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Faci Devry
Curso: Arquitetura e urbanismo
Disciplina: xxxxxxxxx
Professor: xxxxxxxxx
Aluna: Jessica Julianne Pereira
Resumos
Belém
2019
A DITADURA MILITAR NO BRASIL
O Período se iniciou com o golpe militar em 31 de março de 1964. Afastando o
então presidente da república João Goulart e assumindo o marechal Castelo
branco. A ditadura durou até a eleição de Tancredo neves no ano de 1985.
Foi um período político em que militares governaram o país. Essa época ficou
marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que
colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos
constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram
contrários ao regime militar.
Em 9 de abril de 1964 foi decretado o ato institucional nº1. Que dava ao executivo
federal, durante seis meses, uma grande quantidade de poderes. Por esse ato o
congresso nacional elegeu para presidência da república o marechal Castelo
branco.
O governo castelo branco (1964-1967) - Recebeu o apoio dos EUA e das
empresas multinacionais, a principal proposta no campo econômico era
combater a inflação. Assim como propor uma reforma agraria que não
prejudicasse os interesses dos grupos econômicos envolvidos na terra.
As medidas econômicas tornaram o governo cada vez mais impopular. Em 1965
foram realizadas eleições para governadores e a oposição ao regime
conseguiram significativas vitorias. Isso levou o governo a tomar medidas mais
severas.
O governo costa e silva (1967-1969) no plano de expansão econômica
preocupou-se em conceder facilidade ao setor privado e estimular operações de
investimentos. Para conter o crescimento das manifestações contraria ao
regime, a ditadura criou o (AI-5) dava ao presidente poder para: perseguir e
reprimir as oposições, decretar estado de sitio, intervir nos estados e municípios.
O governo Médici (1969-1974). Foi o campeão do poder ditatorial e da violência
contra a sociedade. Na economia o brasil cresce a altas taxas anuais, tendo
como base o aumento da produção industrial, o crescimento das exportações e
a grande utilização de empréstimo do exterior. Época do milagre econômico, mas
com o abalo da crise do petróleo em 1973 as taxas de juros cobradas pelos
bancos internacionais subiram. A dívida do Brasil era muito grande.
O governo Geisel (1974-1979). No plano econômico o brasil não conseguiu mais
apresentar taxas de crescimento econômico e nem índices baixos de inflação.
As obras faraônicas (albras e itaipu por exemplo) custeadas com novos
empréstimos, alimentavam a dívida externa e a inflação. Para tentar amenizar
os problemas causados com a economia, Geisel extinguiu o AI-5.
Governo Figueiredo (1979-1985). A crise econômica toma conta do país: a divida
externa aumenta e o país teve que se submeter as exigências dos banqueiros
internacionais; a inflação supera os 200% ao ano, criando distorções na
distribuição de renda; o desemprego atinge cifras altíssimas como resultados da
falta de investimentos. A ditadura estava com os dias contados.
A transição do final do regime militar se deu de forma pacifica. A eleição indireta
de um presidente civil pelos deputados e senadores fechou a transição do
regime.
TARSILA DO AMARAL
Foi uma pintora e desenhista brasileira do movimento modernista. Nasceu em
Capivari, interior de São Paulo, no dia 1 de setembro de 1886. E falece na cidade
de São Paulo, no dia 17 de janeiro de 1973 aos 86 anos. Passou a sua infância
em meio à natureza na fazenda da família no município de Capivari em São
Paulo. Em 1901 matricula-se no colégio Sion onde pinta seu primeiro quadro
– Sagrado coração de Jesus. Em 1906 casou com o primo André Teixeira Pinto
com quem teve uma filha.
No ano de 1920 foi estudar em Paris estudar pintura e escultura onde
conviveu com grandes artistas dessa época. Integrou-se ao modernismo,
juntando-se ao Grupo dos Cinco, composto por Anita Malfatti, Menotti Del
Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Essa aliança de artistas visava
mudar o cenário histórico-cultural e artístico do país, bem como trazer à cultura
brasileira as influências das vanguardas europeias.
No ano de 1926 causou-se com Oswaldo de andrade. Em 1928, para
presentear seu marido, Tarsila pinta o quadro Abaporu. A origem do nome
da tela vem do Tupi-guarani e significa Aba (homem) e Poru (comer). Tarsila
descreve o quadro como sendo imagens de seu subconsciente, sugeridas por
histórias que ouvia quando criança. A partir desse momento ela e o marido
criam o movimento artístico e literário Antropofágico que tinha como proposta
assimilar outras culturas, porém não copia-las. O nome vem do grego e
significa antro (homem) e fagia (comer). São obras dessa fase: O Ovo
(1928), Floresta (1929), Sol Poente (1929) entre outros.
A arte de Tarsila tem características e obras: Fase Pau brasil. Marcada pelo uso
de cores fortes e temas nacionais(brasilidade): Fase Antropofágica. inspirada
nas vanguardas europeias, surrealismo e cubismo, e sobretudo, ao conceito de
antropofagia e Fase da Pintura Social. focada nos temas cotidianos e sociais do
país.
A LUTA DAS MULHERES
A lutas das mulheres é longa e, a cada dia, um novo capitulo é inscrito na busca
por igualdade de direitos. Recentemente na Arábia Saudita as mulheres
conquistaram o direito de dirigir automóvel, onde dependia do marido para ir e
vir.
A lutas das mulheres originou o movimento feminista que foi criado para
reivindicar por direitos básicos como educação, voto e trabalho. Ao longo de
toda a história o movimento feminista foi marcado pela luta por justiça e
igualdade empreendida pelas mulheres.
A seguir um breve resumo das lutas e conquistas femininas ao longo da História.
