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Manejo da Dor
em Ortopedia e
Traumatologia
Dr. Rogerio Teixeira da Silva
Mestre e Doutor em Ortopedia pela UNIFESP
Coordenador do NEO - Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia
Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano
www.neo.org.br / blog: www.neoesporte.com
Introdução - Necessidade do Tratamento

Definição de dor:
“Uma experiência sensorial e emocional desagradável associada
com um dano tecidual real ou potencial”
American Pain Society, 1992.
International Association for the Study of Pain. 1993.
Satisfação dos pacientes - traumas MI
463 pacientes

•
•
•
•

Amputação (28.5%)
Reconstrução (71.5%): fraturas,
lesões partes moles
2 anos de acompanhamento
Fatores que os pacientes acharam
significativos no resultado do
tratamento proposto

Conclusão: A satisfação do paciente
é maior quando estão melhor
controladas a DOR, função e
ausência de depressão,
interessando menos a gravidade,
tipo de lesão e tratamento
O’Toole et al, JBJS 2008, 90-A(6): 1206-11.
O mundo de hoje é mais complicado...
O mundo de hoje é mais complicado...

Controle
da
DOR
Panorama Geral da Dor no Brasil

•

70% dos pacientes que procuram o médico

•

79% dos pacientes hospitalizados

• A dor ainda é vista como sintoma esperado
e relativamente insignificante
•

Ex: cirurgia ortopédica

• A dor não é adequadamente
avaliada e documentada

Berry PH, Dahl JL. J Pharm Care Pain Symptom Control. 2000;8:5-20.
Epidemiologia da dor. Em: Epidemiologia, fisiopatologia, avaliação, síndromes dolorosas e tratamento.
Teixeira MJ e cols. Grupo Ed. Moreira Franco, 2001.
Dor Crônica - Idosos
Relação da Dor Crônica músculo-esquelética com as quedas

MOBILIZE Boston Study - 749 pessoas > 70
anos
a) sem dores: 267 (35,7%)
b) dor em um local do corpo = 181 (24,2%)
c) dor poliarticular = 300 (40,1%)
1.029 quedas em 405 (55%) participantes nos 18 meses FU
Quedas por pessoa-ano > nos poliarticulares Vs sem dores
(1.53, 95% ci 1.17–1.99)

Leveille SG et. al, JAMA 2009;302(20):2214-22
Dor Crônica - Idosos
Relação da Dor Crônica músculo-esquelética com as quedas

The authors conclude that chronic musculoskeletal pain is an independent and
potentially important risk factor for falls in the elderly, and that pain-reducing
interventions might reduce the risk of falls in this population.
Leveille SG et. al, JAMA 2009;302(20):2214-22
Importância do Tratamento
da Dor - Ortopedia
Importância do tratamento da dor

• A dor pós-operatória constitui a principal causa de

hospitalização inadvertida após cirurgia ambulatorial.

• A incidência de dor pós-operatória importante nas
primeiras 24 hs após procedimentos ambulatoriais
chega a ser de 26,9%.

CHUNG F, UN V, SU J : Postoperative symptoms 24 hours after ambulatory anaesthesia. Can J Anaesth; 43 : 1121-1127, 1996
FORTIER J, CHUNG F, SU J : Unanticipated admission after ambulatory surgery – a prospective study. Can J Anaesth; 45 : 612-619, 1998
Preocupações dos pacientes antes
da cirurgia

1993

2003

#5: Tratamento médico
fornecido pelo convênio

30%

30%

#4: Dor durante a cirurgia

33%

34%

#3: Recuperação total depois da
cirurgia

46%

42%

#2: a cirurgia vai melhorar minha
doença?

51%

51%

#1: Dor após a cirurgia
Apfelbaum et al, Anesth Analg 2003

59%

57%
Teorias sobre o Controle da Dor
Evolução das teorias no controle da dor
•
•
•
•
•

Teoria da especificidade:

1660’s

Gate Control:

1960’s

Teoria dos opióides endógenos:

1970’s

Neuroplasticidade:

1980’s

Analgesia pré-emptiva:

1990’s

+ de 300 anos

Treatise of Man
Rene Descartes

1664
Central
Sensitization

CNS

Spinal
Wind Up

Inflammatory
Mediators
Spinal Cord

Surgical
Traumas
Peripheral
Sensitization
Reuben SS. JBJS 2000;82:1754-6
Dor na Prática Ortopédica
O dia-a-dia
O ortopedista e a dor - rotina
Patologias mais frequentes para o tratamento da
dor na rotina do ortopedista
• Torções e luxações
• Tendinopatias
• Cirurgias (artroplastias, fixação fraturas, coluna)
• Lesões musculares
• Fraturas
Condutas e potenciais complicações no manejo da
dor
• Uso de um único medicamento (ex: AINEs)
• Desconhecimento dos mecanismos de dor
• Preocupação com efeitos adversos dos opióides
Predizendo a Dor na PTJ

• Dor significante (VAS > 40mm) relatada:
•
•
•
•
•

Preop:

72.3%

1 mês:

44.4%

3 mês:

22.6%

6 mês:

18.4%

12 mês:

13.1%

• Maior dor pre-op = pior função pós-op, como descrita pela
KSSS (função marcada em 1 ano depois da cirurgia)

Clin Orthop 2003;416:27-36
Dor PTJ Preop (VAS > 40mm) Resulta em:

•
•
•
•
•
•

Maior dor pós cirurgia

(p < 0.001)

Mais visitas a domicílio para terapia física

(p < 0.01)

Maior estadia em hospital

(p < 0.05)

Maior tempo do paciente em reabilitação

(p < 0.05)

Mais manipulações pós-op no joelho

(p < 0.05)

Menor arco de movimento (ADM)

(p < 0.05)

Controle da Dor = Melhor
Resultado Cirúrgico
Clin Orthop 2003;416:27-36
Controle de dor aguda - IMPORTANTE

• Utilizar técnicas analgésicas preventivas
• Utilizar analgesia multimodal
• AINEs (inibidores da COX-2) - cuidados: fígado / rins /
sistema cardio-vascular

•
•
•
•

Opióides (periférico e central)
Anestesia local
Agonistas alpha-2
Crioterapia

• Desenvolver protocolos do controle da dor
• Medicamentos preventivos podem diminuir a dor crônica?
Tratamento Medicamentoso
da Dor
DOR - Princípios Universais do
Tratamento

1.

