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Para a história da negação: dois tipos de minimizadores no português antigo 
XXX Encontro da APL 
Faculdade de Letras da Universidade do Porto 
22 de outubro 2014 
Clara Pinto 
ERC Advanced Grant - GA 295562
Sumário 
•Minimizadores 
•Minimizadores no português antigo 
•O caso de homem 
•Concorrência entre homem e nenhum 
•Conclusões
Minimizadores 
“Minimizers, those ‘partially stereotyped equivalents of any’ occur within the scope of a negation as a way of reinforcing that negation.” 
(Horn:1989) 
 Derivam frequentemente de nomes comuns com traços escalares 
um pingo; uma migalha; uma gota 
 Podem estar associados a vocabulário vernáculo. 
Apresentam frequentemente cognatos em outras línguas 
migalha (PT); mica (IT); migaja (ES); crumb (EN); mie (FR) 
um tostão furado (PT); un duro (ES); a red cent (EN), een rooie cent (GR)
Minimizadores 
Não são intrinsecamente negativos 
- funcionam como Itens de Polaridade Negativa fracos : necessitam de ser legitimados em contexto. 
(1)Não vejo um boi com estes óculos novos. 
(2) Vi um boi a atravessar a estrada. 
 Estão relacionados com o Ciclo de Jespersen (Jespersen, 1917) 
Ex: Francês pas (passo) 
Estádio1: Je ne dis 
Estádio 2: Je ne dis (pas) 
Estádio 3: Je dis pas
Corpus de trabalho 
•Os dados apresentados baseiam-se num corpus constituído por textos compreendidos entre os sécs. XIII e XVI. 
Séc. XIII 
Séc. XIV 
Séc. XV 
Séc. XVI 
Demanda do Santo Graal 
Notícia de Torto 
Documentos Notariais 
Cantigas medievais galego- portuguesas 
Crónica Geral de Espanha 
Vidas de Santos de um Manuscrito Alcobacense (Vida de Tarsis) 
Dos Costumes de Santarém (CS1) 
Crónica de D. Fernando (Fernão Lopes) 
Crónica de D. Pedro de Menezes (G. E. Zurara) 
Crónica de D. Dinis (Rui de Pina) 
Orto do Esposo 
Peregrinação 
A Vida de Bartolameu dos Mártires 
Cartas de D. João III 
4 Peças teatro (Gil Vicente, Camões e Sá de Miranda)
Minimizadores Tipo 1 
i) Minimizadores partitivos: 
•têm origem em nomes que designavam a parte mais pequena de um todo. 
•podiam surgir antecedidos de determinante indefinido e/ou modificados por um Sintagma Preposicional 
(3) Agora sey eu ben et entẽdo que hu ponto de siso nõ auedes. 
(História Troiana) 
(4) e todos se maravilhárão, que a vírão sair e nom virão que lhe saía gota de sangue 
(José de Arimateia) 
Minimizadores no português antigo
ii) Minimizadores valorativos: 
•têm origem em nomes que designavam realidades de pouco valor ou de pequena dimensão. 
•eram frequentemente antecedidos de determinante indefinido 
(5) Por quanto Boorz dizia, nom dava Lionel üa palha 
(DSG) 
(6) e tudo o q eu tenho dito, e digo hé mto verdade, e se lhe ella amarga, não se me dá delle hum figo (...) 
(CARDS1003) 
Minimizadores no português antigo 
Minimizadores Tipo 1
Minimizadores Tipo 1 
- Funcionam como classe aberta: constante incorporação de novos minimizadores e desaparecimento de outros (cf.Hoeksema, 1999) 
-Subsistem no PEC com distribuição e frequência semelhantes 
Português Antigo 
Português Europeu Contemporâneo 
Minimizadores Tipos 1 
(gota, ponto/ figo, caracol) 
IPN’s fracos 
[0 af, α mod, α neg] 
IPN’s fracos 
[0 af, α mod, α neg] 
Minimizadores no português antigo
Minimizadores Tipo 2 
Minimizadores indefinidos 
•têm origem em nomes com baixo grau de referencialidade (cf. Giannakidou, 2011) 
•não ocorriam com determinantes, mas podiam ter modificadores preposicionais ou oracionais 
(7) E Muça era vassallo de Miraamolim e nõ quis fazer rem sem seu mãdado. 