1827: a primeira lei sobre educação para mulheres é proclamada no Brasil mas,
restringindo o acesso às escolas elementares
1832: Nísia Floresta traduz a obra de Wollstonecraft sob o título de Direitos das
Mulheres e Injustiça dos Homens. Trazendo tradução e suas próprias traduções,
é considerada como a primeira feminista brasileira
1857: na cidade de Nova York, 129 operárias de uma indústria têxtil morrem
queimadas em ação policial ao reivindicarem a redução da jornada de trabalho
para 10h diárias, além da licença maternidade. Mais tarde, o dia 08 de março foi
declarado como o Dia Internacional da Mulher
1862: as mulheres suecas votam pela primeira vez
1869: criada a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres, nos Estados
Unidos
1879: as mulheres brasileiras conseguem o direito de frequentar instituições de
ensino superior, mesmo sob críticas da sociedade
1885: Chiquinha Gonzaga estréia como a primeira maestrina brasileira
1887: Rita Lobato Velho forma-se como a primeira médica brasileira
1893: as mulheres neozelandesas conquistam o direito ao voto
1917: Deolinda Daltro, professora e fundadora do Partido Republicano Feminino,
lidera passeata exigindo que o voto fosse estendido às mulheres
1920: acontece, nos Estado Unidos, o movimento das sufragistas.
1922: fundada a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), por
Bertha Lutz, a principal articuladora feminista do período
1923: as mulheres japonesas conquistam o direito de participar de academias
de artes marciais
1928: Juvenal Lamartine, governador potiguar, consegue alterar lei eleitoral para
dar direito de voto às mulheres, no entanto, os mesmos acabaram anulados. No
mesmo ano, a primeira prefeita da história brasileira foi eleita: Alzira Soriano de
Souza, em Lajes (RN)
1932: o novo Código Eleitoral Brasileiro é, finalmente, promulgado por Getúlio
Vargas, dando direito ao voto para as mulheres. No mesmo ano, Maria Lenk
seguiu para Los Angeles como a única mulher da delegação olímpica daquele
ano
1934: eleita a primeira deputada do país, Carlota Pereira Queiróz. No período da
Segunda Guerra, surgiu a imagem da operária Geraldine Hoff, simbolizando a
luta das mulheres que assumiram os postos de trabalham no lugar dos homens
que foram para o conflito. O tema criado foi Yes, we can do it.
1945: a Carta das Nações Unidas reconhece, em documento internacional, a
igualdade de direitos entre homens e mulheres
1949: Simone de Beauvoir publica O Segundo Sexo, analisando a condição
feminina, no mesmo ano em que acontecem os Jogos da Primavera ou,
Olimpíadas Femininas
1951: a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprova a igualdade de
remuneração entre homens e mulheres em funções iguais
1960: Maria Esther Andion Bueno é a primeira mulher a vencer quatros torneios
do Grand Slam de tênis
1961: criada a primeira pílula anticoncepcional via oral. Tratou-se de uma
revolução de costumes e liberdade sexual
1962: o Estatuto da Mulher Casada é aprovado no Brasil, resguardando que
mulheres casadas não precisavam mais da autorização do marido para trabalhar
fora de casa, além do direito de requerer a guarda dos filhos na separação
1974: Isabel Perón torna-se a primeira mulher presidente de uma nação, a
Argentina
1975: proclamado o Ano Internacional da Mulher e, no mesmo ano, foi realizada
a I Conferência Mundial sobre a Mulher, na qual foi criado um plano de ação
1979: neste mesmo ano, Eunice Michilles tornou-se a primeira senadora do
Brasil, a Convenção para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação
contra a Mulher foi adotada pela Assembleia Geral e equipe feminina de judô se
inscreveu em campeonato sul-americano
1980: criado o lema Quem ama, não mata, em meio à criação de centros de
autodefesa para coibir a violência contra a mulher
1985: criada a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher, em
São Paulo, além da aprovação do projeto de lei que instituiu o Conselho Nacional
dos Direitos da Mulher, no intuito de eliminar a discriminação e aumentar a
participação feminina nas atividades políticas, econômicas e culturais
1994: Roseana Sarney é eleita como a primeira governadora de um estado
brasileiro, o Maranhão, sendo reeleita quatro anos depois
1996: instituído o sistema de cotas na Legislação Eleitoral brasileira, garantindo
a inscrição mínima de 20% nas chapas. Neste mesmo ano, Nélida Piñon é a
primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras
1998: Benedita da Silva torna-se a primeira mulher a presidir uma sessão do
Congresso Nacional
2003: Marina Silva assume o Ministério do Meio Ambiente
2005: Angela Merkel eleita a nova chanceler alemã, a primeira mulher a ocupar
o cargo na história
2006: sancionada a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), que aumentou o rigor
nas punições em crimes contra a mulher. Com ela, homens podem ser presos
em flagrante ou ter prisão preventiva decretada. No mesmo ano, o Parlamento
Paquistanês mudou a lei islâmica sobre o estupro, retirando-o das leis religiosas
e o incluindo no código penal. Anteriormente, caso a mulher não apresentasse
“quatro bons muçulmanos HOMENS” como testemunhas, seria acusada de
adultério
2010: Dilma Roussef eleita como a primeira presidente mulher do Brasil
2015: sancionada a Lei do Feminicídio, colocando o assassinato de mulheres
entre crimes hediondos
Atualmente, mulheres de todo o mundo continuam engajadas nas temáticas
anteriores e buscam, principalmente, o fim da misoginia, destruindo estereótipos
que impedem mais conquistas por parte do sexo feminino.
QUILOMBOS BRASILEIROS: ALGUNS ASPECTOS DA TRAJETÓRIA DO
NEGRO NO BRASIL
O negro no brasil era forçado a trabalhar de maneira escrava e alguns
resistiram da opressão e violências dos senhores fugindo para localidade
chamadas de quilombos onde procuravam recomeçar a vida. A palavra
“quilombo” é de origem banto1 e quer dizer: acampamento ou fortaleza. Foi um
termo usado pelos portugueses para designar as povoações construídas pelos
escravos fugidos do cativeiro. No Brasil, esses espaços eram chamados de
arranchamentos, mocambos ou quilombos e seus membros eram conhecidos
como Callombolas, quilombolas ou mocambeiros.