Via: Oral > Retal > Subcutânea > Intravenosa >
Intramuscular

2.

Intervalo correto / “de horário” (IMPORTANTE)

Não deixar na prescrição somente o S/N
3.

Doses individualizadas

4.

Combinar analgésicos com diferentes mecanismos de
ação

5.

Prever e tratar efeitos colaterais

World Health Organization (1986) Cancer Pain Relief. Geneve
Escolha do Analgésico

• Avaliação das características da dor (duração,
intensidade, origem)

• Avaliação de comorbidades
• Avaliação do risco/benefício dos fármacos
• Interações medicamentosas
OMS – Escada Analgésica

3 intensa
2 moderada
Opióides Fortes
Opióides Fracos

Morfina

Codeína

Fentanil

AINEs

Tramadol

Metadona

Paracetamol

AINEs

Oxicodona

± Adjuvantes

± Adjuvantes

± Adjuvantes

1 leve

World Health Organization. Cancer Pain Relief, with a Guide to Opioid Availability. 1996.
OMS – Escada Analgésica

3 intensa
2 moderada
Opióides Fortes
Opióides Fracos

Morfina

Codeína

Fentanil

AINEs

Tramadol

Metadona

Paracetamol

AINEs

Oxicodona

± Adjuvantes

± Adjuvantes

± Adjuvantes

1 leve

World Health Organization. Cancer Pain Relief, with a Guide to Opioid Availability. 1996.
AINEs
Antinflamatórios

Porque utilizar:

• São muito bons para controle da dor aguda
• Podem ser usados por curto tempo (esquema de
analgesia multimodal / cirurgias)

Mas tem que tomar cuidado:

• Eventos adversos GI (tradicionais)
• Eventos advertos CV (coxibes / tradicionais)
Como funcionam os AINEs?
Dor e analgesia
workaholic

Hit and Run
Preferência pessoal

Pacientes sem risco CV: coxibe
Pacientes com risco CV aumentado:
- curto prazo (até 7 dias): coxibe
- médio e longo prazo: AINE tradicional + IBP / opióide
Pacientes com risco GI aumentado:
- uso somente opióide fraco
- coxibe + IBP
Opióides
OMS – Escada Analgésica

3 intensa
2 moderada
Opióides Fortes
Opióides Fracos

Morfina

Codeína

Fentanil

AINEs

Tramadol

Metadona

Paracetamol

AINEs

Oxicodona

± Adjuvantes

± Adjuvantes

± Adjuvantes

1 leve

World Health Organization. Cancer Pain Relief, with a Guide to Opioid Availability. 1996.
661 Ortopedistas
31% Med.Esp.
37% Prótese
32% Coluna

Pesquisa - AAOS (EUA)

Satisfação dos ortopedistas com os medicamentos / técnicas anestésicas
para controle da dor:
Maior Satisfação

Maior Insatisfação

*very satisfied with medication

*not at all satisfied

1. Narcóticos (EV, VO) = 99%

1. Aspirina = 53% (Cir. Coluna = 61%)

2. Bloqueio de nervo periférico = 89%

2. Patch = 41%

a) Med. Esportiva = 96%

3. Relaxantes musculares = 35%

b) Cir. Coluna = 66%

AINEs e Anestesia Epidural = resultados mistos

3. PCA = 87%
80% dos ortopedistas entrevistados = mais de 16 cirurgias / mês
Herkowitz HN et al, JBJS 2007. Pain Management: The Orthopedic Surgeon’s Perspective
661 Ortopedistas
31% Med.Esp.
37% Prótese
32% Coluna

AINEs e paracetamol

Problemas para o controle da dor (segundo a pesquisa):
1. Baixo poder analgésico no PO
2. Receio quando a complicações na cicatrização de fraturas /
artrodeses
(Coluna / Prótese)

Herkowitz HN et al, JBJS 2007. Pain Management: The Orthopedic Surgeon’s Perspective
57 anos, Masc, LCA +
OA

O QuickTime™ e um
Codec YUV420 descompressor
são necessários para ver esta imagem.
Exemplo LCA + OA

AINE pré-op:

1. Etoricoxibe 120mg / Nimesulida 200mg (100mg 12 hs /
100 mg pré)
Pós-op (imediato):
1. Cetoprofeno EV (100mg 12/12hs)
2. Tramadol EV (50mg 6/6 hs)
3. Ondasentron (4mg EV 12/12 hs)
4. Pantoprazol 20mg EV
Pós Alta:
1. AINEs (cetoprofeno 100mg / dia + pantoprazol ou
etoricoxibe 90mg)
2. Tramadol / paracetamol (4x dia) - até ter bom ganho
ADM sem dor
Associação de Analgésicos

Racional:

• Abordar um número maior de mecanismos de dor do
que seria possível com um único analgésico

• Atividade farmacocinética complementar
• Aumento do efeito analgésico (sinergia)
• Redução da dose, e portanto, dos eventos adversos,
com eficácia comparável

Raffa, RB. J Clin Pharm Ther. 2001;26:257-64.
Associação Paracetamol 500mg
Fosfato de codeína

Indicações:

• 7,5 mg

- alívio de dores de intensidade leve,
ferimentos ou contusões

• 30 mg

- alívio de dores de grau moderado a
intenso
Associação Paracetamol 500mg/
Fosfato de codeína
Dosagem - Populações especiais

• Idosos, Insuficiência hepática ou renal ou hipertrofia
prostática.

• Não é recomendado durante a gravidez e lactação.
• Não é recomendado em crianças abaixo de 3 anos de
idade.

Problema da codeína = é uma pró-droga (precisa
ser metabolizada para agir)
Associação
Tramadol/Paracetamol
Associação Tramadol / Paracetamol

• Tramadol 37,5 mg
Opióide de ação central Agonista receptores μ
Inibição da recaptação de noradrenalina e serotonina

• Paracetamol 325 mg
Analgésico não opióide
Ação central - inibição NMDA
“
substância P
“
síntese de óxido nítrico

Mclean k et. Al, Drugs,2003:63(11)1079-1086
Raffa R et. Al.Expert Opin Pharmacother (2003) 4 (10)
Muth-Selbach US, et al. Anesthesiology. 1999;91:231-9.
Bjorkman R, et al. Pain. 1994;57:259-64.
Melhor potencial de ação

Fricke J et al. Pain 2004; 109:250-257.
Melhor potencial de ação - analgesia
Associação Tramadol / Paracetamol

Dosagem e Administração

• 1 a 2 comprimidos a cada 4 a 6 horas de acordo com
a necessidade para alívio da dor.