(CGE) 
(8) E quando Erec viu que nom podia al achar en ella, respondeo chorando muito: 
(9) Tu nom poderás fazer cousa por este cavalleiro que te seja vergonha nem deshonra». 
(10) E ao doo da rainha nunca homem vio par. 
(DSG) 
Minimizadores no português antigo
- Funcionam como uma classe fechada: era constituída por um número restrito de itens que desapareceram da língua. 
- Nenhum destes minimizadores sobreviveu além do século XVI 
Português Antigo 
Português Europeu Contemporâneo 
Minimizadores Tipo 2 
(al, rem, cousa, homem) 
Itens Bipolares 
[α af, α mod, α neg] 
Desaparecem 
Minimizadores Tipo 2 
Minimizadores no português antigo
Minimizadores Indefinidos e Indefinidos negativos – um caso de competição? 
Hipótese: 
- Terá havido competição entre os minimizadores indefinidos e os indefinidos negativos (cf. Kroch, 1989)? 
Indefinidos Negativos 
Minimizadores Indefinidos
O caso de homem 
•Item bipolar 
[aff] 
(11) Mas, ao tempo da grande coyta, ha homem mester siso e castigo (CGE) 
[mod] 
(12) No paaço avia gram lume, assi que perto poderia homem veer tam bem como se fosse de dia. (DSG) 
[neg] 
(13) e tornaronsse a suas naves con tãtas riquezas que nõ avia homen que lhe podesse dar conto. (CGE) 
•Em contextos negativos, homem tem valor de minimizador com interpretação igual a ninguém.
•Distingue-se do nome comum homem por: 
- não ter leitura referencial (designa uma entidade genérica/indeterminada) 
•Ocorrência maioritária em determinadas estruturas sintáticas 
- com verbos modais e outros complexos verbais 
(14) nom devia home~ a amar os filhos mais que Deos (VdS) 
- com os verbo haver e ser existenciais 
(15) E, se fores vençudo, nõ avera homẽ no mundo a que dello pese (CGE) 
- em orações comparativas e construções de grau 
(16) estes aqui eram tam bõos cavalleiros que nom podia homem achar milhores no regno de Logres (DSG) 
O caso de homem
Competição entre homem e nenhum 
- nenhum podia ocorrer nos mesmo contextos que homem: 
(17) Semelhava-lhe que chegava a üu rio, o mais feo e o mais espantoso que nunca vira e que nom poderia homem entrar em elle que nom fosse morto. 
(18) E sia pensando tanto que nenhüu o nom podia acordar de seu pensar, em guisa que nom metia mentes em festa nem em corte. 
(DGS) 
Contextos modais e negativos 
Homem 
Nenhum 
[pronome] 
[pronome] 
[+ humano] 
[+ humano]
Distribuição de homem e nenhum por séculos 
0 
50 
100 
150 
200 
250 
XIII 
XIV 
XV 
XVI 
homem 
nenhum [+hum] 
ninguém
Nível de gramaticalização de homem vs. nenhum – séc. XIII (cf. Garzonio e Polleto, 2008 e 2009,adaptado) 
Competição entre homem e nenhum 
Propriedades 
Fase 1 
Fase 2 
Fase 3 
a) Núcleo de DP 
nenhum 
homem 
b) Modificador PP 
nenhum 
homem 
c) Significado referencial 
nenhum 
homem 
d) Exibe phi-features 
nenhum 
homem 
e) Especialização semântica dos verbos 
homem 
nenhum 
f) Ocorre em contextos positivos 
homem 
nenhum 
g) Único elemento negativo em posição pré-verbal 
homem 
nenhum
Competição entre homem e nenhum 
Homem 
Nenhum [+ hum] 
Menos especializado 
 Mais especializado 
Ambíguo (item bipolar vs. nome comum) 
 Não-ambíguo 
Integra um grupo 
menos homogéneo 
 Integra um grupo 
mais homogéneo 
Desaparece da língua 
Em conjunto com ninguém generaliza-se nos contextos em que alternava com homem
Conclusões preliminares 
 Nenhum [+hum] encontrava-se em vantagem por estar num estádio de gramaticalização mais avançado – torna-se palavra- negativa com traço [+ neg] (cf. Martins, 1997) 
 Homem desaparece antes de se tornar um IPN fraco 
A concorrência com nenhum [+hum] não explica, por si só, o desaparecimento de homem 
•Outros fatores a explorar: 
- surgimento de novas estratégias de passivização e de indefinição do sujeito (cf. Faggion, 2008) 
- influência da tipologia textual
Distribuição de homem e nenhum por obra/século 
0 
50 
100 
150 
200 
250 
DSG 
Docs. Not. 
