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Perfil de extrato de plantas sobre Pseudomonas aeruginosa isolado sobre
mastite bovina.
Amanda Oliveira Santos¹ & Renata Mariz Freitas Dias¹
¹Centro Universitário de Caratinga de Minas Gerais, Campus Caratinga : Rua Niterói, 360, Nossa
Senhora da Graças, CEP: 35300345-(33) 3322-7900; e-mail: amandaaoliver37@yahoo.com
Introdução
“Mastite caracteriza-se por ser um processo inflamatório na glândula mamária”
(COSTA 1998). “Os efeitos indesejáveis causados pelo uso abusivo dos medicamentos
sintéticos e o elevado custo de tais medicamentos ocasionaram o aumento do consumo
de medicamentos de origem vegetal” ( LUZ et al., 1997/1998; FETROW; AVILA, 2000
apud ZARONI et al., 2004) .
A mastite ambiental caracteriza-se pelo fato do reservatório do patógeno
estar localizado no próprio ambiente das vacas leiteiras, sendo os patógenos
primários mais freqüentes bactérias gram negativas como Escherichia coli,
Klebsiella sp., Enterobacter sp., Pseudomonas sp. e Proteus sp. (
MARGATHO et al., 1998 apud PEDRINI S. C. B; MARGATHO L.F.F).
A mastite ambiental tem maior proporção de mastite clínica em relação à subclínica.
Determinando casos clínicos agudos de evolução rápida, com maior concentração no
pós-parto e maior taxa de infecção durante os períodos chuvosos. ( SANTOS, 2001
apud RESENDE et al.,2012). De acordo com Hilton e Bale Pseudomonas aeruginosa
também pode ser encontrado na água.
Apesar da ocorrência ser relativamente baixa, constitui um serio risco á saúde da
glândula mamária pela dificuldade de tratamento, por sua conhecida resistência a um
grande número de antimicrobianos. ( SILVA et al.,1996 p.23). Segundo SANTOS
(2000) Antibióticos deixam resíduos na carne e no leite, podendo causar reações
alérgicas no consumidor. O uso de plantas medicinais podem ser efetivos porém pouco
se conhece sobre a interação desses extratos (ELLER et al ., 2015).
O objetivo desse trabalho foi avaliar atividade antimicrobiana de extratos de: cajueiro
( Anacardium occidentale L.), aroeira (Myracrodruom urundeuva), melão de São
Caetano ( Mormodica Charantia), goiabeira (Psidium guajava), jabudicabeira
(Myrciaria cauliflora), frente a bactérias Pseudomonas aeruginosa, isoladas de amostra
de leite in natura pelo laboratório Nossa Senhora Auxiliadora, acompanhada de um
laudo de identificação.
Material e métodos
Preparo dos extratos e métodos
Após a obtenção das plantas, as mesmas foram levadas para o laboratório de
Microbiologia do Centro Universitário de Caratinga. As partes foliares foram separadas
e higienizadas em água corrente e secas em temperatura ambiente. Foram utilizadas 1
grama de cada planta medicinal ( Quadro 1).
QUADRO 1. Plantas utilizadas no preparo de extratos vegetais hidroalcoólicos visando
o controle in vitro de Pseudomonas aeruginosa
Família Nome
científico
Nome
Vulgar
Parte
Utilizada
Anacardiaceae Anarcadium
ocidentale L
Cajueiro Casca
Cucurbitaceae Momordica
Charantia
Melão de
São
Caetano
Casca
Myrtaceae Psidium
guajava
Goiabeira Casca
Araceae Xanthosema
violaceum
Taioba Folha
Myrtaceae Myrciaria
cauliflora
Jabuticaba Casca
Anacardiaceae Myracrodruon
urundeuva
Aroeira
“Após a higienização, as folhas foram submetidas ao processo de maceração manual” (
SOUZA et al.,2014, p.3) “em 10 ml de água e autoclavada á 121 °C por 15 minutos” (
DANTAS et al., 2009). Depois de preparadas, as soluções permaneceram em repouso
por 24 horas, em temperatura ambiente e na ausência de luz (SOUZA,et al.,2014).