• Máximo de 8 comprimidos ao dia.
Onde eu uso?

• Como tratamento conjunto de dor perioperatória
(associado a AINEs)

• Todos os pós-operatórios de artroscopia de ombro,

joelho (com exceção de meniscectomias) - 10 a 15 dias,
dependendo da dor

• Acompanhar tratamento fisioterápico (analgesia)
• Artroplastia de joelho (15 dias) - pode ser mais tempo
• Lombalgias (tempo depende do caso)
• Tratamento de fraturas (7 a 10 dias)
Opióides fortes
OMS – Escada Analgésica

3 intensa
2 moderada
Opióides Fortes
Opióides Fracos

Morfina

Codeína

Fentanil

AINEs

Tramadol

Metadona

Paracetamol

AINEs

Oxicodona

± Adjuvantes

± Adjuvantes

± Adjuvantes

1 leve

World Health Organization. Cancer Pain Relief, with a Guide to Opioid Availability. 1996.
Opióides Fortes

• Morfina
• Fentanil
• Metadona
• Oxicodona

Oxidocodona = utilizo em casos de dores que não responderam
a opióides fracos
Comparação entre opioides fortes

Opioide

Ano

Meia-vida
(h)

Morfina

1804

2-3,5

3-6

Oxicodona
LC

1917
-----

3-4
(8-12)

2-4
(10-12)

Metadona

1940

15-120

4-8

Forbes, K. Opioids in Cancer Pain, Oxford University Press, 2007

Duração da
ação (h)
Farmacocinética 1
A oxicodona tem maior biodisponibilidade oral (>60%) do que a
morfina. As estimativas médias variam entre 42% a 87%, enquanto
a biodisponibilidade da morfina varia de 22% a 48%. 1-4
Isso significa menor variabilidade entre os pacientes e uma
relação dose / efeito mais previsível

1.
2.
3.
4.

Hoskin PJ et al. Br J Clin Pharmac. (1989) 27 : 499-505
Mucci-LoRusso P et al. Eur J pain (1998) 2: 239-249
Kwarcinski M et al. Am J Hospice Palliat Care (2001) 18(3): 159-60
Kalso E et al. Acta Anaesth Scand (1991) 5: 642-646
Quanto à eficácia nos vários
tipos de dor:
Opioide

Dor
Neuropática

Dor
Visceral

Dor
Óssea

Morfina

X

XXX

X

Oxicodona

XX

XXX

XX

Metadona

XXX

XXX

X

Forbes, K. Opioids in Cancer Pain, Oxford University Press, 2007
Oxicodona – eficácia analgésica
comprovada na dor moderada a severa
A oxicodona de liberação prolongada comprovou eficácia na
dor moderada a severa:
 Dor neuropática (neuropatia diabética, neuralgia pós-herpética)
 Dor somática (dor lombar, osteoartrite)
 Dor visceral
 Dor relacionada ao câncer

1.
2.
3.
4.

Riley J et al. Curr Med Res Opin 2008;24(1):175-192;
Levy MH et al. Eur J Pain 2001;5(Suppl. A):113-116;
Biancofiore G. Ther Clin Risk Manage 2006;2(3):229-234.
Curtis GB et al. Eur J Clin Pharmacol 1999;55(6):425-429.
Oxicodona – Indicações no Brasil



Dor de moderada a intensa - EVA acima de 4.



Tratamento com opioide oral por mais de 48 h, de forma fixa.
Oxicodona – Apresentações no Brasil
Comprimidos revestidos de liberação controlada.
OxyContin® 10 mg, 20 mg e 40 mg.
Sistema de liberação inovador
 Matriz dupla com dois polímeros hidrofóbicos, resultando em
liberação e absorção bifásicas
– A rápida liberação de oxicodona a partir da superfície do comprimido
permite início rápido da analgesia1, 2
– A segunda fase (fase sustentada) de dissolução e difusão através da
matriz do comprimido mantém concentrações sanguíneas eficazes ao
longo do intervalo de 12 horas, entre as doses2,3

Dissolução

1. Curtis GB et al. Eur J Clin Pharmacol 1999;55(6):425-429
2. Sunshine A et al. J Clin Pharmacol 1996;36(7):595-603
3. Citron ML et al. Cancer Invest 1998;16(8):562-571.

Dissolução e Difusão
OxyContin Comprimidos:
 O sistema bifásico de liberação ACROCONTIN® possibilita o início da analgesia
dentro da primeira hora, e permite o controle sustentado da dor com posologia
simples, a cada 12 horas
Eficácia comprovada na dor neuropática, somática e visceral
(redução na escala de dor, melhora das funções
e dos indicadores de QdV - ex: sono
Não há limite máximo de dose
Perfil farmacodinâmico previsível
Perfil farmacocinético previsível e confiável, atingindo níveis plasmáticos
em estado de equilíbrio em 24 horas
Os comprimidos não devem ser quebrados, mastigados ou
administrados por via sonda nasoenteral
Quanto aos eventos adversos:

Opioide

Náusea e
Vômitos

Constipação

Morfina

XX

XXX

XXX

XXX

XX

Oxicodona

X

XXX

XX

XX

X

Metadona

XXX

XX

XXX

XXX

XX

1. Forbes, K. Opioids in Cancer Pain, Oxford University Press, 2007
2. Kalso E et al. Clin Pharmacol Ther. (1990) 47(5): 639-46
3. Maddocks I et al. J Pain Symptom Manage (1996) 12(3): 182-9

Sonolência Delírio

Retenção
Urinária
Oxicodona – Reações adversas


Constipação, náusea e sonolência (23%)



Vertigem e prurido (13%)



Vômito (12%)



Cefaléia (7%)



Astenia e xerostomia (6%)



Sudorese (5%)



Anorexia, insônia, gastrite, hipotensão postural, soluço,
confusão mental (1-4%)
Características da oxicodona
Alguma atividade do
agonista κ1

Não há limite máximo de
dose2

Perfil FC previsível2
Metabólitos com impacto
clínico insignificante2

1.
2.
3.
4.

