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Idade Média e Idade Moderna - Ano 2018
- COM GABARITO -
Pré-vestibular Comunitário Ganga Zumba
Prof: Ricardo Jorge
Idade Média
Exercício 1.​ Leia o texto abaixo.
Entre meados do século XII e meados do
século XIII, a recrudescência das
condenações da usura é explicada pelo
temor da Igreja ao ver a sociedade
abalada pela proliferação das práticas
usurárias. O terceiro Concílio de Latrão
(1179) declara que muitos homens
abandonam sua condição social, sua
profissão para tornarem-se usurários. No
século XIII, o papa Inocêncio IV e o
grande canonista Hostiensis temem a
deserção dos campos, devido ao fato de
os camponeses terem se tornado
usurários ou estarem privados de gado e
de instrumentos de trabalho pelos
possuidores de terras, eles próprios
atraídos pelos ganhos da usura. A
atração pela usura faz aparecer a
ameaça de um recuo da ocupação dos
solos e da agricultura, e com ela o
espectro da fome. Le Goff, Jacques. A
bolsa e a vida: a usura na Idade Média.
2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. p.
25.
Considerando as informações do texto, a
prática da usura, na Baixa Idade Média:
A. foi um fenômeno isolado, que não
podia abalar as estruturas da
sociedade feudal, mas que a
Igreja reprimiu por superstições e
preconceito.
B. era expressão de uma nova forma
de acumular riqueza que se
chocava com a visão de mundo
pregada pela Igreja católica e
abalava as tradicionais formas de
organização da sociedade
medieval.
C. enfraqueceu sobremaneira o
poder da Igreja, que reagiu
condenando-a e destruindo o
avanço da urbanização e do
comércio medievais.
D. favoreceu o surgimento e o
enriquecimento de uma nova
classe social, a burguesia, que,
com a Igreja, apoiou a melhoria da
produção agrícola e a fixação do
camponês na terra.
E. impediu o pleno desenvolvimento
econômico da Europa Ocidental,
que continuou presa aos velhos
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 1
paradigmas tecnológicos do
período feudal.
Resposta: “B”. Comentário: O texto do
enunciado discute a reação da Igreja ao
aumento da prática da usura e as razões
alegadas pela instituição para
condená-la. A Igreja considerava que a
usura representava um perigo para a
estabilidade da ordem feudal. Essa forma
de acumular riqueza era algo imoral, que
se chocava com a visão de mundo
pregada por ela. Sobre as demais
alternativas: não foi um fenômeno
isolado, pois refletia profundas mudanças
em curso na sociedade feudal, como a
expansão do comércio e da urbanização
e o novo valor atribuído ao dinheiro (a); a
Igreja condenava a usura, mas não
conseguiu conter o avanço da
urbanização e do comércio durante a
Idade Média (c); a usura favoreceu sem
dúvida o enriquecimento da burguesia,
mas esta não apoiou a fixação dos
camponeses na terra (d); as novas
práticas econômicas, entre elas a usura,
permitiram o avanço do comércio, da
urbanização, das finanças e, portanto, a
superação do feudalismo na Europa (e).
Exercício 2. (Vunesp) Sobre as
associações de importantes grupos
sociais da Idade Média, um historiador
escreveu:
"Eram cartéis que tinham por objetivo a
eliminação da concorrência no interior da
cidade e a manutenção do monopólio de
uma minoria de mestres no mercado
urbano". (Jacques Le Goff, A civilização
do Ocidente medieval.)
O texto caracteriza de maneira típica
A. as universidades medievais
B. a atuação das ordens
mendicantes
C. as corporações de ofício
D. o domínio dos senhores feudais
E. as seitas heréticas
Resposta: “C”
Exercício 3. (Concurso público para
Professor de História de Duque de
Caxias – 2002) O modo de produção
feudal era definido por uma economia
natural, na qual nem o trabalho nem o
produto do trabalho eram bens. O
produtor imediato estava unido ao meio
de produção – o solo – por uma
específica relação social. Os servos
juridicamente tinham mobilidade restrita,
eram ligados à terra: gleba adscripti.
Assinale a alternativa que, de acordo
com o exposto no texto, define a relação
servil.
A. A coerção sobre o camponês
medieval não era econômica,
porque era disfarçada tanto pela
obrigação religiosa de servir como
pela jurisdição do senhor sobre a
pessoa do servo, equivalente à
relação do senhor com o escravo.
B. Na servidão não ocorria a coerção
econômica, porque o servo
possuía os meios de produção –
terra e instrumentos – e a
ideologia da submissão anulava,
na prática e juridicamente, o
caráter coercitivo da relação.
C. A coerção era basicamente
econômica na sua origem, pois
era a posse da terra que garantia
a reprodução da força de trabalho,
garantindo a produção da sua
subsistência e da moradia familiar.
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 2
D. A adscrição do camponês à gleba,
em troca de proteção, resultou na
restrição jurídica da sua
mobilidade, uma coerção
extra-econômica que o obrigou ao
pagamento do excedente e à
prestação de serviço.
E. A longa estabilidade do modo de
produção feudal, que lhe permitiu
sobreviver séculos sob invasões
diversas, deveu-se ao fato de os
conflitos de classe serem raros,
pois a relação social do servo era
com a terra e não com o senhor
feudal.
Resposta: “D”
Exercício 4. (PUC-SP) Não pode ser
considerado como fator gerador do
renascimento comercial que ocorre na
Europa, a partir do século XI:
A. a crise do modo de produção
feudal provocada pela
superexploração da mão-de-obra,
através das relações servis de
produção.
B. a disponibilidade de mão-de-obra
provocada, entre outros fatores,
pelo crescimento demográfico a
partir do século X.