Not. Torto 
Cantigas 
DCS 
CGE 
VdS 
CDF 
CDD 
CDPM 
OE 
Per. 
VBM 
CDJ 
Teatro 
XIII 
XIV 
XV 
XVI 
ninguém 
nenhum [+hum] 
homem
Referências 
Corpus 
Brocardo. 1997. Gomes Eanes de Zurara. Crónica do Conde D. Pedro de Meneses 
Centro de Estudos de Teatro, Teatro de Autores Portugueses do Séc. XVI - Base de dados textual [on-line]. http://www.cet-e-quinhentos.com/ 
Galves, Charlotte, and Pablo Faria. 2010. Tycho Brahe Parsed Corpus of Historical Portuguese. URL: http://www.tycho.iel.unicamp.br/~tycho/corpus/en/index.html 
Martins, A. 2001. Doc. Portugueses do Noroeste e da Região de Lisboa; non-dated document,13th century 
Marquilhas, Rita (Coord.) P.S. Post-Scriptum: Arquivo Digital de Escrita Quotidiana em Portugal e Espanha na Época Moderna. Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. http://ps.clul.ul.pt/ 
PIEL, J. & I. NUNES. 1988. Demanda do Santo Graal. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 
Xavier, Maria Francisca (Coord.). Digital Corpus of Medieval Portuguese (CIPM – Corpus Informatizado do Português Medieval). Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. http://cipm.fcsh.unl.pt/.
Referências 
GARZONIO & POLETTO. 2008. “Minimizers and quantifiers: a window on the development of negative markers. CISCL Working Papers. Vol. 2. University of Siena. 
GARZONIO & POLETTO. 2009. “Quantifiers as negative markers in Italian dialect.s”. Working Papers in Luinguistics. Vol. 19. University of Venice. 
GIANNAKIDOU, A. 2011. “Positive polarity items and negative polarity items: variation, 
licensing, and compositionality”. In Semantics: An International Handbook of Natural Language 
Meaning. (Second edition; ed. by C. Maienborn, K. von Heusinger, and P. Portner). Berlin: 
Mouton de Gruyter. 
HANSEN, M. M. 2013. “Negation in the History of French”. The History of Negation in the Languages of Europe and the Mediterranean. Vol I. Case Studies. Willis,D., Cristopher Lucas and Anne Breitbarth (eds.). Oxford University Press. 
HOEKSEMA, J. 1999. “Rapid change among expletive polarity items”. In Historical Linguistics. 
Laurel J. Brinton (ed.). Selected Papers from 14th International Conference on Historical 
Linguistics. Vancouver. 9-13 August 1999. John Benjamins. Amsterdam/Philadelphia. 
HORN, L. 1989. A Natural History of Negation. Stanford: CSLI Publications. 2001. 
JESPERSEN, Otto. 1917. Negation in English and Other Languages. Copenhagen: A.F.Host. 
KROCH, Anthony (1989). Reflexes of Grammar in Patterns of Language Change. Language Variations and Change, 1, pp. 199-244. 
MARTINS, A. M. 1997. «Aspectos da Negação na História das Línguas Românicas: Da natureza de palavras como nenhum, nada, ninguém». Actas do XII Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística, org. por Ivo Castro. Vol. 2: Linguística Histórica e História da Linguística. Lisboa: APL. pp. 179-210. 
MARTINS, Ana Maria 2000. «Polarity Items in Romance: Underspecification and Lexical Change». In Susan Pintzuk, George Tsoulas e Anthony Warner, eds. Diachronic Syntax: Models and Mechanisms. Oxford/New York: Oxford University Press. pp. 191- 219.
1) e porẽ nõ se deue homẽ gloriar ẽ ella nẽ se deue anojar, nõ a avendo 
2) nõ se deue o homẽ gloriar em ella quando bem pensar o pouco proueyto della 
3) Attende ataa o derradeyro dia da tua uida, ca ante delle nõ se deue nehũũ de gloriar. 