Potência analgésica
duas vezes maior que a
da morfina4

Eficaz em
vários tipos
de dor crônica
de moderada
a severa1

melhor perfil de
efeitos adversos
quando comparado a
outros opioides

Riley J et al. Curr Med Res Opin 2008;24(1):175-192;
Levy MH et al. Eur J Pain 2001;5(Suppl. A):113-116;
Biancofiore G. Ther Clin Risk Manage 2006;2(3):229-234.
Curtis GB et al. Eur J Clin Pharmacol 1999;55(6):425-429.

>60% de
biodisponibilidade oral3

Metabolizada por
CYP3A4 / CYP2D6
analgesia eficaz, com
início do efeito
analgésico na primeira
hora e controle
sustentado da dor (por
12 horas)
Adjuvantes

Boa resposta analgésica em dor neuropática

• Antidepressivos (amitriptilina - iniciar com 12.5mg)
• Anticonvulsivantes (carbamazepina)
-----------------------------------

•
•
•
•
•

Benzodiazepínicos (não utilizo)
Corticosteróides (dor lombar com ciática)
Indutores do sono (zolpiden - 10mg)
Relaxantes Musculares (ciclobenzaprina)
Analgésicos Tópicos (muito usados na Europa)
O exemplo da dor lombar

Antidepressivos

• Duloxetina (Cymbalta®)
– Iniciar com 30mg ao dia / manutenção = 60mg/d
----------------------------------Adjuvantes

• Benfotiamina (Milgamma®)
– Dose de ataque = 300mg ao dia (dose única) - 4 dias
– Manutenção = 150mg ao dia (1 a 3 meses)
Conclusões

• Lembre da Dor - Quinto Sinal Vital
• Avaliação criteriosa do tipo de dor para escolha correta do
analgésico

• Avaliação dos riscos/benefícios de cada fármaco para cada tipo de
dor

• Prescrever dose adequada para atingir efeito desejado, respeitando
intervalo terapêutico

• Analgesia Multimodal : associar drogas agindo em diferentes
mecanismos da modulação (efeitos aditivo e sinérgico)

• MELHOR CONTROLE DA DOR = MELHOR RESULTADO TRATAMENTO
www.neo.org.br / www.neoesporte.com

Muito Obrigado!
Dr. Rogerio Teixeira da Silva
NEO - São Paulo, Brazil
rogerio@neo.org.br

