FILIAL DE NAMPULA 1. Quais são os factores que influenciam na escolha dos fornecedores? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Como você avalia as questões referentes à qualidade dos serviços prestados da ZAP? Tem alguma sugestão, crítica ou reclamação sobre estes serviços? Qual (is)? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3. Você acha que a empresa está atenta às mudanças no mercado, se preocupando e atendendo às suas exigências? Por quê? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4. As acções realizadas pelo governo interferem no seu processo de compra? Como? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 5. No ambiente externo ocorre riscos, a Zap dá suporte ao cliente para que estes riscos se transformem em oportunidades de negócio? Como e de que forma são realizadas estas acções? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________