Feminismo

1. Feminismo na América Latina
Escola Secundária de São João da Talha
Ano Letivo 2017/2018
Trabalho realizado por:
• Beatriz Vieira nº1
• João Gomes nº10
12ºC
Professora: Leonor Alves
Disciplina: Sociologia
Data: 06/06/2018

2. Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de
Sociologia, com o objetivo de estudar o Feminismo e
os movimentos Feministas na Améria Latina.
Desta forma ao longo do trabalho vamos dar uma
noção de Feminismo e de seguida iremos explicar
onde começou e o porquê se ter começado.
Assim, vamos ainda mostrar as diferentes formas de
como o Feminismo e os seus movimentos foram
vividos e influenciados em alguns dos diferentes
territórios da América Latina.

3. Feminismo - definição
O Feminismo é um conceito que surge no século XIX, o qual se desenvolveu como movimento
filosófico, social e político.
A sua principal caraterística é a luta pela igualdade de géneros e consequentemente pela participação da
mulher na sociedade.
A nossa cultura está baseada, em grande parte, numa sociedade patriarcal, marcada na soberania
masculina.
O homem, além de ser o membro mais importante da família, desde muito tempo, tem sido o foco
principal. Ele é aquele que possui privilégios em relação às mulheres, chamadas equivocadamente de
“sexo frágil”.
Esse movimento ideológico, liderado por mulheres e que defende a igualdade de direitos, expandiu-se
por todo o mundo. Atualmente, os grupos feministas têm crescido de maneira considerável.

4. Feminismo - história
Até ao século XIX, a mulher era vista como um ser inferior aos homens, as quais não possuíam os
mesmos privilégios que eles, por exemplo, ler, escrever, estudar, guerrear, etc. Diante disso, a
figura feminina foi construída numa sociedade patriarcal, onde as atribuições da mulher estavam
restritas às tarefas domésticas e à educação dos filhos.
Desde cedo, as meninas eram educadas para ajudar as mães nos trabalhos domésticos, casar e ter
filhos. Nesse contexto, não podiam trabalhar fora e ao mesmo tempo não tinham acesso aos
assuntos relacionados com política ou economia.
Na Revolução Francesa (1789) a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, escrito no
ano da Revolução, foi combatida pela “Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã”, escrito
pela feminista francesa Olympe de Gouges (1748-1793) em 1791.

5. Feminismo - história
No documento, Olympe de Gouges criticava a Declaração da Revolução, visto que era somente
aplicada aos homens. Além disso, alertava para a autoridade masculina e a importância das
mulheres e da igualdade de direitos. Morreu dia 3 de Novembro de 1793, morte esta marcada pelo
feminismo no mundo, fez surgir diversos movimentos feministas posteriores.
Entretanto, foi a partir da Revolução Industrial, despontada no século XIX, que essa situação
muda de maneira substancial, as mulheres já começam a trabalhar nas fábricas, fazendo parte da
força económica do país.
Assim, aos poucos, os movimentos feministas espalhados pelo mundo foram tomando corpo e
cada vez mais lutando e conquistando diversos direitos reivindicados pelas mulheres (direito à
educação, voto, contrato, propriedade, divórcio, igualdade de salários, aborto, etc.).

6. Feminismo na América Latina
A história do movimento feminista neste continente estreou-se em 1930, no México e no Brasil, tendo como
principal objetivo o direito ao voto e à cidadania ativa. Mais tarde acabou por se expandir para o Chile,
Colômbia e Argentina. Esta trajetória foi marcada pela reivindicação das mulheres no México e Brasil; pelas
manifestações na Colômbia, em 1912, a favor dos direitos civis da mulher casada; pela demanda judicial, no
Equador, em 1928, em proveito da extensão dos direitos políticos à mulher.
Foram movimentos que reivindicaram transformações sociais e políticas tendentes suprimir a opressão das
mulheres como paradigmas para a valorização da figura feminina.
Posteriormente, nos anos 70, estes movimentos foram determinantes para a construção ideal da mulher pois
delimitaram o desmascaramento do patriarcalismo e da superioridade masculina.
Concluímos assim que os movimentos latinos feministas deixaram as táticas explicativas e entraram em ação,
mesmo havendo ainda pensamentos contra estes movimentos.

7. Feminismo em diferentes territórios da América Latina:
• Argentina – Aqui, este movimento é de esforço contínuo, por todas as mulheres que lutam por terem mais direitos e melhores
condições de vida.
Na Argentina tudo começou no final do século XVIII, onde os Argentinos, devido a influências estrangeiras começaram a mudar a sua
mentalidade e assim organizavam eventos onde os homens e as mulheres podiam interagir sem grandes diferenças.
Estes foram os principais pioneiros na América Latina, na luta pelos direitos das mulheres;
•Chile – Neste território, o movimento feminista foi caracterizado por ações individuais e não coletivas de mulheres. Estas revoltaram-
se perante a descriminação da igreja Católica, de forma a protestar os seus direitos humanos que tinham sido violados durante o regime
militar.
Atualmente é um país onde os direitos das mulheres já são evidentes e onde até já provaram que as mulheres podem governar;
•México – No caso do México a situação foi diferente, pois as mulheres puderam debater os seus direitos e os seus papeis num novo
modelo de governo, que se originou depois da Revolução Mexicana de 1910 onde os mexicanos pretendiam lutar contra o
Imperealismo.
E desta forma, passados 7 anos a nova constituição Mexicana elevou o reconhecimento do trabalho realizado pelas mulheres.

8. 50 anos de Feminismo
Nos últimos 50 anos, o movimento feminista na América Latina conduziu uma
mudança cultural visível no trabalho, na educação, na estrutura familiar, na política
e no uso dos meios de comunicação. Em particular, os movimentos de mulheres
brasileiras, argentinas e chilenas, historicamente articuladas em múltiplas formas de
associativismo, hoje são capazes de influenciar a implementação de políticas de
promoção de direitos civis e sociais. Brasil, Argentina e Chile atravessaram etapas
sociopolíticas paralelas – ora de avanço, ora de recuo – e iniciaram o século XXI
com a eleição de mulheres para a presidência da República. Esta coletânea é
resultado das primeiras reflexões de uma pesquisa iniciada em 2012, que tem a
participação de estudantes de graduação e pós-graduação, militantes feministas e
promotores de políticas públicas voltadas às mulheres, com o objetivo de comparar
os processos de transformação da condição de género nesses três países.

9. Conclusão
Com este trabalho podemos concluir que principalmente
desde o século XIX, as mulheres têm lutado muito mais
pelos seus direitos, objetivos e por melhores e mais dignas
condições de vida. E é também a partir daqui que mais se vê
mulheres a frequentarem empregos que antigamento, eram
vistos como de não fossem para elas.
Assim podemos verificar que nos dias de hoje, em vários
territórios da América Latina encontramos uma grande
evolução e melhoria no que toca ao feminismo e à luta que
houve pelos direitos e igualdade das mulheres.