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Analgesia multimodal 2013

  • 1. Manejo da Dor em Ortopedia e Traumatologia Dr. Rogerio Teixeira da Silva Mestre e Doutor em Ortopedia pela UNIFESP Coordenador do NEO - Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano www.neo.org.br / blog: www.neoesporte.com
  • 2. Introdução - Necessidade do Tratamento Definição de dor: “Uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com um dano tecidual real ou potencial” American Pain Society, 1992. International Association for the Study of Pain. 1993.
  • 3. Satisfação dos pacientes - traumas MI 463 pacientes • • • • Amputação (28.5%) Reconstrução (71.5%): fraturas, lesões partes moles 2 anos de acompanhamento Fatores que os pacientes acharam significativos no resultado do tratamento proposto Conclusão: A satisfação do paciente é maior quando estão melhor controladas a DOR, função e ausência de depressão, interessando menos a gravidade, tipo de lesão e tratamento O’Toole et al, JBJS 2008, 90-A(6): 1206-11.
  • 4. O mundo de hoje é mais complicado...
  • 5. O mundo de hoje é mais complicado... Controle da DOR
  • 6. Panorama Geral da Dor no Brasil • 70% dos pacientes que procuram o médico • 79% dos pacientes hospitalizados • A dor ainda é vista como sintoma esperado e relativamente insignificante • Ex: cirurgia ortopédica • A dor não é adequadamente avaliada e documentada Berry PH, Dahl JL. J Pharm Care Pain Symptom Control. 2000;8:5-20. Epidemiologia da dor. Em: Epidemiologia, fisiopatologia, avaliação, síndromes dolorosas e tratamento. Teixeira MJ e cols. Grupo Ed. Moreira Franco, 2001.
  • 7. Dor Crônica - Idosos Relação da Dor Crônica músculo-esquelética com as quedas MOBILIZE Boston Study - 749 pessoas > 70 anos a) sem dores: 267 (35,7%) b) dor em um local do corpo = 181 (24,2%) c) dor poliarticular = 300 (40,1%) 1.029 quedas em 405 (55%) participantes nos 18 meses FU Quedas por pessoa-ano > nos poliarticulares Vs sem dores (1.53, 95% ci 1.17–1.99) Leveille SG et. al, JAMA 2009;302(20):2214-22
  • 8. Dor Crônica - Idosos Relação da Dor Crônica músculo-esquelética com as quedas The authors conclude that chronic musculoskeletal pain is an independent and potentially important risk factor for falls in the elderly, and that pain-reducing interventions might reduce the risk of falls in this population. Leveille SG et. al, JAMA 2009;302(20):2214-22
  • 10. Importância do tratamento da dor • A dor pós-operatória constitui a principal causa de hospitalização inadvertida após cirurgia ambulatorial. • A incidência de dor pós-operatória importante nas primeiras 24 hs após procedimentos ambulatoriais chega a ser de 26,9%. CHUNG F, UN V, SU J : Postoperative symptoms 24 hours after ambulatory anaesthesia. Can J Anaesth; 43 : 1121-1127, 1996 FORTIER J, CHUNG F, SU J : Unanticipated admission after ambulatory surgery – a prospective study. Can J Anaesth; 45 : 612-619, 1998
  • 11. Preocupações dos pacientes antes da cirurgia 1993 2003 #5: Tratamento médico fornecido pelo convênio 30% 30% #4: Dor durante a cirurgia 33% 34% #3: Recuperação total depois da cirurgia 46% 42% #2: a cirurgia vai melhorar minha doença? 51% 51% #1: Dor após a cirurgia Apfelbaum et al, Anesth Analg 2003 59% 57%
  • 12. Teorias sobre o Controle da Dor
  • 13. Evolução das teorias no controle da dor • • • • • Teoria da especificidade: 1660’s Gate Control: 1960’s Teoria dos opióides endógenos: 1970’s Neuroplasticidade: 1980’s Analgesia pré-emptiva: 1990’s + de 300 anos Treatise of Man Rene Descartes 1664
  • 15. Dor na Prática Ortopédica O dia-a-dia
  • 16. O ortopedista e a dor - rotina Patologias mais frequentes para o tratamento da dor na rotina do ortopedista • Torções e luxações • Tendinopatias • Cirurgias (artroplastias, fixação fraturas, coluna) • Lesões musculares • Fraturas Condutas e potenciais complicações no manejo da dor • Uso de um único medicamento (ex: AINEs) • Desconhecimento dos mecanismos de dor • Preocupação com efeitos adversos dos opióides
  • 17.
  • 18. Predizendo a Dor na PTJ • Dor significante (VAS > 40mm) relatada: • • • • • Preop: 72.3% 1 mês: 44.4% 3 mês: 22.6% 6 mês: 18.4% 12 mês: 13.1% • Maior dor pre-op = pior função pós-op, como descrita pela KSSS (função marcada em 1 ano depois da cirurgia) Clin Orthop 2003;416:27-36
  • 19. Dor PTJ Preop (VAS > 40mm) Resulta em: • • • • • • Maior dor pós cirurgia (p < 0.001) Mais visitas a domicílio para terapia física (p < 0.01) Maior estadia em hospital (p < 0.05) Maior tempo do paciente em reabilitação (p < 0.05) Mais manipulações pós-op no joelho (p < 0.05) Menor arco de movimento (ADM) (p < 0.05) Controle da Dor = Melhor Resultado Cirúrgico Clin Orthop 2003;416:27-36
  • 20. Controle de dor aguda - IMPORTANTE • Utilizar técnicas analgésicas preventivas • Utilizar analgesia multimodal • AINEs (inibidores da COX-2) - cuidados: fígado / rins / sistema cardio-vascular • • • • Opióides (periférico e central) Anestesia local Agonistas alpha-2 Crioterapia • Desenvolver protocolos do controle da dor • Medicamentos preventivos podem diminuir a dor crônica?
  • 22. DOR - Princípios Universais do Tratamento 1. Via: Oral > Retal > Subcutânea > Intravenosa > Intramuscular 2. Intervalo correto / “de horário” (IMPORTANTE) Não deixar na prescrição somente o S/N 3. Doses individualizadas 4. Combinar analgésicos com diferentes mecanismos de ação 5. Prever e tratar efeitos colaterais World Health Organization (1986) Cancer Pain Relief. Geneve
  • 23. Escolha do Analgésico • Avaliação das características da dor (duração, intensidade, origem) • Avaliação de comorbidades • Avaliação do risco/benefício dos fármacos • Interações medicamentosas
