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André Carvalho Isabela Vogas
Psicoterapeuta Corporal Reichiano
Doutor Hist. das Ciências - Fiocruz
Biólogo - UFRJ
Psicoterapeuta Corporal Reichiana
Psicóloga - UFRJ
● Médico;
● Psicanalista austríaco, discípulo de Freud;
● Criou nova abordagem:
= Intervenções verbais (fundamentação psicanalítica) + corporais;
● Atualmente conhecida como Psicoterapia Reichiana ou
Psicoterapia Corporal
Histórico: da Psicanálise à Psicoterapia
Corporal Reichiana
● 1921 – Criou, com o apoio de Freud, o Seminário de Técnica
Psicanalítica de Viena;
● 1920 - estudante de medicina, ingressou na Associação
Internacional de Psicanálise;
● 1921 - Passou a atender pacientes encaminhados por Freud
na Clínica Psicanalítica de Viena;
● Seminário Clínicos: Os psicanalistas relatavam que a
Associação Livre nem sempre funcionava → estagnação do
processo de Análise;
Histórico: da Psicanálise à Psicoterapia
Corporal Reichiana
Reich, nesse momento:
➔ A partir da prática, percebe comportamentos de
resistência à associação livre e à análise;
➔ Resistência manifestava-se também de forma não-verbal/
corporal → comportamento repetitivo;
➔ Importância de trabalhar a resistência de outra forma
→ para daí voltar a aprofundar o conteúdo;
➔ Desenvolve a Análise do Caráter
Ex: Paciente mudava o tom da voz ao falar sobre determinado
assunto, olhava para baixo, prendia a respiração...
➔ Mecanismos corporais: função de conter as emoções e
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Unidade Funcional
➔ Inovação em relação Psicossomática Clássica;
➔ Psicossomática Clássica: ideia de causa e consequência entre o
fenômeno psicológico e o corporal - lida com sintomas;
➔ UNIDADE FUNCIONAL - fenômenos psicológicos e corporais são
simultâneos e se reforçam reciprocamente;
➔ Ex: Criança educada em ambiente que não se pode chorar;
➔ Aciona defesas Psicológicas e Corporais para conter o choro.
Unidade Funcional: Mecanismo de Contenção do Choro em
Crianças
●Defesas Psicológicas
• Internalizar ideia de que ela não
pode chorar;
• ... a tristeza é uma fraqueza;
• ...a tristeza é um sentimento
ameaçador;
• ...a tristeza vai fazer ela perder o
amor dos pais ;
• ...as pessoas não irão gostar
dela.
●Defesas Corporais
• Contenção da Respiração;
• Tensionamento dos músculos da
garganta;
• Contenção da expressão vocal;
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dos olhos;
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Glândulas Lacrimais.
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Interesse
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Confiança
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Visceral
Ocular
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Cervical
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Pélvico
Os 7 Segmentos da couraça
A Prática Clínica : O Setting Terapêutico
➢ Entrevista Inicial: paciente fala sobre a sua queixa e o motivo de buscar
terapia no momento atual;
➢ Terapeuta: deve buscar identificar claramente a queixa principal do paciente;
➢ Anamnese: levantamento da história de vida do paciente, do seu contexto
familiar e do histórico clínico (sintomas corporais e psíquicos);
➢ Terapeuta: Construir relação entre a queixa inicial e a conteúdo levantado na
anamnese;
➢ Hipótese Diagnóstica Dinâmica - > direção ao trabalho terapêutico;
➢ Projeto Terapêutico: específico para cada paciente e em constante avaliação;
A Prática Clínica: Entrevista Inicial, Anamnese e Projeto
Terapêutico
Uma sessão de Psicoterapia Corporal Reichiana..
• Sessão clássica de Psicoterapia Corporal: uma parte verbal + parte
de intervenções corporais;
• Identificar o emergente - a questão principal a ser trabalhada
( pode ser uma queixa, atitude, estado emocional ou ainda sinais e
sintomas corporais);
• Escolha da técnica adequada para trabalhar o conteúdo
emergente;
O Trabalho Verbal na Terapia Corporal Reichina:
• Emergente: questões que falam da estrutura do paciente;
• A interpretação psicodinâmica - baseia-se na Análise do Caráter,
desenvolvida por Reich a partir da psicanálise (conserva os
postulados fundamentais da teoria Freudiana).