Geralmente os quilombos agregavam negros de diversos locais. Na vida
cotidiana precisavam forjar alternativas de sobrevivência, defesa e segurança do
grupo. De acordo com o lugar, a realidade de cada grupo, suas experiências e
alternativas, criavam diferentes formas de sobrevivência. Entre as principais
atividades desenvolvidas nos quilombos, podemos mencionar a agricultura,
mineração, criação de animais, coleta, banditismo, comércio, entre outras.
O Quilombo de Palmares foi o maior das comunidades na história do Brasil;
tornou-se símbolo de resistência, representando motivo de preocupação para as
autoridades do Brasil Colonial. Palmares passou a ocupar dentro do imaginário
de muitos escravos a esperança de se alcançar a sonhada liberdade através de
fugas.
Desde o início da nossa história que começaram a formar os quilombos
com negros fugitivos, houve repressão, perseguição, destruição e vigilância
constante. Muitas vezes a presença dos quilombos significava medo para a
população local que acusavam os quilombolas de diversas questões. Os
proprietários de escravos apontavam que além do prejuízo econômico sofrido
quando seus escravos fugiam para quilombos, ficavam a mercê dos negros que
faziam tocaias, atacando-os em viagens e roubando-os. Reclamavam também
que suas propriedades eram locais de saque, conforme pode ser observado nos
escritos de Souza (1996, p. 194): “a população em geral morria de medo, talvez
fantasiando um pouco sobre invasão de quintais, criação roubada, assaltos nos
caminhos ou sobre a desonra de uma filha”. As reclamações variavam, o que fez
com que as forças provinciais agissem travando guerras contra os quilombolas,
destruindo muitos desses acampamentos. Palmares foi destruído, seu rei
capturado, executado e sua cabeça exposta em local público como um terrível
memorial: os escravos devem obedecer ao sistema escravista e não desafiá-lo.
Os quilombos foram duramente perseguidos, muitos deles destruídos, outros
tantos conseguiram sobreviver às perseguições, alguns permaneceram em seus
antigos espaços de moradia.
Essas comunidades remanescentes de quilombos são locais de vivencia
dos antigos quilombolas que perpassaram o tempo e os seus descendentes
continuaram a residir nas terras onde moravam seus ancestrais. Essas
comunidades desenvolveram formas próprias de organização social, produtiva,
religiosa e outras formas de manifestações culturais que passaram a funcionar
como símbolos característicos da etnicidade que comportam.
A luta pela preservação e reconhecimento legal das terras que residem os
descendentes dos moradores dos antigos quilombos que foi criado por meio do
Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição
brasileira a demarcação de suas terras, sendo a questão fundiária sumamente
importante na luta desses remanescentes.
No Brasil calcula-se que existam hoje cerca de 2840 comunidades
quilombolas. O tamanho das comunidades remanescente e sua população
diferenciam-se de acordo com as especificidades e história de cada uma. São
muitas as comunidades identificadas e reconhecidas pela Fundação Cultural
Palmares como remanescentes de quilombos e que ainda não foram
contempladas com a regulamentação das suas terras, sendo este, um dos
desafios.
As conquistas ainda são lentas e os desafios são grandes. O quilombo
contemporâneo não encerra com uma assinatura e um registro no cartório a sua
luta contra a opressão. O direito de regulamentação das terras previsto na
Constituição, não pressupõe sua rápida concretização.
É importante pensar no contexto de luta dos negros na sociedade brasileira
e como ela foi ganhando adesão nos mais diferentes segmentos sociais, sendo
o negro fundamental nesse processo. Mudanças têm ocorrido em diversos
aspectos em relação aos negros e a sociedade brasileira, havendo uma pressão
tanto no âmbito legal, no que se refere ao reconhecimento dos direitos, como no
aspecto social, cultural e educacional buscando a inclusão e a valorização do
negro nos diversos espaços deste imenso território, sendo o diálogo fundamental
neste processo.
A DIVERSIDADE CULTURAL E O DIREITO À IGUALDADE E À
DIFERENÇA
Diversidade cultural são os vários aspectos que representam
particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a
culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização familiar, a política,
entre outras características próprias de um grupo de seres humanos que habitam
um determinado território.
É importante assegura a cultura como um direito social. A ´compreensão
que cultura é uma experiencia humana, modo de vida, vinculadas a valores
simbólicos. No mundo capitalista de hoje, a cultura está encarada como um
produto rentável a ser comercializado devido a supremacia dos interesses do
mercado sobre os interesses públicos.
Muitos movimentos sociais têm reivindicado a diferença em suas lutas por
reconhecimento. Esta reivindicação da diferença é importante para tais grupos e
comunidades, pois contribuem para o reconhecimento das experiências comuns
de opressão e para uma representação positiva destes mesmos sujeitos. O
movimento feminista, que questiona o padrão masculino como referência, o
movimento negro, que se afirma como tal em oposição ao “branco”, os
movimentos LGBTs, que propõem outras formas de viver a sexualidade fora dos
parâmetros da heterossexualidade, os movimentos indígenas que demarcam
seu modo de vida fora do paradigma da modernidade. A reivindicação da
diferença – e também da identidade – destes grupos tem funcionado como uma
estratégia política para lutar contra sistemas históricos de dominação e
opressão.
os problemas da política da diferença e da identidade residem no fato de que
esta não modifica a lógica de dominação do capitalismo atual e se assenta sobre
o discurso da tolerância: tolera-se o diferente sempre quando este não coloca
em risco o status quo. Assim, a política não atua sobre as bases do sistema
capitalista que produz as diferenças e não questiona o porquê da existência do
machismo, racismo, homo e lesbofobia e demais formas de discriminação
negativa.
O multiculturalismo insere-se nesta dinâmica da tolerância ao diferente e,
dessa forma, incapaz de promover uma igualdade política substantiva, que vá
além da minimização desta falta de integração entre as culturas.
Para Tomaz Silva (2000) o chamado “multiculturalismo”, em geral, apóia-
se em um vago e benevolente apelo à tolerância e ao respeito para com a
diversidade e a diferença. É particularmente problemática, nessas perspectivas,
a ideia de diversidade. Parece difícil que em uma perspectiva que se limita a
proclamar a existência da diversidade possa servir de base para uma pedagogia
que coloque no seu centro a crítica política da identidade e da diferença. Na
perspectiva da diversidade, a diferença e a identidade tendem a ser
neutralizadas, cristalizadas, essencializadas. São tomadas como dados ou fatos
da vida social diante dos quais se deve tomar posições. Em geral a posição
socialmente aceita e recomedada é de respeito e tolerância para com a
diversidade e a diferença.