  • 24. OMS – Escada Analgésica 3 intensa 2 moderada Opióides Fortes Opióides Fracos Morfina Codeína Fentanil AINEs Tramadol Metadona Paracetamol AINEs Oxicodona ± Adjuvantes ± Adjuvantes ± Adjuvantes 1 leve World Health Organization. Cancer Pain Relief, with a Guide to Opioid Availability. 1996.
  • 25. OMS – Escada Analgésica 3 intensa 2 moderada Opióides Fortes Opióides Fracos Morfina Codeína Fentanil AINEs Tramadol Metadona Paracetamol AINEs Oxicodona ± Adjuvantes ± Adjuvantes ± Adjuvantes 1 leve World Health Organization. Cancer Pain Relief, with a Guide to Opioid Availability. 1996.
  • 26. AINEs
  • 27. Antinflamatórios Porque utilizar: • São muito bons para controle da dor aguda • Podem ser usados por curto tempo (esquema de analgesia multimodal / cirurgias) Mas tem que tomar cuidado: • Eventos adversos GI (tradicionais) • Eventos advertos CV (coxibes / tradicionais)
  • 28. Como funcionam os AINEs? Dor e analgesia
  • 30.
  • 31. Preferência pessoal Pacientes sem risco CV: coxibe Pacientes com risco CV aumentado: - curto prazo (até 7 dias): coxibe - médio e longo prazo: AINE tradicional + IBP / opióide Pacientes com risco GI aumentado: - uso somente opióide fraco - coxibe + IBP
  • 33. OMS – Escada Analgésica 3 intensa 2 moderada Opióides Fortes Opióides Fracos Morfina Codeína Fentanil AINEs Tramadol Metadona Paracetamol AINEs Oxicodona ± Adjuvantes ± Adjuvantes ± Adjuvantes 1 leve World Health Organization. Cancer Pain Relief, with a Guide to Opioid Availability. 1996.
  • 34. 661 Ortopedistas 31% Med.Esp. 37% Prótese 32% Coluna Pesquisa - AAOS (EUA) Satisfação dos ortopedistas com os medicamentos / técnicas anestésicas para controle da dor: Maior Satisfação Maior Insatisfação *very satisfied with medication *not at all satisfied 1. Narcóticos (EV, VO) = 99% 1. Aspirina = 53% (Cir. Coluna = 61%) 2. Bloqueio de nervo periférico = 89% 2. Patch = 41% a) Med. Esportiva = 96% 3. Relaxantes musculares = 35% b) Cir. Coluna = 66% AINEs e Anestesia Epidural = resultados mistos 3. PCA = 87% 80% dos ortopedistas entrevistados = mais de 16 cirurgias / mês Herkowitz HN et al, JBJS 2007. Pain Management: The Orthopedic Surgeon’s Perspective
  • 35. 661 Ortopedistas 31% Med.Esp. 37% Prótese 32% Coluna AINEs e paracetamol Problemas para o controle da dor (segundo a pesquisa): 1. Baixo poder analgésico no PO 2. Receio quando a complicações na cicatrização de fraturas / artrodeses (Coluna / Prótese) Herkowitz HN et al, JBJS 2007. Pain Management: The Orthopedic Surgeon’s Perspective
  • 36. 57 anos, Masc, LCA + OA O QuickTime™ e um Codec YUV420 descompressor são necessários para ver esta imagem.
  • 37. Exemplo LCA + OA AINE pré-op: 1. Etoricoxibe 120mg / Nimesulida 200mg (100mg 12 hs / 100 mg pré) Pós-op (imediato): 1. Cetoprofeno EV (100mg 12/12hs) 2. Tramadol EV (50mg 6/6 hs) 3. Ondasentron (4mg EV 12/12 hs) 4. Pantoprazol 20mg EV Pós Alta: 1. AINEs (cetoprofeno 100mg / dia + pantoprazol ou etoricoxibe 90mg) 2. Tramadol / paracetamol (4x dia) - até ter bom ganho ADM sem dor
  • 38. Associação de Analgésicos Racional: • Abordar um número maior de mecanismos de dor do que seria possível com um único analgésico • Atividade farmacocinética complementar • Aumento do efeito analgésico (sinergia) • Redução da dose, e portanto, dos eventos adversos, com eficácia comparável Raffa, RB. J Clin Pharm Ther. 2001;26:257-64.
  • 39. Associação Paracetamol 500mg Fosfato de codeína Indicações: • 7,5 mg - alívio de dores de intensidade leve, ferimentos ou contusões • 30 mg - alívio de dores de grau moderado a intenso
  • 40. Associação Paracetamol 500mg/ Fosfato de codeína Dosagem - Populações especiais • Idosos, Insuficiência hepática ou renal ou hipertrofia prostática. • Não é recomendado durante a gravidez e lactação. • Não é recomendado em crianças abaixo de 3 anos de idade. Problema da codeína = é uma pró-droga (precisa ser metabolizada para agir)
  • 42. Associação Tramadol / Paracetamol • Tramadol 37,5 mg Opióide de ação central Agonista receptores μ Inibição da recaptação de noradrenalina e serotonina • Paracetamol 325 mg Analgésico não opióide Ação central - inibição NMDA “ substância P “ síntese de óxido nítrico Mclean k et. Al, Drugs,2003:63(11)1079-1086 Raffa R et. Al.Expert Opin Pharmacother (2003) 4 (10) Muth-Selbach US, et al. Anesthesiology. 1999;91:231-9. Bjorkman R, et al. Pain. 1994;57:259-64.
  • 43. Melhor potencial de ação Fricke J et al. Pain 2004; 109:250-257.
  • 44. Melhor potencial de ação - analgesia
  • 45. Associação Tramadol / Paracetamol Dosagem e Administração • 1 a 2 comprimidos a cada 4 a 6 horas de acordo com a necessidade para alívio da dor. • Máximo de 8 comprimidos ao dia.
  • 46. Onde eu uso? • Como tratamento conjunto de dor perioperatória (associado a AINEs) • Todos os pós-operatórios de artroscopia de ombro, joelho (com exceção de meniscectomias) - 10 a 15 dias, dependendo da dor • Acompanhar tratamento fisioterápico (analgesia) • Artroplastia de joelho (15 dias) - pode ser mais tempo • Lombalgias (tempo depende do caso) • Tratamento de fraturas (7 a 10 dias)
  • 48. OMS – Escada Analgésica 3 intensa 2 moderada Opióides Fortes Opióides Fracos Morfina Codeína Fentanil AINEs Tramadol Metadona Paracetamol AINEs Oxicodona ± Adjuvantes ± Adjuvantes ± Adjuvantes 1 leve World Health Organization. Cancer Pain Relief, with a Guide to Opioid Availability. 1996.
  • 49. Opióides Fortes • Morfina • Fentanil • Metadona • Oxicodona Oxidocodona = utilizo em casos de dores que não responderam a opióides fracos