A atividade antimicrobiana em placas foi determinada pelo método de
difusão em meio sólido para determinação da concentração Inibitória Mínima
(CIM). A CIM foi considerada a menor concentração das substâncias que
inibiu visivelmente o crescimento bacteriano( PEREIRA, et al., 2009,p 107)
Utilizou-se orifícios de 6 mm de diâmetro os quais foram preenchidos com 500 μL da
solução dos extratos diluídos em água destilada, com a solução estoque diluída a 1%
para as concentrações extrato padrão, 1:2, 1:5. Os ensaios foram realizado acompanhado
de controle positivo com o antibiótico, Amicacina (30MCG) e controle negativo com
etanol 70° % (PEREIRA et al., 2009). “Os discos foram distribuídos, eqüidistantes, com
o auxilio de uma pinça estéril, sobre a superfície do meio de cultura previamente
semeado com inoculo bacteriano. As placas foram incubadas 37°C por 24 horas.”(
ELLER et al.,2015 p. 132)
A leitura das placas levou em consideração a presença ou ausência de halos em volta
E a concentração inibitória mínima (CIM) ( CATÃO et al., 2006 apud PEREIRA et al.,
2009, p.107). “Apresentou maior atividade antimicrobiana, quem apresentou halo
superior a 11 mm” ( PEREIRA et al., 2009). Foi realizado três antibiogramas do extrato
puro, 1:2 e 1:5. Foi inoculado com a alça bacteriológica colônias de Pseudomonas em 1
ml de solução fisiológica estéril. Essa solução foi estriada na placa de Agar Mueller
hinton.
Resultado e discussão
A análise dos dados mostrou que os extratos usados algumas plantas apresentaram
baixa atividade antimicrobiana Pseudomonas aeroginosa isolados no caso de mastite
bovina ( PEREIRA et al., 2009).
Tabela 2: Diâmetros de halos de inibição (mm)/ Concentração dos extratos em mg/ Ml
Extrato puro Diluído 1:2 Diluido 1:5
Controle positivo 20 mm 30 mm 24 mm
Controle Negativo - - -
Aroeira 12 mm 12mm -
Cajueiro 11 mm - -
Goiabeira - - -
Jabuticabeira - - -
Melão de São
Caetano
- - -
Taioba - - -
Os extratos brutos de aroeira e cajueiro apresentou atividade frente á Pseudomonas
aeroginosa e o controle positivo também foi eficiente. Observou-se que os outros
extratos não se mostraram eficientes. Os resultados não apresentaram superiores ao
apresentado pelo antibiótico de uso comercial amicacina. “Apesar de o antibiótico
utilizado apresentar eficácia sobre o microrganismo avaliado, tem-se a necessidade de
introduzir produtos alternativos na produção do animal, pois bactérias podem ter
sucessiva resistência.” (CASTANO, 2007 apud SOUZA et al., 2014 p .2759; AGUIAR
et al., 2012 apud SANTANA et al .,2016 p.64 ). “Os compostos de origem natural são
apontados como alternativas para serem usados na prática médica humana e veterinária
por apresentarem baixo índice residual.” (SOUZA et al., 2014 p.2759). A Pseudomonas
aeroginosa estudada apresentou baixa ou nenhuma sensibilidade aos demais extratos
vegetais estudados. ( SOUZA et al., 2014)
Esses resultados podem estar relacionados á resistência bacteriana provocada pelo uso
indiscriminado de antibióticos comerciais pelos produtores que realizam tratamentos
das infecções mamárias sem análise prévias, sem cultura bacteriana e antibiograma.
Esses fatores produzem como conseqüência, a redução da produção e da qualidade do
leite, ocasionando queda no rendimento industrial e descarte precoce ou morte dos
animais ( LANGONI et al.,2011 apud SOUZA et al., 2014 p.2759).
FIG.1.Atividade antimicrobiana do extrato puro das plantas medicinais e o antibiótico
amicacina
FIG 2.Atividade antimicrobiana do extrato 1:2 das plantas medicinais e do antibiótico
FIG 3. Atividade antimicrobiana do extrato 1:5 das plantas medicinais e do antibiótico
Conclusão
Os extratos vegetais avaliados apresentaram baixa ou nenhuma resistência ao
desenvolvimento de Pseudomonas aeroginosa, o que pode esta relacionado ao método
de preparação do extrato, é preciso fazer mais testes para comprovar a eficácia das
plantas testadas.
REFERÊNCIA:
COSTA, E. O. Importância da mastite na produção leiteira do Brasil. Revista de
Educação Continuada do CMRV-SP. São Paulo, v.1, p.3-9, 1998.
