2. Origem
A Nova Zelândia tornou-se o primeiro país do mundo
que garantiu no ano de 1893, o sufrágio feminino, ou
seja, concedeu os direitos de voto para as mulheres. O
projeto de lei foi resultado de anos de reuniões com as
mulheres em vilas e cidades em todo o país. Elas muitas
vezes tinham que viajar longas distâncias para ouvir
palestras e discursos, aprovar resoluções e petições. As
mulheres da Nova Zelândia foram pela primeira vez às
urnas durante as eleições nacionais em novembro de
1893. Isso, com a ajuda de Kate Sheppard, que foi a líder
do movimento pelo voto feminino.
3. Feminismo
Discurso intelectual, filosófico e
político que tem como meta
direitos equânimes e uma vivência
humana liberta de padrões
opressores baseados em normas de
gênero. Envolve diversos
movimentos, teorias e filosofias
advogando pela igualdade para
homens e mulheres e a campanha
pelos direitos das mulheres e seus
interesses.
4. O movimento feminista
organizando surgiu nos EUA,
na segunda metade dos anos
60. Rapidamente se expandiu
pelo Ocidente, defendendo o
direito de libertação da mulher,
e não apenas a emancipação.
Segundo Frei Betto, esse
movimento está relacionado à
busca de igualdade, em afirmar a
mulher como um indivíduo
autônomo, independente, dotado
de plenitude humana e tão
sujeito frente ao homem quanto
o homem frente a mulher.
5. O símbolo astrológico do
planeta Vênus, assim
batizado em homenagem à
deusa romana do amor;
devido à intensa luz que
emana, na astronomia, é,
além da Lua, o único corpo
celeste que pode ser visto
tanto de dia como de noite.
6. A história desse movimento foi dividida por feministas
e acadêmicos em três “ondas”.
A primeira onda se refere principalmente ao sufrágio feminino,
movimento do século XIX e início do XX preocupados principalmente com
o direito da mulher ao voto.
A segunda onda está ligada às ideias e ações associadas com os movimentos
de libertação feminina iniciados na década de 1960, que lutavam pela
igualdade legal e social para as mulheres.
A terceira onda seria uma continuação – e, segundo alguns autores, uma
reação às suas falhas – da segunda onda, iniciada na década de 1990.
7. SÉCULO XIX
É a partir das grandes revoluções que o feminismo incorpora
um cunho reivindicatório e, unindo-se a alguns Partidos, ganha
força de expressão.
SÉCULO XX
Nas décadas de 1930 e 1940, as reivindicações do movimento
haviam sido formalmente conquistadas na maior parte dos
países ocidentais (direito ao voto e escolarização e acesso ao
mercado de trabalho).
8. Feminismo - Brasil
Nos últimos anos houve o que podemos chamar de uma “ Primavera
Feminista”, onde temos a retomada do movimento e maior aderência/apoio
por parte da sociedade.
Cada vez mais assuntos relacionados à violência contra a mulher e á seus
direitos são colocados em pauta e discutidos.
Com acesso á mídias sociais também podemos notar que houve um
aumento significativo nas mobilizações/manifestações.
9. Durante a Ditadura Militar
As experiências de governos autoritários que marcaram a
história recente da América Latina constituíram um cenário
favorável para o desenvolvimento de movimentos sociais, que
lutavam contra a repressão política e pela garantia dos direitos
humanos.
É neste contexto que o movimento feminista ocupou um
importante papel de resistência, conjugando as lutas pela
democracia com as lutas específicas das mulheres pela igualdade e
pela autonomia no meio social.
10. O feminismo no Brasil, caracterizado como de “segunda
onda” , surge na década de 1970, em meio ao período mais
radical da ditadura militar, contando com a participação de mulheres
que passaram pela experiência do exílio.
11. Feminismo - Conquistas
Sufrágio ( no Brasil, essa conquista ocorreu apenas em 1932 no governo
Vargas)
Educação
Mercado de trabalho
“Revolução sexual” – pílula contraceptiva
Lei Maria da Penha
Espaço político
Primeira Presidente do sexo
feminino do Brasil
19. Segundo Simone Beauvoir :
“Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define
a forma que a fêmea humana assume no seio da
sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse
produto intermediário entre o macho e o castrado, que
qualificam de feminino”.
20. Que nada nos defina.
Que nada nos sujeite.
Que a liberdade seja
nossa própria
substância.
- Simone Beauvoir
21. Colégio Estadual James Patrick Clark – E.M.N.
Danieli, Eduardo, Elivelton, Milena, Natalya e Paulo.
2° Ano - 2017