  • 50. Comparação entre opioides fortes Opioide Ano Meia-vida (h) Morfina 1804 2-3,5 3-6 Oxicodona LC 1917 ----- 3-4 (8-12) 2-4 (10-12) Metadona 1940 15-120 4-8 Forbes, K. Opioids in Cancer Pain, Oxford University Press, 2007 Duração da ação (h)
  • 51. Farmacocinética 1 A oxicodona tem maior biodisponibilidade oral (>60%) do que a morfina. As estimativas médias variam entre 42% a 87%, enquanto a biodisponibilidade da morfina varia de 22% a 48%. 1-4 Isso significa menor variabilidade entre os pacientes e uma relação dose / efeito mais previsível 1. 2. 3. 4. Hoskin PJ et al. Br J Clin Pharmac. (1989) 27 : 499-505 Mucci-LoRusso P et al. Eur J pain (1998) 2: 239-249 Kwarcinski M et al. Am J Hospice Palliat Care (2001) 18(3): 159-60 Kalso E et al. Acta Anaesth Scand (1991) 5: 642-646
  • 52. Quanto à eficácia nos vários tipos de dor: Opioide Dor Neuropática Dor Visceral Dor Óssea Morfina X XXX X Oxicodona XX XXX XX Metadona XXX XXX X Forbes, K. Opioids in Cancer Pain, Oxford University Press, 2007
  • 53. Oxicodona – eficácia analgésica comprovada na dor moderada a severa A oxicodona de liberação prolongada comprovou eficácia na dor moderada a severa:  Dor neuropática (neuropatia diabética, neuralgia pós-herpética)  Dor somática (dor lombar, osteoartrite)  Dor visceral  Dor relacionada ao câncer 1. 2. 3. 4. Riley J et al. Curr Med Res Opin 2008;24(1):175-192; Levy MH et al. Eur J Pain 2001;5(Suppl. A):113-116; Biancofiore G. Ther Clin Risk Manage 2006;2(3):229-234. Curtis GB et al. Eur J Clin Pharmacol 1999;55(6):425-429.
  • 54. Oxicodona – Indicações no Brasil  Dor de moderada a intensa - EVA acima de 4.  Tratamento com opioide oral por mais de 48 h, de forma fixa.
  • 55. Oxicodona – Apresentações no Brasil Comprimidos revestidos de liberação controlada. OxyContin® 10 mg, 20 mg e 40 mg.
  • 56. Sistema de liberação inovador  Matriz dupla com dois polímeros hidrofóbicos, resultando em liberação e absorção bifásicas – A rápida liberação de oxicodona a partir da superfície do comprimido permite início rápido da analgesia1, 2 – A segunda fase (fase sustentada) de dissolução e difusão através da matriz do comprimido mantém concentrações sanguíneas eficazes ao longo do intervalo de 12 horas, entre as doses2,3 Dissolução 1. Curtis GB et al. Eur J Clin Pharmacol 1999;55(6):425-429 2. Sunshine A et al. J Clin Pharmacol 1996;36(7):595-603 3. Citron ML et al. Cancer Invest 1998;16(8):562-571. Dissolução e Difusão
  • 57. OxyContin Comprimidos:  O sistema bifásico de liberação ACROCONTIN® possibilita o início da analgesia dentro da primeira hora, e permite o controle sustentado da dor com posologia simples, a cada 12 horas Eficácia comprovada na dor neuropática, somática e visceral (redução na escala de dor, melhora das funções e dos indicadores de QdV - ex: sono Não há limite máximo de dose Perfil farmacodinâmico previsível Perfil farmacocinético previsível e confiável, atingindo níveis plasmáticos em estado de equilíbrio em 24 horas Os comprimidos não devem ser quebrados, mastigados ou administrados por via sonda nasoenteral
  • 58. Quanto aos eventos adversos: Opioide Náusea e Vômitos Constipação Morfina XX XXX XXX XXX XX Oxicodona X XXX XX XX X Metadona XXX XX XXX XXX XX 1. Forbes, K. Opioids in Cancer Pain, Oxford University Press, 2007 2. Kalso E et al. Clin Pharmacol Ther. (1990) 47(5): 639-46 3. Maddocks I et al. J Pain Symptom Manage (1996) 12(3): 182-9 Sonolência Delírio Retenção Urinária
  • 59. Oxicodona – Reações adversas  Constipação, náusea e sonolência (23%)  Vertigem e prurido (13%)  Vômito (12%)  Cefaléia (7%)  Astenia e xerostomia (6%)  Sudorese (5%)  Anorexia, insônia, gastrite, hipotensão postural, soluço, confusão mental (1-4%)
  • 60. Características da oxicodona Alguma atividade do agonista κ1 Não há limite máximo de dose2 Perfil FC previsível2 Metabólitos com impacto clínico insignificante2 1. 2. 3. 4. Potência analgésica duas vezes maior que a da morfina4 Eficaz em vários tipos de dor crônica de moderada a severa1 melhor perfil de efeitos adversos quando comparado a outros opioides Riley J et al. Curr Med Res Opin 2008;24(1):175-192; Levy MH et al. Eur J Pain 2001;5(Suppl. A):113-116; Biancofiore G. Ther Clin Risk Manage 2006;2(3):229-234. Curtis GB et al. Eur J Clin Pharmacol 1999;55(6):425-429. >60% de biodisponibilidade oral3 Metabolizada por CYP3A4 / CYP2D6 analgesia eficaz, com início do efeito analgésico na primeira hora e controle sustentado da dor (por 12 horas)
  • 61. Adjuvantes Boa resposta analgésica em dor neuropática • Antidepressivos (amitriptilina - iniciar com 12.5mg) • Anticonvulsivantes (carbamazepina) ----------------------------------- • • • • • Benzodiazepínicos (não utilizo) Corticosteróides (dor lombar com ciática) Indutores do sono (zolpiden - 10mg) Relaxantes Musculares (ciclobenzaprina) Analgésicos Tópicos (muito usados na Europa)
  • 62. O exemplo da dor lombar Antidepressivos • Duloxetina (Cymbalta®) – Iniciar com 30mg ao dia / manutenção = 60mg/d ----------------------------------Adjuvantes • Benfotiamina (Milgamma®) – Dose de ataque = 300mg ao dia (dose única) - 4 dias – Manutenção = 150mg ao dia (1 a 3 meses)
  • 63. Conclusões • Lembre da Dor - Quinto Sinal Vital • Avaliação criteriosa do tipo de dor para escolha correta do analgésico • Avaliação dos riscos/benefícios de cada fármaco para cada tipo de dor • Prescrever dose adequada para atingir efeito desejado, respeitando intervalo terapêutico • Analgesia Multimodal : associar drogas agindo em diferentes mecanismos da modulação (efeitos aditivo e sinérgico) • MELHOR CONTROLE DA DOR = MELHOR RESULTADO TRATAMENTO
  • 64. www.neo.org.br / www.neoesporte.com Muito Obrigado! Dr. Rogerio Teixeira da Silva NEO - São Paulo, Brazil rogerio@neo.org.br