C. a predominância cultural e
ideológica da Igreja, com a
valorização da vida extraterrena, a
condenação à usura e sua posição
em relação ao "justo preço" das
mercadorias.
D. a aquisição das "cartas de
franquias", que fortalecia e
libertava a nascente burguesia das
obrigações tributárias dos
senhores feudais.
E. o movimento cruzadista, que,
retratando a estrutura mental e
religiosa do homem medieval, se
estendeu entre os séculos XI e
XIII.
Resposta: "C"
Exercício 5. (ENEM 2008) A Peste
Negra dizimou boa parte da população
europeia, com efeitos sobre o
crescimento das cidades. O
conhecimento médico da época não foi
suficiente para conter a epidemia. Na
cidade de Siena, Agnolo di Tura
escreveu: ​“As pessoas morriam às
centenas, de dia e de noite, e todas eram
jogadas em fossas cobertas com terra e,
assim que essas fossas ficavam cheias,
cavavam-se mais. E eu enterrei meus
cinco filhos com minhas próprias mãos.
(...)
E morreram tantos que todos achavam
que era o fim do mundo.” (Agnolo di
Tura. The Plague in Siena: An Italian
Chronicle. In: William M. Bowsky. The
Black Death: a turning point in history?
New York: HRW, 1971. Com
adaptações.)
O testemunho de Agnolo di Tura, um
sobrevivente da Peste Negra, que
assolou a Europa durante parte do
século XIV, sugere que:
A. o flagelo da Peste Negra foi
associado ao fim dos tempos.
B. a Igreja buscou conter o medo da
morte, disseminando o saber
médico.
C. a impressão causada pelo número
de mortos não foi tão forte, porque
as vítimas eram poucas e
identificáveis.
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 3
D. houve substancial queda
demográfica na Europa no período
anterior à Peste.
E. o drama vivido pelos
sobreviventes era causado pelo
fato de os cadáveres não serem
enterrados.
Resposta: “A”
Exercício 6. (ENEM 2009) A Idade
Média é um extenso período da História
do Ocidente cuja memória é construída e
reconstruída segundo as circunstâncias
das épocas posteriores. Assim, desde o
Renascimento, esse período vem sendo
alvo de diversas interpretações que
dizem mais sobre o contexto histórico em
que são produzidas do que propriamente
sobre o medievo.
Um exemplo acerca do que está exposto
no texto acima é:
A. a associação que Hitler
estabeleceu entre o III Reich e o
Sacro Império
Romano-Germânico.
B. o retorno dos valores cristãos
medievais, presentes nos
documentos do Concílio Vaticano
II.
C. a luta dos negros sul-africanos
contra o apartheid inspirada por
valores dos primeiros cristãos.
D. o fortalecimento político de
Napoleão Bonaparte, que se
justificava na amplitude de
poderes que tivera Carlos Magno.
E. a tradição heroica da cavalaria
medieval, que foi afetada
negativamente pelas produções
cinematográficas de Hollywood.
Resposta: “A”.
Exercício 7. (ENEM) Se a mania de
fechar, verdadeiro habitus da
mentalidade medieval nascido talvez de
um profundo sentimento de insegurança,
estava difundida no mundo rural, estava
do mesmo modo no meio urbano, pois
que uma das características da cidade
era de ser limitada por portas e por uma
muralha. Duby, G. et al. Séculos XIV-XV.
In: Ariès, P.; Duby, G. História da vida
privada da Europa Feudal à Renascença.
São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
(Adaptado.)
As práticas e os usos das muralhas
sofreram importantes mudanças no final
da Idade Média, quando elas assumiram
a função de pontos de passagem ou
pórticos. Este processo está diretamente
relacionado com:
A. o crescimento das atividades
comerciais e urbanas.
B. a migração de camponeses e
artesãos.
C. a expansão dos parques
industriais e fabris.
D. o aumento do número de castelos
e feudos.
E. a contenção das epidemias e
doenças.
Resposta: “A”. Comentário: As cidades
medievais eram geralmente cercadas por
muralhas. Nos últimos séculos da Idade
Média, porém, a expansão das atividades
comerciais, a circulação mais rápida das
riquezas e as feiras provocaram
mudanças no espaço urbano, que já não
podia continuar tão fechado quanto
antes. Dessa forma, as muralhas se
tornaram pontos de passagem com seus
pórticos abertos para viajantes e
mercadores. Sobre as demais
alternativas: embora a migração de
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 4
camponeses fosse importante, por si só
não teria exigido a abertura dos pórticos,
pois eles não eram tão bem-vindos às
cidades quanto os mercadores, que
faziam circular as riquezas (b); a
expansão dos parques industriais e fabris
só ocorreria a partir de meados do século
XVIII na Inglaterra, com a Revolução
Industrial (c); o aumento do número de
castelos e feudos, caso houvesse, não
levaria à abertura das muralhas urbanas,
pois eles constituíam propriedades
fechadas e auto suficientes; os senhores
feudais, portanto, não estavam tão
interessados no comércio quanto os
burgueses das cidades (d); ao contrário,
com a abertura das muralhas aumentava
o risco de propagação das epidemias,
devido ao aumento do contato entre as
pessoas (e).
Exercício 8. (Fuvest) A proliferação das
universidades medievais, no século XIII,
responsável por importantes
transformações culturais, está
relacionada:
A. ao Renascimento cultural
promovido por Carlos Magno e
pelos homens cultos que trouxe
para sua corte.
B. à invenção da imprensa que
possibilitou a reprodução dos
livros a serem consultados por
mestres e alunos.
