1. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO
Rosalina Alves Nantes
RESENHA: A ADMINISTRAÇÃO NA PRÓXIMA SOCIEDADE.
PETER DRUCKER
PORTO VELHO
2016
2. Rosalina Alves Nantes
RESENHA: A ADMINISTRAÇÃO NA PRÓXIMA SOCIEDADE
Trabalho apresentado ao Programa de
Pós-Graduação Mestrado em
Administração (PPGMAD) da
Universidade Federal de Rondônia
(UNIR) como método avaliativo parcial
da disciplina Teoria das Organizações.
Orientador: Prof. Dr. Theophilo Alves
de Souza Filho
PORTO VELHO
2016
3. RESUMO
A obra escrita descreve as grandes mudanças, sobretudo as decorrentes dos
impactos sociais da revolução da informação, serão a prioridade absoluta do
executivo nos próximos dez ou quinze anos. As tendências que estão mudando
o nosso mundo, transformando-o no que Peter Drucker chamou de a ´Próxima
Sociedade´, são o tema deste livro, que traz novamente a público as análises e
previsões repletas de brilho, lucidez e sabedoria do consagrado guru da
administração. Para o autor, o sucesso ou o fracasso das empresas não estará
propriamente atrelado às mudanças econômicas, e sim às sociais, que trarão
consigo os maiores desafios e as grandes oportunidades.
Palavras-chave: Administração. Revolução da Informação.
4. SUMÁRIO
1. Introdução
2. A Sociedade da Informação
3. Oportunidades de Negócios
4. A Economia do mundo em transformação
5. A Próxima sociedade
6. Conclusões
Referências ........................................................................................
5. 1. INTRODUÇÃO
A Obra objeto dessa análise: "A Administração na Próxima sociedade",
Drucker (2002), relata as grandes mudanças, sobretudo as decorrentes dos
impactos sociaisda revolução da informação e sua prioridadepara os executivos
nos próximos dez ou quinze anos.
Segundo Drucker (2002), gerentes e executivos são, e continuam sendo,
constantemente submetidos a novos desafios, recebendo novas atribuições em
um mundo de negócios em contínua renovação e em uma sociedade imersa em
desordens de âmbito mundial.
As tendências que estão moldando o nosso mundo, transformando-o no
que Peter Drucker chamou de a "Próxima Sociedade", são o tema deste livro,
que traz novamente a público as análises e previsões repletas de brilho, lucidez
e sabedoria do consagrado guru da administração.
Para o autor, o sucesso ou o fracasso das empresas não estará
propriamente atrelado às mudanças econômicas, e sim às sociais, que trarão
consigo os melhores desafios e as grandes oportunidades.
2. A Sociedade da Informação
O autor relata sua entrevista à revista Red Herring, publicada em 30 de
Janeiro de 2001.
Esta entrevista foi feita por Marck Williams, editor da revista, os assuntos
abordados referem-se a valorização e reconhecimento dos trabalhadores, sua
produtividade e comprometimento com as ações da empresa; comércio
eletrônico impactando na educação e saúde; mudanças demográficas, mais
idosos nas nações desenvolvidas; de empresas manufatureiras à empresas de
conhecimento baseada na distribuição; enfim, previsões de mudanças sociais e
tecnológicas, que evidenciam a necessidade de gerir as informações para
enfrentar os desafios que a Administração da Nova Sociedade nos propõe.
A tecnologia da informação, embora pouco difundida, está permitindo
que o conhecimento se propague de forma instantânea e de fácil acesso. A
velocidade a qual se deslocam as informações, irá permitir que as organizações
6. tornem-se mais competitivas atuando em sua base local, pois a Internet
possibilita a comunicação em qualquer parte do mundo, com facilidade e rapidez
na transmissão de dados.
A partir da evolução da informática, podemos perceber a forte tendência
à nova economia do conhecimento. É fato, basta que a sociedade tenha
consciência das mudanças e se predisponha a usufruir dos recursos, ou ainda
ser agente facilitador do conhecimento.
A informação é essencial e de fundamental importância no desenvolvimento
pessoal e organizacional, sendo ela responsável pelo ponto de partida para resolução
de fatos e desafios.