Notas do Editor

  1. Effective pain management can significantly improve patients’ health and quality of life. Undertreated pain is associated with longer hospital stays, greater disability, more complications, and an increased risk of chronicity. For these reasons, it has become increasingly clear that acute pain should be treated aggressively. The Canadian Pain Society. Patient Pain Manifesto 2001. http://www.canadianpainsociety.ca/cont-ang/4nouvelles-manifeste.htm#2 Pain: Putting the Person at The Centre. University of Toronto Centre for the Study of Pain. http://icarus.med.utoronto.ca/painweek/overview.htm Dworkin R. Which individuals with acute pain are most likely to develop a chronic pain syndrome? Pain Forum 1997;6:127-136. FACT CHECKED
  2. Effective pain management can significantly improve patients’ health and quality of life. Undertreated pain is associated with longer hospital stays, greater disability, more complications, and an increased risk of chronicity. For these reasons, it has become increasingly clear that acute pain should be treated aggressively. The Canadian Pain Society. Patient Pain Manifesto 2001. http://www.canadianpainsociety.ca/cont-ang/4nouvelles-manifeste.htm#2 Pain: Putting the Person at The Centre. University of Toronto Centre for the Study of Pain. http://icarus.med.utoronto.ca/painweek/overview.htm Dworkin R. Which individuals with acute pain are most likely to develop a chronic pain syndrome? Pain Forum 1997;6:127-136. FACT CHECKED
  3.  
  4. Effective pain management can significantly improve patients’ health and quality of life. Undertreated pain is associated with longer hospital stays, greater disability, more complications, and an increased risk of chronicity. For these reasons, it has become increasingly clear that acute pain should be treated aggressively. The Canadian Pain Society. Patient Pain Manifesto 2001. http://www.canadianpainsociety.ca/cont-ang/4nouvelles-manifeste.htm#2 Pain: Putting the Person at The Centre. University of Toronto Centre for the Study of Pain. http://icarus.med.utoronto.ca/painweek/overview.htm Dworkin R. Which individuals with acute pain are most likely to develop a chronic pain syndrome? Pain Forum 1997;6:127-136. FACT CHECKED
  5. Effective pain management can significantly improve patients’ health and quality of life. Undertreated pain is associated with longer hospital stays, greater disability, more complications, and an increased risk of chronicity. For these reasons, it has become increasingly clear that acute pain should be treated aggressively. The Canadian Pain Society. Patient Pain Manifesto 2001. http://www.canadianpainsociety.ca/cont-ang/4nouvelles-manifeste.htm#2 Pain: Putting the Person at The Centre. University of Toronto Centre for the Study of Pain. http://icarus.med.utoronto.ca/painweek/overview.htm Dworkin R. Which individuals with acute pain are most likely to develop a chronic pain syndrome? Pain Forum 1997;6:127-136. FACT CHECKED
  6. Effective pain management can significantly improve patients’ health and quality of life. Undertreated pain is associated with longer hospital stays, greater disability, more complications, and an increased risk of chronicity. For these reasons, it has become increasingly clear that acute pain should be treated aggressively. The Canadian Pain Society. Patient Pain Manifesto 2001. http://www.canadianpainsociety.ca/cont-ang/4nouvelles-manifeste.htm#2 Pain: Putting the Person at The Centre. University of Toronto Centre for the Study of Pain. http://icarus.med.utoronto.ca/painweek/overview.htm Dworkin R. Which individuals with acute pain are most likely to develop a chronic pain syndrome? Pain Forum 1997;6:127-136. FACT CHECKED
  7. Effective pain management can significantly improve patients’ health and quality of life. Undertreated pain is associated with longer hospital stays, greater disability, more complications, and an increased risk of chronicity. For these reasons, it has become increasingly clear that acute pain should be treated aggressively. The Canadian Pain Society. Patient Pain Manifesto 2001. http://www.canadianpainsociety.ca/cont-ang/4nouvelles-manifeste.htm#2 Pain: Putting the Person at The Centre. University of Toronto Centre for the Study of Pain. http://icarus.med.utoronto.ca/painweek/overview.htm Dworkin R. Which individuals with acute pain are most likely to develop a chronic pain syndrome? Pain Forum 1997;6:127-136. FACT CHECKED
  8. Pontos Principais: A Sociedade Americana de Dor e da Academia Americana de Medicina da Dor reconhecem que as prescrições de opioides aumentaram substancialmente nos últimos 20 anos.6 O aumento baseia-se em um crescente consenso de que a terapia com opioides é adequada para pacientes com dor crônica não oncológica.6 Recomendações Obter a história e realizar exame físico e os testes apropriados antes de iniciar o tratamento.6 Obter consentimento esclarecido e informado. Os médicos também podem considerar o uso de um plano de tratamento por escrito para documentar as responsabilidades e expectativas do paciente e do clínico e ajudar na educação do paciente.6 Individualizar a seleção e posologia do opioide para o quadro de saúde do paciente.6 Reavaliar periodicamente.6 Considerar o rodízio de opioides.6 Prever, avaliar e tratar os eventos adversos relacionados ao opioide.6 Considerar opioides conforme a necessidade para dor irruptiva.6 Conhecer as leis e regulamentações federais e estaduais.6
  9. Pontos Principais: A Sociedade Americana de Dor e da Academia Americana de Medicina da Dor reconhecem que as prescrições de opioides aumentaram substancialmente nos últimos 20 anos.6 O aumento baseia-se em um crescente consenso de que a terapia com opioides é adequada para pacientes com dor crônica não oncológica.6 Recomendações Obter a história e realizar exame físico e os testes apropriados antes de iniciar o tratamento.6 Obter consentimento esclarecido e informado. Os médicos também podem considerar o uso de um plano de tratamento por escrito para documentar as responsabilidades e expectativas do paciente e do clínico e ajudar na educação do paciente.6 Individualizar a seleção e posologia do opioide para o quadro de saúde do paciente.6 Reavaliar periodicamente.6 Considerar o rodízio de opioides.6 Prever, avaliar e tratar os eventos adversos relacionados ao opioide.6 Considerar opioides conforme a necessidade para dor irruptiva.6 Conhecer as leis e regulamentações federais e estaduais.6
  10. Os dados permitem uma forte recomendação de que as exacerbações de dor decorrentes da dor de fundo não controlada devem ser tratadas com doses adicionais de opioides orais de liberação imediata e que sempre se deve titular adequadamente a terapia contínua de opioide antes de recorrer a analgésicos opioides de resgate potentes. A dor irruptiva (por ex., dor incidental) pode ser controlada de maneira eficaz com opioides orais de liberação imediata ou com preparações bucais ou intranasais de fentanil. Em alguns casos, as preparações bucais ou intranasais de fentanil são preferíveis aos opioides orais de liberação imediata devido ao início de ação mais rápido e à duração mais curta do efeito. Além disso, os dados permitem uma recomendação fraca de que se deve usar formulações de liberação imediata de opioides com meias-vidas curtas para tratar episódios antecipadamente previsíveis de dor irruptiva nos 20 a 30 minutos que precederem a manobra provocadora.
  11. Pontos Principais: A Sociedade Americana de Dor e da Academia Americana de Medicina da Dor reconhecem que as prescrições de opioides aumentaram substancialmente nos últimos 20 anos.6 O aumento baseia-se em um crescente consenso de que a terapia com opioides é adequada para pacientes com dor crônica não oncológica.6 Recomendações Obter a história e realizar exame físico e os testes apropriados antes de iniciar o tratamento.6 Obter consentimento esclarecido e informado. Os médicos também podem considerar o uso de um plano de tratamento por escrito para documentar as responsabilidades e expectativas do paciente e do clínico e ajudar na educação do paciente.6 Individualizar a seleção e posologia do opioide para o quadro de saúde do paciente.6 Reavaliar periodicamente.6 Considerar o rodízio de opioides.6 Prever, avaliar e tratar os eventos adversos relacionados ao opioide.6 Considerar opioides conforme a necessidade para dor irruptiva.6 Conhecer as leis e regulamentações federais e estaduais.6