C. à importância de se difundir o
ensino do latim, língua utilizada
pela Igreja para escrever tratados
teológicos, cartas e livros.
D. ao crescimento do comércio, ao
desenvolvimento das cidades e às
aspirações de conhecimentos da
burguesia.
E. à determinação de eliminar a
ignorância e o analfabetismo da
chamada Idade das Trevas.
Resposta: “D”
Exercício 9. (PUC-SP) A sociedade
feudal era estamental e fragmentada
politicamente. O cerimonial a seguir
transcrito, representativo do
relacionamento estabelecido entre
nobres, determinava as condições para a
doação dos feudos, colocando até
mesmo o rei dentro desse sistema de
reciprocidade:
"Aos 7 dos idos de Abril, quinta-feira,
foram prestadas as homenagens ao
conde; o que foi cumprido segundo as
formas determinadas para prestação de
fé e de fidelidade, segundo a ordem
seguinte. Em primeiro lugar, eles fizeram
homenagem assim: o conde perguntou
ao futuro vassalo se queria tornar-se seu
homem sem reserva, e este respondeu:
- 'quero-o',- depois, com as mãos
apertadas entre as do conde, aliaram-se
por um beijo. Em segundo lugar, aquele
que tinha feito homenagem empenhou a
sua fé (...) e, em terceiro lugar, ele jurou
isto sobre as relíquias dos santos.
Em seguida, com a vara que tinha na
mão, o conde deu-lhes investidura (a
posse simbólica do feudo), a todos que
acabavam de prestar-lhe homenagem,
de prometer-lhe fidelidade e de
prestar-lhe juramento." (Gilberto de
Bruges, "História da morte de Carlos o
Bom, conde de Flandres", in FREITAS,
Gustavo de. 900 TEXTOS E
DOCUMENTOS DE HISTÓRIA, vol. 4521
I, Lisboa, Plátano.)
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 5
O cerimonial descrito
A. estabelecia uma rede de lealdades
entre os diferentes estratos da
sociedade medieval, contribuindo
para a centralização monárquica.
B. delimitava direitos e obrigações
entre nobreza, clero e povo.
C. estabelecia as condições para o
ingresso na categoria de nobres,
possibilitando ascensão social.
D. prescrevia as condições de
doação dos feudos, estabelecendo
uma hierarquização do ponto de
vista econômico, contribuindo para
o fortalecimento do poder real.
E. estabelecia uma hierarquização do
ponto de vista militar, no interior
de um sistema de reciprocidade,
incluindo obrigações de fidelidade
e proteção, no qual constituía a
recompensa.
Resposta: “E”
Exercício 10. (Fuvest) A "Querela
[questão] das Investiduras" foi um conflito
instaurado entre
A. os Papas e os Imperadores do
Sacro Império
Romano-Germânico.
B. os senhores feudais e os
cavaleiros.
C. as ordens religiosas e os
Patriarcas de Constantinopla.
D. os monges de Cluny e o Papa
Gregório VII.
E. os gibelinos e o Imperador
Henrique IV.
Resposta: “A”
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 6
Idade Moderna
Exercício 1. (UFPR 2010) Sob o ponto
de vista político, todos os reis medievais
ibéricos se consideravam herdeiros
legítimos e descendentes dos antigos
monarcas visigodos. Por isso,
consideravam sua qualquer terra ganha
aos “infiéis”. Assim surgiu a palavra
Reconquista. A guerra permanente
tinha-se por justa, até que fosse
alcançado o objetivo último. Mais do que
um conflito religioso, a Reconquista
surgia a todos, na Europa cristã, como
uma questão de herança. (Adaptado de
Oliveira Marques. Breve História de
Portugal. Lisboa: Presença, 2001. p.
72–73.)
Sobre o fenômeno da Reconquista, é
correto afirmar:
A. Favoreceu o nascimento dos
reinos ibéricos independentes.
B. Promoveu a conversão em massa
das populações muçulmanas para
o cristianismo
C. Deslocou integralmente o
interesse e a ação dos cruzados
para a Península Ibérica.
D. Fomentou a migração imediata
dos muçulmanos para o norte da
África.
E. Encerrou a coexistência entre
cristãos e muçulmanos no
medievo ibérico.
Resposta: "A"
Exercício 2. (Cesgranrio-RJ) (Adaptada)
O regime monárquico absolutista, forma
política predominante entre os Estados
modernos europeus nos séculos XVI a
XVIII, caracterizava-se, do ponto de vista
político e social, pelos seguintes
aspectos:
1. concentração de todos os poderes
nas mãos do príncipe enquanto
soberano absoluto;
2. neutralidade do príncipe diante
dos conflitos sociais,
especialmente quanto aos
interesses antagônicos de
camponeses, burgueses e
aristocratas;
3. caráter divino da autoridade real,
situada acima das leis e dos
indivíduos, considerados apenas
súditos;
Assinale:
A. se somente os itens 1 e 3 estão
corretas.
B. se somente os itens 1 e 2 estão
corretos.
C. se somente os itens 2 e 3 estão
corretas.
Resposta: "A"
Exercício 4. (EEM-SP) (Adaptada) A
política econômica do mercantilismo
caracterizou-se por três elementos
básicos, a saber:
A. fisiocracia, capitalismo, globalismo
B. capitalismo, socialismo, escambo
C. balança de comércio favorável,
protecionismo e monopólio.