DANTAS, S.A.F; SENA, L.V.T; MELO, D.J.A; DUARTE, F.T; CARVALHO, A.D.
Avaliação de Plantas medicinais no combate a matite bovina.Holos, Rio Grande do
Norte, v.04.p. 96-106.2009.
ELLER, S.C.W.S;FEITOSA, V.A; ARRUDA, T.A; ANTUNES, R.M.P; CATÃO,
R.M.R. Avaliação antimicrobiana de extratos vegetais e possível interação
farmacológica in vitro.Revista de Ciências Farmacêuticas Básicas e Aplicada, São
Paulo e Paraíba ,v.36,n.1,p.131-136.2015.
GASPAROTTO. Sensibilidade a antimicrobianos da Pseudomonas aeruginosa isoladas
de amostra de leite in natura. Disponível em : <
http://revista.ulbrajp.edu.br/seer/inicia/ojs/include/getdoc.php?id=1846&article=787&
mode=pdf.>. Acesso em: 24 ago. 2016.
MICHELIN, D.C; MORESCHI, P.E; LIMA, A.C; NASCIMENTO, G.G.F;
PAGANELLI, M.O; CAHUD, M.V. Avaliação da atividade antimicrobiana de extratos
vegetais. Revista Brasileira de Farmacognosia, Curitiba, v.15, n.4,p.316-320
PEREIRA, A.V; RODRIGUES, O.G; AZEVÊDO, T.K.B; BEZERRA, D.A.C; LIMA,
E.Q; PEREIRA, M.S.V. Perfil de extrato de plantas de plantas sobre Staphylococcus
Aures isolado de mastite bovina. Revista de Biologia e Farmácia, Minas Gerais,
v.03.n.01.p. 105-111.
PEDRINI, S.C.B; MARGATHO L.F.F. Sensibilidade de microrganismos patogênicos
isolados de casos de mastite clínica em bovinos frente a diferentes tipos de
desinfetantes. Arquivos do instituto Biológico, São Paulo, v.70, n.2,p.391-395, 2003.
PEREIRA, V.A;SILVA, V.A; FREITAS, A,F,R; PEREIRA,M.S.V, TREVISAN,
L.F.A; COSTA, M.R.M. Extrato vegetais: Atividade antimicrobiana e genético sobre
plasmídios de resistência a antibióticos em microrganismos. Revista de biologia e
farmácia, Paraíba, v.4, n.01, p.60-65.
SANTANA, P.S; ANDREZA, R.S; LEITE, V.I; SOUSA, P.C.V; ALVES, A.A;
TINTINO, S.R; OLIVEIRA, C.D.M; FIGUEREDO, F.G; ROCHA, G.G.G; MARTIN,
A.L.A.R; PEREIRA, B.S; COSTA, R.O; RODRIGUES, F.A.P; LEANDRO, L.M.G;
AQUINO, P.E.A. Efeito antibacteriano e antifúngico de extratos etanólico, hexânico e
metanólico a partir de folhas de Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers (Malva corama) contra
cepas multi-resistentes a drogas. Biota Amazônia, Amapá, v.6,n.1.p.64-69.
SOUZA, L.F.L. Atividade antimicrobiana de extrato de Aroeira (Schinus
terebinthifolius Raddi) frente a bactérias relacionadas á mastite bovina . Monografia
submetida como requisito parcial para obtenção do grau médico veterinário.
Universidade de Brasília, Brasília, 2012. Disponível em : <
http://bdm.unb.br/handle/10483/1817> . Aceso em: 24 ago. 2016
SOUZA, W.B; ALCÂNTARA, N.R; ANDRADE, M.A; ALMEIDA, T.F; SANTANA,
E.S. Avaliação do potencial de extratos vegetais no controle in vitro de Echerichia coli
de origem animal .Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.10. n.1.p. 2755-2764.2014.