Orto do Esposo
Nível de gramaticalização de homem vs. nenhum – séc. XVI (cf. Garzonio e Polleto, 2008 e 2009,adaptado) 
Competição entre homem e nenhum 
Propriedades 
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a) Núcleo de DP 
nenhum 
homem 
b) Modificador PP 
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homem 
c) Significado referencial 
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e) Especialização semântica dos verbos 
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  • 1. Para a história da negação: dois tipos de minimizadores no português antigo XXX Encontro da APL Faculdade de Letras da Universidade do Porto 22 de outubro 2014 Clara Pinto ERC Advanced Grant - GA 295562
  • 2. Sumário •Minimizadores •Minimizadores no português antigo •O caso de homem •Concorrência entre homem e nenhum •Conclusões
  • 3. Minimizadores “Minimizers, those ‘partially stereotyped equivalents of any’ occur within the scope of a negation as a way of reinforcing that negation.” (Horn:1989)  Derivam frequentemente de nomes comuns com traços escalares um pingo; uma migalha; uma gota  Podem estar associados a vocabulário vernáculo. Apresentam frequentemente cognatos em outras línguas migalha (PT); mica (IT); migaja (ES); crumb (EN); mie (FR) um tostão furado (PT); un duro (ES); a red cent (EN), een rooie cent (GR)
  • 4. Minimizadores Não são intrinsecamente negativos - funcionam como Itens de Polaridade Negativa fracos : necessitam de ser legitimados em contexto. (1)Não vejo um boi com estes óculos novos. (2) Vi um boi a atravessar a estrada.  Estão relacionados com o Ciclo de Jespersen (Jespersen, 1917) Ex: Francês pas (passo) Estádio1: Je ne dis Estádio 2: Je ne dis (pas) Estádio 3: Je dis pas
  • 5. Corpus de trabalho •Os dados apresentados baseiam-se num corpus constituído por textos compreendidos entre os sécs. XIII e XVI. Séc. XIII Séc. XIV Séc. XV Séc. XVI Demanda do Santo Graal Notícia de Torto Documentos Notariais Cantigas medievais galego- portuguesas Crónica Geral de Espanha Vidas de Santos de um Manuscrito Alcobacense (Vida de Tarsis) Dos Costumes de Santarém (CS1) Crónica de D. Fernando (Fernão Lopes) Crónica de D. Pedro de Menezes (G. E. Zurara) Crónica de D. Dinis (Rui de Pina) Orto do Esposo Peregrinação A Vida de Bartolameu dos Mártires Cartas de D. João III 4 Peças teatro (Gil Vicente, Camões e Sá de Miranda)
  • 6. Minimizadores Tipo 1 i) Minimizadores partitivos: •têm origem em nomes que designavam a parte mais pequena de um todo. •podiam surgir antecedidos de determinante indefinido e/ou modificados por um Sintagma Preposicional (3) Agora sey eu ben et entẽdo que hu ponto de siso nõ auedes. (História Troiana) (4) e todos se maravilhárão, que a vírão sair e nom virão que lhe saía gota de sangue (José de Arimateia) Minimizadores no português antigo
  • 7. ii) Minimizadores valorativos: •têm origem em nomes que designavam realidades de pouco valor ou de pequena dimensão. •eram frequentemente antecedidos de determinante indefinido (5) Por quanto Boorz dizia, nom dava Lionel üa palha (DSG) (6) e tudo o q eu tenho dito, e digo hé mto verdade, e se lhe ella amarga, não se me dá delle hum figo (...) (CARDS1003) Minimizadores no português antigo Minimizadores Tipo 1
  • 8. Minimizadores Tipo 1 - Funcionam como classe aberta: constante incorporação de novos minimizadores e desaparecimento de outros (cf.Hoeksema, 1999) -Subsistem no PEC com distribuição e frequência semelhantes Português Antigo Português Europeu Contemporâneo Minimizadores Tipos 1 (gota, ponto/ figo, caracol) IPN’s fracos [0 af, α mod, α neg] IPN’s fracos [0 af, α mod, α neg] Minimizadores no português antigo
  • 9. Minimizadores Tipo 2 Minimizadores indefinidos •têm origem em nomes com baixo grau de referencialidade (cf. Giannakidou, 2011) •não ocorriam com determinantes, mas podiam ter modificadores preposicionais ou oracionais (7) E Muça era vassallo de Miraamolim e nõ quis fazer rem sem seu mãdado. (CGE) (8) E quando Erec viu que nom podia al achar en ella, respondeo chorando muito: (9) Tu nom poderás fazer cousa por este cavalleiro que te seja vergonha nem deshonra». (10) E ao doo da rainha nunca homem vio par. (DSG) Minimizadores no português antigo
  • 10. - Funcionam como uma classe fechada: era constituída por um número restrito de itens que desapareceram da língua. - Nenhum destes minimizadores sobreviveu além do século XVI Português Antigo Português Europeu Contemporâneo Minimizadores Tipo 2 (al, rem, cousa, homem) Itens Bipolares [α af, α mod, α neg] Desaparecem Minimizadores Tipo 2 Minimizadores no português antigo