D. escambo, globalismo, corvéia
Resposta: “C”
Exercício 4.​ (Centec-BA) Questões I e II:
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 7
"Os teólogos, portanto, tinham toda a
preocupação voltada para as almas e
para Deus, ou seja, para o mundo
transcendente, o mundo dos fenômenos
espirituais e imateriais. Os humanistas,
por sua vez, voltavam-se para o aqui e o
agora, para o mundo concreto dos seres
humanos em luta entre si e com a
natureza, a fim de terem um controle
maior sobre o próprio destino. Por outro
lado, a pregação do clero tradicional
reforçava a submissão total do homem,
em primeiro lugar, à onipotência divina,
em segundo, à orientação do clero e, em
terceiro, à tutela da nobreza, exaltando
no ser humano, sobretudo, os valores da
piedade, da mansidão e da disciplina. A
postura dos humanistas era
completamente diferente, valorizava o
que de divino havia em cada homem,
induzindo-o a expandir suas forças, a
criar e a produzir, agindo sobre o mundo
para transformá-la de acordo com sua
vontade e seu interesse."​ (Sevcenko)
Questão I. No texto, a característica
marcante do movimento
humanista-renascentista é:
A. espírito crítico voltado para o
estímulo às mudanças
B. supremacia do mundo espiritual
sobre o material
C. valorização da piedade, da
mansidão e da disciplina
D. defesa da Igreja e da cultura
medievais
E. reprodução da crença dogmática
dos teólogos medievais
Resposta: "A"
Questão II. A crítica dos humanistas era
dirigida à sociedade:
A. capitalista
B. feudal
C. comunista
D. escravista
E. socialista
Resposta: "B".
Exercício 5. (Enem 2013) Para que não
haja abuso, é preciso organizar as coisas
de maneira que o poder seja contido pelo
poder. Tudo estaria perdido se o mesmo
homem ou o mesmo corpo dos
principais, ou dos nobres, ou do povo,
exercesse esses três poderes: o de fazer
leis, o de executar as resoluções públicas
e o de julgar os crimes ou as
divergências dos indivíduos. Assim,
criam-se os poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário, atuando de forma
independente para a efetivação da
liberdade, sendo que esta não existe se
uma mesma pessoa ou grupo exercer os
referidos poderes concomitantemente.
MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis.
São Paulo Abril Cultural, 1979
(adaptado).
A divisão e a independência entre os
poderes são condições necessárias para
que possa haver liberdade em um
Estado. Isso pode ocorrer apenas sob
um modelo político em que haja
A. exercício de tutela sobre
atividades jurídicas e políticas.
B. consagração do poder político
pela autoridade religiosa.
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 8
C. concentração do poder nas mãos
de elites técnico-cientifícas.
D. estabelecimento de limites aos
atores públicos e às instituições do
governo.
E. reunião das funções de legislar,
julgar e executar nas mãos de um
governante eleito.
Resposta: "D". Comentário:
Estabelecimento de limites aos atores
públicos e às instituições do governo.
Comentário: Importante filósofo, político e
escritor francês, Montesquieu é
considerado um dos principais filósofos
do Iluminismo. Montesquieu era contra o
absolutismo monárquico, entre as suas
principais críticas estava a concentração
do poder nas mãos do rei. Nesse sentido,
defendia a tripartição dos poderes
políticos baseado na independência e
harmonia entre os poderes executivo,
legislativo e judiciário.
Exercício 6. (Enem 2012) Não ignoro a
opinião antiga e muito difundida de que o
que acontece no mundo é decidido por
Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito
aceita em nossos dias, devido às
grandes transformações ocorridas, e que
ocorrem diariamente, as quais escapam
à conjectura humana. Não obstante, para
não ignorar inteiramente o nosso
livre-arbítrio, creio que se pode aceitar
que a sorte decida metade dos nossos
atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o
controle sobre a outra metade.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília:
EdUnB, 1979 (adaptado).
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o
exercício do poder em seu tempo. No
trecho citado, o autor demonstra o
vínculo entre o seu pensamento político e
o humanismo renascentista ao
A. valorizar a interferência divina nos
acontecimentos definidores do seu
tempo.
B. rejeitar a intervenção do acaso
nos processos políticos.
C. afirmar a confiança na razão
autônoma como fundamento da
ação humana.
D. romper com a tradição que
valorizava o passado como fonte
de aprendizagem.
E. redefinir a ação política com base
na unidade entre fé e razão.
Resposta: "C". Comentário: O texto de
Maquiavel se relaciona ao pensamento
político renascentista ao ressaltar o
domínio do livre-arbítrio sobre a sorte.
Dessa maneira, Maquiavel apresenta o
princípio básico defendido pelos
renascentistas que era a utilização da
razão como principal instrumento para
compreender o universo e a natureza.
Exercício 7. (FATEC SP/2001) Com
relação à Reforma é correto dizer que:
A. foi apenas um movimento de
contestação religiosa à Igreja
Católica, não tendo nenhuma
implicação política ou econômica.
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 9
B. nada teve a ver com as condições
geradas na Europa do século XVI
pelo desenvolvimento do
comércio, pela ascensão da
burguesia e pelo Renascimento.
C. foi o movimento que rompeu a
unidade religiosa da Europa
Ocidental, dando origem a novas
igrejas cristãs.
D. valorizava Deus, a fé e o desprezo
pelas coisas terrenas, porque não
era materialista, mas, sim,
pregadora do fanatismo de
predestinação e da submissão do
homem a Deus.
E. foi um movimento que reafirmou
os dogmas católicos e que foi
intransigente com relação aos
protestantes.
Resposta: “C”
Exercício 8. (UFMA/2000) Foram fatores
determinantes da Reforma Protestante,
EXCETO:
A. O desenvolvimento das relações
capitalistas fazendo emergir novas
forças sociais, cuja evolução
entrava em contradição com a
sociedade feudal, que tinha na
Igreja Católica um sustentáculo.