Precisamos de informação para desenvolver nossas atividades, para despertar
nossa criatividade, sermos capazes de elaborar projetos e soluções em momento
oportuno. Para isso precisamos de muita dedicação e organização, para podermos
absorver essas informações importantes para o nosso dia-dia. Temos que nos adaptar
com a nossa realidade para acompanharmos a evolução, ou seja, a era da informação,
sendo que a informação anda em ritmo muito acelerado deixando para traz as pessoas
acomodadas que não buscam as tecnologias e informação atual necessário para o
desenvolvimento das atividades em tempo hábil.
O Tempo sempre foi valioso para as pessoas então devemos administrá-lo de
formar clara e objetiva com o intuito de atingir nossas metas e objetivos dentro dos
prazos determinados no menor tempo possível, para isso contamos com o importante
auxilio da informação em tempo real.
A informação é muito importante por isso devemos saber explorá-las. A
informação é uma ferramenta importante, mas, devemos saber a hora certa e o
momento para utilizá-la. Isso significa perguntar: de que informações necessitam para
o meu trabalho? De quem? Em que forma? Quando? Que informação deve prestar? A
quem? Em que forma? Quando? Infelizmente, a maior parte das pessoas ainda espera
que os diretos de informação ou algum outro tecnólogo responda a essas perguntas,
isso não pode mais acontecer. (Ducker 2003, p44).
Com a evolução da tecnologia, as multinacionais precisam se atualizar para
não serem destruídas pelo comércio eletrônico. Mas para que isso não aconteça, as
pessoas necessitam mudar o jeito de gerenciar. É preciso pensar na qualidade do
serviço que vai prestar ao cliente, na rapidez e na facilidade em dominar o mercado à
distância. Com o domínio do mercado, alguns pedidos serão de fácil entrega como, por
exemplo, um programa de computador. Este poderá ser entregue sem a cobrança de
impostos e a empresa que está fornecendo não se preocupará em saber quem é o
7. cliente, enquanto que, os produtos maiores têm que ser entregue pessoalmente ao
cliente. Um produto, ou melhor, um mercado que ganhou grande destaque e é
conhecido por todos, é a venda de carros por pela net que se tornou mais ágil para o
cliente e para a empresa.
Segundo Drucker, 2002, p. 52 “Uma empresa num subúrbio de Los Angeles é
fundada em janeiro de 1999, e em julho do mesmo ano estava entre as 20 maiores
revendedoras de carro do país”.
Já no capítulo 5 se transcreve uma entrevista que Drucker concedeu à revista
Business 2.0, em agosto de 2000.
Neste capítulo se aborda a situação das empresas na era da Internet. Drucker
apresenta várias questões para discussão sobre essas empresas, são elas:
- O tempo que as empresas pontocom demoram para começar a dar lucro, sob
a alegação de que estão querendo conquistar mercado.
- A situação das empresas antigas, adaptadas ao comércio on-line e a
necessidade de se tornarem multimarcas na Internet (Exemplo da Ford).
- O resultado da Internet sobre as empresas sem fins lucrativos. Segundo
Drucker: "O impacto da internet sobre o ensino superior será, quase certamente, muito
maior do que sobre qualquer empresa."
- A divisão de grandes monopólios formando empresas mais fortes e lucrativas.
- O aumento da produção industrial com o declínio do emprego industrial.
- A necessidade de administrar o curto prazo em equilíbrio com a administração
de longo prazo (Exemplo da GE).
- Os negócios na Internet com venda eletrônica e entrega em espaço físico
(Exemplo da 7-Elevem).
- O poder conquistado pelas distribuidoras, com marca própria, enquanto as
indústrias perdem poder.
No capítulo 6, PETER DRUCKER comenta que todos esperavam o fim da
hierarquia, não aconteceu, pois sempre precisaremos de alguém que tome decisões.
Na opinião de PETER DRUCKER existem cinco pontos chaves que irão afetar
as carreiras dos executivos transformando a governança. Ele estava absolutamente
certo de que a governança das empresas não continuariam e nem podem permanecer
as mesmas, pois da forma que a evolução da informação vem agindo dentro das
organizações, a governança terá que no mínimo acompanhá-la para não ficarem para
traz.