No Brasil ainda prevalece o desafio de se avançar em um entendimento
de diversidade cultural que não busque simplesmente a harmonia, o respeito e
o bom convívio entre as diferentes culturas, mas que reconheça os conflitos entre
as identidades e as diferenças, como parte das políticas culturais.
O multiculturalismo liberal e a tensão entre a igualdade, a diferença e a
identidade dos grupos minoritários, foram dadas respostas políticas que
buscaram convergir o direito à igualdade e à diferença. Para Nancy Fraser
(2003), que propõe uma política que combine o reconhecimento das diferenças
culturais frente à injustiça cultural e políticas redistributivas frente à injustiça
material. Já Axel Honneth (2003), que apresenta em sua teoria uma visão do
reconhecimento como autorrealização e a Taylor (1994), que trata das
identidades por meio de sua noção de autenticidade, para Fraser, a
redistribuição e o reconhecimento são paradigmas de justiça, que informam as
lutas atuais.
Portanto, as políticas culturais elaboradas pelo poder públicos é
promover a adversidade cultural, sendo ela uma dimensão fundamental de
igualdade , de caráter universalista, com o direito à diferença de grupos sociais,
respeitando as particularidades de suas expressões culturais.
A diversidade cultural e o princípio igualitário orientador das politicas
públicas para a cultura baseia-se, assim, na noção de diversidade e de
igualdade, que articulados, compõem o quadro das múltiplas identidades da
população brasileira.
ARQUITETURA INDIGENA
Os índios por meio da interação com o meio ambiente aprenderam a construí e
desenvolver com material local, formas e estruturas que não destoam com
ambiente. A arquitetura indígena são uma arquitetura vernacular na qual
proporcionam informações importantes de como é possível a sobrevivência em
clima equatorial úmido sem necessidade de recorrer a meios artificiais.
Casas com planta baixa circular:
A cobertura é cônica (independente da parede) colocada sobre esteios verticais.
Usada entre os Makuxí, do rio Rupununi, e ainda entre os Tiriyó. Casasde planta
baixa circular e cobertura em cúpula eram igualmente encontradas entre os
Xavantes (Jê) do Brasil Central
Casas com planta baixa elíptica:
Aparece também entre os Tiriyó, com cobertura de duas águas. Outro exemplo
Tiriyó é a casa taotíntö, de planta baixa em elipse, aberta em uma das
extremidades, também apresentando esteios laterais obliquamente dispostos. A
forma em elipse incompleta era corrente no Uaupés: era assim a maloca dos
Tuyúka no rio Tiquié, alto Uaupés. Entretanto, no decurso de meio século, a
planta baixa foi sendo gradualmente modificada, até tomar forma retangular, em
virtude da substituição da extremidade arredondada (na fachada posterior), por
um acabamento semelhante ao frontal.
A casa antropomorfa:
A casa xinguana é comparada ao corpo humano ou animal, de sexo masculino.
Para que permaneça em equilíbrio, na posição correta, ou seja, em pé, deve ter
bons pés plantados no chão, e pernas firmes. Daí, os esteios principais da casa
– aqueles dispostos nos focos centrais de uma elipse – ser chamados “pernas”
da casa. A parte da construção correspondente ao trecho médio superior da
fachada principal é relacionada ao peito e o setor oposto, na fachada posterior é
considerado como as “costas” da casa.
Os “pés” da casa são considerados como sendo o trecho junto do solo, formado
pela carreira de caibros enterrados como os paus fincados em pé, para fazer as
paredes. Os semicírculos laterais, correspondentes aos setores íntimos da casa,
são chamados as “nádegas” da casa. A cumeeira esta relacionada ao alto da
cabeça, não exatamente a parte mais alta, mais sim, ao trecho entre o alto da
cabeça e a testa. As ripas são consideradas como as “costelas” da casa e a
palha ao que reveste os cabelos ou pelos.
A grande maloca Tukâno:
É construída através de trabalho comunal executado pelos membros de um ou
mais sibs patrilineares que deverão ocupá-la. A construção leva cerca de três
meses com a utilização de madeira e folhas de palmeira. Em primeiro lugar, são
levantados fortes esteios, aos quais se prendem vigas-travessões. Acima dessa
estrutura, coloca-se a cobertura em duas águas. A planta resulta ser retangular
alongada, ocorrendo tanto uma extensão longitudinal quanto transversal maior,
toma-se como ponto de referência a cumeeira, ortogonal ao rio.
A maloca Tukâno tem duas portas, uma na fachada principal que dá para o rio,
e outra na fachada posterior. O interior da casa é dividido por tabiques de folhas
de palmeira trançadas, ocupando as famílias nucleares os nichos próximos às
paredes, situados na metade traseira. Aos membros do sibs de status mais alto
é reservada a área próxima ao meio da casa. A parte da frente é destinada aos
visitantes.
Casas com planta baixa retangular:
Com cobertura e parede contíguas, e tendo forma ogival na secção reta, foi vista
entre os grupos Karib do alto rio Barima. Algumas formas Tiriyó apresentam
planta retangular com cobertura em duas águas.
Casas com planta baixa poligonal:
As casas dos Marúbo e Mayorúna, grupos de língua pano da fronteira Brasil-
Peru, apresentam respectivamente planta decagonal e hexagonal
A casa-aldeia Marúbo é construída segundo um modelo padrão, cuja planta tem
forma poligonal, irregular, de dez lados. Apresenta simetria em relação a um eixo
longitudinal, em cujas extremidades são colocadas as portas da referida maloca.
Os lados intermediários do decágono, situados nas extremidades de um eixo
transversal, são maiores que os demais. Suas medidas variam entre 9 e 31
metros de comprimento, 7 e 17 metros de largura e cerca de 8m de altura.