B. A influência do humanismo e do
Renascimento, pois
desenvolveram o individualismo, o
espírito crítico, maior
conhecimento da Antigüidade
Clássica, opondo a predestinação
ao livre-arbítrio.
C. A profunda crise na organização e
na disciplina da Igreja, com
evidente desprestígio do Papado,
fruto do comportamento
escandaloso de vários pontífices,
a exemplo de Alexandre VI.
D. A ambição da burguesia industrial
e financeira, de interesses
desenvolvidos pela Revolução
Industrial, que via na Reforma
uma maneira de confiscar as
vastas propriedades acumuladas
pela Igreja na Idade Média.
E. O fortalecimento do Estado
Nacional Absolutista típico da
transição do feudalismo para o
capitalismo, cuja consolidação
representava a rejeição da teoria
da supremacia e do universalismo
do poder papal.
Resposta: “D”
Exercício 9. (PUC RJ/1994) ​"Movimento
intelectual portador de uma visão unitária
do mundo e do homem, o Iluminismo,
apesar das diversidades de leituras que
lhe são contemporâneas, conservou uma
grande certeza quanto à racionalidade do
mundo e do homem." (Francisco Falcon -
Iluminismo) O movimento Iluminista, no
século XVIII, representou a:
A. Crítica ao mecanismo,
fundamental nos dogmas do
pensamento religioso católico.
B. Justificativa da dominação do
homem pelo homem,
representada nas práticas
escravistas.
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
Página 10
C. Defesa da teocracia pontifícia,
frente aos abusos cometidos pela
monarquia absoluta.
D. Afirmação das idéias do progresso
e natureza, o que permitiu o
avanço do conhecimento racional.
E. Subordinação ideológica do poder
político civil às práticas e doutrinas
da Igreja contra-reformista.
Resposta: “D”
Exercício 10. (ETAPA SP/2006) “O
espírito das leis” e “O contrato social”
associam-se respectivamente a:
A. Locke e Hume.
B. Smith e Hobbes.
C. Cícero e Aristóteles.
D. Voltaire e Diderot.
E. Montesquieu e Rousseau.
Resposta: “E”
Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018
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  • 1. Simulado de História Geral para a Semana de Provas Idade Média e Idade Moderna - Ano 2018 - COM GABARITO - Pré-vestibular Comunitário Ganga Zumba Prof: Ricardo Jorge Idade Média Exercício 1.​ Leia o texto abaixo. Entre meados do século XII e meados do século XIII, a recrudescência das condenações da usura é explicada pelo temor da Igreja ao ver a sociedade abalada pela proliferação das práticas usurárias. O terceiro Concílio de Latrão (1179) declara que muitos homens abandonam sua condição social, sua profissão para tornarem-se usurários. No século XIII, o papa Inocêncio IV e o grande canonista Hostiensis temem a deserção dos campos, devido ao fato de os camponeses terem se tornado usurários ou estarem privados de gado e de instrumentos de trabalho pelos possuidores de terras, eles próprios atraídos pelos ganhos da usura. A atração pela usura faz aparecer a ameaça de um recuo da ocupação dos solos e da agricultura, e com ela o espectro da fome. Le Goff, Jacques. A bolsa e a vida: a usura na Idade Média. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 25. Considerando as informações do texto, a prática da usura, na Baixa Idade Média: A. foi um fenômeno isolado, que não podia abalar as estruturas da sociedade feudal, mas que a Igreja reprimiu por superstições e preconceito. B. era expressão de uma nova forma de acumular riqueza que se chocava com a visão de mundo pregada pela Igreja católica e abalava as tradicionais formas de organização da sociedade medieval. C. enfraqueceu sobremaneira o poder da Igreja, que reagiu condenando-a e destruindo o avanço da urbanização e do comércio medievais. D. favoreceu o surgimento e o enriquecimento de uma nova classe social, a burguesia, que, com a Igreja, apoiou a melhoria da produção agrícola e a fixação do camponês na terra. E. impediu o pleno desenvolvimento econômico da Europa Ocidental, que continuou presa aos velhos Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 1
  • 2. paradigmas tecnológicos do período feudal. Resposta: “B”. Comentário: O texto do enunciado discute a reação da Igreja ao aumento da prática da usura e as razões alegadas pela instituição para condená-la. A Igreja considerava que a usura representava um perigo para a estabilidade da ordem feudal. Essa forma de acumular riqueza era algo imoral, que se chocava com a visão de mundo pregada por ela. Sobre as demais alternativas: não foi um fenômeno isolado, pois refletia profundas mudanças em curso na sociedade feudal, como a expansão do comércio e da urbanização e o novo valor atribuído ao dinheiro (a); a Igreja condenava a usura, mas não conseguiu conter o avanço da urbanização e do comércio durante a Idade Média (c); a usura favoreceu sem dúvida o enriquecimento da burguesia, mas esta não apoiou a fixação dos camponeses na terra (d); as novas práticas econômicas, entre elas a usura, permitiram o avanço do comércio, da urbanização, das finanças e, portanto, a superação do feudalismo na Europa (e). Exercício 2. (Vunesp) Sobre as associações de importantes grupos sociais da Idade Média, um historiador escreveu: "Eram cartéis que tinham por objetivo a eliminação da concorrência no interior da cidade e a manutenção do monopólio de uma minoria de mestres no mercado urbano". (Jacques Le Goff, A civilização do Ocidente medieval.) O texto caracteriza de maneira típica A. as universidades medievais B. a atuação das ordens mendicantes C. as corporações de ofício D. o domínio dos senhores feudais E. as seitas heréticas Resposta: “C” Exercício 3. (Concurso público para Professor de História de Duque de Caxias – 2002) O modo de produção feudal era definido por uma economia natural, na qual nem o trabalho nem o produto do trabalho eram bens. O produtor imediato estava unido ao meio de produção – o solo – por uma específica relação social. Os servos juridicamente tinham mobilidade restrita, eram ligados à terra: gleba adscripti. Assinale a alternativa que, de acordo com o exposto no texto, define a relação servil. A. A coerção sobre o camponês medieval não era econômica, porque era disfarçada tanto pela obrigação religiosa de servir como pela jurisdição do senhor sobre a pessoa do servo, equivalente à relação do senhor com o escravo. B. Na servidão não ocorria a coerção econômica, porque o servo possuía os meios de produção – terra e instrumentos – e a ideologia da submissão anulava, na prática e juridicamente, o caráter coercitivo da relação. C. A coerção era basicamente econômica na sua origem, pois era a posse da terra que garantia a reprodução da força de trabalho, garantindo a produção da sua subsistência e da moradia familiar. Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 2