Estamos vivendo uma era de revolução da informação onde os computadores
que antes eram utilizados como máquinas de calcular mais rápidas e modernas, hoje,
através dos Softwares, estão sendo utilizados para comunicação e trabalhos, levando
8. apenas alguns segundos ou minutos onde normalmente se levaria dias ou semanas
envolvendo dezenas de pessoas, afinal em empresas de todos os tipos a tecnologia da
informação tem um impacto evidente.
No século XIX pensava-se que toda grande indústria gerava uma tecnologia
específica e que nunca iriam se juntar, hoje as tecnologias se cruzam o tempo todo e a
produtividade não é uma garantia de sucesso.
PETER DRUCKER diz que haverá um tempo em que as pessoas que vivem
dentro da empresa não serão funcionários da organização, superando o número dos
que são funcionários. “Os chefes” propriamente ditos ficarão insatisfeitos e temerão a
perda do comando e do controle das organizações. Drucker afirma que cada vez mais
surgirão os terceirizados, temporários, empreendimentos conjuntos. Isto afetará a
governança pois não se pode comandar um parceiro.
Quanto a ascensão do trabalho do conhecimento DRUCKER afirma que a
única vantagem real que os EUA tem, por mais alguns anos talvez, é um suprimento
substancial de algo que não é facilmente criado da noite para o dia, TRABALHADORES
DO CONHECIMENTO, esta é a única vantagem comparativa que um país desenvolvido
terá amanhã.
3. Oportunidades de Negócios
Para termos alguns dias de nossas vidas envolvidos com empresas de
sucesso, necessariamente o espirito empreendedor deve ser prioridade para que essa
façanha se prolifera no mercado de trabalho. Ao abrir uma empresa hoje, você deve Ter
em mente já um bom espirito empreendedor, com uma visão e conhecimento do setor
comercial que vai seguir. Temos que Ter visão de negocio, olhar sempre para o futuro
adivinhar ou tentar chegar mais próximo da realidade do seu mercado.
O interessante é saber que o Estados Unidos não é o campeão mundial de
empresas com espirito empreendedor, perdendo para países como Japão e Alemanha
e melhor ainda é saber que eles acham que também são campeão nesta modalidade.
Segundo, (Peter drucker,2003), Os Estados Unidos não estão melhores do que
o Japão ou Alemanha. O Japão tem um proporção maior de empresas de nível
internacional que não existiam ou eram pequenas empresas familiares a quarenta anos
exemplos: Sony, Honda, Yamaha, Kyocera, Matsuchita, entre outras.
A Alemanha deve a ascensão das cinzas Segunda guerra mundial ate a
posição atual, a terceira maior economia do mundo e a numero de exportações per
capita de bens monofaturados, a uma explosão no espirito empreendedor que
transformou centenas de pequenas empresas em fabricantes de nível internacional e
9. lideres de setores, exemplo destes países desenvolvidos, podemos perceber que o
espirito empreendedor é muito importante para o desenvolvimento de empresas e
consequentemente de países com sua economia.
Um ponto muito importante também quando você for abrir uma empresa é Ter
muita coragem, você jamais pode Ter medo de enfrentar os problemas que aparecerão,
a exemplo de inovação de produto, recrutamentode pessoalpara administração, manter
funcionários motivados e comprometidos, enfim vários fatores Que você deve aliar ao
espirito empreendedor para Ter sucesso garantido.
O mundo econômico e social esta girando muito rápido com a globalização,
estamos ficando sem fronteiras, pois isso você que quer ser um empreendedor de
sucesso tem que investir e se especializar em inovações, o mundo consome produtos
novos sempreque aparecem no mercado,produtos de qualidade, pois os consumidores
estão ficando cada vez mais exigentes e sábios. Pôr isso você deve investir muito em
inovações de produtos, marketing, funcionários etc.
Segundo Peter Drucker, (p.87), "quando surgiu o setor de trabalho temporário,
há cerca de cinquenta anos, ele fornecia escriturários de baixo nível para substituir
guarda-livros, recepcionista, telefonistas ou datilógrafas doentes ou em férias." Hoje, o
trabalho temporário está tão qualificado que supri necessidades de alto nível, como os
chamados “CEOs”.
