2. Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Sociologia,
onde iremos abordar o que são os movimentos sociais e os
movimentos sociais na extensão do feminismo na América
Latina.
Neste trabalho iremos tratar os seguintes tópicos:
• Movimentos Sociais;
• Feminismo;
• A posição da Mulher na América Latina;
• Movimentos Sociais Feministas na América Latina;
• Conclusão;
• Webgrafia.
3. Movimento social é uma "expressão técnica" que designa a
ação coletiva de setores da sociedade ou organizações sociais
para defesa ou promoção, no âmbito das relações de classes,
de certos objetivos ou interesses - tanto de transformação como
de preservação da ordem estabelecida na sociedade.
A principal forma que os movimentos têm para conseguir
as transformações desejadas é pela organização
de manifestações sociais e pela política.
É comum que os movimentos sejam formados por grupos de
pessoas que pertencem a alguma minoria social. Também
fazem parte dos movimentos sociais todas as organizações não
governamentais, as organizações sindicais e os movimentos por
direitos civis.
4. Os movimentos sociais podem ser classificados nos
seguintes tipos:
Movimentos de classe;
Movimentos políticos;
Movimentos reivindicatórios.
5. Feminismo é um conjunto de movimentos políticos, sociais,
ideologias e filosofias que têm como objetivo comum:
direitos equânimes e uma vivência humana por meio do
empoderamento feminino e da libertação de padrões
patriarcais, baseados em normas de género. Envolve
diversos movimentos, teorias e filosofias que advogam pela
igualdade entre homens e mulheres, além de promover os
direitos das mulheres e seus interesses.
6. Ao longo dos tempos a presença da mulher no mundo do trabalho
tem aumentado e a taxa de fecundidade tem vindo a diminuir,
resultado de: os altos níveis de urbanização; o uso de contracetivos
modernos; o aumento da escolaridade entre a população feminina; as
mudanças de valores, de comportamento sexual; as transformações
culturais, tais como a entrada maciça de mulheres no mercado de
trabalho, a introdução do divórcio, entre outras.
Apesar da maior participação da mulher no mercado de trabalho,
estas ainda se centram muito em 4 setores, sendo estes manufatura,
comércio, serviços financeiros e outros serviços.
A taxa de desemprego nestes países é maior no sexo feminino.
7. Outro aspeto a considerar é que apesar do trabalho remunerado
que têm, em casa continuam com as suas tarefas devido a serem
mulheres, tarefas essas que são feitas apenas por estas.
A violência contra a mulher mantém-se num nível elevado indo em
contra da legislação de vários países da América Latina.
Contudo, o status da violência contra a mulher é diferente entre os
países da região: em alguns ela passou a ter caráter penal e
noutros ela é considerada apenas uma infração.
A violência contra a mulher pode assumir diversas facetas, isto é,
pode constituir-se de maus-tratos físicos, sexuais e em casos
mais extremos, na própria morte.
8. Tendo em conta o que acabamos de observar constatamos que
os países onde as mulheres têm vindo a ganhar um papel na
sociedade e têm vindo a ser respeitadas está diretamente
relacionado com o desenvolvimento do país e posteriormente ao
nível de instrução adquirido pelo sexo feminino.
9. • Taxa de fecundidade de
2,17%;
• As mulheres vão tendo
cada vez mais acesso ao
ensino mas não tanto
como os homens;
• Dos 20 países
constituintes 8
apresentam um baixo
desenvolvimento.
• Taxa de fecundidade de
1,52%;
• Há mais mulheres
licenciadas do que
homens (59 % contra
41%);
• Dos 47 constituintes
apenas 1 apresenta um
baixo desenvolvimento,
ainda assim superior ao
país menos desenvolvido
da América Latina
10. Os historiadores costumam dividir o movimento feminista em três
fases distintas, denominadas de ondas feministas. A primeira onda
feminista surgiu em fins do século XIX e perdurou até meados do
século XX em que as mulheres lutavam por garantias de igualdade
de direitos entre os sexos. Essa primeira onda teve início nos
Estados Unidos, tendo se estendido à América Latina. A militância
do movimento feminista na América Latina caminha em torno de
uma luta em que a mulher se torna protagonista, isto é, pela
igualdade de gênero como também por garantias iguais no mercado
de trabalho e no direito à participação nas decisões políticas. As
lutas pelas conquistas femininas no Brasil eram de cunho sufragista,
isto é, em que as mulheres reivindicavam direitos básicos até a
década de 1940, quando adquirem direito à participação nas
eleições.
11. No Uruguai, surge o Partido Democrático Feminino e nos anos 1940
ocorre o estabelecimento do sufrágio feminista na Argentina. A
segunda onda feminista surgiu na década de 1960 e perdurou até fins
de 1980, em que as mulheres lutavam pelo fim da discriminação e
pela efetivação da igualdade entre os sexos proposta na primeira
onda. Assim, podemos afirmar que esta foi a continuação da onda
anterior, porém com características que as diferenciavam. A terceira
onda feminista surgiu na década de 1990 e conserva-se até os dias
atuais, sendo marcada pela criticidade e o respeito aos ideais
feministas. Ao nível da América Latina os movimentos feministas
serviram para a correção e discussão das lacunas deixadas pela
segunda onda.
12. Com este trabalho concluimos que apesar das diferenças entre
o género masculino e feminino as mulheres, estão cada vez
mais perto de atingir a igualdade de género.
Percebemos também que as desigualdades sentidas entre
homens e mulheres são mais acentuadas nos países em
desenvolvimento e em que as mulheres têm um nível de
instrução mais baixo daí a taxa de desemprego ser maior no
sexo feminino.