  • 3. D. A adscrição do camponês à gleba, em troca de proteção, resultou na restrição jurídica da sua mobilidade, uma coerção extra-econômica que o obrigou ao pagamento do excedente e à prestação de serviço. E. A longa estabilidade do modo de produção feudal, que lhe permitiu sobreviver séculos sob invasões diversas, deveu-se ao fato de os conflitos de classe serem raros, pois a relação social do servo era com a terra e não com o senhor feudal. Resposta: “D” Exercício 4. (PUC-SP) Não pode ser considerado como fator gerador do renascimento comercial que ocorre na Europa, a partir do século XI: A. a crise do modo de produção feudal provocada pela superexploração da mão-de-obra, através das relações servis de produção. B. a disponibilidade de mão-de-obra provocada, entre outros fatores, pelo crescimento demográfico a partir do século X. C. a predominância cultural e ideológica da Igreja, com a valorização da vida extraterrena, a condenação à usura e sua posição em relação ao "justo preço" das mercadorias. D. a aquisição das "cartas de franquias", que fortalecia e libertava a nascente burguesia das obrigações tributárias dos senhores feudais. E. o movimento cruzadista, que, retratando a estrutura mental e religiosa do homem medieval, se estendeu entre os séculos XI e XIII. Resposta: "C" Exercício 5. (ENEM 2008) A Peste Negra dizimou boa parte da população europeia, com efeitos sobre o crescimento das cidades. O conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu: ​“As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos. (...) E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo.” (Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky. The Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971. Com adaptações.) O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da Peste Negra, que assolou a Europa durante parte do século XIV, sugere que: A. o flagelo da Peste Negra foi associado ao fim dos tempos. B. a Igreja buscou conter o medo da morte, disseminando o saber médico. C. a impressão causada pelo número de mortos não foi tão forte, porque as vítimas eram poucas e identificáveis. Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 3
  • 4. D. houve substancial queda demográfica na Europa no período anterior à Peste. E. o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelo fato de os cadáveres não serem enterrados. Resposta: “A” Exercício 6. (ENEM 2009) A Idade Média é um extenso período da História do Ocidente cuja memória é construída e reconstruída segundo as circunstâncias das épocas posteriores. Assim, desde o Renascimento, esse período vem sendo alvo de diversas interpretações que dizem mais sobre o contexto histórico em que são produzidas do que propriamente sobre o medievo. Um exemplo acerca do que está exposto no texto acima é: A. a associação que Hitler estabeleceu entre o III Reich e o Sacro Império Romano-Germânico. B. o retorno dos valores cristãos medievais, presentes nos documentos do Concílio Vaticano II. C. a luta dos negros sul-africanos contra o apartheid inspirada por valores dos primeiros cristãos. D. o fortalecimento político de Napoleão Bonaparte, que se justificava na amplitude de poderes que tivera Carlos Magno. E. a tradição heroica da cavalaria medieval, que foi afetada negativamente pelas produções cinematográficas de Hollywood. Resposta: “A”. Exercício 7. (ENEM) Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das características da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha. Duby, G. et al. Séculos XIV-XV. In: Ariès, P.; Duby, G. História da vida privada da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. (Adaptado.) As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Média, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo está diretamente relacionado com: A. o crescimento das atividades comerciais e urbanas. B. a migração de camponeses e artesãos. C. a expansão dos parques industriais e fabris. D. o aumento do número de castelos e feudos. E. a contenção das epidemias e doenças. Resposta: “A”. Comentário: As cidades medievais eram geralmente cercadas por muralhas. Nos últimos séculos da Idade Média, porém, a expansão das atividades comerciais, a circulação mais rápida das riquezas e as feiras provocaram mudanças no espaço urbano, que já não podia continuar tão fechado quanto antes. Dessa forma, as muralhas se tornaram pontos de passagem com seus pórticos abertos para viajantes e mercadores. Sobre as demais alternativas: embora a migração de Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 4