O setor de mão-de-obra temporária e as organizações de empregadores
profissionais estão crescendo muito rápido.
As empresas estão dando prioridade aos trabalhos temporários, devidos ser
mais prático e não precisar trabalhar a parte burocrática dos empregados e também
podem colocar o foco no negócio. Com essa contratação o funcionário já vem apto a
exercer determinada função e dar o melhor que pode de seu serviço. Pois, poderá ser
gratificado. A empresa levará em conta seu interesse e conhecimento em sua atividade
e contratará como seu funcionário fixo. Como é o caso que tem ocorrido na empresa
que trabalho. Uma empresa só crescerá quando a equipe de trabalho estiver
trabalhando em conjunto.
Estamos em uma era de intensa globalização, onde quem chegar primeiro e
convencer o cliente que seu produto é mais viável consegue sobressair no mercado. A
tecnologia é uma das principais ferramentas que podemos oferecer para demonstrar
essas habilidades com mais eficiência e com maior qualidade.
Nas atividades financeiras não é diferente. Os agentes financeiros estão
necessitando cada vez mais de tecnologia para atender as necessidades de seus
clientes e proporcionar-lhes mais agilidade e segurança nas transações financeiras.
10. Desde a época da utilização do “escambo” até os dias atuais a tecnologia vem
desenvolvendo um trabalho assustador nesta área.
As pessoas e empresas possuem a capacidade de movimentar qualquer
transação monetária através da internet, retirar extratos, realizar pagamento, processos
de financiamentos, de leasing, etc. A inovação e o desenvolvimento de softwares cada
vez mais potências estão custando valores exageradamente altos, mais com o retorno
altamente lucrativo.
No livro “A administração da próxima sociedade” o autor deixa explicito que os
agentes bancários precisam estar sempre se atualizando em tecnologias para atender
as necessidades de seus clientes.
Podemos citar que “ temos que dançar conformea música”,para conseguirmos
alcançar nossos objetos.
4. A Economia do mundo em transformação
No capítulo 11, Peter Drucker comenta que em tempos remotos na sociedade
Ocidental o controle político, econômico e social era exercido por centros autônomos de
poder, os quais eram compostos por barões, condes, bispos, riquíssimos mosteiros,
entre outros. Com o passar dos tempos, cada grupo autônomo tentava conquistar cada
vez mais autonomia e poder, pois perseguiam somente suas metas e se preocupavam
apenas com a própria riqueza e poder. A idéia de se preocupar com a sociedade havia
desaparecido. Porém, com o tempo, houve diversas mudanças e as instituições
pluralistas perderam autonomia.
Entre 1860 e 1870, surgiu a nova empresa, exercendo autonomia e controle
social: o sindicato de trabalhadores, o serviço público, o hospital, a universidade. Cada
uma delas, necessitava de autonomia e lutava por ela, como as instituições pluralistas
de oitocentos anos. Assim, Segundo Drucker (2002, p.134), há uma diferença essencial
entre o pluralismo social de hoje e aquele de oitocentos anos atrás. Naquela época, as
instituições pluralistas – cavaleiros com armadura, cidades livres, guildas mercantis, ou
dioceses “isentas” – se baseavam na propriedade e no poder. A organização autônoma
de hoje – empresa, sindicato, universidade, hospital – se baseia na função.
Conforme Peter Drucker, atualmente as tarefas como cuidar dos idosos e
doentes, que antes eram realizadas pelas famílias, são desempenhadas pelas
instituições verdadeiramente autônomas. Porém, para que essa ação seja feita de
maneira eficiente, as instituições devem manter o foco na sua função e trabalhar em
conjunto com as autoridades políticas pelo bem comum.