  • 11. Minimizadores Indefinidos e Indefinidos negativos – um caso de competição? Hipótese: - Terá havido competição entre os minimizadores indefinidos e os indefinidos negativos (cf. Kroch, 1989)? Indefinidos Negativos Minimizadores Indefinidos
  • 12. O caso de homem •Item bipolar [aff] (11) Mas, ao tempo da grande coyta, ha homem mester siso e castigo (CGE) [mod] (12) No paaço avia gram lume, assi que perto poderia homem veer tam bem como se fosse de dia. (DSG) [neg] (13) e tornaronsse a suas naves con tãtas riquezas que nõ avia homen que lhe podesse dar conto. (CGE) •Em contextos negativos, homem tem valor de minimizador com interpretação igual a ninguém.
  • 13. •Distingue-se do nome comum homem por: - não ter leitura referencial (designa uma entidade genérica/indeterminada) •Ocorrência maioritária em determinadas estruturas sintáticas - com verbos modais e outros complexos verbais (14) nom devia home~ a amar os filhos mais que Deos (VdS) - com os verbo haver e ser existenciais (15) E, se fores vençudo, nõ avera homẽ no mundo a que dello pese (CGE) - em orações comparativas e construções de grau (16) estes aqui eram tam bõos cavalleiros que nom podia homem achar milhores no regno de Logres (DSG) O caso de homem
  • 14. Competição entre homem e nenhum - nenhum podia ocorrer nos mesmo contextos que homem: (17) Semelhava-lhe que chegava a üu rio, o mais feo e o mais espantoso que nunca vira e que nom poderia homem entrar em elle que nom fosse morto. (18) E sia pensando tanto que nenhüu o nom podia acordar de seu pensar, em guisa que nom metia mentes em festa nem em corte. (DGS) Contextos modais e negativos Homem Nenhum [pronome] [pronome] [+ humano] [+ humano]
  • 15. Distribuição de homem e nenhum por séculos 0 50 100 150 200 250 XIII XIV XV XVI homem nenhum [+hum] ninguém
  • 16. Nível de gramaticalização de homem vs. nenhum – séc. XIII (cf. Garzonio e Polleto, 2008 e 2009,adaptado) Competição entre homem e nenhum Propriedades Fase 1 Fase 2 Fase 3 a) Núcleo de DP nenhum homem b) Modificador PP nenhum homem c) Significado referencial nenhum homem d) Exibe phi-features nenhum homem e) Especialização semântica dos verbos homem nenhum f) Ocorre em contextos positivos homem nenhum g) Único elemento negativo em posição pré-verbal homem nenhum
  • 17. Competição entre homem e nenhum Homem Nenhum [+ hum] Menos especializado  Mais especializado Ambíguo (item bipolar vs. nome comum)  Não-ambíguo Integra um grupo menos homogéneo  Integra um grupo mais homogéneo Desaparece da língua Em conjunto com ninguém generaliza-se nos contextos em que alternava com homem
  • 18. Conclusões preliminares  Nenhum [+hum] encontrava-se em vantagem por estar num estádio de gramaticalização mais avançado – torna-se palavra- negativa com traço [+ neg] (cf. Martins, 1997)  Homem desaparece antes de se tornar um IPN fraco A concorrência com nenhum [+hum] não explica, por si só, o desaparecimento de homem •Outros fatores a explorar: - surgimento de novas estratégias de passivização e de indefinição do sujeito (cf. Faggion, 2008) - influência da tipologia textual
  • 19. Distribuição de homem e nenhum por obra/século 0 50 100 150 200 250 DSG Docs. Not. Not. Torto Cantigas DCS CGE VdS CDF CDD CDPM OE Per. VBM CDJ Teatro XIII XIV XV XVI ninguém nenhum [+hum] homem
  • 20. Referências Corpus Brocardo. 1997. Gomes Eanes de Zurara. Crónica do Conde D. Pedro de Meneses Centro de Estudos de Teatro, Teatro de Autores Portugueses do Séc. XVI - Base de dados textual [on-line]. http://www.cet-e-quinhentos.com/ Galves, Charlotte, and Pablo Faria. 2010. Tycho Brahe Parsed Corpus of Historical Portuguese. URL: http://www.tycho.iel.unicamp.br/~tycho/corpus/en/index.html Martins, A. 2001. Doc. Portugueses do Noroeste e da Região de Lisboa; non-dated document,13th century Marquilhas, Rita (Coord.) P.S. Post-Scriptum: Arquivo Digital de Escrita Quotidiana em Portugal e Espanha na Época Moderna. Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. http://ps.clul.ul.pt/ PIEL, J. & I. NUNES. 1988. Demanda do Santo Graal. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Xavier, Maria Francisca (Coord.). Digital Corpus of Medieval Portuguese (CIPM – Corpus Informatizado do Português Medieval). Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. http://cipm.fcsh.unl.pt/.