  • 5. camponeses fosse importante, por si só não teria exigido a abertura dos pórticos, pois eles não eram tão bem-vindos às cidades quanto os mercadores, que faziam circular as riquezas (b); a expansão dos parques industriais e fabris só ocorreria a partir de meados do século XVIII na Inglaterra, com a Revolução Industrial (c); o aumento do número de castelos e feudos, caso houvesse, não levaria à abertura das muralhas urbanas, pois eles constituíam propriedades fechadas e auto suficientes; os senhores feudais, portanto, não estavam tão interessados no comércio quanto os burgueses das cidades (d); ao contrário, com a abertura das muralhas aumentava o risco de propagação das epidemias, devido ao aumento do contato entre as pessoas (e). Exercício 8. (Fuvest) A proliferação das universidades medievais, no século XIII, responsável por importantes transformações culturais, está relacionada: A. ao Renascimento cultural promovido por Carlos Magno e pelos homens cultos que trouxe para sua corte. B. à invenção da imprensa que possibilitou a reprodução dos livros a serem consultados por mestres e alunos. C. à importância de se difundir o ensino do latim, língua utilizada pela Igreja para escrever tratados teológicos, cartas e livros. D. ao crescimento do comércio, ao desenvolvimento das cidades e às aspirações de conhecimentos da burguesia. E. à determinação de eliminar a ignorância e o analfabetismo da chamada Idade das Trevas. Resposta: “D” Exercício 9. (PUC-SP) A sociedade feudal era estamental e fragmentada politicamente. O cerimonial a seguir transcrito, representativo do relacionamento estabelecido entre nobres, determinava as condições para a doação dos feudos, colocando até mesmo o rei dentro desse sistema de reciprocidade: "Aos 7 dos idos de Abril, quinta-feira, foram prestadas as homenagens ao conde; o que foi cumprido segundo as formas determinadas para prestação de fé e de fidelidade, segundo a ordem seguinte. Em primeiro lugar, eles fizeram homenagem assim: o conde perguntou ao futuro vassalo se queria tornar-se seu homem sem reserva, e este respondeu: - 'quero-o',- depois, com as mãos apertadas entre as do conde, aliaram-se por um beijo. Em segundo lugar, aquele que tinha feito homenagem empenhou a sua fé (...) e, em terceiro lugar, ele jurou isto sobre as relíquias dos santos. Em seguida, com a vara que tinha na mão, o conde deu-lhes investidura (a posse simbólica do feudo), a todos que acabavam de prestar-lhe homenagem, de prometer-lhe fidelidade e de prestar-lhe juramento." (Gilberto de Bruges, "História da morte de Carlos o Bom, conde de Flandres", in FREITAS, Gustavo de. 900 TEXTOS E DOCUMENTOS DE HISTÓRIA, vol. 4521 I, Lisboa, Plátano.) Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 5
  • 6. O cerimonial descrito A. estabelecia uma rede de lealdades entre os diferentes estratos da sociedade medieval, contribuindo para a centralização monárquica. B. delimitava direitos e obrigações entre nobreza, clero e povo. C. estabelecia as condições para o ingresso na categoria de nobres, possibilitando ascensão social. D. prescrevia as condições de doação dos feudos, estabelecendo uma hierarquização do ponto de vista econômico, contribuindo para o fortalecimento do poder real. E. estabelecia uma hierarquização do ponto de vista militar, no interior de um sistema de reciprocidade, incluindo obrigações de fidelidade e proteção, no qual constituía a recompensa. Resposta: “E” Exercício 10. (Fuvest) A "Querela [questão] das Investiduras" foi um conflito instaurado entre A. os Papas e os Imperadores do Sacro Império Romano-Germânico. B. os senhores feudais e os cavaleiros. C. as ordens religiosas e os Patriarcas de Constantinopla. D. os monges de Cluny e o Papa Gregório VII. E. os gibelinos e o Imperador Henrique IV. Resposta: “A” Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 6
  • 7. Idade Moderna Exercício 1. (UFPR 2010) Sob o ponto de vista político, todos os reis medievais ibéricos se consideravam herdeiros legítimos e descendentes dos antigos monarcas visigodos. Por isso, consideravam sua qualquer terra ganha aos “infiéis”. Assim surgiu a palavra Reconquista. A guerra permanente tinha-se por justa, até que fosse alcançado o objetivo último. Mais do que um conflito religioso, a Reconquista surgia a todos, na Europa cristã, como uma questão de herança. (Adaptado de Oliveira Marques. Breve História de Portugal. Lisboa: Presença, 2001. p. 72–73.) Sobre o fenômeno da Reconquista, é correto afirmar: A. Favoreceu o nascimento dos reinos ibéricos independentes. B. Promoveu a conversão em massa das populações muçulmanas para o cristianismo C. Deslocou integralmente o interesse e a ação dos cruzados para a Península Ibérica. D. Fomentou a migração imediata dos muçulmanos para o norte da África. E. Encerrou a coexistência entre cristãos e muçulmanos no medievo ibérico. Resposta: "A" Exercício 2. (Cesgranrio-RJ) (Adaptada) O regime monárquico absolutista, forma política predominante entre os Estados modernos europeus nos séculos XVI a XVIII, caracterizava-se, do ponto de vista político e social, pelos seguintes aspectos: 1. concentração de todos os poderes nas mãos do príncipe enquanto soberano absoluto; 2. neutralidade do príncipe diante dos conflitos sociais, especialmente quanto aos interesses antagônicos de camponeses, burgueses e aristocratas; 3. caráter divino da autoridade real, situada acima das leis e dos indivíduos, considerados apenas súditos; Assinale: A. se somente os itens 1 e 3 estão corretas. B. se somente os itens 1 e 2 estão corretos. C. se somente os itens 2 e 3 estão corretas. Resposta: "A" Exercício 4. (EEM-SP) (Adaptada) A política econômica do mercantilismo caracterizou-se por três elementos básicos, a saber: A. fisiocracia, capitalismo, globalismo B. capitalismo, socialismo, escambo C. balança de comércio favorável, protecionismo e monopólio. D. escambo, globalismo, corvéia Resposta: “C” Exercício 4.​ (Centec-BA) Questões I e II: Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 7