Reich:
 concepção paradigmática e metodológica
 Várias técnicas
Seguidores de Reich:
 inovações
 acréscimos (cumulativos)
 sistematização
Incorporações
(outras escolas e técnicas)
Movimentos oculares
Respiração
Actings
 movimentos desbloqueantes /
ontogeneticamente significativos
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 massagem
Foto-estimulação
 luz / cores
Posturais/ equilíbrio / alongamento
Técnicas Expressivas:
 Expressões faciais,
sonoras, movimentos dos
membros
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Técnicas vivenciais
 Manejo da relação / transferência
Vivenciar experiências
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demandas
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Wilhelm Reich e a linguagem expressiva da vida André Carvalho e Isabela Vogas

  • 1. André Carvalho Isabela Vogas Psicoterapeuta Corporal Reichiano Doutor Hist. das Ciências - Fiocruz Biólogo - UFRJ Psicoterapeuta Corporal Reichiana Psicóloga - UFRJ
  • 2. ● Médico; ● Psicanalista austríaco, discípulo de Freud; ● Criou nova abordagem: = Intervenções verbais (fundamentação psicanalítica) + corporais; ● Atualmente conhecida como Psicoterapia Reichiana ou Psicoterapia Corporal
  • 3. Histórico: da Psicanálise à Psicoterapia Corporal Reichiana ● 1921 – Criou, com o apoio de Freud, o Seminário de Técnica Psicanalítica de Viena; ● 1920 - estudante de medicina, ingressou na Associação Internacional de Psicanálise; ● 1921 - Passou a atender pacientes encaminhados por Freud na Clínica Psicanalítica de Viena; ● Seminário Clínicos: Os psicanalistas relatavam que a Associação Livre nem sempre funcionava → estagnação do processo de Análise;
  • 4. Histórico: da Psicanálise à Psicoterapia Corporal Reichiana Reich, nesse momento: ➔ A partir da prática, percebe comportamentos de resistência à associação livre e à análise; ➔ Resistência manifestava-se também de forma não-verbal/ corporal → comportamento repetitivo; ➔ Importância de trabalhar a resistência de outra forma → para daí voltar a aprofundar o conteúdo; ➔ Desenvolve a Análise do Caráter
  • 5. Ex: Paciente mudava o tom da voz ao falar sobre determinado assunto, olhava para baixo, prendia a respiração... ➔ Mecanismos corporais: função de conter as emoções e impulsos
  • 6. Unidade Funcional ➔ Inovação em relação Psicossomática Clássica; ➔ Psicossomática Clássica: ideia de causa e consequência entre o fenômeno psicológico e o corporal - lida com sintomas; ➔ UNIDADE FUNCIONAL - fenômenos psicológicos e corporais são simultâneos e se reforçam reciprocamente; ➔ Ex: Criança educada em ambiente que não se pode chorar; ➔ Aciona defesas Psicológicas e Corporais para conter o choro.
  • 7. Unidade Funcional: Mecanismo de Contenção do Choro em Crianças ●Defesas Psicológicas • Internalizar ideia de que ela não pode chorar; • ... a tristeza é uma fraqueza; • ...a tristeza é um sentimento ameaçador; • ...a tristeza vai fazer ela perder o amor dos pais ; • ...as pessoas não irão gostar dela. ●Defesas Corporais • Contenção da Respiração; • Tensionamento dos músculos da garganta; • Contenção da expressão vocal; • Tensionamento da musculatura dos olhos; • Inibição do funcionamento das Glândulas Lacrimais.
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  • 27.
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  • 32. A Prática Clínica : O Setting Terapêutico
  • 33. ➢ Entrevista Inicial: paciente fala sobre a sua queixa e o motivo de buscar terapia no momento atual; ➢ Terapeuta: deve buscar identificar claramente a queixa principal do paciente; ➢ Anamnese: levantamento da história de vida do paciente, do seu contexto familiar e do histórico clínico (sintomas corporais e psíquicos); ➢ Terapeuta: Construir relação entre a queixa inicial e a conteúdo levantado na anamnese; ➢ Hipótese Diagnóstica Dinâmica - > direção ao trabalho terapêutico; ➢ Projeto Terapêutico: específico para cada paciente e em constante avaliação; A Prática Clínica: Entrevista Inicial, Anamnese e Projeto Terapêutico
  • 34. Uma sessão de Psicoterapia Corporal Reichiana.. • Sessão clássica de Psicoterapia Corporal: uma parte verbal + parte de intervenções corporais; • Identificar o emergente - a questão principal a ser trabalhada ( pode ser uma queixa, atitude, estado emocional ou ainda sinais e sintomas corporais); • Escolha da técnica adequada para trabalhar o conteúdo emergente;
  • 35. O Trabalho Verbal na Terapia Corporal Reichina: • Emergente: questões que falam da estrutura do paciente; • A interpretação psicodinâmica - baseia-se na Análise do Caráter, desenvolvida por Reich a partir da psicanálise (conserva os postulados fundamentais da teoria Freudiana).
  • 36.
  • 37. Reich:  concepção paradigmática e metodológica  Várias técnicas Seguidores de Reich:  inovações  acréscimos (cumulativos)  sistematização Incorporações (outras escolas e técnicas)
  • 38. Movimentos oculares Respiração Actings  movimentos desbloqueantes / ontogeneticamente significativos Técnicas de Manipulação  massagem Foto-estimulação  luz / cores Posturais/ equilíbrio / alongamento Técnicas Expressivas:  Expressões faciais, sonoras, movimentos dos membros Visualizações Técnicas vivenciais  Manejo da relação / transferência
  • 39. Vivenciar experiências emocionais reparadoras  vínculo Resgatar impulsos, demandas e emoções suprimidos Desbloquear movimentos espontâneos Ampliar o repertório expressivo Dissolver padrões disfuncionais crônicos Edificar novas atitudes Evocar experiências fundadoras  conteúdos associados F U N Ç Õ E S