ZARONI,M.; PONTAROLO, R.; ABRAHÃO, W.S.M.; FÁVERO, M.L.D; CORREA
JÚNIOR, C.; STREMEL, D.P. Qualidade microbiológica das plantas medicinais
produzidas no Estado do Paraná. Revista Brasileira de Farmacognosia v.14.p.30-38,
2004. Disponível em: <
https://www.researchgate.net/publication/228920640_Qualidade_microbiologica_das_p
lantas_medicinais_produzidas_no_Estado_do_Parana>. Acesso em: 24 ago. 2016. doi:
: 10.1590/S0102-695X2004000100005

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Perfil de extrato de plantas sobre Pseudomonas aeruginosa isolado sobre mastite bovina

  • 1. Perfil de extrato de plantas sobre Pseudomonas aeruginosa isolado sobre mastite bovina. Amanda Oliveira Santos¹ & Renata Mariz Freitas Dias¹ ¹Centro Universitário de Caratinga de Minas Gerais, Campus Caratinga : Rua Niterói, 360, Nossa Senhora da Graças, CEP: 35300345-(33) 3322-7900; e-mail: amandaaoliver37@yahoo.com Introdução “Mastite caracteriza-se por ser um processo inflamatório na glândula mamária” (COSTA 1998). “Os efeitos indesejáveis causados pelo uso abusivo dos medicamentos sintéticos e o elevado custo de tais medicamentos ocasionaram o aumento do consumo de medicamentos de origem vegetal” ( LUZ et al., 1997/1998; FETROW; AVILA, 2000 apud ZARONI et al., 2004) . A mastite ambiental caracteriza-se pelo fato do reservatório do patógeno estar localizado no próprio ambiente das vacas leiteiras, sendo os patógenos primários mais freqüentes bactérias gram negativas como Escherichia coli, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Pseudomonas sp. e Proteus sp. ( MARGATHO et al., 1998 apud PEDRINI S. C. B; MARGATHO L.F.F). A mastite ambiental tem maior proporção de mastite clínica em relação à subclínica. Determinando casos clínicos agudos de evolução rápida, com maior concentração no pós-parto e maior taxa de infecção durante os períodos chuvosos. ( SANTOS, 2001 apud RESENDE et al.,2012). De acordo com Hilton e Bale Pseudomonas aeruginosa também pode ser encontrado na água. Apesar da ocorrência ser relativamente baixa, constitui um serio risco á saúde da glândula mamária pela dificuldade de tratamento, por sua conhecida resistência a um grande número de antimicrobianos. ( SILVA et al.,1996 p.23). Segundo SANTOS (2000) Antibióticos deixam resíduos na carne e no leite, podendo causar reações alérgicas no consumidor. O uso de plantas medicinais podem ser efetivos porém pouco se conhece sobre a interação desses extratos (ELLER et al ., 2015). O objetivo desse trabalho foi avaliar atividade antimicrobiana de extratos de: cajueiro ( Anacardium occidentale L.), aroeira (Myracrodruom urundeuva), melão de São Caetano ( Mormodica Charantia), goiabeira (Psidium guajava), jabudicabeira (Myrciaria cauliflora), frente a bactérias Pseudomonas aeruginosa, isoladas de amostra de leite in natura pelo laboratório Nossa Senhora Auxiliadora, acompanhada de um laudo de identificação.
  • 2. Material e métodos Preparo dos extratos e métodos Após a obtenção das plantas, as mesmas foram levadas para o laboratório de Microbiologia do Centro Universitário de Caratinga. As partes foliares foram separadas e higienizadas em água corrente e secas em temperatura ambiente. Foram utilizadas 1 grama de cada planta medicinal ( Quadro 1). QUADRO 1. Plantas utilizadas no preparo de extratos vegetais hidroalcoólicos visando o controle in vitro de Pseudomonas aeruginosa Família Nome científico Nome Vulgar Parte Utilizada Anacardiaceae Anarcadium ocidentale L Cajueiro Casca Cucurbitaceae Momordica Charantia Melão de São Caetano Casca Myrtaceae Psidium guajava Goiabeira Casca Araceae Xanthosema violaceum Taioba Folha Myrtaceae Myrciaria cauliflora Jabuticaba Casca Anacardiaceae Myracrodruon urundeuva Aroeira “Após a higienização, as folhas foram submetidas ao processo de maceração manual” ( SOUZA et al.,2014, p.3) “em 10 ml de água e autoclavada á 121 °C por 15 minutos” ( DANTAS et al., 2009). Depois de preparadas, as soluções permaneceram em repouso por 24 