11. Através da globalização a economia mundial ficou sensível a acontecimentos
antes considerados irrelevantes, tudo que sabemos é que na necessidade de uma
estabilidade financeira países travam guerras através da suas exportações e
importações, mantendo assim ou tentando um equilíbrio comercial na melhor das
hipóteses um superávit. Sabemos que países possuem planos e projetos para se
estabelecer vantagens porem o que vemos é que estão sendo vítimas de seus próprios
planejamentos, como por exemplo: De acordo com todas as teorias com duzentos anos
de experiência, o dólar mais baixo significa mais exportações americanas para o Japão
e menos importações daquele pais, mas que se viu foi o contrário. Enigmas como este
sempre serão evidentes onde o dinheiro global não está presente fisicamente mas de
forma digital. Esta economia feita através do de capital e não de bens passou a ser o
motor principal da economia mundial.
No capítulo 13, fala claramente das burocracias que os países desenvolvidos
cultivam em suas economias. Burocratizar não significa somente atrapalhar os
negócios, muito pelo contrário burocratizar com cautela significa controlar e organizar
melhor o desempenho de qualquer setor mercadológico seja ele governamental,
industrial ou comercial. Uma das grandes sacadas destes países é claramente dita pôr
Drucker, que os grandes pensadores destes países quando funcionários públicos se
aposentam entre 45 e 55 anos, não param de trabalhar, e sim usam suas experiências
para administrar grandes empresas. A burocracia Japonesa fez este referido país dar a
volta pôr cima, após muitas crises depois da Segunda guerra mundial onde a
necessidade era sobreviver a decadência da economia. Essa afirmação se dá ao fato
dos Japoneses serem extremamente exigentes e determinados, usando exclusivamente
as pessoas inteligentes a administrar tal pais. Após a década de 90 estes bons
resultados com este pais novamente decaem, hoje o Japão passa pela pior crise de
todos os tempos, conforme a revista Business Week estima-se que o sistema bancário
Japonês tem que bancar cerca de 1 trilhão de Dólares com prejuízos domésticos,
abalando assim novamente sua economia. Portanto acredito no trabalho e no potencial
das pessoas. A aposentadoria é um mau para qualquer pais que deseja ser 1º mundo,
temos que trabalhar muito mais e colaborar com nossa experiência, força de vontade e
determinação para vencermos.
5. A Próxima sociedade
Neste capítulo 15, o autor faz uma abordagem sobre as principais
características e os impactos sociais da Próxima Sociedade. As previsões demográficas
serão um dos fatores mais percebidos nesta sociedade, pois estas indicam que haverá
12. um crescimento na população de idosos e redução na população jovem, devido à baixa
taxa de natalidade. Este aspecto influenciará no mercado de trabalho, pois estas
pessoas mais velhas poderão exercer outras funções, como temporárias, na área de
consultoria e de projetos. O efeito das mudanças demográficas poderá dividir as
sociedades e mercados, fortalecendo a imigração.
Segundo Druker,2002, p.170, a “Próxima Sociedade será uma sociedade do
conhecimento. O conhecimento serárecurso chave e os trabalhadores de conhecimento
constituirão o grupo dominante da força de trabalho”. Esta, é uma das características
mais comentadas em sua obra, que está vinculada com a tecnologia da informação,
pois permite que as pessoas e empresas semantenham bem informadas sobre notícias,
tendências, mercados, clientes, fornecedores, etc., de forma a se comunicarem como o
mundo inteiro, utilizando-se da internet, sendo hoje uma ferramenta fundamental para o
mundo dos negócios.
Será um grande desafio para as pessoas, a busca pelo conhecimento deverá
ser constante, o incentivo a educação continuada de adultos, para uma boa formação,
terá grande valor, pois os tecnólogos do conhecimento, na visão do autor, estes, tornar-
se-ão a força social dominante.
Nesta sociedade, se prevê mudanças no âmbito empresarial, no que se refere
a suas formações, como empreendimentos conjuntos, participações minoritárias,
alianças, etc. Sendo assim a administração na Próxima Sociedade, exercerá um papel
fundamental, suas decisões deverão estar alicerçadas em uma bagagem de
conhecimento e informações, com uma visão abrangente do todo e de seus mercados
de atuação, e deverá se preocupar principalmente com a questão social, uma vez que,
a sociedade será a vítima dessas grandes mudanças.
Há um século atrás os trabalhos nos países desenvolvidos eram feitos
manualmente, e a cinquenta anos atrás esses trabalhos caíram quase cinquenta por
cento.