Técnicas construtivas, materiais aplicados e adaptações ao meio são partículas
do contexto da tecnologia indígena. O que difere de algumas tribos asvezes são
as formas aplicadas e o mais importante a adaptação que a tecnologia sofreu
em relação a região climática que a tribo esta inserida, pois encontra realidades
diferentes de composição natural, e consequentemente na disponibilidade de
materiais diferentes e condições metrológicas diferentes que interferem e ditam
a forma e o emprego da tecnologia.

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História da luta feminista e conquistas das mulheres

  • 1. Faci Devry Curso: Arquitetura e urbanismo Disciplina: xxxxxxxxx Professor: xxxxxxxxx Aluna: Jessica Julianne Pereira Resumos Belém 2019
  • 2. A DITADURA MILITAR NO BRASIL O Período se iniciou com o golpe militar em 31 de março de 1964. Afastando o então presidente da república João Goulart e assumindo o marechal Castelo branco. A ditadura durou até a eleição de Tancredo neves no ano de 1985. Foi um período político em que militares governaram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar. Em 9 de abril de 1964 foi decretado o ato institucional nº1. Que dava ao executivo federal, durante seis meses, uma grande quantidade de poderes. Por esse ato o congresso nacional elegeu para presidência da república o marechal Castelo branco. O governo castelo branco (1964-1967) - Recebeu o apoio dos EUA e das empresas multinacionais, a principal proposta no campo econômico era combater a inflação. Assim como propor uma reforma agraria que não prejudicasse os interesses dos grupos econômicos envolvidos na terra. As medidas econômicas tornaram o governo cada vez mais impopular. Em 1965 foram realizadas eleições para governadores e a oposição ao regime conseguiram significativas vitorias. Isso levou o governo a tomar medidas mais severas. O governo costa e silva (1967-1969) no plano de expansão econômica preocupou-se em conceder facilidade ao setor privado e estimular operações de investimentos. Para conter o crescimento das manifestações contraria ao regime, a ditadura criou o (AI-5) dava ao presidente poder para: perseguir e reprimir as oposições, decretar estado de sitio, intervir nos estados e municípios. O governo Médici (1969-1974). Foi o campeão do poder ditatorial e da violência contra a sociedade. Na economia o brasil cresce a altas taxas anuais, tendo como base o aumento da produção industrial, o crescimento das exportações e a grande utilização de empréstimo do exterior. Época do milagre econômico, mas
  • 3. com o abalo da crise do petróleo em 1973 as taxas de juros cobradas pelos bancos internacionais subiram. A dívida do Brasil era muito grande. O governo Geisel (1974-1979). No plano econômico o brasil não conseguiu mais apresentar taxas de crescimento econômico e nem índices baixos de inflação. As obras faraônicas (albras e itaipu por exemplo) custeadas com novos empréstimos, alimentavam a dívida externa e a inflação. Para tentar amenizar os problemas causados com a economia, Geisel extinguiu o AI-5. Governo Figueiredo (1979-1985). A crise econômica toma conta do país: a divida externa aumenta e o país teve que se submeter as exigências dos banqueiros internacionais; a inflação supera os 200% ao ano, criando distorções na distribuição de renda; o desemprego atinge cifras altíssimas como resultados da falta de investimentos. A ditadura estava com os dias contados. A transição do final do regime militar se deu de forma pacifica. A eleição indireta de um presidente civil pelos deputados e senadores fechou a transição do regime.
  • 4. TARSILA DO AMARAL Foi uma pintora e desenhista brasileira do movimento modernista. Nasceu em Capivari, interior de São Paulo, no dia 1 de setembro de 1886. E falece na cidade de São Paulo, no dia 17 de janeiro de 1973 aos 86 anos. Passou a sua infância em meio à natureza na fazenda da família no município de Capivari em São Paulo. Em 1901 matricula-se no colégio Sion onde pinta seu primeiro quadro – Sagrado coração de Jesus. Em 1906 casou com o primo André Teixeira Pinto com quem teve uma filha. No ano de 1920 foi estudar em Paris estudar pintura e escultura onde conviveu com grandes artistas dessa época. Integrou-se ao modernismo, juntando-se ao Grupo dos Cinco, composto por Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Essa aliança de artistas visava mudar o cenário histórico-cultural e artístico do país, bem como trazer à cultura brasileira as influências das vanguardas europeias. No ano de 1926 causou-se com Oswaldo de andrade. Em 1928, para presentear seu marido, Tarsila pinta o quadro Abaporu. A origem do nome da tela vem do Tupi-guarani e significa Aba (homem) e Poru (comer). Tarsila descreve o quadro como sendo imagens de seu subconsciente, sugeridas por histórias que ouvia quando criança. A partir desse momento ela e o marido criam o movimento artístico e literário Antropofágico que tinha como proposta assimilar outras culturas, porém não copia-las. O nome vem do grego e significa antro (homem) e fagia (comer). São obras dessa fase: O Ovo (1928), Floresta (1929), Sol Poente (1929) entre outros. A arte de Tarsila tem características e obras: Fase Pau brasil. Marcada pelo uso de cores fortes e temas nacionais(brasilidade): Fase Antropofágica. inspirada nas vanguardas europeias, surrealismo e cubismo, e sobretudo, ao conceito de antropofagia e Fase da Pintura Social. focada nos temas cotidianos e sociais do país.