horas, em temperatura ambiente e na ausência de luz (SOUZA,et al.,2014). A atividade antimicrobiana em placas foi determinada pelo método de difusão em meio sólido para determinação da concentração Inibitória Mínima (CIM). A CIM foi considerada a menor concentração das substâncias que inibiu visivelmente o crescimento bacteriano( PEREIRA, et al., 2009,p 107) Utilizou-se orifícios de 6 mm de diâmetro os quais foram preenchidos com 500 μL da solução dos extratos diluídos em água destilada, com a solução estoque diluída a 1% para as concentrações extrato padrão, 1:2, 1:5. Os ensaios foram realizado acompanhado de controle positivo com o antibiótico, Amicacina (30MCG) e controle negativo com etanol 70° % (PEREIRA et al., 2009). “Os discos foram distribuídos, eqüidistantes, com o auxilio de uma pinça estéril, sobre a superfície do meio de cultura previamente semeado com inoculo bacteriano. As placas foram incubadas 37°C por 24 horas.”( ELLER et al.,2015 p. 132)
  • 3. A leitura das placas levou em consideração a presença ou ausência de halos em volta E a concentração inibitória mínima (CIM) ( CATÃO et al., 2006 apud PEREIRA et al., 2009, p.107). “Apresentou maior atividade antimicrobiana, quem apresentou halo superior a 11 mm” ( PEREIRA et al., 2009). Foi realizado três antibiogramas do extrato puro, 1:2 e 1:5. Foi inoculado com a alça bacteriológica colônias de Pseudomonas em 1 ml de solução fisiológica estéril. Essa solução foi estriada na placa de Agar Mueller hinton. Resultado e discussão A análise dos dados mostrou que os extratos usados algumas plantas apresentaram baixa atividade antimicrobiana Pseudomonas aeroginosa isolados no caso de mastite bovina ( PEREIRA et al., 2009). Tabela 2: Diâmetros de halos de inibição (mm)/ Concentração dos extratos em mg/ Ml Extrato puro Diluído 1:2 Diluido 1:5 Controle positivo 20 mm 30 mm 24 mm Controle Negativo - - - Aroeira 12 mm 12mm - Cajueiro 11 mm - - Goiabeira - - - Jabuticabeira - - - Melão de São Caetano - - - Taioba - - - Os extratos brutos de aroeira e cajueiro apresentou atividade frente á Pseudomonas aeroginosa e o controle positivo também foi eficiente. Observou-se que os outros extratos não se mostraram eficientes. Os resultados não apresentaram superiores ao apresentado pelo antibiótico de uso comercial amicacina. “Apesar de o antibiótico utilizado apresentar eficácia sobre o microrganismo avaliado, tem-se a necessidade de introduzir produtos alternativos na produção do animal, pois bactérias podem ter sucessiva resistência.” (CASTANO, 2007 apud SOUZA et al., 2014 p .2759; AGUIAR et al., 2012 apud SANTANA et al .,2016 p.64 ). “Os compostos de origem natural são apontados como alternativas para serem usados na prática médica humana e veterinária por apresentarem baixo índice residual.” (SOUZA et al., 2014 p.2759). A Pseudomonas aeroginosa estudada apresentou baixa ou nenhuma sensibilidade aos demais extratos vegetais estudados. ( SOUZA et al., 2014) Esses resultados podem estar relacionados á resistência bacteriana provocada pelo uso indiscriminado de antibióticos comerciais pelos produtores que realizam tratamentos das infecções mamárias sem análise prévias, sem cultura bacteriana e antibiograma. Esses fatores produzem como conseqüência, a redução da produção e da qualidade do leite, ocasionando queda no rendimento industrial e descarte precoce ou morte dos animais ( LANGONI et al.,2011 apud SOUZA et al., 2014 p.2759).
  • 4. FIG.1.Atividade antimicrobiana do extrato puro das plantas medicinais e o antibiótico amicacina FIG 2.Atividade antimicrobiana do extrato 1:2 das plantas medicinais e do antibiótico
  • 5. FIG 3. Atividade antimicrobiana do extrato 1:5 das plantas medicinais e do antibiótico Conclusão Os extratos vegetais avaliados apresentaram baixa ou nenhuma resistência ao desenvolvimento de Pseudomonas aeroginosa, o que pode esta relacionado ao método de preparação do extrato, é preciso fazer mais testes para comprovar a eficácia das plantas testadas.