Notou-se um grande crescimento e muito rápido nos países desenvolvidos,
esse crescimento é o dos trabalhadores do conhecimento, para isso se requer
qualificação escolar avançada.
Hoje em dia o conhecimento é a peça mais importante para as organizações,
os trabalhadores do conhecimento precisam desenvolve-lo para fazer a aplicação
correta dele na sua organização.
Os trabalhadores do conhecimento não se identificam como trabalhadores
normais, mas sim como profissionais liberais.
Segundo (DRUCKER), "O conhecimento difere de todos os outros meios de
produção, porque não pode ser herdado, nem doado".
13. 6. Conclusões
Assim, após o trazido pela leitura da obra, conclui-se que a organização
se reestruturará aos novos paradigmas de funcionamento na administração, e
conseguira se ambientalizar na era da informação e do conhecimento, desde
que se atenha a importância do fator humano, seja com relação ao ambiente
interno (empregados/funcionários/diretores), e no ambiente externo
(fornecedores/clientes/financiadores e etc).
O gerenciamento vertical será substituído por uma administração
gerencial horizontal, onde a importância funcional de cada empregado terá
relevância idêntica uma da outra, com destaque para aqueles que mais esforço
dispuserem em prol da qualidade da produção ou serviço, e pelo
engrandecimento da corporação.
Em uma época de extrema competição e mercado globalizado, a
sobrevivência exige constantes mudanças no processo produtivo, e a tarefa das
pessoas envolvidas na corporação é manter estreita interação com o ambiente,
seja externo ou interno, para não perder de vista a mudanças impostas pelo
mundo da tecnologia.
Atenta a todas as transformações, pessoal preparado e em constante
interação com as mais diversas alas do Cosme, tem com certeza lugar para as
corporações, até porque, seu espaço no mercado é insubstituível e continuará
com importância para a sobrevivência de todos.
Como muito bem menciona o autor do texto, na página 195, “...
conhecimento se deterioriza rapidamente a menos que seja usado
constantemente, manter dentro de uma organização uma atividade que é usada
apenas de forma intermitente é uma garantia de incompetência”.
Desde a era neolítica, o homem doava seus esforços para o
desenvolvimento da administração, tudo em prol da sobrevivência e da melhor
qualidade de vida, fato que o fez sua diferença no Cosme durante o processo do
desenvolvimento humano e histórico, em relação aos demais seres.
As mudanças da humanidade sempre emergiram de atitudes
relacionadas a varias ciências e comportamento, e em nenhuma destas
transformações houve o desprezo da ciência da administração, sempre corrente
14. junta para acompanhar a evolução, bem como na luta para satisfação das
necessidades e melhorias da qualidade de vida. Com certeza, numerários
problemas sociais em todos os âmbitos, seja com relação a política, economia e
principalmente, na desigualdade social dos povos, ganhariam redução drásticas
se recebessem importância idêntica as demais ciências, no caso, a filosofia, a
sociologia e a psicologia entre outras, em correntes de igual tratamento às
demais ciências, tais como o direito, administração, matemática, a biologia, etc.
O texto levanta a desintegração de áreas de produção e de
gerenciamento como mecanismo de redução de custo, e como meio de
adaptação ao mercado, habilidade para competição e aumento de lucro.
O autor relata no texto a importância do conhecimento e da informação
para o sucesso de qualquer empreendimento e êxito de gerenciamento,
chegando ao ponto de eleger o “poder” para os que detém o conhecimento e a
informação, o que é uma posição correta.
A organização moderna exige diversificação de atividades,
especialmente relacionadas ao produto ou serviço colocado no mercado ao
consumidor, criando produtos substitutos para atender às necessidades dos
clientes, bem como aumentar a sua cadeia de elementos fabricados junto ao
concorrente.
Pairando como matéria conclusiva sobre uma reflexão ao texto do autor
Peter F. Drucker, tem-se a dizer de seu delicado tratamento ao fator humano,
como fonte primordial para que as corporações se interagem com o ambiente
externo, e com isto, consiga se adaptar as mudanças de mercado, bem como
nas estratégias dos novos ordenamentos da administração, inclusive na
capacidade de quebrar paradigmas para se envolver com sucesso no mundo do
empreendimento.