  • 8. "Os teólogos, portanto, tinham toda a preocupação voltada para as almas e para Deus, ou seja, para o mundo transcendente, o mundo dos fenômenos espirituais e imateriais. Os humanistas, por sua vez, voltavam-se para o aqui e o agora, para o mundo concreto dos seres humanos em luta entre si e com a natureza, a fim de terem um controle maior sobre o próprio destino. Por outro lado, a pregação do clero tradicional reforçava a submissão total do homem, em primeiro lugar, à onipotência divina, em segundo, à orientação do clero e, em terceiro, à tutela da nobreza, exaltando no ser humano, sobretudo, os valores da piedade, da mansidão e da disciplina. A postura dos humanistas era completamente diferente, valorizava o que de divino havia em cada homem, induzindo-o a expandir suas forças, a criar e a produzir, agindo sobre o mundo para transformá-la de acordo com sua vontade e seu interesse."​ (Sevcenko) Questão I. No texto, a característica marcante do movimento humanista-renascentista é: A. espírito crítico voltado para o estímulo às mudanças B. supremacia do mundo espiritual sobre o material C. valorização da piedade, da mansidão e da disciplina D. defesa da Igreja e da cultura medievais E. reprodução da crença dogmática dos teólogos medievais Resposta: "A" Questão II. A crítica dos humanistas era dirigida à sociedade: A. capitalista B. feudal C. comunista D. escravista E. socialista Resposta: "B". Exercício 5. (Enem 2013) Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente. MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo Abril Cultural, 1979 (adaptado). A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja A. exercício de tutela sobre atividades jurídicas e políticas. B. consagração do poder político pela autoridade religiosa. Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 8
  • 9. C. concentração do poder nas mãos de elites técnico-cientifícas. D. estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo. E. reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governante eleito. Resposta: "D". Comentário: Estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo. Comentário: Importante filósofo, político e escritor francês, Montesquieu é considerado um dos principais filósofos do Iluminismo. Montesquieu era contra o absolutismo monárquico, entre as suas principais críticas estava a concentração do poder nas mãos do rei. Nesse sentido, defendia a tripartição dos poderes políticos baseado na independência e harmonia entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. Exercício 6. (Enem 2012) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado). Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao A. valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo. B. rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos. C. afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana. D. romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem. E. redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão. Resposta: "C". Comentário: O texto de Maquiavel se relaciona ao pensamento político renascentista ao ressaltar o domínio do livre-arbítrio sobre a sorte. Dessa maneira, Maquiavel apresenta o princípio básico defendido pelos renascentistas que era a utilização da razão como principal instrumento para compreender o universo e a natureza. Exercício 7. (FATEC SP/2001) Com relação à Reforma é correto dizer que: A. foi apenas um movimento de contestação religiosa à Igreja Católica, não tendo nenhuma implicação política ou econômica. Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 9
  • 10. B. nada teve a ver com as condições geradas na Europa do século XVI pelo desenvolvimento do comércio, pela ascensão da burguesia e pelo Renascimento. C. foi o movimento que rompeu a unidade religiosa da Europa Ocidental, dando origem a novas igrejas cristãs. D. valorizava Deus, a fé e o desprezo pelas coisas terrenas, porque não era materialista, mas, sim, pregadora do fanatismo de predestinação e da submissão do homem a Deus. E. foi um movimento que reafirmou os dogmas católicos e que foi intransigente com relação aos protestantes. Resposta: “C” Exercício 8. (UFMA/2000) Foram fatores determinantes da Reforma Protestante, EXCETO: A. O desenvolvimento das relações capitalistas fazendo emergir novas forças sociais, cuja evolução entrava em contradição com a sociedade feudal, que tinha na Igreja Católica um sustentáculo. B. A influência do humanismo e do Renascimento, pois desenvolveram o individualismo, o espírito crítico, maior conhecimento da Antigüidade Clássica, opondo a predestinação ao livre-arbítrio. C. A profunda crise na organização e na disciplina da Igreja, com evidente desprestígio do Papado, fruto do comportamento escandaloso de vários pontífices, a exemplo de Alexandre VI. D. A ambição da burguesia industrial e financeira, de interesses desenvolvidos pela Revolução Industrial, que via na Reforma uma maneira de confiscar as vastas propriedades acumuladas pela Igreja na Idade Média. E. O fortalecimento do Estado Nacional Absolutista típico da transição do feudalismo para o capitalismo, cuja consolidação representava a rejeição da teoria da supremacia e do universalismo do poder papal. Resposta: “D” Exercício 9. (PUC RJ/1994) ​"Movimento intelectual portador de uma visão unitária do mundo e do homem, o Iluminismo, apesar das diversidades de leituras que lhe são contemporâneas, conservou uma grande certeza quanto à racionalidade do mundo e do homem." (Francisco Falcon - Iluminismo) O movimento Iluminista, no século XVIII, representou a: A. Crítica ao mecanismo, fundamental nos dogmas do pensamento religioso católico. B. Justificativa da dominação do homem pelo homem, representada nas práticas escravistas. Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 10
  • 11. C. Defesa da teocracia pontifícia, frente aos abusos cometidos pela monarquia absoluta. D. Afirmação das idéias do progresso e natureza, o que permitiu o avanço do conhecimento racional. E. Subordinação ideológica do poder político civil às práticas e doutrinas da Igreja contra-reformista. Resposta: “D” Exercício 10. (ETAPA SP/2006) “O espírito das leis” e “O contrato social” associam-se respectivamente a: A. Locke e Hume. B. Smith e Hobbes. C. Cícero e Aristóteles. D. Voltaire e Diderot. E. Montesquieu e Rousseau. Resposta: “E” Simulado de História Geral (Idade Média e Idade Moderna) - Ano 2018 Página 11