  • 6. REFERÊNCIA: COSTA, E. O. Importância da mastite na produção leiteira do Brasil. Revista de Educação Continuada do CMRV-SP. São Paulo, v.1, p.3-9, 1998. DANTAS, S.A.F; SENA, L.V.T; MELO, D.J.A; DUARTE, F.T; CARVALHO, A.D. Avaliação de Plantas medicinais no combate a matite bovina.Holos, Rio Grande do Norte, v.04.p. 96-106.2009. ELLER, S.C.W.S;FEITOSA, V.A; ARRUDA, T.A; ANTUNES, R.M.P; CATÃO, R.M.R. Avaliação antimicrobiana de extratos vegetais e possível interação farmacológica in vitro.Revista de Ciências Farmacêuticas Básicas e Aplicada, São Paulo e Paraíba ,v.36,n.1,p.131-136.2015. GASPAROTTO. Sensibilidade a antimicrobianos da Pseudomonas aeruginosa isoladas de amostra de leite in natura. Disponível em : < http://revista.ulbrajp.edu.br/seer/inicia/ojs/include/getdoc.php?id=1846&article=787& mode=pdf.>. Acesso em: 24 ago. 2016. MICHELIN, D.C; MORESCHI, P.E; LIMA, A.C; NASCIMENTO, G.G.F; PAGANELLI, M.O; CAHUD, M.V. Avaliação da atividade antimicrobiana de extratos vegetais. Revista Brasileira de Farmacognosia, Curitiba, v.15, n.4,p.316-320 PEREIRA, A.V; RODRIGUES, O.G; AZEVÊDO, T.K.B; BEZERRA, D.A.C; LIMA, E.Q; PEREIRA, M.S.V. Perfil de extrato de plantas de plantas sobre Staphylococcus Aures isolado de mastite bovina. Revista de Biologia e Farmácia, Minas Gerais, v.03.n.01.p. 105-111. PEDRINI, S.C.B; MARGATHO L.F.F. Sensibilidade de microrganismos patogênicos isolados de casos de mastite clínica em bovinos frente a diferentes tipos de desinfetantes. Arquivos do instituto Biológico, São Paulo, v.70, n.2,p.391-395, 2003. PEREIRA, V.A;SILVA, V.A; FREITAS, A,F,R; PEREIRA,M.S.V, TREVISAN, L.F.A; COSTA, M.R.M. Extrato vegetais: Atividade antimicrobiana e genético sobre plasmídios de resistência a antibióticos em microrganismos. Revista de biologia e farmácia, Paraíba, v.4, n.01, p.60-65. SANTANA, P.S; ANDREZA, R.S; LEITE, V.I; SOUSA, P.C.V; ALVES, A.A; TINTINO, S.R; OLIVEIRA, C.D.M; FIGUEREDO, F.G; ROCHA, G.G.G; MARTIN, A.L.A.R; PEREIRA, B.S; COSTA, R.O; RODRIGUES, F.A.P; LEANDRO, L.M.G; AQUINO, P.E.A. Efeito antibacteriano e antifúngico de extratos etanólico, hexânico e metanólico a partir de folhas de Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers (Malva corama) contra cepas multi-resistentes a drogas. Biota Amazônia, Amapá, v.6,n.1.p.64-69. SOUZA, L.F.L. Atividade antimicrobiana de extrato de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) frente a bactérias relacionadas á mastite bovina . Monografia submetida como requisito parcial para obtenção do grau médico veterinário.
  • 7. Universidade de Brasília, Brasília, 2012. Disponível em : < http://bdm.unb.br/handle/10483/1817> . Aceso em: 24 ago. 2016 SOUZA, W.B; ALCÂNTARA, N.R; ANDRADE, M.A; ALMEIDA, T.F; SANTANA, E.S. Avaliação do potencial de extratos vegetais no controle in vitro de Echerichia coli de origem animal .Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.10. n.1.p. 2755-2764.2014. ZARONI,M.; PONTAROLO, R.; ABRAHÃO, W.S.M.; FÁVERO, M.L.D; CORREA JÚNIOR, C.; STREMEL, D.P. Qualidade microbiológica das plantas medicinais produzidas no Estado do Paraná. Revista Brasileira de Farmacognosia v.14.p.30-38, 2004. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/228920640_Qualidade_microbiologica_das_p lantas_medicinais_produzidas_no_Estado_do_Parana>. Acesso em: 24 ago. 2016. doi: : 10.1590/S0102-695X2004000100005