  • 5. A LUTA DAS MULHERES A lutas das mulheres é longa e, a cada dia, um novo capitulo é inscrito na busca por igualdade de direitos. Recentemente na Arábia Saudita as mulheres conquistaram o direito de dirigir automóvel, onde dependia do marido para ir e vir. A lutas das mulheres originou o movimento feminista que foi criado para reivindicar por direitos básicos como educação, voto e trabalho. Ao longo de toda a história o movimento feminista foi marcado pela luta por justiça e igualdade empreendida pelas mulheres. A seguir um breve resumo das lutas e conquistas femininas ao longo da História. 1827: a primeira lei sobre educação para mulheres é proclamada no Brasil mas, restringindo o acesso às escolas elementares 1832: Nísia Floresta traduz a obra de Wollstonecraft sob o título de Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens. Trazendo tradução e suas próprias traduções, é considerada como a primeira feminista brasileira 1857: na cidade de Nova York, 129 operárias de uma indústria têxtil morrem queimadas em ação policial ao reivindicarem a redução da jornada de trabalho para 10h diárias, além da licença maternidade. Mais tarde, o dia 08 de março foi declarado como o Dia Internacional da Mulher 1862: as mulheres suecas votam pela primeira vez 1869: criada a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres, nos Estados Unidos 1879: as mulheres brasileiras conseguem o direito de frequentar instituições de ensino superior, mesmo sob críticas da sociedade 1885: Chiquinha Gonzaga estréia como a primeira maestrina brasileira 1887: Rita Lobato Velho forma-se como a primeira médica brasileira
  • 6. 1893: as mulheres neozelandesas conquistam o direito ao voto 1917: Deolinda Daltro, professora e fundadora do Partido Republicano Feminino, lidera passeata exigindo que o voto fosse estendido às mulheres 1920: acontece, nos Estado Unidos, o movimento das sufragistas. 1922: fundada a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), por Bertha Lutz, a principal articuladora feminista do período 1923: as mulheres japonesas conquistam o direito de participar de academias de artes marciais 1928: Juvenal Lamartine, governador potiguar, consegue alterar lei eleitoral para dar direito de voto às mulheres, no entanto, os mesmos acabaram anulados. No mesmo ano, a primeira prefeita da história brasileira foi eleita: Alzira Soriano de Souza, em Lajes (RN) 1932: o novo Código Eleitoral Brasileiro é, finalmente, promulgado por Getúlio Vargas, dando direito ao voto para as mulheres. No mesmo ano, Maria Lenk seguiu para Los Angeles como a única mulher da delegação olímpica daquele ano 1934: eleita a primeira deputada do país, Carlota Pereira Queiróz. No período da Segunda Guerra, surgiu a imagem da operária Geraldine Hoff, simbolizando a luta das mulheres que assumiram os postos de trabalham no lugar dos homens que foram para o conflito. O tema criado foi Yes, we can do it. 1945: a Carta das Nações Unidas reconhece, em documento internacional, a igualdade de direitos entre homens e mulheres 1949: Simone de Beauvoir publica O Segundo Sexo, analisando a condição feminina, no mesmo ano em que acontecem os Jogos da Primavera ou, Olimpíadas Femininas 1951: a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprova a igualdade de remuneração entre homens e mulheres em funções iguais
  • 7. 1960: Maria Esther Andion Bueno é a primeira mulher a vencer quatros torneios do Grand Slam de tênis 1961: criada a primeira pílula anticoncepcional via oral. Tratou-se de uma revolução de costumes e liberdade sexual 1962: o Estatuto da Mulher Casada é aprovado no Brasil, resguardando que mulheres casadas não precisavam mais da autorização do marido para trabalhar fora de casa, além do direito de requerer a guarda dos filhos na separação 1974: Isabel Perón torna-se a primeira mulher presidente de uma nação, a Argentina 1975: proclamado o Ano Internacional da Mulher e, no mesmo ano, foi realizada a I Conferência Mundial sobre a Mulher, na qual foi criado um plano de ação 1979: neste mesmo ano, Eunice Michilles tornou-se a primeira senadora do Brasil, a Convenção para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher foi adotada pela Assembleia Geral e equipe feminina de judô se inscreveu em campeonato sul-americano 1980: criado o lema Quem ama, não mata, em meio à criação de centros de autodefesa para coibir a violência contra a mulher 1985: criada a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher, em São Paulo, além da aprovação do projeto de lei que instituiu o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, no intuito de eliminar a discriminação e aumentar a participação feminina nas atividades políticas, econômicas e culturais 1994: Roseana Sarney é eleita como a primeira governadora de um estado brasileiro, o Maranhão, sendo reeleita quatro anos depois 1996: instituído o sistema de cotas na Legislação Eleitoral brasileira, garantindo a inscrição mínima de 20% nas chapas. Neste mesmo ano, Nélida Piñon é a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras 1998: Benedita da Silva torna-se a primeira mulher a presidir uma sessão do Congresso Nacional
  • 8. 2003: Marina Silva assume o Ministério do Meio Ambiente 2005: Angela Merkel eleita a nova chanceler alemã, a primeira mulher a ocupar o cargo na história 2006: sancionada a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), que aumentou o rigor nas punições em crimes contra a mulher. Com ela, homens podem ser presos em flagrante ou ter prisão preventiva decretada. No mesmo ano, o Parlamento Paquistanês mudou a lei islâmica sobre o estupro, retirando-o das leis religiosas e o incluindo no código penal. Anteriormente, caso a mulher não apresentasse “quatro bons muçulmanos HOMENS” como testemunhas, seria acusada de adultério 2010: Dilma Roussef eleita como a primeira presidente mulher do Brasil 2015: sancionada a Lei do Feminicídio, colocando o assassinato de mulheres entre crimes hediondos Atualmente, mulheres de todo o mundo continuam engajadas nas temáticas anteriores e buscam, principalmente, o fim da misoginia, destruindo estereótipos que impedem mais conquistas por parte do sexo feminino.
