O documento discute o feminismo, definido como um movimento que busca igualdade de gênero e libertação das mulheres de padrões patriarcais. As ondas feministas lutaram por direitos civis, autonomia e representatividade. Atualmente, as redes sociais ampliaram a voz feminista. O antifeminismo acredita que o movimento destrói a família e não há opressão contra as mulheres. Hannah Arendt foi uma importante filósofa feminista que criticou o totalitarismo e defendeu a democracia direta.
2. Primeiramente, o que é o feminismo?
• O feminismo é um movimento social,
filosófico e político que tem como objetivo
direitos iguais e uma vivência humana por
meio do empoderamento feminino e da
libertação de padrões opressores patriarcais,
baseados em normas de gênero.
Feminismo não é o
oposto de machismo!
3. Busca por:
• Combate à violência contra a mulher;
• Igualdade salarial;
• Maior representatividade feminina na política;
• Combate ao assédio;
• Acesso a métodos contraceptivos;
• Amamentação em lugares públicos.
4. Origem
• Atribui-se o surgimento do tema à Revolução
Francesa (1789);
• Foi somente no século XIX que o movimento
ganhou força;
6. Primeira Onda
A primeira onda acontece a
partir do final do século XIX.
Nessa fase, as mulheres,
sobretudo na Inglaterra, se
organizam para lutar por seus
direitos básicos civis e uma
dessas lutas mais populares é
o direito ao voto, conhecido
também com o movimento
sufragista.
Nos Estados Unidos as lutas
também foram pela igualdade
de direitos, igualdade na vida
conjugal e na educação.
Nessa fase também destacou-
se os movimentos operários
com a participação das
mulheres.
7. Segunda Onda
A segunda onda do
feminismo inicia-se por volta
de 1960 e é marcada por um
movimento de caráter
libertário. Ressaltam-se as
alianças entre estudantes e
operários, os debates diretos
sobre relações de poder entre
homens e mulheres, lutando
por um novo formato de
relacionamento, no qual a
mulher tenha mais liberdade e
autonomia para decidir sobre
seu corpo e sua vida.
Traz também questões sobre a
sexualidade, sobre a utilização
dos métodos contraceptivos e
sobre a distinção de sexo e
gênero.
8. Terceira Onda
A partir de meados da década de
1980, o feminismo inicia sua
terceira onda, debatendo os
paradigmas impostos pelas ondas
anteriores e os aspectos
essencialistas do feminismo, tal
com o conceito de feminilidade.
A luta por direito à terra, à saúde
materna, contra o racismo e a
favor das orientações sexuais das
mulheres se tornam efervescentes
nessa fase.
A terceira onda foca e ressalta
grupos como os de mulheres
negras e lésbicas que não se
sentiam representadas pelos
movimentos anteriores, sendo
significativo para a criação de
novas vertentes do feminismo
9. Quarta Onda: Atualidade
Com a popularização e o
desenvolvimento da tecnologia
e das redes sociais, o
movimento feminista ganhou
muito mais voz e adeptos. Foi
criado uma forma
completamente nova de atuação
e consolidação do movimento,
sem a necessidade de se prender
somente por ONGS,
instituições estatais ou
entidades de movimento social.
A internet trouxe uma maior
difusão do movimento à
sociedade civil, tornando-o mais
atrativo para as novas gerações,
dando à causa um maior poder
de penetração.
10. Conquistas
• Sufrágio;
• Acesso à educação;
• Acesso ao mercado de trabalho;
• Espaço político;
• Pílula anticoncepcional;
• Lei Maria da Penha;
• Lei do Feminicídio;
11. Antifeminismo
O antifeminismo é entendido
como o movimento contrário
ao feminismo. É compreendido
como um retrocesso no
processo de modernização da
sociedade, expressão de
fisionomia da tradição, ou
expressão de preconceito,
relacionada à problemática do
“lugar” da mulher na
sociedade.
Resumindo, as antifeministas
acreditam que o feminismo
destrói o conceito de família e
que, na verdade, não existe
qualquer opressão contra as
mulheres.
13. Nascida na Alemanha, em 14 de outubro de 1906, Hannah Arendt foi
uma filósofa e teórica política de origem judaica. Foi uma grande
pensadora do século XX. Faleceu em 4 de dezembro de 1975, em Nova
York.
Forçada a fugir da Alemanha por conta da ascensão do nazismo,
mudou-se para os Estados Unidos, onde conseguiu a cidadania
estadunidense, permitindo a sua atividade como professora convidada
em universidades e seu trabalho no livro “Origens do Totalitarismo“.
Hannah Arendt buscava a compreensão da origem do nazismo, a partir
das inquietações sobre os regimes totalitários.
Arendt defendia um conceito de "pluralismo" no âmbito político. Se
situava de forma crítica ante a democracia representativa e preferia um
sistema de conselhos ou formas de democracia direta.
É um exemplo da luta feminista por sua força e decisão, realizando
críticas e falando abertamente sobre questões que no período eram
vistas como um campo masculino, onde a mulher não tinha espaço
para se expressar.