  • 21. Referências GARZONIO & POLETTO. 2008. “Minimizers and quantifiers: a window on the development of negative markers. CISCL Working Papers. Vol. 2. University of Siena. GARZONIO & POLETTO. 2009. “Quantifiers as negative markers in Italian dialect.s”. Working Papers in Luinguistics. Vol. 19. University of Venice. GIANNAKIDOU, A. 2011. “Positive polarity items and negative polarity items: variation, licensing, and compositionality”. In Semantics: An International Handbook of Natural Language Meaning. (Second edition; ed. by C. Maienborn, K. von Heusinger, and P. Portner). Berlin: Mouton de Gruyter. HANSEN, M. M. 2013. “Negation in the History of French”. The History of Negation in the Languages of Europe and the Mediterranean. Vol I. Case Studies. Willis,D., Cristopher Lucas and Anne Breitbarth (eds.). Oxford University Press. HOEKSEMA, J. 1999. “Rapid change among expletive polarity items”. In Historical Linguistics. Laurel J. Brinton (ed.). Selected Papers from 14th International Conference on Historical Linguistics. Vancouver. 9-13 August 1999. John Benjamins. Amsterdam/Philadelphia. HORN, L. 1989. A Natural History of Negation. Stanford: CSLI Publications. 2001. JESPERSEN, Otto. 1917. Negation in English and Other Languages. Copenhagen: A.F.Host. KROCH, Anthony (1989). Reflexes of Grammar in Patterns of Language Change. Language Variations and Change, 1, pp. 199-244. MARTINS, A. M. 1997. «Aspectos da Negação na História das Línguas Românicas: Da natureza de palavras como nenhum, nada, ninguém». Actas do XII Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística, org. por Ivo Castro. Vol. 2: Linguística Histórica e História da Linguística. Lisboa: APL. pp. 179-210. MARTINS, Ana Maria 2000. «Polarity Items in Romance: Underspecification and Lexical Change». In Susan Pintzuk, George Tsoulas e Anthony Warner, eds. Diachronic Syntax: Models and Mechanisms. Oxford/New York: Oxford University Press. pp. 191- 219.
  • 22. 1) e porẽ nõ se deue homẽ gloriar ẽ ella nẽ se deue anojar, nõ a avendo 2) nõ se deue o homẽ gloriar em ella quando bem pensar o pouco proueyto della 3) Attende ataa o derradeyro dia da tua uida, ca ante delle nõ se deue nehũũ de gloriar. Orto do Esposo
  • 23. Nível de gramaticalização de homem vs. nenhum – séc. XVI (cf. Garzonio e Polleto, 2008 e 2009,adaptado) Competição entre homem e nenhum Propriedades Fase 1 Fase 2 Fase 3 a) Núcleo de DP nenhum homem b) Modificador PP nenhum homem c) Significado referencial homem nenhum d) Exibe phi-features nenhum homem e) Especialização semântica dos verbos homem nenhum f) Ocorre em contextos positivos nenhum homem g) Único elemento negativo em posição pré-verbal homem nenhum