  • 9. QUILOMBOS BRASILEIROS: ALGUNS ASPECTOS DA TRAJETÓRIA DO NEGRO NO BRASIL O negro no brasil era forçado a trabalhar de maneira escrava e alguns resistiram da opressão e violências dos senhores fugindo para localidade chamadas de quilombos onde procuravam recomeçar a vida. A palavra “quilombo” é de origem banto1 e quer dizer: acampamento ou fortaleza. Foi um termo usado pelos portugueses para designar as povoações construídas pelos escravos fugidos do cativeiro. No Brasil, esses espaços eram chamados de arranchamentos, mocambos ou quilombos e seus membros eram conhecidos como Callombolas, quilombolas ou mocambeiros. Geralmente os quilombos agregavam negros de diversos locais. Na vida cotidiana precisavam forjar alternativas de sobrevivência, defesa e segurança do grupo. De acordo com o lugar, a realidade de cada grupo, suas experiências e alternativas, criavam diferentes formas de sobrevivência. Entre as principais atividades desenvolvidas nos quilombos, podemos mencionar a agricultura, mineração, criação de animais, coleta, banditismo, comércio, entre outras. O Quilombo de Palmares foi o maior das comunidades na história do Brasil; tornou-se símbolo de resistência, representando motivo de preocupação para as autoridades do Brasil Colonial. Palmares passou a ocupar dentro do imaginário de muitos escravos a esperança de se alcançar a sonhada liberdade através de fugas. Desde o início da nossa história que começaram a formar os quilombos com negros fugitivos, houve repressão, perseguição, destruição e vigilância constante. Muitas vezes a presença dos quilombos significava medo para a população local que acusavam os quilombolas de diversas questões. Os proprietários de escravos apontavam que além do prejuízo econômico sofrido quando seus escravos fugiam para quilombos, ficavam a mercê dos negros que faziam tocaias, atacando-os em viagens e roubando-os. Reclamavam também que suas propriedades eram locais de saque, conforme pode ser observado nos escritos de Souza (1996, p. 194): “a população em geral morria de medo, talvez
  • 10. fantasiando um pouco sobre invasão de quintais, criação roubada, assaltos nos caminhos ou sobre a desonra de uma filha”. As reclamações variavam, o que fez com que as forças provinciais agissem travando guerras contra os quilombolas, destruindo muitos desses acampamentos. Palmares foi destruído, seu rei capturado, executado e sua cabeça exposta em local público como um terrível memorial: os escravos devem obedecer ao sistema escravista e não desafiá-lo. Os quilombos foram duramente perseguidos, muitos deles destruídos, outros tantos conseguiram sobreviver às perseguições, alguns permaneceram em seus antigos espaços de moradia. Essas comunidades remanescentes de quilombos são locais de vivencia dos antigos quilombolas que perpassaram o tempo e os seus descendentes continuaram a residir nas terras onde moravam seus ancestrais. Essas comunidades desenvolveram formas próprias de organização social, produtiva, religiosa e outras formas de manifestações culturais que passaram a funcionar como símbolos característicos da etnicidade que comportam. A luta pela preservação e reconhecimento legal das terras que residem os descendentes dos moradores dos antigos quilombos que foi criado por meio do Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição brasileira a demarcação de suas terras, sendo a questão fundiária sumamente importante na luta desses remanescentes. No Brasil calcula-se que existam hoje cerca de 2840 comunidades quilombolas. O tamanho das comunidades remanescente e sua população diferenciam-se de acordo com as especificidades e história de cada uma. São muitas as comunidades identificadas e reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares como remanescentes de quilombos e que ainda não foram contempladas com a regulamentação das suas terras, sendo este, um dos desafios. As conquistas ainda são lentas e os desafios são grandes. O quilombo contemporâneo não encerra com uma assinatura e um registro no cartório a sua luta contra a opressão. O direito de regulamentação das terras previsto na Constituição, não pressupõe sua rápida concretização.
  • 11. É importante pensar no contexto de luta dos negros na sociedade brasileira e como ela foi ganhando adesão nos mais diferentes segmentos sociais, sendo o negro fundamental nesse processo. Mudanças têm ocorrido em diversos aspectos em relação aos negros e a sociedade brasileira, havendo uma pressão tanto no âmbito legal, no que se refere ao reconhecimento dos direitos, como no aspecto social, cultural e educacional buscando a inclusão e a valorização do negro nos diversos espaços deste imenso território, sendo o diálogo fundamental neste processo.
  • 12. A DIVERSIDADE CULTURAL E O DIREITO À IGUALDADE E À DIFERENÇA Diversidade cultural são os vários aspectos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características próprias de um grupo de seres humanos que habitam um determinado território. É importante assegura a cultura como um direito social. A ´compreensão que cultura é uma experiencia humana, modo de vida, vinculadas a valores simbólicos. No mundo capitalista de hoje, a cultura está encarada como um produto rentável a ser comercializado devido a supremacia dos interesses do mercado sobre os interesses públicos. Muitos movimentos sociais têm reivindicado a diferença em suas lutas por reconhecimento. Esta reivindicação da diferença é importante para tais grupos e comunidades, pois contribuem para o reconhecimento das experiências comuns de opressão e para uma representação positiva destes mesmos sujeitos. O movimento feminista, que questiona o padrão masculino como referência, o movimento negro, que se afirma como tal em oposição ao “branco”, os movimentos LGBTs, que propõem outras formas de viver a sexualidade fora dos parâmetros da heterossexualidade, os movimentos indígenas que demarcam seu modo de vida fora do paradigma da modernidade. A reivindicação da diferença – e também da identidade – destes grupos tem funcionado como uma estratégia política para lutar contra sistemas históricos de dominação e opressão. os problemas da política da diferença e da identidade residem no fato de que esta não modifica a lógica de dominação do capitalismo atual e se assenta sobre o discurso da tolerância: tolera-se o diferente sempre quando este não coloca em risco o status quo. Assim, a política não atua sobre as bases do sistema capitalista que produz as diferenças e não questiona o porquê da existência do machismo, racismo, homo e lesbofobia e demais formas de discriminação negativa.
  • 13. O multiculturalismo insere-se nesta dinâmica da tolerância ao diferente e, dessa forma, incapaz de promover uma igualdade política substantiva, que vá além da minimização desta falta de integração entre as culturas. Para Tomaz Silva (2000) o chamado “multiculturalismo”, em geral, apóia- se em um vago e benevolente apelo à tolerância e ao respeito para com a diversidade e a diferença. É particularmente problemática, nessas perspectivas, a ideia de diversidade. Parece difícil que em uma perspectiva que se limita a proclamar a existência da diversidade possa servir de base para uma pedagogia que coloque no seu centro a crítica política da identidade e da diferença. Na perspectiva da diversidade, a diferença e a identidade tendem a ser neutralizadas, cristalizadas, essencializadas. São tomadas como dados ou fatos da vida social diante dos quais se deve tomar posições. Em geral a posição socialmente aceita e recomedada é de respeito e tolerância para com a diversidade e a diferença. No Brasil ainda prevalece o desafio de se avançar em um entendimento de diversidade cultural que não busque simplesmente a harmonia, o respeito e o bom convívio entre as diferentes culturas, mas que reconheça os conflitos entre as identidades e as diferenças, como parte das políticas culturais. O multiculturalismo liberal e a tensão entre a igualdade, a diferença e a identidade dos grupos minoritários, foram dadas respostas políticas que buscaram convergir o direito à igualdade e à diferença. Para Nancy Fraser (2003), que propõe uma política que combine o reconhecimento das diferenças culturais frente à injustiça cultural e políticas redistributivas frente à injustiça material. Já Axel Honneth (2003), que apresenta em sua teoria uma visão do reconhecimento como autorrealização e a Taylor (1994), que trata das identidades por meio de sua noção de autenticidade, para Fraser, a redistribuição e o reconhecimento são paradigmas de justiça, que informam as lutas atuais. Portanto, as políticas culturais elaboradas pelo poder públicos é promover a adversidade cultural, sendo ela uma dimensão fundamental de igualdade , de caráter universalista, com o direito à diferença de grupos sociais, respeitando as particularidades de suas expressões culturais.
  • 14. A diversidade cultural e o princípio igualitário orientador das politicas públicas para a cultura baseia-se, assim, na noção de diversidade e de igualdade, que articulados, compõem o quadro das múltiplas identidades da população brasileira.
  • 15. ARQUITETURA INDIGENA Os índios por meio da interação com o meio ambiente aprenderam a construí e desenvolver com material local, formas e estruturas que não destoam com ambiente. A arquitetura indígena são uma arquitetura vernacular na qual proporcionam informações importantes de como é possível a sobrevivência em clima equatorial úmido sem necessidade de recorrer a meios artificiais. Casas com planta baixa circular: A cobertura é cônica (independente da parede) colocada sobre esteios verticais. Usada entre os Makuxí, do rio Rupununi, e ainda entre os Tiriyó. Casasde planta baixa circular e cobertura em cúpula eram igualmente encontradas entre os Xavantes (Jê) do Brasil Central Casas com planta baixa elíptica: Aparece também entre os Tiriyó, com cobertura de duas águas. Outro exemplo Tiriyó é a casa taotíntö, de planta baixa em elipse, aberta em uma das extremidades, também apresentando esteios laterais obliquamente dispostos. A forma em elipse incompleta era corrente no Uaupés: era assim a maloca dos Tuyúka no rio Tiquié, alto Uaupés. Entretanto, no decurso de meio século, a planta baixa foi sendo gradualmente modificada, até tomar forma retangular, em virtude da substituição da extremidade arredondada (na fachada posterior), por um acabamento semelhante ao frontal. A casa antropomorfa: A casa xinguana é comparada ao corpo humano ou animal, de sexo masculino. Para que permaneça em equilíbrio, na posição correta, ou seja, em pé, deve ter bons pés plantados no chão, e pernas firmes. Daí, os esteios principais da casa – aqueles dispostos nos focos centrais de uma elipse – ser chamados “pernas” da casa. A parte da construção correspondente ao trecho médio superior da fachada principal é relacionada ao peito e o setor oposto, na fachada posterior é considerado como as “costas” da casa. Os “pés” da casa são considerados como sendo o trecho junto do solo, formado pela carreira de caibros enterrados como os paus fincados em pé, para fazer as paredes. Os semicírculos laterais, correspondentes aos setores íntimos da casa, são chamados as “nádegas” da casa. A cumeeira esta relacionada ao alto da
  • 16. cabeça, não exatamente a parte mais alta, mais sim, ao trecho entre o alto da cabeça e a testa. As ripas são consideradas como as “costelas” da casa e a palha ao que reveste os cabelos ou pelos. A grande maloca Tukâno: É construída através de trabalho comunal executado pelos membros de um ou mais sibs patrilineares que deverão ocupá-la. A construção leva cerca de três meses com a utilização de madeira e folhas de palmeira. Em primeiro lugar, são levantados fortes esteios, aos quais se prendem vigas-travessões. Acima dessa estrutura, coloca-se a cobertura em duas águas. A planta resulta ser retangular alongada, ocorrendo tanto uma extensão longitudinal quanto transversal maior, toma-se como ponto de referência a cumeeira, ortogonal ao rio. A maloca Tukâno tem duas portas, uma na fachada principal que dá para o rio, e outra na fachada posterior. O interior da casa é dividido por tabiques de folhas de palmeira trançadas, ocupando as famílias nucleares os nichos próximos às paredes, situados na metade traseira. Aos membros do sibs de status mais alto é reservada a área próxima ao meio da casa. A parte da frente é destinada aos visitantes. Casas com planta baixa retangular: Com cobertura e parede contíguas, e tendo forma ogival na secção reta, foi vista entre os grupos Karib do alto rio Barima. Algumas formas Tiriyó apresentam planta retangular com cobertura em duas águas. Casas com planta baixa poligonal: As casas dos Marúbo e Mayorúna, grupos de língua pano da fronteira Brasil- Peru, apresentam respectivamente planta decagonal e hexagonal A casa-aldeia Marúbo é construída segundo um modelo padrão, cuja planta tem forma poligonal, irregular, de dez lados. Apresenta simetria em relação a um eixo longitudinal, em cujas extremidades são colocadas as portas da referida maloca. Os lados intermediários do decágono, situados nas extremidades de um eixo transversal, são maiores que os demais. Suas medidas variam entre 9 e 31 metros de comprimento, 7 e 17 metros de largura e cerca de 8m de altura. Técnicas construtivas, materiais aplicados e adaptações ao meio são partículas do contexto da tecnologia indígena. O que difere de algumas tribos asvezes são as formas aplicadas e o mais importante a adaptação que a tecnologia sofreu
  • 17. em relação a região climática que a tribo esta inserida, pois encontra realidades diferentes de composição natural, e consequentemente na disponibilidade de materiais diferentes e condições metrológicas diferentes que interferem e ditam a forma e o emprego da tecnologia.